circuito elétrico

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CIRCUITO ELÉTRICO
Um circuito elétrico é um caminho ou itinerário para a corrente elétrica.
CORRENTE ELÉTRICA
A corrente elétrica é um fluxo de eletrões que transportam energia
elétrica.
COMPONENTES DE UM CIRCUITO ELÉTRICO
Um circuito elétrico tem diversos componentes, tais como: fontes de
energia, fios de ligação e recetores de energia.
ESQUEMAS DOS CIRCUITOS ELÉTRICOS
Estes esquemas são desenhos elaborados a partir dos símbolos dos
componentes dos circuitos elétricos, para facilitar a compreensão do
percurso da corrente elétrica.
SENTIDO DA CORRENTE ELÉTRICA
Para a corrente elétrica há a considerar dois sentidos:
 O sentido real, que corresponde ao sentido do deslocamento dos
eletrões e dá-se do pólo negativo para o pólo positivo da fonte de
energia.
 O sentido convencional, que vai do pólo positivo para o pólo
negativo da fonte de energia.
Para o sentido da corrente elétrica, atribuiu-se o sentido convencional.
Exemplo:
CIRCUITOS EM SÉRIE E EM PARALELO
Num circuito elétrico, os recetores de energia podem montar-se em série
ou em paralelo. As figuras em baixo mostram um exemplo de cada um
destes circuitos.
Circuito em série
Circuito em paralelo
BONS CONDUTORES ELÉTRICOS
São materiais por onde passa a corrente elétrica.
Exemplos: cobre e outros metais, corpo humano, água da torneira e
grafite.
MAUS CONDUTORES ELÉTRICOS OU ISOLADORES
São materiais por onde não passa a corrente elétrica.
Exemplos: plástico, vidro e a borracha.
PARTÍCULAS CONDUTORAS DE CORRENTE ELÉTRICA
Nos metais, as partículas que conduzem a corrente elétrica são os
eletrões.
Nas soluções aquosas condutoras, as partículas que conduzem a corrente
elétrica são os iões.
CORRENTE CONTÍNUA E ALTERNADA
A corrente contínua (corrente DC) tem sempre o mesmo sentido – tem a
forma de uma linha reta.
A corrente alternada (corrente AC) muda periodicamente de sentido – tem
a forma de uma onda.
DIFERENÇA DE POTENCIAL
Um corpo pode ter carga elétrica. Caso isso aconteça, essa carga pode ser
positiva ou negativa.
Um corpo com carga positiva tem potencial positivo e um corpo com carga
negativa tem potencial negativo.
A diferença entre o potencial dos dois corpos designa-se por diferença de
potencial e representa-se pela letra U.
A unidade SI de diferença de potencial é o Volt (V).
Múltiplos do Volt
Submúltiplos do Volt
1 kV = 1 000 V
1 mV = 0, 001 V
1 MV = 1 000 000 V
1 μV = 0, 000 001 V
1 GV = 1 000 000 000 V
Os aparelhos usados para medir a diferença de potencial podem ser
voltímetros ou multímetros, que são colocados em paralelo no circuito
elétrico.
DIFERENÇA DE POTENCIAL DE UMA ASSOCIAÇÃO DE RECETORES EM SÉRIE
Obtém-se a partir da fórmula:
U = U1 + U2 + U3 + …
U – Diferença de potencial da associação de recetores
U1 – Diferença de potencial do recetor 1.
U2 – Diferença de potencial do recetor 2.
U3 – Diferença de potencial do recetor 3.
DIFERENÇA DE POTENCIAL DE UMA ASSOCIAÇÃO DE RECETORES EM PARALELO
Obtém-se através da igualdade:
U = U1 = U2 = U3 = …
U – Diferença de potencial da associação de recetores
U1 – Diferença de potencial do recetor 1.
U2 – Diferença de potencial do recetor 2.
U3 – Diferença de potencial do recetor 3.
INTENSIDADE DE CORRENTE (I)
A intensidade de corrente determina o número de cargas elétricas que
atravessam uma dada secção do condutor metálico por segundo.
A unidade SI de intensidade de corrente é o ampere (A).
Exemplo
1 A corresponde à passagem de 6,25×1018 eletrões numa secção de fio
metálico durante um segundo.
Múltiplos do Ampére
Submúltiplos do Ampére
1 kA = 1 000 A
1 mA = 0, 001 A
1 MA = 1 000 000 A
1 μA = 0, 000 001 A
1 GA = 1 000 000 000 A
Os aparelhos que são usados para medir a intensidade de corrente podem
ser amperímetros ou multímetros, que são colocados em série no circuito
elétrico.
INTENSIDADE DE CORRENTE DE UMA ASSOCIAÇÃO DE RECETORES EM SÉRIE
Obtém-se através da igualdade:
I = I1 = I2 = I3 = …
I – Intensidade da associação de recetores
I1 – Intensidade do recetor 1.
I2 – Intensidade do recetor 2.
I3 – Intensidade do recetor 3.
INTENSIDADE DE CORRENTE DE UMA ASSOCIAÇÃO DE RECETORES EM PARALELO
Obtém-se a partir da fórmula:
I = I1 + I2 + I3 + …
I – Intensidade da associação de recetores
I1 – Intensidade do recetor 1.
I2 – Intensidade do recetor 2.
I3 – Intensidade do recetor 3.
RESISTÊNCIA ELÉTRICA
Esta grandeza determina a oposição que cada condutor apresenta à
passagem de corrente elétrica.
A unidade SI de resistência é o ohm (Ω).
Múltiplos do Volt
Submúltiplos do Volt
1 kΩ = 1 000 Ω
1 mΩ = 0, 001 Ω
1 MΩ = 1 000 000 Ω
1 μΩ = 0, 000 001 Ω
1 GΩ = 1 000 000 000 Ω
Os aparelhos usados na medição da resistência elétrica podem ser
ohmímetros ou multímetros.
Para medir a resistência elétrica de um condutor, este não necessita de
estar montado num circuito elétrico.
LEI DE OHM
A diferença de potencial nos terminais de um condutor metálico
homogéneo e filiforme, a temperatura constante é diretamente
proporcional à intensidade de corrente que o percorre.
U
I
U
 constante
I
Esta constante é a resistência elétrica, pelo que, a Lei de Ohm também se
pode escrever através da fórmula:
U
R
I
Os condutores que obedecem à Lei de Ohm designam-se por condutores
lineares ou óhmicos.
FATORES QUE INFLUENCIAM A RESISTÊNCIA DE UM CONDUTOR
A resistência de um condutor aumenta quando:
 Aumenta o comprimento do condutor.
 Diminui a espessura do condutor.
O material de que é feito o condutor também influencia a resistência do
condutor, sendo:
R(prata) < R(cobre) < R(alumínio) < R(tungsténio) < …
REÓSTATO
O reóstato é um aparelho que permite variar a resistência.
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