Ano XV, n.º 129 Email: [email protected] 1 – Estivemos na Montanha para escutarmos e reflectirmos com o Sermão da Montanha e nos deixarmos sensibilizar pela Mensagem de Jesus. A montanha é um lugar de encontro com Deus, de revelação, de ensino. Moisés sobe à montanha e recebe de Deus os Mandamentos; Jesus sobe à montanha e deixa-nos o essencial da Sua palavra de salvação. Na montanha o ar é mais fresco, mais límpido, apetece encher os pulmões desta frescura. Subamos para nos refrescarmos com a presença de Deus; deixemo-nos inundar da Sua luz, para descermos ao nosso mundo, com a energia, a sabedoria e a graça, para testemunharmos a salvação operada em nós pelo Senhor. 2 – "Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e levouos, em particular, a um alto monte e transfigurouSe diante deles: o seu rosto ficou resplandecente como o sol e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz". A Quaresma guiar-nos-á à Páscoa jubilosa. Porquanto é tempo de oração e de caridade, de jejum e de penitência, é tempo de conversão! Estamos na expectativa! Antes da glorificação, atravessámos a dor, o escárnio, a traição, a dúvida, as hesitações. Chegará a hora da agonia e da morte. O próprio Jesus relembra constantemente os momentos difíceis que estão para chegar. Os sinais que Jesus dá não são bons para quem espera sucesso e vida facilitada com a Sua presença. Alguns discípulos não resistirão. Quanto maior a adversidade, maior a necessidade de inequívocos sinais de esperança e estes só os encontramos em Deus. Jesus sabe isso. Chama Pedro, Tiago e João e "abre o jogo", fazendo-os subir à montanha, e deixando vislumbrar na Sua luminosidade a Sua identidade divina: «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha complacência. Escutai-O». www.tbcparoquia.com março 2011 A revelação é acompanhada com um desafio: escutar Jesus. Escuta que leva à vivência. A experiência é tão envolvente que os discípulos querem permanecer na montanha: "Senhor, como é bom estarmos aqui! Se quiseres, farei aqui três tendas: uma para Ti, outra para Moisés a outra para Elias". Como é bom sentirmos a presença de Deus. Mas temos que "regressar" à terra. Constantemente. A salvação que Deus nos dá, comprometenos com este mundo. Jesus é peremptório: "Levantai -vos e não temais". Caminhemos! 3 – Com efeito, Deus não nos quer instalados no nosso canto. Jesus di-lo aos discípulos como Deus o revelara a Abrão: "Deixa a tua terra, a tua família e a casa de teu pai e vai para a terra que Eu te indicar. Farei de ti uma grande nação e te abençoarei; engrandecerei o teu nome e serás uma bênção. Abençoarei a quem te abençoar, amaldiçoarei a quem te amaldiçoar; por ti serão abençoadas todas as nações da terra"(Gen 12, 1-9). Abrão deixa a Sua terra, a casa de seus pais, irá para uma terra estranha, mudará de nome (Abraão) e de vida. Ele é o arameu errante, peregrino. Tornase para nós um paradigma. Era mais cómodo e mais tranquilo cruzar os braços e ficar sob o tecto do seu pai biológico. Perante o chamamento de Deus, põese em movimento, segue a Sua voz, para realizar a Sua vontade. Deus estará com ele. Deus está connosco na nossa peregrinação terrena, desafiandonos a novos caminhos, sem medo! 4 – A certeza da salvação é um motivo de sobra no nosso compromisso com a salvação do mundo inteiro. O conforto que esta esperança nos traz, alegra-nos como aos discípulos no alto da montanha, mas como a eles também a nós Jesus nos faz descer até ao nosso semelhante, para que todos O conheçam e tenham n'Ele a vida eterna. Pe. Manuel Gonçalves Encontro Diocesano de Catequese Realizou-se, no dia 26 de fevereiro, em Lamego, o Encontro Diocesano de Catequese, que contou com aproximadamente 200 catequistas, de todas as idades, homens, mulheres e muitos jovens, dos vários Arciprestados da Diocese. A Paróquia de Tabuaço esteve representada por três catequistas [São Balsa, Eva La Salette, Maria João]. O Encontro começou com uma breve oração, seguida de uma saudação muito amiga e acolhedora do Senhor Bispo que, depois de agradecer o serviço quistas e o início da catequese é na família. O catequista deve desenvolver atitudes interiores de fé e encontro pessoal com Cristo, conversão orientada para um modelo de crente maduro. Deve ser ativo na sua fé e testemunho de vida, coerente, mediador da fé da Igreja, comunicador, servidor da Palavra, ser Palavra capaz de educar/amar, ter sentido de comunidade. Deve ainda preocupar-se com a preparação da catequese e não improvisar. A Eucaristia, muito participada, foi presidida pelo Senhor Bispo, na Igreja de Almacave, seguindo-se o almoço. A parte da tarde foi preenchida com variadas dinâmicas, cada pessoa escolhia a que mais lhe interessava. Estes encontros são sempre muito ricos e importantes para a Diocese, enquanto manifestação e conhecimento da realidade e para as paróquias pelo intercâmbio, convívio e formação na e para a ação. As catequistas: São Salsa e Eva La Salette Solenidade de São José de colaboração dos catequistas, nos animou a prosseguir no voluntariado/missão da catequese, desejando que este dia, nos ajude a consolidar e a converter, neste grande catequista que foi São Paulo “tornai-vos imitadores nossos”. Seguidamente o coordenador da catequese a nível Diocesano, apresentou a Dr. Cristina Sá Carvalho, Responsável Nacional da Catequese, que, referindo-se aos problemas da sociedade atual, fez um apelo para a necessidade de uma nova catequese que exige maior formação dos catequistas. A catequese é uma escola de fé e abrange todas as vertentes da vida, deve suscitar verdadeiros crentes com uma fé personalizada, crentes empenhados na transformação do mundo à luz da fé e do amor, como uma liturgia de vida e permanência de fidelidade ao Senhor “Ide e ensinai”. Todos os cristãos são, ou devem ser, cate- 2 Ofertório, com símbolos e pessoas… Vela: Oferecemos-Te, Senhor, esta vela, símbolo da nossa Fé sempre viva, que queremos nos ilumine ao longo da nossa vida e jamais queremos abandonar. Bíblia: Trazemos ao Vosso altar, Senhor, a Tua Palavra, lâmpada para os nossos passos, luz no nos- so caminho, alimento para a nossa vida. Voz Jovem, Ano XV, n.º 129 ● março 2011 (Continuação da página 2) Martelo e Serrote: Aceita, Senhor, os instrumentos do trabalho, que simbolizam o ofício de São José. Pelo trabalho honesto, São José deu proteção e sustento à Sua família, em Nazaré, com a ajuda de Maria e de Jesus. São José ensinou ao Seu filho as virtudes da justiça, da bondade, da segurança e do trabalho. Foi modelo de pai atento e trabalhador para a Sagrada Família. Ensina-nos que o trabalho também nos santifica, pois tudo o que é realizado honestamente é agradável ao Senhor. Coração: Senhor, nós Te oferecemos o nosso coração, como gesto de amor e de carinho para com o nosso pai, para com todos os pais, como participação no amor do Pai que está nos céus. Família: Apresentamos-Te, Senhor, esta família, que simboliza a comunhão conjugal, nascida do amor que o homem e a mulher decidem viver e partilhar um com o outro, abençoados pelo Sacramento do Matrimónio, para que em Jesus, Maria e José encontrem um testemunho de fidelidade à vontade de Deus. O MANTO: Oferecemos-Te, Senhor, o manto que José recebeu de Deus, o manto da justiça. José agiu com retidão, amou e deu o valor exato a pessoas e coisas. Deu-nos o seu exemplo de homem simples e justo. Sigamos o exemplo de São José. PÃO E VINHO: Neste pão e neste vinho, a Tua presença sente-se em nós. O Teu corpo e o Teu sangue, Senhor, serão vida nova e alimentam os nossos humildes corações. O CAJADO: Conta uma lenda popular que, entre os pretendentes para casar com Maria, estava José. E esperava-se que houvesse um sinal. Foi então que o cajado de cedro de José floresceu, dando lindas flores conhecidas hoje como "bordões de São José". Trazemos-Te, Senhor, este cajado como símbolo do nosso compromisso de seguirmos Jesus vivo, que é para nós Caminho, Verdade e Vida em abundância. Plano Pastoral 17 a 24 de abril: SEMANA SANTA. 20 de abril: Confissões comunitárias. 24 de abril: Páscoa da Ressurreição. 10 de junho: Peregrinação Nacional das Crianças a Fátima. 12 de maio: Procissão das Velas 12 de junho: Pentecostes. Profissão de Fé. 19 de junho: Sacramento do Crisma. Voz Jovem, Ano XV, n.º 129 ● março 2011 3 por Mónica Aleixo Riso e choro (Gn 21,8-21) Deus lembrou-se da promessa que havia feito a Abraão e Sara e, finalmente, estes tiveram um filho. Sara ficou radiante: “Deus trouxe-me alegria e riso” – disse ela. Deram ao menino o nome de “Isaac”, cujo próprio nome significa “ele ri”. À medida que o seu filho crescia, Sara começou a ficar preocupada. “Mandai embora Agar e Ismael. – murmurou a Abraão – Não quero que Ismael herde o que na verdade pertence ao nosso Isaac”. Abraão ficou desalentado com o que Sara dissera. Afinal de contas, Ismael também era seu filho. Deus disse-lhe para fazer a vontade a Sara. “Deixa partir o rapaz e a sua mãe. – concordou Deus – A minha promessa para convosco irá concretizar-se através dos filhos de Isaac; mas cuidarei também dos filhos de Ismael”. Na manhã seguinte, Abraão mandou Agar e Ismael embora apenas com alguma comida e um odre com água. Eles caminharam sem parar pelo deserto seco e poeirento. Em breve haviam já bebido a água. Quase imediatamente voltaram a sentir sede. Desesperada, ela pousou a criança na sombra de um arbusto e afastou-se um pouco. Enterrou a cabeça nas suas mãos. “Não quero vê-lo morrer” – soluçou ela. Deus escutou-a a chorar. “Vai buscar o teu filho”, – disse Deus – ele será pai de uma grande nação”. Agar olhou para cima espantada. O deserto reluzia com o calor. Então escutou novamente Deus a falar. “Olha à tua volta, – disse Deus – olha com olhos de ver”. Agar percorreu com os olhos a paisagem estéril. Então riu bem alto de alegria. “Existe um poço!” – gritou – Podemos sobreviver aqui! Podemos construir uma vida nova para nós… e Ismael pode aprender a caçar… e tudo ficará bem” Os anos passaram e Ismael tornou-se um homem. Casou com uma mulher egípcia. Agar soube que a promessa que Deus lhe fizera estava a realizar-se. 4 No dia 19 de Março, pelas 17h00, na Igreja Paroquial de Tabuaço, a Eucaristia celebrada foi dedicada a São José e a todos os pais da nossa paróquia. Durante a Eucaristia, as crianças da catequese entregaram as suas prendas aos seus progenitores. No fim, os pais, foram contemplados com um lindo cravo, que a paróquia ofereceu!... Foi uma Eucaristia de grande alegria por parte das crianças e dos seus pais! Catarina Silva | Cláudia Canelas Não grites. Nenhuma situação exige a gritaria, que confunde e mais perturba. Se falares em tom adequado, os barulhentos silenciarão para ouvir-te. Se desejares competir com eles em altura de voz, ficarás rouco e não serás escutado… Joanna de Empréstimo bancário € 10,00 por pessoa € 20,00: anónimo, anónimo. € 10,00: Anónimo; Teresa Rebelo; José Carlos Soares (2 meses); Ana Maria Ferraz; Vitória Nepumoceno; Anónimo; Diamantino Benfeito; Anónimo (2 m); Anónimo; Anónimo (3 m); Anónimo. 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