metodologias de ensino de geografia direcionada para - cepae-ufu

METODOLOGIAS DE ENSINO DE GEOGRAFIA DIRECIONADA
PARA TRABALHAR COM A PESSOA SURDA
Sarah Kennedy Durães
Estudante de Geografia-Bolsista Prograd-UFU
[email protected];
Adriany de Ávila Melo Sampaio
Professora IG UFU
[email protected]
INTRODUÇÃO:
Este projeto auxilia o futuro professor a se qualificar para proporcionar um atendimento
educacional especializado e de maneira prazerosa.
Ele é voltado para a educação inclusiva. Orienta sobre metodologias que possam obter
melhores resultados em sala de aula além de verificar as necessidades do aluno do curso
de Geografia para lecionar para o aluno surdo. O projeto auxilia também a refletir sobre
o motivo pelo qual este aluno surdo não está aprendendo e como agir, para que isso
aconteça. Ele ajuda o futuro professor a ter mais segurança ao lecionar. Orienta sobre o
fato de que é um direito garantido por lei de que todo cidadão tenha um ensino de
qualidade, que o atenda e o emancipe na sociedade. E o dever do professor em auxiliar
para que este direito legal seja garantido. Ajuda o professor a se tornar um professor
pesquisador, e buscar atender seus alunos da forma mais adequada à realidade deles. O
objetivo do projeto é aprender a ensinar geografia na perspectiva da formação do
professor pesquisador preocupado com a inclusão.
METODOLOGIA:
A Metodologia do projeto é qualitativa envolvendo a pesquisa bibliográfica para a
organização e análise do referencial teórico metodológico. Realizando leitura e
fichamento de livros e filmes envolvendo o aluno surdo.
A participação do curso de Língua Brasileira de Sinais- LIBRAS, para auxiliar na
comunicação com seus alunos, lecionar em um curso alternativo pré-vestibular para
alunos surdos, práticas realizadas no Centro de Estudos, Pesquisa, Extensão e
Atendimento em Educação Especial (CEPAE), passando por todos os desafios desta
tarefa, como aprender a utilizar os recursos didáticos voltados para a inclusão,
registrando suas vivências e apresentando-as. Produção de resumos para a divulgação
do projeto. A organização de oficinas, como proposta prática de se repensar e debater o
que foi pesquisado. A aplicação de questionários aos participantes das oficinas e aos
participantes do CEPAE para coleta de dados, e o grupo de estudos para que o docente
possa se habituar a ser um professor pesquisador, a ler e pesquisar de forma prazerosa,
como fórum permanente de discussões.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Houve Leitura e fichamento de periódicos e livros como: Ler o mundo com as mãos e
ouvir com os olhos Reflexões sobre o Ensino de Geografia em tempos de inclusão;
Professor e Surdez cruzando caminhos produzindo novos olhares; Foram analisados
filmes envolvendo a inclusão como: Mr. Holland Adorável Professor; e também Ray.
Houve a participação nas aulas do curso de língua brasileira de sinais (LIBRAS).
Foram realizadas aulas de Geografia para o cursinho alternativo pré- vestibular para
surdos do Centro de Estudos, Pesquisa, Extensão e Atendimento em Educação Especial
(CEPAE). Tendo também já produzido resumos e mandado para os eventos: XVI
Semana da Geografia e XVII Encontro Nacional de Geógrafos, sendo este último
apresentado com êxito. Participação de apresentações de trabalho e oficinas de
profissionais que trabalham com essa temática, eventos esses que acrescentaram muito a
formação acadêmica deste futuro professor, como o Seminário Nacional de Educação
dos Surdos. Participação de Grupo de Estudos dos livros: O professor pesquisador:
introdução à pesquisa qualitativa e também o professor e a pesquisa.
REFERÊNCIAS BIBLÍOGRÁFICAS:
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BATISTA, Cecília Guarnieri. Formação de conceitos em crianças cegas: questões
teóricas e implicações educacionais. Psicologia: Teoria e Pesquisa. Jan/ abr. 2005, vol.
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LER O MUNDO COM OS OLHOS, OUVIR COM AS MÃOS: Reflexões sobre o
Ensino de Geografia em tempos de inclusão. Uberaba: Vitória, 2011. P. 225-234.