A Origem dos Jogos

Propaganda
REDES DE COMPUTADORES E
TELECOMUNICAÇÕES
MÓDULO 17
Índice
1. DNS.........................................................................3
2. HDLC .......................................................................3
3. X.25 ........................................................................4
3.1 Operação no Brasil ...................................................... 4
2
Redes de Computadores e Telecomunicações - Módulo 17
1. DNS
O DNS (Domain Name System - Sistema de Nomes de Domínios) é um
sistema de gerenciamento de nomes hierárquico e distribuído, operando
segundo duas definições:
• examinar e atualizar seu banco de dados;
• resolver nomes de domínios em endereços de rede (I Ps).
O sistema de distribuição de nomes de domínio foi introduzido em 1984 e
com ele os nomes de hosts residentes em um banco de dados pode ser
distribuído entre servidores múltiplos, diminuindo, assim, a carga em
qualquer servidor que provê administração no sistema de nomeação de
domínios. Ele se baseia em nomes hierárquicos e permite a inscrição de
vários dados digitados além do nome do host e seu IP. Em virtude do banco
de dados de DNS ser distribuído, seu tamanho é ilimitado e o desempenho
não degrada tanto quando se adiciona mais servidores nele. Este tipo de
servidor usa como porta padrão a 53.
A implementação do DNS-Berkeley, foi desenvolvido originalmente para o
sistema operacional BSD UNIX 4.3.
A implementação do Servidor de DNS Microsoft se tornou parte do
sistema operacional Windows NT na versão Server 4.0. O DNS passou a ser o
serviço de resolução de nomes padrão a partir do Windows 2000 Server,
como a maioria das implementações de DNS teve suas raízes nas RFCs 882 e
883 e foi atualizado nas RFCs 1034 e 1035.
O servidor DNS traduz nomes para os endereços IP e os endereços IP
para os nomes respectivos, permitindo a localização de hosts em um domínio
determinado. Num sistema livre o serviço é implementado pelo software
BIND. Esse serviço geralmente se encontra localizado no servidor DNS
primário.
O servidor DNS secundário é uma espécie de cópia de segurança do
servidor DNS primário. Quando não é possível encontrar um domínio por
meio do servidor primário, o sistema tenta resolver o nome por meio do
servidor secundário.
Existem 13 servidores DNS raiz no mundo todo e sem eles a Internet não
funcionaria. Destes, dez estão localizados nos Estados Unidos da América,
um na Ásia e dois na Europa. Para aumentar a base instalada destes
servidores, foram criadas réplicas localizadas por todo o mundo, inclusive no
Brasil desde 2003.
Ou seja, os servidores de diretórios responsáveis por prover informações
como nomes e endereços das máquinas, são normalmente chamados
servidores de nomes. Na Internet, o serviço de nome usado é o DNS, que
apresenta uma arquitetura cliente/servidor, podendo envolver vários
servidores DNS na resposta a uma consulta.
2. HDLC
O modelo OSI, desenvolvido pela ISO, para padronização de protocolos,
divide-se em sete camadas (níveis) de serviço, sendo que neste trabalho o
3
Redes de Computadores e Telecomunicações - Módulo 17
objeto de estudo será um protocolo de comunicação utilizado no nível dois,
nível de enlace de dados, o protocolo HDLC ( high-level data link control ).
O primeiro nível ou nível físico, é responsável por levar uma sequência de
bits do transmissor ao receptor. Nessa camada são estabelecidos os níveis
elétricos que representam os bits. É definida a taxa de transmissão, o
formato e o número de pinos nos conectores, atenuação máxima e outras
características elétricas e mecânicas. No entanto, a camada de nível físico
oferece um mecanismo de transporte de dados não confiável do ponto de
vista de erros de transmissão. Tais erros podem ser causados por uma série
de razões: ruído eletromagnético, falha na sincronização do receptor em
relação ao transmissor ou defeito nos componentes que implementam os
circuitos de tansmissão e recepção.
A camada de enlace de dados é a segunda na hierarquia, imediatamente
acima da primeira camada, no modelo de referência OSI/ISO para
padronização de protocolos. A principal finalidade da camada de enlace é
implementar mecanismos de detecção e recuperação de erros, oferecendo,
desse modo, um serviço mais confiável aos níveis superiores. Outras funções
desta camada incluem: o estabelecimento de uma conexão e procedimentos
que permitam o uso eficiente dos meios de transmissão.
3. X.25
O protocolo X.25 permite o acesso às redes públicas ou privadas
operando com a comutação de pacotes sendo orientado a bit. A transmissão
de dados ocorre entre o terminal cliente denominado de Data Terminal
Equipment (DTE) e um equipamento de rede denominado Data Circuitterminating Equipment ou Data Communications Equipment (DCE). A
transmissão dos pacotes de dados é realizada por meio de um serviço
orientado à conexão (a origem manda uma mensagem ao destino pedindo a
conexão antes de enviar os pacotes), garantindo assim a entrega dos dados
na ordem correta, sem perdas ou duplicações.
O X.25 trabalha com três camadas do modelo OSI:
• camada física: define as características mecânicas e eléctricas da
interface do terminal e da rede. A transmissão é feita de modo síncrono
e ful duplex;
• camada de enlace: responsável por iniciar, verificar e encerrar a
transmissão dos dados na ligação física entre o DTE e o DCE.
Responsável pelo sincronismo, detecção e correção de erros durante a
transmissão;
• camada de rede: responsável pelo empacotamento dos dados. Define
se a transmissão será realizada por circuito virtual (conexões
temporárias, estabelecidas somente no momento da comunicação) ou
por circuito virtual permanente (conexões permanentes, não existe a
necessidade de realizar uma chamada para estabelecer conexão).
3.1 OPERAÇÃO NO BRASIL
No Brasil, as redes X.25 são administradas e operadas por empresas de
telefonia e operadoras de telecomunicações. Ainda em uso, o serviço X.25
está perdendo espaço devido aos sistemas de interligação baseados em
Frame Relay e ADSL.
4
Redes de Computadores e Telecomunicações - Módulo 17
Download