Síntese

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Síntese da 1ª reunião do GT01
1. Identificação do coordenador
Nesta primeira reunião foi nomeado o IGP como coordenador do GT01.
2. Revisão das fichas de Instituição, tema e assunto
O IGeoE, reserva-se o direito de, invocando razões de ordem militar, não obedecer
às normas do Inspire no que diz respeito a cartografia relacionada com a NATO.
Surgiu a questão do conceito e aplicação de toponímia e nomes geográficos.
Posteriormente foi enviada uma resposta a este problema, para ser discutida na
próxima reunião:
3. Análise dos Conjuntos de Dados Geográficos e Serviços de 2010 e 2011
Foi sugerida a definição de toponímia da Wikipédia PT (com as devidas ressalvas
por se tratar de uma versão brasileira): Toponímia é a divisão da onomástica que
estuda os topónimos, ou seja, nomes próprios de lugares, da sua origem e
evolução; é considerada uma parte da linguística, com fortes ligações com a
história, arqueologia e a geografia. A palavra é derivada dos termos gregos τόπος
(tópos), lugar, e ὄνοµα (ónoma), nome, literalmente, o nome de um lugar.
Além dos nomes de localidades (cidades, vilas, municípios, províncias, países etc.),
a toponímia estuda os hidrónimos, nomes de rios e outros cursos de água; os
limnónimos, nomes de lagos; os talassónimos; nomes de mares e oceanos; os
orónimos , nomes dos montes e outros relevos; os corónimos , nomes de
subdivisiões administrativas e de estradas, entre muitos outros.
Quando um topónimo está associado a um local determinado, pode se utilizar o
termo geónimo, de Geonímia, uma divisão da Geografia que estuda os topónimos
associados a uma determinada coordenada geográfica. Por exemplo, temos dois
geônimos, os dos municípios de São Sebastião do Rio de Janeiro e de São
Sebastião do Rio Verde, que usam o mesmo topónimo, no caso um
hierotopónimo.... Concluo que o termo "toponímia" se usa especificamente para
referir nomes de lugares, genericamente também é correcto usá-lo para referir
outros nomes das chamadas "entidades geográficas" (onde se incluem os
lugares...).
Assim para além de um sentido restrito da aplicação do termo “toponímia” para a
designação de povoações, pode assumir um sentido lato para se referir a todos os
nomes geográficos, passíveis de serem indicados nos mapas.
O representante do INAG ficou de verificar, clarificar e reportar os temas I.3 e II.1,
que são da responsabilidade daquela instituição e que não foram reportados.
Nas fichas das instituições, os contactos devem vir discriminados por grupos
temáticos devidamente discriminados.
As entidades coordenadoras também devem ser devidamente identificadas na
mesma ficha.
Relativamente à topo batimetria marinha há dúvidas quanto à entidade responsável
no que diz respeito ao litoral próximo, uma vez que o INAG é a entidade
responsável mas é o IH que executa os levantamentos.
Questão: os serviços de Internet só dizem respeito a dados publicados?
No que diz respeito à altitude (II.1) foi sugerida a participação na fase de testes,
tendo sido indicado o local onde isso pode ser feito.
4. Ponto de situação sobre as disposições de execução
A situação parece não ter sido ainda bem absorvida pelas entidades, pelo que os
cumprimentos dos prazos podem estar em risco de não serem cumpridos. Foi
pedido para serem lidas as disposições de execução e dadas sugestões ou pedidos
de esclarecimento por escrito.
5. Calendário INSPIRE
As instituições foram alertadas para os prazos mais prementes, nomeadamente no
que diz respeito à interoperabilidade de dados e serviços do anexo I.
6. Articulação com a Equipa SNIG-INSPIRE
Reclamações quanto a dificuldades sentidas no carregamento de dados a partir do
sítio do Inspire.
Ficou combinado entre todas as entidades apresentarem até 30 de Junho uma lista
de alterações, rectificações e sugestões relativamente aos documentos discutidos:
fichas e disposições de execução.
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