Aula 00 - Estratégia Concursos

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Aula 00
Finanças Públicas e Orçamento (parte de Finanças) p/ Prefeitura de Niterói - Contador
Professores: Heber Carvalho, Jetro Coutinho
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AULA 00 – Políticas de Estabilização (parte 1).
SUMÁRIO RESUMIDO
Introdução
Contas Nacionais
Produto
Renda
Consumo
Poupança
Investimento
Despesa
Absorção Interna
Identidades Macroeconômicas
Déficit Público
Conceitos de produto (Interno, nacional, bruto, líquido, etc)
Mensurando o PIB
EOB e RMB
Carga tributária líquida e bruta
Problemas com o uso do PIB
Resumão da Aula
Questões comentadas
Lista de questões apresentadas na aula
Gabarito
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Olá caros(as) amigos(as),
É com grande satisfação que lançamos este curso de Finanças
Públicas formatado especialmente para atender às necessidades
daqueles que se preparam para o concurso de Contador da Prefeitura
de Niterói.
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Comentaremos, principalmente, questões da FGV. Assim, nosso
curso será totalmente focado para esta banca. Nesta aula demonstrativa,
você poderá atestar isso. Ainda estamos coletando as questões desta
banca, mas podemos afirmar que teremos, no mínimo, 200 questões
comentadas ao longo do curso (provavelmente, vamos ultrapassar esse
número, mas, no mínimo, teremos essas 200 questões). Destas questões,
quase a metade, com certeza, será da FGV. E teremos questões
recentíssimas, do ano de 2015!
Para quem não me conhece, meu nome é Heber Carvalho, sou
bacharel em Ciências Militares, formado pela AMAN (Academia Militar das
Agulhas Negras). Após pouco mais de 08 anos no Exército, fui aprovado
no concurso para Auditor Fiscal do Município de São Paulo (AFTM-SP, 4º.
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Lugar). Paralelamente, ministro aulas de Economia e matérias
relacionadas (Economia do Trabalho, Economia Brasileira, Micro e
Macroeconomia) em cursos preparatórios de São Paulo e outras capitais,
no Eu Vou Passar e aqui no Estratégia Concursos. Também sou autor
do livro “Microeconomia Facilitada”, publicado pela editora Método.
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E o meu nome é Jetro Coutinho, sou bacharel em Administração
pela Universidade de Brasília (2011). Estudo para concursos desde o
segundo semestre de 2009, quando fiz o concurso de Técnico do Banco
Central, ainda durante o 4º semestre da faculdade. Após ser nomeado,
concluí os estudos na UnB e, desde então, venho estudando para um
concurso específico: O Tribunal de Contas da União. Nesse caminho, fui
aprovado, dentro das vagas, para Analista de Finanças e Controle da
Secretaria do Tesouro Nacional – Área Econômico-Financeira. No entanto,
não assumi o Tesouro, pois tomei posse no concurso que sempre sonhei:
Tive uma imensa benção, que foi ser aprovado para o Tribunal de Contas
da União em 13º Lugar de um total de 18 vagas para Brasília. Isso aos 22
anos de idade. Já estudei muito a ciência econômica, tanto para a
faculdade e para o meu TCC quanto para concursos. O professor Heber
me convidou para formarmos, então, uma parceria para trazer ao aluno
um excelente curso de Economia aqui no Estratégia.
Falemos um pouco sobre o conteúdo e a metodologia de nosso
curso, começando pelo primeiro.
FINANÇAS PÚBLICAS E ORÇAMENTO: Finanças públicas. Atribuições
econômicas do Estado. O Estado brasileiro e o desenvolvimento econômico.
Políticas de estabilização. Teoria do gasto público. Federalismo Fiscal.
Vale ressaltar que os temas de Finanças Públicas e Orçamento
referentes ao Direito Tributário e ao Orçamento Público são objeto de
outros cursos aqui no Estratégia.
Pois bem, como o conteúdo de Finanças Públicas é muito vasto,
torna-se bastante difícil reunir uma bibliografia que cubra todos os tópicos
do edital com o foco e a objetividade necessários (fora que seriam
necessários uns 05 a 07 livros, no mínimo) ao bom concurseiro. Nossa
proposta é facilitar o seu trabalho e reunir toda a teoria e inúmeros
exercícios comentados, no que tange a todos estes assuntos em um só
material. O curso contará com muitas questões da FGV, para que você
veja como é o estilo da banca examinadora.
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Nosso curso não exigirá conhecimentos prévios. Portanto, se
você nunca estudou, ou está iniciando seus estudos em Economia, fique
tranquilo pois nosso curso atenderá aos seus anseios perfeitamente. Se
você já estudou os temas, e apenas quer revisá-los, o curso também será
bastante útil, pela quantidade de exercícios comentados que teremos, o
que lhe permitirá uma excelente revisão do conteúdo. Em relação aos
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exercícios, serão, no mínimo, 200 questões comentadas, dentre as
quais, pelo menos umas 100 serão da FGV.
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Esse curso abordará todo o conteúdo abaixo descrito:
AULA 00
(Demonstrativa)
AULA 01
(06/11)
AULA 02
(09/11)
AULA 03
(11/11)
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AULA 04
(13/11)
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AULA 05
(16/11)
Χ,∀4&(∗+∀∗∆()%∀∗3=.#&∋∀7∗
AULA 06
(18/11)
Ε∗ −)%(+∀∗ .4()&#,&4∀∗ ,∗ ∀∗ +,),<Φ∀#Φ&Β,<%∀∗ ,∋∀<ΑΒ&∋∀7∗
;,+,4(#&)Β∀∗;&)∋(#7∗
Vamos começar o curso com temas de Macroeconomia (aulas 00
a 03). Nas aulas 04 a 06, estudaremos assuntos de Finanças Públicas,
também chamada de Economia do Setor Público.
Teremos, em média, 60 a 70 páginas totais por aula (algumas aulas
podem chegar a 100 páginas). Mas sabemos que as aulas em PDF trazem
muitas questões comentadas, resumos, lista das questões sem os
comentários, gabarito, etc, etc. Assim, de uma aula de 60 a 70 páginas,
sobra mesmo uma média de 35 páginas de teoria pura por aula, já
que o resto são aqueles itens citados no início do parágrafo. Também
ressaltamos que haverá algumas aulas um pouco maiores (aulas 00 e 03,
por exemplo).
Antes de começar a aula, segue 01 aviso:
Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei
9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos
autorais e dá outras providências. Grupos de rateio e pirataria são
clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores que elaboram os
cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos
honestamente através do site Estratégia Concursos ;-)
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Agora sim, podemos começar.
E aí, todos prontos? Então, aos estudos!
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INTRODUÇÃO
O nosso edital pediu o tema “políticas de estabilização”, que são as
políticas econômicas que o governo utiliza para permitir que a Economia
mantenha um boa trajetória rumo ao desenvolvimento econômico. No
entanto, antes de adentrarmos nas políticas propriamente ditas,
precisamos entender como funciona a Economia de um país.
Para intervir na Economia, o Governo precisa saber, primeiramente,
como ela está. E o tema da aula de hoje, Contas Nacionais, é justamente
a medida que o governo utiliza para fazer o diagnóstico da Economia.
O assunto Contas Nacionais não é tão difícil no que se refere ao
entendimento dos conceitos e ao tratamento matemático. No entanto, ele
é bastante extenso e decoreba, e é isto que torna a vida dos estudantes
um pouco mais complicada.
A maior dificuldade é organizar na cabeça os inúmeros conceitos
sem se confundir. Assim, não se preocupe se você tiver algumas
dificuldades na hora de resolver as questões, pois isso é normal (é um
pouco confuso mesmo!). Com o tempo, e à medida que você for
resolvendo repetidamente os exercícios, você irá pegar o jeito e até,
acredite, torcerá para cair questões de contas nacionais na sua prova.
Também gostaríamos de ressaltar que a forma com que nós
abordamos a matéria é um pouco fora do convencional. Se você procurar
um livro de “Contabilidade Social” ou algum livro técnico de
Macroeconomia (Simonsen e Cysne, por exemplo), verá que a abordagem
do assunto é bastante semelhante a uma aula de contabilidade geral,
onde se fala a todo tempo de lançamentos a débito e a crédito, colocamse também alguns quadros com as relações entre as contas nacionais,
etc. Em nossas aulas, procuramos fazer de outro jeito. À medida que você
ler os temas, verá que eles serão tratados sob outra metodologia.
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Nesta aula, primeiramente, vamos passar os conceitos básicos
necessários ao entendimento das fórmulas e das identidades
macroeconômicas. Depois, iremos aprender a mensurar o produto sob as
diversas óticas. Dentro deste aprendizado, serão passadas, sem que
vocês percebam, todas as relações que constam no famoso SCN (sistema
de contas nacionais). Apenas para vocês atestarem a metodologia, ao
final da aula, nós colocamos as principais contas nacionais constante do
SCN. Vocês verão que tudo o que está lá nos quadros com as contas
nacionais do SCN foi transmitido ao longo da aula. Esperamos que
gostem!
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Caso haja dificuldades, e elas existirão, lembrem-se (mais uma vez)
dessa frase:
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“No início, tudo parecerá difícil, mas, no início, tudo é difícil.”
Sun Tzu
Pois bem... chega de papo!
Todos prontos? Então, aos estudos!
1. CONTAS NACIONAIS
O objetivo da contabilidade nacional é proporcionar às autoridades
econômicas do governo uma medida “macro” do desempenho da
economia em determinado período de tempo. São informações
relevantes: quanto se produz, quanto se consome, quanto se investe,
importa, exporta, etc.
É a partir dessas informações que o formulador de políticas públicas
(policy maker) tomará as decisões visando a determinados objetivos. Por
exemplo, se o governo dispuser de dados adequados que digam que o
nível de emprego está diminuindo, ele poderá adotar medidas econômicas
para impedir o aumento do desemprego.
Assim, veja que, em primeira análise, são as contas nacionais que
permitem ao governo avaliar como está a “saúde” da economia de uma
forma geral. Da mesma maneira que uma empresa avalia o seu balanço
patrimonial e demonstrativo de resultado para verificar a sua situação
econômico-financeira, o governo avalia a suas contas nacionais.
Desta forma, vemos que é a partir dos dados e estudos
previamente confeccionados que as políticas econômicas são formuladas e
implementadas e não o contrário. Esses dados, no caso da
macroeconomia, são as contas nacionais.
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A contabilidade nacional desenvolve-se a partir de sete conceitos
básicos: produto, renda, consumo, poupança, investimento, absorção e
despesa (dispêndio). Falemos sobre cada um deles:
1.1. PRODUTO (P)
O produto é o valor de mercado de todos os bens e serviços
finais produzidos em um país durante um período de tempo
(tipicamente um ano). No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) compila os dados necessários para o cálculo do
produto. O IBGE emite relatórios sobre o produto a cada três meses. O
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produto é um conceito central em macroeconomia, por isso precisamos
examinar sua definição cuidadosamente.
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O produto é medido usando valores de mercado (valores
monetários), e não quantidades: a palavra valor é importante na
definição de produto. Em microeconomia, medimos a produção em
termos de quantidades: o número de automóveis produzidos pela FIAT,
as toneladas de soja produzidas pelo setor agrícola e assim por diante.
Quando medimos a produção total na economia, não podemos
simplesmente somar as quantidades de cada bem e serviço porque o
resultado seria algo bastante confuso. Imagine o seguinte relatório do
IBGE: o produto do Brasil em 2013 foi de X toneladas de soja, Y
automóveis, W litros de leite, etc. Seria um relatório interminável, não?
Em vez disso, medimos a produção tomando o valor, em R$, de todos os
bens e serviços produzidos.
O produto inclui somente o valor de mercado de bens finais:
ao medir o produto, incluímos somente o valor de bens e serviços finais.
Um bem ou serviço final é aquele comprado por seu usuário final e não é
incluído na produção de nenhum outro bem ou serviço. São exemplos de
bens finais: um livro vendido a um estudante e uma refeição consumida
em um restaurante. Entretanto, se o bem ou serviço for usado na
produção de outro bem, não é considerado bem/serviço final, sendo,
neste caso, um bem intermediário. Por exemplo, a FIAT compra pneus
da Pirelli. Estes pneus não são bens finais, pois são usados na fabricação
de outro bem (carro), logo, são bens intermediários. Agora, quando a
Pirelli vende um pneu diretamente a um consumidor que irá substituir os
pneus de seu carro, neste caso, o pneu é um bem final. Utilizamos apenas
os bens/serviços finais no cômputo do produto para evitar a dupla
contagem. Se incluíssemos o valor do pneu quando o carro fosse vendido,
estaríamos fazendo dupla contagem: o valor do pneu seria contado uma
vez quando a Pirelli vendesse o pneu à FIAT, e uma segunda vez quando
a FIAT vendesse o carro, com o pneu instalado, a um consumidor. Mais
tarde veremos isso de forma mais clara, através de um exemplo
numérico.
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O produto inclui somente a produção em determinado
período de tempo: o produto, em 2014, inclui somente os bens e
serviços produzidos durante esse ano. Em 2013, apenas os bens e
serviços produzidos durante aquele ano e assim por diante. Em particular,
o produto da economia não inclui o valor de bens usados. Se você
comprar um livro de Macroeconomia em uma livraria, a compra será
incluída no produto. Se algum tempo depois, já aprovado no concurso
público de seus sonhos, você revender esse livro no Mercado livre, essa
transação não será incluída no produto. Diante desta parte do conceito de
produto, torna-se necessário diferenciarmos variáveis fluxo e variáveis
estoque.
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Estoques e fluxos
Um estoque representa uma quantidade mensurada em determinado
instante no tempo, ao passo que um fluxo significa uma quantidade
mensurada durante determinado período de tempo.
O produto é uma variável fluxo: é a quantidade de R$ que está sendo
produzida em determinado período. Assim, quando você escuta que o
produto do Brasil correspondeu a R$ 1,2 trilhão em 2014, você deve
compreender que isso significa R$ 1,2 trilhão levando em conta somente
o ano de 2014 (de modo equivalente, poderíamos dizer o produto
brasileiro correspondeu a R$ 100 bilhões por mês, o que também indica
que a variável é do tipo fluxo, uma vez que é “por determinado período
de tempo”).
Entre exemplos de variáveis “estoque”, medidas em determinados pontos
do tempo, temos:
• Taxa de câmbio (a taxa de câmbio hoje é US$ 1 = R$ 1,81);
• O nível de reservas internacionais do Brasil é US$ 250 bilhões;
• A dívida (ou endividamento) pública do Brasil é de R$ 1 trilhão.
Seguem exemplos de variáveis “fluxo”, medidas por determinado período
de tempo:
• O produto do Brasil, em 2014, foi no valor de R$ 1 trilhão;
• O gasto público, no primeiro trimestre de 2015, foi no valor de 100 mi;
• O déficit público, em 2014, alcançou o valor de R$ 200 milhões.
Nota ! todos esses valores são hipotéticos, inventados.
A fim de tornar mais claro o entendimento, segue um exemplo da vida
cotidiana: o salário que você receberá após passar no concurso será uma
variável “fluxo” (um fluxo de renda mensal); já a quantidade de dinheiro
que você terá guardada no banco será uma variável “estoque” (estoque
de dinheiro).
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Assim, depois de tudo que foi dito, concluímos o seguinte sobre o
produto:
o é medido em unidades monetárias (no Brasil, em reais - R$);
o a fim de evitar a dupla contagem, consideram-se apenas os bens e
serviços finais;
o é uma variável fluxo, medida durante determinado período de tempo.
Nota ! Mais à frente, em nossa aula, falaremos mais sobre o
problema da dupla contagem e as diversas formas alternativas de se
evitá-lo na mensuração do produto.
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1.2. RENDA (Y)
Antes de falarmos do que é renda, necessitamos aprender
significam os fatores de produção.
o que
Fatores de produção
Para produzir os bens e serviços de que a sociedade dispõe para o seu
consumo, as firmas utilizam vários recursos ou insumos. Elas utilizam
matéria-prima, mão-de-obra, máquinas, ferramentas, tecnologia, etc. O
conjunto destes recursos que as empresas utilizam na produção é
chamado de fatores de produção. Dentro do estudo de Economia,
podemos dividi-los em cinco grandes grupos:
"
"
"
"
"
Capital;
Mão-de-obra (trabalho);
Tecnologia;
Recursos naturais (ou terra, ou ainda, matéria-prima) e
Capacidade empresarial (empreendedora).
Nota ! esta divisão não é a mesma em todos os livros. Em alguns deles,
não temos capacidade empresarial, ou tecnologia, ou recursos naturais.
Estes grupos colocados representam a divisão mais abrangente que nós
encontramos. Para fins de concursos, devemos guardar principalmente os
fatores capital e trabalho; são eles os fatores de produção clássicos,
encontrados em qualquer livro de economia. Seguem os conceitos:
Capital, em Economia, tem o conceito um pouco diferente do que
estamos acostumados em nosso dia-a-dia. Nas nossas vidas, quando
ouvimos a palavra capital, quase que imediatamente fazemos a
associação a dinheiro. No entanto, economicamente, capital quer dizer,
além de dinheiro, o conjunto de bens de que as empresas dispõem para
produzir. Assim, o estoque de capital de uma fábrica de automóveis será
o conjunto das instalações, máquinas, ferramentas, computadores,
material de escritório, enfim, tudo o que é utilizado na produção. O
estoque de capital de um curso para concursos públicos compreende as
salas de aula, as carteiras, mesas, quadro-negro, projetor multimídia,
sistema de som, etc. Assim, o capital inclui as instalações, maquinaria, e
também os estoques ainda não vendidos. Quanto mais estoque de capital
(ou bens de capital) tiver a economia, maior será a sua produção. O
capital é representado pela letra (K).
00000000000
Mão-de-obra é o próprio trabalho.
Tecnologia significa o estudo da técnica. Em Economia, ela representa a
forma como a sociedade vai utilizar os recursos existentes
(principalmente, capital e mão-de-obra) na produção de bens e serviços.
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Dependendo da tecnologia, sociedades com pouca mão-de-obra e capital
podem, de fato, ser mais produtivas e gerar mais bem-estar à sua
população que outras com mais mão-de-obra e capital disponíveis.
!
Recursos naturais, matéria-prima ou terra representam os insumos
naturais de que dispõe o setor produtivo da economia. Uma reserva de
petróleo, um poço de água mineral e uma plantação agrícola seriam
exemplos de recursos naturais. Vale ressaltar que muitos autores
consideram esses fatores de produção dentro do conceito de capital.
Capacidade empresarial é a vontade e o ímpeto de produzir. É a
capacidade de reunir os outros fatores de produção para produzir bens e
serviços com sucesso.
Agora que já vimos o que significam os fatores de produção
(também chamados de insumos de produção), devemos ter em mente
que nada neste mundo (ou quase nada!) é de graça. Assim, estes fatores
de produção também têm o seu preço, ou seja, são vendidos. Os donos
destes fatores de produção os vendem às empresas, para que estas
possam viabilizar a produção.
Assim, temos o seguinte: as empresas precisam dos fatores de
produção para produzir; ao mesmo tempo os donos destes fatores de
produção (as famílias) precisam consumir a produção (bens e serviços)
das empresas. Desta forma, as empresas compram os fatores de
produção das famílias, que, por sua vez, compram a produção das
empresas.
Pois bem, o que nos interessa saber neste momento é quais são as
remunerações dos fatores de produção. Cada um deles possui uma
remuneração específica, conforme segue:
Fator de produção
Remuneração
Juros (se for capital em dinheiro) e lucros
ou arrendamento/aluguel (se for bens de
capital)
Salários ou ordenados
Royalties
Aluguel ou arrendamento
Lucros
00000000000
Capital
Trabalho
Tecnologia
Terra ou recursos naturais
Capacidade empresarial
Finalmente podemos definir o que é renda. Renda é o somatório
das remunerações de fatores de produção (salários + lucros +
juros + aluguéis) pagas aos agentes de uma economia durante
determinado período de tempo.
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1
Usando abreviaturas: R = w + l + j + a. Assim, já acostume seu
raciocínio econômico: em contas nacionais, quando falamos em renda,
devemos pensar nela como sendo as remunerações dos fatores de
produção da economia. Seguem comentários extras em relação ao
importante conceito de renda:
!
Em primeiro lugar, omitimos o arrendamento e os royalties, pois,
normalmente, os livros e as questões de concurso também o fazem. Mas
saiba que eles são sim remunerações de fatores de produção.
Segundo, veja que, assim como o produto, a renda é uma variável
fluxo (é a renda de determinado período de tempo, em geral, um ano).
Por último, há uma relação de causa e efeito entre renda e produto.
Quem é responsável pelo produto? As empresas. Do que as empresas
necessitam para produzir? Fatores de produção. Quem são os donos dos
fatores de produção? As famílias que, por sua vez, vendem tais fatores às
empresas. Da mesma maneira que as empresas pagam rendas
(remunerações de fatores de produção) às famílias, estas pagam às
empresas para adquirir a produção. Ou seja, o valor que é gasto com
rendas (remuneração dos fatores) é o mesmo ao que é gasto para
adquirir o produto. Daí, concluímos que PRODUTO = RENDA.
Nota ! Se este último parágrafo lhe pareceu confuso, não se preocupe,
mais à frente, voltaremos a este tópico quando falarmos das identidades
macroeconômicas.
1.3. CONSUMO
O consumo é o valor dos bens e serviços absorvidos pelos
indivíduos (famílias e governo) para a satisfação de seus desejos. Nós
temos dois tipos de consumo: o consumo das famílias (C) e o consumo do
governo ou também chamado consumo da administração pública (G).
Quando se fala em consumo final, isto quer dizer que estamos falando
dos dois consumos somados (consumo final = consumo das famílias +
consumo do governo). Assim:
00000000000
CFINAL = C + G
O consumo das famílias é o valor dos bens adquiridos
voluntariamente pelos indivíduos no mercado, enquanto o consumo do
governo é o valor de bens e serviços adquiridos pelo governo e que,
geralmente, são postos à disposição do público gratuitamente. Também é
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parte do consumo do governo os gastos correntes, de custeio (salários de
funcionários, compra de materiais de escritório e limpeza, etc).
!
Por último, vale ainda ressaltar que os gastos de investimentos
(compra de bens de capital2 ou simplesmente despesas de capital), ainda
que sejam realizados pelo governo, não são classificados como consumo
do governo (G), mas sim como investimento (I). Assim, o investimento
público (investimento feito pelo governo) não é considerado consumo do
governo (G) nas contas nacionais, sendo enquadrado, pois, como
investimento (I).
1.4. POUPANÇA3 (S)
Poupança é a renda não consumida (S=Y–C). Nós temos três tipos
de poupanças: poupança privada (SP), poupança pública (SG) e poupança
externa ou do resto do mundo (SEXT). O somatório da poupança privada
com a poupança pública nos remete à poupança interna (SINT). Assim,
temos:
S=Y–C
S = SINT + SEXT
S = SP + SG + SEXT
1.4.1.
Poupança do setor privado (SP)
De forma resumida, sem entrar em maiores detalhes, podemos
definir a poupança do setor privado como sendo a renda de que dispõem
as famílias menos o que elas gastam com consumo e impostos. Enfim,
por agora, adote o seguinte: é o que sobra da renda depois dos gastos
(poupança privada = renda – gastos).
1.4.2.
Poupança do governo (SG)
00000000000
A fim de definirmos poupança pública, devemos, antes, explicar
alguns conceitos:
# Impostos diretos (ID): são os impostos que incidem sobre a
renda e sobre a propriedade, englobando também as contribuições
parafiscais. Exemplos: Imposto de renda (pessoa física e jurídica),
IPTU, IPVA, PIS, CSLL, etc. Recebem esse nome pois quem arca
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com o pagamento é exatamente aquele sobre o qual recai a
incidência.
!
# Impostos indiretos (II) ou impostos sobre produtos: são os
impostos que estão embutidos nos preços dos bens e serviços, ou
seja, são impostos que incidem sobre a produção da economia.
Exemplos: ICMS, IPI, ISS, etc. Recebem esse nome porque incidem
sobre os bens e serviços e são recolhidos pelas empresas que os
vendem, mas, em última análise, quem arca com parte de seu ônus
são os consumidores. Daí, o termo impostos indiretos. Na doutrina
econômica, utilizamos o termo impostos indiretos, entretanto, no
sistema de contas nacionais adotado pelo IBGE, a nomenclatura
utilizada é impostos sobre produtos, que se subdividem em
impostos de importação e demais impostos sobre produtos
(impostos sobre produtos = impostos de importação + demais
impostos sobre produtos). Como muitas questões de prova são
retiradas literalmente do sistema de contas do Brasil, é bastante
comum aparecer o termo impostos sobre produtos (ou impostos de
importação e demais impostos sobre produtos) em vez de impostos
indiretos. É apenas uma questão de nomenclatura que você deve
ficar atento.
Impostos de importação
Impostos sobre produtos
(ou impostos indiretos)
Demais impostos sobre
produtos
# Outras receitas correntes do governo (ORG): o governo recebe
dividendos das empresas públicas, tendo em vista que ele possui
participações nestas empresas. Esses dividendos fazem parte das
ORG. Outras receitas que fazem parte das ORG são as rendas que o
governo recebe na condição de locador de imóveis (os aluguéis).
Assim, as ORG são os dividendos e os aluguéis. As ORG são obtidas
a partir da própria exploração do patrimônio público (receitas
originárias), enquanto os impostos são obtidos a partir do
patrimônio de terceiros (receitas derivadas).
00000000000
# Transferências (transf): são os pagamentos realizados pelo
governo às pessoas, às empresas e ao resto do mundo sem que
haja qualquer contrapartida de serviços. Exemplos: aposentadorias,
pensões, donativos, programa bolsa-família4. Por representarem
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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uma situação em que o governo “dá” renda às pessoas, as
transferências podem também ser entendidas como impostos
diretos com o sinal trocado (impostos diretos negativos).
Nota ! Os juros da dívida interna5 que o governo paga aos
possuidores de títulos públicos também são contabilizados como
transferências (segundo Simonsen e Cysne, é uma classificação
questionável, mas é a convenção adotada!).
!
# Subsídios sobre produtos (sub): são voltados especificamente
para o setor produtivo da economia e, ao contrário das
transferências, têm uma contrapartida. Neste caso, o governo paga
às empresas para que estas vendam determinado bem a um preço
menor que aquele que seria cobrado em condições normais. O
objetivo do subsídio é tornar mais barato ao consumidor o preço
final de algum produto. Por visarem especificamente à produção, os
subsídios podem ser tecnicamente definidos como impostos
indiretos negativos. Exemplo: o governo subsidia a produção do
combustível Diesel, por isso, encontramos este combustível mais
barato que a gasolina nas bombas dos postos (o motivo é a redução
dos custos de frete, tendo em vista que a produção brasileira é
escoada principalmente através do meio de transporte rodoviário).
# Renda líquida do governo (RLG): é a soma dos impostos
indiretos, impostos diretos e outras receitas do governo menos as
transferências e os subsídios. RLG=II+ID+ORG–Trans–Sub
# Poupança do governo (SG): finalmente chegamos ao conceito
pretendido. A poupança do governo é o que ele aufere menos o que
ele gasta. Assim, basta somarmos as entradas de dinheiro menos
as saídas. Desta forma:
SG = II + ID + ORG – Transf – Sub – G
Há três observações finais a fazer sobre a poupança pública.
Primeiro, observe que a única diferença entre a SG e a RLG é o fato de
que, na última, não subtraímos o valor do consumo do governo (G),
portanto, fique atento, pois SG e RLG são conceitos diferentes! Segundo, a
poupança do governo também pode ser chamada de saldo do governo
em conta corrente, aliás, esta última nomenclatura é a que consta no
rol do sistema de contas nacionais utilizado pelo IBGE. Terceiro, note-se
que o governo pode ser deficitário em seu orçamento mas apresentar
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!
uma poupança positiva. Isto pode acontecer porque o conceito de
poupança do governo não inclui as despesas de capital (as despesas a
título de investimentos).
!
Em provas de concursos, quando for necessário calcular o saldo do
governo em conta corrente (SG), se você não se lembrar da fórmula,
tente verificar as contas que significam entrada de recursos para o
governo e as contas que significam saída de recursos do governo (é algo
intuitivo, lembre-se: poupança do governo é o que governo ganha menos
o que ele gasta).
1.4.3.
Poupança externa (SEXT)
Neste conceito de poupança, a referência é o resto do mundo (é
necessário que isso fique claro!). Assim, se o Brasil gasta mais com
importações do que recebe com as suas exportações, logicamente, o
resto do mundo estará fazendo poupança às custas das transações
econômicas com o Brasil. Em outras palavras, se o Brasil é deficitário
nessas transações externas (importações, exportações, transferências,
envio e recebimento de rendas do exterior), o resto do mundo é
superavitário e, logicamente, terá poupança externa positiva. Por outro
lado, se o Brasil é superavitário nestas transações externas, o resto do
mundo será deficitário, tendo poupança externa negativa ou despoupança
externa.
Então, se em transações com o exterior, o Brasil é deficitário,
necessariamente, o exterior é superavitário, logo haverá poupança
externa positiva. Se, nestas transações, o Brasil é superavitário,
necessariamente, o exterior é deficitário, havendo, portanto, poupança
externa negativa (despoupança externa).
Em suma, estas transações com o resto do mundo podem ser
resumidas em:
00000000000
" Importações e exportações de bens e serviços: as importações
aumentam a poupança externa (pois estamos pagando pelos bens e
serviços importados, ou seja, “damos” dinheiro ao exterior,
aumentando a poupança externa) ao passo que as exportações as
diminuem (neste caso, o exterior paga pelos bens e serviços que
exportamos, ou seja, ele nos “dá” dinheiro, reduzindo a poupança
externa).
" Rendas enviadas e recebidas para/do exterior: em primeiro
lugar lembre que renda significa remuneração de fator de produção
(salários, aluguéis, juros, royalties, lucros). Assim, por exemplo,
quando uma filial de empresa estrangeira instalada no Brasil envia
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6
lucros para a matriz localizada no exterior , haverá renda enviada
ao exterior (aumento da poupança externa). Por outro lado, quando
uma filial de empresa brasileira instalada no exterior envia lucros
para a matriz localizada no Brasil7, haverá renda recebida do
exterior (redução de poupança externa).
Nota ! A renda enviada ao exterior (REE) menos a renda recebida
do exterior (RRE) ou, em uma nomenclatura mais técnica, a renda
enviada ao exterior líquida da recebida é chamada de renda líquida
enviada ao exterior (RLEE). Assim, RLEE = REE – RRE.
Assim, concluímos que se a RLEE é positiva, haverá aumento
da poupança externa, caso contrário, haverá redução da SEXT.
Ainda em relação às rendas enviadas e recebidas do exterior,
podemos falar também em renda líquida recebida do exterior
(RLRE8), o que é um mero jogo de palavras: trocamos a palavra
enviada pela palavra recebida. Neste caso, a RLRE será a renda
recebida do exterior menos a renda enviada ao exterior. Assim,
RLRE = RRE – REE.
Logo, verifica-se que se a RLRE é positiva, haverá redução da
poupança externa, caso contrário, haverá aumento da SEXT.
Ressaltamos ainda que a RLEE ou a RLRE representará o saldo
das rendas transacionadas com o exterior. Ou seja, qualquer
remuneração de fator de produção que seja enviada ou recebida
estará registrada na RLEE ou RLRE.
Nota 1 ! no Brasil, utiliza-se na maioria dos casos a RLEE, pois, em
nosso caso, as rendas enviadas (REE) superam as rendas recebidas
(RRE).
!
" Transferências unilaterais (TU): quando o Brasil envia donativos
ao exterior, haverá aumento da poupança externa. Por outro lado,
quando o Brasil recebe doações do exterior, haverá redução da
poupança externa.
Estas três transações (exportações e importações de bens e
serviços, envio e recebimento de rendas, e transferências unilaterais), em
conjunto, somadas, formam o nosso balanço de pagamentos em
transações correntes ou o saldo em conta corrente do balanço de
pagamentos (falaremos um pouco mais sobre isso na aula que vem).
Quando os saldos somados indicam que houve mais saída de dinheiro do
Brasil do que entrada, haverá déficit do balanço de pagamentos em
00000000000
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transações correntes, o que é equivalente a dizer que houve poupança
externa positiva.
!
Assim, podemos dizer que a SEXT é o mesmo que dizer “déficit do
balanço de pagamentos em transações correntes9”. Se houver superávit
em transações correntes, teremos SEXT negativa. Outras nomenclaturas
também usadas e que são sinônimos de “poupança externa” são: “passivo
externo líquido” ou “transferências de capital enviadas ao resto do
mundo10”. Assim:
Déficit no BP em TC = Saldo negativo em CC no BP = Poupança externa
positiva = Passivo externo líquido = Transferências de capital enviadas ao
resto do mundo
Se chamarmos o saldo de transações correntes do balanço de
pagamentos de T e a poupança externa de SEXT, teremos:
+SEXT = – T
Agora vamos montar a fórmula para a poupança externa,
lembrando que toda operação que representa saída de dinheiro do Brasil
e entrada de dinheiro para o resto do mundo deve estar com o sinal
positivo. Desta forma:
SEXT = (M – X) + RLEE +/- TU
Onde,
M= importações de bens e serviços, (usa-se M devido ao inglês: IMPORT)
X= exportações de bens e serviços, (usa-se X devido ao inglês: EXPORT)
RLEE = renda líquida enviada ao exterior (REE – RRE),
TU = transferências unilaterais (elas podem ser recebidas ou enviadas,
por isso, não sabemos o sinal certo, daí usamos “+/-“ na fórmula. Será
“+” se for TU enviada; será “-“ se for TU recebida).
00000000000
Veja que as importações significam saída de dinheiro do Brasil
(aumento de poupança externa), logo estão com sinal positivo. O mesmo
raciocínio explica o sinal negativo das exportações e da RLEE (se fosse
RLRE, deveria estar com sinal negativo). Se houver recebimento de
transferências unilaterais, elas serão registradas com sinal negativo, uma
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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vez que reduzem a poupança do resto do mundo; havendo transferências
enviadas, serão registradas com sinal positivo.
!
É bom também frisar que a letra M significa importações de bens e
serviços, enquanto X significa exportações de bens e serviços.
Sublinhamos a palavra serviços nos dois casos pois é comum os
estudantes pensarem que X e M significam apenas o saldo da balança
comercial (exportação e importação de bens somente, excluindo os
serviços), o que não é verdade.
Todos os saldos das transações com o exterior que envolvem
remunerações de fatores de produção são registradas no item RLEE, por
isso, muitas vezes, o item RLEE é denominado serviços fatores (em
alusão ao fato de significarem pagamentos pela utilização de fatores de
produção).
De forma análoga, o X pode aparecer com a denominação de
exportações de não fatores ou ainda exportações de bens e serviços não
fatores (em alusão ao fato de não terem relação com fatores de produção
– já registrados em RLEE). De igual maneira, o M pode aparecer com a
denominação de: importação de não fatores ou ainda importações de
bens e serviços não fatores. As abreviaturas nestes casos podem aparecer
assim: XNF e MNF.
1.4.4.
Poupança interna (SINT)
A poupança interna é nada mais que a soma das poupanças privada
e do governo. Logo, SINT = SP + SG.
O principal objetivo deste tópico é alertar-lhes para o fato de que a
SINT pode apresentar outra nomenclatura: que é simplesmente poupança
bruta ou ainda poupança bruta do Brasil.
00000000000
1.5. INVESTIMENTO (I)
Em Economia, investimento tem uma conotação diferente da que
usamos em nossas vidas reais. No dia a dia, para nós, investimento é
quando você compra algo (um título ou imóvel, por exemplo) para vender
mais tarde auferindo lucro. Em Economia, entretanto, isso não é correto:
investimento é o acréscimo do estoque físico de capital. Como capital é o
conjunto de bens de que dispõem as empresas para produzir, nós temos
que o termo “investir”, em Economia, significa, obrigatoriamente,
comprar ou produzir bens que aumentarão a produção da economia, caso
contrário não será investimento.
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Se uma empresa decide comprar maquinário (capital) a fim de
aumentar a produção, isso será considerado um investimento. Se o
Estratégia Concursos decide lançar um novo curso, é um investimento (há
aumento de produção, neste caso, representado pela prestação de um
serviço). Se uma firma decide produzir mais mercadorias (aumentando a
simplesmente carga de trabalho dos funcionários, por exemplo), estará
investindo, pois isto significa gastos que visam ao aumento de produção
da economia. Assim, percebe-se que há dois tipos de investimento: um
fixo (compra de bens de capital) e outro variável (estoques de produtos
ou prestação de serviços). A parte fixa é o que chamamos de formação
bruta de capital fixo (FBKF); a parte variável é o que chamamos de
variação de estoques (∆E). Assim:
!
I = FBKF + ∆E
A FBKF compreende a compra de bens de capital, que serão usados
pelas empresas para produzir, e a compra ou construção de edificações
novas (prédios, escritórios, galpões, etc). A ∆E (EFINAL – EINICIAL)
compreende a variação de estoques. Se houver aumento de estoques, o
∆E será positivo e haverá aumento de investimento. Caso o estoque seja
vendido ao consumidor, ele deixará de fazer parte do conceito
investimento (I), pois deixará de ser estoque.
O conceito de investimentos pode aparecer com a nomenclatura de
taxa de acumulação de capital (em alusão ao fato de que acumular capital
significa investir) ou ainda formação bruta de capital (não confunda com
FBKF, esta é apenas uma parte dos investimentos, enquanto a formação
bruta de capital, sem a palavra fixo ao final, é o próprio investimento).
Assim:
Formação bruta de capital = taxa de acumulação de capital =
investimentos = formação bruta de capital fixo (FBKF) + variação de
estoques (∆E)
00000000000
Detalhe importante: se você comprar um imóvel ou um maquinário
(bem de capital) usado, isso não é investimento, pois você não aumenta a
produção da economia. Se você compra uma ação na bolsa de valores,
isto também não é investimento, pois não há aumento de produção.
Neste último caso, é apenas uma operação financeira, mesmo que você
compre a ação cotada em bolsa por 1 real e venda por 10 reais, em
contabilidade nacional, não consideramos tal operação como sendo
investimento.
1.5.1.
Investimento bruto (IB) x líquido (IL)
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!
Em contabilidade nacional, quando nos referimos ao conceito de
investimento, estamos, na verdade, fazendo alusão ao conceito bruto. Ele
se diferencia do conceito líquido em virtude de não levar em conta as
depreciações.
!
A depreciação (dep) é o desgaste natural que os bens de capital
sofrem a cada período produtivo. Assim, quando uma empresa compra
uma máquina nova por R$ 10.000,00, depois de um ano, seu valor será
menor. Essa redução de valor provocada pelo desgaste de uso da
máquina é a depreciação. Parte dos novos investimentos realizados em
uma economia serve para cobrir esse desgaste dos bens de capital.
É a depreciação que diferencia os conceitos de investimento bruto e
líquido, sendo que:
IL = IB – Dep
Nota ! a depreciação existe não só no conceito de investimentos,
mas também quando falamos em poupança e produto. Em qualquer caso,
lembre-se de duas coisas:
1 – durante a aplicação de fórmulas nas contas nacionais, usamos,
via de regra, o conceito bruto. Por exemplo, se a questão pedir
simplesmente o valor da poupança ou investimento, sem falar se é o
valor bruto ou líquido, ela está querendo o conceito bruto. Assim,
poupança privada é o mesmo que poupança bruta do setor privado;
poupança do governo é o mesmo que poupança bruta do governo.
2 – em qualquer caso (vale também para o produto e para a
poupança), o raciocínio é o mesmo: o líquido é sempre igual ao bruto
menos a depreciação. Assim: Líquido = Bruto – Dep.
1.6. DESPESA ou DEMANDA (DA)
A economia como um todo possui quatro tipos de agentes, cada um
possuindo o seu gasto, conforme segue:
00000000000
Agente da
economia11
Famílias
Empresas
Governo
Resto do mundo
Gasto do agente
C – consumo
I – investimento
G – gasto do governo
X – exportações
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
∃∃
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Esse quadro nos ajudará a entender como se monta a equação da
despesa agregada12. Primeiro, vamos dar a definição de despesa:
!
Despesa é o total dos gastos efetuados pelos agentes econômicos
na aquisição dos bens e serviços finais produzidos pela sociedade durante
determinado período de tempo. Veja que este conceito é uma mera
consequência do conceito de produto. Ora, se o produto é o valor dos
bens e serviços produzidos pela sociedade, e a despesa é o total dos
gastos com a aquisição destes bens e serviços finais, podemos concluir o
seguinte:
# A despesa agrega os possíveis destinos do produto, afinal, a
economia produz (produto) para que a sociedade consuma
(despesa).
# Como os conceitos tratam do mesmo valor (os bens e serviços que
são produzidos vão para o consumo), sabemos então, com certeza,
que PRODUTO = DESPESA.
Agora que definimos despesa, podemos montar a sua equação. A
despesa agregada é a destinação do produto. Ou seja, ela agrega as
despesas de todos os agentes da economia na compra do que foi
produzido por toda a economia. Somando as despesas de todos os
agentes, na compra do que foi produzido, temos que a despesa agregada
será: C + I + G + X – M. Assim:
Despesa agregada (DA) = C + I + G + X – M
Primeiro, você deve estar se perguntando: donde surgiu este M
(importações)? Se você prestar atenção ao conceito de despesa, verá que
ele se refere às despesas dos agentes com a compra daquilo que foi
produzido pela economia. As importações representam a produção do
resto do mundo e não a produção de nossa economia, logo, elas não
fazem parte do conceito de despesa agregada. No entanto, os bens
importados estão computados nos gastos das famílias, empresas e
governo (no C, no I e no G), uma vez que estes agentes compram bens
importados. Então, temos um problema: os gastos com importações
estão no C, I e G, contudo, não fazem parte do conceito de despesa.
Assim, para resolver este problema e para que a equação seja a
representação fidedigna do conceito de despesa, devemos subtrair as
importações da equação. Ou seja, o conceito de despesa não leva em
conta as importações, por isso, elas aparecem com sinal negativo na
expressão.
00000000000
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
∃;
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Segundo, você pode se perguntar se, mesmo no caso de haver
produção que não seja consumida, o produto será igual à despesa. A
resposta é sim, pois, neste caso, a produção não consumida, ou em
excesso, ficará na forma de estoques (item I – investimentos). Se o
produto for perecível e não for consumido e nem aproveitado na forma de
estoques, será considerado gasto do empresário (consumo das famílias).
Por fim, ressaltamos que a despesa é uma variável fluxo, assim
como o produto, até porque produto=despesa.
Nota 1 ! despesa agregada é o mesmo que demanda agregada.
Nota 2 ! a expressão (X – M) representada na equação da despesa
agregada também é chamada de exportações líquidas (NX) e significa
exportações líquidas de bens e serviços não fatores (não é o saldo da
balança comercial, em que são excluídos os serviços).
Fluxo circular da atividade econômica
Os fluxos a seguir mostram de maneira bastante simplificada o
modo pelo qual uma economia de mercado ajusta a oferta e a procura
das famílias à oferta e à procura das empresas, considerando que existem
apenas estes 02 agentes econômicos (famílias e empresas).
Nota: na verdade, a economia possui 04 agentes econômicos (famílias,
empresas, governo e resto do mundo), mas, neste fluxo, estamos
supondo uma economia bem simples, onde existem apenas dois agentes
econômicos, famílias e empresas.
Com base na ação dos agentes econômicos, família e empresas,
formam-se dois mercados reais da Economia:
a) mercado de fatores de produção compostos por terra, trabalho,
capital, tecnologia e capacidade empresarial;
00000000000
b) mercado de bens e serviços finais que são todos os bens
disponibilizados pelas empresas.
A integração desses dois mercados pelos agentes econômicos forma
o fluxo real da Economia, com suas respectivas ofertas e demandas.
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Para que haja fluxo real entre os dois mercados é preciso a
presença da moeda que é utilizada para remunerar os fatores de
produção (trabalho, capital, etc) e pagamento dos bens e serviços via
sistema de preços. Deste modo, paralelamente ao fluxo real da Economia,
temos o fluxo monetário.
00000000000
Se unirmos os fluxos real e monetário, teremos o fluxo circular da
renda (ou fluxo circular da atividade econômica):
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Em cada um dos mercados (bens e serviços X fatores de produção),
atuam conjuntamente as forças da oferta e da demanda, determinando
preço. Assim, no mercado de bens e serviços formam-se os preços dos
bens e serviços, enquanto no mercado de fatores de produção são
determinados os preços dos fatores de produção (salários, juros,
aluguéis, lucros, royalties, etc).
Esse fluxo, também chamado de fluxo básico, é o que se estabelece
entre famílias e empresas. O fluxo completo incorpora o governo,
adicionando-se o efeito dos impostos e dos gastos públicos ao fluxo
anterior, bem como o resto do mundo, que inclui todas as transações com
mercadorias, serviços e o movimento financeiro com o resto do mundo.
00000000000
1.7. ABSORÇÃO INTERNA (AI)
Absorção (interna) é a soma do consumo final (consumo das
famílias + consumo do governo) com o investimento. Trata-se do valor
dos bens e serviços que a sociedade absorve em determinado período de
tempo ou para o consumo de seus indivíduos/governo ou para o aumento
do estoque de capital. Assim:
AI = C + I + G
Numa economia fechada, sem a presença do agente resto do
mundo, a absorção interna será igual à despesa agregada. Basta
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!
comparar as equações da AI e DA e considerar que, em uma economia
fechada, não temos os itens X e M da equação da DA. Neste caso, AI=DA.
!
Numa economia aberta, os dois agregados podem ser diferentes. Se
a economia exporta mais bens ou serviços do que importa, a despesa
agregada será maior que a absorção interna. Como a despesa agregada é
igual ao produto, sabemos que parte da produção total não é absorvida
pelo país, mas pelo exterior (o produto é superior à absorção).
Por outro lado, se a economia mais importa bens e serviços do que
exporta, a despesa agregada será menor que a absorção interna. Como
despesa é igual a produto, sabemos que a absorção interna é maior que o
produto. Esse excesso de absorção é suprido pelas importações de bens e
serviços.
Assim, no caso da economia aberta, concluímos que o excesso
(negativo ou positivo) do produto sobre a absorção coincide com o saldo
das exportações líquidas (X – M).
1.8. IDENTIDADES MACROECONÔMICAS FUNDAMENTAIS
1.8.1.
PRODUTO=RENDA=DESPESA13
Nos itens 1.2, Renda, e 1.6, Despesa, foram demonstrados
semanticamente, usando o significado dos conceitos, que: produto=renda
e
produto=despesa;
o
que
nos
leva
a
concluir
que
produto=renda=despesa.
Tentaremos explicar o porquê da forma mais intuitiva possível.
Suponha que a produção de um país se resuma a este curso de Economia
do Estratégia que você adquiriu (R$ 180,00). Nós lhe perguntamos: quais
os valores do produto, despesa e renda?
00000000000
Produto é o bem ou serviço final: R$ 180,00. Despesa é o gasto
total dos agentes da economia: R$ 180,00. Renda é o somatório das
remunerações dos fatores de produção: R$ 180,00 (é com estes R$
180,00 que o professor será remunerado – salário – o dono do curso será
remunerado – lucro – o dono do dinheiro que foi emprestado – juros – e
outras remunerações de fatores de produção que sejam necessárias). Ou
seja, para qualquer operação na economia, o dinheiro gasto pelos agentes
na aquisição de bens e serviços (despesa) será igual ao próprio valor de
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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15
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!
venda dos bens e serviços produzidos (produto). O valor recebido pelos
produtores servirá para remunerar os fatores de produção (rendas:
salários, lucro, aluguéis, juros, etc). Assim, teremos sempre que:
!
Produto = Renda = Despesa
Vale ressaltar que muitas vezes é colocada a palavra agregada
junto com os termos, o que significa a mesma coisa (produto=produto
agregado; renda=renda agregada; e despesa=despesa agregada).
1.8.2.
INVESTIMENTO=POUPANÇA
Numa economia fechada e sem governo (não tem G nem X–M na
despesa agregada), a produção (P) de bens finais terá apenas duas
utilizações: ou será consumida pelas famílias (consumo das famílias) ou
será acumulada pelas empresas, como investimentos (sob a forma de
bens de capital e/ou de variação de estoques). Assim:
P=C+I
Por outro lado, sabe-se que a renda (R) da economia tem duas
utilizações: ou é apropriada para consumo (C) ou vira poupança (S).
Assim:
R=C+S
Como sabemos, produto=renda=despesa, logo, P será igual a R:
P=R
C+I=C+S
I=S
Portanto, sabemos que as poupanças realizadas pelas famílias é que
financiam os investimentos totais realizados pelas empresas. Observe que
esta identidade I=S é um mero desenvolvimento da identidade
produto=renda=despesa, pois foi a partir desta que foi possível
chegarmos àquela.
00000000000
Se supusermos agora que estamos em uma economia completa
(aberta e com governo), teremos as seguintes expressões, muito
cobradas em provas:
I = SP + SG + SEXT
FBKF + ∆E = SP + SG + SEXT
Como SP+SG=SINT(poupança interna), podemos ainda definir assim:
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!
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!
I = SINT + SEXT
FBKF + ∆E = SINT + SEXT
Assim, vemos que são as poupanças que financiam os
investimentos da economia. Parte desses investimentos é financiada pela
poupança privada, parte pela poupança pública e parte pela poupança
externa.
Os recursos das poupanças são convertidos em investimentos por
intermédio do sistema financeiro. A renda não consumida pelos agentes é
aplicada na aquisição de ativos financeiros que rendem juros. As
instituições financeiras, por sua vez, utilizam os recursos captados para
emprestar às empresas, que podem efetuar esses investimentos.
No caso da poupança total (SP + SG + SEXT) ser maior que o
investimento total (FBKF + ∆E), temos capacidade de financiamento. Por
outro lado, se investimentos totais são maiores que a poupança total,
temos necessidade de financiamento. Assim:
S > I ! capacidade de financiamento,
I > S ! necessidade de financiamento.
1. 9. DÉFICIT PÚBLICO (DP)
No item 1.3, consumo, nós vimos que os gastos do governo com
investimentos (despesas de capital) não são contabilizados como
consumo do governo (G), mas sim como investimentos (I). Desta forma,
além da divisão habitual do agregado investimento em FBKF e ∆E,
podemos dividi-lo também em IP e IG (investimento privado e
investimento público). Assim:
I = IP + IG
00000000000
ou
I = FBKF + ∆E
O déficit público, em contas nacionais, significa o excesso de
investimentos públicos sobre a poupança pública. Então, como déficit
público(DP)=IG–SG; I=SP+SG+SEXT e I=IP+IG, então:
IP + IG = SP + SG + SEXT
IG – SG = SP – IP + SEXT
DP = (SP – IP) + SEXT
Assim, pela ótica da contabilidade nacional, o déficit público é
financiado, em parte, pelo excesso de poupança privada sobre o
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investimento privado e, em outra parte, pela poupança externa (=déficit
no balanço de pagamentos em transações correntes). Veja que chegamos
a uma afirmação estranha, mas que é correta: o déficit público é
financiado em uma parte pelo déficit do balanço de pagamento em
transações correntes (Verdadeiro).
!
1.10.
DIFERENTES CONCEITOS DE PRODUTO
1.10.1. Produto INTERNO X NACIONAL
Interno dá a ideia de interior, de algo que é produzido dentro de
algo. Nacional dá a ideia de nação, de algo que é produzido por uma
nação.
Pois bem, o produto interno é uma medição do produto que leva em
conta aspectos geográficos, isto é, contabiliza tudo que é produzido
dentro do país, no interior de suas fronteiras, não importando por quem
seja.
O produto nacional é uma medição do produto que leva em conta
aspectos nacionais, isto é, contabiliza tudo que é produzido por nacionais,
não importando se estão dentro ou fora do país.
O que difere um conceito do outro é a renda que se envia ao
exterior e a renda que se recebe do exterior. Vale lembrar que renda
significa soma de remunerações de fatores de produção. Por exemplo,
aqui no Brasil, há inúmeras empresas cujos fatores de produção (capital,
mão-de-obra, tecnologia) pertencem a outros países (Hyundai, Microsoft,
Adidas, BMW, etc).
De tempos em tempos, as filiais dessas multinacionais que estão
aqui instaladas enviam rendas para as suas matrizes localizadas no resto
do mundo. De acordo com a metodologia do produto interno, essas
rendas enviadas devem ser contabilizadas no produto, pois foram
originadas por fatores de produção instalados em território brasileiro,
dentro de nosso país. De acordo com a metodologia do produto nacional,
tais rendas enviadas não devem ser contabilizadas no produto, pois foram
originadas por fatores de produção de propriedade estrangeira (não
nacional).
00000000000
Agora imagine as inúmeras filiais da Petrobrás existentes na
América do Sul. De tempos em temos, essas filiais enviam parte de suas
rendas para a matriz no Brasil. De acordo com a metodologia do produto
interno, essas rendas recebidas não devem ser contabilizadas no produto,
pois foram originadas fora das fronteiras do país. Já para a metodologia
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!
do produto nacional, tais rendas devem ser contabilizadas sim, pois foram
originadas por fatores de produção de propriedade de nacionais.
!
Traduzindo estes conceitos algebricamente, temos que:
Produto nacional = Produto Interno – Renda enviada ao exterior
(REE) + Renda recebida do exterior (RRE)
ou
Produto Interno = Produto Nacional + REE – RRE
Ainda temos que:
REE – RRE = RLEE (Renda líquida enviada ao exterior)
Assim:
Produto Interno = Produto Nacional + RLEE (1)
ou
Produto Nacional = Produto Interno – RLEE
Se a renda recebida for maior que a renda enviada, logicamente, a
RLEE será negativa, ou ainda, teremos RLRE (renda líquida recebida do
exterior) positiva.
Pela equação (1), percebe-se que, caso o país mais envie renda ao
exterior do que receba, terá o produto interno maior que o produto
nacional. Este é o caso dos países em desenvolvimento ou
subdesenvolvidos (Brasil, por exemplo), em que o número de empresas
estrangeiras em solo nacional é maior que o número de empresas
nacionais em solo estrangeiro. Por este motivo, nestes países, usa-se o
produto interno como meio de aferição macroscópica da economia, pois
ele refletirá de forma mais precisa e real a evolução da economia.
Caso o país tenha mais empresas nacionais em solo estrangeiro do
que empresas estrangeiras em solo nacional, terá o produto nacional
maior que o produto interno (a RLEE será negativa). Este é o caso dos
países mais desenvolvidos economicamente (EUA, Japão, Alemanha, etc).
00000000000
1.10.2. Produto BRUTO X LÍQUIDO
A produção de um país sofre um desgaste físico parcial dos bens
produzidos. Esse desgaste é a depreciação. O produto líquido
corresponde ao produto bruto MENOS a depreciação. Assim:
Produto líquido = Produto bruto – DEPRECIAÇÃO
ou
(/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!49!∀#!123!
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!
Produto bruto = Produto líquido + DEPRECIAÇÃO
!
Do ponto de vista técnico, o conceito mais correto a ser utilizado
para análise é o produto líquido, no entanto, a depreciação é muito difícil
de ser estimada. Por isso, utiliza-se normalmente o conceito bruto.
1.10.3. Produto a PREÇOS DE MERCADOPM X a CUSTOS DE
FATORESCF
O produto a custos de fatores é aquele que mede a produção de
bens e serviços considerando apenas os custos dos fatores de produção.
No entanto, os bens e serviços produzidos na economia não são
transacionados a este preço, pois há a intervenção do governo que, por
meio dos impostos e dos subsídios, altera os preços dos custos de fatores.
Assim, partindo do produto a custos de fatores, para chegarmos ao
produto a preços de mercado, devemos somar os impostos indiretos e
subtrair os subsídios.
Somamos os impostos indiretos pois eles aumentam os preços dos
produtos; diminuímos os subsídios pois eles reduzem os preços dos
produtos. Utilizamos os impostos indiretos em vez dos impostos diretos,
pois são aqueles que incidem sobre a produção. De forma análoga,
utilizamos os subsídios em vez das transferências, pois são aqueles que
incidem sobre a produção com o objetivo de reduzir o preço dos bens e
serviços finais. Traduzindo algebricamente, temos:
PRODUTOPM = PRODUTOCF + Impostos Indiretos – Subsídios
ou
PRODUTOCF = PRODUTOPM – Impostos Indiretos + Subsídios
A medida regularmente utilizada é o produto a preços de mercado,
por motivos óbvios (é o preço que se usa na prática: “preços de
mercado”).
00000000000
Normalmente, o PIBPM será maior que o PIBCF pois é natural que os
impostos indiretos sejam maiores que o montante de subsídios. Porém,
nada impede que estes sejam maiores que aqueles fazendo com que o
PIBCF seja maior que o PIBPM.
# Exercício prático!
Sabendo que a RLEE=50, Depreciação=25, Impostos Indiretos=30,
Subsídios=10 e PIBPM=1000, calcule o PNLCF.
Resolução:
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!
Bem, temos um PIBPM e devemos transformá-lo em PNLCF. Uma boa
sugestão é fazer por partes, uma conversão de cada vez:
!
1) Conversão: Interno ! Nacional:
PIBPM = PNBPM + RLEE
PNBPM = PIBPM – RLEE
PNBPM = 1000 – 50 = 950
2) Conversão: Bruto ! Líquido:
PNLPM = PNBPM – Depreciação
PNLPM = 950 – 25 = 925
3) Conversão: Preços de mercado ! Custo de fatores
PNLPM = PNLCF + II – Sub
PNLCF = PNLPM – II + Sub
PNLCF = 925 – 30 + 10
PNLCF = 905 (Resposta!)
Ressaltamos que esta é apenas uma das inúmeras formas de se
resolver. Se você fez de outra maneira e atingiu o resultado, não se
preocupe!
Nota ! Como produto=renda=despesa, temos que qualquer
conceito de produto será igual ao conceito de renda e/ou despesa
equivalente. Por exemplo: RIB = PIB = DIB; RNLCF = PNLCF =
DNLCF; DNBPM = PNBPM = RNBPM e assim por diante.
1.10.4. PIBPM
Conforme vimos nos itens acima, o Brasil utiliza os conceitos
Interno, Bruto e a Preços de Mercado. Assim, aquela medida que vemos
nos noticiários televisivos e jornais como aferição da medida econômica
do país é o PIBPM. É ele a “menina dos olhos” da equipe econômica, é o
principal agregado macroeconômico da contabilidade nacional. Quando,
em questões de prova, é mencionado de forma genérica o PIB
(Produto interno bruto), está sendo falado, na verdade, sobre o
PIBPM.
00000000000
1.11.
MENSURANDO O PIB
Em virtude de
calcular o valor do
despesa, pela ótica
apenas pela ótica do
devem ser iguais.
sabermos que Produto=Renda=Despesa, podemos
PIB por três caminhos diferentes: pela ótica da
da renda e pela ótica do produto (três métodos
produto). Os resultados encontrados nas três óticas
(/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!52!∀#!123!
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!
1.11.1. ÓTICA DO PRODUTO
Nós vimos que o produto é o valor dos bens e serviços finais
produzidos em determinado período de tempo. Nessa aferição é essencial
evitar a dupla contagem: não faria sentido somar todos os valores
produzidos por todas as unidades produtivas do país. Deixe-nos explicar
melhor: suponha 01 litro de leite produzido em uma fábrica qualquer.
Esse leite produzido poderá virar leite condensado, que poderá virar uma
calda de chocolate, que poderá virar uma cobertura de uma deliciosa
torta vendida em uma padaria. No entanto, esse produto só pode ser
contado uma vez no cálculo do produto de um país, caso contrário o
produto do país será superestimado. O procedimento correto, neste caso,
é contabilizar apenas a torta que foi vendida na padaria, isto é, o produto
final.
Assim, para evitar a dupla contagem, só se inclui no produto o valor
dos bens e serviços finais durante o período em questão. Outro exemplo:
suponha o petróleo que é extraído pela Petrobrás. O petróleo extraído
para exportação é um bem final (pois seu estágio final será venda para o
resto do mundo), logo entrará no cálculo do produto. Já o petróleo que é
empregado como insumo para a fabricação de gasolina não é computado
no produto, sendo tratado como consumo intermediário (foi consumido na
produção de gasolina), desta forma, só a gasolina (produto final) é
computada no produto do país. Ou se procede desta maneira
(considerando apenas o bem final), ou se soma tudo o que foi produzido e
se subtrai o consumo intermediário. As duas formas (só o produto final; e
o total da produção menos o consumo intermediário) devem apresentar o
mesmo resultado.
Outra forma equivalente de aferir o produto obtém-se pelo conceito
de valor adicionado ou agregado. Denomina-se valor adicionado em
determinada etapa de produção a diferença entre o valor bruto produzido
nesta etapa e o consumo intermediário. Assim, temos o seguinte em
relação às várias (três) formas pelas quais podemos calcular o produto de
um país:
00000000000
# É o valor total dos bens e serviços finais produzidos no país
num determinado período de tempo.
# O total dos valores brutos produzidos menos os consumos
intermediários (CI) num determinado período de tempo. O
total dos valores brutos produzidos é chamado de produção
total (PT) ou valor bruto da produção (VBP).
(/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!51!∀#!123!
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!
# A soma dos valores adicionados ou agregados (VA) num
determinado período de tempo.
!
Sabemos que parece confuso, por isso, ilustraremos de forma
numérica essas três formas de se calcular o produto de um país. Imagine
o seguinte exemplo: suponha um país, que possua uma fazenda que
produza trigo no valor de R$ 150 (valor adicionado=R$ 150, uma vez que
não há consumo intermediário nesta primeira etapa da produção). Essa
fazenda vende toda a sua produção de trigo para uma fábrica de farinha
de trigo, que, por sua vez, produz farinha de trigo no valor de R$ 350
(valor adicionado=R$ 200). Essa fábrica de farinha de trigo vende toda a
sua produção para uma padaria que produz pães no valor de R$ 650
(valor adicionado=R$ 200). Calculemos o produto utilizando os três
métodos:
Valor total
bruto (VTB)
Fazenda (trigo)
R$ 150
Fábrica(farinha)
R$ 350
Padaria (pão)
R$ 650
Total
R$ 1.150
Consumo
intermediário (CI)
0
R$ 150
R$ 350
R$ 500
Vlr adicionado
(VTB – CI)
R$ 150
R$ 200
R$ 300
R$ 650
1) 1º método (bens e serviços e finais): será R$ 650, pois este é
valor do bem final (o pão).
2) 2º método (VTB – Cons. Intermediário): será R$ 1.150 (VTB)
MENOS R$ 500 (somatório dos CI). Assim, o produto será R$ 650.
3) 3º método (somatório dos valores adicionados): será R$ 150
(valor adicionado na 1ª etapa) mais R$ 200 (valor adicionado na
segunda etapa) mais R$ 300 (valor adicionado na terceira etapa).
Logo, o produto será R$ 650.
Veja que o produto foi R$ 650 nos três métodos e não poderia ser
de forma diferente! Vale destacar que estes três métodos nos dão o
resultado do PIB a custo de fatores. Segue então o resumo com as três
maneiras de se calcular o PIBCF, sob a ótica do produto:
00000000000
1) PIBCF = Soma dos bens e serviços finais produzidos
2) PIBCF = Valor bruto da produção – Consumo intermediário
3) PIBCF = Σ Valores agregados ou adicionados
Caso se queira chegar ao PIBPM, que é o conceito mais importante e
ao qual todos se referem quando se fala em “PIB” genericamente, basta
acrescentar os impostos indiretos líquidos dos subsídios (uma vez que
PIBPM = PIBCF + II – Sub). Desta forma, pela ótica do produto, as
formulações, considerando o PIBPM, serão:
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!
1) PIBPM = Soma dos bens e serviços finais produzidos + II – Sub
2) PIBPM = Valor bruto da produção – Consumo intermediário + II – Sub
3) PIBPM = Σ Valores agregados ou adicionados + II – Sub
Para as bancas de concurso, basta que você leia este tópico e
entenda, de modo teórico, o que foi dito. A referida banca não cobra
questões sobre esse assunto envolvendo cálculos (se cair algo sobre isso,
será uma questão teórica).
1.11.2. Ótica da renda
Este é o item mais “decoreba” da aula. Em algumas partes,
pediremos apenas para memorizar, pois demonstrar e explicar
determinadas expressões levaria muitas páginas e tomaria muito tempo,
apresentando uma relação esforço/benefício muito elevada.
Devemos atentar inicialmente que renda é o somatório das
remunerações dos fatores de produção. Assim, renda14 = salários +
lucros + juros + aluguéis. Cabe-nos agora descobrir de que renda
estamos falando? Essa renda significa a renda nacional. Logo, renda
nacional = salários + lucros + juros + aluguéis. Por convenção, quando
falamos em renda nacional, sem dizer se é líquida ou bruta, ou se é a
preços de mercado ou a custo de fatores, trata-se da renda nacional
líquida e a custo de fatores (renda nacional = RNLCF). Assim sendo:
Renda Nacional15 = RNLCF = PNLCF
O mesmo raciocínio vale para a renda interna. Quando falamos
renda interna, entende-se que é a renda interna líquida e a custo de
fatores (renda interna = RILCF):
Renda Interna16 = RILCF = PILCF
00000000000
Segue o cálculo da Renda Nacional, que leva em conta as
remunerações dos fatores de produção dos agentes da economia:
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
∃ϑ
!ΩΧ,∋+Π0−4!−4!∗−ο&∋)(#4!#!∀(Α(∀#.∀−4!≅−∗!0−)(Α−4!∀(∀5)(,−4:!
∃Θ
! ∴! <∃−∆(! Π(+∗,−(Ι! ,−∗∗#4≅−.∀#! &−! )−)&∋! ∀&! ∗#0+.#∗&Ι<−! #2#)+&∀&! ≅#∋&4! +.(∀&∀#4! ≅∗−∀+)(Α&4! ∀#!
+0! ≅&Π4! &−4! ≅∗−≅∗(#)5∗(−4! ∀−4! 2&)−∗#4! ∀#! ≅∗−∀+Ι<−1! ,−0−! ,−.)∗&≅&∗)(∀&! ≅#∋&! +)(∋(?&Ι<−! ∀#! 4#+4!
4#∗Α(Ι−4!≅&∗&!#2#)(Α&∗!&!≅∗−∀+Ι<−!−(+∗,−(Ι:!
∃ς
!∴!<∃−∆(!Θ−&∃∋−(!,−∗∗#4≅−.∀#!&−!)−)&∋!∀&!∗#0+.#∗&Ι<−!#2#)+&∀&!≅#∋&4!+.(∀&∀#4!≅∗−∀+)(Α&4!#0!+0!
≅&Π4!&−4!≅∗−≅∗(#)5∗(−4!∀−4!2&)−∗#4!∀#!≅∗−∀+Ι<−1!,−0−!,−.)∗&≅&∗)(∀&!≅#∋&!+)(∋(?&Ι<−!∀#!4#+4!4#∗Α(Ι−4!
≅&∗&!#2#)(Α&∗!&!≅∗−∀+Ι<−!∗−&∃∋−(:!
!
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(/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ
!
Renda Nacional = RNLCF = PNLCF
!
Renda Nacional = salários + juros + lucros + aluguéis
Nota 1 ! se a questão de prova falar em renda nacional, considere o
conceito líquido e a custo de fatores, isto é, considere que renda nacional
= RNLCF. O mesmo se aplica à renda interna, que é o mesmo que RILCF.
No entanto, se a questão falar em renda nacional bruta (neste caso,
existe a palavra bruta), considere o conceito a preços de mercado,
isto é, considere que renda nacional bruta = RNBPM. O mesmo se
aplica à renda interna bruta, que é o mesmo que RIBPM. Então, concluindo
sobre estas duas convenções:
$ Se for falado apenas em renda interna ou nacional, estamos falando
do conceito líquido e a custo de fatores.
$ Se for falado de renda interna bruta ou renda nacional bruta,
estamos falando do conceito a preços de mercado. O motivo para
isto é a convenção adotada pelo IBGE no sistema de contas
nacionais.
Agora, aproveitando que estamos falando no assunto, falemos de
mais alguns conceitos (que já caíram em prova) envolvendo renda e que
você deve decorar:
Renda nacional disponível bruta (RNDB): a renda nacional disponível
bruta é a renda nacional (RNLCF) acrescida dos impostos indiretos menos
os subsídios, mais a depreciação, mais transferências correntes17
recebidas menos as transferências correntes enviadas ao exterior. Em
outras palavras, e de modo mais resumido, a RNDB é a renda nacional
bruta a preços de mercado (RNBPM) +/- transferências correntes
enviadas/recebidas do resto do mundo. Sendo assim:
RNDB = RNBPM +/- transferências correntes do resto do mundo
Se as transferências forem recebidas, estarão com sinal positivo; se
forem enviadas, estarão com sinal negativo.
00000000000
Poupança bruta: no item 1.4.4, poupança interna, vimos que a
poupança interna pode também ser chamada de poupança bruta do Brasil
ou simplesmente poupança bruta. A poupança, por definição, é a renda
não consumida. No entanto, em questões de prova, muitas vezes,
precisamos de uma definição mais precisa, que é essa:
Poupança interna (SP + SG) = RNDB – Consumo final (consumo das
famílias e do governo = CF + G)
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
! _∗&.42#∗8.,(&4! ,−∗∗#.)#4! 4<−! )∗&.42#∗8.,(&4! 4#0! ,−.)∗&≅&∗)(∀&1! .<−! 4(7.(2(,&0! ≅&7&0#.)−! ∀#!
2&)−∗#4!∀#!≅∗−∀+Ι<−1!=#.4!−+!4#∗Α(Ι−4:!Γ<−!,−0−!∀−.&)(Α−4:!
∃]
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!
Como poupança interna=poupança bruta=poupança bruta do Brasil,
então:
!
Poupança bruta do Brasil = RNDB – CFINAL
Renda pessoal disponível (RPD): este conceito pode ser memorizado
através do raciocínio (não é tão decoreba). A RPD, pelo o que o próprio
nome indica, é a renda que fica disponível para as pessoas. Então, RPD
será a renda nacional (RNLCF) MENOS tudo aquilo que não sejam
remunerações de fatores de produção de propriedade das pessoas
(famílias) e/ou também MENOS tudo aquilo que reduz a disponibilidade
de renda das pessoas. Assim:
Renda pessoal disponível (RPD) = Renda nacional (RNLCF) – lucros retidos
– impostos diretos sobre as pessoas + transferências às pessoas/famílias
Os lucros retidos são os lucros que as empresas não distribuem às
pessoas, portanto, não fazem parte da renda que é disponível para as
pessoas (RPD), devendo, assim, ser excluídos do cálculo da RPD. Os
impostos diretos que incidem sobre as pessoas/famílias também reduzem
a renda que é disponível para as pessoas, devendo, assim, ser somados
no cálculo. Por último, as transferências às famílias aumentam a RPD,
pois haverá mais renda disponível para as pessoas.
Nota 2 ! Se os impostos diretos forem impostos diretos sobre as
empresas (pessoas jurídicas), eles não reduzirão a RPD. O mesmo
acontece com as transferências, se estas forem direcionadas às empresas
(transferências a empresas), não reduzirão a RPD.
1.11.3. Ótica da despesa
A despesa ou demanda agregada (DA) é o destino da produção, isto
é, são os gastos dos agentes econômicos na aquisição da produção.
00000000000
Na ótica da despesa, para calcular o PIBPM, devemos somar todas as
despesas realizadas pelos agentes econômicos para que eles possam
adquirir a produção. Nós já vimos que essa soma equivale a:
DA = C + I + G + X – M
Neste caso, a despesa agregada é o próprio PIBPM. Sendo assim, o
PIBPM, pela ótica da despesa será:
PIBPM = C + I + G + X – M
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!
Lembramos também que o item G só engloba os gastos correntes
do. Não englobam os gastos com investimentos (enquadrados em I).
!
A partir do PIB pela ótica da despesa, também podemos definir
mais dois conceitos que: demanda e oferta global. A oferta global (ou
oferta agregada, ou oferta final) significa todos os bens que são ofertados
na economia. Para isso, basta somar ao PIB o valor das importações
(oferta global = PIB + M). A demanda global (ou demanda final) será o
outro lado da equação, sem a dedução das importações:
PIBPM + M = C + I + G + X
Oferta global
Demanda global
Observação sobre os cálculos do produto sob as três óticas: as
questões de provas, a priori, não informam sob qual ótica o candidato
deve realizar o cálculo do produto. É ele próprio que deverá decidir, com
base nos dados do enunciado sob qual ótica serão realizados seus
cálculos. Por exemplo, se questão pedir o PIBPM e der os valores de C, I,
G, X e M, é evidente que o concurseiro deverá utilizar a ótica da despesa.
Se, por outro lado, a banca pedir o PIBPM e informar o valor total bruto da
produção (VTB) e o consumo intermediário (CI), devemos utilizar, para
este caso, a ótica do produto.
1.12.
O EXCEDENTE OPERACIONAL BRUTO
RENDIMENTO MISTO BRUTO (RMB)
(EOB)
e
o
O excedente operacional bruto (EOB) tem relação com que o seriam
os lucros do setor produtivo da economia representado pelas empresas,
ou o seu excedente.
O rendimento misto bruto (RMB) tem relação com o que seriam os
lucros do setor produtivo da economia representado pelos autônomos
(pessoas físicas que trabalham como autônomos, ou seja, fazem parte do
setor produtivo da economia). Outra nomenclatura usada para o RMB é
rendimento de autônomos.
00000000000
A formulação algébrica envolvendo os dois conceitos é:
EOB + RMB = PIBPM – Remuneração de empregados (RE) –
Impostos sobre a produção e de importação + Subsídios à
produção
Em suma, a expressão nos diz que os lucros do setor produtivo
(EOB – empresas, RMB – autônomos) é a renda/produto interna(o) bruta
(RIBPM=PIBPM) MENOS as remunerações dos empregados MENOS os
impostos sobre a produção e de importação MAIS os subsídios. Em outras
(/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!58!∀#!123!
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!
(/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ
!
palavras, é a produção/renda MENOS os itens que reduzem os lucros
(remunerações de empregados e impostos sobre produção) MAIS os itens
que aumentam os lucros (subsídios sobre a produção).
!
Cabe aqui uma observação muito importante sobre a fórmula (que
deve ser decorada!). O conceito de impostos sobre a produção e de
importação não se confunde com o conceito apresentado no item 1.4.2,
impostos sobre produtos. São conceitos diferentes:
Impostos sobre a produção ≠ Impostos sobre produtos
Os impostos sobre produtos são aqueles que incidem sobre os
produtos de forma a alterar de forma direta os seus preços (ICMS, IPI e
ISS). Já os impostos sobre a produção e a importação são mais amplos,
incluem aqueles que têm como fato gerador a produção, mas que não
alteram, pelo menos teoricamente, os preços dos produtos e serviços
vendidos.
Como exemplo de impostos sobre a produção que não são
computados na conta impostos sobre produtos, temos os impostos
incidentes sobre a mão-de-obra utilizada na produção de bens ou serviços
(ISS sobre serviços de mão-de-obra, por exemplo) ou remunerações
pagas e taxas incidentes sobre o exercício de atividades econômicas
específicas18.
Assim, vê-se claramente que a conta “impostos sobre
produção e de importação” terá valor sempre maior que a conta
“impostos sobre produtos”.
O mesmo raciocínio se aplica no caso dos subsídios. Temos os
subsídios sobre produtos e os subsídios à produção, este último sendo o
conceito mais amplo (com valor maior) e que deve ser utilizado no cálculo
do EOB e RMB.
00000000000
PIBPM
Ademais, usando a fórmula do EOB e RMB, chegamos também ao
pela ótica da renda (segunda forma de cálculo):
PIBPM = EOB + RMB + Remuneração de empregados + Impostos
sobre produção e de importação – Subsídios à produção
1.13.
CARGA TRIBUTÁRIA BRUTA e LÍQUIDA
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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A carga tributária bruta (CTB) mede a proporção entre a receita
tributária (impostos indiretos e diretos) e o PIBPM. Em outras palavras, ela
mede qual o percentual da produção do país que serve para financiar os
gastos do governo. Algebricamente:
!
!∀#! !∀!! ! !
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!∀#∃%
!∀#∃%
Destacamos que o conceito de CTB é expresso em medidas
percentuais. Por exemplo, se a receita tributária do governo é R$ 1
milhão e o PIB é R$ 5 milhões, a CTB será 1/5=0,2; o que corresponde
dizer que a CTB é de 20%.
A carga tributária líquida (CTL) exclui da receita tributária do
governo as transferências e os subsídios:
!∀#!!!∀!!! ! !
1.14.
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!∀#∃%
PROBLEMAS COM O USO DO PIB
O PIB não leva em conta a saúde de nossos filhos, a qualidade de sua
educação ou a alegria de suas diversões. Não inclui a beleza de
nossa poesia ou a intensidade de nossos casamentos, a inteligência
de nossos debates públicos ou a integridade de nossas autoridades
públicas. Não mede nem a nossa coragem, nem a nossa sabedoria,
nem a nossa dedicação ao país. Mede todas as coisas, em resumo,
exceto aquilo que faz com que a vida valha a pena.
- Robert Kennedy, em discurso quando concorria à
presidência em 1968.
O PIB, apesar de bastante difundido, não é um instrumento perfeito
para medir a produção e a renda correntes, assim como a Renda per
capita (ou PIB per capita) não é um instrumento perfeito de avaliação do
bem estar da população. Assim, não devemos confundir o PIB com
desenvolvimento e/ou bem-estar, ele é apenas mais um índice. O fato de
termos PIBs elevados não implica obrigatoriamente bem-estar ou
desenvolvimento, indica apenas riqueza material (de bens). Vejamos os
motivos:
00000000000
o O PIB ignora em seu cômputo muitas transações não monetárias,
como, por exemplo: trabalho do lar, prestações de favores,
alimentação no domicílio, agricultura de subsistência, etc. Em suma,
atividades produtivas que não envolvem transações de mercado, nem
são precificadas, não entram no cálculo do PIB. A não-inclusão destas
atividades pode levar a situações bastante esdrúxulas. Por exemplo,
se uma madame se apaixona e se casa com seu motorista e, após o
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casamento, seu marido trabalhe para ela por amor e não por dinheiro,
haverá redução do PIB, pois o salário que era pago ao motorista
sumirá das estatísticas. Como disse certa vez o economista inglês
Arthur Pigou: “Quem casa com a própria empregada diminui a renda
nacional”.
!
o O PIB, pela inviabilidade de cálculo, não registra a economia
clandestina (informal e/ou ilegal). Pela própria natureza dessas
atividades, é impossível os institutos econômicos conseguirem aferir
economicamente com alguma precisão essas atividades. Sendo assim,
não fazem parte do PIB.
o O PIB não considera os custos sociais (externalidades), efeitos
colaterais ou males da produção. Entre essas ocorrências não
registradas, temos os danos ambientais (o vazamento de óleo que
ocorreu no Golfo do México causado pela British Petroleum em 2011
não é computado no PIB), desastres naturais (terremotos, furacões,
enchentes e outros desastres também não são registrados no PIB),
emissão de gases poluentes, etc.
o O PIB não leva em conta a distribuição de renda da sociedade. Por
exemplo, os países árabes têm elevada renda per capita, porém o
número de pobres é elevadíssimo. Isto ocorre porque os ricos são
excessivamente ricos e detêm a maior parte da renda.
o O PIB exclui o lazer como um bem valorizado pelas pessoas, assim
como o desconforto associado à produção de bens de serviços, como
custo para o ser humano. Por tal motivo, ele não é um meio eficiente
de medição do bem-estar econômico. Um país pode ter R$ 30.000,00
de renda per capita anual, com uma média de 30 horas de trabalho
semanais; enquanto outro pode ter os mesmos R$ 30.000,00, porém
com uma média de 50 horas de trabalho semanais. O PIB ou renda
per capita é igual nos dois países, mas o bem-estar é melhor no
primeiro caso.
00000000000
Apesar destes problemas, o PIB provê uma medida razoavelmente
precisa do produto de mercado de uma sociedade, bem como da taxa de
variação desse produto. Apesar de não ser uma medida de felicidade e
bem-estar dos cidadãos, é bastante útil como ferramenta no auxílio às
tomadas de decisões no âmbito da política econômica.
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∀#∃%&∋(!)∗!∗%+∗!
Pessoal, sabemos que o assunto é bastante extenso e é muita
informação para memorizar. Podemos dizer que contas nacionais não é
um assunto difícil, mas é um assunto “enjoado”, exigindo paciência e
perseverança.
Quando o Heber estudou este assunto pela primeira vez,
principalmente nas questões de cálculo, costumava ficar um pouco
perdido com as informações. Ele via aquele amontoado de números no
enunciado e não sabia em que fórmula ou conceito utilizá-los. Pois bem, a
nossa dica é a seguinte: memorize as principais fórmulas (as que nós
colocamos aqui no Resumão da Aula). Assim, ao se deparar com a
questão, adote os seguintes passos:
1º: veja qual o agregado pedido pela questão e veja em qual
fórmula ele está (para ver em qual fórmula ele está, você acessará a sua
memória na hora da prova, portanto, é importante memorizar as fórmulas
do memento).
2º: tente trabalhar com os dados que estão na fórmula do item que
a questão pede. Se for possível terminar a questão, termine-a. Se estiver
faltando algum dado, prossiga. Você deverá voltar ao passo 1 para tentar
achar esse dada faltante (ver em qual fórmula ele está e utilizar os dados
da questão).
3º: faltando algum dado, veja em que outra fórmula você poderá
descobrir o valor deste item faltante, e assim por diante.
Para ver o método, veja a resolução das questões 01 e 02
(sugerimos que você resolva primeiro estas questões, pois você terá uma
visão geral acerca do método de raciocínio apresentado). Apesar de
serem questões da ESAF, são muito boas para apresentar o método.
00000000000
Faça muitos exercícios de contas nacionais, pois eles farão com que
seja praticamente impossível você errar alguma questão desse assunto na
hora da prova.
Segue agora o memento de conceitos e fórmulas, graduadas de
acordo com o nível, do mais básico para o mais avançado. As fórmulas do
nível I são conceitos básicos, inerentes ao próprio aprendizado de contas
nacionais. Assim, são expressões que são memorizadas através da
simples leitura da aula.
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As fórmulas do nível II são as principais, dentre aquelas
exigidas nas questões de cálculos (é claro que, preliminarmente, você
deve saber os conceitos abarcados no nível I). É praticamente com as
fórmulas do nível do II que você vai “matar” as questões da FGV que
vierem.
!
MEMENTO DE FÓRMULAS – CONTAS NACIONAIS
Fórmulas nível I:
(1) Poupança pública=o que governo ganha MENOS o que ele gasta:
SG = II + ID + ORG – trans – sub – G
(2) SEXT = - T
(3) Poupança interna ou poupança bruta = SP + SG
(4) I = FBKF + ∆E
(5) IL = IB – dep
(6) Poupança líquida = poupança bruta MENOS depreciação
(7) CFINAL = C + G
(8) AI = C + I + G
(9) Produto=Renda=Despesa
(10) Investimento = Poupança
(11) Interno = Nacional + RLEE
(12) Líquido = Bruto – depreciação
(13) Preços de mercado = custos de fatores + II – Sub
(14) Renda nacional = RNLCF
(15) Renda interna = RILCF
(16) Renda nacional bruta = RNBPM
(17) Renda interna bruta = RIBPM
(18) DIB = PIB = RIB = PIBPM
(19) RPD = Renda nacional – lucros retidos – impostos diretos sobre
as pessoas + transferências às pessoas/famílias
Fórmulas nível II:
(1) SEXT = (M – X) + RLEE +/- TU
(2) PIBPM = C + I + G + X – M
(3) FBKF + ∆E = SP + SG + SEXT
(4) RNDB = RNBPM +/- transferências correntes do resto do mundo
(5) Poupança bruta do Brasil = RNDB – CFINAL
(6) CTB=(Impostos)/PIBPM e CTL=(Impostos – Transf – Sub)/PIBPM
00000000000
Esperamos que tenham gostado da aula. Depois do memento,
colocamos muitos exercícios para treinamento, essenciais para “pegar” o
jeito, quando tratamos de contas nacionais.
Até a próxima, abraços e bons estudos!
Heber Carvalho e Jetro Coutinho
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EXERCÍCIOS COMENTADOS
01. (ESAF - AFRFB – 2005) - Considere os seguintes dados,
extraídos de um sistema de contas nacionais – conta de bens e
serviços – que segue a metodologia adotada atualmente no Brasil
(em unidades monetárias): Produção total: 1.323; Importação de
bens e serviços: 69; Impostos sobre produtos: 84; Consumo final:
630; Formação bruta de capital fixo: 150; Variação de estoques:
12; Exportações de bens e serviços: 56. Com base nessas
informações, o consumo intermediário dessa economia foi
a) 700
b) 600
c) 550
d) 650
e) 628
COMENTÁRIOS:
Vamos seguir os passos que estão no Resumão:
1º: veja o agregado pela questão e veja em qual fórmula ele está (para
ver em qual fórmula ele está, você acessará a sua memória na hora da
prova, portanto, é importante memorizar as fórmulas do memento).
A questão pede o CI. A fórmula que apresenta o CI é a seguinte:
PIBCF = PRODUÇÃO TOTAL – CI (1)
2º: tente trabalhar com os dados que estão na fórmula do item que a
questão pede. Se for possível terminar a questão termine. Se estiver
faltando algum dado, prossiga.
PIBCF = 1323 – CI (ainda não é possível calcular o CI, necessitamos do
valor do PIBCF)
00000000000
3º: faltando algum dado, veja em que outra fórmula você poderá
descobrir o valor deste item faltante, e assim por diante.
Nossa missão agora é calcular o PIBCF. Assim, devemos ver qual outra(s)
fórmula(s) que você poderá usar os dados apresentados pela questão e
assim achar o valor que você precisa (o PIBCF).
A questão nos forneceu CFINAL (C+G), M, X, FBKF e ∆E. Assim, podemos
calcular o PIBPM pela ótica da despesa. Lembrando que (FBKF + ∆E) = I =
150 + 12 = 162.
PIBPM = C + I + G + X – M
PIBPM = 630 + 162 + 56 – 69
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PIBPM = 779
A questão também nos informou os impostos sobre produtos (II). Agora,
transformamos o PIBPM em PIBCF, que é o valor que nós necessitamos
para voltarmos à equação (1), que está no primeiro passo, e matarmos a
questão (como a questão não nos forneceu o valor dos Subsídios,
consideramos seu valor como sendo igual a ZERO).
PIBPM = PIBCF + II – Sub
PIBCF = 779 – 84
PIBCF = 695
Voltando à equação da 1ª etapa:
PIBcf= Prod. Total – consumo intermediário
695 = 1.323 – consumo intermediário
Cons. Intermd.= 628
GABARITO: E
02. (ESAF - AFC/STN – 2008) Considere os seguintes dados, em
unidades monetárias, referentes a uma economia hipotética:
Consumo do Governo: 200
Transferências realizadas pelo Governo: 100
Subsídios: 20
Impostos Diretos: 300
Impostos Indiretos: 400
Outras Receitas Correntes do Governo: 120
Exportações de bens e serviços: 100
Importações de bens e serviços: 200
Renda Líquida Enviada ao Exterior: 100
Variação de Estoques: 100
Poupança Bruta do Setor Privado: 200
00000000000
Com base nessas informações, e considerando as identidades
macroeconômicas básicas, é correto afirmar que a formação bruta
de capital fixo é igual a:
a) 950
b) 900
c) 700
d) 750
e) 800
COMENTÁRIOS:
1º passo - colocar a fórmula em que temos o agregado pedido pela
questão:
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I=S
FBKf + ∆E = Sp + Sg + Sext (1)
∆E = 100
Sp=200
Para encontrar FBKF, precisamos achar Sg e Sext.
2º passo Sg = o que o governo ganha MENOS o que ele gasta
Sg = (300 + 400 + 120) – (200 + 100 + 20)
Sg = 500
Sext = (M – X) + RLEE +/- TU (TU foi omitida, então TU=0)
Sext = 200 – 100 + 100 = 200
Substituindo os valores em (1):
FBKf + 100 = 200 + 500 + 200
FBKf = 800
GABARITO: E
03. (FGV – Analista Economia – DPE/RO – 2015) Um aumento do
PIB (Produto Interno Bruto) a custo de fatores, mantido
constante o PIB a preços de mercado, deve ser compensado por:
(A) redução da depreciação;
(B) aumento dos subsídios e redução dos impostos indiretos;
(C) redução dos impostos diretos;
(D) redução da renda líquida enviada ao exterior e aumento dos impostos
diretos e indiretos;
(E) redução do Produto Nacional Bruto a custo de fatores.
Comentários:
A diferença entre o PIBcf e o PIBpm reside nos subsídios e impostos
indiretos. Assim, para aumentar o PIBcf e mantermos o PIBpm constante,
são necessários aumento nos subsídios e redução dos impostos indiretos.
00000000000
Gabarito: B
04. (FGV – Analista Jud-Economista – TJ/BA – 2015) O Produto
Nacional Líquido (PNL) é contabilizado como:
(A) a produção cuja renda é gerada dentro dos limites do território
nacional, e descontado o valor das depreciações;
(B) a produção interna bruta somada à renda líquida enviada ao exterior;
(C) a produção cuja renda é de propriedade dos residentes do país,
somado o valor das depreciações, salários, juros, lucros e aluguéis;
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(D) a produção cuja renda é de propriedade dos residentes do país,
independentemente de ter sido gerada fora do país, e descontado o valor
das depreciações;
(E) a soma de juros, lucros, aluguéis, salários e o valor total de impostos
diretos e indiretos.
!
Comentários:
A) Incorreta. A alternativa nos dá o conceito de PIL.
B) Incorreta. A alternativa nos dá o conceito de PNB.
C) Incorreta. A alternativa não nos dá conceito nenhum, já que a
produção cuja renda é de propriedade dos residentes do país nos dá o
PNB e, nesse conceito, já estão somados os valores das depreciações,
salários, juros, lucros e aluguéis.
D) Correta.
E) Incorreta. A alternativa tentou nos dar os conceitos de PIBpm, mas
errou ao indicar os impostos diretos, já que apenas os impostos
INDIRETOS fazem parte do PIBpm.
Gabarito: D
05. (FGV – Agente de Fiscalização – TCM/SP – 2015) Considere o
Sistema de Contas Nacionais, baseado em quatro contas:
produção, utilização da renda, formação de capital e das
operações da economia com o resto do mundo. A estática
comparativa de acordo com tal sistema é:
(A) um aumento da renda nacional líquida a preços de mercado pode ser
compensado por uma redução do consumo do governo;
B) um aumento do excedente operacional bruto pode ser decorrente do
aumento das exportações de bens e serviços de não-fatores;
(C) uma redução dos recebimentos correntes pode levar a um aumento
da renda recebida do exterior;
(D) um aumento do investimento em bens de capital, com aumento da
depreciação, leva à elevação do total da formação de capital;
(E) um aumento dos impostos indiretos e redução dos subsídios leva a
uma redução da apropriação da renda nacional disponível líquida.
00000000000
Comentários:
A) Incorreta. Não temos nem idéia do que que a FGV quis dizer com essa
alternativa. Viagem total.
B) Correta. O EOB representa os lucros do setor produtivo da economia
representado pelas empresas. Se as empresas exportarem mais, elas
terão mais lucros e, portanto, está correta a assertiva.
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C) Incorreta. Veremos na aula que vem.
D) Incorreta. Para chegarmos a essa conclusão, precisaríamos saber o
quanto o investimento aumentou e o quanto a depreciação aumentou. Se
essas duas rubricas aumentaram no mesmo montante, a formação total
de capital ficou a mesma. Se a depreciação aumentou mais do que o
investimento, temos diminuição da formação de capital.
Ou seja, temos duas hipóteses que, de cara, já contradizem a alternativa.
E) Incorreta. A Renda Nacional Disponível Bruta é igual à RNLcf acrescida
dos impostos indiretos menos os subsídios mais a depreciação, mais
transferências correntes recebidas menos as transferências correntes
enviadas ao exterior.
Assim: RNDB = RNLcf + II – Sub. + Dep. + Transf. Correntes
recebidas/enviadas.
Voltando à alternativa, se nós aumentarmos os II e reduzirmos os Sub.,
teremos aumento da Renda Nacional Disponível Bruta e não da Renda
Nacional Disponível Líquida.
Gabarito: B
06. (FGV – Téc. Nível Superior/Economia – ALBA – 2014) Na
economia brasileira têm crescido, recentemente, os salários do
mercado de trabalho e os subsídios concedidos pelo governo a
diversos setores da economia. Ceteris paribus, o efeito desses
dois fatores, sem ambiguidade, é de
(A) elevar o Produto Interno Bruto a preços de mercado.
(B) reduzir a Renda Interna Bruta a preços de mercado.
(C) elevar o Produto Interno Bruto a custo de fatores.
(D) elevar o Produto Interno Líquido a preços de mercado.
(E) elevar o Produto Nacional Líquido a preços de mercado e a custo de
fatores.
00000000000
Comentários:
O PIBcf é o PIBpm – Impostos Indiretos + Subsídios. De forma
simplificada:
PIBcf = PIBpm – II + Sub. (1)
Por sua vez, o PIBpm é: PIBpm = w + l + j +a + Depreciação + RLEE.
Substituindo o PIBpm na equação (1), teremos:
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PIBcf = w + l + j + a + Dep. + RLEE – II + Sub. (2)
!
Perceba que, se aumentarmos os salários do mercado de trabalho,
aumentamos o “w”. O aumento de w implica aumento do PIBcf. Pelo
mesmo raciocínio, podemos chegar ao mesmo resultado para o subsídio.
Gabarito: C
07. (FGV – Economista – ALMT – 2013) Considere as seguintes
nomenclaturas: PIB = Produto Interno Bruto; PNB = Produto
Nacional Bruto. Assinale a alternativa que indica a estática
comparativa
que
está
de
acordo
com
as
identidades
macroeconômicas básicas.
(A) Um aumento da depreciação reduz o PIB a preços de mercado.
(B) Um aumento dos impostos indiretos eleva o PIB a custo de fatores.
(C) Uma redução da renda líquida enviada ao exterior aumenta o PNB a
custo de fatores.
(D) Um aumento dos impostos diretos sobre as famílias reduz a renda
nacional.
(E) Uma redução dos aluguéis aumenta a poupança privada.
Comentários:
A) Incorreta. Um aumento da depreciação reduz o PILpm (Produto Interno
Líquido). O que ocorre é que, como o PIB = PIL + Depreciação, se a
depreciação aumentar o PIB também aumenta, mas o PIL diminui.
B) Incorreta. PIBcf = PIBpm – II + Sub. Ou seja, se aumentarmos os II,
DIMINUIREMOS o PIB a custo de fatores.
C) Correta. Vimos que Interno = Nacional + RLEE. Adaptando à questão,
teremos: PIBcf = PNBcf + RLEE. Isolando o PNBcf, teremos:
PNBcf = PIBcf – RLEE. Ou seja, se reduzirmos a RLEE, aumentamos o
PNBcf
D) Incorreta. Não podemos concluir por esse lado. Se houver aumento
dos impostos diretos, a renda DAS FAMÍLIAS diminui. No entanto, há
aumento da renda do governo. A renda nacional pode sofrer aumento ou
diminuição. Falaremos mais sobre isso na aula sobre o modelo
keynesiano.
00000000000
E) Incorreta. Não há uma relação direta entre redução dos aluguéis e o
aumento da poupança privada. Havendo redução dos aluguéis, as famílias
ficam com mais renda disponível. Elas, então, tem duas opções: a
primeira é aumentar o consumo; a segunda é aumentar a poupança. Ou
seja, não podemos concluir, necessariamente, que a redução dos aluguéis
aumenta a poupança privada, pois as famílias podem escolher consumir
ao invés de poupar.
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Gabarito: C
08. (FGV –Economista – DPE/RJ – 2014) Suponha que um país
tenha (em bilhões de reais) os seguintes valores de alguns dos
principais agregados macroeconômicas:
Salários = 50
Juros pagos às famílias = 100
Aluguéis pagos às famílias = 80
Lucros distribuídos = 100
Impostos diretos = 10
Impostos indiretos =20
Subsídios = 10
Logo, o PIB a preços de mercado é igual a:
(A) 310
(B) 330
(C) 340
(D) 350
(E) 370
Comentários:
Como vimos em aula, quando temos w + l + j + a, temos a Renda
Nacional Bruta a custo dos fatores.
Como a RLEE não foi dada, devemos supor que ela seja 0. Se a RLEE for
0, a RNBcf = RIBcf. Assim, w + l + j + a = RIBcf.
Como Renda = Produto, w + l + j + a = PIBcf.
Assim, o PIBpm será:
PIBpm = PIBcf + II – Sub.
PIBpm: 50 + 100 + 100 + 80 + 20 – 10 = 340
00000000000
Gabarito: C
09. (FGV –Economista – DPE/RJ – 2014) Considerando a Conta
Produto Interno Bruto do Sistema de Contas Nacionais, é possível
avaliar o efeito do forte crescimento dos salários nos últimos anos
no Brasil. Nesse sentido, mantidos os demais fatores do lado do
Débito dessa conta constantes, a contrapartida do aumento dos
salários pelo lado do Crédito pode ser um (uma):
(A) crescimento dos impostos indiretos.
(B) redução dos subsídios.
(C) redução do consumo do governo.
(D) redução da variação dos estoques.
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(E) aumento do consumo das famílias.
Comentários:
Deixando de lado a problemática do Débito e Crédito (falaremos mais
sobre isso na aula que vem), podemos perceber que das alternativas
apresentadas, a única que tem relação com o aumento dos salários é a
alternativa E (aumento do consumo das famílias).
Por certo que, com o aumento dos salários, as pessoas têm mais renda
disponível. Tendo mais renda disponível, o consumo das famílias
aumenta.
Gabarito: E
10. (FGV - CONSULTOR DE ORÇAMENTOS - SENADO FEDERAL 2008) - Assinale a afirmativa incorreta.
a) A carga tributária bruta é definida no Brasil como a soma das receitas
tributárias das diferentes esferas de governo dividida pelo valor do
Produto Interno Bruto.
b) A carga tributária líquida corresponde à carga tributária bruta
descontadas as receitas referentes aos tributos indiretos.
c) A carga tributária bruta brasileira apresentou tendência relativamente
crescente no período pós-Plano Real, ainda que haja alguma controvérsia
sobre o seu tamanho preciso.
d) A Desvinculação das Receitas da União (DRU) permite que os recursos
destinados constitucionalmente ao financiamento da seguridade social
fossem utilizados para o pagamento dos juros da dívida do setor público.
e) A Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins),
instituída por Lei Complementar em 1991, é uma das principais fontes de
financiamento da seguridade social no Brasil, que engloba, no texto
constitucional, a previdência social, a assistência social e a saúde.
COMENTÁRIOS:
A assertiva B está incorreta, pois a carga tributária líquida corresponde à
carga bruta descontadas as transferências e os subsídios, e não
descontados os tributos indiretos.
00000000000
As assertivas C, D e E estão corretas, e também não fazem parte do
conteúdo programático deste curso.
GABARITO: B
11. (FGV - ICMS/RJ – 2008) Quando a renda líquida enviada ao
exterior (RLEE) é deficitária, pode-se dizer que:
(A) PNL > PIL.
(B) PIL < PIB.
(C) RNL < RD.
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(D) PNB > PIB.
(E) PIB > PNB.
COMENTÁRIOS:
PIB = PNB + RLEE
(1) Se RLEE > 0, então PIB > PNB
(2) Se RLEE < 0, então PIB < PNB (ou seja, a letra D está correta)
Uma interessante dúvida que pode surgir reside no fato de por que a
alternativa A também não está correta. Vejamos:
A diferença entre a letra D e a letra A está no fato de que, na última,
estamos utilizando conceitos líquidos, ou seja, deduzidos da depreciação.
PNL = PNB – Dep
PIL = PIB – Dep
A chave da questão está em perceber que, no caso do PNL, subtraímos a
depreciação nacional e, no caso do PIL, subtraímos a depreciação interna.
Ou seja, o mais correto tecnicamente é:
PNL = PNB – Dep nacional
PIL = PIB – Dep interna
Assim sendo:
PIL = PNL + RLEE ! PIB – Dep interna = PNB – Dep nacional + RLEE
Neste caso, os valores das depreciações podem ser diferentes de tal
forma que as conclusões observadas em (1) e (2) podem não ser
mantidas em todos os casos. Assim, a assertiva D é correta em qualquer
caso, enquanto a assertiva A não é correta em todos os casos. Logo,
devemos marcar alternativa D.
00000000000
GABARITO: D
12. (FGV - ICMS/RJ – 2008) Uma economia hipotética com
governo é caracterizada da seguinte forma:
- O total de salários pagos é igual a R$ 200 milhões.
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- O total gasto com o pagamento de juros e aluguéis é igual a R$
250 milhões.
- O consumo total das famílias é igual a R$ 600 milhões.
Com base nos dados acima, assinale a alternativa correta.
(A) A renda total dessa economia é igual a R$ 500 milhões.
(B) O lucro dessa economia é igual a R$ 550 milhões.
(C) O PIB dessa economia é igual a R$ 700 milhões.
(D) O consumo do governo é igual a zero.
(E) O PIB dessa economia é igual a R$ 950 milhões.
!
COMENTÁRIOS:
Com os dados da tabela, podemos calcular o produto pela ótica do
produto:
PIBCF = VBP – Cons intermediário
Onde,
VBP = 150 + 300 + 600 = 1050
Cons intermediário (insumos) = 0 + 150 + 200 = 350
PIBCF = 1050 – 350 = 700
Quando uma questão de concurso fala de PIB, ela quer dizer o PIBPM. No
nosso caso, não temos os valores de Impostos indiretos e de Subsídios,
logo, devemos considerá-los igual a 0. Assim, para esta economia
hipotética, PIBCF = PIBPM, então, PIBCF = PIBPM = 700 (correta a letra C).
GABARITO: C
13. (FGV – AUDITOR – TCM/RJ - 2008) - Uma economia hipotética
com governo é caracterizada da seguinte forma:
00000000000
I. O total de salários pagos é igual a R$ 200 milhões.
II. O total gasto com o pagamento de juros e aluguéis é igual a R$
300 milhões.
III. O consumo total das famílias é igual a R$ 500 milhões.
Com base nos dados da tabela, assinale a alternativa correta.
a) A renda total dessa economia é igual a R$ 500 milhões.
b) O lucro dessa economia é igual a R$ 200 milhões.
c) O PIB dessa economia é igual a R$ 600 milhões.
d) O consumo do governo é igual a zero.
e) O PIB dessa economia é igual a R$ 900 milhões.
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COMENTÁRIOS:
Questão muito parecida com a anterior, até mesmo nos números
utilizados.
Com os dados da tabela, podemos calcular o produto pela ótica do
produto:
PIBCF = VBP – Cons intermediário
Onde,
VBP = 100 + 300 + 500 = 900
Cons intermediário (insumos) = 0 + 100 + 200 = 300
PIBCF = 900 – 300 = 600
Nesta questão, não temos os valores de Impostos indiretos e de
Subsídios, logo, devemos considerá-los igual a 0. Assim, para esta
economia hipotética, PIBCF = PIBPM, então, PIBCF = PIBPM = 600 (correta a
letra C).
GABARITO: C
14. (FGV - ECONOMISTA Jr. – POTIGÁS - 2006) - A soma do valor
dos bens e serviços finais produzidos por uma economia, num
determinado período, define o conceito de:
a) Valor Bruto da Produção.
b) Produto Interno Bruto.
c) Produto Interno Líquido.
d) Produto Nacional Líquido.
e) Produto Nacional Bruto.
COMENTÁRIOS:
Esta questão é bastante capciosa, e nos exige um pouco de malícia na
interpretação de seu enunciado.
00000000000
Dissemos na aula que sempre que uma banca falar do conceito de
produto, sem maiores especificações ou detalhes, é para considerarmos
que está sendo falado do PIB (ou PIBPM). No entanto, esta questão nos
apresenta um caso diferente. Segue o conceito de produto apresentado
na aula:
“O produto é o valor de mercado de todos os bens e serviços finais
produzidos em um país durante um período de tempo.”
Segundo o que falamos na aula, deve-se considerar o que está escrito
acima como sendo o PIB do país.
Agora, preste atenção ao conceito do enunciado da questão:
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“A soma do valor dos bens e serviços finais produzidos por uma
economia, num determinado período.”
Aparentemente, os conceitos são iguais, o que nos levaria a pensar que a
questão define o conceito de PIB, com a letra B sendo a resposta da
questão. Entretanto, isto é só aparência! Os conceitos são diferentes e a
diferença reside na utilização das preposições. No conceito que passamos
na aula, utilizamos “bens e serviços finais produzidos em um país”. No
conceito do enunciado, é utilizado “bens e serviços finais produzidos por
uma economia”.
Veja que, no primeiro caso, utiliza-se “em”, dando ideia que a produção
foi produzida dentro de um país, nas fronteiras de um país, ou
internamente em um país (sem levar em conta se o bem/serviço foi
produzido por nacionais ou estrangeiros). Assim, o primeiro conceito nos
diz o conceito de Produto Interno Bruto (PIB).
No outro caso, utiliza-se “por”, dando ideia que a produção foi produzida
por nacionais, por pessoas que pertencem àquele país (sem levar em
conta se o bem/serviço foi produzido dentro ou fora do país). Assim, o
segundo conceito nos diz o conceito de Produto Nacional Bruto (PNB).
Desta forma, pelo uso da preposição “por”, somos levados a concluir que
o conceito exposto no enunciado da questão nos diz o Produto Nacional
Bruto (PNB). Está correta, portanto, a assertiva E.
Por fim, guarde o seguinte:
Bens e serviços finais produzidos no país # PIB
Bens e serviços finais produzidos pelo país # PNB
A diferença é bastante sutil e, uma vez ou outra, é possível que você
encontre textos ou questões que não obedeçam a este detalhe semântico.
Mas em questões como esta, elaborada pela FGV, tal diferenciação é
crucial para acertar a questão.
00000000000
GABARITO: E
15. (FGV - ECONOMISTA Jr. – POTIGÁS - 2006) - Uma economia,
num determinado período, registrou as seguintes estatísticas:
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Pode-se afirmar que o valor da oferta agregada da economia, no
mesmo período, equivale a:
a) $ 270.
b) $ 300.
c) $ 490.
d) $ 500.
e) $ 520.
COMENTÁRIOS:
O custo interno dos fatores de produção reflete exatamente o valor das
remunerações dos fatores internos de produção. Assim, o custo interno
dos fatores de produção a que se refere a questão é a nossa renda
interna (maiores detalhes, veja nota 1 do item 1.11.2):
Renda interna (RILCF=PILCF) = 350
A oferta agregada solicitada pela questão é a nossa oferta global, que é:
Oferta global = PIBPM + M
Assim, para resolvermos esta questão, basta transformar o PILCF em
PIBPM e, depois, somar o valor das importações (M).
Transformando PILCF em PIBPM,
1) Líquido em bruto:
00000000000
PIBCF = PILCF + Dep
PIBCF = 350 + 40
PIBCF = 390
2) Custo de fatores em preços de mercado:
PIBPM = PIBCF + II – Sub
PIBPM = 390 + 20 – 10
PIBPM = 400
Agora, para acharmos a oferta global (agregada), basta somarmos as
importações ao valor do PIBPM:
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Oferta global = PIBPM + M
Oferta global = 400 + 120
Oferta global = 520
GABARITO: E
16. (FGV – ECONOMISTA – BADESC – 2010) - Com relação ao
Sistema de Contas Nacionais do Brasil, analise as afirmativas a
seguir.
I. O Sistema de Contas Nacionais apresenta, por setor
institucional, as contas correntes e a conta de acumulação,
primeiro segmento das contas financeiras.
II. A visão de conjunto da economia é fornecida pelas Contas
Econômicas Integradas – CEI.
III. A conta de distribuição primária da renda subdivide-se em
duas subcontas: o valor adicionado entre os fatores de produção
trabalho e capital e a parte restante da distribuição operacional da
renda.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
COMENTÁRIOS:
Algumas questões de Contas Nacionais, realmente, são covardia. Esta
questão foi retirada literalmente das notas do IBGE sobre o SCN,
conforme alertamos na aula, no item referente às TRU e CEI.
Conforme exposto na aula, as assertivas I e II estão corretas.
Já a assertiva III está errada. Segundo o IBGE:
00000000000
“A conta de distribuição primária da renda subdivide-se em
duas subcontas: a conta de geração da renda e a conta de
alocação da renda primária. As rendas primárias são rendas
recebidas pelas unidades institucionais por sua participação no
processo produtivo ou pela posse de ativos necessários à
produção.
A conta de geração da renda mostra como se distribui o
valor adicionado entre os fatores de produção trabalho e capital e
as administrações públicas. Esta conta registra, do ponto de vista
dos produtores, as operações de distribuição diretamente ligadas
ao processo e produção.
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A conta de alocação da renda registra a parte restante da
distribuição primária da renda, ou seja, as rendas de propriedade
a pagar e a receber, bem como a remuneração dos empregados e
os impostos, líquidos dos subsídios, a receber respectivamente
pelas famílias e administrações públicas. Esta conta centra-se nas
unidades institucionais residentes como recebedoras de rendas
primárias mais do que como produtores cujas atividades geram
rendas primárias.”
GABARITO: B
17. (FGV – AUDITOR – TCM/PA – 2008) - Seja uma economia
fechada e sem governo com três setores produtores de trigo,
farinha e pão, respectivamente.
Na tabela acima, VBP indica Valor Bruto da Produção, e CI, Custos
Intermediários. Sabendo-se que o montante total de salários
pagos nessa economia é de Z$ 300, o total de pagamentos com
aluguéis é de Z$ 200 e o total pago com juros é de Z$ 300,
assinale a alternativa correta.
(A) O PIB desse país é de Z$ 1500.
(B) O lucro total dessa economia é de Z$ 200.
(C) A renda total dessa economia é de Z$ 800.
(D) O PIB é Z$ 500 maior do que a renda.
(E) O PIB é de Z$ 900.
COMENTÁRIOS:
Pela tabela, podemos inferir o PIB da economia. Sabemos que:
00000000000
PIBCF
PIBCF
PIBCF
PIBCF
=
=
=
=
VBP – CI
(900 + 500 + 100) – (0 + 100 + 400)
1500 – 500
1000
Como não temos impostos indiretos, nem subsídios, o PIBPM também será
igual a 1000 (PIB=1000). Por aí, sabemos que as alternativas A e E estão
incorretas.
Agora, vamos interpretar os dados do enunciado da questão. Foram
dados os valores de salários, aluguéis e juros. Ora, a questão quer que
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trabalhemos com o conceito de renda. Nós sabemos que a renda nacional
(RNLCF) é igual a:
!
RNLCF = salários + juros + lucros + aluguéis
RNLCF = 300 + 300 + lucros + 200
RNLCF = 800 + lucros
Nós sabemos que RNLCF=PNLCF. Como não temos os valores de
depreciação, nem de renda líquida enviada ao exterior (RLEE), podemos
inferir que RNLCF=PNLCF=PIBCF=1000. Assim,
1000 = 800 + lucros
Lucros = 200
GABARITO: B
18. (FGV – ECONOMISTA – MPE/AM – 2002) - Considere os dados
abaixo, registrados numa economia hipotética, num determinado
período de tempo:
Produto Interno Líquido a custo de fatores $ 20 000
Importações
$ 1 200
Depreciação
$ 1 500
Subsídios
$ 800
Renda Recebida do Exterior
$ 2 300
Impostos Indiretos
$ 3 000
Renda Liquida Enviada ao Exterior
$ 1 700
Impostos Diretos
$ 4 500
O valor do Produto Nacional Bruto a preços de mercado é:
(A) $ 17 600
(B) $ 19 000
(C) $ 22 000
(D) $ 25 300
(E) $ 26 500
00000000000
COMENTÁRIOS:
Temos o valor de PILCF=20.000; devemos transformá-lo em PNBPM.
Façamos por partes:
1) Interno em nacional:
PILCF = PNLCF + RLEE
20.000 = PNLCF + 1.700
PNLCF = 18.300
2) Líquido em bruto:
PNBCF = PNLCF + Dep
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PNBCF = 18.300 + 1.500
PNBCF = 19.800
3) Custo de fatores em “preços ao consumidor” (preços de mercado):
PNBPM = PNBCF + II – Sub
PNBPM = 19.800 + 3.000 – 800
PNBPM = 22.000
GABARITO: C
19. (FGV – ECONOMISTA – CODESP – 2010) – Uma economia
hipotética com governo é representada pelos seguintes dados:
• O total de salários pagos é igual a $ 300 milhões.
• O total gasto com o pagamento de juros e aluguéis é igual a
$ 250 milhões.
• O lucro total da economia é $ 250 milhões.
• O consumo total das famílias é $ 500 milhões.
• O investimento total é igual a $ 100 milhões.
• O consumo do governo é igual a $ 100 milhões.
Com base nos dados acima, é correto afirmar que
a) a renda total dessa economia é igual a $ 1.000 milhões.
b) o lucro líquido dessa economia é igual a $ 150 milhões.
c) o Produto Interno Bruto (PIB) dessa economia é igual a $ 1.500
milhões.
d) as exportações líquidas são iguais a $ 100 milhões.
e) o Produto Interno Líquido (PIL) é igual a $ 1.300 milhões.
COMENTÁRIOS:
A questão nos informou os valores das remunerações dos fatores de
produção, de tal forma que podemos inferir a renda nacional:
Renda nacional = RNLCF = PNLCF = salários + juros + lucros + aluguéis
Renda nacional = RNLCF = PNLCF = 300 + 250 + 250
Renda nacional = RNLCF = PNLCF = 800
00000000000
Daí, está incorreta a letra A.
Como não temos valores de impostos indiretos, subsídios, renda líquida
enviada ao exterior ou depreciação, o valor de renda nacional calculado
acima serve também para qualquer agregado de renda ou produto, de tal
forma que PIBPM=RNLCF=800.
Daí, estão incorretas as letras C e E.
O PIBPM é dado por:
(/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!79!∀#!123!
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PIBPM = C + I + G + (X – M)
800 = 500 + 100 + 100 + (X – M)
(X – M) = 100
Ou seja, as exportações líquidas (X – M) são iguais a 100.
GABARITO: D
20. (FGV – ECONOMISTA – CODESP – 2010) – Suponha que um
país tenha registrado, em 2009, os seguintes dados referentes ao
produto e renda agregadas:
• Produto Nacional Bruto = $ 20.000;
• Produto Interno Bruto = $ 19.000;
• Renda Enviada ao Exterior = $ 1.000.
Logo, a Renda Recebida do Exterior é
a) $ 0.
b) $ 1.000.
c) $ 2.000.
d) $ -1.000.
e) $ -2.000.
COMENTÁRIOS:
PIB = PNB + RLEE
(1)
Onde:
RLEE = Renda enviada ao exterior (REE) – Renda recebida do exterior
(RRE)
Substituindo em (1):
PIB = PNB + (REE – RRE)
19.000 = 20.000 + (1.000 – RRE)
RRE = 2.000
00000000000
GABARITO: C
21. (FGV – ECONOMISTA – CODESP – 2010) – Quando a renda
líquida enviada ao exterior (RLEE) é deficitária, é correto dizer
que
A) PNL > PIL.
B) PIL < PIB.
C) RNL < RD.
D) PNB > PIB.
E) PIB > PNB.
COMENTÁRIOS:
A RLEE serve pára diferenciar os conceitos “interno” e “nacional”, onde:
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PIB = PNB + RLEE
Ou
PIL = PNL + RLEE
Ou
RIB = RNB + RLEE
E assim por diante...
Se a RLEE é positiva, o conceito interno será maior que o conceito
nacional, pois teremos que o “interno” será igual ao “nacional” mais
algum valor, que será o saldo positivo da RLEE.
No entanto, se RLEE é negativa (deficitária), então, o conceito interno
será menor que o conceito nacional, pois teremos que o “interno” será
igual ao “nacional” menos algum valor, que será o saldo deficitário da
RLEE.
Neste sentido, a letra D está correta, pois:
PIB = PNB + RLEE
Se RLEE é negativa, então:
PIB = PNB + (-RLEE)
PNB = PIB + RLEE
Logo, PNB>PIB (correta, portanto, a alternativa D).
A princípio, a assertiva A também estaria correta. No entanto, pelos
motivos já explicados na questão 02 (que é uma questão bem parecida),
devemos marcar a alternativa D, que é a mais correta.
GABARITO: D
22. (FGV – ECONOMISTA – CODESP – 2010) – Suponha que um
país tenha registrado, em 2009, os seguintes dados referentes ao
produto e renda agregadas:
• Produto Nacional Bruto = $ 20.000;
• Produto Interno Bruto = $ 21.000;
• Renda Enviada ao Exterior = $ 1.000.
Logo, a Renda Recebida do Exterior é
a) $ 0.
b) $ 1.000.
c) $ 2.000.
d) $ -1.000.
e) $ -2.000.
00000000000
COMENTÁRIOS:
PIB = PNB + RLEE
(1)
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Onde:
RLEE = Renda enviada ao exterior (REE) – Renda recebida do exterior
(RRE)
Substituindo em (1):
PIB = PNB + (REE – RRE)
21.000 = 20.000 + (1.000 – RRE)
RRE = 0
GABARITO: A
23. (FGV – ANALISTA DE COMÉRCIO EXTERIOR – CODESP – 2010)
– Quando a renda líquida enviada ao exterior (RLEE) é
superavitária, é correto dizer que
A) PNL > PIL.
B) PIL < PIB.
C) RNL < RD.
D) PNB > PIB.
E) PIB > PNB.
COMENTÁRIOS:
A RLEE serve para diferenciar os conceitos “interno” e “nacional”, onde:
PIB = PNB + RLEE
Ou
PIL = PNL + RLEE
Ou
RIB = RNB + RLEE
E assim por diante...
Se a RLEE é positiva, o conceito interno será maior que o conceito
nacional, pois teremos que o “interno” será igual ao “nacional” mais
algum valor, que será o saldo positivo da RLEE. Neste sentido, a letra E
está correta, pois é a única que nos apresenta uma comparação em que o
agregado interno é maior que o nacional.
00000000000
GABARITO: E
24. (FGV – AFTE/AP – 2010) - Com relação à mensuração do PIB
de uma economia, avalie as seguintes afirmativas:
I. O PIB não inclui bens e serviços produzidos no passado.
II. O PIB usa preços de mercado para ponderar os diferentes bens
e serviços produzidos na economia.
III. O PIB inclui o valor dos bens e serviços intermediários e finais
consumidos na economia.
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Assinale:
(A) se apenas a afirmativa I estiver correta.
(B) se apenas a afirmativa II estiver correta.
(C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
(D) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
COMENTÁRIOS:
I. Correta. Os bens e serviços produzidos no passado só são computados
no ano em que foram produzidos. Podemos depreender isso pelo próprio
conceito de produto: é o valor dos bens e serviços finais produzidos
durante determinado período de tempo. Assim, o PIB de 2011 só inclui a
produção de 2011. Qualquer bem produzido em 2010 não entrará no
cômputo do PIB de 2011 (pois já foi contabilizado no PIB de 2010). Por
isso, a compra de bens usados não é contabilizada no cálculo do produto.
II. Correta. O PIB leva em conta os preços de mercado (isto é, os valores
monetários pelos quais os mesmos são vendidos no mercado).
III. Incorreta. O PIB não inclui o valor dos bens e serviços intermediários,
ele inclui apenas os bens e serviços finais. Também podemos depreender
isso pelo próprio conceito de produto.
Neste momento, você pode se perguntar se isto não é contraditório com a
seguinte fórmula:
PIBPM = VBP – CI + II – Sub
Você pode estar se perguntando: ora, temos o CI na fórmula, logo, o PIB
inclui os bens e serviços intermediários, certo?
Errado! Se o CI está com sinal negativo na fórmula, é justamente porque
o PIBPM não inclui os bens e serviços intermediários. Veja outro exemplo:
00000000000
PIBPM = C + I + G + X – M
Assertiva: o PIB não inclui o valor das importações (certo ou errado?)
Gabarito: CERTO, pois as importações estão com sinal negativo. Logo, o
PIB não as inclui em seu cálculo.
GABARITO: C
25. (FGV – ASSESSOR TÉCNICO - ECONOMIA – DETRAN/RN –
2010) - Uma economia hipotética com governo é caracterizada da
seguinte forma:
(/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!84!∀#!123!
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• O lucro total pago é igual a R$300 milhões.
• O total gasto com o pagamento de juros e aluguéis é igual a
R$250 milhões.
• O consumo total das famílias é igual a R$600 milhões.
Com base nos dados, pode-se afirmar que:
A) A renda total desta economia é igual a R$1200 milhões.
B) O pagamento com salários desta economia é igual a R$250 milhões.
C) O PIB desta economia é igual a R$600 milhões.
D) O consumo do governo é igual a zero.
E) O consumo do governo é de R$300 milhões.
COMENTÁRIOS:
Pela tabela, podemos inferir o PIB da economia. Sabemos que:
PIBCF
PIBCF
PIBCF
PIBCF
=
=
=
=
VBP – CI
(200 + 400 + 600) – (0 + 200 + 200)
1200 – 400
800
Como não temos impostos indiretos, nem subsídios, o PIBPM também será
igual a 800 (PIB=800). Por aí, sabemos que as alternativas A e C estão
incorretas (lembrando que produto=renda, por isso, consideramos que a
alternativa A também está errada).
Agora, vamos interpretar os dados do enunciado da questão. Foram
dados os valores de lucro, aluguéis e juros. Ora, a questão quer que
trabalhemos com o conceito de renda. Nós sabemos que a renda nacional
(RNLCF) é igual a:
00000000000
RNLCF = salários + lucros + juros + aluguéis
RNLCF = salários + 300 + 250
RNLCF = salários + 550
Nós sabemos que RNLCF=PNLCF. Como não temos os valores de
depreciação, nem de renda líquida enviada ao exterior (RLEE), podemos
inferir que RNLCF=PNLCF=PIBCF=800. Assim,
800 = 550 + salários
Salários = 250
GABARITO: B
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26. (FGV – ASSESSOR TÉCNICO - ECONOMIA – DETRAN/RN –
2010) - Suponha que um país tenha registrado em 2009, os
seguintes dados referentes ao produto e renda agregados:
• Produto Nacional Bruto = $ 18.000
• Produto Interno Bruto = $ 20.000
• Renda enviada ao exterior = $ 3.000
Pode-se afirmar então, que a renda recebida do exterior e a renda
líquida enviada ao exterior são, respectivamente:
A) $ 16.000 e $ 2.000
B) $ 1.000 e $ 2.000
C) $ 1.000 e $ 1.000
D) $ 2.000 e $ 1.000
E) $ 2.000 e $ 15.000
COMENTÁRIOS:
Sabemos que:
PIB = PNB + RLEE
PIB = PNB + (REE – RRE)
20.000 = 18.000 + 3.000 – RRE
RRE = 1.000
Se REE=3.000 e RRE=1.000, então:
RLEE = REE – RRE
RLEE = 3.000 – 1.000
RLEE = 2.000
GABARITO: B
27. (FGV – ECONOMISTA – CODEBA/BA – 2010) - Uma economia
hipotética com três setores (A, B e C) e governo é caracterizada
da seguinte forma
00000000000
•
O total de salários pagos é igual a R$ 200 milhões.
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• O total gasto com o pagamento de juros e aluguéis é igual a
R$ 450 milhões.
• O consumo total das famílias é igual a R$ 600 milhões.
Com base nos dados acima, assinale a alternativa correta.
(A) A renda total dessa economia é igual a R$ 650 milhões.
(B) O PIB dessa economia é igual a R$ 800 milhões.
(C) O consumo do governo é igual a zero.
(D) O PIB dessa economia é igual a R$ 1250 milhões.
(E) O lucro dessa economia é igual a R$ 250 milhões.
!
COMENTÁRIOS:
Pela tabela, podemos inferir o PIB da economia. Sabemos que:
PIBCF
PIBCF
PIBCF
PIBCF
=
=
=
=
VBP – CI
(150 + 300 + 800) – (0 + 150 + 200)
1250 – 350
900
Como não temos impostos indiretos, nem subsídios, o PIBPM também será
igual a 900 (PIB=900). Por aí, sabemos que as alternativas A, B e C estão
incorretas (lembrando que produto=renda, por isso, consideramos que a
alternativa A também está errada).
Agora, vamos interpretar os dados do enunciado da questão. Foram
dados os valores de salários, aluguéis e juros. Ora, a questão quer que
trabalhemos com o conceito de renda. Nós sabemos que a renda nacional
(RNLCF) é igual a:
RNLCF = salários + lucros + juros + aluguéis
RNLCF = 200 + lucros + 450
RNLCF = lucros + 650
Nós sabemos que RNLCF=PNLCF. Como não temos os valores de
depreciação, nem de renda líquida enviada ao exterior (RLEE), podemos
inferir que RNLCF=PNLCF=PIBCF=900. Assim,
00000000000
900 = 650 + lucros
Lucros = 250
GABARITO: E
28. (FGV – ECONOMISTA – CODEBA/BA – 2010) - Quando a renda
líquida enviada ao exterior (RLEE) é superavitária, pode-se dizer
que
(A) PNL > PIL.
(B) PIL < PIB.
(C) RNL < RD.
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(D) PNB > PIB.
(E) PIB > PNB.
COMENTÁRIOS:
A RLEE serve para diferenciar os conceitos “interno” e “nacional”, onde:
PIB = PNB + RLEE
Ou
PIL = PNL + RLEE
Ou
RIB = RNB + RLEE
E assim por diante...
Se a RLEE é positiva, o conceito interno será maior que o conceito
nacional, pois teremos que o “interno” será igual ao “nacional” mais
algum valor, que será o saldo positivo da RLEE. Neste sentido, a letra E
está correta, pois é a única que nos apresenta uma comparação em que o
agregado interno é maior que o nacional.
GABARITO: E
29. (FGV – ECONOMISTA – CAERN – 2010) - Uma economia
hipotética com governo é caracterizada da seguinte forma:
00000000000
I. O total de salários pagos é igual a R$ 300 milhões.
II. O total gasto com o pagamento de juros e aluguéis é igual a R$
250 milhões.
III. O consumo total das famílias é igual a R$ 500 milhões.
Com base nos dados da tabela, assinale a alternativa correta.
a) A renda total dessa economia é igual a R$ 1.100 milhões.
b) O lucro dessa economia é igual a R$ 150 milhões.
c) O PIB dessa economia é igual a R$ 800 milhões.
d) O consumo do governo é igual a zero.
e) O consumo do governo é igual a R$ 300 milhões.
COMENTÁRIOS:
Parece um “dejá-vou”, não é mesmo! Vamos lá:
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Pela tabela, podemos inferir o PIB da economia. Sabemos que:
PIBCF
PIBCF
PIBCF
PIBCF
=
=
=
=
VBP – CI
(200 + 300 + 600) – (0 + 200 + 200)
1100 – 400
700
Como não temos impostos indiretos, nem subsídios, o PIBPM também será
igual a 700 (PIB=700). Por aí, sabemos que as alternativas A e C estão
incorretas (lembrando que produto=renda, por isso, consideramos que a
alternativa A também está errada).
Agora, vamos interpretar os dados do enunciado da questão. Foram
dados os valores de salários, aluguéis e juros. Ora, a questão quer que
trabalhemos com o conceito de renda. Nós sabemos que a renda nacional
(RNLCF) é igual a:
RNLCF = salários + lucros + juros + aluguéis
RNLCF = 300 + lucros + 250
RNLCF = lucros + 550
Nós sabemos que RNLCF=PNLCF. Como não temos os valores de
depreciação, nem de renda líquida enviada ao exterior (RLEE), podemos
inferir que RNLCF=PNLCF=PIBCF=700. Assim,
700 = 550 + lucros
Lucros = 150
GABARITO: B
30. (FGV – ECONOMISTA – CAERN – 2010) - Suponha que um país
tenha registrado, em 2009, os seguintes dados referentes ao
produto e renda agregadas:
• Produto Nacional Bruto = $ 25.000;
• Produto Interno Bruto = $ 26.000;
• Renda Enviada ao Exterior = $ 2.000.
Logo, a Renda Recebida do Exterior e a Renda Líquida Enviada ao
Exterior é
A) $ 16.000 e $ 2.000
B) $ 1.000 e $ 2.000
C) $ 1.000 e $ 1.000
D) $ 2.000 e $ 1.000
E) $ 2.000 e $ 15.000
00000000000
COMENTÁRIOS:
PIB = PNB + RLEE
(1)
(/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!83!∀#!123!
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!∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋
:08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋
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Onde:
RLEE = Renda enviada ao exterior (REE) – Renda recebida do exterior
(RRE)
Substituindo em (1):
PIB = PNB + (REE – RRE)
26.000 = 25.000 + (2.000 – RRE)
RRE = 1.000
RLEE = REE – RRE
RLEE = 2.000 – 1.000
RLEE = 1.000
GABARITO: C
31. (FGV – ICMS/RJ – 2011) – Um determinado país envia renda
no valor de $ 2.000 para o exterior e recebe rendas no valor de $
3.000.
Com base nas informações acima, é correto afirmar que
(A) PIB < PNB
(B) PIB = PNB
(C) PNL > PNB
(D) PIB > PNB
(E) PIB < PNL
COMENTÁRIOS:
Com os dados da questão, podemos calcular o valor da renda líquida
enviada ao exterior (RLEE):
RLEE = REE – RRE
RLEE = 2.000 – 3.000
RLEE = -1.000
00000000000
A RLEE serve para diferenciar os conceitos “interno” e “nacional”. Assim,
temos o seguinte:
PIB = PNB + RLEE
PIB = PNB – 1.000
PNB = PIB + 1.000
Pela expressão encontrada, vemos que PNB > PIB, pois o PNB é igual ao
PIB mais algum valor ($ 1.000).
Nota: não podemos afirmar que a letra E está certa, pois, apesar de o
conceito “nacional” ser superior ao conceito “interno”, não temos o valor
(/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!89!∀#!123!
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!∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋
:08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋
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da depreciação, uma vez que a letra E está comparando, adicionalmente,
conceitos “bruto” e “líquido”.
!
GABARITO: A
32. (FGV – ICMS/RJ – 2011) – O país Z possui uma economia com
três setores: trigo, farinha e pão, que pode ser descrita da
seguinte forma:
Trigo
Farinha
Pão
Insumos
$0
$ 1.000
$ 1.000
Valor bruto da
$ 1.000
$ 1.500
$ 2.000
produção
Adicionalmente, as contas nacionais mostram que o total pago em
salários é de $ 1.500, e o pagamento de juros é de $ 300.
Com base nos dados acima, analise as afirmativas a seguir:
I. O PIB dessa economia é $ 2.000.
II. O valor agregado do setor de farinha é de $ 500.
III. O total pago com aluguéis não excede a $ 700.
Assinale
(A) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(B) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
(C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
(D) se nenhuma estiver correta.
(E) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
COMENTÁRIOS:
I. Incorreta.
Pela tabela, podemos inferir o PIB da economia. Sabemos que:
00000000000
PIBCF
PIBCF
PIBCF
PIBCF
=
=
=
=
VBP – CI
(1.000 + 1.500 + 2.000) – (0 + 1.000 + 1.000)
4.500 – 2.000
2.500
Como não temos impostos indiretos, nem subsídios, o PIBPM também será
igual a 2.500 (PIB=PIBPM=2.500). Por aí, sabemos que a assertiva I é
incorreta.
II. Correta.
O valor agregado do setor de farinha é a quantidade de valor que foi
agregada aos insumos utilizados. Neste caso, foram adquiridos insumos
(/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!8:!∀#!123!
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!
(/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ
!
(trigo) no valor de 1.000, sendo agregados 500 como valor agregado do
setor de farinha. Portanto, correta a assertiva II.
!
III. Correta.
Nós sabemos que a renda nacional (RNLCF) é igual a:
RNLCF = salários + lucros + juros + aluguéis
Agora, vamos substituir os valores de salários e juros, que foram dados
pelo enunciado:
RNLCF = 1.500 + lucros + 300 + aluguéis
RNLCF = lucros + aluguéis + 1.800
Nós sabemos que RNLCF=PNLCF. Como não temos os valores de
depreciação, nem de renda líquida enviada ao exterior (RLEE), podemos
inferir que RNLCF=PNLCF=PIBCF=2.500. Assim,
2.500 = lucros + aluguéis + 1.800
Lucros + aluguéis = 700
Temos certeza absoluta que o valor dos aluguéis não será maior que 700,
mesmo que os lucros sejam iguais a zero.
GABARITO: B
33. (FCC – ICMS/RJ – 2014) O Produto Interno Bruto − PIB a
preços de mercado mede o total dos bens e serviços produzidos
pelas unidades residentes que têm como destino um uso final
(exclui consumo intermediário). Considerando-se a ótica de
mensuração do PIB pela demanda, é correto afirmar que o seu
cômputo é dado:
(A) pela despesa de consumo final mais o total de impostos, líquidos de
subsídios sobre a produção e a importação, mais a formação bruta de
capital fixo, mais a variação de estoques, mais as exportações de bens e
serviços, menos as importações de bens e serviços.
00000000000
(B) pelo valor da produção menos o consumo intermediário, mais os
impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos não incluídos no valor da
produção.
(C) pela remuneração dos empregados mais o total dos impostos, líquidos
de subsídios, sobre a produção e a importação, mais o rendimento misto
bruto, mais o excedente operacional bruto.
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!
(D) pela despesa de consumo final mais a formação bruta de capital fixo,
mais a variação de estoques, mais as exportações de bens e serviços,
menos as importações de bens e serviços.
!
(E) pelo valor da produção menos o consumo intermediário, mais os
impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos não incluídos no valor da
produção, mais as exportações de bens e serviços, menos as importações
de bens e serviços.
Comentários:
Pela ótica da despesa (demanda), temos o seguinte:
PIBpm = C + G + I + X – M
ou, sabendo que: Cfinal = C + G; e que: I = FBKF + varE, então:
PIBpm = Cfinal + FBKF + varE + X – M
Assim, a alternativa correta é a letra D.
Seguem os erros das demais:
A) Não deveria ter sido feita a menção aos impostos líquidos dos
subsídios.
B) Foi dada a formulação do PIB pela ótica do produto (e não pela ótica
da despesa). Além disso, teríamos que somar os impostos sobre
produtos incluídos no valor da produção.
C) Foi dada a formulação do PIB pela ótica da renda (e não pela ótica
da despesa).
E) Misturou ótica do produto com ótica da despesa. Está tão errada que é
até difícil comentar! rs
00000000000
Gabarito: D
34. (FCC – Analista de Desenv. de gestão Jr. Economia – Metrô/SP
– 2014) O total das remunerações pagas aos proprietários dos
fatores de produção que são residentes no país corresponde ao
agregado macroeconômico denominado:
(A) Renda Nacional Líquida a custo de fatores.
(B) Produto Nacional Bruto a preços de mercado.
(C) Produto Interno Bruto a custo de fatores.
(D) Renda Interna Líquida a preços de mercado.
(E) Renda Interna Bruta a preços de mercado.
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!
Comentários:
Questão bem simples. Se pagamos remuneração dos proprietários de
produção, pagamos Renda. Se eles são residentes no país, temos a Renda
Nacional. Das alternativas apresentadas, a única que combina os
conceitos de Renda e Nacional é a alternativa A, gabarito da questão.
Gabarito: A
35. (FCC – ICMS/SP – 2013) - Uma economia apresentou os
seguintes valores de seus agregados macroeconômicos, em $
milhões:
Produto
Produto
Produto
Produto
Nacional Líquido a custo de fatores ........... 7.900
Interno Bruto a preços de mercado .......... 10.500
Nacional Líquido a preços de mercado ....... 9.100
Nacional Bruto a custo de fatores .............. 8.400
Com essas informações, é correto afirmar que o valor, em $
milhões,
(A) da renda líquida enviada para o exterior foi 1.100.
!
(B) dos impostos líquidos de subsídios foi 1.200.
(C) da depreciação foi 900.
(D) do PNB a preços de mercado foi 9.500.
(E) do PIB a custo de fatores foi 9.600.
Comentários:
Nesta questão, as alternativas trazem valores de RLEE, impostos
líquidos de subsídios (II – Sub), depreciação e de outros valores de
Produto que necessitam dos itens que elencamos. Assim, para facilitar
nossa vida, vamos dar uma boa olhada nos agregados colocados no
enunciado, e verificar por quais deles podemos extrair alguns destes
dados em negrito.
Podemos utilizar o PNLCF e o PNLPM. Com isso, descobrimos os impostos
líquidos dos subsídios:
00000000000
PNLPM = PNLCF + II – Sub
9100 = 7900 + II – Sub
II – Sub = 1.200
Assim sendo, está correta a letra B.
Agora, para facilitar, vamos transformar todos os valores “custo de
fatores” em “preços de mercado”. Para isso, basta somar os (II – Sub) a
tudo o que é custo de fator:
Produto Nacional Líquido a preços de mercado ........9.100
(/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!34!∀#!123!
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!
(/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ
!
Produto Interno Bruto a preços de mercado .......... 10.500
Produto Nacional Líquido a preços de mercado ....... 9.100
Produto Nacional Bruto a preços de mercado ........ 9.600 (letra D errada)
!
Agora, vamos comparar um agregado “bruto” e outro “líquido”, para
descobrirmos o valor da depreciação:
PNBPM = PNLPM + Dep
9600 = 9100 + Dep
Dep = 500 (letra C errada)
Vamos comparar um agregado “nacional” e outro “interno”, para
descobrirmos o valor da RLEE:
PIBPM = PNBPM + RLEE
10500 = 9600 + RLEE
RLEE = 900 (letra A errada)
Por fim, vamos calcular o PIBCF:
PIBPM = PIBCF + (II – Sub)
10500 = PIBCF + 1200
PIBCF = 9.300 (letra E errada)
Gabarito: B
36. (FCC – Economista – Fhemig – 2013) - Considere os dados,
expressos na tabela abaixo, de um país hipotético, com economia
!
fechada, que produz apenas três bens.
Os valores estão expressos em milhares de Reais:
00000000000
O valor do Produto Nacional Bruto (PNB) deste país, em milhares
de Reais, e a descrição correta do método utilizado para seu
cálculo são, respectivamente,
(A) 510,00; método dos rendimentos dos fatores de produção.
(B) 1.705,00; método dos preços multiplicados pelas quantidades.
(C) 1.020,00; método da demanda agregada.
(D) 1.705,00; método da renda.
(E) 510,00; método do valor adicionado.
Comentários:
Pelo método da renda:
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(/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ
!
Renda nacional (PNLcf) = salários + juros + lucros + aluguéis
!
Como não há depreciação, nem impostos indiretos líquidos de subsídios,
renda nacional é igual ao produto nacional bruto. Assim,
Salários = 525,00
Juros = 300,00
Aluguéis = 280,00
Lucros = 600
PNB = salários + juros + lucros + aluguéis
PNB = 1.705,00
Gabarito: D
37. (FCC – Economista – DPE/RS – 2013) - Em uma economia, a
renda líquida recebida do exterior é superior, em valor absoluto,
ao montante da depreciação do estoque de capital da economia.
Portanto, o Produto
!
(A) Interno Bruto é maior que o Produto Nacional Bruto.
(B) Nacional Bruto é menor que o Produto Nacional Líquido.
(C) medido a preços de mercado é menor que o Produto medido a custo
de fatores.
(D) Interno Líquido é maior que o Produto Nacional Bruto.
(E) Nacional Líquido é maior que o Produto Interno Bruto.
Comentários:
Neste tipo de questão, devemos, antes de tudo, racionarmos quais os
agregados macroeconômicos que são diferenciados pelo que foi dado no
enunciado.
A questão nos trouxe conclusões a respeito da comparação entre RLRE e
Dep. No caso, RLRE > Dep.
00000000000
Pois bem, a RLRE diferencia os conceitos Interno e Nacional, da seguinte
maneira:
PIB = PNB – RLRE
(1)
(ou PIB = PNB + RLEE)
A depreciação, por sua vez, diferencia os conceitos de Bruto e Líquido, da
seguinte maneira:
PNB = PNL + Dep (2)
Agora, seria interessante colocarmos os dados do enunciado (RLRE e Dep)
na mesma expressão para clarear o raciocínio. Nós podemos fazer isso.
(/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!36!∀#!123!
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(/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ
!
Basta substituirmos o valor de PNB da expressão (2) - (= PNL + Dep) na expressão (1).
!
PIB = PNL + Dep – RLRE (onde a expressão em negrito é igual ao PNB)
O enunciado da questão nos disse que RLRE é maior que Depreciação.
Portanto, necessariamente, o valor do PNL será maior que o valor do
PIB. Afinal, o PIB será igual ao PNL “menos” ou “subtraída” de alguma
coisa (uma vez que RLRE > Dep). Assim sendo, está correta a letra E.
Gabarito: E
38. (FCC – ISS/SP – 2012) - Em uma economia, o valor do Produto
Nacional Líquido foi maior que o do Produto Interno Bruto, ambos
medidos a preços de mercado. Nessa economia, necessariamente,
o valor
!
a) dos impostos diretos foi superior ao da renda líquida recebida do
exterior.
b) da renda enviada para o exterior foi maior que o da recebida.
c) da depreciação foi igual a zero, ou seja, o estoque de capital da
economia não se desgastou no período.
d) dos impostos indiretos líquidos dos subsídios foi superior ao da renda
líquida enviada para o exterior.
e) da renda líquida recebida do exterior foi superior ao da depreciação.
Comentários:
Para resolvermos este tipo de questão, é necessário, em primeiro lugar,
voltarmos nosso foco para aquilo que diferencia os agregados trazidos no
enunciado da questão. Depois, precisamos colocar essas diferenças em
uma expressão algébrica, para “clarear” o raciocínio.
A diferença entre o produto nacional líquido a preços de mercado (PNLPM)
e o produto interno bruto a preços de mercado (PIBPM) reside na RLEE e
na depreciação:
00000000000
PIBPM = PNLPM + (RLEE + depreciação)
Para que o PNLPM seja maior que o PIBPM, a expressão em negrito dentro
dos parênteses deve necessariamente ser negativa. Como a depreciação é
sempre um valor positivo, então, a RLEE será um valor negativo e deverá
superar o valor positivo da depreciação.
Se a RLEE é negativa, então, isto significa que temos renda líquida
recebida do exterior (RLRE). Ao mesmo tempo, tal valor negativo deverá
ser maior que o valor da depreciação.
Gabarito: E
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(/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ
!
39. (FCC – ISS/SP – 2012) - Foram extraídos os seguintes dados,
em milhões de reais, referentes às Contas Nacionais do Brasil em
um determinado ano-calendário:
Consumo Final................................................... 2.666.752
Exportação de Bens e Serviços.............................. 355.653
Consumo Intermediário....................................... 2.686.362
Formação Bruta de Capital Fixo ............................ 585.317
Variação de Estoques (negativa) ............................. (7.471)
Produto Interno Bruto a preços de mercado ......... 3.239.404
O valor da importação de bens e serviços, em milhões de reais,
nesse mesmo ano, correspondeu a
a) 351.479.
b) 353.376.
c) 380.457.
d) 375.789.
e) 360.847.
Comentários:
Questão bem simples, manjada. Basta utilizar a fórmula do PIBPM:
PIBPM = CFINAL + FBKf + ∆E + X – M
3.239.404 = 2.666.752 + 585.317 + (-7.471) + 355.653 – M
M = 360.847
Gabarito: E
40. (FCC - Analista de Regulação – Economista – ARCE - 2012) - É
correto afirmar:
a) Se o Produto Interno Bruto é menor que o Produto !Nacional Líquido, a
renda recebida do exterior é menor que o valor da depreciação do
estoque de capital fixo da economia.
b) O Produto Nacional Líquido medido a preços de mercado é
seguramente menor que o Produto Interno Bruto medido a custo de
fatores de uma economia.
c) O Produto Interno Bruto corresponde ao somatório do valor de
produção de todos os bens e serviços de uma economia em determinado
intervalo de tempo.
d) Se o Produto Interno Líquido a preços de mercado é maior que o
Produto Nacional Bruto a custo de fatores, então o valor dos impostos
diretos líquidos de subsídios é maior que o valor da depreciação do
estoque de capital fixo da economia.
e) O Produto Nacional Líquido a custo de fatores corresponde à Renda
Nacional de uma economia.
00000000000
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00000000000 - DEMO
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Comentários:
a) Incorreta. A diferença entre o PIB e o PNL consiste na depreciação e na
RLEE. Segue a expressão que diferencia os dois conceitos:
PIB = PNL + (RLEE + Depreciação)
Se PIB é menor que o PNL, então, o termo entre parênteses deve ser,
necessariamente, negativo. Para que isso seja verdade, é necessário que
RLEE seja negativa (uma vez que não existe depreciação negativa) e,
também, superior à depreciação. Por sua vez, para que RLEE seja
negativa, é necessário que RRE seja maior que REE, já que RLEE = REE –
RRE.
Assim, RRE deve ser maior que REE e depreciação (juntos). Só assim o
número entre parênteses será negativo e, consequentemente, PIB será
menor que PNL. Veja:
PIB = PNL + (REE – RRE + Depreciação)
b) Incorreta. Só conseguimos saber se PNLPM é maior que PIBCF se
soubermos os valores de RLEE (que diferencia os conceitos de “N” e “I”),
de depreciação (que diferencia os conceitos de “L” e “B”) e dos impostos
indiretos líquidos dos subsídios (que diferenciam os conceitos de “PM” e
“CF”).
c) Incorreta. O Produto Interno Bruto corresponde ao somatório do valor
de produção dos bens e serviços finais (não é de todos os bens e
serviços, mas apenas dos bens e serviços finais) de uma economia em
determinado intervalo de tempo.
d) Incorreta. As diferenças entre o PILPM e o PNBCF residem na RLEE
(diferencia “N” e “I”), na depreciação (diferencia “L” e “B”) e nos impostos
indiretos líquidos dos subsídios (diferenciam “PM” e “CF”). Segue a
expressão que diferencia o PILPM do PNBCF:
00000000000
PILPM = PNBCF + (RLEE + II – Sub – Depreciação)
Para que PILPM seja maior que PNBCF, é necessário que o valor entre
parênteses seja negativo. Veja que o exposto na alternativa D não nos
conduz a essa conclusão. Ademais, note, ainda, que a alternativa fala em
impostos diretos líquidos de subsídios. Só por aí, poderíamos verificar
logo de cara que a alternativa é falsa, uma vez que, na diferenciação
entre agregados PM e CF, utilizamos o conceito de impostos indiretos em
vez de impostos diretos.
e) Correta.
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!
Gabarito: E
41. (FCC - Analista Ministerial – Economia – MPE/AP - 2012) - O
Produto Nacional Bruto a custo de fatores corresponde à seguinte
soma algébrica:
a) Produto Interno Líquido a preços de mercado !+ Depreciação Impostos Indiretos + Subsídios.
b) Produto Nacional Líquido a preços de mercado + Depreciação - Renda
Líquida enviada para o exterior.
c) Produto Interno Bruto a custo de fatores + Depreciação - Renda
enviada para o exterior + Renda Recebida do exterior.
d) Produto Nacional Líquido a custo de fatores + Depreciação - Renda
enviada para o exterior + Renda Recebida do exterior.
e) Produto Nacional Líquido a preços de mercado + Depreciação Impostos Indiretos + Subsídios.
Comentários:
Nesta questão, o melhor caminho é o teste das alternativas. Vamos
verificando qual o agregado trazido por cada alternativa:
a) Produto Interno Líquido a preços de mercado + Depreciação Impostos Indiretos + Subsídios = PIBCF
b) Produto Nacional Líquido a preços de mercado + Depreciação - Renda
Líquida enviada para o exterior = PIBPM
c) Produto Interno Bruto a custo de fatores + Depreciação - Renda
enviada para o exterior + Renda Recebida do exterior = Erro!!! (se
somarmos a depreciação ao PIBCF, teremos um agregado com a
depreciação contada duas vezes!).
d) Produto Nacional Líquido a custo de fatores + Depreciação - Renda
enviada para o exterior + Renda Recebida do exterior = Erro!!! (o
produto nacional já exclui a renda enviada e inclui a renda recebida...
assim, se fizermos a conta colocada na alternativa D, chegaremos a um
agregado que não existe!).
00000000000
e) Produto Nacional Líquido a preços de mercado + Depreciação Impostos Indiretos + Subsídios = PNBCF
Assim sendo, a letra E é a correta.
Gabarito: E
42. (FCC - Analista Ministerial – Economia – MPE/AP - 2012) - O
Produto Interno Bruto (PIB) de uma economia, numa determinada
unidade de tempo, é igual ao somatório do valor de todos os bens
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00000000000 - DEMO
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(/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ
!
a) intermediários fabricados pela economia.
b) e serviços finais produzidos pela economia.
c) e serviços fabricados pelo setor primário da economia.
d) e serviços importados.
e) e serviços produzidos pela economia.
!
Comentários:
Questão simples! Basta saber o conceito de produto, e ficar atento ao fato
de que contabilizamos apenas os bens e serviços finais produzidos por
uma economia.
Gabarito: B
43. (FCC - Analista Ministerial – Economia – MPE/AP - 2012) - Os
dados abaixo, relativos ao ano de 2009 e expressos em milhões de
reais, foram extraídos do Sistema de Contas Nacionais do Brasil,
elaborado pela Fundação IBGE.
Despesa de consumo final ................................ 2.666.752
Formação Bruta de Capital ................................ 577.846
Exportação de Bens e Serviços........................... 355.653
Importação de Bens e Serviços ........................... 360.847
O Produto Interno Bruto da economia brasileira nesse mesmo ano
foi, em milhões de reais, igual a
a) 3.239.404
b) 3.601.251
!
c) 3.244.598
d) 3.254.986
e) 4.061.098
Comentários:
Sabemos que:
00000000000
PIBPM = Cfinal + (FBK) + X – M
PIBPM = 2.666.752 + 577.846 + 355.653 – 360.847
PIBPM = 3.239.404
PS: Formação Bruta de Capital (FBK) é o mesmo que investimento (I).
Assim, (I=FBK), ao passo que a formação bruta de capital fixo (FBKf) é
uma parte do investimento (I = FBKf + ∆E).
Gabarito: A
44. (FCC - Analista Ministerial – Economia – MPE/AP - 2012) - O
saldo da conta-corrente do balanço de pagamentos foi positivo em
!
(/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!3:!∀#!123!
00000000000 - DEMO
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:08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋
!
(/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ
!
um determinado ano. Pode-se afirmar, com absoluta certeza, que,
nesse mesmo ano
a) as importações de bens e serviços foram superiores às exportações.
b) houve entrada líquida de capitais externos do país.
c) as reservas internacionais do país aumentaram nesse período.
d) a poupança bruta interna do país foi superior à formação bruta de
capital do país.
e) o saldo da conta de capitais também foi positivo.
!
Comentários:
Analisaremos essa questão novamente na aula que vem, que é sobre
balanço de pagamento. Mesmo assim, temos condições de analisar a letra
D, que é justamente o gabarito da questão! Em primeiro lugar temos aqui
uma divergência de denominação; a questão fala em “conta-corrente”. Na
verdade essa conta-corrente se refere ao saldo em transações correntes.
Essa pequena divergência acontece entre alguns autores.
Se a conta corrente do BP foi positiva (saldo de transações correntes
positivo), então, temos poupança externa negativa, já que SEXT=-TC (se
temos +TC, então, teremos –SEXT).
Sabemos que:
I = SP + SG + SEXT (I = FBK; e SBRUTA = SP + SG)
FBK = SBRUTA + SEXT
Como SEXT é negativa, então, SBRUTA tem que ser maior que FBK
(investimento).
Gabarito: D
45. (FCC – Analista de Controle – Área Econômica – TCE/PR –
2011) - Os seguintes dados foram extraídos das Contas Nacionais
de um país (em milhões de unidades monetárias):
00000000000
Importação de bens e serviços não fatores ......................... 1.750
Variação de estoques ....................................................... 250
Formação bruta de capital fixo.......................................... 2.300
Produto Interno Bruto, a preços de mercado ...................... 14.700
Exportação de bens e serviços não fatores .......................... 2.500
Impostos indiretos............................................................ 2.900
Subsídios ........................................................................ 380
O Consumo Final da Economia (das Famílias e da Administração
Pública) nesse país correspondeu, em milhões de unidades
monetárias, a
(A) 11.020.
(/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!92!∀#!123!
00000000000 - DEMO
!
!∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋
:08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋
!
(/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ
!
(B) 11.400.
(C) 11.650.
(D) 14.300.
(E) 13.920.
COMENTÁRIOS:
Sabemos que:
PIBPM = Cfinal + (∆E + FBkf) + X – M
14.700 = Cfinal + 250 + 2300 + 2500 – 1750
Cfinal = 11.400
GABARITO: B
46. (FCC – Analista Superior – Economia – INFRAERO – 2011) - No
ano de 2010, o PIB de um determinado país totalizou 2,55 trilhões
de unidades monetárias e o PNB totalizou 2,35 trilhões de
unidades monetárias, sendo ambos os agregados medidos a
preços de mercado. Isso significa que, no período, foi de 200
milhões de unidades monetárias
(A) a depreciação do estoque de capital.
(B) o saldo comercial superavitário.
(C) o saldo comercial deficitário.
(D) a arrecadação de impostos indiretos, líquida de subsídios.
(E) a renda líquida de fatores de produção enviada para o exterior.
COMENTÁRIOS:
A diferença entre PIB e PNB é a renda líquida enviada ao exterior:
PIB = PNB + RLEE
2,55 = 2,35 + RLEE
RLEE = 0,2 (200 milhões)
GABARITO: E
00000000000
47. (FCC – Agente Técnico Legislativo – ALESP – 2010) - Em um
determinado país, o PNB é superior ao PIB, ambos medidos a
preços de mercado, quando
(A) a renda líquida dos fatores externos de produção é positiva.
(B) a renda líquida dos fatores externos de produção é negativa.
(C) o saldo da balança comercial é positivo.
!
(D) a variação das reservas internacionais é positiva.
(E) o saldo da balança comercial é negativo.
COMENTÁRIOS:
A diferença entre PIB e PNB é a RLEE:
(/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!91!∀#!123!
00000000000 - DEMO
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:08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋
!
(/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ
!
PIB = PNB + RLEE
PIB = PNB + (REE – RRE)
Em países em desenvolvimento, a renda enviada geralmente é maior que
a renda recebida, de tal forma que o PIB é maior que o PNB. No entanto,
se o PNB é maior que o PIB, isto significa que a RLEE é negativa, e a
renda recebida é maior que a renda enviada. Neste caso, a renda líquida
enviada ao exterior é negativa. Se a renda líquida enviada ao exterior é
negativa, então, a renda líquida recebida do exterior é positiva.
Como RLRE é o mesmo que renda líquida dos fatores externos (RLFE),
então, a alternativa correta é a letra A.
GABARITO: A
48. (FCC – Analista – BAHIAGÁS – 2010) - Foram extraídos os
seguintes dados das Contas Nacionais de uma economia:
Consumo final
Variação de Estoques
Exportações de Bens e Serviços
Importações de Bens e Serviços
Formação Bruta de Capital Fixo
Produto Nacional Bruto a preços de mercado
125.000
10.000
30.000
25.000
50.000
195.000
Logo, pode-se concluir que houve, nessa economia:
(A) Renda líquida enviada para o exterior no valor de 15.000.
(B) Renda líquida recebida do exterior no valor de 5.000.
(C) Renda líquida recebida do exterior no valor de 10.000.
(D) Renda líquida enviada para o exterior no valor de 8.000.
(E) Renda líquida recebida do exterior igual a zero.
COMENTÁRIOS:
Com os dados apresentados, podemos calcular o PIBPM:
00000000000
PIBPM = Cfinal + ∆E + FBkf + X – M
PIBPM = 125.000 + 10.000 + 50.000 + 30.000 – 25.000
PIBPM = 190.000
A questão nos deu o valor de PNBPM=195.000.
Ao mesmo tempo, a diferença entre PIBPM e PNBPM é:
PIBPM = PNBPM + RLEE
190.000 = 195.000 + RLEE
RLEE = -5.000
(/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!94!∀#!123!
00000000000 - DEMO
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:08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋
!
(/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ
!
Como tivemos um valor negativo para RLEE, então, tivemos, na verdade,
renda líquida recebida do exterior no valor de 5.000.
!
GABARITO: B
49. (FCC – Economista – COPERGÁS – 2011) - Em um determinado
país foram apurados os seguintes agregados macroeconômicos no
ano de 2010:
Consumo das Famílias: ........................................... $ 1.200 milhões
Investimentos Totais: ............................................. $ 250 milhões
Consumo do Governo:............................................. $ 550 milhões
Export. Bens e Serviços que não são Fatores de Produção: $ 800 milhões
Import. Bens e Serviços que não são Fatores de Produção: $ 650 milhões
Renda Líquida Recebida do Exterior: .............................. $ 50 milhões
Depreciação do Estoque de Capital: .............................. $ 150 milhões
Impostos Diretos: ...................................................... $ 100 milhões
Impostos Indiretos: .................................................... $ 350 milhões
Subsídios: ................................................................. $ 50 milhões
Para este país, o PIB medido a custo de fatores foi de
(A) $ 2.000 milhões.
(B) $ 2.150 milhões.
(C) $ 2.200 milhões.
(D) $ 1.850 milhões.
(E) $ 1.750 milhões.
COMENTÁRIOS:
Os dados fornecidos pela questão nos permitem calcular o PIBPM:
PIBPM = C + I + G + X – M
PIBPM = 1200 + 250 + 550 + 800 – 650
PIBPM = 2.150
00000000000
Para encontrar o PIBCF, basta subtrair os impostos indiretos e adicionar os
subsídios:
PIBPM = PIBCF + II – Sub
PIBCF = PIBPM – II + Sub
PIBCF = 2150 – 350 + 50
PIBCF = 1850
GABARITO: D
50. (FCC – Analista Superior II – Economista – INFRAERO – 2009)
- Em uma determinada economia, o Produto Nacional Líquido a
!
(/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!95!∀#!123!
00000000000 - DEMO
!∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋
:08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋
!
(/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ
!
preços de mercado é maior que o Produto Interno Bruto a preços
de mercado. Isso ocorre nessa economia porque o valor
(A) da renda líquida enviada para o exterior é maior que o da
depreciação.
(B) da renda líquida recebida do exterior é maior que o dos impostos
líquidos de subsídios.
(C) da depreciação é maior que o da renda líquida enviada para o
exterior.
(D) da renda líquida recebida do exterior é maior que o da depreciação.
(E) dos impostos diretos líquidos de subsídios é maior que o da
depreciação.
!
COMENTÁRIOS:
A diferença entre o produto nacional líquido a preços de mercado (PNLPM)
e o produto interno bruto a preços de mercado (PIBPM) reside na RLEE e
na depreciação:
PIBPM = PNLPM + (RLEE + depreciação)
Para que o PNLPM seja maior que o PIBPM, a expressão em negrito dentro
dos parênteses deve necessariamente ser negativa. Como a depreciação é
sempre um valor positivo, então, a RLEE será um valor negativo e deverá
superar o valor positivo da depreciação.
Se a RLEE é negativa, então, isto significa que temos renda líquida
recebida do exterior (RLRE). Ao mesmo tempo, tal valor negativo deverá
ser maior que o valor da depreciação.
GABARITO: D
51. (FCC – Analista Trainee – Economia – METRO/SP – 2010) Uma economia apresentou os seguintes dados obtidos em seu
sistema de Contas Nacionais relativos a um determinado ano,
expressos em unidades monetárias:
00000000000
Produto Nacional Líquido a custo de fatores............................. 3.000
Depreciação ....................................................................... 400
Renda Líquida recebida do exterior ........................................ 100
Impostos Indiretos ............................................................... 800
Impostos Diretos................................................................... 600
Subsídios............................................................................. 150
Transferências do Governo ao setor privado ............................. 50
Déficit do Balanço de Pagamentos, em conta corrente................ 350
Nesse ano, o valor do Produto Interno Bruto dessa economia, em
unidades monetárias, foi igual a
(A) 4.150.
!
(/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!96!∀#!123!
00000000000 - DEMO
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!∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋
:08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋
!
(/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ
!
(B) 3.950.
(C) 3.550.
(D) 3.600.
(E) 3.850.
COMENTÁRIOS:
Para transformarmos o PNLCF em PIBPM, devemos:
Nacional em Interno:
PILCF = PNLCF + RLEE
PILCF = 3.000 – 100
# Foi colocado do sinal de menos na frente do 100, pois a questão
fala em renda líquida recebida do exterior, e não em renda líquida
enviada ao exterior.
PILCF = 2.900
Líquido em Bruto:
PIBCF = PILCF + depreciação
PIBCF = 2900 + 400
PIBCF = 3.300
Custo de fatores em preços de mercado:
PIBPM = PIBCF + II – Sub
PIBPM = 3300 + 800 – 150
PIBPM = 3.950
GABARITO: B
52. (FCC – Analista Trainee – Economia – METRO/SP – 2010) Dados de uma economia hipotética, em unidades monetárias:
Produto interno líquido a preços de mercado...................... 40.000
Tributos indiretos .......................................................... 15.000
Subsídios........................................................................ 2.000
Depreciação do capital fixo.............................................. 10.000
Renda líquida enviada ao exterior ..................................... 6.000
Transferências do Governo ao setor privado ....................... 5.000
Tributos Diretos .............................................................. 8.000
00000000000
A carga tributária bruta e a carga tributária líquida, tomando-se
como denominador o Produto Interno Bruto a preços de mercado,
são, respectivamente, iguais a
(A) 57,5% e 40%.
(B) 50% e 34,9%.
!
(C) 50% e 40%.
(D) 46% e 32%.
(E) 40% e 32%.
(/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!97!∀#!123!
00000000000 - DEMO
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!∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋
:08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋
!
(/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ
!
COMENTÁRIOS:
Antes de tudo, devemos calcular o valor do PIBPM:
PIBPM = PILPM + depreciação
PIBPM = 40.000 + 10.000
PIBPM = 50.000
Agora, podemos calcular as cargas tributárias:
!∀#! !∀!! ! !
!∀#∀∃%&!!∀#∃%!&∀#∋!!∀!!∀#∃%&∀
!
!∀#∃%
A receita tributária do governo vale a soma dos impostos indiretos e
diretos (15.000 + 8.000 = 23.000);
!∀#! !∀!! ! !
!∀!!!!
!∀!!!!
!∀#! !∀!! ! !!∀!
Agora, vamos ao cálculo da carga tributária líquida:
!∀#! !∀!! ! !
!∀#∀∃%&!!∀#∃%!&∀#∋!!∀!!∀#∃%&∀ ! !∀#∃%&∋∀(∃)∗#% ! !∀#∃%&∋(∃
!
!∀#∃%
As transferências valem 5.000;
Os subsídios valem 2.000; então,
!∀#! !∀!! ! !
!∀!!!! ! !!!!! ! !!!!! !∀!!!!
!
!∀!!!!
!∀!!!!
!∀#! !∀!! ! !!∀!
GABARITO: D
00000000000
53. (FCC – Auditor Fiscal de Tributos Estaduais – SEFIN/RO –
2010) - É correto afirmar que
!
(A) o PNL corresponde ao PIB, deduzida a depreciação do estoque de
capital físico da economia.
(B) a diferença entre o PIB e o PIL de uma economia é o montante de sua
carga tributária líquida.
(C) a Renda Nacional de uma economia é obtida a partir de seu PIB a
preços de mercado, deduzidos a depreciação do estoque de capital, a
renda líquida enviada para o exterior, e os impostos indiretos líquidos dos
subsídios.
(/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!98!∀#!123!
00000000000 - DEMO
!∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋
:08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋
!
(/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ
!
(D) a Renda Pessoal Disponível de uma economia é obtida a partir de seu
PIB medido a custo de fatores, deduzido o saldo da balança comercial e
sua variação de estoques e adicionada a carga tributária bruta.
(E) a Renda Pessoal, em uma economia, corresponde à Renda Nacional,
deduzidos os impostos indiretos e as contribuições previdenciárias, outras
receitas correntes do Governo e os lucros não distribuídos pelas
empresas.
!
COMENTÁRIOS:
A) Incorreta. Para que o PNL corresponda ao PIB, deve-se deduzir, além
da depreciação, a RLEE.
B) Incorreta. A diferença entre PIB e PIL é tão somente a depreciação.
C) Correta. Se levarmos em conta que renda nacional é RNLCF ou PNLCF,
veremos que a assertiva está perfeitamente correta.
D) Incorreta. A renda pessoal disponível é obtida a partir da renda
nacional e das transferências às pessoas, deduzidos os impostos diretos e
lucros retidos.
Renda pessoal disponível (RPD) = Renda nacional (RNLCF) – impostos
diretos – lucros retidos + transferências às pessoas
E) Incorreta. Intencionalmente, não passamos na aula a fórmula da renda
pessoal, por achar que não vale o custo/benefício. Esta foi a única
questão da FCC contendo esta fórmula e, mesmo assim, o seu
conhecimento não era crucial para o acerto da questão. De qualquer
forma, segue a fórmula:
Renda pessoal = Renda nacional – lucros retidos das empresas –
impostos diretos das empresas – contribuições previdenciárias das
empresas – ORG + transferências + juros pagos pelo governo a pessoas
+ juros pagos por pessoas a pessoas.
00000000000
Obs: viu por que achamos que não valia a pena decorar? É uma fórmula
gigante e quase nunca cai em prova.
GABARITO: C
(/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!93!∀#!123!
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!∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋
:08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋
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LISTA DAS QUESTÕES APRESENTADAS
01. (ESAF - AFRFB – 2005) - Considere os seguintes dados,
extraídos de um sistema de contas nacionais – conta de bens e
serviços – que segue a metodologia adotada atualmente no Brasil
(em unidades monetárias): Produção total: 1.323; Importação de
bens e serviços: 69; Impostos sobre produtos: 84; Consumo final:
630; Formação bruta de capital fixo: 150; Variação de estoques:
12; Exportações de bens e serviços: 56. Com base nessas
informações, o consumo intermediário dessa economia foi
a) 700
b) 600
c) 550
d) 650
e) 628
02. (ESAF - AFC/STN – 2008) Considere os seguintes dados, em
unidades monetárias, referentes a uma economia hipotética:
Consumo do Governo: 200
Transferências realizadas pelo Governo: 100
Subsídios: 20
Impostos Diretos: 300
Impostos Indiretos: 400
Outras Receitas Correntes do Governo: 120
Exportações de bens e serviços: 100
Importações de bens e serviços: 200
Renda Líquida Enviada ao Exterior: 100
Variação de Estoques: 100
Poupança Bruta do Setor Privado: 200
Com base nessas informações, e considerando as identidades
macroeconômicas básicas, é correto afirmar que a formação bruta
de capital fixo é igual a:
a) 950
b) 900
c) 700
d) 750
e) 800
00000000000
03. (FGV – Analista Economia – DPE/RO – 2015) Um aumento do
PIB (Produto Interno Bruto) a custo de fatores, mantido
constante o PIB a preços de mercado, deve ser compensado por:
(A) redução da depreciação;
(B) aumento dos subsídios e redução dos impostos indiretos;
(C) redução dos impostos diretos;
(/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!99!∀#!123!
00000000000 - DEMO
!∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋
:08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋
!
(/81&∋>0∗0/∋7∃/?∃+≅8∋0∋Α04/8∋78Β4∀#≅8∋Χ∋∆Β+∃∋ΕΕ
!
(D) redução da renda líquida enviada ao exterior e aumento dos impostos
diretos e indiretos;
(E) redução do Produto Nacional Bruto a custo de fatores.
!
04. (FGV – Analista Jud-Economista – TJ/BA – 2015) O Produto
Nacional Líquido (PNL) é contabilizado como:
(A) a produção cuja renda é gerada dentro dos limites do território
nacional, e descontado o valor das depreciações;
(B) a produção interna bruta somada à renda líquida enviada ao exterior;
(C) a produção cuja renda é de propriedade dos residentes do país,
somado o valor das depreciações, salários, juros, lucros e aluguéis;
(D) a produção cuja renda é de propriedade dos residentes do país,
independentemente de ter sido gerada fora do país, e descontado o valor
das depreciações;
(E) a soma de juros, lucros, aluguéis, salários e o valor total de impostos
diretos e indiretos.
05. (FGV – Agente de Fiscalização – TCM/SP – 2015) Considere o
Sistema de Contas Nacionais, baseado em quatro contas:
produção, utilização da renda, formação de capital e das
operações da economia com o resto do mundo. A estática
comparativa de acordo com tal sistema é:
(A) um aumento da renda nacional líquida a preços de mercado pode ser
compensado por uma redução do consumo do governo;
B) um aumento do excedente operacional bruto pode ser decorrente do
aumento das exportações de bens e serviços de não-fatores;
(C) uma redução dos recebimentos correntes pode levar a um aumento
da renda recebida do exterior;
(D) um aumento do investimento em bens de capital, com aumento da
depreciação, leva à elevação do total da formação de capital;
(E) um aumento dos impostos indiretos e redução dos subsídios leva a
uma redução da apropriação da renda nacional disponível líquida.
Comentários:
A) Incorreta. Não temos nem idéia do que que a FGV quis dizer com essa
alternativa. Viagem total.
00000000000
B) Correta. O EOB representa os lucros do setor produtivo da economia
representado pelas empresas. Se as empresas exportarem mais, elas
terão mais lucros e, portanto, está correta a assertiva.
C) Incorreta. Veremos na aula que vem.
D) Incorreta. Para chegarmos a essa conclusão, precisaríamos saber o
quanto o investimento aumentou e o quanto a depreciação aumentou. Se
essas duas rubricas aumentaram no mesmo montante, a formação total
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de capital ficou a mesma. Se a depreciação aumentou mais do que o
investimento, temos diminuição da formação de capital.
!
Ou seja, temos duas hipóteses que, de cara, já contradizem a alternativa.
E) Incorreta. A Renda Nacional Disponível Bruta é igual à RNLcf acrescida
dos impostos indiretos menos os subsídios mais a depreciação, mais
transferências correntes recebidas menos as transferências correntes
enviadas ao exterior.
Assim: RNDB = RNLcf + II – Sub. + Dep. + Transf. Correntes
recebidas/enviadas.
Voltando à alternativa, se nós aumentarmos os II e reduzirmos os Sub.,
teremos aumento da Renda Nacional Disponível Bruta e não da Renda
Nacional Disponível Líquida.
Gabarito: B
06. (FGV – Téc. Nível Superior/Economia – ALBA – 2014) Na
economia brasileira têm crescido, recentemente, os salários do
mercado de trabalho e os subsídios concedidos pelo governo a
diversos setores da economia. Ceteris paribus, o efeito desses
dois fatores, sem ambiguidade, é de
(A) elevar o Produto Interno Bruto a preços de mercado.
(B) reduzir a Renda Interna Bruta a preços de mercado.
(C) elevar o Produto Interno Bruto a custo de fatores.
(D) elevar o Produto Interno Líquido a preços de mercado.
(E) elevar o Produto Nacional Líquido a preços de mercado e a custo de
fatores.
07. (FGV – Economista – ALMT – 2013) Considere as seguintes
nomenclaturas: PIB = Produto Interno Bruto; PNB = Produto
Nacional Bruto. Assinale a alternativa que indica a estática
comparativa
que
está
de
acordo
com
as
identidades
macroeconômicas básicas.
(A) Um aumento da depreciação reduz o PIB a preços de mercado.
(B) Um aumento dos impostos indiretos eleva o PIB a custo de fatores.
(C) Uma redução da renda líquida enviada ao exterior aumenta o PNB a
custo de fatores.
(D) Um aumento dos impostos diretos sobre as famílias reduz a renda
nacional.
(E) Uma redução dos aluguéis aumenta a poupança privada.
00000000000
08. (FGV –Economista – DPE/RJ – 2014) Suponha que um país
tenha (em bilhões de reais) os seguintes valores de alguns dos
principais agregados macroeconômicas:
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Salários = 50
Juros pagos às famílias = 100
Aluguéis pagos às famílias = 80
Lucros distribuídos = 100
Impostos diretos = 10
Impostos indiretos =20
Subsídios = 10
Logo, o PIB a preços de mercado é igual a:
(A) 310
(B) 330
(C) 340
(D) 350
(E) 370
09. (FGV –Economista – DPE/RJ – 2014) Considerando a Conta
Produto Interno Bruto do Sistema de Contas Nacionais, é possível
avaliar o efeito do forte crescimento dos salários nos últimos anos
no Brasil. Nesse sentido, mantidos os demais fatores do lado do
Débito dessa conta constantes, a contrapartida do aumento dos
salários pelo lado do Crédito pode ser um (uma):
(A) crescimento dos impostos indiretos.
(B) redução dos subsídios.
(C) redução do consumo do governo.
(D) redução da variação dos estoques.
(E) aumento do consumo das famílias.
10. (FGV - CONSULTOR DE ORÇAMENTOS - SENADO FEDERAL 2008) - Assinale a afirmativa incorreta.
a) A carga tributária bruta é definida no Brasil como a soma das receitas
tributárias das diferentes esferas de governo dividida pelo valor do
Produto Interno Bruto.
b) A carga tributária líquida corresponde à carga tributária bruta
descontadas as receitas referentes aos tributos indiretos.
c) A carga tributária bruta brasileira apresentou tendência relativamente
crescente no período pós-Plano Real, ainda que haja alguma controvérsia
sobre o seu tamanho preciso.
d) A Desvinculação das Receitas da União (DRU) permite que os recursos
destinados constitucionalmente ao financiamento da seguridade social
fossem utilizados para o pagamento dos juros da dívida do setor público.
e) A Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins),
instituída por Lei Complementar em 1991, é uma das principais fontes de
financiamento da seguridade social no Brasil, que engloba, no texto
constitucional, a previdência social, a assistência social e a saúde.
00000000000
11. (FGV - ICMS/RJ – 2008) Quando a renda líquida enviada ao
exterior (RLEE) é deficitária, pode-se dizer que:
(A) PNL > PIL.
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(B) PIL < PIB.
(C) RNL < RD.
(D) PNB > PIB.
(E) PIB > PNB.
12. (FGV - ICMS/RJ – 2008) Uma economia hipotética com
governo é caracterizada da seguinte forma:
- O total de salários pagos é igual a R$ 200 milhões.
- O total gasto com o pagamento de juros e aluguéis é igual a R$
250 milhões.
- O consumo total das famílias é igual a R$ 600 milhões.
Com base nos dados acima, assinale a alternativa correta.
(A) A renda total dessa economia é igual a R$ 500 milhões.
(B) O lucro dessa economia é igual a R$ 550 milhões.
(C) O PIB dessa economia é igual a R$ 700 milhões.
(D) O consumo do governo é igual a zero.
(E) O PIB dessa economia é igual a R$ 950 milhões.
13. (FGV – AUDITOR – TCM/RJ - 2008) - Uma economia hipotética
com governo é caracterizada da seguinte forma:
I. O total de salários pagos é igual a R$ 200 milhões.
II. O total gasto com o pagamento de juros e aluguéis é igual a R$
300 milhões.
III. O consumo total das famílias é igual a R$ 500 milhões.
Com base nos dados da tabela, assinale a alternativa correta.
a) A renda total dessa economia é igual a R$ 500 milhões.
b) O lucro dessa economia é igual a R$ 200 milhões.
c) O PIB dessa economia é igual a R$ 600 milhões.
d) O consumo do governo é igual a zero.
e) O PIB dessa economia é igual a R$ 900 milhões.
00000000000
14. (FGV - ECONOMISTA Jr. – POTIGÁS - 2006) - A soma do valor
dos bens e serviços finais produzidos por uma economia, num
determinado período, define o conceito de:
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a) Valor Bruto da Produção.
b) Produto Interno Bruto.
c) Produto Interno Líquido.
d) Produto Nacional Líquido.
e) Produto Nacional Bruto.
15. (FGV - ECONOMISTA Jr. – POTIGÁS - 2006) - Uma economia,
num determinado período, registrou as seguintes estatísticas:
Pode-se afirmar que o valor da oferta agregada da economia, no
mesmo período, equivale a:
a) $ 270.
b) $ 300.
c) $ 490.
d) $ 500.
e) $ 520.
16. (FGV – ECONOMISTA – BADESC – 2010) - Com relação ao
Sistema de Contas Nacionais do Brasil, analise as afirmativas a
seguir.
I. O Sistema de Contas Nacionais apresenta, por setor
institucional, as contas correntes e a conta de acumulação,
primeiro segmento das contas financeiras.
II. A visão de conjunto da economia é fornecida pelas Contas
Econômicas Integradas – CEI.
III. A conta de distribuição primária da renda subdivide-se em
duas subcontas: o valor adicionado entre os fatores de produção
trabalho e capital e a parte restante da distribuição operacional da
renda.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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17. (FGV – AUDITOR – TCM/PA – 2008) - Seja uma economia
fechada e sem governo com três setores produtores de trigo,
farinha e pão, respectivamente.
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Na tabela acima, VBP indica Valor Bruto da Produção, e CI, Custos
Intermediários. Sabendo-se que o montante total de salários
pagos nessa economia é de Z$ 300, o total de pagamentos com
aluguéis é de Z$ 200 e o total pago com juros é de Z$ 300,
assinale a alternativa correta.
(A) O PIB desse país é de Z$ 1500.
(B) O lucro total dessa economia é de Z$ 200.
(C) A renda total dessa economia é de Z$ 800.
(D) O PIB é Z$ 500 maior do que a renda.
(E) O PIB é de Z$ 900.
18. (FGV – ECONOMISTA – MPE/AM – 2002) - Considere os dados
abaixo, registrados numa economia hipotética, num determinado
período de tempo:
Produto Interno Líquido a custo de fatores $ 20 000
Importações
$ 1 200
Depreciação
$ 1 500
Subsídios
$ 800
Renda Recebida do Exterior
$ 2 300
Impostos Indiretos
$ 3 000
Renda Liquida Enviada ao Exterior
$ 1 700
Impostos Diretos
$ 4 500
O valor do Produto Nacional Bruto a preços de mercado é:
(A) $ 17 600
(B) $ 19 000
(C) $ 22 000
(D) $ 25 300
(E) $ 26 500
00000000000
19. (FGV – ECONOMISTA – CODESP – 2010) – Uma economia
hipotética com governo é representada pelos seguintes dados:
• O total de salários pagos é igual a $ 300 milhões.
• O total gasto com o pagamento de juros e aluguéis é igual a
$ 250 milhões.
• O lucro total da economia é $ 250 milhões.
• O consumo total das famílias é $ 500 milhões.
• O investimento total é igual a $ 100 milhões.
• O consumo do governo é igual a $ 100 milhões.
Com base nos dados acima, é correto afirmar que
a) a renda total dessa economia é igual a $ 1.000 milhões.
b) o lucro líquido dessa economia é igual a $ 150 milhões.
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c) o Produto Interno Bruto (PIB) dessa economia é igual a $ 1.500
milhões.
d) as exportações líquidas são iguais a $ 100 milhões.
e) o Produto Interno Líquido (PIL) é igual a $ 1.300 milhões.
!
20. (FGV – ECONOMISTA – CODESP – 2010) – Suponha que um
país tenha registrado, em 2009, os seguintes dados referentes ao
produto e renda agregadas:
• Produto Nacional Bruto = $ 20.000;
• Produto Interno Bruto = $ 19.000;
• Renda Enviada ao Exterior = $ 1.000.
Logo, a Renda Recebida do Exterior é
a) $ 0.
b) $ 1.000.
c) $ 2.000.
d) $ -1.000.
e) $ -2.000.
21. (FGV – ECONOMISTA – CODESP – 2010) – Quando a renda
líquida enviada ao exterior (RLEE) é deficitária, é correto dizer
que
A) PNL > PIL.
B) PIL < PIB.
C) RNL < RD.
D) PNB > PIB.
E) PIB > PNB.
22. (FGV – ECONOMISTA – CODESP – 2010) – Suponha que um
país tenha registrado, em 2009, os seguintes dados referentes ao
produto e renda agregadas:
• Produto Nacional Bruto = $ 20.000;
• Produto Interno Bruto = $ 21.000;
• Renda Enviada ao Exterior = $ 1.000.
Logo, a Renda Recebida do Exterior é
a) $ 0.
b) $ 1.000.
c) $ 2.000.
d) $ -1.000.
e) $ -2.000.
00000000000
23. (FGV – ANALISTA DE COMÉRCIO EXTERIOR – CODESP – 2010)
– Quando a renda líquida enviada ao exterior (RLEE) é
superavitária, é correto dizer que
A) PNL > PIL.
B) PIL < PIB.
C) RNL < RD.
D) PNB > PIB.
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E) PIB > PNB.
24. (FGV – AFTE/AP – 2010) - Com relação à mensuração do PIB
de uma economia, avalie as seguintes afirmativas:
I. O PIB não inclui bens e serviços produzidos no passado.
II. O PIB usa preços de mercado para ponderar os diferentes bens
e serviços produzidos na economia.
III. O PIB inclui o valor dos bens e serviços intermediários e finais
consumidos na economia.
Assinale:
(A) se apenas a afirmativa I estiver correta.
(B) se apenas a afirmativa II estiver correta.
(C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
(D) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
25. (FGV – ASSESSOR TÉCNICO - ECONOMIA – DETRAN/RN –
2010) - Uma economia hipotética com governo é caracterizada da
seguinte forma:
• O lucro total pago é igual a R$300 milhões.
• O total gasto com o pagamento de juros e aluguéis é igual a
R$250 milhões.
• O consumo total das famílias é igual a R$600 milhões.
Com base nos dados, pode-se afirmar que:
A) A renda total desta economia é igual a R$1200 milhões.
B) O pagamento com salários desta economia é igual a R$250 milhões.
C) O PIB desta economia é igual a R$600 milhões.
D) O consumo do governo é igual a zero.
E) O consumo do governo é de R$300 milhões.
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26. (FGV – ASSESSOR TÉCNICO - ECONOMIA – DETRAN/RN –
2010) - Suponha que um país tenha registrado em 2009, os
seguintes dados referentes ao produto e renda agregados:
• Produto Nacional Bruto = $ 18.000
• Produto Interno Bruto = $ 20.000
• Renda enviada ao exterior = $ 3.000
Pode-se afirmar então, que a renda recebida do exterior e a renda
líquida enviada ao exterior são, respectivamente:
A) $ 16.000 e $ 2.000
B) $ 1.000 e $ 2.000
C) $ 1.000 e $ 1.000
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D) $ 2.000 e $ 1.000
E) $ 2.000 e $ 15.000
27. (FGV – ECONOMISTA – CODEBA/BA – 2010) - Uma economia
hipotética com três setores (A, B e C) e governo é caracterizada
da seguinte forma
O total de salários pagos é igual a R$ 200 milhões.
O total gasto com o pagamento de juros e aluguéis é igual a
R$ 450 milhões.
• O consumo total das famílias é igual a R$ 600 milhões.
Com base nos dados acima, assinale a alternativa correta.
(A) A renda total dessa economia é igual a R$ 650 milhões.
(B) O PIB dessa economia é igual a R$ 800 milhões.
(C) O consumo do governo é igual a zero.
(D) O PIB dessa economia é igual a R$ 1250 milhões.
(E) O lucro dessa economia é igual a R$ 250 milhões.
•
•
28. (FGV – ECONOMISTA – CODEBA/BA – 2010) - Quando a renda
líquida enviada ao exterior (RLEE) é superavitária, pode-se dizer
que
(A) PNL > PIL.
(B) PIL < PIB.
(C) RNL < RD.
(D) PNB > PIB.
(E) PIB > PNB.
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29. (FGV – ECONOMISTA – CAERN – 2010) - Uma economia
hipotética com governo é caracterizada da seguinte forma:
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I. O total de salários pagos é igual a R$ 300 milhões.
II. O total gasto com o pagamento de juros e aluguéis é igual a R$
250 milhões.
III. O consumo total das famílias é igual a R$ 500 milhões.
Com base nos dados da tabela, assinale a alternativa correta.
a) A renda total dessa economia é igual a R$ 1.100 milhões.
b) O lucro dessa economia é igual a R$ 150 milhões.
c) O PIB dessa economia é igual a R$ 800 milhões.
d) O consumo do governo é igual a zero.
e) O consumo do governo é igual a R$ 300 milhões.
30. (FGV – ECONOMISTA – CAERN – 2010) - Suponha que um país
tenha registrado, em 2009, os seguintes dados referentes ao
produto e renda agregadas:
• Produto Nacional Bruto = $ 25.000;
• Produto Interno Bruto = $ 26.000;
• Renda Enviada ao Exterior = $ 2.000.
Logo, a Renda Recebida do Exterior e a Renda Líquida Enviada ao
Exterior é
A) $ 16.000 e $ 2.000
B) $ 1.000 e $ 2.000
C) $ 1.000 e $ 1.000
D) $ 2.000 e $ 1.000
E) $ 2.000 e $ 15.000
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31. (FGV – ICMS/RJ – 2011) – Um determinado país envia renda
no valor de $ 2.000 para o exterior e recebe rendas no valor de $
3.000.
Com base nas informações acima, é correto afirmar que
(A) PIB < PNB
(B) PIB = PNB
(C) PNL > PNB
(D) PIB > PNB
(E) PIB < PNL
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32. (FGV – ICMS/RJ – 2011) – O país Z possui uma economia com
três setores: trigo, farinha e pão, que pode ser descrita da
seguinte forma:
!
Trigo
$0
Insumos
Valor bruto da
$ 1.000
produção
Farinha
$ 1.000
Pão
$ 1.000
$ 1.500
$ 2.000
Adicionalmente, as contas nacionais mostram que o total pago em
salários é de $ 1.500, e o pagamento de juros é de $ 300.
Com base nos dados acima, analise as afirmativas a seguir:
I. O PIB dessa economia é $ 2.000.
II. O valor agregado do setor de farinha é de $ 500.
III. O total pago com aluguéis não excede a $ 700.
Assinale
(A) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(B) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
(C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
(D) se nenhuma estiver correta.
(E) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
33. (FCC – ICMS/RJ – 2014) O Produto Interno Bruto − PIB a
preços de mercado mede o total dos bens e serviços produzidos
pelas unidades residentes que têm como destino um uso final
(exclui consumo intermediário). Considerando-se a ótica de
mensuração do PIB pela demanda, é correto afirmar que o seu
cômputo é dado:
(A) pela despesa de consumo final mais o total de impostos, líquidos de
subsídios sobre a produção e a importação, mais a formação bruta de
capital fixo, mais a variação de estoques, mais as exportações de bens e
serviços, menos as importações de bens e serviços.
00000000000
(B) pelo valor da produção menos o consumo intermediário, mais os
impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos não incluídos no valor da
produção.
(C) pela remuneração dos empregados mais o total dos impostos, líquidos
de subsídios, sobre a produção e a importação, mais o rendimento misto
bruto, mais o excedente operacional bruto.
(D) pela despesa de consumo final mais a formação bruta de capital fixo,
mais a variação de estoques, mais as exportações de bens e serviços,
menos as importações de bens e serviços.
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!
(E) pelo valor da produção menos o consumo intermediário, mais os
impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos não incluídos no valor da
produção, mais as exportações de bens e serviços, menos as importações
de bens e serviços.
!
34. (FCC – Analista de Desenv. de gestão Jr. Economia – Metrô/SP
– 2014) O total das remunerações pagas aos proprietários dos
fatores de produção que são residentes no país corresponde ao
agregado macroeconômico denominado:
(A) Renda Nacional Líquida a custo de fatores.
(B) Produto Nacional Bruto a preços de mercado.
(C) Produto Interno Bruto a custo de fatores.
(D) Renda Interna Líquida a preços de mercado.
(E) Renda Interna Bruta a preços de mercado.
35. (FCC – ICMS/SP – 2013) - Uma economia apresentou os
seguintes valores de seus agregados macroeconômicos, em $
milhões:
Produto
Produto
Produto
Produto
Nacional Líquido a custo de fatores ........... 7.900
Interno Bruto a preços de mercado .......... 10.500
Nacional Líquido a preços de mercado ....... 9.100
Nacional Bruto a custo de fatores .............. 8.400
Com essas informações, é correto afirmar que o valor, em $
milhões,
(A) da renda líquida enviada para o exterior foi 1.100.
!
(B) dos impostos líquidos de subsídios foi 1.200.
(C) da depreciação foi 900.
(D) do PNB a preços de mercado foi 9.500.
(E) do PIB a custo de fatores foi 9.600.
36. (FCC – Economista – Fhemig – 2013) - Considere os dados,
expressos na tabela abaixo, de um país hipotético, com economia
!
fechada, que produz apenas três bens.
Os valores estão expressos em milhares de Reais:
00000000000
O valor do Produto Nacional Bruto (PNB) deste país, em milhares
de Reais, e a descrição correta do método utilizado para seu
cálculo são, respectivamente,
(A) 510,00; método dos rendimentos dos fatores de produção.
(B) 1.705,00; método dos preços multiplicados pelas quantidades.
(C) 1.020,00; método da demanda agregada.
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!
(D) 1.705,00; método da renda.
(E) 510,00; método do valor adicionado.
37. (FCC – Economista – DPE/RS – 2013) - Em uma economia, a
renda líquida recebida do exterior é superior, em valor absoluto,
ao montante da depreciação do estoque de capital da economia.
Portanto, o Produto
!
(A) Interno Bruto é maior que o Produto Nacional Bruto.
(B) Nacional Bruto é menor que o Produto Nacional Líquido.
(C) medido a preços de mercado é menor que o Produto medido a custo
de fatores.
(D) Interno Líquido é maior que o Produto Nacional Bruto.
(E) Nacional Líquido é maior que o Produto Interno Bruto.
38. (FCC – ISS/SP – 2012) - Em uma economia, o valor do Produto
Nacional Líquido foi maior que o do Produto Interno Bruto, ambos
medidos a preços de mercado. Nessa economia, necessariamente,
o valor:
!
a) dos impostos diretos foi superior ao da renda líquida recebida do
exterior.
b) da renda enviada para o exterior foi maior que o da recebida.
c) da depreciação foi igual a zero, ou seja, o estoque de capital da
economia não se desgastou no período.
d) dos impostos indiretos líquidos dos subsídios foi superior ao da renda
líquida enviada para o exterior.
e) da renda líquida recebida do exterior foi superior ao da depreciação.
39. (FCC – ISS/SP – 2012) - Foram extraídos os seguintes dados,
em milhões de reais, referentes às Contas Nacionais do Brasil em
um determinado ano-calendário:
Consumo Final................................................... 2.666.752
Exportação de Bens e Serviços.............................. 355.653
Consumo Intermediário....................................... 2.686.362
Formação Bruta de Capital Fixo ............................ 585.317
Variação de Estoques (negativa) ............................. (7.471)
Produto Interno Bruto a preços de mercado ......... 3.239.404
00000000000
O valor da importação de bens e serviços, em milhões de reais,
nesse mesmo ano, correspondeu a
a) 351.479.
b) 353.376.
c) 380.457.
d) 375.789.
e) 360.847.
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40. (FCC - Analista de Regulação – Economista – ARCE - 2012) - É
correto afirmar:
a) Se o Produto Interno Bruto é menor que o Produto Nacional Líquido, a
!
renda recebida do exterior é menor que o valor da
depreciação do
estoque de capital fixo da economia.
b) O Produto Nacional Líquido medido a preços de mercado é
seguramente menor que o Produto Interno Bruto medido a custo de
fatores de uma economia.
c) O Produto Interno Bruto corresponde ao somatório do valor de
produção de todos os bens e serviços de uma economia em determinado
intervalo de tempo.
d) Se o Produto Interno Líquido a preços de mercado é maior que o
Produto Nacional Bruto a custo de fatores, então o valor dos impostos
diretos líquidos de subsídios é maior que o valor da depreciação do
estoque de capital fixo da economia.
e) O Produto Nacional Líquido a custo de fatores corresponde à Renda
Nacional de uma economia.
!
41. (FCC - Analista Ministerial – Economia – MPE/AP - 2012) - O
Produto Nacional Bruto a custo de fatores corresponde à seguinte
soma algébrica:
a) Produto Interno Líquido a preços de mercado !+ Depreciação Impostos Indiretos + Subsídios.
b) Produto Nacional Líquido a preços de mercado + Depreciação - Renda
Líquida enviada para o exterior.
c) Produto Interno Bruto a custo de fatores + Depreciação - Renda
enviada para o exterior + Renda Recebida do exterior.
d) Produto Nacional Líquido a custo de fatores + Depreciação - Renda
enviada para o exterior + Renda Recebida do exterior.
e) Produto Nacional Líquido a preços de mercado + Depreciação Impostos Indiretos + Subsídios.
42. (FCC - Analista Ministerial – Economia – MPE/AP - 2012) - O
Produto Interno Bruto (PIB) de uma economia, numa determinada
unidade de tempo, é igual ao somatório do valor de todos os bens
a) intermediários fabricados pela economia.
b) e serviços finais produzidos pela economia.
c) e serviços fabricados pelo setor primário da economia.
d) e serviços importados.
e) e serviços produzidos pela economia.
00000000000
43. (FCC - Analista Ministerial – Economia – MPE/AP - 2012) - Os
dados abaixo, relativos ao ano de 2009 e expressos em milhões de
reais, foram extraídos do Sistema de Contas Nacionais do Brasil,
elaborado pela Fundação IBGE.
Despesa de consumo final ................................ 2.666.752
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Formação Bruta de Capital ................................ 577.846
Exportação de Bens e Serviços........................... 355.653
Importação de Bens e Serviços ........................... 360.847
!
O Produto Interno Bruto da economia brasileira nesse mesmo ano
foi, em milhões de reais, igual a
a) 3.239.404
b) 3.601.251
!
c) 3.244.598
d) 3.254.986
e) 4.061.098
44. (FCC - Analista Ministerial – Economia – MPE/AP - 2012) - O
saldo da conta-corrente do balanço de pagamentos foi positivo em
um determinado ano. Pode-se afirmar, com absoluta certeza, que,
nesse mesmo ano
!
a) as importações de bens e serviços foram superiores às exportações.
b) houve entrada líquida de capitais externos do país.
c) as reservas internacionais do país aumentaram nesse período.
d) a poupança bruta interna do país foi superior à formação bruta de
capital do país.
e) o saldo da conta de capitais também foi positivo.
45. (FCC – Analista de Controle – Área Econômica – TCE/PR –
2011) - Os seguintes dados foram extraídos das Contas Nacionais
de um país (em milhões de unidades monetárias):
Importação de bens e serviços não fatores ......................... 1.750
Variação de estoques ....................................................... 250
Formação bruta de capital fixo.......................................... 2.300
Produto Interno Bruto, a preços de mercado ...................... 14.700
Exportação de bens e serviços não fatores .......................... 2.500
Impostos indiretos............................................................ 2.900
Subsídios ........................................................................ 380
00000000000
O Consumo Final da Economia (das Famílias e da Administração
Pública) nesse país correspondeu, em milhões de unidades
monetárias, a
(A) 11.020.
(B) 11.400.
(C) 11.650.
(D) 14.300.
(E) 13.920.
46. (FCC – Analista Superior – Economia – INFRAERO – 2011) - No
ano de 2010, o PIB de um determinado país totalizou 2,55 trilhões
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de unidades monetárias e o PNB totalizou 2,35 trilhões de
unidades monetárias, sendo ambos os agregados medidos a
preços de mercado. Isso significa que, no período, foi de 200
milhões de unidades monetárias
(A) a depreciação do estoque de capital.
(B) o saldo comercial superavitário.
(C) o saldo comercial deficitário.
(D) a arrecadação de impostos indiretos, líquida de subsídios.
(E) a renda líquida de fatores de produção enviada para o exterior.
!
47. (FCC – Agente Técnico Legislativo – ALESP – 2010) - Em um
determinado país, o PNB é superior ao PIB, ambos medidos a
preços de mercado, quando
(A) a renda líquida dos fatores externos de produção é positiva.
(B) a renda líquida dos fatores externos de produção é negativa.
(C) o saldo da balança comercial é positivo.
!
(D) a variação das reservas internacionais é positiva.
(E) o saldo da balança comercial é negativo.
48. (FCC – Analista – BAHIAGÁS – 2010) - Foram extraídos os
seguintes dados das Contas Nacionais de uma economia:
Consumo final
Variação de Estoques
Exportações de Bens e Serviços
Importações de Bens e Serviços
Formação Bruta de Capital Fixo
Produto Nacional Bruto a preços de mercado
125.000
10.000
30.000
25.000
50.000
195.000
Logo, pode-se concluir que houve, nessa economia:
(A) Renda líquida enviada para o exterior no valor de 15.000.
(B) Renda líquida recebida do exterior no valor de 5.000.
(C) Renda líquida recebida do exterior no valor de 10.000.
(D) Renda líquida enviada para o exterior no valor de 8.000.
(E) Renda líquida recebida do exterior igual a zero.
00000000000
49. (FCC – Economista – COPERGÁS – 2011) - Em um determinado
país foram apurados os seguintes agregados macroeconômicos no
ano de 2010:
Consumo das Famílias: ........................................... $ 1.200 milhões
Investimentos Totais: ............................................. $ 250 milhões
Consumo do Governo:............................................. $ 550 milhões
Export. Bens e Serviços que não são Fatores de Produção: $ 800 milhões
Import. Bens e Serviços que não são Fatores de Produção: $ 650 milhões
Renda Líquida Recebida do Exterior: .............................. $ 50 milhões
Depreciação do Estoque de Capital: .............................. $ 150 milhões
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Impostos Diretos: ...................................................... $ 100 milhões
Impostos Indiretos: .................................................... $ 350 milhões
Subsídios: ................................................................. $ 50 milhões
!
Para este país, o PIB medido a custo de fatores foi de
(A) $ 2.000 milhões.
(B) $ 2.150 milhões.
(C) $ 2.200 milhões.
(D) $ 1.850 milhões.
(E) $ 1.750 milhões.
50. (FCC – Analista Superior II – Economista – INFRAERO – 2009)
- Em uma determinada economia, o Produto Nacional Líquido a
preços de mercado é maior que o Produto Interno Bruto a preços
de mercado. Isso ocorre nessa economia porque o valor!
(A) da renda líquida enviada para o exterior é maior que o da
depreciação.
(B) da renda líquida recebida do exterior é maior que o dos impostos
líquidos de subsídios.
(C) da depreciação é maior que o da renda líquida enviada para o
exterior.
(D) da renda líquida recebida do exterior é maior que o da depreciação.
(E) dos impostos diretos líquidos de subsídios é maior que o da
depreciação.
51. (FCC – Analista Trainee – Economia – METRO/SP – 2010) Uma economia apresentou os seguintes dados obtidos em seu
sistema de Contas Nacionais relativos a um determinado ano,
expressos em unidades monetárias:
Produto Nacional Líquido a custo de fatores............................. 3.000
Depreciação ....................................................................... 400
Renda Líquida recebida do exterior ........................................ 100
Impostos Indiretos ............................................................... 800
Impostos Diretos................................................................... 600
Subsídios............................................................................. 150
Transferências do Governo ao setor privado ............................. 50
Déficit do Balanço de Pagamentos, em conta corrente................ 350
00000000000
Nesse ano, o valor do Produto Interno Bruto dessa economia, em
unidades monetárias, foi igual a
(A) 4.150.
(B) 3.950.
!
(C) 3.550.
(D) 3.600.
(E) 3.850.
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52. (FCC – Analista Trainee – Economia – METRO/SP – 2010) Dados de uma economia hipotética, em unidades monetárias:
Produto interno líquido a preços de mercado...................... 40.000
Tributos indiretos .......................................................... 15.000
Subsídios........................................................................ 2.000
Depreciação do capital fixo.............................................. 10.000
Renda líquida enviada ao exterior ..................................... 6.000
Transferências do Governo ao setor privado ....................... 5.000
Tributos Diretos .............................................................. 8.000
A carga tributária bruta e a carga tributária líquida, tomando-se
como denominador o Produto Interno Bruto a preços de mercado,
são, respectivamente, iguais a
(A) 57,5% e 40%.
(B) 50% e 34,9%.
!
(C) 50% e 40%.
(D) 46% e 32%.
(E) 40% e 32%.
53. (FCC – Auditor Fiscal de Tributos Estaduais – SEFIN/RO –
2010) - É correto afirmar que
(A) o PNL corresponde ao PIB, deduzida a depreciação do estoque de
capital físico da economia.
(B) a diferença entre o PIB e o PIL de uma economia é o montante de sua
carga tributária líquida.
(C) a Renda Nacional de uma economia é obtida a partir de seu PIB a
preços de mercado, deduzidos a depreciação do estoque de capital, a
renda líquida enviada para o exterior, e os impostos indiretos líquidos dos
subsídios.
(D) a Renda Pessoal Disponível de uma economia é obtida a partir de seu
PIB medido a custo de fatores, deduzido o saldo da balança comercial e
sua variação de estoques e adicionada a carga tributária bruta.
(E) a Renda Pessoal, em uma economia, corresponde à Renda Nacional,
deduzidos os impostos indiretos e as contribuições previdenciárias, outras
receitas correntes do Governo e os lucros não distribuídos pelas
empresas.
00000000000
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GABARITO
01 E
02
08 C
09
15 E
16
22 A
23
29 B
30
36 D
37
43 A
44
50 D
51
E
E
B
E
C
E
D
B
03
10
17
24
31
38
45
52
B
B
B
C
A
E
B
D
04
11
18
25
32
39
46
53
D
D
C
B
B
E
E
C
!∀#∃#%∃&∋()∗+∀,∃&∋−.∋(/012∋3∀40/5∀∋6∋78#4∃98/∋
:08/∀∃∋0∋0;0/,<,∀8&∋,8=0#4∃98&∋
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05
12
19
26
33
40
47
B
C
D
B
D
E
A
06
13
20
27
34
41
48
C
C
C
E
A
E
B
07
14
21
28
35
42
49
C
E
D
E
B
B
D
00000000000
(/81&2∋>0∗0/∋0∋Α04/8∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!123!∀#!123!
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