Aula 00 Finanças Públicas e Orçamento (parte de Finanças) p/ Prefeitura de Niterói - Contador Professores: Heber Carvalho, Jetro Coutinho 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! AULA 00 – Políticas de Estabilização (parte 1). SUMÁRIO RESUMIDO Introdução Contas Nacionais Produto Renda Consumo Poupança Investimento Despesa Absorção Interna Identidades Macroeconômicas Déficit Público Conceitos de produto (Interno, nacional, bruto, líquido, etc) Mensurando o PIB EOB e RMB Carga tributária líquida e bruta Problemas com o uso do PIB Resumão da Aula Questões comentadas Lista de questões apresentadas na aula Gabarito PÁGINA 04 05 05 08 10 11 17 19 23 24 26 27 30 36 37 39 40 42 88 107 Olá caros(as) amigos(as), É com grande satisfação que lançamos este curso de Finanças Públicas formatado especialmente para atender às necessidades daqueles que se preparam para o concurso de Contador da Prefeitura de Niterói. 00000000000 Comentaremos, principalmente, questões da FGV. Assim, nosso curso será totalmente focado para esta banca. Nesta aula demonstrativa, você poderá atestar isso. Ainda estamos coletando as questões desta banca, mas podemos afirmar que teremos, no mínimo, 200 questões comentadas ao longo do curso (provavelmente, vamos ultrapassar esse número, mas, no mínimo, teremos essas 200 questões). Destas questões, quase a metade, com certeza, será da FGV. E teremos questões recentíssimas, do ano de 2015! Para quem não me conhece, meu nome é Heber Carvalho, sou bacharel em Ciências Militares, formado pela AMAN (Academia Militar das Agulhas Negras). Após pouco mais de 08 anos no Exército, fui aprovado no concurso para Auditor Fiscal do Município de São Paulo (AFTM-SP, 4º. (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!1!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! Lugar). Paralelamente, ministro aulas de Economia e matérias relacionadas (Economia do Trabalho, Economia Brasileira, Micro e Macroeconomia) em cursos preparatórios de São Paulo e outras capitais, no Eu Vou Passar e aqui no Estratégia Concursos. Também sou autor do livro “Microeconomia Facilitada”, publicado pela editora Método. ! E o meu nome é Jetro Coutinho, sou bacharel em Administração pela Universidade de Brasília (2011). Estudo para concursos desde o segundo semestre de 2009, quando fiz o concurso de Técnico do Banco Central, ainda durante o 4º semestre da faculdade. Após ser nomeado, concluí os estudos na UnB e, desde então, venho estudando para um concurso específico: O Tribunal de Contas da União. Nesse caminho, fui aprovado, dentro das vagas, para Analista de Finanças e Controle da Secretaria do Tesouro Nacional – Área Econômico-Financeira. No entanto, não assumi o Tesouro, pois tomei posse no concurso que sempre sonhei: Tive uma imensa benção, que foi ser aprovado para o Tribunal de Contas da União em 13º Lugar de um total de 18 vagas para Brasília. Isso aos 22 anos de idade. Já estudei muito a ciência econômica, tanto para a faculdade e para o meu TCC quanto para concursos. O professor Heber me convidou para formarmos, então, uma parceria para trazer ao aluno um excelente curso de Economia aqui no Estratégia. Falemos um pouco sobre o conteúdo e a metodologia de nosso curso, começando pelo primeiro. FINANÇAS PÚBLICAS E ORÇAMENTO: Finanças públicas. Atribuições econômicas do Estado. O Estado brasileiro e o desenvolvimento econômico. Políticas de estabilização. Teoria do gasto público. Federalismo Fiscal. Vale ressaltar que os temas de Finanças Públicas e Orçamento referentes ao Direito Tributário e ao Orçamento Público são objeto de outros cursos aqui no Estratégia. Pois bem, como o conteúdo de Finanças Públicas é muito vasto, torna-se bastante difícil reunir uma bibliografia que cubra todos os tópicos do edital com o foco e a objetividade necessários (fora que seriam necessários uns 05 a 07 livros, no mínimo) ao bom concurseiro. Nossa proposta é facilitar o seu trabalho e reunir toda a teoria e inúmeros exercícios comentados, no que tange a todos estes assuntos em um só material. O curso contará com muitas questões da FGV, para que você veja como é o estilo da banca examinadora. 00000000000 Nosso curso não exigirá conhecimentos prévios. Portanto, se você nunca estudou, ou está iniciando seus estudos em Economia, fique tranquilo pois nosso curso atenderá aos seus anseios perfeitamente. Se você já estudou os temas, e apenas quer revisá-los, o curso também será bastante útil, pela quantidade de exercícios comentados que teremos, o que lhe permitirá uma excelente revisão do conteúdo. Em relação aos (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!4!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! exercícios, serão, no mínimo, 200 questões comentadas, dentre as quais, pelo menos umas 100 serão da FGV. ! Esse curso abordará todo o conteúdo abaixo descrito: AULA 00 (Demonstrativa) AULA 01 (06/11) AULA 02 (09/11) AULA 03 (11/11) !∀#∃%&∋()∗+,∗−)%(.&#&/(01∀∗23(4%,∗567∗∗ !∀#∃%&∋()∗+,∗−)%(.&#&/(01∀∗23(4%,∗867∗∗ !∀#∃%&∋()∗+,∗−)%(.&#&/(01∀∗23(4%,∗967∗∗ !∀#∃%&∋()∗+,∗−)%(.&#&/(01∀∗23(4%,∗:67∗∗ AULA 04 (13/11) ∗;&<(<0()∗3=.#&∋()7∗>%4&.?&0≅,)∗,∋∀<ΑΒ&∋()∗+∀∗−)%(+∀7∗∗∗ AULA 05 (16/11) Χ,∀4&(∗+∀∗∆()%∀∗3=.#&∋∀7∗ AULA 06 (18/11) Ε∗ −)%(+∀∗ .4()&#,&4∀∗ ,∗ ∀∗ +,),<Φ∀#Φ&Β,<%∀∗ ,∋∀<ΑΒ&∋∀7∗ ;,+,4(#&)Β∀∗;&)∋(#7∗ Vamos começar o curso com temas de Macroeconomia (aulas 00 a 03). Nas aulas 04 a 06, estudaremos assuntos de Finanças Públicas, também chamada de Economia do Setor Público. Teremos, em média, 60 a 70 páginas totais por aula (algumas aulas podem chegar a 100 páginas). Mas sabemos que as aulas em PDF trazem muitas questões comentadas, resumos, lista das questões sem os comentários, gabarito, etc, etc. Assim, de uma aula de 60 a 70 páginas, sobra mesmo uma média de 35 páginas de teoria pura por aula, já que o resto são aqueles itens citados no início do parágrafo. Também ressaltamos que haverá algumas aulas um pouco maiores (aulas 00 e 03, por exemplo). Antes de começar a aula, segue 01 aviso: Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia Concursos ;-) 00000000000 Agora sim, podemos começar. E aí, todos prontos? Então, aos estudos! (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!5!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! INTRODUÇÃO O nosso edital pediu o tema “políticas de estabilização”, que são as políticas econômicas que o governo utiliza para permitir que a Economia mantenha um boa trajetória rumo ao desenvolvimento econômico. No entanto, antes de adentrarmos nas políticas propriamente ditas, precisamos entender como funciona a Economia de um país. Para intervir na Economia, o Governo precisa saber, primeiramente, como ela está. E o tema da aula de hoje, Contas Nacionais, é justamente a medida que o governo utiliza para fazer o diagnóstico da Economia. O assunto Contas Nacionais não é tão difícil no que se refere ao entendimento dos conceitos e ao tratamento matemático. No entanto, ele é bastante extenso e decoreba, e é isto que torna a vida dos estudantes um pouco mais complicada. A maior dificuldade é organizar na cabeça os inúmeros conceitos sem se confundir. Assim, não se preocupe se você tiver algumas dificuldades na hora de resolver as questões, pois isso é normal (é um pouco confuso mesmo!). Com o tempo, e à medida que você for resolvendo repetidamente os exercícios, você irá pegar o jeito e até, acredite, torcerá para cair questões de contas nacionais na sua prova. Também gostaríamos de ressaltar que a forma com que nós abordamos a matéria é um pouco fora do convencional. Se você procurar um livro de “Contabilidade Social” ou algum livro técnico de Macroeconomia (Simonsen e Cysne, por exemplo), verá que a abordagem do assunto é bastante semelhante a uma aula de contabilidade geral, onde se fala a todo tempo de lançamentos a débito e a crédito, colocamse também alguns quadros com as relações entre as contas nacionais, etc. Em nossas aulas, procuramos fazer de outro jeito. À medida que você ler os temas, verá que eles serão tratados sob outra metodologia. 00000000000 Nesta aula, primeiramente, vamos passar os conceitos básicos necessários ao entendimento das fórmulas e das identidades macroeconômicas. Depois, iremos aprender a mensurar o produto sob as diversas óticas. Dentro deste aprendizado, serão passadas, sem que vocês percebam, todas as relações que constam no famoso SCN (sistema de contas nacionais). Apenas para vocês atestarem a metodologia, ao final da aula, nós colocamos as principais contas nacionais constante do SCN. Vocês verão que tudo o que está lá nos quadros com as contas nacionais do SCN foi transmitido ao longo da aula. Esperamos que gostem! (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!6!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! Caso haja dificuldades, e elas existirão, lembrem-se (mais uma vez) dessa frase: ! “No início, tudo parecerá difícil, mas, no início, tudo é difícil.” Sun Tzu Pois bem... chega de papo! Todos prontos? Então, aos estudos! 1. CONTAS NACIONAIS O objetivo da contabilidade nacional é proporcionar às autoridades econômicas do governo uma medida “macro” do desempenho da economia em determinado período de tempo. São informações relevantes: quanto se produz, quanto se consome, quanto se investe, importa, exporta, etc. É a partir dessas informações que o formulador de políticas públicas (policy maker) tomará as decisões visando a determinados objetivos. Por exemplo, se o governo dispuser de dados adequados que digam que o nível de emprego está diminuindo, ele poderá adotar medidas econômicas para impedir o aumento do desemprego. Assim, veja que, em primeira análise, são as contas nacionais que permitem ao governo avaliar como está a “saúde” da economia de uma forma geral. Da mesma maneira que uma empresa avalia o seu balanço patrimonial e demonstrativo de resultado para verificar a sua situação econômico-financeira, o governo avalia a suas contas nacionais. Desta forma, vemos que é a partir dos dados e estudos previamente confeccionados que as políticas econômicas são formuladas e implementadas e não o contrário. Esses dados, no caso da macroeconomia, são as contas nacionais. 00000000000 A contabilidade nacional desenvolve-se a partir de sete conceitos básicos: produto, renda, consumo, poupança, investimento, absorção e despesa (dispêndio). Falemos sobre cada um deles: 1.1. PRODUTO (P) O produto é o valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos em um país durante um período de tempo (tipicamente um ano). No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) compila os dados necessários para o cálculo do produto. O IBGE emite relatórios sobre o produto a cada três meses. O (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!7!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! produto é um conceito central em macroeconomia, por isso precisamos examinar sua definição cuidadosamente. ! O produto é medido usando valores de mercado (valores monetários), e não quantidades: a palavra valor é importante na definição de produto. Em microeconomia, medimos a produção em termos de quantidades: o número de automóveis produzidos pela FIAT, as toneladas de soja produzidas pelo setor agrícola e assim por diante. Quando medimos a produção total na economia, não podemos simplesmente somar as quantidades de cada bem e serviço porque o resultado seria algo bastante confuso. Imagine o seguinte relatório do IBGE: o produto do Brasil em 2013 foi de X toneladas de soja, Y automóveis, W litros de leite, etc. Seria um relatório interminável, não? Em vez disso, medimos a produção tomando o valor, em R$, de todos os bens e serviços produzidos. O produto inclui somente o valor de mercado de bens finais: ao medir o produto, incluímos somente o valor de bens e serviços finais. Um bem ou serviço final é aquele comprado por seu usuário final e não é incluído na produção de nenhum outro bem ou serviço. São exemplos de bens finais: um livro vendido a um estudante e uma refeição consumida em um restaurante. Entretanto, se o bem ou serviço for usado na produção de outro bem, não é considerado bem/serviço final, sendo, neste caso, um bem intermediário. Por exemplo, a FIAT compra pneus da Pirelli. Estes pneus não são bens finais, pois são usados na fabricação de outro bem (carro), logo, são bens intermediários. Agora, quando a Pirelli vende um pneu diretamente a um consumidor que irá substituir os pneus de seu carro, neste caso, o pneu é um bem final. Utilizamos apenas os bens/serviços finais no cômputo do produto para evitar a dupla contagem. Se incluíssemos o valor do pneu quando o carro fosse vendido, estaríamos fazendo dupla contagem: o valor do pneu seria contado uma vez quando a Pirelli vendesse o pneu à FIAT, e uma segunda vez quando a FIAT vendesse o carro, com o pneu instalado, a um consumidor. Mais tarde veremos isso de forma mais clara, através de um exemplo numérico. 00000000000 O produto inclui somente a produção em determinado período de tempo: o produto, em 2014, inclui somente os bens e serviços produzidos durante esse ano. Em 2013, apenas os bens e serviços produzidos durante aquele ano e assim por diante. Em particular, o produto da economia não inclui o valor de bens usados. Se você comprar um livro de Macroeconomia em uma livraria, a compra será incluída no produto. Se algum tempo depois, já aprovado no concurso público de seus sonhos, você revender esse livro no Mercado livre, essa transação não será incluída no produto. Diante desta parte do conceito de produto, torna-se necessário diferenciarmos variáveis fluxo e variáveis estoque. (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!8!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! Estoques e fluxos Um estoque representa uma quantidade mensurada em determinado instante no tempo, ao passo que um fluxo significa uma quantidade mensurada durante determinado período de tempo. O produto é uma variável fluxo: é a quantidade de R$ que está sendo produzida em determinado período. Assim, quando você escuta que o produto do Brasil correspondeu a R$ 1,2 trilhão em 2014, você deve compreender que isso significa R$ 1,2 trilhão levando em conta somente o ano de 2014 (de modo equivalente, poderíamos dizer o produto brasileiro correspondeu a R$ 100 bilhões por mês, o que também indica que a variável é do tipo fluxo, uma vez que é “por determinado período de tempo”). Entre exemplos de variáveis “estoque”, medidas em determinados pontos do tempo, temos: • Taxa de câmbio (a taxa de câmbio hoje é US$ 1 = R$ 1,81); • O nível de reservas internacionais do Brasil é US$ 250 bilhões; • A dívida (ou endividamento) pública do Brasil é de R$ 1 trilhão. Seguem exemplos de variáveis “fluxo”, medidas por determinado período de tempo: • O produto do Brasil, em 2014, foi no valor de R$ 1 trilhão; • O gasto público, no primeiro trimestre de 2015, foi no valor de 100 mi; • O déficit público, em 2014, alcançou o valor de R$ 200 milhões. Nota ! todos esses valores são hipotéticos, inventados. A fim de tornar mais claro o entendimento, segue um exemplo da vida cotidiana: o salário que você receberá após passar no concurso será uma variável “fluxo” (um fluxo de renda mensal); já a quantidade de dinheiro que você terá guardada no banco será uma variável “estoque” (estoque de dinheiro). 00000000000 Assim, depois de tudo que foi dito, concluímos o seguinte sobre o produto: o é medido em unidades monetárias (no Brasil, em reais - R$); o a fim de evitar a dupla contagem, consideram-se apenas os bens e serviços finais; o é uma variável fluxo, medida durante determinado período de tempo. Nota ! Mais à frente, em nossa aula, falaremos mais sobre o problema da dupla contagem e as diversas formas alternativas de se evitá-lo na mensuração do produto. (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!3!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! 1.2. RENDA (Y) Antes de falarmos do que é renda, necessitamos aprender significam os fatores de produção. o que Fatores de produção Para produzir os bens e serviços de que a sociedade dispõe para o seu consumo, as firmas utilizam vários recursos ou insumos. Elas utilizam matéria-prima, mão-de-obra, máquinas, ferramentas, tecnologia, etc. O conjunto destes recursos que as empresas utilizam na produção é chamado de fatores de produção. Dentro do estudo de Economia, podemos dividi-los em cinco grandes grupos: " " " " " Capital; Mão-de-obra (trabalho); Tecnologia; Recursos naturais (ou terra, ou ainda, matéria-prima) e Capacidade empresarial (empreendedora). Nota ! esta divisão não é a mesma em todos os livros. Em alguns deles, não temos capacidade empresarial, ou tecnologia, ou recursos naturais. Estes grupos colocados representam a divisão mais abrangente que nós encontramos. Para fins de concursos, devemos guardar principalmente os fatores capital e trabalho; são eles os fatores de produção clássicos, encontrados em qualquer livro de economia. Seguem os conceitos: Capital, em Economia, tem o conceito um pouco diferente do que estamos acostumados em nosso dia-a-dia. Nas nossas vidas, quando ouvimos a palavra capital, quase que imediatamente fazemos a associação a dinheiro. No entanto, economicamente, capital quer dizer, além de dinheiro, o conjunto de bens de que as empresas dispõem para produzir. Assim, o estoque de capital de uma fábrica de automóveis será o conjunto das instalações, máquinas, ferramentas, computadores, material de escritório, enfim, tudo o que é utilizado na produção. O estoque de capital de um curso para concursos públicos compreende as salas de aula, as carteiras, mesas, quadro-negro, projetor multimídia, sistema de som, etc. Assim, o capital inclui as instalações, maquinaria, e também os estoques ainda não vendidos. Quanto mais estoque de capital (ou bens de capital) tiver a economia, maior será a sua produção. O capital é representado pela letra (K). 00000000000 Mão-de-obra é o próprio trabalho. Tecnologia significa o estudo da técnica. Em Economia, ela representa a forma como a sociedade vai utilizar os recursos existentes (principalmente, capital e mão-de-obra) na produção de bens e serviços. (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!9!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! Dependendo da tecnologia, sociedades com pouca mão-de-obra e capital podem, de fato, ser mais produtivas e gerar mais bem-estar à sua população que outras com mais mão-de-obra e capital disponíveis. ! Recursos naturais, matéria-prima ou terra representam os insumos naturais de que dispõe o setor produtivo da economia. Uma reserva de petróleo, um poço de água mineral e uma plantação agrícola seriam exemplos de recursos naturais. Vale ressaltar que muitos autores consideram esses fatores de produção dentro do conceito de capital. Capacidade empresarial é a vontade e o ímpeto de produzir. É a capacidade de reunir os outros fatores de produção para produzir bens e serviços com sucesso. Agora que já vimos o que significam os fatores de produção (também chamados de insumos de produção), devemos ter em mente que nada neste mundo (ou quase nada!) é de graça. Assim, estes fatores de produção também têm o seu preço, ou seja, são vendidos. Os donos destes fatores de produção os vendem às empresas, para que estas possam viabilizar a produção. Assim, temos o seguinte: as empresas precisam dos fatores de produção para produzir; ao mesmo tempo os donos destes fatores de produção (as famílias) precisam consumir a produção (bens e serviços) das empresas. Desta forma, as empresas compram os fatores de produção das famílias, que, por sua vez, compram a produção das empresas. Pois bem, o que nos interessa saber neste momento é quais são as remunerações dos fatores de produção. Cada um deles possui uma remuneração específica, conforme segue: Fator de produção Remuneração Juros (se for capital em dinheiro) e lucros ou arrendamento/aluguel (se for bens de capital) Salários ou ordenados Royalties Aluguel ou arrendamento Lucros 00000000000 Capital Trabalho Tecnologia Terra ou recursos naturais Capacidade empresarial Finalmente podemos definir o que é renda. Renda é o somatório das remunerações de fatores de produção (salários + lucros + juros + aluguéis) pagas aos agentes de uma economia durante determinado período de tempo. (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!:!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! 1 Usando abreviaturas: R = w + l + j + a. Assim, já acostume seu raciocínio econômico: em contas nacionais, quando falamos em renda, devemos pensar nela como sendo as remunerações dos fatores de produção da economia. Seguem comentários extras em relação ao importante conceito de renda: ! Em primeiro lugar, omitimos o arrendamento e os royalties, pois, normalmente, os livros e as questões de concurso também o fazem. Mas saiba que eles são sim remunerações de fatores de produção. Segundo, veja que, assim como o produto, a renda é uma variável fluxo (é a renda de determinado período de tempo, em geral, um ano). Por último, há uma relação de causa e efeito entre renda e produto. Quem é responsável pelo produto? As empresas. Do que as empresas necessitam para produzir? Fatores de produção. Quem são os donos dos fatores de produção? As famílias que, por sua vez, vendem tais fatores às empresas. Da mesma maneira que as empresas pagam rendas (remunerações de fatores de produção) às famílias, estas pagam às empresas para adquirir a produção. Ou seja, o valor que é gasto com rendas (remuneração dos fatores) é o mesmo ao que é gasto para adquirir o produto. Daí, concluímos que PRODUTO = RENDA. Nota ! Se este último parágrafo lhe pareceu confuso, não se preocupe, mais à frente, voltaremos a este tópico quando falarmos das identidades macroeconômicas. 1.3. CONSUMO O consumo é o valor dos bens e serviços absorvidos pelos indivíduos (famílias e governo) para a satisfação de seus desejos. Nós temos dois tipos de consumo: o consumo das famílias (C) e o consumo do governo ou também chamado consumo da administração pública (G). Quando se fala em consumo final, isto quer dizer que estamos falando dos dois consumos somados (consumo final = consumo das famílias + consumo do governo). Assim: 00000000000 CFINAL = C + G O consumo das famílias é o valor dos bens adquiridos voluntariamente pelos indivíduos no mercado, enquanto o consumo do governo é o valor de bens e serviços adquiridos pelo governo e que, geralmente, são postos à disposição do público gratuitamente. Também é !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! !%&!∋()#∗&)+∗&!#,−./0(,&1!∗#2#∗(0−3.−4!&!4&∋5∗(−4!,−0!&!∋#)∗&!61!∀−!(.7∋84!!∀#∃94&∋5∗(−:! ∃ ; ! %∃&∋( )∃( ∗∀+,−∀.! 4<−! =#.4! >+#! 4#∗<−! +)(∋(?&∀−4! .−! ≅∗−,#44−! ≅∗−∀+)(Α−:! %#44#! 4#.)(∀−1! #∋#4! 4#∗Α#0! ≅&∗&!&+0#.)&∗!&!,&≅&,(∀&∀#!≅∗−∀+)(Α&!∀&!#,−.−0(&!Β#Χ#0≅∋−∆!05>+(.&41!2#∗∗&0#.)&41!#),Ε:! (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!12!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! parte do consumo do governo os gastos correntes, de custeio (salários de funcionários, compra de materiais de escritório e limpeza, etc). ! Por último, vale ainda ressaltar que os gastos de investimentos (compra de bens de capital2 ou simplesmente despesas de capital), ainda que sejam realizados pelo governo, não são classificados como consumo do governo (G), mas sim como investimento (I). Assim, o investimento público (investimento feito pelo governo) não é considerado consumo do governo (G) nas contas nacionais, sendo enquadrado, pois, como investimento (I). 1.4. POUPANÇA3 (S) Poupança é a renda não consumida (S=Y–C). Nós temos três tipos de poupanças: poupança privada (SP), poupança pública (SG) e poupança externa ou do resto do mundo (SEXT). O somatório da poupança privada com a poupança pública nos remete à poupança interna (SINT). Assim, temos: S=Y–C S = SINT + SEXT S = SP + SG + SEXT 1.4.1. Poupança do setor privado (SP) De forma resumida, sem entrar em maiores detalhes, podemos definir a poupança do setor privado como sendo a renda de que dispõem as famílias menos o que elas gastam com consumo e impostos. Enfim, por agora, adote o seguinte: é o que sobra da renda depois dos gastos (poupança privada = renda – gastos). 1.4.2. Poupança do governo (SG) 00000000000 A fim de definirmos poupança pública, devemos, antes, explicar alguns conceitos: # Impostos diretos (ID): são os impostos que incidem sobre a renda e sobre a propriedade, englobando também as contribuições parafiscais. Exemplos: Imposto de renda (pessoa física e jurídica), IPTU, IPVA, PIS, CSLL, etc. Recebem esse nome pois quem arca !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! %∃&∋( )∃( ∗∀+,−∀.! 4<−! =#.4! >+#! 4#∗<−! +)(∋(?&∀−4! .−! ≅∗−,#44−! ≅∗−∀+)(Α−:! %#44#! 4#.)(∀−1! #∋#4! 4#∗Α#0! ≅&∗&!&+0#.)&∗!&!,&≅&,(∀&∀#!≅∗−∀+)(Α&!∀&!#,−.−0(&!Β#Χ#0≅∋−∆!05>+(.&41!2#∗∗&0#.)&41!#),Ε:! ; 5 !Φ)(∋(?&34#!&!∋#)∗&!Γ!≅&∗&!4#!∗#2#∗(∗!Η!≅−+≅&.Ι&!∀#Α(∀−!&−!)#∗0−!#0!(.7∋84∆!&∃?∀#Φ:! ! (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!11!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! com o pagamento é exatamente aquele sobre o qual recai a incidência. ! # Impostos indiretos (II) ou impostos sobre produtos: são os impostos que estão embutidos nos preços dos bens e serviços, ou seja, são impostos que incidem sobre a produção da economia. Exemplos: ICMS, IPI, ISS, etc. Recebem esse nome porque incidem sobre os bens e serviços e são recolhidos pelas empresas que os vendem, mas, em última análise, quem arca com parte de seu ônus são os consumidores. Daí, o termo impostos indiretos. Na doutrina econômica, utilizamos o termo impostos indiretos, entretanto, no sistema de contas nacionais adotado pelo IBGE, a nomenclatura utilizada é impostos sobre produtos, que se subdividem em impostos de importação e demais impostos sobre produtos (impostos sobre produtos = impostos de importação + demais impostos sobre produtos). Como muitas questões de prova são retiradas literalmente do sistema de contas do Brasil, é bastante comum aparecer o termo impostos sobre produtos (ou impostos de importação e demais impostos sobre produtos) em vez de impostos indiretos. É apenas uma questão de nomenclatura que você deve ficar atento. Impostos de importação Impostos sobre produtos (ou impostos indiretos) Demais impostos sobre produtos # Outras receitas correntes do governo (ORG): o governo recebe dividendos das empresas públicas, tendo em vista que ele possui participações nestas empresas. Esses dividendos fazem parte das ORG. Outras receitas que fazem parte das ORG são as rendas que o governo recebe na condição de locador de imóveis (os aluguéis). Assim, as ORG são os dividendos e os aluguéis. As ORG são obtidas a partir da própria exploração do patrimônio público (receitas originárias), enquanto os impostos são obtidos a partir do patrimônio de terceiros (receitas derivadas). 00000000000 # Transferências (transf): são os pagamentos realizados pelo governo às pessoas, às empresas e ao resto do mundo sem que haja qualquer contrapartida de serviços. Exemplos: aposentadorias, pensões, donativos, programa bolsa-família4. Por representarem !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! !Κ!4&=(∀−!>+#!Λ5!&∋7+.4!≅∗Μ3∗#>+(4()−4!≅&∗&!Ν7&∗&.)(∗Ο!−!∗#,#=(0#.)−!∀−4!=#.#2Π,(−4!∀−!≅∗−7∗&0&! =−∋4&32&0Π∋(&1! 0&4! .<−! ,−.4(∀#∗&0−4! #44#4! ∗#>+(4()−4! &! 4#∗#0! ,+0≅∗(∀−4! ,−0−! 4#∗Α(Ι−4! ≅∗#4)&∀−4! ϑ (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!14!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! uma situação em que o governo “dá” renda às pessoas, as transferências podem também ser entendidas como impostos diretos com o sinal trocado (impostos diretos negativos). Nota ! Os juros da dívida interna5 que o governo paga aos possuidores de títulos públicos também são contabilizados como transferências (segundo Simonsen e Cysne, é uma classificação questionável, mas é a convenção adotada!). ! # Subsídios sobre produtos (sub): são voltados especificamente para o setor produtivo da economia e, ao contrário das transferências, têm uma contrapartida. Neste caso, o governo paga às empresas para que estas vendam determinado bem a um preço menor que aquele que seria cobrado em condições normais. O objetivo do subsídio é tornar mais barato ao consumidor o preço final de algum produto. Por visarem especificamente à produção, os subsídios podem ser tecnicamente definidos como impostos indiretos negativos. Exemplo: o governo subsidia a produção do combustível Diesel, por isso, encontramos este combustível mais barato que a gasolina nas bombas dos postos (o motivo é a redução dos custos de frete, tendo em vista que a produção brasileira é escoada principalmente através do meio de transporte rodoviário). # Renda líquida do governo (RLG): é a soma dos impostos indiretos, impostos diretos e outras receitas do governo menos as transferências e os subsídios. RLG=II+ID+ORG–Trans–Sub # Poupança do governo (SG): finalmente chegamos ao conceito pretendido. A poupança do governo é o que ele aufere menos o que ele gasta. Assim, basta somarmos as entradas de dinheiro menos as saídas. Desta forma: SG = II + ID + ORG – Transf – Sub – G Há três observações finais a fazer sobre a poupança pública. Primeiro, observe que a única diferença entre a SG e a RLG é o fato de que, na última, não subtraímos o valor do consumo do governo (G), portanto, fique atento, pois SG e RLG são conceitos diferentes! Segundo, a poupança do governo também pode ser chamada de saldo do governo em conta corrente, aliás, esta última nomenclatura é a que consta no rol do sistema de contas nacionais utilizado pelo IBGE. Terceiro, note-se que o governo pode ser deficitário em seu orçamento mas apresentar 00000000000 !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! &−! 7−Α#∗.−! ,−0−! ,−.)∗&≅&∗)(∀&! ≅#∋−! ≅&7&0#.)−! ∀−4! =#.#2Π,(−4! ∀−! ≅∗−7∗&0&! ∀#! ∀(4)∗(=+(Ι<−! ∀#! ∗#.∀&!,()&∀−:! Θ ! Ρ4! Σ+∗−4! Β≅&7−4Ε! ∀&! ∀ΠΑ(∀&! (.)#∗.&! 4<−! ,−.)&=(∋(?&∀−4! ,−0−! )∗&.42#∗8.,(&41! #.>+&.)−! −4! Σ+∗−4! ∀&! ∀ΠΑ(∀&!#Χ)#∗.&!4<−!,−.)&=(∋(?&∀−4!#0!ΡΤΥ!ΒΛ&Α#.∀−!≅&7&0#.)−!∀#!Σ+∗−4!∀&!∀ΠΑ(∀&!#Χ)#∗.&1!Λ&Α#∗5! ∗#∀+Ι<−!∀−!4&∋∀−!∀#!ΡΤΥΕ:! (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!15!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! uma poupança positiva. Isto pode acontecer porque o conceito de poupança do governo não inclui as despesas de capital (as despesas a título de investimentos). ! Em provas de concursos, quando for necessário calcular o saldo do governo em conta corrente (SG), se você não se lembrar da fórmula, tente verificar as contas que significam entrada de recursos para o governo e as contas que significam saída de recursos do governo (é algo intuitivo, lembre-se: poupança do governo é o que governo ganha menos o que ele gasta). 1.4.3. Poupança externa (SEXT) Neste conceito de poupança, a referência é o resto do mundo (é necessário que isso fique claro!). Assim, se o Brasil gasta mais com importações do que recebe com as suas exportações, logicamente, o resto do mundo estará fazendo poupança às custas das transações econômicas com o Brasil. Em outras palavras, se o Brasil é deficitário nessas transações externas (importações, exportações, transferências, envio e recebimento de rendas do exterior), o resto do mundo é superavitário e, logicamente, terá poupança externa positiva. Por outro lado, se o Brasil é superavitário nestas transações externas, o resto do mundo será deficitário, tendo poupança externa negativa ou despoupança externa. Então, se em transações com o exterior, o Brasil é deficitário, necessariamente, o exterior é superavitário, logo haverá poupança externa positiva. Se, nestas transações, o Brasil é superavitário, necessariamente, o exterior é deficitário, havendo, portanto, poupança externa negativa (despoupança externa). Em suma, estas transações com o resto do mundo podem ser resumidas em: 00000000000 " Importações e exportações de bens e serviços: as importações aumentam a poupança externa (pois estamos pagando pelos bens e serviços importados, ou seja, “damos” dinheiro ao exterior, aumentando a poupança externa) ao passo que as exportações as diminuem (neste caso, o exterior paga pelos bens e serviços que exportamos, ou seja, ele nos “dá” dinheiro, reduzindo a poupança externa). " Rendas enviadas e recebidas para/do exterior: em primeiro lugar lembre que renda significa remuneração de fator de produção (salários, aluguéis, juros, royalties, lucros). Assim, por exemplo, quando uma filial de empresa estrangeira instalada no Brasil envia (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!16!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! 6 lucros para a matriz localizada no exterior , haverá renda enviada ao exterior (aumento da poupança externa). Por outro lado, quando uma filial de empresa brasileira instalada no exterior envia lucros para a matriz localizada no Brasil7, haverá renda recebida do exterior (redução de poupança externa). Nota ! A renda enviada ao exterior (REE) menos a renda recebida do exterior (RRE) ou, em uma nomenclatura mais técnica, a renda enviada ao exterior líquida da recebida é chamada de renda líquida enviada ao exterior (RLEE). Assim, RLEE = REE – RRE. Assim, concluímos que se a RLEE é positiva, haverá aumento da poupança externa, caso contrário, haverá redução da SEXT. Ainda em relação às rendas enviadas e recebidas do exterior, podemos falar também em renda líquida recebida do exterior (RLRE8), o que é um mero jogo de palavras: trocamos a palavra enviada pela palavra recebida. Neste caso, a RLRE será a renda recebida do exterior menos a renda enviada ao exterior. Assim, RLRE = RRE – REE. Logo, verifica-se que se a RLRE é positiva, haverá redução da poupança externa, caso contrário, haverá aumento da SEXT. Ressaltamos ainda que a RLEE ou a RLRE representará o saldo das rendas transacionadas com o exterior. Ou seja, qualquer remuneração de fator de produção que seja enviada ou recebida estará registrada na RLEE ou RLRE. Nota 1 ! no Brasil, utiliza-se na maioria dos casos a RLEE, pois, em nosso caso, as rendas enviadas (REE) superam as rendas recebidas (RRE). ! " Transferências unilaterais (TU): quando o Brasil envia donativos ao exterior, haverá aumento da poupança externa. Por outro lado, quando o Brasil recebe doações do exterior, haverá redução da poupança externa. Estas três transações (exportações e importações de bens e serviços, envio e recebimento de rendas, e transferências unilaterais), em conjunto, somadas, formam o nosso balanço de pagamentos em transações correntes ou o saldo em conta corrente do balanço de pagamentos (falaremos um pouco mais sobre isso na aula que vem). Quando os saldos somados indicam que houve mais saída de dinheiro do Brasil do que entrada, haverá déficit do balanço de pagamentos em 00000000000 !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ς !ΩΧ#0≅∋−!∀#4)&!4()+&Ι<−∆!&4!2(∋(&(4!∀&!Ξ−∋Ψ4Ζ&7#.!Β#0≅∗#4&!&∋#0<Ε!(.4)&∋&∀&4!.−![∗&4(∋!∗#7+∋&∗0#.)#! #.Α(&0!≅&∗)#!∀#!4#+4!∋+,∗−4!≅&∗&!&!0&)∗(?!∋−,&∋(?&∀&!.&!∴∋#0&.Λ&:!Ρ!#.Α(−!∀#4)&!∗#0+.#∗&Ι<−!∀#! 2&)−∗!∀#!≅∗−∀+Ι<−!Β∋+,∗−4Ε!Μ!∗#.∀&!#.Α(&∀&!&−!#Χ)#∗(−∗1!−!>+#!&+0#.)&!&!≅−+≅&.Ι&!#Χ)#∗.&:!!! ] !ΩΧ#0≅∋−!∀#4)&!4()+&Ι<−∆!&4!2(∋(&(4!∀&!Υ#∗∀&+!Β#0≅∗#4&!=∗&4(∋#(∗&Ε!(.4)&∋&∀&4!.−!⊥Λ(∋#1!∗#7+∋&∗0#.)#1! #.Α(&0!≅&∗)#!∀#!4#+4!∋+,∗−4!≅&∗&!&!0&)∗(?!∋−,&∋(?&∀&!.−![∗&4(∋:!Ρ!#.Α(−!∀#4)&!∗#0+.#∗&Ι<−!∀#!2&)−∗! ∀#!≅∗−∀+Ι<−!Β∋+,∗−4Ε!Μ!∗#.∀&!∗#,#=(∀&!∀−!#Χ)#∗(−∗1!−!>+#!∗#∀+?!&!≅−+≅&.Ι&!#Χ)#∗.&:!!! 9 !;!<=<>?!≅%!Α∃Β∃%?!Χ,∆∃!&(/0Ε/!%∃∋!+Φ(/(∆(!∆∃!<=Γ>Η!∋∃−∆(!ΙϑΚ.∗∆(!∆∃!Λ(&,∋∃%!∃Μ&∃∋−,%#! (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!17!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! transações correntes, o que é equivalente a dizer que houve poupança externa positiva. ! Assim, podemos dizer que a SEXT é o mesmo que dizer “déficit do balanço de pagamentos em transações correntes9”. Se houver superávit em transações correntes, teremos SEXT negativa. Outras nomenclaturas também usadas e que são sinônimos de “poupança externa” são: “passivo externo líquido” ou “transferências de capital enviadas ao resto do mundo10”. Assim: Déficit no BP em TC = Saldo negativo em CC no BP = Poupança externa positiva = Passivo externo líquido = Transferências de capital enviadas ao resto do mundo Se chamarmos o saldo de transações correntes do balanço de pagamentos de T e a poupança externa de SEXT, teremos: +SEXT = – T Agora vamos montar a fórmula para a poupança externa, lembrando que toda operação que representa saída de dinheiro do Brasil e entrada de dinheiro para o resto do mundo deve estar com o sinal positivo. Desta forma: SEXT = (M – X) + RLEE +/- TU Onde, M= importações de bens e serviços, (usa-se M devido ao inglês: IMPORT) X= exportações de bens e serviços, (usa-se X devido ao inglês: EXPORT) RLEE = renda líquida enviada ao exterior (REE – RRE), TU = transferências unilaterais (elas podem ser recebidas ou enviadas, por isso, não sabemos o sinal certo, daí usamos “+/-“ na fórmula. Será “+” se for TU enviada; será “-“ se for TU recebida). 00000000000 Veja que as importações significam saída de dinheiro do Brasil (aumento de poupança externa), logo estão com sinal positivo. O mesmo raciocínio explica o sinal negativo das exportações e da RLEE (se fosse RLRE, deveria estar com sinal negativo). Se houver recebimento de transferências unilaterais, elas serão registradas com sinal negativo, uma !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! !_+∀−!2(,&∗5!0&(4!,∋&∗−!>+&.∀−!)(Α#∗0−4!&∋7+0&4!−,ΝΟ∃%!∀#![&∋&.Ι−!∀#!&7&0#.)−4!Β&−!#4)+∀&∗!&! α&,∗−#,−.−0(&!∀&4!#,−.−0(&4!&=#∗)&41!.&!&+∋&!>+#!Α#0Ε:!β51!Α−,8!Α#∗5!#0!0&(−∗#4!∀#)&∋Λ#4!−!>+#! 4(7.(2(,&!−!4&∋∀−!∀#!)∗&.4&Ιχ#4!,−∗∗#.)#4:! : ∃δ !Γ#!Λ−+Α#∗!)∗&.42#∗8.,(&4!∀#!,&≅()&∋!∃&/,∀)∀∋!&−!∗#4)−!∀−!0+.∀−1!Λ&Α#∗5!ΓΩε_!≅−4()(Α&1!≅−(4!−!∗#4)−! ∀−!0+.∀−!#4)5!∗#,#=#.∀−!&4!)∗&.42#∗8.,(&4:!Γ#!Λ−+Α#∗!)∗&.42#∗8.,(&4!∀#!,&≅()&∋!0∃∗∃1,)∀∋!∀−!∗#4)−! ∀−! 0+.∀−1! Λ&Α#∗5! ΓΩε_! .#7&)(Α&1! ≅−(4! −! ∗#4)−! ∀−! 0+.∀−! #4)&∗5! #.Α(&.∀−! &4! )∗&.42#∗8.,(&4! Β∀(0(.+(.∀−!4+&!≅−+≅&.Ι&Ε:! (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!18!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! vez que reduzem a poupança do resto do mundo; havendo transferências enviadas, serão registradas com sinal positivo. ! É bom também frisar que a letra M significa importações de bens e serviços, enquanto X significa exportações de bens e serviços. Sublinhamos a palavra serviços nos dois casos pois é comum os estudantes pensarem que X e M significam apenas o saldo da balança comercial (exportação e importação de bens somente, excluindo os serviços), o que não é verdade. Todos os saldos das transações com o exterior que envolvem remunerações de fatores de produção são registradas no item RLEE, por isso, muitas vezes, o item RLEE é denominado serviços fatores (em alusão ao fato de significarem pagamentos pela utilização de fatores de produção). De forma análoga, o X pode aparecer com a denominação de exportações de não fatores ou ainda exportações de bens e serviços não fatores (em alusão ao fato de não terem relação com fatores de produção – já registrados em RLEE). De igual maneira, o M pode aparecer com a denominação de: importação de não fatores ou ainda importações de bens e serviços não fatores. As abreviaturas nestes casos podem aparecer assim: XNF e MNF. 1.4.4. Poupança interna (SINT) A poupança interna é nada mais que a soma das poupanças privada e do governo. Logo, SINT = SP + SG. O principal objetivo deste tópico é alertar-lhes para o fato de que a SINT pode apresentar outra nomenclatura: que é simplesmente poupança bruta ou ainda poupança bruta do Brasil. 00000000000 1.5. INVESTIMENTO (I) Em Economia, investimento tem uma conotação diferente da que usamos em nossas vidas reais. No dia a dia, para nós, investimento é quando você compra algo (um título ou imóvel, por exemplo) para vender mais tarde auferindo lucro. Em Economia, entretanto, isso não é correto: investimento é o acréscimo do estoque físico de capital. Como capital é o conjunto de bens de que dispõem as empresas para produzir, nós temos que o termo “investir”, em Economia, significa, obrigatoriamente, comprar ou produzir bens que aumentarão a produção da economia, caso contrário não será investimento. (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!13!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! Se uma empresa decide comprar maquinário (capital) a fim de aumentar a produção, isso será considerado um investimento. Se o Estratégia Concursos decide lançar um novo curso, é um investimento (há aumento de produção, neste caso, representado pela prestação de um serviço). Se uma firma decide produzir mais mercadorias (aumentando a simplesmente carga de trabalho dos funcionários, por exemplo), estará investindo, pois isto significa gastos que visam ao aumento de produção da economia. Assim, percebe-se que há dois tipos de investimento: um fixo (compra de bens de capital) e outro variável (estoques de produtos ou prestação de serviços). A parte fixa é o que chamamos de formação bruta de capital fixo (FBKF); a parte variável é o que chamamos de variação de estoques (∆E). Assim: ! I = FBKF + ∆E A FBKF compreende a compra de bens de capital, que serão usados pelas empresas para produzir, e a compra ou construção de edificações novas (prédios, escritórios, galpões, etc). A ∆E (EFINAL – EINICIAL) compreende a variação de estoques. Se houver aumento de estoques, o ∆E será positivo e haverá aumento de investimento. Caso o estoque seja vendido ao consumidor, ele deixará de fazer parte do conceito investimento (I), pois deixará de ser estoque. O conceito de investimentos pode aparecer com a nomenclatura de taxa de acumulação de capital (em alusão ao fato de que acumular capital significa investir) ou ainda formação bruta de capital (não confunda com FBKF, esta é apenas uma parte dos investimentos, enquanto a formação bruta de capital, sem a palavra fixo ao final, é o próprio investimento). Assim: Formação bruta de capital = taxa de acumulação de capital = investimentos = formação bruta de capital fixo (FBKF) + variação de estoques (∆E) 00000000000 Detalhe importante: se você comprar um imóvel ou um maquinário (bem de capital) usado, isso não é investimento, pois você não aumenta a produção da economia. Se você compra uma ação na bolsa de valores, isto também não é investimento, pois não há aumento de produção. Neste último caso, é apenas uma operação financeira, mesmo que você compre a ação cotada em bolsa por 1 real e venda por 10 reais, em contabilidade nacional, não consideramos tal operação como sendo investimento. 1.5.1. Investimento bruto (IB) x líquido (IL) (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!19!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! Em contabilidade nacional, quando nos referimos ao conceito de investimento, estamos, na verdade, fazendo alusão ao conceito bruto. Ele se diferencia do conceito líquido em virtude de não levar em conta as depreciações. ! A depreciação (dep) é o desgaste natural que os bens de capital sofrem a cada período produtivo. Assim, quando uma empresa compra uma máquina nova por R$ 10.000,00, depois de um ano, seu valor será menor. Essa redução de valor provocada pelo desgaste de uso da máquina é a depreciação. Parte dos novos investimentos realizados em uma economia serve para cobrir esse desgaste dos bens de capital. É a depreciação que diferencia os conceitos de investimento bruto e líquido, sendo que: IL = IB – Dep Nota ! a depreciação existe não só no conceito de investimentos, mas também quando falamos em poupança e produto. Em qualquer caso, lembre-se de duas coisas: 1 – durante a aplicação de fórmulas nas contas nacionais, usamos, via de regra, o conceito bruto. Por exemplo, se a questão pedir simplesmente o valor da poupança ou investimento, sem falar se é o valor bruto ou líquido, ela está querendo o conceito bruto. Assim, poupança privada é o mesmo que poupança bruta do setor privado; poupança do governo é o mesmo que poupança bruta do governo. 2 – em qualquer caso (vale também para o produto e para a poupança), o raciocínio é o mesmo: o líquido é sempre igual ao bruto menos a depreciação. Assim: Líquido = Bruto – Dep. 1.6. DESPESA ou DEMANDA (DA) A economia como um todo possui quatro tipos de agentes, cada um possuindo o seu gasto, conforme segue: 00000000000 Agente da economia11 Famílias Empresas Governo Resto do mundo Gasto do agente C – consumo I – investimento G – gasto do governo X – exportações !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ∃∃ !φ+&.∀−!2&∋&0−4!#0!#,−.−0(&!2#,Λ&∀&!#!4#0!7−Α#∗.−1!#4)&0−4!2&∋&.∀−!>+#!Λ5!&≅#.&4!−4!&7#.)#4! 2∀34.,∀∋! #! ∃3+0∃∋∀∋:! Γ#! &! #,−.−0(&! Μ! &=#∗)&! #! 4#0! 7−Α#∗.−1! Λ5! −4! &7#.)#4! 2∀34.,∀∋1! ∃3+0∃∋∀∋! #! 0∃∋−5()5(36&)5:!Γ#!&!#,−.−0(&!Μ!&=#∗)&!#!,−0!7−Α#∗.−1!Λ5!)−∀−4!−4!&7#.)#4:! (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!1:!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! Esse quadro nos ajudará a entender como se monta a equação da despesa agregada12. Primeiro, vamos dar a definição de despesa: ! Despesa é o total dos gastos efetuados pelos agentes econômicos na aquisição dos bens e serviços finais produzidos pela sociedade durante determinado período de tempo. Veja que este conceito é uma mera consequência do conceito de produto. Ora, se o produto é o valor dos bens e serviços produzidos pela sociedade, e a despesa é o total dos gastos com a aquisição destes bens e serviços finais, podemos concluir o seguinte: # A despesa agrega os possíveis destinos do produto, afinal, a economia produz (produto) para que a sociedade consuma (despesa). # Como os conceitos tratam do mesmo valor (os bens e serviços que são produzidos vão para o consumo), sabemos então, com certeza, que PRODUTO = DESPESA. Agora que definimos despesa, podemos montar a sua equação. A despesa agregada é a destinação do produto. Ou seja, ela agrega as despesas de todos os agentes da economia na compra do que foi produzido por toda a economia. Somando as despesas de todos os agentes, na compra do que foi produzido, temos que a despesa agregada será: C + I + G + X – M. Assim: Despesa agregada (DA) = C + I + G + X – M Primeiro, você deve estar se perguntando: donde surgiu este M (importações)? Se você prestar atenção ao conceito de despesa, verá que ele se refere às despesas dos agentes com a compra daquilo que foi produzido pela economia. As importações representam a produção do resto do mundo e não a produção de nossa economia, logo, elas não fazem parte do conceito de despesa agregada. No entanto, os bens importados estão computados nos gastos das famílias, empresas e governo (no C, no I e no G), uma vez que estes agentes compram bens importados. Então, temos um problema: os gastos com importações estão no C, I e G, contudo, não fazem parte do conceito de despesa. Assim, para resolver este problema e para que a equação seja a representação fidedigna do conceito de despesa, devemos subtrair as importações da equação. Ou seja, o conceito de despesa não leva em conta as importações, por isso, elas aparecem com sinal negativo na expressão. 00000000000 !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ∃; ! Ω0! α&,∗−#,−.−0(&1! Μ! ,−0+0! +4&∗0−4! −! )#∗0−! ∀#0∃#∀)57∀8! ≅&∗&! 4&∋(#.)&∗0−4! −! 2&)−! ∀#! >+#! #4)&0−4!)∗&)&.∀−!∀#!)−∀&!&!#,−.−0(&:!∴44(01!&−!2&∋&∗0−4!)∃∋+∃∋∀(∀#0∃#∀)∀9(+05)6−5(∀#0∃#∀)5(56( 0∃&)∀(∀#0∃#∀)∀1!#4)&0−4!>+#∗#.∀−!2&∋&∗!∀&!#,−.−0(&!,−0−!+0!)−∀−:! Κ!+0&!>+#4)<−!0#∗&0#.)#! 4#0γ.)(,&:! (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!42!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! Segundo, você pode se perguntar se, mesmo no caso de haver produção que não seja consumida, o produto será igual à despesa. A resposta é sim, pois, neste caso, a produção não consumida, ou em excesso, ficará na forma de estoques (item I – investimentos). Se o produto for perecível e não for consumido e nem aproveitado na forma de estoques, será considerado gasto do empresário (consumo das famílias). Por fim, ressaltamos que a despesa é uma variável fluxo, assim como o produto, até porque produto=despesa. Nota 1 ! despesa agregada é o mesmo que demanda agregada. Nota 2 ! a expressão (X – M) representada na equação da despesa agregada também é chamada de exportações líquidas (NX) e significa exportações líquidas de bens e serviços não fatores (não é o saldo da balança comercial, em que são excluídos os serviços). Fluxo circular da atividade econômica Os fluxos a seguir mostram de maneira bastante simplificada o modo pelo qual uma economia de mercado ajusta a oferta e a procura das famílias à oferta e à procura das empresas, considerando que existem apenas estes 02 agentes econômicos (famílias e empresas). Nota: na verdade, a economia possui 04 agentes econômicos (famílias, empresas, governo e resto do mundo), mas, neste fluxo, estamos supondo uma economia bem simples, onde existem apenas dois agentes econômicos, famílias e empresas. Com base na ação dos agentes econômicos, família e empresas, formam-se dois mercados reais da Economia: a) mercado de fatores de produção compostos por terra, trabalho, capital, tecnologia e capacidade empresarial; 00000000000 b) mercado de bens e serviços finais que são todos os bens disponibilizados pelas empresas. A integração desses dois mercados pelos agentes econômicos forma o fluxo real da Economia, com suas respectivas ofertas e demandas. (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!41!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! Para que haja fluxo real entre os dois mercados é preciso a presença da moeda que é utilizada para remunerar os fatores de produção (trabalho, capital, etc) e pagamento dos bens e serviços via sistema de preços. Deste modo, paralelamente ao fluxo real da Economia, temos o fluxo monetário. 00000000000 Se unirmos os fluxos real e monetário, teremos o fluxo circular da renda (ou fluxo circular da atividade econômica): (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!44!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! Em cada um dos mercados (bens e serviços X fatores de produção), atuam conjuntamente as forças da oferta e da demanda, determinando preço. Assim, no mercado de bens e serviços formam-se os preços dos bens e serviços, enquanto no mercado de fatores de produção são determinados os preços dos fatores de produção (salários, juros, aluguéis, lucros, royalties, etc). Esse fluxo, também chamado de fluxo básico, é o que se estabelece entre famílias e empresas. O fluxo completo incorpora o governo, adicionando-se o efeito dos impostos e dos gastos públicos ao fluxo anterior, bem como o resto do mundo, que inclui todas as transações com mercadorias, serviços e o movimento financeiro com o resto do mundo. 00000000000 1.7. ABSORÇÃO INTERNA (AI) Absorção (interna) é a soma do consumo final (consumo das famílias + consumo do governo) com o investimento. Trata-se do valor dos bens e serviços que a sociedade absorve em determinado período de tempo ou para o consumo de seus indivíduos/governo ou para o aumento do estoque de capital. Assim: AI = C + I + G Numa economia fechada, sem a presença do agente resto do mundo, a absorção interna será igual à despesa agregada. Basta (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!45!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! comparar as equações da AI e DA e considerar que, em uma economia fechada, não temos os itens X e M da equação da DA. Neste caso, AI=DA. ! Numa economia aberta, os dois agregados podem ser diferentes. Se a economia exporta mais bens ou serviços do que importa, a despesa agregada será maior que a absorção interna. Como a despesa agregada é igual ao produto, sabemos que parte da produção total não é absorvida pelo país, mas pelo exterior (o produto é superior à absorção). Por outro lado, se a economia mais importa bens e serviços do que exporta, a despesa agregada será menor que a absorção interna. Como despesa é igual a produto, sabemos que a absorção interna é maior que o produto. Esse excesso de absorção é suprido pelas importações de bens e serviços. Assim, no caso da economia aberta, concluímos que o excesso (negativo ou positivo) do produto sobre a absorção coincide com o saldo das exportações líquidas (X – M). 1.8. IDENTIDADES MACROECONÔMICAS FUNDAMENTAIS 1.8.1. PRODUTO=RENDA=DESPESA13 Nos itens 1.2, Renda, e 1.6, Despesa, foram demonstrados semanticamente, usando o significado dos conceitos, que: produto=renda e produto=despesa; o que nos leva a concluir que produto=renda=despesa. Tentaremos explicar o porquê da forma mais intuitiva possível. Suponha que a produção de um país se resuma a este curso de Economia do Estratégia que você adquiriu (R$ 180,00). Nós lhe perguntamos: quais os valores do produto, despesa e renda? 00000000000 Produto é o bem ou serviço final: R$ 180,00. Despesa é o gasto total dos agentes da economia: R$ 180,00. Renda é o somatório das remunerações dos fatores de produção: R$ 180,00 (é com estes R$ 180,00 que o professor será remunerado – salário – o dono do curso será remunerado – lucro – o dono do dinheiro que foi emprestado – juros – e outras remunerações de fatores de produção que sejam necessárias). Ou seja, para qualquer operação na economia, o dinheiro gasto pelos agentes na aquisição de bens e serviços (despesa) será igual ao próprio valor de !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! !%η4!,−∋−,&0−4!−!4(.&∋!∀#!(7+&∋∀&∀#!Β9Ε1!0&4!−!0&(4!,−∗∗#)−!4#∗(&!−!4(.&∋!∀#!(∀#.)(∀&∀#!ΒιΕ1!≅−(4!&! (∀#.)(∀&∀#! Μ! +0&! )&+)−∋−7(&1! Μ! 4#0≅∗#! Α#∗∀&∀#(∗&! #! Σ&0&(4! ≅−∀#! 4#∗! ∗#2+)&∀&1! &−! ,−.)∗5∗(−! ∀&! (7+&∋∀&∀#:!ΩΧ#0≅∋−∆!∃ϕ∃9;1!Σ5!;ι;!Β#4)&!κ∋)(0&!(∀#.)(∀&∀#!Σ&0&(4!≅−∀#∗5!4#∗!∗#2+)&∀&1!&−!≅&44−!>+#! &!≅∗(0#(∗&!≅−∀#:!∴∀#0&(41!.<−!4#!≅−∀#!∀(?#∗1!≅−∗!#Χ#0≅∋−1!>+#!∃ϕ∃ι;1!4−0#.)#!;ι;Ε:!λ4)−!Μ!&≅#.&4! +0&!,+∗(−4(∀&∀#1!2(>+#!)∗&.>+(∋−1!≅−(4!.+.,&!Α(0−4!(44−!,&(∗!#0!,−.,+∗4−41!−Ψµν! 15 (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!46!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! venda dos bens e serviços produzidos (produto). O valor recebido pelos produtores servirá para remunerar os fatores de produção (rendas: salários, lucro, aluguéis, juros, etc). Assim, teremos sempre que: ! Produto = Renda = Despesa Vale ressaltar que muitas vezes é colocada a palavra agregada junto com os termos, o que significa a mesma coisa (produto=produto agregado; renda=renda agregada; e despesa=despesa agregada). 1.8.2. INVESTIMENTO=POUPANÇA Numa economia fechada e sem governo (não tem G nem X–M na despesa agregada), a produção (P) de bens finais terá apenas duas utilizações: ou será consumida pelas famílias (consumo das famílias) ou será acumulada pelas empresas, como investimentos (sob a forma de bens de capital e/ou de variação de estoques). Assim: P=C+I Por outro lado, sabe-se que a renda (R) da economia tem duas utilizações: ou é apropriada para consumo (C) ou vira poupança (S). Assim: R=C+S Como sabemos, produto=renda=despesa, logo, P será igual a R: P=R C+I=C+S I=S Portanto, sabemos que as poupanças realizadas pelas famílias é que financiam os investimentos totais realizados pelas empresas. Observe que esta identidade I=S é um mero desenvolvimento da identidade produto=renda=despesa, pois foi a partir desta que foi possível chegarmos àquela. 00000000000 Se supusermos agora que estamos em uma economia completa (aberta e com governo), teremos as seguintes expressões, muito cobradas em provas: I = SP + SG + SEXT FBKF + ∆E = SP + SG + SEXT Como SP+SG=SINT(poupança interna), podemos ainda definir assim: (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!47!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! I = SINT + SEXT FBKF + ∆E = SINT + SEXT Assim, vemos que são as poupanças que financiam os investimentos da economia. Parte desses investimentos é financiada pela poupança privada, parte pela poupança pública e parte pela poupança externa. Os recursos das poupanças são convertidos em investimentos por intermédio do sistema financeiro. A renda não consumida pelos agentes é aplicada na aquisição de ativos financeiros que rendem juros. As instituições financeiras, por sua vez, utilizam os recursos captados para emprestar às empresas, que podem efetuar esses investimentos. No caso da poupança total (SP + SG + SEXT) ser maior que o investimento total (FBKF + ∆E), temos capacidade de financiamento. Por outro lado, se investimentos totais são maiores que a poupança total, temos necessidade de financiamento. Assim: S > I ! capacidade de financiamento, I > S ! necessidade de financiamento. 1. 9. DÉFICIT PÚBLICO (DP) No item 1.3, consumo, nós vimos que os gastos do governo com investimentos (despesas de capital) não são contabilizados como consumo do governo (G), mas sim como investimentos (I). Desta forma, além da divisão habitual do agregado investimento em FBKF e ∆E, podemos dividi-lo também em IP e IG (investimento privado e investimento público). Assim: I = IP + IG 00000000000 ou I = FBKF + ∆E O déficit público, em contas nacionais, significa o excesso de investimentos públicos sobre a poupança pública. Então, como déficit público(DP)=IG–SG; I=SP+SG+SEXT e I=IP+IG, então: IP + IG = SP + SG + SEXT IG – SG = SP – IP + SEXT DP = (SP – IP) + SEXT Assim, pela ótica da contabilidade nacional, o déficit público é financiado, em parte, pelo excesso de poupança privada sobre o (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!48!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! investimento privado e, em outra parte, pela poupança externa (=déficit no balanço de pagamentos em transações correntes). Veja que chegamos a uma afirmação estranha, mas que é correta: o déficit público é financiado em uma parte pelo déficit do balanço de pagamento em transações correntes (Verdadeiro). ! 1.10. DIFERENTES CONCEITOS DE PRODUTO 1.10.1. Produto INTERNO X NACIONAL Interno dá a ideia de interior, de algo que é produzido dentro de algo. Nacional dá a ideia de nação, de algo que é produzido por uma nação. Pois bem, o produto interno é uma medição do produto que leva em conta aspectos geográficos, isto é, contabiliza tudo que é produzido dentro do país, no interior de suas fronteiras, não importando por quem seja. O produto nacional é uma medição do produto que leva em conta aspectos nacionais, isto é, contabiliza tudo que é produzido por nacionais, não importando se estão dentro ou fora do país. O que difere um conceito do outro é a renda que se envia ao exterior e a renda que se recebe do exterior. Vale lembrar que renda significa soma de remunerações de fatores de produção. Por exemplo, aqui no Brasil, há inúmeras empresas cujos fatores de produção (capital, mão-de-obra, tecnologia) pertencem a outros países (Hyundai, Microsoft, Adidas, BMW, etc). De tempos em tempos, as filiais dessas multinacionais que estão aqui instaladas enviam rendas para as suas matrizes localizadas no resto do mundo. De acordo com a metodologia do produto interno, essas rendas enviadas devem ser contabilizadas no produto, pois foram originadas por fatores de produção instalados em território brasileiro, dentro de nosso país. De acordo com a metodologia do produto nacional, tais rendas enviadas não devem ser contabilizadas no produto, pois foram originadas por fatores de produção de propriedade estrangeira (não nacional). 00000000000 Agora imagine as inúmeras filiais da Petrobrás existentes na América do Sul. De tempos em temos, essas filiais enviam parte de suas rendas para a matriz no Brasil. De acordo com a metodologia do produto interno, essas rendas recebidas não devem ser contabilizadas no produto, pois foram originadas fora das fronteiras do país. Já para a metodologia (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!43!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! do produto nacional, tais rendas devem ser contabilizadas sim, pois foram originadas por fatores de produção de propriedade de nacionais. ! Traduzindo estes conceitos algebricamente, temos que: Produto nacional = Produto Interno – Renda enviada ao exterior (REE) + Renda recebida do exterior (RRE) ou Produto Interno = Produto Nacional + REE – RRE Ainda temos que: REE – RRE = RLEE (Renda líquida enviada ao exterior) Assim: Produto Interno = Produto Nacional + RLEE (1) ou Produto Nacional = Produto Interno – RLEE Se a renda recebida for maior que a renda enviada, logicamente, a RLEE será negativa, ou ainda, teremos RLRE (renda líquida recebida do exterior) positiva. Pela equação (1), percebe-se que, caso o país mais envie renda ao exterior do que receba, terá o produto interno maior que o produto nacional. Este é o caso dos países em desenvolvimento ou subdesenvolvidos (Brasil, por exemplo), em que o número de empresas estrangeiras em solo nacional é maior que o número de empresas nacionais em solo estrangeiro. Por este motivo, nestes países, usa-se o produto interno como meio de aferição macroscópica da economia, pois ele refletirá de forma mais precisa e real a evolução da economia. Caso o país tenha mais empresas nacionais em solo estrangeiro do que empresas estrangeiras em solo nacional, terá o produto nacional maior que o produto interno (a RLEE será negativa). Este é o caso dos países mais desenvolvidos economicamente (EUA, Japão, Alemanha, etc). 00000000000 1.10.2. Produto BRUTO X LÍQUIDO A produção de um país sofre um desgaste físico parcial dos bens produzidos. Esse desgaste é a depreciação. O produto líquido corresponde ao produto bruto MENOS a depreciação. Assim: Produto líquido = Produto bruto – DEPRECIAÇÃO ou (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!49!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! Produto bruto = Produto líquido + DEPRECIAÇÃO ! Do ponto de vista técnico, o conceito mais correto a ser utilizado para análise é o produto líquido, no entanto, a depreciação é muito difícil de ser estimada. Por isso, utiliza-se normalmente o conceito bruto. 1.10.3. Produto a PREÇOS DE MERCADOPM X a CUSTOS DE FATORESCF O produto a custos de fatores é aquele que mede a produção de bens e serviços considerando apenas os custos dos fatores de produção. No entanto, os bens e serviços produzidos na economia não são transacionados a este preço, pois há a intervenção do governo que, por meio dos impostos e dos subsídios, altera os preços dos custos de fatores. Assim, partindo do produto a custos de fatores, para chegarmos ao produto a preços de mercado, devemos somar os impostos indiretos e subtrair os subsídios. Somamos os impostos indiretos pois eles aumentam os preços dos produtos; diminuímos os subsídios pois eles reduzem os preços dos produtos. Utilizamos os impostos indiretos em vez dos impostos diretos, pois são aqueles que incidem sobre a produção. De forma análoga, utilizamos os subsídios em vez das transferências, pois são aqueles que incidem sobre a produção com o objetivo de reduzir o preço dos bens e serviços finais. Traduzindo algebricamente, temos: PRODUTOPM = PRODUTOCF + Impostos Indiretos – Subsídios ou PRODUTOCF = PRODUTOPM – Impostos Indiretos + Subsídios A medida regularmente utilizada é o produto a preços de mercado, por motivos óbvios (é o preço que se usa na prática: “preços de mercado”). 00000000000 Normalmente, o PIBPM será maior que o PIBCF pois é natural que os impostos indiretos sejam maiores que o montante de subsídios. Porém, nada impede que estes sejam maiores que aqueles fazendo com que o PIBCF seja maior que o PIBPM. # Exercício prático! Sabendo que a RLEE=50, Depreciação=25, Impostos Indiretos=30, Subsídios=10 e PIBPM=1000, calcule o PNLCF. Resolução: (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!4:!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! Bem, temos um PIBPM e devemos transformá-lo em PNLCF. Uma boa sugestão é fazer por partes, uma conversão de cada vez: ! 1) Conversão: Interno ! Nacional: PIBPM = PNBPM + RLEE PNBPM = PIBPM – RLEE PNBPM = 1000 – 50 = 950 2) Conversão: Bruto ! Líquido: PNLPM = PNBPM – Depreciação PNLPM = 950 – 25 = 925 3) Conversão: Preços de mercado ! Custo de fatores PNLPM = PNLCF + II – Sub PNLCF = PNLPM – II + Sub PNLCF = 925 – 30 + 10 PNLCF = 905 (Resposta!) Ressaltamos que esta é apenas uma das inúmeras formas de se resolver. Se você fez de outra maneira e atingiu o resultado, não se preocupe! Nota ! Como produto=renda=despesa, temos que qualquer conceito de produto será igual ao conceito de renda e/ou despesa equivalente. Por exemplo: RIB = PIB = DIB; RNLCF = PNLCF = DNLCF; DNBPM = PNBPM = RNBPM e assim por diante. 1.10.4. PIBPM Conforme vimos nos itens acima, o Brasil utiliza os conceitos Interno, Bruto e a Preços de Mercado. Assim, aquela medida que vemos nos noticiários televisivos e jornais como aferição da medida econômica do país é o PIBPM. É ele a “menina dos olhos” da equipe econômica, é o principal agregado macroeconômico da contabilidade nacional. Quando, em questões de prova, é mencionado de forma genérica o PIB (Produto interno bruto), está sendo falado, na verdade, sobre o PIBPM. 00000000000 1.11. MENSURANDO O PIB Em virtude de calcular o valor do despesa, pela ótica apenas pela ótica do devem ser iguais. sabermos que Produto=Renda=Despesa, podemos PIB por três caminhos diferentes: pela ótica da da renda e pela ótica do produto (três métodos produto). Os resultados encontrados nas três óticas (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!52!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! 1.11.1. ÓTICA DO PRODUTO Nós vimos que o produto é o valor dos bens e serviços finais produzidos em determinado período de tempo. Nessa aferição é essencial evitar a dupla contagem: não faria sentido somar todos os valores produzidos por todas as unidades produtivas do país. Deixe-nos explicar melhor: suponha 01 litro de leite produzido em uma fábrica qualquer. Esse leite produzido poderá virar leite condensado, que poderá virar uma calda de chocolate, que poderá virar uma cobertura de uma deliciosa torta vendida em uma padaria. No entanto, esse produto só pode ser contado uma vez no cálculo do produto de um país, caso contrário o produto do país será superestimado. O procedimento correto, neste caso, é contabilizar apenas a torta que foi vendida na padaria, isto é, o produto final. Assim, para evitar a dupla contagem, só se inclui no produto o valor dos bens e serviços finais durante o período em questão. Outro exemplo: suponha o petróleo que é extraído pela Petrobrás. O petróleo extraído para exportação é um bem final (pois seu estágio final será venda para o resto do mundo), logo entrará no cálculo do produto. Já o petróleo que é empregado como insumo para a fabricação de gasolina não é computado no produto, sendo tratado como consumo intermediário (foi consumido na produção de gasolina), desta forma, só a gasolina (produto final) é computada no produto do país. Ou se procede desta maneira (considerando apenas o bem final), ou se soma tudo o que foi produzido e se subtrai o consumo intermediário. As duas formas (só o produto final; e o total da produção menos o consumo intermediário) devem apresentar o mesmo resultado. Outra forma equivalente de aferir o produto obtém-se pelo conceito de valor adicionado ou agregado. Denomina-se valor adicionado em determinada etapa de produção a diferença entre o valor bruto produzido nesta etapa e o consumo intermediário. Assim, temos o seguinte em relação às várias (três) formas pelas quais podemos calcular o produto de um país: 00000000000 # É o valor total dos bens e serviços finais produzidos no país num determinado período de tempo. # O total dos valores brutos produzidos menos os consumos intermediários (CI) num determinado período de tempo. O total dos valores brutos produzidos é chamado de produção total (PT) ou valor bruto da produção (VBP). (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!51!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! # A soma dos valores adicionados ou agregados (VA) num determinado período de tempo. ! Sabemos que parece confuso, por isso, ilustraremos de forma numérica essas três formas de se calcular o produto de um país. Imagine o seguinte exemplo: suponha um país, que possua uma fazenda que produza trigo no valor de R$ 150 (valor adicionado=R$ 150, uma vez que não há consumo intermediário nesta primeira etapa da produção). Essa fazenda vende toda a sua produção de trigo para uma fábrica de farinha de trigo, que, por sua vez, produz farinha de trigo no valor de R$ 350 (valor adicionado=R$ 200). Essa fábrica de farinha de trigo vende toda a sua produção para uma padaria que produz pães no valor de R$ 650 (valor adicionado=R$ 200). Calculemos o produto utilizando os três métodos: Valor total bruto (VTB) Fazenda (trigo) R$ 150 Fábrica(farinha) R$ 350 Padaria (pão) R$ 650 Total R$ 1.150 Consumo intermediário (CI) 0 R$ 150 R$ 350 R$ 500 Vlr adicionado (VTB – CI) R$ 150 R$ 200 R$ 300 R$ 650 1) 1º método (bens e serviços e finais): será R$ 650, pois este é valor do bem final (o pão). 2) 2º método (VTB – Cons. Intermediário): será R$ 1.150 (VTB) MENOS R$ 500 (somatório dos CI). Assim, o produto será R$ 650. 3) 3º método (somatório dos valores adicionados): será R$ 150 (valor adicionado na 1ª etapa) mais R$ 200 (valor adicionado na segunda etapa) mais R$ 300 (valor adicionado na terceira etapa). Logo, o produto será R$ 650. Veja que o produto foi R$ 650 nos três métodos e não poderia ser de forma diferente! Vale destacar que estes três métodos nos dão o resultado do PIB a custo de fatores. Segue então o resumo com as três maneiras de se calcular o PIBCF, sob a ótica do produto: 00000000000 1) PIBCF = Soma dos bens e serviços finais produzidos 2) PIBCF = Valor bruto da produção – Consumo intermediário 3) PIBCF = Σ Valores agregados ou adicionados Caso se queira chegar ao PIBPM, que é o conceito mais importante e ao qual todos se referem quando se fala em “PIB” genericamente, basta acrescentar os impostos indiretos líquidos dos subsídios (uma vez que PIBPM = PIBCF + II – Sub). Desta forma, pela ótica do produto, as formulações, considerando o PIBPM, serão: (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!54!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! 1) PIBPM = Soma dos bens e serviços finais produzidos + II – Sub 2) PIBPM = Valor bruto da produção – Consumo intermediário + II – Sub 3) PIBPM = Σ Valores agregados ou adicionados + II – Sub Para as bancas de concurso, basta que você leia este tópico e entenda, de modo teórico, o que foi dito. A referida banca não cobra questões sobre esse assunto envolvendo cálculos (se cair algo sobre isso, será uma questão teórica). 1.11.2. Ótica da renda Este é o item mais “decoreba” da aula. Em algumas partes, pediremos apenas para memorizar, pois demonstrar e explicar determinadas expressões levaria muitas páginas e tomaria muito tempo, apresentando uma relação esforço/benefício muito elevada. Devemos atentar inicialmente que renda é o somatório das remunerações dos fatores de produção. Assim, renda14 = salários + lucros + juros + aluguéis. Cabe-nos agora descobrir de que renda estamos falando? Essa renda significa a renda nacional. Logo, renda nacional = salários + lucros + juros + aluguéis. Por convenção, quando falamos em renda nacional, sem dizer se é líquida ou bruta, ou se é a preços de mercado ou a custo de fatores, trata-se da renda nacional líquida e a custo de fatores (renda nacional = RNLCF). Assim sendo: Renda Nacional15 = RNLCF = PNLCF O mesmo raciocínio vale para a renda interna. Quando falamos renda interna, entende-se que é a renda interna líquida e a custo de fatores (renda interna = RILCF): Renda Interna16 = RILCF = PILCF 00000000000 Segue o cálculo da Renda Nacional, que leva em conta as remunerações dos fatores de produção dos agentes da economia: !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ∃ϑ !ΩΧ,∋+Π0−4!−4!∗−ο&∋)(#4!#!∀(Α(∀#.∀−4!≅−∗!0−)(Α−4!∀(∀5)(,−4:! ∃Θ ! ∴! <∃−∆(! Π(+∗,−(Ι! ,−∗∗#4≅−.∀#! &−! )−)&∋! ∀&! ∗#0+.#∗&Ι<−! #2#)+&∀&! ≅#∋&4! +.(∀&∀#4! ≅∗−∀+)(Α&4! ∀#! +0! ≅&Π4! &−4! ≅∗−≅∗(#)5∗(−4! ∀−4! 2&)−∗#4! ∀#! ≅∗−∀+Ι<−1! ,−0−! ,−.)∗&≅&∗)(∀&! ≅#∋&! +)(∋(?&Ι<−! ∀#! 4#+4! 4#∗Α(Ι−4!≅&∗&!#2#)(Α&∗!&!≅∗−∀+Ι<−!−(+∗,−(Ι:! ∃ς !∴!<∃−∆(!Θ−&∃∋−(!,−∗∗#4≅−.∀#!&−!)−)&∋!∀&!∗#0+.#∗&Ι<−!#2#)+&∀&!≅#∋&4!+.(∀&∀#4!≅∗−∀+)(Α&4!#0!+0! ≅&Π4!&−4!≅∗−≅∗(#)5∗(−4!∀−4!2&)−∗#4!∀#!≅∗−∀+Ι<−1!,−0−!,−.)∗&≅&∗)(∀&!≅#∋&!+)(∋(?&Ι<−!∀#!4#+4!4#∗Α(Ι−4! ≅&∗&!#2#)(Α&∗!&!≅∗−∀+Ι<−!∗−&∃∋−(:! ! (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!55!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! Renda Nacional = RNLCF = PNLCF ! Renda Nacional = salários + juros + lucros + aluguéis Nota 1 ! se a questão de prova falar em renda nacional, considere o conceito líquido e a custo de fatores, isto é, considere que renda nacional = RNLCF. O mesmo se aplica à renda interna, que é o mesmo que RILCF. No entanto, se a questão falar em renda nacional bruta (neste caso, existe a palavra bruta), considere o conceito a preços de mercado, isto é, considere que renda nacional bruta = RNBPM. O mesmo se aplica à renda interna bruta, que é o mesmo que RIBPM. Então, concluindo sobre estas duas convenções: $ Se for falado apenas em renda interna ou nacional, estamos falando do conceito líquido e a custo de fatores. $ Se for falado de renda interna bruta ou renda nacional bruta, estamos falando do conceito a preços de mercado. O motivo para isto é a convenção adotada pelo IBGE no sistema de contas nacionais. Agora, aproveitando que estamos falando no assunto, falemos de mais alguns conceitos (que já caíram em prova) envolvendo renda e que você deve decorar: Renda nacional disponível bruta (RNDB): a renda nacional disponível bruta é a renda nacional (RNLCF) acrescida dos impostos indiretos menos os subsídios, mais a depreciação, mais transferências correntes17 recebidas menos as transferências correntes enviadas ao exterior. Em outras palavras, e de modo mais resumido, a RNDB é a renda nacional bruta a preços de mercado (RNBPM) +/- transferências correntes enviadas/recebidas do resto do mundo. Sendo assim: RNDB = RNBPM +/- transferências correntes do resto do mundo Se as transferências forem recebidas, estarão com sinal positivo; se forem enviadas, estarão com sinal negativo. 00000000000 Poupança bruta: no item 1.4.4, poupança interna, vimos que a poupança interna pode também ser chamada de poupança bruta do Brasil ou simplesmente poupança bruta. A poupança, por definição, é a renda não consumida. No entanto, em questões de prova, muitas vezes, precisamos de uma definição mais precisa, que é essa: Poupança interna (SP + SG) = RNDB – Consumo final (consumo das famílias e do governo = CF + G) !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! _∗&.42#∗8.,(&4! ,−∗∗#.)#4! 4<−! )∗&.42#∗8.,(&4! 4#0! ,−.)∗&≅&∗)(∀&1! .<−! 4(7.(2(,&0! ≅&7&0#.)−! ∀#! 2&)−∗#4!∀#!≅∗−∀+Ι<−1!=#.4!−+!4#∗Α(Ι−4:!Γ<−!,−0−!∀−.&)(Α−4:! ∃] (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!56!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! Como poupança interna=poupança bruta=poupança bruta do Brasil, então: ! Poupança bruta do Brasil = RNDB – CFINAL Renda pessoal disponível (RPD): este conceito pode ser memorizado através do raciocínio (não é tão decoreba). A RPD, pelo o que o próprio nome indica, é a renda que fica disponível para as pessoas. Então, RPD será a renda nacional (RNLCF) MENOS tudo aquilo que não sejam remunerações de fatores de produção de propriedade das pessoas (famílias) e/ou também MENOS tudo aquilo que reduz a disponibilidade de renda das pessoas. Assim: Renda pessoal disponível (RPD) = Renda nacional (RNLCF) – lucros retidos – impostos diretos sobre as pessoas + transferências às pessoas/famílias Os lucros retidos são os lucros que as empresas não distribuem às pessoas, portanto, não fazem parte da renda que é disponível para as pessoas (RPD), devendo, assim, ser excluídos do cálculo da RPD. Os impostos diretos que incidem sobre as pessoas/famílias também reduzem a renda que é disponível para as pessoas, devendo, assim, ser somados no cálculo. Por último, as transferências às famílias aumentam a RPD, pois haverá mais renda disponível para as pessoas. Nota 2 ! Se os impostos diretos forem impostos diretos sobre as empresas (pessoas jurídicas), eles não reduzirão a RPD. O mesmo acontece com as transferências, se estas forem direcionadas às empresas (transferências a empresas), não reduzirão a RPD. 1.11.3. Ótica da despesa A despesa ou demanda agregada (DA) é o destino da produção, isto é, são os gastos dos agentes econômicos na aquisição da produção. 00000000000 Na ótica da despesa, para calcular o PIBPM, devemos somar todas as despesas realizadas pelos agentes econômicos para que eles possam adquirir a produção. Nós já vimos que essa soma equivale a: DA = C + I + G + X – M Neste caso, a despesa agregada é o próprio PIBPM. Sendo assim, o PIBPM, pela ótica da despesa será: PIBPM = C + I + G + X – M (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!57!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! Lembramos também que o item G só engloba os gastos correntes do. Não englobam os gastos com investimentos (enquadrados em I). ! A partir do PIB pela ótica da despesa, também podemos definir mais dois conceitos que: demanda e oferta global. A oferta global (ou oferta agregada, ou oferta final) significa todos os bens que são ofertados na economia. Para isso, basta somar ao PIB o valor das importações (oferta global = PIB + M). A demanda global (ou demanda final) será o outro lado da equação, sem a dedução das importações: PIBPM + M = C + I + G + X Oferta global Demanda global Observação sobre os cálculos do produto sob as três óticas: as questões de provas, a priori, não informam sob qual ótica o candidato deve realizar o cálculo do produto. É ele próprio que deverá decidir, com base nos dados do enunciado sob qual ótica serão realizados seus cálculos. Por exemplo, se questão pedir o PIBPM e der os valores de C, I, G, X e M, é evidente que o concurseiro deverá utilizar a ótica da despesa. Se, por outro lado, a banca pedir o PIBPM e informar o valor total bruto da produção (VTB) e o consumo intermediário (CI), devemos utilizar, para este caso, a ótica do produto. 1.12. O EXCEDENTE OPERACIONAL BRUTO RENDIMENTO MISTO BRUTO (RMB) (EOB) e o O excedente operacional bruto (EOB) tem relação com que o seriam os lucros do setor produtivo da economia representado pelas empresas, ou o seu excedente. O rendimento misto bruto (RMB) tem relação com o que seriam os lucros do setor produtivo da economia representado pelos autônomos (pessoas físicas que trabalham como autônomos, ou seja, fazem parte do setor produtivo da economia). Outra nomenclatura usada para o RMB é rendimento de autônomos. 00000000000 A formulação algébrica envolvendo os dois conceitos é: EOB + RMB = PIBPM – Remuneração de empregados (RE) – Impostos sobre a produção e de importação + Subsídios à produção Em suma, a expressão nos diz que os lucros do setor produtivo (EOB – empresas, RMB – autônomos) é a renda/produto interna(o) bruta (RIBPM=PIBPM) MENOS as remunerações dos empregados MENOS os impostos sobre a produção e de importação MAIS os subsídios. Em outras (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!58!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! palavras, é a produção/renda MENOS os itens que reduzem os lucros (remunerações de empregados e impostos sobre produção) MAIS os itens que aumentam os lucros (subsídios sobre a produção). ! Cabe aqui uma observação muito importante sobre a fórmula (que deve ser decorada!). O conceito de impostos sobre a produção e de importação não se confunde com o conceito apresentado no item 1.4.2, impostos sobre produtos. São conceitos diferentes: Impostos sobre a produção ≠ Impostos sobre produtos Os impostos sobre produtos são aqueles que incidem sobre os produtos de forma a alterar de forma direta os seus preços (ICMS, IPI e ISS). Já os impostos sobre a produção e a importação são mais amplos, incluem aqueles que têm como fato gerador a produção, mas que não alteram, pelo menos teoricamente, os preços dos produtos e serviços vendidos. Como exemplo de impostos sobre a produção que não são computados na conta impostos sobre produtos, temos os impostos incidentes sobre a mão-de-obra utilizada na produção de bens ou serviços (ISS sobre serviços de mão-de-obra, por exemplo) ou remunerações pagas e taxas incidentes sobre o exercício de atividades econômicas específicas18. Assim, vê-se claramente que a conta “impostos sobre produção e de importação” terá valor sempre maior que a conta “impostos sobre produtos”. O mesmo raciocínio se aplica no caso dos subsídios. Temos os subsídios sobre produtos e os subsídios à produção, este último sendo o conceito mais amplo (com valor maior) e que deve ser utilizado no cálculo do EOB e RMB. 00000000000 PIBPM Ademais, usando a fórmula do EOB e RMB, chegamos também ao pela ótica da renda (segunda forma de cálculo): PIBPM = EOB + RMB + Remuneração de empregados + Impostos sobre produção e de importação – Subsídios à produção 1.13. CARGA TRIBUTÁRIA BRUTA e LÍQUIDA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! !ΩΧ#0≅∋−!∗#)(∗&∀−!∀&4!.−)&4!0#)−∀−∋η7(,&4!∀&!.−Α&!4Μ∗(#!∀−!Γ⊥%!ΒΓ(4)#0&!∀#!⊥−.)&4!%&,(−.&(4Ε!∀−! λ[ΥΩ1!#0!,−.2−∗0(∀&∀#!,−0!−!Γο4)#0!−2!%&)(−.&∋!∴,,−+.)4!ΒΓ%∴Ε1!∃θθρ1!0&.+&∋!∀&4!Ρ∗7&.(?&Ιχ#4! ∀&4!%&Ιχ#4!Φ.(∀&4!σ!Ρ%Φ:! ∃π (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!53!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! A carga tributária bruta (CTB) mede a proporção entre a receita tributária (impostos indiretos e diretos) e o PIBPM. Em outras palavras, ela mede qual o percentual da produção do país que serve para financiar os gastos do governo. Algebricamente: ! !∀#! !∀!! ! ! !∀#∀∃%&!!∀#∃%!&∀#∋!!∀!!∀#∃%&∀ !∀#∃%&∃%!!∀#!∃%&∋( ! !∀#∃%&∃%!!∀#∃%&∋ !! !∀#∃% !∀#∃% Destacamos que o conceito de CTB é expresso em medidas percentuais. Por exemplo, se a receita tributária do governo é R$ 1 milhão e o PIB é R$ 5 milhões, a CTB será 1/5=0,2; o que corresponde dizer que a CTB é de 20%. A carga tributária líquida (CTL) exclui da receita tributária do governo as transferências e os subsídios: !∀#!!!∀!!! ! ! 1.14. !∀#∀∃%&!!∀#∃%!&∀#∋ ! !∀#∃%&∋∀(∃)∗#% ! !∀#∃%&∋(∃ !∀#∃% PROBLEMAS COM O USO DO PIB O PIB não leva em conta a saúde de nossos filhos, a qualidade de sua educação ou a alegria de suas diversões. Não inclui a beleza de nossa poesia ou a intensidade de nossos casamentos, a inteligência de nossos debates públicos ou a integridade de nossas autoridades públicas. Não mede nem a nossa coragem, nem a nossa sabedoria, nem a nossa dedicação ao país. Mede todas as coisas, em resumo, exceto aquilo que faz com que a vida valha a pena. - Robert Kennedy, em discurso quando concorria à presidência em 1968. O PIB, apesar de bastante difundido, não é um instrumento perfeito para medir a produção e a renda correntes, assim como a Renda per capita (ou PIB per capita) não é um instrumento perfeito de avaliação do bem estar da população. Assim, não devemos confundir o PIB com desenvolvimento e/ou bem-estar, ele é apenas mais um índice. O fato de termos PIBs elevados não implica obrigatoriamente bem-estar ou desenvolvimento, indica apenas riqueza material (de bens). Vejamos os motivos: 00000000000 o O PIB ignora em seu cômputo muitas transações não monetárias, como, por exemplo: trabalho do lar, prestações de favores, alimentação no domicílio, agricultura de subsistência, etc. Em suma, atividades produtivas que não envolvem transações de mercado, nem são precificadas, não entram no cálculo do PIB. A não-inclusão destas atividades pode levar a situações bastante esdrúxulas. Por exemplo, se uma madame se apaixona e se casa com seu motorista e, após o (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!59!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! casamento, seu marido trabalhe para ela por amor e não por dinheiro, haverá redução do PIB, pois o salário que era pago ao motorista sumirá das estatísticas. Como disse certa vez o economista inglês Arthur Pigou: “Quem casa com a própria empregada diminui a renda nacional”. ! o O PIB, pela inviabilidade de cálculo, não registra a economia clandestina (informal e/ou ilegal). Pela própria natureza dessas atividades, é impossível os institutos econômicos conseguirem aferir economicamente com alguma precisão essas atividades. Sendo assim, não fazem parte do PIB. o O PIB não considera os custos sociais (externalidades), efeitos colaterais ou males da produção. Entre essas ocorrências não registradas, temos os danos ambientais (o vazamento de óleo que ocorreu no Golfo do México causado pela British Petroleum em 2011 não é computado no PIB), desastres naturais (terremotos, furacões, enchentes e outros desastres também não são registrados no PIB), emissão de gases poluentes, etc. o O PIB não leva em conta a distribuição de renda da sociedade. Por exemplo, os países árabes têm elevada renda per capita, porém o número de pobres é elevadíssimo. Isto ocorre porque os ricos são excessivamente ricos e detêm a maior parte da renda. o O PIB exclui o lazer como um bem valorizado pelas pessoas, assim como o desconforto associado à produção de bens de serviços, como custo para o ser humano. Por tal motivo, ele não é um meio eficiente de medição do bem-estar econômico. Um país pode ter R$ 30.000,00 de renda per capita anual, com uma média de 30 horas de trabalho semanais; enquanto outro pode ter os mesmos R$ 30.000,00, porém com uma média de 50 horas de trabalho semanais. O PIB ou renda per capita é igual nos dois países, mas o bem-estar é melhor no primeiro caso. 00000000000 Apesar destes problemas, o PIB provê uma medida razoavelmente precisa do produto de mercado de uma sociedade, bem como da taxa de variação desse produto. Apesar de não ser uma medida de felicidade e bem-estar dos cidadãos, é bastante útil como ferramenta no auxílio às tomadas de decisões no âmbito da política econômica. ! ! ! ! (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!5:!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! ! ∀#∃%&∋(!)∗!∗%+∗! Pessoal, sabemos que o assunto é bastante extenso e é muita informação para memorizar. Podemos dizer que contas nacionais não é um assunto difícil, mas é um assunto “enjoado”, exigindo paciência e perseverança. Quando o Heber estudou este assunto pela primeira vez, principalmente nas questões de cálculo, costumava ficar um pouco perdido com as informações. Ele via aquele amontoado de números no enunciado e não sabia em que fórmula ou conceito utilizá-los. Pois bem, a nossa dica é a seguinte: memorize as principais fórmulas (as que nós colocamos aqui no Resumão da Aula). Assim, ao se deparar com a questão, adote os seguintes passos: 1º: veja qual o agregado pedido pela questão e veja em qual fórmula ele está (para ver em qual fórmula ele está, você acessará a sua memória na hora da prova, portanto, é importante memorizar as fórmulas do memento). 2º: tente trabalhar com os dados que estão na fórmula do item que a questão pede. Se for possível terminar a questão, termine-a. Se estiver faltando algum dado, prossiga. Você deverá voltar ao passo 1 para tentar achar esse dada faltante (ver em qual fórmula ele está e utilizar os dados da questão). 3º: faltando algum dado, veja em que outra fórmula você poderá descobrir o valor deste item faltante, e assim por diante. Para ver o método, veja a resolução das questões 01 e 02 (sugerimos que você resolva primeiro estas questões, pois você terá uma visão geral acerca do método de raciocínio apresentado). Apesar de serem questões da ESAF, são muito boas para apresentar o método. 00000000000 Faça muitos exercícios de contas nacionais, pois eles farão com que seja praticamente impossível você errar alguma questão desse assunto na hora da prova. Segue agora o memento de conceitos e fórmulas, graduadas de acordo com o nível, do mais básico para o mais avançado. As fórmulas do nível I são conceitos básicos, inerentes ao próprio aprendizado de contas nacionais. Assim, são expressões que são memorizadas através da simples leitura da aula. (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!62!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! As fórmulas do nível II são as principais, dentre aquelas exigidas nas questões de cálculos (é claro que, preliminarmente, você deve saber os conceitos abarcados no nível I). É praticamente com as fórmulas do nível do II que você vai “matar” as questões da FGV que vierem. ! MEMENTO DE FÓRMULAS – CONTAS NACIONAIS Fórmulas nível I: (1) Poupança pública=o que governo ganha MENOS o que ele gasta: SG = II + ID + ORG – trans – sub – G (2) SEXT = - T (3) Poupança interna ou poupança bruta = SP + SG (4) I = FBKF + ∆E (5) IL = IB – dep (6) Poupança líquida = poupança bruta MENOS depreciação (7) CFINAL = C + G (8) AI = C + I + G (9) Produto=Renda=Despesa (10) Investimento = Poupança (11) Interno = Nacional + RLEE (12) Líquido = Bruto – depreciação (13) Preços de mercado = custos de fatores + II – Sub (14) Renda nacional = RNLCF (15) Renda interna = RILCF (16) Renda nacional bruta = RNBPM (17) Renda interna bruta = RIBPM (18) DIB = PIB = RIB = PIBPM (19) RPD = Renda nacional – lucros retidos – impostos diretos sobre as pessoas + transferências às pessoas/famílias Fórmulas nível II: (1) SEXT = (M – X) + RLEE +/- TU (2) PIBPM = C + I + G + X – M (3) FBKF + ∆E = SP + SG + SEXT (4) RNDB = RNBPM +/- transferências correntes do resto do mundo (5) Poupança bruta do Brasil = RNDB – CFINAL (6) CTB=(Impostos)/PIBPM e CTL=(Impostos – Transf – Sub)/PIBPM 00000000000 Esperamos que tenham gostado da aula. Depois do memento, colocamos muitos exercícios para treinamento, essenciais para “pegar” o jeito, quando tratamos de contas nacionais. Até a próxima, abraços e bons estudos! Heber Carvalho e Jetro Coutinho ! (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!61!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! EXERCÍCIOS COMENTADOS 01. (ESAF - AFRFB – 2005) - Considere os seguintes dados, extraídos de um sistema de contas nacionais – conta de bens e serviços – que segue a metodologia adotada atualmente no Brasil (em unidades monetárias): Produção total: 1.323; Importação de bens e serviços: 69; Impostos sobre produtos: 84; Consumo final: 630; Formação bruta de capital fixo: 150; Variação de estoques: 12; Exportações de bens e serviços: 56. Com base nessas informações, o consumo intermediário dessa economia foi a) 700 b) 600 c) 550 d) 650 e) 628 COMENTÁRIOS: Vamos seguir os passos que estão no Resumão: 1º: veja o agregado pela questão e veja em qual fórmula ele está (para ver em qual fórmula ele está, você acessará a sua memória na hora da prova, portanto, é importante memorizar as fórmulas do memento). A questão pede o CI. A fórmula que apresenta o CI é a seguinte: PIBCF = PRODUÇÃO TOTAL – CI (1) 2º: tente trabalhar com os dados que estão na fórmula do item que a questão pede. Se for possível terminar a questão termine. Se estiver faltando algum dado, prossiga. PIBCF = 1323 – CI (ainda não é possível calcular o CI, necessitamos do valor do PIBCF) 00000000000 3º: faltando algum dado, veja em que outra fórmula você poderá descobrir o valor deste item faltante, e assim por diante. Nossa missão agora é calcular o PIBCF. Assim, devemos ver qual outra(s) fórmula(s) que você poderá usar os dados apresentados pela questão e assim achar o valor que você precisa (o PIBCF). A questão nos forneceu CFINAL (C+G), M, X, FBKF e ∆E. Assim, podemos calcular o PIBPM pela ótica da despesa. Lembrando que (FBKF + ∆E) = I = 150 + 12 = 162. PIBPM = C + I + G + X – M PIBPM = 630 + 162 + 56 – 69 (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!64!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! PIBPM = 779 A questão também nos informou os impostos sobre produtos (II). Agora, transformamos o PIBPM em PIBCF, que é o valor que nós necessitamos para voltarmos à equação (1), que está no primeiro passo, e matarmos a questão (como a questão não nos forneceu o valor dos Subsídios, consideramos seu valor como sendo igual a ZERO). PIBPM = PIBCF + II – Sub PIBCF = 779 – 84 PIBCF = 695 Voltando à equação da 1ª etapa: PIBcf= Prod. Total – consumo intermediário 695 = 1.323 – consumo intermediário Cons. Intermd.= 628 GABARITO: E 02. (ESAF - AFC/STN – 2008) Considere os seguintes dados, em unidades monetárias, referentes a uma economia hipotética: Consumo do Governo: 200 Transferências realizadas pelo Governo: 100 Subsídios: 20 Impostos Diretos: 300 Impostos Indiretos: 400 Outras Receitas Correntes do Governo: 120 Exportações de bens e serviços: 100 Importações de bens e serviços: 200 Renda Líquida Enviada ao Exterior: 100 Variação de Estoques: 100 Poupança Bruta do Setor Privado: 200 00000000000 Com base nessas informações, e considerando as identidades macroeconômicas básicas, é correto afirmar que a formação bruta de capital fixo é igual a: a) 950 b) 900 c) 700 d) 750 e) 800 COMENTÁRIOS: 1º passo - colocar a fórmula em que temos o agregado pedido pela questão: (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!65!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! I=S FBKf + ∆E = Sp + Sg + Sext (1) ∆E = 100 Sp=200 Para encontrar FBKF, precisamos achar Sg e Sext. 2º passo Sg = o que o governo ganha MENOS o que ele gasta Sg = (300 + 400 + 120) – (200 + 100 + 20) Sg = 500 Sext = (M – X) + RLEE +/- TU (TU foi omitida, então TU=0) Sext = 200 – 100 + 100 = 200 Substituindo os valores em (1): FBKf + 100 = 200 + 500 + 200 FBKf = 800 GABARITO: E 03. (FGV – Analista Economia – DPE/RO – 2015) Um aumento do PIB (Produto Interno Bruto) a custo de fatores, mantido constante o PIB a preços de mercado, deve ser compensado por: (A) redução da depreciação; (B) aumento dos subsídios e redução dos impostos indiretos; (C) redução dos impostos diretos; (D) redução da renda líquida enviada ao exterior e aumento dos impostos diretos e indiretos; (E) redução do Produto Nacional Bruto a custo de fatores. Comentários: A diferença entre o PIBcf e o PIBpm reside nos subsídios e impostos indiretos. Assim, para aumentar o PIBcf e mantermos o PIBpm constante, são necessários aumento nos subsídios e redução dos impostos indiretos. 00000000000 Gabarito: B 04. (FGV – Analista Jud-Economista – TJ/BA – 2015) O Produto Nacional Líquido (PNL) é contabilizado como: (A) a produção cuja renda é gerada dentro dos limites do território nacional, e descontado o valor das depreciações; (B) a produção interna bruta somada à renda líquida enviada ao exterior; (C) a produção cuja renda é de propriedade dos residentes do país, somado o valor das depreciações, salários, juros, lucros e aluguéis; (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!66!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! (D) a produção cuja renda é de propriedade dos residentes do país, independentemente de ter sido gerada fora do país, e descontado o valor das depreciações; (E) a soma de juros, lucros, aluguéis, salários e o valor total de impostos diretos e indiretos. ! Comentários: A) Incorreta. A alternativa nos dá o conceito de PIL. B) Incorreta. A alternativa nos dá o conceito de PNB. C) Incorreta. A alternativa não nos dá conceito nenhum, já que a produção cuja renda é de propriedade dos residentes do país nos dá o PNB e, nesse conceito, já estão somados os valores das depreciações, salários, juros, lucros e aluguéis. D) Correta. E) Incorreta. A alternativa tentou nos dar os conceitos de PIBpm, mas errou ao indicar os impostos diretos, já que apenas os impostos INDIRETOS fazem parte do PIBpm. Gabarito: D 05. (FGV – Agente de Fiscalização – TCM/SP – 2015) Considere o Sistema de Contas Nacionais, baseado em quatro contas: produção, utilização da renda, formação de capital e das operações da economia com o resto do mundo. A estática comparativa de acordo com tal sistema é: (A) um aumento da renda nacional líquida a preços de mercado pode ser compensado por uma redução do consumo do governo; B) um aumento do excedente operacional bruto pode ser decorrente do aumento das exportações de bens e serviços de não-fatores; (C) uma redução dos recebimentos correntes pode levar a um aumento da renda recebida do exterior; (D) um aumento do investimento em bens de capital, com aumento da depreciação, leva à elevação do total da formação de capital; (E) um aumento dos impostos indiretos e redução dos subsídios leva a uma redução da apropriação da renda nacional disponível líquida. 00000000000 Comentários: A) Incorreta. Não temos nem idéia do que que a FGV quis dizer com essa alternativa. Viagem total. B) Correta. O EOB representa os lucros do setor produtivo da economia representado pelas empresas. Se as empresas exportarem mais, elas terão mais lucros e, portanto, está correta a assertiva. (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!67!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! C) Incorreta. Veremos na aula que vem. D) Incorreta. Para chegarmos a essa conclusão, precisaríamos saber o quanto o investimento aumentou e o quanto a depreciação aumentou. Se essas duas rubricas aumentaram no mesmo montante, a formação total de capital ficou a mesma. Se a depreciação aumentou mais do que o investimento, temos diminuição da formação de capital. Ou seja, temos duas hipóteses que, de cara, já contradizem a alternativa. E) Incorreta. A Renda Nacional Disponível Bruta é igual à RNLcf acrescida dos impostos indiretos menos os subsídios mais a depreciação, mais transferências correntes recebidas menos as transferências correntes enviadas ao exterior. Assim: RNDB = RNLcf + II – Sub. + Dep. + Transf. Correntes recebidas/enviadas. Voltando à alternativa, se nós aumentarmos os II e reduzirmos os Sub., teremos aumento da Renda Nacional Disponível Bruta e não da Renda Nacional Disponível Líquida. Gabarito: B 06. (FGV – Téc. Nível Superior/Economia – ALBA – 2014) Na economia brasileira têm crescido, recentemente, os salários do mercado de trabalho e os subsídios concedidos pelo governo a diversos setores da economia. Ceteris paribus, o efeito desses dois fatores, sem ambiguidade, é de (A) elevar o Produto Interno Bruto a preços de mercado. (B) reduzir a Renda Interna Bruta a preços de mercado. (C) elevar o Produto Interno Bruto a custo de fatores. (D) elevar o Produto Interno Líquido a preços de mercado. (E) elevar o Produto Nacional Líquido a preços de mercado e a custo de fatores. 00000000000 Comentários: O PIBcf é o PIBpm – Impostos Indiretos + Subsídios. De forma simplificada: PIBcf = PIBpm – II + Sub. (1) Por sua vez, o PIBpm é: PIBpm = w + l + j +a + Depreciação + RLEE. Substituindo o PIBpm na equação (1), teremos: (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!68!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! PIBcf = w + l + j + a + Dep. + RLEE – II + Sub. (2) ! Perceba que, se aumentarmos os salários do mercado de trabalho, aumentamos o “w”. O aumento de w implica aumento do PIBcf. Pelo mesmo raciocínio, podemos chegar ao mesmo resultado para o subsídio. Gabarito: C 07. (FGV – Economista – ALMT – 2013) Considere as seguintes nomenclaturas: PIB = Produto Interno Bruto; PNB = Produto Nacional Bruto. Assinale a alternativa que indica a estática comparativa que está de acordo com as identidades macroeconômicas básicas. (A) Um aumento da depreciação reduz o PIB a preços de mercado. (B) Um aumento dos impostos indiretos eleva o PIB a custo de fatores. (C) Uma redução da renda líquida enviada ao exterior aumenta o PNB a custo de fatores. (D) Um aumento dos impostos diretos sobre as famílias reduz a renda nacional. (E) Uma redução dos aluguéis aumenta a poupança privada. Comentários: A) Incorreta. Um aumento da depreciação reduz o PILpm (Produto Interno Líquido). O que ocorre é que, como o PIB = PIL + Depreciação, se a depreciação aumentar o PIB também aumenta, mas o PIL diminui. B) Incorreta. PIBcf = PIBpm – II + Sub. Ou seja, se aumentarmos os II, DIMINUIREMOS o PIB a custo de fatores. C) Correta. Vimos que Interno = Nacional + RLEE. Adaptando à questão, teremos: PIBcf = PNBcf + RLEE. Isolando o PNBcf, teremos: PNBcf = PIBcf – RLEE. Ou seja, se reduzirmos a RLEE, aumentamos o PNBcf D) Incorreta. Não podemos concluir por esse lado. Se houver aumento dos impostos diretos, a renda DAS FAMÍLIAS diminui. No entanto, há aumento da renda do governo. A renda nacional pode sofrer aumento ou diminuição. Falaremos mais sobre isso na aula sobre o modelo keynesiano. 00000000000 E) Incorreta. Não há uma relação direta entre redução dos aluguéis e o aumento da poupança privada. Havendo redução dos aluguéis, as famílias ficam com mais renda disponível. Elas, então, tem duas opções: a primeira é aumentar o consumo; a segunda é aumentar a poupança. Ou seja, não podemos concluir, necessariamente, que a redução dos aluguéis aumenta a poupança privada, pois as famílias podem escolher consumir ao invés de poupar. (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!63!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! Gabarito: C 08. (FGV –Economista – DPE/RJ – 2014) Suponha que um país tenha (em bilhões de reais) os seguintes valores de alguns dos principais agregados macroeconômicas: Salários = 50 Juros pagos às famílias = 100 Aluguéis pagos às famílias = 80 Lucros distribuídos = 100 Impostos diretos = 10 Impostos indiretos =20 Subsídios = 10 Logo, o PIB a preços de mercado é igual a: (A) 310 (B) 330 (C) 340 (D) 350 (E) 370 Comentários: Como vimos em aula, quando temos w + l + j + a, temos a Renda Nacional Bruta a custo dos fatores. Como a RLEE não foi dada, devemos supor que ela seja 0. Se a RLEE for 0, a RNBcf = RIBcf. Assim, w + l + j + a = RIBcf. Como Renda = Produto, w + l + j + a = PIBcf. Assim, o PIBpm será: PIBpm = PIBcf + II – Sub. PIBpm: 50 + 100 + 100 + 80 + 20 – 10 = 340 00000000000 Gabarito: C 09. (FGV –Economista – DPE/RJ – 2014) Considerando a Conta Produto Interno Bruto do Sistema de Contas Nacionais, é possível avaliar o efeito do forte crescimento dos salários nos últimos anos no Brasil. Nesse sentido, mantidos os demais fatores do lado do Débito dessa conta constantes, a contrapartida do aumento dos salários pelo lado do Crédito pode ser um (uma): (A) crescimento dos impostos indiretos. (B) redução dos subsídios. (C) redução do consumo do governo. (D) redução da variação dos estoques. (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!69!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! (E) aumento do consumo das famílias. Comentários: Deixando de lado a problemática do Débito e Crédito (falaremos mais sobre isso na aula que vem), podemos perceber que das alternativas apresentadas, a única que tem relação com o aumento dos salários é a alternativa E (aumento do consumo das famílias). Por certo que, com o aumento dos salários, as pessoas têm mais renda disponível. Tendo mais renda disponível, o consumo das famílias aumenta. Gabarito: E 10. (FGV - CONSULTOR DE ORÇAMENTOS - SENADO FEDERAL 2008) - Assinale a afirmativa incorreta. a) A carga tributária bruta é definida no Brasil como a soma das receitas tributárias das diferentes esferas de governo dividida pelo valor do Produto Interno Bruto. b) A carga tributária líquida corresponde à carga tributária bruta descontadas as receitas referentes aos tributos indiretos. c) A carga tributária bruta brasileira apresentou tendência relativamente crescente no período pós-Plano Real, ainda que haja alguma controvérsia sobre o seu tamanho preciso. d) A Desvinculação das Receitas da União (DRU) permite que os recursos destinados constitucionalmente ao financiamento da seguridade social fossem utilizados para o pagamento dos juros da dívida do setor público. e) A Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), instituída por Lei Complementar em 1991, é uma das principais fontes de financiamento da seguridade social no Brasil, que engloba, no texto constitucional, a previdência social, a assistência social e a saúde. COMENTÁRIOS: A assertiva B está incorreta, pois a carga tributária líquida corresponde à carga bruta descontadas as transferências e os subsídios, e não descontados os tributos indiretos. 00000000000 As assertivas C, D e E estão corretas, e também não fazem parte do conteúdo programático deste curso. GABARITO: B 11. (FGV - ICMS/RJ – 2008) Quando a renda líquida enviada ao exterior (RLEE) é deficitária, pode-se dizer que: (A) PNL > PIL. (B) PIL < PIB. (C) RNL < RD. (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!6:!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! (D) PNB > PIB. (E) PIB > PNB. COMENTÁRIOS: PIB = PNB + RLEE (1) Se RLEE > 0, então PIB > PNB (2) Se RLEE < 0, então PIB < PNB (ou seja, a letra D está correta) Uma interessante dúvida que pode surgir reside no fato de por que a alternativa A também não está correta. Vejamos: A diferença entre a letra D e a letra A está no fato de que, na última, estamos utilizando conceitos líquidos, ou seja, deduzidos da depreciação. PNL = PNB – Dep PIL = PIB – Dep A chave da questão está em perceber que, no caso do PNL, subtraímos a depreciação nacional e, no caso do PIL, subtraímos a depreciação interna. Ou seja, o mais correto tecnicamente é: PNL = PNB – Dep nacional PIL = PIB – Dep interna Assim sendo: PIL = PNL + RLEE ! PIB – Dep interna = PNB – Dep nacional + RLEE Neste caso, os valores das depreciações podem ser diferentes de tal forma que as conclusões observadas em (1) e (2) podem não ser mantidas em todos os casos. Assim, a assertiva D é correta em qualquer caso, enquanto a assertiva A não é correta em todos os casos. Logo, devemos marcar alternativa D. 00000000000 GABARITO: D 12. (FGV - ICMS/RJ – 2008) Uma economia hipotética com governo é caracterizada da seguinte forma: - O total de salários pagos é igual a R$ 200 milhões. (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!72!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! - O total gasto com o pagamento de juros e aluguéis é igual a R$ 250 milhões. - O consumo total das famílias é igual a R$ 600 milhões. Com base nos dados acima, assinale a alternativa correta. (A) A renda total dessa economia é igual a R$ 500 milhões. (B) O lucro dessa economia é igual a R$ 550 milhões. (C) O PIB dessa economia é igual a R$ 700 milhões. (D) O consumo do governo é igual a zero. (E) O PIB dessa economia é igual a R$ 950 milhões. ! COMENTÁRIOS: Com os dados da tabela, podemos calcular o produto pela ótica do produto: PIBCF = VBP – Cons intermediário Onde, VBP = 150 + 300 + 600 = 1050 Cons intermediário (insumos) = 0 + 150 + 200 = 350 PIBCF = 1050 – 350 = 700 Quando uma questão de concurso fala de PIB, ela quer dizer o PIBPM. No nosso caso, não temos os valores de Impostos indiretos e de Subsídios, logo, devemos considerá-los igual a 0. Assim, para esta economia hipotética, PIBCF = PIBPM, então, PIBCF = PIBPM = 700 (correta a letra C). GABARITO: C 13. (FGV – AUDITOR – TCM/RJ - 2008) - Uma economia hipotética com governo é caracterizada da seguinte forma: 00000000000 I. O total de salários pagos é igual a R$ 200 milhões. II. O total gasto com o pagamento de juros e aluguéis é igual a R$ 300 milhões. III. O consumo total das famílias é igual a R$ 500 milhões. Com base nos dados da tabela, assinale a alternativa correta. a) A renda total dessa economia é igual a R$ 500 milhões. b) O lucro dessa economia é igual a R$ 200 milhões. c) O PIB dessa economia é igual a R$ 600 milhões. d) O consumo do governo é igual a zero. e) O PIB dessa economia é igual a R$ 900 milhões. (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!71!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! COMENTÁRIOS: Questão muito parecida com a anterior, até mesmo nos números utilizados. Com os dados da tabela, podemos calcular o produto pela ótica do produto: PIBCF = VBP – Cons intermediário Onde, VBP = 100 + 300 + 500 = 900 Cons intermediário (insumos) = 0 + 100 + 200 = 300 PIBCF = 900 – 300 = 600 Nesta questão, não temos os valores de Impostos indiretos e de Subsídios, logo, devemos considerá-los igual a 0. Assim, para esta economia hipotética, PIBCF = PIBPM, então, PIBCF = PIBPM = 600 (correta a letra C). GABARITO: C 14. (FGV - ECONOMISTA Jr. – POTIGÁS - 2006) - A soma do valor dos bens e serviços finais produzidos por uma economia, num determinado período, define o conceito de: a) Valor Bruto da Produção. b) Produto Interno Bruto. c) Produto Interno Líquido. d) Produto Nacional Líquido. e) Produto Nacional Bruto. COMENTÁRIOS: Esta questão é bastante capciosa, e nos exige um pouco de malícia na interpretação de seu enunciado. 00000000000 Dissemos na aula que sempre que uma banca falar do conceito de produto, sem maiores especificações ou detalhes, é para considerarmos que está sendo falado do PIB (ou PIBPM). No entanto, esta questão nos apresenta um caso diferente. Segue o conceito de produto apresentado na aula: “O produto é o valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos em um país durante um período de tempo.” Segundo o que falamos na aula, deve-se considerar o que está escrito acima como sendo o PIB do país. Agora, preste atenção ao conceito do enunciado da questão: (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!74!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! “A soma do valor dos bens e serviços finais produzidos por uma economia, num determinado período.” Aparentemente, os conceitos são iguais, o que nos levaria a pensar que a questão define o conceito de PIB, com a letra B sendo a resposta da questão. Entretanto, isto é só aparência! Os conceitos são diferentes e a diferença reside na utilização das preposições. No conceito que passamos na aula, utilizamos “bens e serviços finais produzidos em um país”. No conceito do enunciado, é utilizado “bens e serviços finais produzidos por uma economia”. Veja que, no primeiro caso, utiliza-se “em”, dando ideia que a produção foi produzida dentro de um país, nas fronteiras de um país, ou internamente em um país (sem levar em conta se o bem/serviço foi produzido por nacionais ou estrangeiros). Assim, o primeiro conceito nos diz o conceito de Produto Interno Bruto (PIB). No outro caso, utiliza-se “por”, dando ideia que a produção foi produzida por nacionais, por pessoas que pertencem àquele país (sem levar em conta se o bem/serviço foi produzido dentro ou fora do país). Assim, o segundo conceito nos diz o conceito de Produto Nacional Bruto (PNB). Desta forma, pelo uso da preposição “por”, somos levados a concluir que o conceito exposto no enunciado da questão nos diz o Produto Nacional Bruto (PNB). Está correta, portanto, a assertiva E. Por fim, guarde o seguinte: Bens e serviços finais produzidos no país # PIB Bens e serviços finais produzidos pelo país # PNB A diferença é bastante sutil e, uma vez ou outra, é possível que você encontre textos ou questões que não obedeçam a este detalhe semântico. Mas em questões como esta, elaborada pela FGV, tal diferenciação é crucial para acertar a questão. 00000000000 GABARITO: E 15. (FGV - ECONOMISTA Jr. – POTIGÁS - 2006) - Uma economia, num determinado período, registrou as seguintes estatísticas: (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!75!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! Pode-se afirmar que o valor da oferta agregada da economia, no mesmo período, equivale a: a) $ 270. b) $ 300. c) $ 490. d) $ 500. e) $ 520. COMENTÁRIOS: O custo interno dos fatores de produção reflete exatamente o valor das remunerações dos fatores internos de produção. Assim, o custo interno dos fatores de produção a que se refere a questão é a nossa renda interna (maiores detalhes, veja nota 1 do item 1.11.2): Renda interna (RILCF=PILCF) = 350 A oferta agregada solicitada pela questão é a nossa oferta global, que é: Oferta global = PIBPM + M Assim, para resolvermos esta questão, basta transformar o PILCF em PIBPM e, depois, somar o valor das importações (M). Transformando PILCF em PIBPM, 1) Líquido em bruto: 00000000000 PIBCF = PILCF + Dep PIBCF = 350 + 40 PIBCF = 390 2) Custo de fatores em preços de mercado: PIBPM = PIBCF + II – Sub PIBPM = 390 + 20 – 10 PIBPM = 400 Agora, para acharmos a oferta global (agregada), basta somarmos as importações ao valor do PIBPM: (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!76!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! Oferta global = PIBPM + M Oferta global = 400 + 120 Oferta global = 520 GABARITO: E 16. (FGV – ECONOMISTA – BADESC – 2010) - Com relação ao Sistema de Contas Nacionais do Brasil, analise as afirmativas a seguir. I. O Sistema de Contas Nacionais apresenta, por setor institucional, as contas correntes e a conta de acumulação, primeiro segmento das contas financeiras. II. A visão de conjunto da economia é fornecida pelas Contas Econômicas Integradas – CEI. III. A conta de distribuição primária da renda subdivide-se em duas subcontas: o valor adicionado entre os fatores de produção trabalho e capital e a parte restante da distribuição operacional da renda. Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. COMENTÁRIOS: Algumas questões de Contas Nacionais, realmente, são covardia. Esta questão foi retirada literalmente das notas do IBGE sobre o SCN, conforme alertamos na aula, no item referente às TRU e CEI. Conforme exposto na aula, as assertivas I e II estão corretas. Já a assertiva III está errada. Segundo o IBGE: 00000000000 “A conta de distribuição primária da renda subdivide-se em duas subcontas: a conta de geração da renda e a conta de alocação da renda primária. As rendas primárias são rendas recebidas pelas unidades institucionais por sua participação no processo produtivo ou pela posse de ativos necessários à produção. A conta de geração da renda mostra como se distribui o valor adicionado entre os fatores de produção trabalho e capital e as administrações públicas. Esta conta registra, do ponto de vista dos produtores, as operações de distribuição diretamente ligadas ao processo e produção. (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!77!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! A conta de alocação da renda registra a parte restante da distribuição primária da renda, ou seja, as rendas de propriedade a pagar e a receber, bem como a remuneração dos empregados e os impostos, líquidos dos subsídios, a receber respectivamente pelas famílias e administrações públicas. Esta conta centra-se nas unidades institucionais residentes como recebedoras de rendas primárias mais do que como produtores cujas atividades geram rendas primárias.” GABARITO: B 17. (FGV – AUDITOR – TCM/PA – 2008) - Seja uma economia fechada e sem governo com três setores produtores de trigo, farinha e pão, respectivamente. Na tabela acima, VBP indica Valor Bruto da Produção, e CI, Custos Intermediários. Sabendo-se que o montante total de salários pagos nessa economia é de Z$ 300, o total de pagamentos com aluguéis é de Z$ 200 e o total pago com juros é de Z$ 300, assinale a alternativa correta. (A) O PIB desse país é de Z$ 1500. (B) O lucro total dessa economia é de Z$ 200. (C) A renda total dessa economia é de Z$ 800. (D) O PIB é Z$ 500 maior do que a renda. (E) O PIB é de Z$ 900. COMENTÁRIOS: Pela tabela, podemos inferir o PIB da economia. Sabemos que: 00000000000 PIBCF PIBCF PIBCF PIBCF = = = = VBP – CI (900 + 500 + 100) – (0 + 100 + 400) 1500 – 500 1000 Como não temos impostos indiretos, nem subsídios, o PIBPM também será igual a 1000 (PIB=1000). Por aí, sabemos que as alternativas A e E estão incorretas. Agora, vamos interpretar os dados do enunciado da questão. Foram dados os valores de salários, aluguéis e juros. Ora, a questão quer que (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!78!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! trabalhemos com o conceito de renda. Nós sabemos que a renda nacional (RNLCF) é igual a: ! RNLCF = salários + juros + lucros + aluguéis RNLCF = 300 + 300 + lucros + 200 RNLCF = 800 + lucros Nós sabemos que RNLCF=PNLCF. Como não temos os valores de depreciação, nem de renda líquida enviada ao exterior (RLEE), podemos inferir que RNLCF=PNLCF=PIBCF=1000. Assim, 1000 = 800 + lucros Lucros = 200 GABARITO: B 18. (FGV – ECONOMISTA – MPE/AM – 2002) - Considere os dados abaixo, registrados numa economia hipotética, num determinado período de tempo: Produto Interno Líquido a custo de fatores $ 20 000 Importações $ 1 200 Depreciação $ 1 500 Subsídios $ 800 Renda Recebida do Exterior $ 2 300 Impostos Indiretos $ 3 000 Renda Liquida Enviada ao Exterior $ 1 700 Impostos Diretos $ 4 500 O valor do Produto Nacional Bruto a preços de mercado é: (A) $ 17 600 (B) $ 19 000 (C) $ 22 000 (D) $ 25 300 (E) $ 26 500 00000000000 COMENTÁRIOS: Temos o valor de PILCF=20.000; devemos transformá-lo em PNBPM. Façamos por partes: 1) Interno em nacional: PILCF = PNLCF + RLEE 20.000 = PNLCF + 1.700 PNLCF = 18.300 2) Líquido em bruto: PNBCF = PNLCF + Dep (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!73!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! PNBCF = 18.300 + 1.500 PNBCF = 19.800 3) Custo de fatores em “preços ao consumidor” (preços de mercado): PNBPM = PNBCF + II – Sub PNBPM = 19.800 + 3.000 – 800 PNBPM = 22.000 GABARITO: C 19. (FGV – ECONOMISTA – CODESP – 2010) – Uma economia hipotética com governo é representada pelos seguintes dados: • O total de salários pagos é igual a $ 300 milhões. • O total gasto com o pagamento de juros e aluguéis é igual a $ 250 milhões. • O lucro total da economia é $ 250 milhões. • O consumo total das famílias é $ 500 milhões. • O investimento total é igual a $ 100 milhões. • O consumo do governo é igual a $ 100 milhões. Com base nos dados acima, é correto afirmar que a) a renda total dessa economia é igual a $ 1.000 milhões. b) o lucro líquido dessa economia é igual a $ 150 milhões. c) o Produto Interno Bruto (PIB) dessa economia é igual a $ 1.500 milhões. d) as exportações líquidas são iguais a $ 100 milhões. e) o Produto Interno Líquido (PIL) é igual a $ 1.300 milhões. COMENTÁRIOS: A questão nos informou os valores das remunerações dos fatores de produção, de tal forma que podemos inferir a renda nacional: Renda nacional = RNLCF = PNLCF = salários + juros + lucros + aluguéis Renda nacional = RNLCF = PNLCF = 300 + 250 + 250 Renda nacional = RNLCF = PNLCF = 800 00000000000 Daí, está incorreta a letra A. Como não temos valores de impostos indiretos, subsídios, renda líquida enviada ao exterior ou depreciação, o valor de renda nacional calculado acima serve também para qualquer agregado de renda ou produto, de tal forma que PIBPM=RNLCF=800. Daí, estão incorretas as letras C e E. O PIBPM é dado por: (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!79!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! PIBPM = C + I + G + (X – M) 800 = 500 + 100 + 100 + (X – M) (X – M) = 100 Ou seja, as exportações líquidas (X – M) são iguais a 100. GABARITO: D 20. (FGV – ECONOMISTA – CODESP – 2010) – Suponha que um país tenha registrado, em 2009, os seguintes dados referentes ao produto e renda agregadas: • Produto Nacional Bruto = $ 20.000; • Produto Interno Bruto = $ 19.000; • Renda Enviada ao Exterior = $ 1.000. Logo, a Renda Recebida do Exterior é a) $ 0. b) $ 1.000. c) $ 2.000. d) $ -1.000. e) $ -2.000. COMENTÁRIOS: PIB = PNB + RLEE (1) Onde: RLEE = Renda enviada ao exterior (REE) – Renda recebida do exterior (RRE) Substituindo em (1): PIB = PNB + (REE – RRE) 19.000 = 20.000 + (1.000 – RRE) RRE = 2.000 00000000000 GABARITO: C 21. (FGV – ECONOMISTA – CODESP – 2010) – Quando a renda líquida enviada ao exterior (RLEE) é deficitária, é correto dizer que A) PNL > PIL. B) PIL < PIB. C) RNL < RD. D) PNB > PIB. E) PIB > PNB. COMENTÁRIOS: A RLEE serve pára diferenciar os conceitos “interno” e “nacional”, onde: (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!7:!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! PIB = PNB + RLEE Ou PIL = PNL + RLEE Ou RIB = RNB + RLEE E assim por diante... Se a RLEE é positiva, o conceito interno será maior que o conceito nacional, pois teremos que o “interno” será igual ao “nacional” mais algum valor, que será o saldo positivo da RLEE. No entanto, se RLEE é negativa (deficitária), então, o conceito interno será menor que o conceito nacional, pois teremos que o “interno” será igual ao “nacional” menos algum valor, que será o saldo deficitário da RLEE. Neste sentido, a letra D está correta, pois: PIB = PNB + RLEE Se RLEE é negativa, então: PIB = PNB + (-RLEE) PNB = PIB + RLEE Logo, PNB>PIB (correta, portanto, a alternativa D). A princípio, a assertiva A também estaria correta. No entanto, pelos motivos já explicados na questão 02 (que é uma questão bem parecida), devemos marcar a alternativa D, que é a mais correta. GABARITO: D 22. (FGV – ECONOMISTA – CODESP – 2010) – Suponha que um país tenha registrado, em 2009, os seguintes dados referentes ao produto e renda agregadas: • Produto Nacional Bruto = $ 20.000; • Produto Interno Bruto = $ 21.000; • Renda Enviada ao Exterior = $ 1.000. Logo, a Renda Recebida do Exterior é a) $ 0. b) $ 1.000. c) $ 2.000. d) $ -1.000. e) $ -2.000. 00000000000 COMENTÁRIOS: PIB = PNB + RLEE (1) (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!82!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! Onde: RLEE = Renda enviada ao exterior (REE) – Renda recebida do exterior (RRE) Substituindo em (1): PIB = PNB + (REE – RRE) 21.000 = 20.000 + (1.000 – RRE) RRE = 0 GABARITO: A 23. (FGV – ANALISTA DE COMÉRCIO EXTERIOR – CODESP – 2010) – Quando a renda líquida enviada ao exterior (RLEE) é superavitária, é correto dizer que A) PNL > PIL. B) PIL < PIB. C) RNL < RD. D) PNB > PIB. E) PIB > PNB. COMENTÁRIOS: A RLEE serve para diferenciar os conceitos “interno” e “nacional”, onde: PIB = PNB + RLEE Ou PIL = PNL + RLEE Ou RIB = RNB + RLEE E assim por diante... Se a RLEE é positiva, o conceito interno será maior que o conceito nacional, pois teremos que o “interno” será igual ao “nacional” mais algum valor, que será o saldo positivo da RLEE. Neste sentido, a letra E está correta, pois é a única que nos apresenta uma comparação em que o agregado interno é maior que o nacional. 00000000000 GABARITO: E 24. (FGV – AFTE/AP – 2010) - Com relação à mensuração do PIB de uma economia, avalie as seguintes afirmativas: I. O PIB não inclui bens e serviços produzidos no passado. II. O PIB usa preços de mercado para ponderar os diferentes bens e serviços produzidos na economia. III. O PIB inclui o valor dos bens e serviços intermediários e finais consumidos na economia. (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!81!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! Assinale: (A) se apenas a afirmativa I estiver correta. (B) se apenas a afirmativa II estiver correta. (C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. (D) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. COMENTÁRIOS: I. Correta. Os bens e serviços produzidos no passado só são computados no ano em que foram produzidos. Podemos depreender isso pelo próprio conceito de produto: é o valor dos bens e serviços finais produzidos durante determinado período de tempo. Assim, o PIB de 2011 só inclui a produção de 2011. Qualquer bem produzido em 2010 não entrará no cômputo do PIB de 2011 (pois já foi contabilizado no PIB de 2010). Por isso, a compra de bens usados não é contabilizada no cálculo do produto. II. Correta. O PIB leva em conta os preços de mercado (isto é, os valores monetários pelos quais os mesmos são vendidos no mercado). III. Incorreta. O PIB não inclui o valor dos bens e serviços intermediários, ele inclui apenas os bens e serviços finais. Também podemos depreender isso pelo próprio conceito de produto. Neste momento, você pode se perguntar se isto não é contraditório com a seguinte fórmula: PIBPM = VBP – CI + II – Sub Você pode estar se perguntando: ora, temos o CI na fórmula, logo, o PIB inclui os bens e serviços intermediários, certo? Errado! Se o CI está com sinal negativo na fórmula, é justamente porque o PIBPM não inclui os bens e serviços intermediários. Veja outro exemplo: 00000000000 PIBPM = C + I + G + X – M Assertiva: o PIB não inclui o valor das importações (certo ou errado?) Gabarito: CERTO, pois as importações estão com sinal negativo. Logo, o PIB não as inclui em seu cálculo. GABARITO: C 25. (FGV – ASSESSOR TÉCNICO - ECONOMIA – DETRAN/RN – 2010) - Uma economia hipotética com governo é caracterizada da seguinte forma: (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!84!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! • O lucro total pago é igual a R$300 milhões. • O total gasto com o pagamento de juros e aluguéis é igual a R$250 milhões. • O consumo total das famílias é igual a R$600 milhões. Com base nos dados, pode-se afirmar que: A) A renda total desta economia é igual a R$1200 milhões. B) O pagamento com salários desta economia é igual a R$250 milhões. C) O PIB desta economia é igual a R$600 milhões. D) O consumo do governo é igual a zero. E) O consumo do governo é de R$300 milhões. COMENTÁRIOS: Pela tabela, podemos inferir o PIB da economia. Sabemos que: PIBCF PIBCF PIBCF PIBCF = = = = VBP – CI (200 + 400 + 600) – (0 + 200 + 200) 1200 – 400 800 Como não temos impostos indiretos, nem subsídios, o PIBPM também será igual a 800 (PIB=800). Por aí, sabemos que as alternativas A e C estão incorretas (lembrando que produto=renda, por isso, consideramos que a alternativa A também está errada). Agora, vamos interpretar os dados do enunciado da questão. Foram dados os valores de lucro, aluguéis e juros. Ora, a questão quer que trabalhemos com o conceito de renda. Nós sabemos que a renda nacional (RNLCF) é igual a: 00000000000 RNLCF = salários + lucros + juros + aluguéis RNLCF = salários + 300 + 250 RNLCF = salários + 550 Nós sabemos que RNLCF=PNLCF. Como não temos os valores de depreciação, nem de renda líquida enviada ao exterior (RLEE), podemos inferir que RNLCF=PNLCF=PIBCF=800. Assim, 800 = 550 + salários Salários = 250 GABARITO: B (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!85!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! 26. (FGV – ASSESSOR TÉCNICO - ECONOMIA – DETRAN/RN – 2010) - Suponha que um país tenha registrado em 2009, os seguintes dados referentes ao produto e renda agregados: • Produto Nacional Bruto = $ 18.000 • Produto Interno Bruto = $ 20.000 • Renda enviada ao exterior = $ 3.000 Pode-se afirmar então, que a renda recebida do exterior e a renda líquida enviada ao exterior são, respectivamente: A) $ 16.000 e $ 2.000 B) $ 1.000 e $ 2.000 C) $ 1.000 e $ 1.000 D) $ 2.000 e $ 1.000 E) $ 2.000 e $ 15.000 COMENTÁRIOS: Sabemos que: PIB = PNB + RLEE PIB = PNB + (REE – RRE) 20.000 = 18.000 + 3.000 – RRE RRE = 1.000 Se REE=3.000 e RRE=1.000, então: RLEE = REE – RRE RLEE = 3.000 – 1.000 RLEE = 2.000 GABARITO: B 27. (FGV – ECONOMISTA – CODEBA/BA – 2010) - Uma economia hipotética com três setores (A, B e C) e governo é caracterizada da seguinte forma 00000000000 • O total de salários pagos é igual a R$ 200 milhões. (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!86!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! • O total gasto com o pagamento de juros e aluguéis é igual a R$ 450 milhões. • O consumo total das famílias é igual a R$ 600 milhões. Com base nos dados acima, assinale a alternativa correta. (A) A renda total dessa economia é igual a R$ 650 milhões. (B) O PIB dessa economia é igual a R$ 800 milhões. (C) O consumo do governo é igual a zero. (D) O PIB dessa economia é igual a R$ 1250 milhões. (E) O lucro dessa economia é igual a R$ 250 milhões. ! COMENTÁRIOS: Pela tabela, podemos inferir o PIB da economia. Sabemos que: PIBCF PIBCF PIBCF PIBCF = = = = VBP – CI (150 + 300 + 800) – (0 + 150 + 200) 1250 – 350 900 Como não temos impostos indiretos, nem subsídios, o PIBPM também será igual a 900 (PIB=900). Por aí, sabemos que as alternativas A, B e C estão incorretas (lembrando que produto=renda, por isso, consideramos que a alternativa A também está errada). Agora, vamos interpretar os dados do enunciado da questão. Foram dados os valores de salários, aluguéis e juros. Ora, a questão quer que trabalhemos com o conceito de renda. Nós sabemos que a renda nacional (RNLCF) é igual a: RNLCF = salários + lucros + juros + aluguéis RNLCF = 200 + lucros + 450 RNLCF = lucros + 650 Nós sabemos que RNLCF=PNLCF. Como não temos os valores de depreciação, nem de renda líquida enviada ao exterior (RLEE), podemos inferir que RNLCF=PNLCF=PIBCF=900. Assim, 00000000000 900 = 650 + lucros Lucros = 250 GABARITO: E 28. (FGV – ECONOMISTA – CODEBA/BA – 2010) - Quando a renda líquida enviada ao exterior (RLEE) é superavitária, pode-se dizer que (A) PNL > PIL. (B) PIL < PIB. (C) RNL < RD. (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!87!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! (D) PNB > PIB. (E) PIB > PNB. COMENTÁRIOS: A RLEE serve para diferenciar os conceitos “interno” e “nacional”, onde: PIB = PNB + RLEE Ou PIL = PNL + RLEE Ou RIB = RNB + RLEE E assim por diante... Se a RLEE é positiva, o conceito interno será maior que o conceito nacional, pois teremos que o “interno” será igual ao “nacional” mais algum valor, que será o saldo positivo da RLEE. Neste sentido, a letra E está correta, pois é a única que nos apresenta uma comparação em que o agregado interno é maior que o nacional. GABARITO: E 29. (FGV – ECONOMISTA – CAERN – 2010) - Uma economia hipotética com governo é caracterizada da seguinte forma: 00000000000 I. O total de salários pagos é igual a R$ 300 milhões. II. O total gasto com o pagamento de juros e aluguéis é igual a R$ 250 milhões. III. O consumo total das famílias é igual a R$ 500 milhões. Com base nos dados da tabela, assinale a alternativa correta. a) A renda total dessa economia é igual a R$ 1.100 milhões. b) O lucro dessa economia é igual a R$ 150 milhões. c) O PIB dessa economia é igual a R$ 800 milhões. d) O consumo do governo é igual a zero. e) O consumo do governo é igual a R$ 300 milhões. COMENTÁRIOS: Parece um “dejá-vou”, não é mesmo! Vamos lá: (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!88!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! Pela tabela, podemos inferir o PIB da economia. Sabemos que: PIBCF PIBCF PIBCF PIBCF = = = = VBP – CI (200 + 300 + 600) – (0 + 200 + 200) 1100 – 400 700 Como não temos impostos indiretos, nem subsídios, o PIBPM também será igual a 700 (PIB=700). Por aí, sabemos que as alternativas A e C estão incorretas (lembrando que produto=renda, por isso, consideramos que a alternativa A também está errada). Agora, vamos interpretar os dados do enunciado da questão. Foram dados os valores de salários, aluguéis e juros. Ora, a questão quer que trabalhemos com o conceito de renda. Nós sabemos que a renda nacional (RNLCF) é igual a: RNLCF = salários + lucros + juros + aluguéis RNLCF = 300 + lucros + 250 RNLCF = lucros + 550 Nós sabemos que RNLCF=PNLCF. Como não temos os valores de depreciação, nem de renda líquida enviada ao exterior (RLEE), podemos inferir que RNLCF=PNLCF=PIBCF=700. Assim, 700 = 550 + lucros Lucros = 150 GABARITO: B 30. (FGV – ECONOMISTA – CAERN – 2010) - Suponha que um país tenha registrado, em 2009, os seguintes dados referentes ao produto e renda agregadas: • Produto Nacional Bruto = $ 25.000; • Produto Interno Bruto = $ 26.000; • Renda Enviada ao Exterior = $ 2.000. Logo, a Renda Recebida do Exterior e a Renda Líquida Enviada ao Exterior é A) $ 16.000 e $ 2.000 B) $ 1.000 e $ 2.000 C) $ 1.000 e $ 1.000 D) $ 2.000 e $ 1.000 E) $ 2.000 e $ 15.000 00000000000 COMENTÁRIOS: PIB = PNB + RLEE (1) (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!83!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! Onde: RLEE = Renda enviada ao exterior (REE) – Renda recebida do exterior (RRE) Substituindo em (1): PIB = PNB + (REE – RRE) 26.000 = 25.000 + (2.000 – RRE) RRE = 1.000 RLEE = REE – RRE RLEE = 2.000 – 1.000 RLEE = 1.000 GABARITO: C 31. (FGV – ICMS/RJ – 2011) – Um determinado país envia renda no valor de $ 2.000 para o exterior e recebe rendas no valor de $ 3.000. Com base nas informações acima, é correto afirmar que (A) PIB < PNB (B) PIB = PNB (C) PNL > PNB (D) PIB > PNB (E) PIB < PNL COMENTÁRIOS: Com os dados da questão, podemos calcular o valor da renda líquida enviada ao exterior (RLEE): RLEE = REE – RRE RLEE = 2.000 – 3.000 RLEE = -1.000 00000000000 A RLEE serve para diferenciar os conceitos “interno” e “nacional”. Assim, temos o seguinte: PIB = PNB + RLEE PIB = PNB – 1.000 PNB = PIB + 1.000 Pela expressão encontrada, vemos que PNB > PIB, pois o PNB é igual ao PIB mais algum valor ($ 1.000). Nota: não podemos afirmar que a letra E está certa, pois, apesar de o conceito “nacional” ser superior ao conceito “interno”, não temos o valor (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!89!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! da depreciação, uma vez que a letra E está comparando, adicionalmente, conceitos “bruto” e “líquido”. ! GABARITO: A 32. (FGV – ICMS/RJ – 2011) – O país Z possui uma economia com três setores: trigo, farinha e pão, que pode ser descrita da seguinte forma: Trigo Farinha Pão Insumos $0 $ 1.000 $ 1.000 Valor bruto da $ 1.000 $ 1.500 $ 2.000 produção Adicionalmente, as contas nacionais mostram que o total pago em salários é de $ 1.500, e o pagamento de juros é de $ 300. Com base nos dados acima, analise as afirmativas a seguir: I. O PIB dessa economia é $ 2.000. II. O valor agregado do setor de farinha é de $ 500. III. O total pago com aluguéis não excede a $ 700. Assinale (A) se todas as afirmativas estiverem corretas. (B) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. (C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. (D) se nenhuma estiver correta. (E) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. COMENTÁRIOS: I. Incorreta. Pela tabela, podemos inferir o PIB da economia. Sabemos que: 00000000000 PIBCF PIBCF PIBCF PIBCF = = = = VBP – CI (1.000 + 1.500 + 2.000) – (0 + 1.000 + 1.000) 4.500 – 2.000 2.500 Como não temos impostos indiretos, nem subsídios, o PIBPM também será igual a 2.500 (PIB=PIBPM=2.500). Por aí, sabemos que a assertiva I é incorreta. II. Correta. O valor agregado do setor de farinha é a quantidade de valor que foi agregada aos insumos utilizados. Neste caso, foram adquiridos insumos (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!8:!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! (trigo) no valor de 1.000, sendo agregados 500 como valor agregado do setor de farinha. Portanto, correta a assertiva II. ! III. Correta. Nós sabemos que a renda nacional (RNLCF) é igual a: RNLCF = salários + lucros + juros + aluguéis Agora, vamos substituir os valores de salários e juros, que foram dados pelo enunciado: RNLCF = 1.500 + lucros + 300 + aluguéis RNLCF = lucros + aluguéis + 1.800 Nós sabemos que RNLCF=PNLCF. Como não temos os valores de depreciação, nem de renda líquida enviada ao exterior (RLEE), podemos inferir que RNLCF=PNLCF=PIBCF=2.500. Assim, 2.500 = lucros + aluguéis + 1.800 Lucros + aluguéis = 700 Temos certeza absoluta que o valor dos aluguéis não será maior que 700, mesmo que os lucros sejam iguais a zero. GABARITO: B 33. (FCC – ICMS/RJ – 2014) O Produto Interno Bruto − PIB a preços de mercado mede o total dos bens e serviços produzidos pelas unidades residentes que têm como destino um uso final (exclui consumo intermediário). Considerando-se a ótica de mensuração do PIB pela demanda, é correto afirmar que o seu cômputo é dado: (A) pela despesa de consumo final mais o total de impostos, líquidos de subsídios sobre a produção e a importação, mais a formação bruta de capital fixo, mais a variação de estoques, mais as exportações de bens e serviços, menos as importações de bens e serviços. 00000000000 (B) pelo valor da produção menos o consumo intermediário, mais os impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos não incluídos no valor da produção. (C) pela remuneração dos empregados mais o total dos impostos, líquidos de subsídios, sobre a produção e a importação, mais o rendimento misto bruto, mais o excedente operacional bruto. (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!32!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! (D) pela despesa de consumo final mais a formação bruta de capital fixo, mais a variação de estoques, mais as exportações de bens e serviços, menos as importações de bens e serviços. ! (E) pelo valor da produção menos o consumo intermediário, mais os impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos não incluídos no valor da produção, mais as exportações de bens e serviços, menos as importações de bens e serviços. Comentários: Pela ótica da despesa (demanda), temos o seguinte: PIBpm = C + G + I + X – M ou, sabendo que: Cfinal = C + G; e que: I = FBKF + varE, então: PIBpm = Cfinal + FBKF + varE + X – M Assim, a alternativa correta é a letra D. Seguem os erros das demais: A) Não deveria ter sido feita a menção aos impostos líquidos dos subsídios. B) Foi dada a formulação do PIB pela ótica do produto (e não pela ótica da despesa). Além disso, teríamos que somar os impostos sobre produtos incluídos no valor da produção. C) Foi dada a formulação do PIB pela ótica da renda (e não pela ótica da despesa). E) Misturou ótica do produto com ótica da despesa. Está tão errada que é até difícil comentar! rs 00000000000 Gabarito: D 34. (FCC – Analista de Desenv. de gestão Jr. Economia – Metrô/SP – 2014) O total das remunerações pagas aos proprietários dos fatores de produção que são residentes no país corresponde ao agregado macroeconômico denominado: (A) Renda Nacional Líquida a custo de fatores. (B) Produto Nacional Bruto a preços de mercado. (C) Produto Interno Bruto a custo de fatores. (D) Renda Interna Líquida a preços de mercado. (E) Renda Interna Bruta a preços de mercado. (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!31!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! Comentários: Questão bem simples. Se pagamos remuneração dos proprietários de produção, pagamos Renda. Se eles são residentes no país, temos a Renda Nacional. Das alternativas apresentadas, a única que combina os conceitos de Renda e Nacional é a alternativa A, gabarito da questão. Gabarito: A 35. (FCC – ICMS/SP – 2013) - Uma economia apresentou os seguintes valores de seus agregados macroeconômicos, em $ milhões: Produto Produto Produto Produto Nacional Líquido a custo de fatores ........... 7.900 Interno Bruto a preços de mercado .......... 10.500 Nacional Líquido a preços de mercado ....... 9.100 Nacional Bruto a custo de fatores .............. 8.400 Com essas informações, é correto afirmar que o valor, em $ milhões, (A) da renda líquida enviada para o exterior foi 1.100. ! (B) dos impostos líquidos de subsídios foi 1.200. (C) da depreciação foi 900. (D) do PNB a preços de mercado foi 9.500. (E) do PIB a custo de fatores foi 9.600. Comentários: Nesta questão, as alternativas trazem valores de RLEE, impostos líquidos de subsídios (II – Sub), depreciação e de outros valores de Produto que necessitam dos itens que elencamos. Assim, para facilitar nossa vida, vamos dar uma boa olhada nos agregados colocados no enunciado, e verificar por quais deles podemos extrair alguns destes dados em negrito. Podemos utilizar o PNLCF e o PNLPM. Com isso, descobrimos os impostos líquidos dos subsídios: 00000000000 PNLPM = PNLCF + II – Sub 9100 = 7900 + II – Sub II – Sub = 1.200 Assim sendo, está correta a letra B. Agora, para facilitar, vamos transformar todos os valores “custo de fatores” em “preços de mercado”. Para isso, basta somar os (II – Sub) a tudo o que é custo de fator: Produto Nacional Líquido a preços de mercado ........9.100 (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!34!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! Produto Interno Bruto a preços de mercado .......... 10.500 Produto Nacional Líquido a preços de mercado ....... 9.100 Produto Nacional Bruto a preços de mercado ........ 9.600 (letra D errada) ! Agora, vamos comparar um agregado “bruto” e outro “líquido”, para descobrirmos o valor da depreciação: PNBPM = PNLPM + Dep 9600 = 9100 + Dep Dep = 500 (letra C errada) Vamos comparar um agregado “nacional” e outro “interno”, para descobrirmos o valor da RLEE: PIBPM = PNBPM + RLEE 10500 = 9600 + RLEE RLEE = 900 (letra A errada) Por fim, vamos calcular o PIBCF: PIBPM = PIBCF + (II – Sub) 10500 = PIBCF + 1200 PIBCF = 9.300 (letra E errada) Gabarito: B 36. (FCC – Economista – Fhemig – 2013) - Considere os dados, expressos na tabela abaixo, de um país hipotético, com economia ! fechada, que produz apenas três bens. Os valores estão expressos em milhares de Reais: 00000000000 O valor do Produto Nacional Bruto (PNB) deste país, em milhares de Reais, e a descrição correta do método utilizado para seu cálculo são, respectivamente, (A) 510,00; método dos rendimentos dos fatores de produção. (B) 1.705,00; método dos preços multiplicados pelas quantidades. (C) 1.020,00; método da demanda agregada. (D) 1.705,00; método da renda. (E) 510,00; método do valor adicionado. Comentários: Pelo método da renda: (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!35!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! Renda nacional (PNLcf) = salários + juros + lucros + aluguéis ! Como não há depreciação, nem impostos indiretos líquidos de subsídios, renda nacional é igual ao produto nacional bruto. Assim, Salários = 525,00 Juros = 300,00 Aluguéis = 280,00 Lucros = 600 PNB = salários + juros + lucros + aluguéis PNB = 1.705,00 Gabarito: D 37. (FCC – Economista – DPE/RS – 2013) - Em uma economia, a renda líquida recebida do exterior é superior, em valor absoluto, ao montante da depreciação do estoque de capital da economia. Portanto, o Produto ! (A) Interno Bruto é maior que o Produto Nacional Bruto. (B) Nacional Bruto é menor que o Produto Nacional Líquido. (C) medido a preços de mercado é menor que o Produto medido a custo de fatores. (D) Interno Líquido é maior que o Produto Nacional Bruto. (E) Nacional Líquido é maior que o Produto Interno Bruto. Comentários: Neste tipo de questão, devemos, antes de tudo, racionarmos quais os agregados macroeconômicos que são diferenciados pelo que foi dado no enunciado. A questão nos trouxe conclusões a respeito da comparação entre RLRE e Dep. No caso, RLRE > Dep. 00000000000 Pois bem, a RLRE diferencia os conceitos Interno e Nacional, da seguinte maneira: PIB = PNB – RLRE (1) (ou PIB = PNB + RLEE) A depreciação, por sua vez, diferencia os conceitos de Bruto e Líquido, da seguinte maneira: PNB = PNL + Dep (2) Agora, seria interessante colocarmos os dados do enunciado (RLRE e Dep) na mesma expressão para clarear o raciocínio. Nós podemos fazer isso. (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!36!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! Basta substituirmos o valor de PNB da expressão (2) - (= PNL + Dep) na expressão (1). ! PIB = PNL + Dep – RLRE (onde a expressão em negrito é igual ao PNB) O enunciado da questão nos disse que RLRE é maior que Depreciação. Portanto, necessariamente, o valor do PNL será maior que o valor do PIB. Afinal, o PIB será igual ao PNL “menos” ou “subtraída” de alguma coisa (uma vez que RLRE > Dep). Assim sendo, está correta a letra E. Gabarito: E 38. (FCC – ISS/SP – 2012) - Em uma economia, o valor do Produto Nacional Líquido foi maior que o do Produto Interno Bruto, ambos medidos a preços de mercado. Nessa economia, necessariamente, o valor ! a) dos impostos diretos foi superior ao da renda líquida recebida do exterior. b) da renda enviada para o exterior foi maior que o da recebida. c) da depreciação foi igual a zero, ou seja, o estoque de capital da economia não se desgastou no período. d) dos impostos indiretos líquidos dos subsídios foi superior ao da renda líquida enviada para o exterior. e) da renda líquida recebida do exterior foi superior ao da depreciação. Comentários: Para resolvermos este tipo de questão, é necessário, em primeiro lugar, voltarmos nosso foco para aquilo que diferencia os agregados trazidos no enunciado da questão. Depois, precisamos colocar essas diferenças em uma expressão algébrica, para “clarear” o raciocínio. A diferença entre o produto nacional líquido a preços de mercado (PNLPM) e o produto interno bruto a preços de mercado (PIBPM) reside na RLEE e na depreciação: 00000000000 PIBPM = PNLPM + (RLEE + depreciação) Para que o PNLPM seja maior que o PIBPM, a expressão em negrito dentro dos parênteses deve necessariamente ser negativa. Como a depreciação é sempre um valor positivo, então, a RLEE será um valor negativo e deverá superar o valor positivo da depreciação. Se a RLEE é negativa, então, isto significa que temos renda líquida recebida do exterior (RLRE). Ao mesmo tempo, tal valor negativo deverá ser maior que o valor da depreciação. Gabarito: E (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!37!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! 39. (FCC – ISS/SP – 2012) - Foram extraídos os seguintes dados, em milhões de reais, referentes às Contas Nacionais do Brasil em um determinado ano-calendário: Consumo Final................................................... 2.666.752 Exportação de Bens e Serviços.............................. 355.653 Consumo Intermediário....................................... 2.686.362 Formação Bruta de Capital Fixo ............................ 585.317 Variação de Estoques (negativa) ............................. (7.471) Produto Interno Bruto a preços de mercado ......... 3.239.404 O valor da importação de bens e serviços, em milhões de reais, nesse mesmo ano, correspondeu a a) 351.479. b) 353.376. c) 380.457. d) 375.789. e) 360.847. Comentários: Questão bem simples, manjada. Basta utilizar a fórmula do PIBPM: PIBPM = CFINAL + FBKf + ∆E + X – M 3.239.404 = 2.666.752 + 585.317 + (-7.471) + 355.653 – M M = 360.847 Gabarito: E 40. (FCC - Analista de Regulação – Economista – ARCE - 2012) - É correto afirmar: a) Se o Produto Interno Bruto é menor que o Produto !Nacional Líquido, a renda recebida do exterior é menor que o valor da depreciação do estoque de capital fixo da economia. b) O Produto Nacional Líquido medido a preços de mercado é seguramente menor que o Produto Interno Bruto medido a custo de fatores de uma economia. c) O Produto Interno Bruto corresponde ao somatório do valor de produção de todos os bens e serviços de uma economia em determinado intervalo de tempo. d) Se o Produto Interno Líquido a preços de mercado é maior que o Produto Nacional Bruto a custo de fatores, então o valor dos impostos diretos líquidos de subsídios é maior que o valor da depreciação do estoque de capital fixo da economia. e) O Produto Nacional Líquido a custo de fatores corresponde à Renda Nacional de uma economia. 00000000000 (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!38!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! Comentários: a) Incorreta. A diferença entre o PIB e o PNL consiste na depreciação e na RLEE. Segue a expressão que diferencia os dois conceitos: PIB = PNL + (RLEE + Depreciação) Se PIB é menor que o PNL, então, o termo entre parênteses deve ser, necessariamente, negativo. Para que isso seja verdade, é necessário que RLEE seja negativa (uma vez que não existe depreciação negativa) e, também, superior à depreciação. Por sua vez, para que RLEE seja negativa, é necessário que RRE seja maior que REE, já que RLEE = REE – RRE. Assim, RRE deve ser maior que REE e depreciação (juntos). Só assim o número entre parênteses será negativo e, consequentemente, PIB será menor que PNL. Veja: PIB = PNL + (REE – RRE + Depreciação) b) Incorreta. Só conseguimos saber se PNLPM é maior que PIBCF se soubermos os valores de RLEE (que diferencia os conceitos de “N” e “I”), de depreciação (que diferencia os conceitos de “L” e “B”) e dos impostos indiretos líquidos dos subsídios (que diferenciam os conceitos de “PM” e “CF”). c) Incorreta. O Produto Interno Bruto corresponde ao somatório do valor de produção dos bens e serviços finais (não é de todos os bens e serviços, mas apenas dos bens e serviços finais) de uma economia em determinado intervalo de tempo. d) Incorreta. As diferenças entre o PILPM e o PNBCF residem na RLEE (diferencia “N” e “I”), na depreciação (diferencia “L” e “B”) e nos impostos indiretos líquidos dos subsídios (diferenciam “PM” e “CF”). Segue a expressão que diferencia o PILPM do PNBCF: 00000000000 PILPM = PNBCF + (RLEE + II – Sub – Depreciação) Para que PILPM seja maior que PNBCF, é necessário que o valor entre parênteses seja negativo. Veja que o exposto na alternativa D não nos conduz a essa conclusão. Ademais, note, ainda, que a alternativa fala em impostos diretos líquidos de subsídios. Só por aí, poderíamos verificar logo de cara que a alternativa é falsa, uma vez que, na diferenciação entre agregados PM e CF, utilizamos o conceito de impostos indiretos em vez de impostos diretos. e) Correta. (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!33!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! Gabarito: E 41. (FCC - Analista Ministerial – Economia – MPE/AP - 2012) - O Produto Nacional Bruto a custo de fatores corresponde à seguinte soma algébrica: a) Produto Interno Líquido a preços de mercado !+ Depreciação Impostos Indiretos + Subsídios. b) Produto Nacional Líquido a preços de mercado + Depreciação - Renda Líquida enviada para o exterior. c) Produto Interno Bruto a custo de fatores + Depreciação - Renda enviada para o exterior + Renda Recebida do exterior. d) Produto Nacional Líquido a custo de fatores + Depreciação - Renda enviada para o exterior + Renda Recebida do exterior. e) Produto Nacional Líquido a preços de mercado + Depreciação Impostos Indiretos + Subsídios. Comentários: Nesta questão, o melhor caminho é o teste das alternativas. Vamos verificando qual o agregado trazido por cada alternativa: a) Produto Interno Líquido a preços de mercado + Depreciação Impostos Indiretos + Subsídios = PIBCF b) Produto Nacional Líquido a preços de mercado + Depreciação - Renda Líquida enviada para o exterior = PIBPM c) Produto Interno Bruto a custo de fatores + Depreciação - Renda enviada para o exterior + Renda Recebida do exterior = Erro!!! (se somarmos a depreciação ao PIBCF, teremos um agregado com a depreciação contada duas vezes!). d) Produto Nacional Líquido a custo de fatores + Depreciação - Renda enviada para o exterior + Renda Recebida do exterior = Erro!!! (o produto nacional já exclui a renda enviada e inclui a renda recebida... assim, se fizermos a conta colocada na alternativa D, chegaremos a um agregado que não existe!). 00000000000 e) Produto Nacional Líquido a preços de mercado + Depreciação Impostos Indiretos + Subsídios = PNBCF Assim sendo, a letra E é a correta. Gabarito: E 42. (FCC - Analista Ministerial – Economia – MPE/AP - 2012) - O Produto Interno Bruto (PIB) de uma economia, numa determinada unidade de tempo, é igual ao somatório do valor de todos os bens (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!39!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! a) intermediários fabricados pela economia. b) e serviços finais produzidos pela economia. c) e serviços fabricados pelo setor primário da economia. d) e serviços importados. e) e serviços produzidos pela economia. ! Comentários: Questão simples! Basta saber o conceito de produto, e ficar atento ao fato de que contabilizamos apenas os bens e serviços finais produzidos por uma economia. Gabarito: B 43. (FCC - Analista Ministerial – Economia – MPE/AP - 2012) - Os dados abaixo, relativos ao ano de 2009 e expressos em milhões de reais, foram extraídos do Sistema de Contas Nacionais do Brasil, elaborado pela Fundação IBGE. Despesa de consumo final ................................ 2.666.752 Formação Bruta de Capital ................................ 577.846 Exportação de Bens e Serviços........................... 355.653 Importação de Bens e Serviços ........................... 360.847 O Produto Interno Bruto da economia brasileira nesse mesmo ano foi, em milhões de reais, igual a a) 3.239.404 b) 3.601.251 ! c) 3.244.598 d) 3.254.986 e) 4.061.098 Comentários: Sabemos que: 00000000000 PIBPM = Cfinal + (FBK) + X – M PIBPM = 2.666.752 + 577.846 + 355.653 – 360.847 PIBPM = 3.239.404 PS: Formação Bruta de Capital (FBK) é o mesmo que investimento (I). Assim, (I=FBK), ao passo que a formação bruta de capital fixo (FBKf) é uma parte do investimento (I = FBKf + ∆E). Gabarito: A 44. (FCC - Analista Ministerial – Economia – MPE/AP - 2012) - O saldo da conta-corrente do balanço de pagamentos foi positivo em ! (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!3:!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! um determinado ano. Pode-se afirmar, com absoluta certeza, que, nesse mesmo ano a) as importações de bens e serviços foram superiores às exportações. b) houve entrada líquida de capitais externos do país. c) as reservas internacionais do país aumentaram nesse período. d) a poupança bruta interna do país foi superior à formação bruta de capital do país. e) o saldo da conta de capitais também foi positivo. ! Comentários: Analisaremos essa questão novamente na aula que vem, que é sobre balanço de pagamento. Mesmo assim, temos condições de analisar a letra D, que é justamente o gabarito da questão! Em primeiro lugar temos aqui uma divergência de denominação; a questão fala em “conta-corrente”. Na verdade essa conta-corrente se refere ao saldo em transações correntes. Essa pequena divergência acontece entre alguns autores. Se a conta corrente do BP foi positiva (saldo de transações correntes positivo), então, temos poupança externa negativa, já que SEXT=-TC (se temos +TC, então, teremos –SEXT). Sabemos que: I = SP + SG + SEXT (I = FBK; e SBRUTA = SP + SG) FBK = SBRUTA + SEXT Como SEXT é negativa, então, SBRUTA tem que ser maior que FBK (investimento). Gabarito: D 45. (FCC – Analista de Controle – Área Econômica – TCE/PR – 2011) - Os seguintes dados foram extraídos das Contas Nacionais de um país (em milhões de unidades monetárias): 00000000000 Importação de bens e serviços não fatores ......................... 1.750 Variação de estoques ....................................................... 250 Formação bruta de capital fixo.......................................... 2.300 Produto Interno Bruto, a preços de mercado ...................... 14.700 Exportação de bens e serviços não fatores .......................... 2.500 Impostos indiretos............................................................ 2.900 Subsídios ........................................................................ 380 O Consumo Final da Economia (das Famílias e da Administração Pública) nesse país correspondeu, em milhões de unidades monetárias, a (A) 11.020. (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!92!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! (B) 11.400. (C) 11.650. (D) 14.300. (E) 13.920. COMENTÁRIOS: Sabemos que: PIBPM = Cfinal + (∆E + FBkf) + X – M 14.700 = Cfinal + 250 + 2300 + 2500 – 1750 Cfinal = 11.400 GABARITO: B 46. (FCC – Analista Superior – Economia – INFRAERO – 2011) - No ano de 2010, o PIB de um determinado país totalizou 2,55 trilhões de unidades monetárias e o PNB totalizou 2,35 trilhões de unidades monetárias, sendo ambos os agregados medidos a preços de mercado. Isso significa que, no período, foi de 200 milhões de unidades monetárias (A) a depreciação do estoque de capital. (B) o saldo comercial superavitário. (C) o saldo comercial deficitário. (D) a arrecadação de impostos indiretos, líquida de subsídios. (E) a renda líquida de fatores de produção enviada para o exterior. COMENTÁRIOS: A diferença entre PIB e PNB é a renda líquida enviada ao exterior: PIB = PNB + RLEE 2,55 = 2,35 + RLEE RLEE = 0,2 (200 milhões) GABARITO: E 00000000000 47. (FCC – Agente Técnico Legislativo – ALESP – 2010) - Em um determinado país, o PNB é superior ao PIB, ambos medidos a preços de mercado, quando (A) a renda líquida dos fatores externos de produção é positiva. (B) a renda líquida dos fatores externos de produção é negativa. (C) o saldo da balança comercial é positivo. ! (D) a variação das reservas internacionais é positiva. (E) o saldo da balança comercial é negativo. COMENTÁRIOS: A diferença entre PIB e PNB é a RLEE: (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!91!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! PIB = PNB + RLEE PIB = PNB + (REE – RRE) Em países em desenvolvimento, a renda enviada geralmente é maior que a renda recebida, de tal forma que o PIB é maior que o PNB. No entanto, se o PNB é maior que o PIB, isto significa que a RLEE é negativa, e a renda recebida é maior que a renda enviada. Neste caso, a renda líquida enviada ao exterior é negativa. Se a renda líquida enviada ao exterior é negativa, então, a renda líquida recebida do exterior é positiva. Como RLRE é o mesmo que renda líquida dos fatores externos (RLFE), então, a alternativa correta é a letra A. GABARITO: A 48. (FCC – Analista – BAHIAGÁS – 2010) - Foram extraídos os seguintes dados das Contas Nacionais de uma economia: Consumo final Variação de Estoques Exportações de Bens e Serviços Importações de Bens e Serviços Formação Bruta de Capital Fixo Produto Nacional Bruto a preços de mercado 125.000 10.000 30.000 25.000 50.000 195.000 Logo, pode-se concluir que houve, nessa economia: (A) Renda líquida enviada para o exterior no valor de 15.000. (B) Renda líquida recebida do exterior no valor de 5.000. (C) Renda líquida recebida do exterior no valor de 10.000. (D) Renda líquida enviada para o exterior no valor de 8.000. (E) Renda líquida recebida do exterior igual a zero. COMENTÁRIOS: Com os dados apresentados, podemos calcular o PIBPM: 00000000000 PIBPM = Cfinal + ∆E + FBkf + X – M PIBPM = 125.000 + 10.000 + 50.000 + 30.000 – 25.000 PIBPM = 190.000 A questão nos deu o valor de PNBPM=195.000. Ao mesmo tempo, a diferença entre PIBPM e PNBPM é: PIBPM = PNBPM + RLEE 190.000 = 195.000 + RLEE RLEE = -5.000 (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!94!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! Como tivemos um valor negativo para RLEE, então, tivemos, na verdade, renda líquida recebida do exterior no valor de 5.000. ! GABARITO: B 49. (FCC – Economista – COPERGÁS – 2011) - Em um determinado país foram apurados os seguintes agregados macroeconômicos no ano de 2010: Consumo das Famílias: ........................................... $ 1.200 milhões Investimentos Totais: ............................................. $ 250 milhões Consumo do Governo:............................................. $ 550 milhões Export. Bens e Serviços que não são Fatores de Produção: $ 800 milhões Import. Bens e Serviços que não são Fatores de Produção: $ 650 milhões Renda Líquida Recebida do Exterior: .............................. $ 50 milhões Depreciação do Estoque de Capital: .............................. $ 150 milhões Impostos Diretos: ...................................................... $ 100 milhões Impostos Indiretos: .................................................... $ 350 milhões Subsídios: ................................................................. $ 50 milhões Para este país, o PIB medido a custo de fatores foi de (A) $ 2.000 milhões. (B) $ 2.150 milhões. (C) $ 2.200 milhões. (D) $ 1.850 milhões. (E) $ 1.750 milhões. COMENTÁRIOS: Os dados fornecidos pela questão nos permitem calcular o PIBPM: PIBPM = C + I + G + X – M PIBPM = 1200 + 250 + 550 + 800 – 650 PIBPM = 2.150 00000000000 Para encontrar o PIBCF, basta subtrair os impostos indiretos e adicionar os subsídios: PIBPM = PIBCF + II – Sub PIBCF = PIBPM – II + Sub PIBCF = 2150 – 350 + 50 PIBCF = 1850 GABARITO: D 50. (FCC – Analista Superior II – Economista – INFRAERO – 2009) - Em uma determinada economia, o Produto Nacional Líquido a ! (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!95!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! preços de mercado é maior que o Produto Interno Bruto a preços de mercado. Isso ocorre nessa economia porque o valor (A) da renda líquida enviada para o exterior é maior que o da depreciação. (B) da renda líquida recebida do exterior é maior que o dos impostos líquidos de subsídios. (C) da depreciação é maior que o da renda líquida enviada para o exterior. (D) da renda líquida recebida do exterior é maior que o da depreciação. (E) dos impostos diretos líquidos de subsídios é maior que o da depreciação. ! COMENTÁRIOS: A diferença entre o produto nacional líquido a preços de mercado (PNLPM) e o produto interno bruto a preços de mercado (PIBPM) reside na RLEE e na depreciação: PIBPM = PNLPM + (RLEE + depreciação) Para que o PNLPM seja maior que o PIBPM, a expressão em negrito dentro dos parênteses deve necessariamente ser negativa. Como a depreciação é sempre um valor positivo, então, a RLEE será um valor negativo e deverá superar o valor positivo da depreciação. Se a RLEE é negativa, então, isto significa que temos renda líquida recebida do exterior (RLRE). Ao mesmo tempo, tal valor negativo deverá ser maior que o valor da depreciação. GABARITO: D 51. (FCC – Analista Trainee – Economia – METRO/SP – 2010) Uma economia apresentou os seguintes dados obtidos em seu sistema de Contas Nacionais relativos a um determinado ano, expressos em unidades monetárias: 00000000000 Produto Nacional Líquido a custo de fatores............................. 3.000 Depreciação ....................................................................... 400 Renda Líquida recebida do exterior ........................................ 100 Impostos Indiretos ............................................................... 800 Impostos Diretos................................................................... 600 Subsídios............................................................................. 150 Transferências do Governo ao setor privado ............................. 50 Déficit do Balanço de Pagamentos, em conta corrente................ 350 Nesse ano, o valor do Produto Interno Bruto dessa economia, em unidades monetárias, foi igual a (A) 4.150. ! (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!96!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! (B) 3.950. (C) 3.550. (D) 3.600. (E) 3.850. COMENTÁRIOS: Para transformarmos o PNLCF em PIBPM, devemos: Nacional em Interno: PILCF = PNLCF + RLEE PILCF = 3.000 – 100 # Foi colocado do sinal de menos na frente do 100, pois a questão fala em renda líquida recebida do exterior, e não em renda líquida enviada ao exterior. PILCF = 2.900 Líquido em Bruto: PIBCF = PILCF + depreciação PIBCF = 2900 + 400 PIBCF = 3.300 Custo de fatores em preços de mercado: PIBPM = PIBCF + II – Sub PIBPM = 3300 + 800 – 150 PIBPM = 3.950 GABARITO: B 52. (FCC – Analista Trainee – Economia – METRO/SP – 2010) Dados de uma economia hipotética, em unidades monetárias: Produto interno líquido a preços de mercado...................... 40.000 Tributos indiretos .......................................................... 15.000 Subsídios........................................................................ 2.000 Depreciação do capital fixo.............................................. 10.000 Renda líquida enviada ao exterior ..................................... 6.000 Transferências do Governo ao setor privado ....................... 5.000 Tributos Diretos .............................................................. 8.000 00000000000 A carga tributária bruta e a carga tributária líquida, tomando-se como denominador o Produto Interno Bruto a preços de mercado, são, respectivamente, iguais a (A) 57,5% e 40%. (B) 50% e 34,9%. ! (C) 50% e 40%. (D) 46% e 32%. (E) 40% e 32%. (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!97!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! COMENTÁRIOS: Antes de tudo, devemos calcular o valor do PIBPM: PIBPM = PILPM + depreciação PIBPM = 40.000 + 10.000 PIBPM = 50.000 Agora, podemos calcular as cargas tributárias: !∀#! !∀!! ! ! !∀#∀∃%&!!∀#∃%!&∀#∋!!∀!!∀#∃%&∀ ! !∀#∃% A receita tributária do governo vale a soma dos impostos indiretos e diretos (15.000 + 8.000 = 23.000); !∀#! !∀!! ! ! !∀!!!! !∀!!!! !∀#! !∀!! ! !!∀! Agora, vamos ao cálculo da carga tributária líquida: !∀#! !∀!! ! ! !∀#∀∃%&!!∀#∃%!&∀#∋!!∀!!∀#∃%&∀ ! !∀#∃%&∋∀(∃)∗#% ! !∀#∃%&∋(∃ ! !∀#∃% As transferências valem 5.000; Os subsídios valem 2.000; então, !∀#! !∀!! ! ! !∀!!!! ! !!!!! ! !!!!! !∀!!!! ! !∀!!!! !∀!!!! !∀#! !∀!! ! !!∀! GABARITO: D 00000000000 53. (FCC – Auditor Fiscal de Tributos Estaduais – SEFIN/RO – 2010) - É correto afirmar que ! (A) o PNL corresponde ao PIB, deduzida a depreciação do estoque de capital físico da economia. (B) a diferença entre o PIB e o PIL de uma economia é o montante de sua carga tributária líquida. (C) a Renda Nacional de uma economia é obtida a partir de seu PIB a preços de mercado, deduzidos a depreciação do estoque de capital, a renda líquida enviada para o exterior, e os impostos indiretos líquidos dos subsídios. (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!98!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! (D) a Renda Pessoal Disponível de uma economia é obtida a partir de seu PIB medido a custo de fatores, deduzido o saldo da balança comercial e sua variação de estoques e adicionada a carga tributária bruta. (E) a Renda Pessoal, em uma economia, corresponde à Renda Nacional, deduzidos os impostos indiretos e as contribuições previdenciárias, outras receitas correntes do Governo e os lucros não distribuídos pelas empresas. ! COMENTÁRIOS: A) Incorreta. Para que o PNL corresponda ao PIB, deve-se deduzir, além da depreciação, a RLEE. B) Incorreta. A diferença entre PIB e PIL é tão somente a depreciação. C) Correta. Se levarmos em conta que renda nacional é RNLCF ou PNLCF, veremos que a assertiva está perfeitamente correta. D) Incorreta. A renda pessoal disponível é obtida a partir da renda nacional e das transferências às pessoas, deduzidos os impostos diretos e lucros retidos. Renda pessoal disponível (RPD) = Renda nacional (RNLCF) – impostos diretos – lucros retidos + transferências às pessoas E) Incorreta. Intencionalmente, não passamos na aula a fórmula da renda pessoal, por achar que não vale o custo/benefício. Esta foi a única questão da FCC contendo esta fórmula e, mesmo assim, o seu conhecimento não era crucial para o acerto da questão. De qualquer forma, segue a fórmula: Renda pessoal = Renda nacional – lucros retidos das empresas – impostos diretos das empresas – contribuições previdenciárias das empresas – ORG + transferências + juros pagos pelo governo a pessoas + juros pagos por pessoas a pessoas. 00000000000 Obs: viu por que achamos que não valia a pena decorar? É uma fórmula gigante e quase nunca cai em prova. GABARITO: C (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!93!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! LISTA DAS QUESTÕES APRESENTADAS 01. (ESAF - AFRFB – 2005) - Considere os seguintes dados, extraídos de um sistema de contas nacionais – conta de bens e serviços – que segue a metodologia adotada atualmente no Brasil (em unidades monetárias): Produção total: 1.323; Importação de bens e serviços: 69; Impostos sobre produtos: 84; Consumo final: 630; Formação bruta de capital fixo: 150; Variação de estoques: 12; Exportações de bens e serviços: 56. Com base nessas informações, o consumo intermediário dessa economia foi a) 700 b) 600 c) 550 d) 650 e) 628 02. (ESAF - AFC/STN – 2008) Considere os seguintes dados, em unidades monetárias, referentes a uma economia hipotética: Consumo do Governo: 200 Transferências realizadas pelo Governo: 100 Subsídios: 20 Impostos Diretos: 300 Impostos Indiretos: 400 Outras Receitas Correntes do Governo: 120 Exportações de bens e serviços: 100 Importações de bens e serviços: 200 Renda Líquida Enviada ao Exterior: 100 Variação de Estoques: 100 Poupança Bruta do Setor Privado: 200 Com base nessas informações, e considerando as identidades macroeconômicas básicas, é correto afirmar que a formação bruta de capital fixo é igual a: a) 950 b) 900 c) 700 d) 750 e) 800 00000000000 03. (FGV – Analista Economia – DPE/RO – 2015) Um aumento do PIB (Produto Interno Bruto) a custo de fatores, mantido constante o PIB a preços de mercado, deve ser compensado por: (A) redução da depreciação; (B) aumento dos subsídios e redução dos impostos indiretos; (C) redução dos impostos diretos; (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!99!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! (D) redução da renda líquida enviada ao exterior e aumento dos impostos diretos e indiretos; (E) redução do Produto Nacional Bruto a custo de fatores. ! 04. (FGV – Analista Jud-Economista – TJ/BA – 2015) O Produto Nacional Líquido (PNL) é contabilizado como: (A) a produção cuja renda é gerada dentro dos limites do território nacional, e descontado o valor das depreciações; (B) a produção interna bruta somada à renda líquida enviada ao exterior; (C) a produção cuja renda é de propriedade dos residentes do país, somado o valor das depreciações, salários, juros, lucros e aluguéis; (D) a produção cuja renda é de propriedade dos residentes do país, independentemente de ter sido gerada fora do país, e descontado o valor das depreciações; (E) a soma de juros, lucros, aluguéis, salários e o valor total de impostos diretos e indiretos. 05. (FGV – Agente de Fiscalização – TCM/SP – 2015) Considere o Sistema de Contas Nacionais, baseado em quatro contas: produção, utilização da renda, formação de capital e das operações da economia com o resto do mundo. A estática comparativa de acordo com tal sistema é: (A) um aumento da renda nacional líquida a preços de mercado pode ser compensado por uma redução do consumo do governo; B) um aumento do excedente operacional bruto pode ser decorrente do aumento das exportações de bens e serviços de não-fatores; (C) uma redução dos recebimentos correntes pode levar a um aumento da renda recebida do exterior; (D) um aumento do investimento em bens de capital, com aumento da depreciação, leva à elevação do total da formação de capital; (E) um aumento dos impostos indiretos e redução dos subsídios leva a uma redução da apropriação da renda nacional disponível líquida. Comentários: A) Incorreta. Não temos nem idéia do que que a FGV quis dizer com essa alternativa. Viagem total. 00000000000 B) Correta. O EOB representa os lucros do setor produtivo da economia representado pelas empresas. Se as empresas exportarem mais, elas terão mais lucros e, portanto, está correta a assertiva. C) Incorreta. Veremos na aula que vem. D) Incorreta. Para chegarmos a essa conclusão, precisaríamos saber o quanto o investimento aumentou e o quanto a depreciação aumentou. Se essas duas rubricas aumentaram no mesmo montante, a formação total (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!9:!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! de capital ficou a mesma. Se a depreciação aumentou mais do que o investimento, temos diminuição da formação de capital. ! Ou seja, temos duas hipóteses que, de cara, já contradizem a alternativa. E) Incorreta. A Renda Nacional Disponível Bruta é igual à RNLcf acrescida dos impostos indiretos menos os subsídios mais a depreciação, mais transferências correntes recebidas menos as transferências correntes enviadas ao exterior. Assim: RNDB = RNLcf + II – Sub. + Dep. + Transf. Correntes recebidas/enviadas. Voltando à alternativa, se nós aumentarmos os II e reduzirmos os Sub., teremos aumento da Renda Nacional Disponível Bruta e não da Renda Nacional Disponível Líquida. Gabarito: B 06. (FGV – Téc. Nível Superior/Economia – ALBA – 2014) Na economia brasileira têm crescido, recentemente, os salários do mercado de trabalho e os subsídios concedidos pelo governo a diversos setores da economia. Ceteris paribus, o efeito desses dois fatores, sem ambiguidade, é de (A) elevar o Produto Interno Bruto a preços de mercado. (B) reduzir a Renda Interna Bruta a preços de mercado. (C) elevar o Produto Interno Bruto a custo de fatores. (D) elevar o Produto Interno Líquido a preços de mercado. (E) elevar o Produto Nacional Líquido a preços de mercado e a custo de fatores. 07. (FGV – Economista – ALMT – 2013) Considere as seguintes nomenclaturas: PIB = Produto Interno Bruto; PNB = Produto Nacional Bruto. Assinale a alternativa que indica a estática comparativa que está de acordo com as identidades macroeconômicas básicas. (A) Um aumento da depreciação reduz o PIB a preços de mercado. (B) Um aumento dos impostos indiretos eleva o PIB a custo de fatores. (C) Uma redução da renda líquida enviada ao exterior aumenta o PNB a custo de fatores. (D) Um aumento dos impostos diretos sobre as famílias reduz a renda nacional. (E) Uma redução dos aluguéis aumenta a poupança privada. 00000000000 08. (FGV –Economista – DPE/RJ – 2014) Suponha que um país tenha (em bilhões de reais) os seguintes valores de alguns dos principais agregados macroeconômicas: (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!:2!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! Salários = 50 Juros pagos às famílias = 100 Aluguéis pagos às famílias = 80 Lucros distribuídos = 100 Impostos diretos = 10 Impostos indiretos =20 Subsídios = 10 Logo, o PIB a preços de mercado é igual a: (A) 310 (B) 330 (C) 340 (D) 350 (E) 370 09. (FGV –Economista – DPE/RJ – 2014) Considerando a Conta Produto Interno Bruto do Sistema de Contas Nacionais, é possível avaliar o efeito do forte crescimento dos salários nos últimos anos no Brasil. Nesse sentido, mantidos os demais fatores do lado do Débito dessa conta constantes, a contrapartida do aumento dos salários pelo lado do Crédito pode ser um (uma): (A) crescimento dos impostos indiretos. (B) redução dos subsídios. (C) redução do consumo do governo. (D) redução da variação dos estoques. (E) aumento do consumo das famílias. 10. (FGV - CONSULTOR DE ORÇAMENTOS - SENADO FEDERAL 2008) - Assinale a afirmativa incorreta. a) A carga tributária bruta é definida no Brasil como a soma das receitas tributárias das diferentes esferas de governo dividida pelo valor do Produto Interno Bruto. b) A carga tributária líquida corresponde à carga tributária bruta descontadas as receitas referentes aos tributos indiretos. c) A carga tributária bruta brasileira apresentou tendência relativamente crescente no período pós-Plano Real, ainda que haja alguma controvérsia sobre o seu tamanho preciso. d) A Desvinculação das Receitas da União (DRU) permite que os recursos destinados constitucionalmente ao financiamento da seguridade social fossem utilizados para o pagamento dos juros da dívida do setor público. e) A Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), instituída por Lei Complementar em 1991, é uma das principais fontes de financiamento da seguridade social no Brasil, que engloba, no texto constitucional, a previdência social, a assistência social e a saúde. 00000000000 11. (FGV - ICMS/RJ – 2008) Quando a renda líquida enviada ao exterior (RLEE) é deficitária, pode-se dizer que: (A) PNL > PIL. (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!:1!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! (B) PIL < PIB. (C) RNL < RD. (D) PNB > PIB. (E) PIB > PNB. 12. (FGV - ICMS/RJ – 2008) Uma economia hipotética com governo é caracterizada da seguinte forma: - O total de salários pagos é igual a R$ 200 milhões. - O total gasto com o pagamento de juros e aluguéis é igual a R$ 250 milhões. - O consumo total das famílias é igual a R$ 600 milhões. Com base nos dados acima, assinale a alternativa correta. (A) A renda total dessa economia é igual a R$ 500 milhões. (B) O lucro dessa economia é igual a R$ 550 milhões. (C) O PIB dessa economia é igual a R$ 700 milhões. (D) O consumo do governo é igual a zero. (E) O PIB dessa economia é igual a R$ 950 milhões. 13. (FGV – AUDITOR – TCM/RJ - 2008) - Uma economia hipotética com governo é caracterizada da seguinte forma: I. O total de salários pagos é igual a R$ 200 milhões. II. O total gasto com o pagamento de juros e aluguéis é igual a R$ 300 milhões. III. O consumo total das famílias é igual a R$ 500 milhões. Com base nos dados da tabela, assinale a alternativa correta. a) A renda total dessa economia é igual a R$ 500 milhões. b) O lucro dessa economia é igual a R$ 200 milhões. c) O PIB dessa economia é igual a R$ 600 milhões. d) O consumo do governo é igual a zero. e) O PIB dessa economia é igual a R$ 900 milhões. 00000000000 14. (FGV - ECONOMISTA Jr. – POTIGÁS - 2006) - A soma do valor dos bens e serviços finais produzidos por uma economia, num determinado período, define o conceito de: (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!:4!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! a) Valor Bruto da Produção. b) Produto Interno Bruto. c) Produto Interno Líquido. d) Produto Nacional Líquido. e) Produto Nacional Bruto. 15. (FGV - ECONOMISTA Jr. – POTIGÁS - 2006) - Uma economia, num determinado período, registrou as seguintes estatísticas: Pode-se afirmar que o valor da oferta agregada da economia, no mesmo período, equivale a: a) $ 270. b) $ 300. c) $ 490. d) $ 500. e) $ 520. 16. (FGV – ECONOMISTA – BADESC – 2010) - Com relação ao Sistema de Contas Nacionais do Brasil, analise as afirmativas a seguir. I. O Sistema de Contas Nacionais apresenta, por setor institucional, as contas correntes e a conta de acumulação, primeiro segmento das contas financeiras. II. A visão de conjunto da economia é fornecida pelas Contas Econômicas Integradas – CEI. III. A conta de distribuição primária da renda subdivide-se em duas subcontas: o valor adicionado entre os fatores de produção trabalho e capital e a parte restante da distribuição operacional da renda. Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 00000000000 17. (FGV – AUDITOR – TCM/PA – 2008) - Seja uma economia fechada e sem governo com três setores produtores de trigo, farinha e pão, respectivamente. (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!:5!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! Na tabela acima, VBP indica Valor Bruto da Produção, e CI, Custos Intermediários. Sabendo-se que o montante total de salários pagos nessa economia é de Z$ 300, o total de pagamentos com aluguéis é de Z$ 200 e o total pago com juros é de Z$ 300, assinale a alternativa correta. (A) O PIB desse país é de Z$ 1500. (B) O lucro total dessa economia é de Z$ 200. (C) A renda total dessa economia é de Z$ 800. (D) O PIB é Z$ 500 maior do que a renda. (E) O PIB é de Z$ 900. 18. (FGV – ECONOMISTA – MPE/AM – 2002) - Considere os dados abaixo, registrados numa economia hipotética, num determinado período de tempo: Produto Interno Líquido a custo de fatores $ 20 000 Importações $ 1 200 Depreciação $ 1 500 Subsídios $ 800 Renda Recebida do Exterior $ 2 300 Impostos Indiretos $ 3 000 Renda Liquida Enviada ao Exterior $ 1 700 Impostos Diretos $ 4 500 O valor do Produto Nacional Bruto a preços de mercado é: (A) $ 17 600 (B) $ 19 000 (C) $ 22 000 (D) $ 25 300 (E) $ 26 500 00000000000 19. (FGV – ECONOMISTA – CODESP – 2010) – Uma economia hipotética com governo é representada pelos seguintes dados: • O total de salários pagos é igual a $ 300 milhões. • O total gasto com o pagamento de juros e aluguéis é igual a $ 250 milhões. • O lucro total da economia é $ 250 milhões. • O consumo total das famílias é $ 500 milhões. • O investimento total é igual a $ 100 milhões. • O consumo do governo é igual a $ 100 milhões. Com base nos dados acima, é correto afirmar que a) a renda total dessa economia é igual a $ 1.000 milhões. b) o lucro líquido dessa economia é igual a $ 150 milhões. (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!:6!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! c) o Produto Interno Bruto (PIB) dessa economia é igual a $ 1.500 milhões. d) as exportações líquidas são iguais a $ 100 milhões. e) o Produto Interno Líquido (PIL) é igual a $ 1.300 milhões. ! 20. (FGV – ECONOMISTA – CODESP – 2010) – Suponha que um país tenha registrado, em 2009, os seguintes dados referentes ao produto e renda agregadas: • Produto Nacional Bruto = $ 20.000; • Produto Interno Bruto = $ 19.000; • Renda Enviada ao Exterior = $ 1.000. Logo, a Renda Recebida do Exterior é a) $ 0. b) $ 1.000. c) $ 2.000. d) $ -1.000. e) $ -2.000. 21. (FGV – ECONOMISTA – CODESP – 2010) – Quando a renda líquida enviada ao exterior (RLEE) é deficitária, é correto dizer que A) PNL > PIL. B) PIL < PIB. C) RNL < RD. D) PNB > PIB. E) PIB > PNB. 22. (FGV – ECONOMISTA – CODESP – 2010) – Suponha que um país tenha registrado, em 2009, os seguintes dados referentes ao produto e renda agregadas: • Produto Nacional Bruto = $ 20.000; • Produto Interno Bruto = $ 21.000; • Renda Enviada ao Exterior = $ 1.000. Logo, a Renda Recebida do Exterior é a) $ 0. b) $ 1.000. c) $ 2.000. d) $ -1.000. e) $ -2.000. 00000000000 23. (FGV – ANALISTA DE COMÉRCIO EXTERIOR – CODESP – 2010) – Quando a renda líquida enviada ao exterior (RLEE) é superavitária, é correto dizer que A) PNL > PIL. B) PIL < PIB. C) RNL < RD. D) PNB > PIB. (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!:7!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! E) PIB > PNB. 24. (FGV – AFTE/AP – 2010) - Com relação à mensuração do PIB de uma economia, avalie as seguintes afirmativas: I. O PIB não inclui bens e serviços produzidos no passado. II. O PIB usa preços de mercado para ponderar os diferentes bens e serviços produzidos na economia. III. O PIB inclui o valor dos bens e serviços intermediários e finais consumidos na economia. Assinale: (A) se apenas a afirmativa I estiver correta. (B) se apenas a afirmativa II estiver correta. (C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. (D) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 25. (FGV – ASSESSOR TÉCNICO - ECONOMIA – DETRAN/RN – 2010) - Uma economia hipotética com governo é caracterizada da seguinte forma: • O lucro total pago é igual a R$300 milhões. • O total gasto com o pagamento de juros e aluguéis é igual a R$250 milhões. • O consumo total das famílias é igual a R$600 milhões. Com base nos dados, pode-se afirmar que: A) A renda total desta economia é igual a R$1200 milhões. B) O pagamento com salários desta economia é igual a R$250 milhões. C) O PIB desta economia é igual a R$600 milhões. D) O consumo do governo é igual a zero. E) O consumo do governo é de R$300 milhões. 00000000000 26. (FGV – ASSESSOR TÉCNICO - ECONOMIA – DETRAN/RN – 2010) - Suponha que um país tenha registrado em 2009, os seguintes dados referentes ao produto e renda agregados: • Produto Nacional Bruto = $ 18.000 • Produto Interno Bruto = $ 20.000 • Renda enviada ao exterior = $ 3.000 Pode-se afirmar então, que a renda recebida do exterior e a renda líquida enviada ao exterior são, respectivamente: A) $ 16.000 e $ 2.000 B) $ 1.000 e $ 2.000 C) $ 1.000 e $ 1.000 (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!:8!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! D) $ 2.000 e $ 1.000 E) $ 2.000 e $ 15.000 27. (FGV – ECONOMISTA – CODEBA/BA – 2010) - Uma economia hipotética com três setores (A, B e C) e governo é caracterizada da seguinte forma O total de salários pagos é igual a R$ 200 milhões. O total gasto com o pagamento de juros e aluguéis é igual a R$ 450 milhões. • O consumo total das famílias é igual a R$ 600 milhões. Com base nos dados acima, assinale a alternativa correta. (A) A renda total dessa economia é igual a R$ 650 milhões. (B) O PIB dessa economia é igual a R$ 800 milhões. (C) O consumo do governo é igual a zero. (D) O PIB dessa economia é igual a R$ 1250 milhões. (E) O lucro dessa economia é igual a R$ 250 milhões. • • 28. (FGV – ECONOMISTA – CODEBA/BA – 2010) - Quando a renda líquida enviada ao exterior (RLEE) é superavitária, pode-se dizer que (A) PNL > PIL. (B) PIL < PIB. (C) RNL < RD. (D) PNB > PIB. (E) PIB > PNB. 00000000000 29. (FGV – ECONOMISTA – CAERN – 2010) - Uma economia hipotética com governo é caracterizada da seguinte forma: (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!:3!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! I. O total de salários pagos é igual a R$ 300 milhões. II. O total gasto com o pagamento de juros e aluguéis é igual a R$ 250 milhões. III. O consumo total das famílias é igual a R$ 500 milhões. Com base nos dados da tabela, assinale a alternativa correta. a) A renda total dessa economia é igual a R$ 1.100 milhões. b) O lucro dessa economia é igual a R$ 150 milhões. c) O PIB dessa economia é igual a R$ 800 milhões. d) O consumo do governo é igual a zero. e) O consumo do governo é igual a R$ 300 milhões. 30. (FGV – ECONOMISTA – CAERN – 2010) - Suponha que um país tenha registrado, em 2009, os seguintes dados referentes ao produto e renda agregadas: • Produto Nacional Bruto = $ 25.000; • Produto Interno Bruto = $ 26.000; • Renda Enviada ao Exterior = $ 2.000. Logo, a Renda Recebida do Exterior e a Renda Líquida Enviada ao Exterior é A) $ 16.000 e $ 2.000 B) $ 1.000 e $ 2.000 C) $ 1.000 e $ 1.000 D) $ 2.000 e $ 1.000 E) $ 2.000 e $ 15.000 00000000000 31. (FGV – ICMS/RJ – 2011) – Um determinado país envia renda no valor de $ 2.000 para o exterior e recebe rendas no valor de $ 3.000. Com base nas informações acima, é correto afirmar que (A) PIB < PNB (B) PIB = PNB (C) PNL > PNB (D) PIB > PNB (E) PIB < PNL (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!:9!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! 32. (FGV – ICMS/RJ – 2011) – O país Z possui uma economia com três setores: trigo, farinha e pão, que pode ser descrita da seguinte forma: ! Trigo $0 Insumos Valor bruto da $ 1.000 produção Farinha $ 1.000 Pão $ 1.000 $ 1.500 $ 2.000 Adicionalmente, as contas nacionais mostram que o total pago em salários é de $ 1.500, e o pagamento de juros é de $ 300. Com base nos dados acima, analise as afirmativas a seguir: I. O PIB dessa economia é $ 2.000. II. O valor agregado do setor de farinha é de $ 500. III. O total pago com aluguéis não excede a $ 700. Assinale (A) se todas as afirmativas estiverem corretas. (B) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. (C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. (D) se nenhuma estiver correta. (E) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. 33. (FCC – ICMS/RJ – 2014) O Produto Interno Bruto − PIB a preços de mercado mede o total dos bens e serviços produzidos pelas unidades residentes que têm como destino um uso final (exclui consumo intermediário). Considerando-se a ótica de mensuração do PIB pela demanda, é correto afirmar que o seu cômputo é dado: (A) pela despesa de consumo final mais o total de impostos, líquidos de subsídios sobre a produção e a importação, mais a formação bruta de capital fixo, mais a variação de estoques, mais as exportações de bens e serviços, menos as importações de bens e serviços. 00000000000 (B) pelo valor da produção menos o consumo intermediário, mais os impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos não incluídos no valor da produção. (C) pela remuneração dos empregados mais o total dos impostos, líquidos de subsídios, sobre a produção e a importação, mais o rendimento misto bruto, mais o excedente operacional bruto. (D) pela despesa de consumo final mais a formação bruta de capital fixo, mais a variação de estoques, mais as exportações de bens e serviços, menos as importações de bens e serviços. (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!::!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! (E) pelo valor da produção menos o consumo intermediário, mais os impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos não incluídos no valor da produção, mais as exportações de bens e serviços, menos as importações de bens e serviços. ! 34. (FCC – Analista de Desenv. de gestão Jr. Economia – Metrô/SP – 2014) O total das remunerações pagas aos proprietários dos fatores de produção que são residentes no país corresponde ao agregado macroeconômico denominado: (A) Renda Nacional Líquida a custo de fatores. (B) Produto Nacional Bruto a preços de mercado. (C) Produto Interno Bruto a custo de fatores. (D) Renda Interna Líquida a preços de mercado. (E) Renda Interna Bruta a preços de mercado. 35. (FCC – ICMS/SP – 2013) - Uma economia apresentou os seguintes valores de seus agregados macroeconômicos, em $ milhões: Produto Produto Produto Produto Nacional Líquido a custo de fatores ........... 7.900 Interno Bruto a preços de mercado .......... 10.500 Nacional Líquido a preços de mercado ....... 9.100 Nacional Bruto a custo de fatores .............. 8.400 Com essas informações, é correto afirmar que o valor, em $ milhões, (A) da renda líquida enviada para o exterior foi 1.100. ! (B) dos impostos líquidos de subsídios foi 1.200. (C) da depreciação foi 900. (D) do PNB a preços de mercado foi 9.500. (E) do PIB a custo de fatores foi 9.600. 36. (FCC – Economista – Fhemig – 2013) - Considere os dados, expressos na tabela abaixo, de um país hipotético, com economia ! fechada, que produz apenas três bens. Os valores estão expressos em milhares de Reais: 00000000000 O valor do Produto Nacional Bruto (PNB) deste país, em milhares de Reais, e a descrição correta do método utilizado para seu cálculo são, respectivamente, (A) 510,00; método dos rendimentos dos fatores de produção. (B) 1.705,00; método dos preços multiplicados pelas quantidades. (C) 1.020,00; método da demanda agregada. (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!122!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! (D) 1.705,00; método da renda. (E) 510,00; método do valor adicionado. 37. (FCC – Economista – DPE/RS – 2013) - Em uma economia, a renda líquida recebida do exterior é superior, em valor absoluto, ao montante da depreciação do estoque de capital da economia. Portanto, o Produto ! (A) Interno Bruto é maior que o Produto Nacional Bruto. (B) Nacional Bruto é menor que o Produto Nacional Líquido. (C) medido a preços de mercado é menor que o Produto medido a custo de fatores. (D) Interno Líquido é maior que o Produto Nacional Bruto. (E) Nacional Líquido é maior que o Produto Interno Bruto. 38. (FCC – ISS/SP – 2012) - Em uma economia, o valor do Produto Nacional Líquido foi maior que o do Produto Interno Bruto, ambos medidos a preços de mercado. Nessa economia, necessariamente, o valor: ! a) dos impostos diretos foi superior ao da renda líquida recebida do exterior. b) da renda enviada para o exterior foi maior que o da recebida. c) da depreciação foi igual a zero, ou seja, o estoque de capital da economia não se desgastou no período. d) dos impostos indiretos líquidos dos subsídios foi superior ao da renda líquida enviada para o exterior. e) da renda líquida recebida do exterior foi superior ao da depreciação. 39. (FCC – ISS/SP – 2012) - Foram extraídos os seguintes dados, em milhões de reais, referentes às Contas Nacionais do Brasil em um determinado ano-calendário: Consumo Final................................................... 2.666.752 Exportação de Bens e Serviços.............................. 355.653 Consumo Intermediário....................................... 2.686.362 Formação Bruta de Capital Fixo ............................ 585.317 Variação de Estoques (negativa) ............................. (7.471) Produto Interno Bruto a preços de mercado ......... 3.239.404 00000000000 O valor da importação de bens e serviços, em milhões de reais, nesse mesmo ano, correspondeu a a) 351.479. b) 353.376. c) 380.457. d) 375.789. e) 360.847. (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!121!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! 40. (FCC - Analista de Regulação – Economista – ARCE - 2012) - É correto afirmar: a) Se o Produto Interno Bruto é menor que o Produto Nacional Líquido, a ! renda recebida do exterior é menor que o valor da depreciação do estoque de capital fixo da economia. b) O Produto Nacional Líquido medido a preços de mercado é seguramente menor que o Produto Interno Bruto medido a custo de fatores de uma economia. c) O Produto Interno Bruto corresponde ao somatório do valor de produção de todos os bens e serviços de uma economia em determinado intervalo de tempo. d) Se o Produto Interno Líquido a preços de mercado é maior que o Produto Nacional Bruto a custo de fatores, então o valor dos impostos diretos líquidos de subsídios é maior que o valor da depreciação do estoque de capital fixo da economia. e) O Produto Nacional Líquido a custo de fatores corresponde à Renda Nacional de uma economia. ! 41. (FCC - Analista Ministerial – Economia – MPE/AP - 2012) - O Produto Nacional Bruto a custo de fatores corresponde à seguinte soma algébrica: a) Produto Interno Líquido a preços de mercado !+ Depreciação Impostos Indiretos + Subsídios. b) Produto Nacional Líquido a preços de mercado + Depreciação - Renda Líquida enviada para o exterior. c) Produto Interno Bruto a custo de fatores + Depreciação - Renda enviada para o exterior + Renda Recebida do exterior. d) Produto Nacional Líquido a custo de fatores + Depreciação - Renda enviada para o exterior + Renda Recebida do exterior. e) Produto Nacional Líquido a preços de mercado + Depreciação Impostos Indiretos + Subsídios. 42. (FCC - Analista Ministerial – Economia – MPE/AP - 2012) - O Produto Interno Bruto (PIB) de uma economia, numa determinada unidade de tempo, é igual ao somatório do valor de todos os bens a) intermediários fabricados pela economia. b) e serviços finais produzidos pela economia. c) e serviços fabricados pelo setor primário da economia. d) e serviços importados. e) e serviços produzidos pela economia. 00000000000 43. (FCC - Analista Ministerial – Economia – MPE/AP - 2012) - Os dados abaixo, relativos ao ano de 2009 e expressos em milhões de reais, foram extraídos do Sistema de Contas Nacionais do Brasil, elaborado pela Fundação IBGE. Despesa de consumo final ................................ 2.666.752 (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!124!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! Formação Bruta de Capital ................................ 577.846 Exportação de Bens e Serviços........................... 355.653 Importação de Bens e Serviços ........................... 360.847 ! O Produto Interno Bruto da economia brasileira nesse mesmo ano foi, em milhões de reais, igual a a) 3.239.404 b) 3.601.251 ! c) 3.244.598 d) 3.254.986 e) 4.061.098 44. (FCC - Analista Ministerial – Economia – MPE/AP - 2012) - O saldo da conta-corrente do balanço de pagamentos foi positivo em um determinado ano. Pode-se afirmar, com absoluta certeza, que, nesse mesmo ano ! a) as importações de bens e serviços foram superiores às exportações. b) houve entrada líquida de capitais externos do país. c) as reservas internacionais do país aumentaram nesse período. d) a poupança bruta interna do país foi superior à formação bruta de capital do país. e) o saldo da conta de capitais também foi positivo. 45. (FCC – Analista de Controle – Área Econômica – TCE/PR – 2011) - Os seguintes dados foram extraídos das Contas Nacionais de um país (em milhões de unidades monetárias): Importação de bens e serviços não fatores ......................... 1.750 Variação de estoques ....................................................... 250 Formação bruta de capital fixo.......................................... 2.300 Produto Interno Bruto, a preços de mercado ...................... 14.700 Exportação de bens e serviços não fatores .......................... 2.500 Impostos indiretos............................................................ 2.900 Subsídios ........................................................................ 380 00000000000 O Consumo Final da Economia (das Famílias e da Administração Pública) nesse país correspondeu, em milhões de unidades monetárias, a (A) 11.020. (B) 11.400. (C) 11.650. (D) 14.300. (E) 13.920. 46. (FCC – Analista Superior – Economia – INFRAERO – 2011) - No ano de 2010, o PIB de um determinado país totalizou 2,55 trilhões (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!125!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! de unidades monetárias e o PNB totalizou 2,35 trilhões de unidades monetárias, sendo ambos os agregados medidos a preços de mercado. Isso significa que, no período, foi de 200 milhões de unidades monetárias (A) a depreciação do estoque de capital. (B) o saldo comercial superavitário. (C) o saldo comercial deficitário. (D) a arrecadação de impostos indiretos, líquida de subsídios. (E) a renda líquida de fatores de produção enviada para o exterior. ! 47. (FCC – Agente Técnico Legislativo – ALESP – 2010) - Em um determinado país, o PNB é superior ao PIB, ambos medidos a preços de mercado, quando (A) a renda líquida dos fatores externos de produção é positiva. (B) a renda líquida dos fatores externos de produção é negativa. (C) o saldo da balança comercial é positivo. ! (D) a variação das reservas internacionais é positiva. (E) o saldo da balança comercial é negativo. 48. (FCC – Analista – BAHIAGÁS – 2010) - Foram extraídos os seguintes dados das Contas Nacionais de uma economia: Consumo final Variação de Estoques Exportações de Bens e Serviços Importações de Bens e Serviços Formação Bruta de Capital Fixo Produto Nacional Bruto a preços de mercado 125.000 10.000 30.000 25.000 50.000 195.000 Logo, pode-se concluir que houve, nessa economia: (A) Renda líquida enviada para o exterior no valor de 15.000. (B) Renda líquida recebida do exterior no valor de 5.000. (C) Renda líquida recebida do exterior no valor de 10.000. (D) Renda líquida enviada para o exterior no valor de 8.000. (E) Renda líquida recebida do exterior igual a zero. 00000000000 49. (FCC – Economista – COPERGÁS – 2011) - Em um determinado país foram apurados os seguintes agregados macroeconômicos no ano de 2010: Consumo das Famílias: ........................................... $ 1.200 milhões Investimentos Totais: ............................................. $ 250 milhões Consumo do Governo:............................................. $ 550 milhões Export. Bens e Serviços que não são Fatores de Produção: $ 800 milhões Import. Bens e Serviços que não são Fatores de Produção: $ 650 milhões Renda Líquida Recebida do Exterior: .............................. $ 50 milhões Depreciação do Estoque de Capital: .............................. $ 150 milhões (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!126!∀#!123! 00000000000 - DEMO !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! Impostos Diretos: ...................................................... $ 100 milhões Impostos Indiretos: .................................................... $ 350 milhões Subsídios: ................................................................. $ 50 milhões ! Para este país, o PIB medido a custo de fatores foi de (A) $ 2.000 milhões. (B) $ 2.150 milhões. (C) $ 2.200 milhões. (D) $ 1.850 milhões. (E) $ 1.750 milhões. 50. (FCC – Analista Superior II – Economista – INFRAERO – 2009) - Em uma determinada economia, o Produto Nacional Líquido a preços de mercado é maior que o Produto Interno Bruto a preços de mercado. Isso ocorre nessa economia porque o valor! (A) da renda líquida enviada para o exterior é maior que o da depreciação. (B) da renda líquida recebida do exterior é maior que o dos impostos líquidos de subsídios. (C) da depreciação é maior que o da renda líquida enviada para o exterior. (D) da renda líquida recebida do exterior é maior que o da depreciação. (E) dos impostos diretos líquidos de subsídios é maior que o da depreciação. 51. (FCC – Analista Trainee – Economia – METRO/SP – 2010) Uma economia apresentou os seguintes dados obtidos em seu sistema de Contas Nacionais relativos a um determinado ano, expressos em unidades monetárias: Produto Nacional Líquido a custo de fatores............................. 3.000 Depreciação ....................................................................... 400 Renda Líquida recebida do exterior ........................................ 100 Impostos Indiretos ............................................................... 800 Impostos Diretos................................................................... 600 Subsídios............................................................................. 150 Transferências do Governo ao setor privado ............................. 50 Déficit do Balanço de Pagamentos, em conta corrente................ 350 00000000000 Nesse ano, o valor do Produto Interno Bruto dessa economia, em unidades monetárias, foi igual a (A) 4.150. (B) 3.950. ! (C) 3.550. (D) 3.600. (E) 3.850. (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!127!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! 52. (FCC – Analista Trainee – Economia – METRO/SP – 2010) Dados de uma economia hipotética, em unidades monetárias: Produto interno líquido a preços de mercado...................... 40.000 Tributos indiretos .......................................................... 15.000 Subsídios........................................................................ 2.000 Depreciação do capital fixo.............................................. 10.000 Renda líquida enviada ao exterior ..................................... 6.000 Transferências do Governo ao setor privado ....................... 5.000 Tributos Diretos .............................................................. 8.000 A carga tributária bruta e a carga tributária líquida, tomando-se como denominador o Produto Interno Bruto a preços de mercado, são, respectivamente, iguais a (A) 57,5% e 40%. (B) 50% e 34,9%. ! (C) 50% e 40%. (D) 46% e 32%. (E) 40% e 32%. 53. (FCC – Auditor Fiscal de Tributos Estaduais – SEFIN/RO – 2010) - É correto afirmar que (A) o PNL corresponde ao PIB, deduzida a depreciação do estoque de capital físico da economia. (B) a diferença entre o PIB e o PIL de uma economia é o montante de sua carga tributária líquida. (C) a Renda Nacional de uma economia é obtida a partir de seu PIB a preços de mercado, deduzidos a depreciação do estoque de capital, a renda líquida enviada para o exterior, e os impostos indiretos líquidos dos subsídios. (D) a Renda Pessoal Disponível de uma economia é obtida a partir de seu PIB medido a custo de fatores, deduzido o saldo da balança comercial e sua variação de estoques e adicionada a carga tributária bruta. (E) a Renda Pessoal, em uma economia, corresponde à Renda Nacional, deduzidos os impostos indiretos e as contribuições previdenciárias, outras receitas correntes do Governo e os lucros não distribuídos pelas empresas. 00000000000 (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!128!∀#!123! 00000000000 - DEMO ! GABARITO 01 E 02 08 C 09 15 E 16 22 A 23 29 B 30 36 D 37 43 A 44 50 D 51 E E B E C E D B 03 10 17 24 31 38 45 52 B B B C A E B D 04 11 18 25 32 39 46 53 D D C B B E E C !∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋ :08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋ ! (/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ ! 05 12 19 26 33 40 47 B C D B D E A 06 13 20 27 34 41 48 C C C E A E B 07 14 21 28 35 42 49 C E D E B B D 00000000000 (/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!123!∀#!123! 00000000000 - DEMO