Março 2011. - Paróquia de Tabuaço

Propaganda
Ano XV, n.º 129
Email: [email protected]
1 – Estivemos na Montanha para escutarmos e
reflectirmos com o Sermão da Montanha e nos deixarmos sensibilizar pela Mensagem de Jesus.
A montanha é um lugar de encontro com
Deus, de revelação, de ensino. Moisés sobe à montanha e recebe de Deus os Mandamentos; Jesus sobe
à montanha e deixa-nos o essencial da Sua palavra
de salvação. Na montanha o ar é mais fresco, mais
límpido, apetece encher os pulmões desta frescura.
Subamos para nos refrescarmos com a presença de
Deus; deixemo-nos inundar da Sua luz, para descermos ao nosso mundo, com a energia, a sabedoria e a
graça, para testemunharmos a salvação operada
em nós pelo Senhor.
2 – "Jesus tomou
consigo Pedro, Tiago e
João, seu irmão, e levouos, em particular, a um
alto monte e transfigurouSe diante deles: o seu rosto ficou resplandecente
como o sol e as suas vestes tornaram-se brancas
como a luz". A Quaresma
guiar-nos-á à Páscoa jubilosa. Porquanto é tempo de oração e de caridade, de
jejum e de penitência, é tempo de conversão! Estamos na expectativa! Antes da glorificação, atravessámos a dor, o escárnio, a traição, a dúvida, as hesitações. Chegará a hora da agonia e da morte. O próprio Jesus relembra constantemente os momentos
difíceis que estão para chegar.
Os sinais que Jesus dá não são bons para
quem espera sucesso e vida facilitada com a Sua
presença. Alguns discípulos não resistirão. Quanto
maior a adversidade, maior a necessidade de inequívocos sinais de esperança e estes só os encontramos em Deus. Jesus sabe isso. Chama Pedro, Tiago
e João e "abre o jogo", fazendo-os subir à montanha, e deixando vislumbrar na Sua luminosidade a
Sua identidade divina: «Este é o meu Filho muito
amado, no qual pus toda a minha complacência.
Escutai-O».
www.tbcparoquia.com
março 2011
A revelação é acompanhada com um desafio:
escutar Jesus. Escuta que leva à vivência.
A experiência é tão envolvente que os discípulos querem permanecer na montanha: "Senhor, como
é bom estarmos aqui! Se quiseres, farei aqui três
tendas: uma para Ti, outra para Moisés a outra
para Elias". Como é bom sentirmos a presença de
Deus. Mas temos que "regressar" à terra. Constantemente. A salvação que Deus nos dá, comprometenos com este mundo. Jesus é peremptório: "Levantai
-vos e não temais". Caminhemos!
3 – Com efeito, Deus não nos quer instalados
no nosso canto. Jesus di-lo aos discípulos como Deus
o revelara a Abrão: "Deixa a tua terra, a tua família e
a casa de teu pai e vai para
a terra que Eu te indicar.
Farei de ti uma grande nação e te abençoarei; engrandecerei o teu nome e
serás uma bênção. Abençoarei a quem te abençoar,
amaldiçoarei a quem te
amaldiçoar; por ti serão
abençoadas todas as nações
da terra"(Gen 12, 1-9).
Abrão deixa a Sua
terra, a casa de seus pais,
irá para uma terra estranha,
mudará de nome (Abraão)
e de vida. Ele é o arameu errante, peregrino. Tornase para nós um paradigma. Era mais cómodo e mais
tranquilo cruzar os braços e ficar sob o tecto do seu
pai biológico. Perante o chamamento de Deus, põese em movimento, segue a Sua voz, para realizar a
Sua vontade. Deus estará com ele. Deus está connosco na nossa peregrinação terrena, desafiandonos a novos caminhos, sem medo!
4 – A certeza da salvação é um motivo de sobra no nosso compromisso com a salvação do mundo inteiro. O conforto que esta esperança nos traz,
alegra-nos como aos discípulos no alto da montanha, mas como a eles também a nós Jesus nos faz
descer até ao nosso semelhante, para que todos O
conheçam e tenham n'Ele a vida eterna.
Pe. Manuel Gonçalves
Encontro Diocesano de Catequese
Realizou-se, no dia 26 de fevereiro, em Lamego, o Encontro Diocesano de Catequese, que
contou com aproximadamente 200 catequistas, de
todas as idades, homens, mulheres e muitos jovens,
dos vários Arciprestados da Diocese. A Paróquia de
Tabuaço esteve representada por três catequistas
[São Balsa, Eva La Salette, Maria João].
O Encontro começou com uma breve oração,
seguida de uma saudação muito amiga e acolhedora
do Senhor Bispo que, depois de agradecer o serviço
quistas e o início da catequese é na família. O catequista deve desenvolver atitudes interiores de fé e
encontro pessoal com Cristo, conversão orientada
para um modelo de crente maduro. Deve ser ativo
na sua fé e testemunho de vida, coerente, mediador
da fé da Igreja, comunicador, servidor da Palavra,
ser Palavra capaz de educar/amar, ter sentido de
comunidade. Deve ainda preocupar-se com a preparação da catequese e não improvisar.
A Eucaristia, muito participada, foi presidida
pelo Senhor Bispo, na Igreja de Almacave, seguindo-se o almoço.
A parte da tarde foi preenchida com variadas
dinâmicas, cada pessoa escolhia a que mais lhe
interessava.
Estes encontros são sempre muito ricos e importantes para a Diocese, enquanto manifestação e
conhecimento da realidade e para as paróquias pelo
intercâmbio, convívio e formação na e para a ação.
As catequistas: São Salsa e Eva La Salette
Solenidade de São José
de colaboração dos catequistas, nos animou a prosseguir no voluntariado/missão da catequese, desejando que este dia, nos ajude a consolidar e a converter, neste grande catequista que foi São Paulo
“tornai-vos imitadores nossos”.
Seguidamente o coordenador da catequese a
nível Diocesano, apresentou a Dr. Cristina Sá Carvalho, Responsável Nacional da Catequese, que,
referindo-se aos problemas da sociedade atual, fez
um apelo para a necessidade de uma nova catequese que exige maior formação dos catequistas.
A catequese é uma escola de fé e abrange
todas as vertentes da vida, deve suscitar verdadeiros crentes com uma fé personalizada, crentes empenhados na transformação do mundo à luz da fé e
do amor, como uma liturgia de vida e permanência
de fidelidade ao Senhor “Ide e ensinai”.
Todos os cristãos são, ou devem ser, cate-
2
Ofertório, com símbolos e pessoas…
Vela:
Oferecemos-Te, Senhor, esta vela, símbolo
da nossa Fé sempre viva, que queremos nos ilumine ao longo da nossa vida e jamais queremos
abandonar.
Bíblia:
Trazemos ao Vosso altar, Senhor, a Tua Palavra, lâmpada para os nossos passos, luz no nos-
so caminho, alimento para a nossa vida.
Voz Jovem, Ano XV, n.º 129
● março 2011
(Continuação da página 2)
Martelo e Serrote:
Aceita, Senhor, os instrumentos do trabalho,
que simbolizam o ofício de São José. Pelo trabalho
honesto, São José deu proteção e sustento à Sua família, em Nazaré, com a ajuda de Maria e de Jesus.
São José ensinou ao Seu filho as virtudes da
justiça, da bondade, da segurança e do trabalho. Foi
modelo de pai atento e trabalhador para a Sagrada
Família.
Ensina-nos que o trabalho também nos santifica, pois tudo o que é realizado honestamente é agradável ao Senhor.
Coração:
Senhor, nós Te oferecemos o nosso coração,
como gesto de amor e de carinho para com o nosso
pai, para com todos os pais, como participação no
amor do Pai que está nos céus.
Família:
Apresentamos-Te, Senhor, esta família, que
simboliza a comunhão conjugal, nascida do amor que
o homem e a mulher decidem viver e partilhar um
com o outro, abençoados pelo Sacramento do Matrimónio, para que em Jesus, Maria e José encontrem
um testemunho de fidelidade à vontade de Deus.
O MANTO:
Oferecemos-Te, Senhor, o manto que José
recebeu de Deus, o manto da justiça. José agiu com
retidão, amou e deu o valor exato a pessoas e coisas. Deu-nos o seu exemplo de homem simples e
justo. Sigamos o exemplo de São José.
PÃO E VINHO:
Neste pão e neste vinho, a Tua presença
sente-se em nós. O Teu corpo e o Teu sangue,
Senhor, serão vida nova e alimentam os nossos
humildes corações.
O CAJADO:
Conta uma lenda popular que, entre os pretendentes para casar com Maria, estava José. E esperava-se que houvesse um sinal. Foi então que o cajado de cedro de José floresceu, dando lindas flores
conhecidas hoje como "bordões de São José".
Trazemos-Te, Senhor, este cajado como símbolo do nosso compromisso de seguirmos Jesus
vivo, que é para nós Caminho, Verdade e Vida em
abundância.
Plano Pastoral
17 a 24 de abril: SEMANA SANTA.
20 de abril: Confissões comunitárias.
24 de abril: Páscoa da Ressurreição.
10 de junho: Peregrinação Nacional das
Crianças a Fátima.
 12 de maio: Procissão das Velas
 12 de junho: Pentecostes. Profissão de Fé.
 19 de junho: Sacramento do Crisma.




Voz Jovem, Ano XV, n.º 129
● março 2011
3
por Mónica Aleixo
Riso e choro
(Gn 21,8-21)
Deus lembrou-se da promessa que havia feito a Abraão e Sara e, finalmente, estes tiveram um
filho. Sara ficou radiante: “Deus trouxe-me alegria e riso” – disse ela. Deram ao menino o nome
de “Isaac”, cujo próprio nome significa “ele ri”.
À medida que o seu filho crescia, Sara começou a ficar preocupada. “Mandai embora Agar
e Ismael. – murmurou a Abraão – Não quero que
Ismael herde o que na verdade pertence ao nosso
Isaac”.
Abraão ficou desalentado com o que Sara
dissera. Afinal de contas, Ismael também era seu
filho.
Deus disse-lhe para fazer a vontade a Sara.
“Deixa partir o rapaz e a sua mãe. – concordou
Deus – A minha promessa para convosco irá concretizar-se através dos filhos de Isaac; mas cuidarei também dos filhos de Ismael”.
Na manhã seguinte, Abraão mandou Agar e
Ismael embora apenas com alguma comida e um
odre com água. Eles caminharam sem parar pelo
deserto seco e poeirento. Em breve haviam já bebido a água. Quase imediatamente voltaram a sentir sede.
Desesperada, ela pousou a criança na sombra de um arbusto e afastou-se um pouco. Enterrou a cabeça nas suas mãos. “Não quero vê-lo
morrer” – soluçou ela.
Deus escutou-a a chorar. “Vai buscar o teu
filho”, – disse Deus – ele será pai de uma grande
nação”.
Agar olhou para cima espantada. O deserto
reluzia com o calor. Então escutou novamente
Deus a falar. “Olha à tua volta, – disse Deus –
olha com olhos de ver”.
Agar percorreu com os olhos a paisagem
estéril. Então riu bem alto de alegria.
“Existe um poço!” – gritou – Podemos sobreviver aqui! Podemos construir uma vida nova
para nós… e Ismael pode aprender a caçar… e
tudo ficará bem”
Os anos passaram e Ismael tornou-se um
homem. Casou com uma mulher egípcia. Agar
soube que a promessa que Deus lhe fizera estava a
realizar-se.
4
No dia 19 de Março, pelas 17h00, na
Igreja Paroquial de Tabuaço, a Eucaristia celebrada foi dedicada a São José e a todos os pais
da nossa paróquia. Durante a Eucaristia, as crianças da catequese entregaram as suas prendas
aos seus progenitores. No fim, os pais, foram
contemplados com um lindo cravo, que a paróquia ofereceu!... Foi uma Eucaristia de grande
alegria por parte das crianças e dos seus pais!
Catarina Silva | Cláudia Canelas
Não grites. Nenhuma situação exige a gritaria, que confunde e mais perturba. Se falares em tom adequado, os
barulhentos silenciarão para ouvir-te.
Se desejares competir com eles em
altura de voz, ficarás rouco e não serás escutado…
Joanna de
Empréstimo bancário  € 10,00 por pessoa
€ 20,00: anónimo, anónimo.
€ 10,00: Anónimo; Teresa Rebelo; José Carlos Soares (2 meses); Ana Maria Ferraz; Vitória
Nepumoceno; Anónimo; Diamantino Benfeito;
Anónimo (2 m); Anónimo; Anónimo (3 m); Anónimo.
Anónimo
€ 100,00
Anónimo
€ 100,00
Anónimo
€ 50,00
As pessoas generosas são-no mesmo em
tempo em que as dificuldades são maiores. O empréstimo bancário a favor da reconstrução do Cen-
Voz Jovem, Ano XV, n.º 129
● março 2011
Download