JB NEWS

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Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.139 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 10 de agosto de 2016
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrAilton Elisiário – Diaconisa (Crônica semanal)
Bloco 3-IrValdemar Sansão – Ritualística Maçônica (1ª parte)
Bloco 4-IrJoão Ivo Girardi - Filosofar
Bloco 5-IrÍtalo Aslan – A Taça Sagrada (Do site O Ponto Dentro do Círculo)
Bloco 6-IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Ir. Hudson Vieira dos Reis
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 10 de agosto.
JB News – Informativo nr. 2.139 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 10 de agosto de 2016
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Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 223º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Crescente às 15h21)
Faltam 143 para terminar este ano bissexto
Dia do Vidreiro
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
LIVROS
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Veja o voo do 14 bis na Abertura pelo link
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EVENTOS HISTÓRICOS (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki)
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
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612 a. C. - Sinsharishkun, imperador assírio, é morto, e sua capital, Nínive, é arrasada.
258 - São Lourenço, Diácono da Igreja em Roma é martirizado.
654 - É eleito o Papa Eugénio I.
833 - Al-Mamun, califa abássida de Bagdade, morto durante uma campanha militar contra
os bizantinos em Tarso (n. 786).
955 - Batalha de Lechfeld: Otão I, Sacro Imperador Romano-Germânico derrota os Magiares,
encerrando 50 anos de invasão Magiar no ocidente.
1492 - É eleito o Papa Alexandre VI.
1500 - Após ter dobrado o cabo da Boa Esperança, Diogo Dias descobre uma ilha que deu o nome de São
Lourenço, mais tarde designada Madagáscar.
1519 - Fernão de Magalhães parte de Sevilha para a sua viagem de circum-navegação.
1653 - Novo empate entre as frotas na Batalha de Scheveningen que seria a última batalha da Primeira
Guerra Anglo-Holandesa.
1792 - Começa a Jornada de 10 de Agosto de 1792 em Paris, que culminaria na Revolução Francesa.
1809 - Quito, agora capital do Equador, declara independência da Espanha.
1821 - Missouri torna-se o 24º estado norte-americano.
1846 - Elias Howe patenteia a máquina de costura.
1854 - Foi criada a Polícia Militar do Estado do Paraná (Lei n° 07, de 10 de agosto de 1854).
1913 - A Segunda Guerra Balcânica termina com a assinatura do Tratado de Bucareste,
entre Grécia, Sérvia, Montenegro e Romênia.
1966 - A nave Orbiter I, o primeiro satélite a orbitar a Lua, é lançada ao espaço nos Estados Unidos.
1974 - Gerald R. Ford assume a presidência dos Estados Unidos após a renúncia de Richard Nixon.
1994 - É lançado o satélite brasileiro BrasilSat B1.
1995 - Timothy McVeigh e Terry Nichols são indiciados pelo atentado em Oklahoma, nos Estados
Unidos. 168 morreram na explosão de uma bomba.
2010 - Margaret Chan, diretora-geral do organismo da Organização Mundial da Saúde, anunciou o fim
da pandemia de gripe A (H1N1).
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
1731
1810
1932
1952
1978
1979
1983
1987
1997
1997
1999
Nasce Johann Wilhelm von Zinendorf, médico alemão, fundador da Grande Loja de Todos
os Franco-Maçons da Alemanha
Nasce Camilo Benso () conde de Cavour, estadista italiano, principal artífice da unificação
italiana
Fundação da ARLS Arautos do Bem Nº. 17 – Lábrea-AM - GLOMAM
Fundação da ARLS São João da Escócia – Santa Rosa-RS GORGS
Fundação da ARLS Alvorada do Pantanal nº. 2016 - Corumbá - Jurisdicionada ao GOEMSGOB
Fundação da ARLS Hipólito José da Costa Nr. 89 – Santa Terezina de Goiás – GLGO
Fundação da ARLS Acácia Balsense Nr. 2351 - Balsas - Grande Oriente do Estado do
Maranhão Federado ao GOB.
Fundação da ARLS Estrela do Sul, de Porto Alegre - Jurisdicionada ao GORGS
Fundação da ARLS João Noleto de Souza Nr. 2725 – Teresina, GOB/PI
Fundação da ARLS Hiram Habib Nr. 3069 - Teresina – GOB/PI
Fundação da ARLS Defensores da Ordem Nº. 26 – Porto Velho - GLOMARON -
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XXIII Encontro de Estudos
E Pesquisas maçônicas
Florianópolis(SC), 14 e 15 de outubro de 2016
Caros Irmãos.
O XXIII Encontro de Estudos e Pesquisas Maçônicas, que será
realizado no Hotel Castelmar, em Florianópolis nos dias 14 e 15 de outubro
próximo, pelo Departamento de Membros Correspondentes, da Loja
Maçônica Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas, Oriente de Juiz
de Fora, MG, tem o apoio do Grande Oriente de Santa Catarina, do Grande
Oriente de Minas Gerais e da MasonWeb (Sistemas Gestores para o
Universo Maçônico).
Enviamos o Folder do Encontro com as informações para os Irmãos
relacionados em nossos arquivos. Caso o Irmão queria recebê-lo
novamente, por favor nos comunique que providenciaremos o envio.
Chamamos sua atenção três pontos importantes. O primeiro ponto, em
relação ao Hotel Castelmar, cujas reservas com preços promocionais estão
garantidas apenas até o dia primeiro de setembro do corrente ano. O
segundo ponto, em relação ao prazo para envio dos trabalhos, dia 26 de
setembro. O terceiro ponto é relativo à inscrição que, quando efetuada,
deve ter o comprovante de depósito enviado para meu e-mail
([email protected]). Os valores de inscrição constam no
Folder.
Fraternalmente,
Miguel Simão Neto
Coordenador
JB News – Informativo nr. 2.139 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 10 de agosto de 2016
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2 – Diaconisa
Ailton Elisiário
O Irmão Ailton Elisiário,
é membro da Academia Paraibana de Letras Maçônicas.
Publicação simultânea desta crônica às quartas-feiras
no JB News, Jornal da Paraíba e Paraiabaonline.
[email protected]
DIACONISA
O Papa Francisco criou uma comissão eclesiástica para estudar a possibilidade de que as
mulheres venham a ser diaconisas. O tema divide a Igreja Católica e se vier a ser admitido, o fato
representará uma importante mudança histórica na vida eclesial.
Vê-se no Novo Testamento que na Igreja primitiva homens e mulheres eram nomeados para
o exercício da diaconia. O apóstolo Paulo confiou à irmã Febe, que era diaconisa na igreja de
Cencréia, uma carta que deveria ser levada a Roma (Rm 16, 1-2) e recomendou a Timóteo que as
mulheres indicadas ao diaconato fossem respeitáveis e fiéis em tudo (1Tm 3, 11). Nas
Constituições Apostólicas VI, 17, uma obra do Século XVI, assim registra: "seja assumida como
diaconisa uma virgem pura ou ao menos uma viúva fiel e honrada, que se tenha casado uma só
vez".
As funções da diaconisa estavam restritos a alguns poucos serviços, tais como o
atendimento aos pobres, enfermos e peregrinos. Não exercitavam as mesmas funções do diácono,
a quem ficava subordinada, agindo apenas com a aprovação deste. Nas Constituições Apostólicas
VIII, 28, lê-se: "a diaconisa não dá a benção, nem faz o que fazem os presbíteros e os diáconos;
apenas ela guarda as portas e, quando as mulheres são batizadas, ela assessora o sacerdote, tendo
em vista a decência". Tal como se vê em Didascalia III 5, 6, uma obra do Século III, e em muitos
decretos pontifícios e conciliares, as mulheres estavam proibidas de fazer o serviço do altar,
homilias no culto sagrado, administrar o batismo, entre outros. O Concílio de Orange I, do ano
441, proíbe a ordenação diaconal de mulheres.
A figura da diaconisa na Igreja se extinguiu a partir do Século VI, com a rarefação do
batismo de adultos. Hoje, porém, com o protagonismo acentuado do leigo na Igreja, as mulheres
passaram a desempenhar importantes trabalhos em seu seio. Elas já exercem vários ministérios e
exercem muitas atividades nas pastorais. Colaboram na celebração da missa e realizam tarefas as
mais diversas determinadas pelos padres. Todavia, sendo-lhes vedadas as funções de diácono, já
se pensa em que elas possam vir a ser chamadas ao diaconato.
Atualmente o ministério do diácono exercita três "munus" próprios: o "munus docendi", o
"munus santificandi" e o "munus regendi". Pelo primeiro proclama a Escritura instruindo e
exortando o povo, pelo segundo exerce a oração, o batismo, a Eucaristia, a benção matrimonial, a
administração sacramental e a encomendação funeral e, pelo terceiro exercita a caridade pelas
obras assistenciais.
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A Tradição da Igreja, porém, designa um não paralelismo do trabalho feminino com o
masculino. Santo Epifânio distingue as funções auxiliares das mulheres das funções ministeriais
do diácono. Diz ele: "Quanto à categoria das diaconisas, existente na Igreja, não foi destinada a
cumprir funções sacerdotais ou outras similares" (Panarion LXXIX 3).
Ora, essas restrições traduzem uma cultura do passado, não mais aceita nos dias atuais. A
presença feminina nos templos sempre foi marcante, tornando-se mais significativa ainda com os
trabalhos que elas desenvolvem. Tais posicionamentos não se coadunam mais com a realidade da
Igreja hodierna, apresentando-se incompatíveis com o diaconato propriamente dito. Tanto que o
Santo Papa João Paulo II, em sua Carta Apostólica sobre a Dignidade da Mulher diz: "Em todo o
ensinamento de Jesus, como também no seu comportamento, não se encontra nada que denote a
discriminação, própria do seu tempo, da mulher. Ao contrário, as suas palavras e as suas obras
exprimem sempre o respeito e a honra devidos à mulher. A mulher recurvada é chamada "filha de
Abraão" (Lc 13, 16), enquanto em toda a Bíblia o título "filho de Abraão" é atribuído só aos
homens" (Mulieris dignitatem 13).
O Papa Paulo VI mediante a Carta Apostólica Sacrum Diaconis Ordinem estabeleceu as
normas fundamentais para a formação dos diáconos permanentes, que é conferida apenas a
homens de idade madura, solteiros, casados ou viúvos. Daí, a proposição para a sua concessão às
mulheres, que a Comissão agora vai analisar.
A questão principal, todavia, repousa em que a diaconia masculina possui uma natureza de
sacramento, enquanto a feminina não. O diácono por agir "in persona Christi" representa Cristo na
medida em que exerce o seu ministério, diferentemente da diaconisa que representa o Espírito
Santo. Ademais, na ordenação o diácono recebe a imposição das mãos enquanto a diaconisa
também, mas sem valor sacramental. Visto desse modo, pode-se admitir que o ministério da
diaconisa não é sacramental, mas um ministério laical ou de serviço. Isto, porém, não responde às
intenções dos que querem ver as diaconisas equiparadas integralmente aos diáconos.
Na minha ótica, as mulheres podem e devem ser diaconisas, desde que qualificadas tais
quais os diáconos. Penso que aquelas diferenças não devem existir, considerando a importância do
protagonismo do leigo hoje e da necessidade dos serviços das mulheres para a vida da Igreja. As
restrições que venham ser impostas ao diaconato feminino implicam na criação de um diaconato
menor ou, em outros termos, a uma volta ao passado longínquo que não se quer. Se não houver
um avanço para além dessa direção, não há sentido na aplicação do termo diaconisa às mulheres
que já exercem o seu ministério, ficando apenas o fato no mundo das aparências .
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3 – Ritualística Maçônica – 1ª. Parte
Valdemar Sansão
MENSAGEM DO DIA – RITUALÍSTICA MAÇÔNICA (1ª PARTE)
Valdemar Sansão
Dia 08 de agosto
RITUALÍSTICA MAÇÔNICA (1ª PARTE)
Complemento necessário para facilitar a aprendizagem do Neófito das atitudes ritualísticas.
Ritual – Ao ser constituído Aprendiz Maçom e recebido como
membro ativo do quadro da Loja, ao Neófito é entregue o Avental, os
pares de Luvas Brancas, os Códigos da Legislação Maçônica e o Ritual
de Aprendiz Maçom: “Lede-o refletidamente, pois, pelo Ritual
aprendereis o Simbolismo Maçônico. Não deveis, entretanto,
restringir-vos às explicações aí contidas, porque nossos símbolos
podem ser encarados sob múltiplos pontos de vista e, cada um deles,
dá lugar interpretações análogas, porém diferentes entre si.
Enquanto o Rito é a cerimônia estabelecida pela lei, ou pelo
costume, tendo um efeito religioso ou mágico, o Ritual é um sistema
de Ritos e Cerimônias. Chama-se também Ritual que indica os Ritos
ou consigna as formas que se devem observar na prática de uma
religião ou de um cerimonial.
Ritual, em Maçonaria, é o livro que contém a Ordem, as fórmulas
e demais instruções necessárias para a prática uniforme e regular dos Trabalhos Maçônicos em
geral. Cada Grau tem o seu Ritual particular e também cada espécie de Cerimônia, havendo
Rituais de Iniciação, de Banquetes, de Adoção de Lowtons, de Confirmação de Casamento, de
Honras Fúnebres etc. A adoção e aprovação dos Rituais é da alçada das autoridades superiores do
Rito de cada Corpo ou Potência jurisdicional.
O modo de abrir e fechar uma Loja, de conferir os Graus, de instalar e desempenhar outros
deveres constitui um sistema de Cerimônias chamado Ritual. Grande parte desse Ritual é esotérica
e por isso não deve ser escrita, comunicando-se por instrução oral.
Em cada jurisdição maçônica, a autoridade dirigente exige que o Ritual seja sempre o mesmo.
Isto não afeta, porém, a universalidade da Maçonaria. O Ritual é apenas a sua forma externa e
extrínseca. A doutrina da Maçonaria difere, contudo, nos vários Ritos e jurisdições.
Ritualística - É tudo aquilo que é relativo ao Ritual, ao Rito, ou ao Ritualista. Não pode ser
confundido com ritualismo, que é o sistema dos que se apegam a Ritos.
É preciso notar que todos os membros da Oficina devem possuir um bom entendimento do
Simbolismo Maçônico, das modalidades ritualísticas, o que facilitará o ensino dado em Loja. Não
obstante, desde o início, o adepto deverá submeter-se em observar as regras da boa disciplina que
são as seguintes: 1º - Dignidade de postura; 2º - Correção no vestuário; 3º - Linguagem escorreita;
4º - Atenção contínua; 5º - Calma e ponderação; 6º - Atitudes Ritualísticas convenientes, tanto
para execução correta dos gestos necessários, como para o aproveitamento do seu eficiente
significado; 7º - Assiduidade às diferentes ordens de trabalhos.
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Ritualística Maçônica: Roteiro de uma sessão, a começar pela entrada no Templo.
Providências anteriores à entrada no Templo: Não é recomendável a participação dos
trabalhos sem que o Irmão esteja maçônicamente trajado. Ninguém seja qual for o pretexto poderá
ingressar no Templo antes do início da Sessão, excetuando-se os Irmãos encarregados de preparálo para o cerimonial.
Da organização do cortejo: A hora fixada, o Mestre de Cerimônias, depois de verificar se
todos os presentes se encontram maçonicamente trajados e revestidos de suas insígnias, dispõemnos em fila dupla. Organizado o cortejo, convidará os Irmãos Mestre de Harmonia e Guarda do
Templo para que ocupem os seus lugares. Cada obreiro, à medida que for entrando, irá ocupar o
lugar que lhe compete, inclusive no Oriente, permanecendo de pé e SEM SINAL, voltado para a
linha equatorial do Templo, no Ocidente, e para as respectivas laterais do Trono, no Oriente.
Enquanto o Ven∴, escoltado pelo Mestre de Cerimônias, até a entrada do Oriente, sobe os degraus
de acesso ao trono, contorna a mesa no sentido horário, coloca-se de pé diante da cadeira e dá uma
pancada de Malhete, após a qual todos se sentam, enquanto o Guarda do Templo fecha a porta do
Templo.
Durante a entrada, o Mestre de Harmonia fará soar música apropriada.
Quarto de Hora - Após a Ordem do Dia e a critério da Obediência, ou da Loja, poderá haver
um período de instrução (de pelo menos, 15 minutos), que não é obrigatório ritualisticamente,
mas, também, não fere a ritualística e é de fundamental importância para todos os Obreiros.
Além das instruções padronizadas constantes do Ritual esse período destina-se também, à
apresentação de trabalhos escritos, ou orais; versando sobre História e Filosofia maçônica,
Simbolismo, Liturgia e Ritualística, incluindo-se, também, aí, quaisquer outros assuntos culturais,
mesmo não maçônicos, de interesse para o aperfeiçoamento dos Irmãos; os trabalhos dos
Aprendizes, todavia, para elevação de Grau, deverão ser apresentados na Ordem do Dia, mediante
prévia inscrição, tratando, evidentemente, de temas exclusivos do Grau.
Os anúncios, no caso, por intermédio dos Vigilantes, ou diretamente, serão feitos de maneira
similar à de outras passagens ritualísticas, como Ordem do Dia, Bolsa de PProp∴ e Inf ∴ etc.
Observações - para que não haja interpretações ritualísticas errôneas, veja as que se seguem:
a) - A hora em que os Maçons começam os seus trabalhos é a do Meio-Dia, pois esse
momento do dia tem um grande significado simbólico para a Maçonaria; é a hora do sol a pino,
quando os objetos não fazem sombra; assim, é o momento da mais absoluta igualdade, pois
ninguém faz sombra a ninguém.
b) - Os Sinais, de Ordem e Saudação (no Grau de Aprendiz é o Sinal Gutural, relativo à
garganta) são sempre feitos com a mão e nunca com instrumentos de trabalho (Malhetes, Bastões,
Espadas, Bolsas, Livros).
c) - A saudação que o Maçom faz, ao cruzar o equador do Templo, é ao Delta, representativo
do Grande Arquiteto do Universo. Ao ingressar no Templo, todavia, a saudação é feita ao
Venerável Mestre e aos Vigilantes.
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O equador do Templo é a linha que, partindo do espaço entre as colunas do pórtico, estende-se
até ao Delta (ou seja, do Ocidente para o Oriente), já que as duas colunas vestibulares marcam a
passagem dos trópicos de Câncer e Capricórnio, ao Sul, correspondendo à Coluna J. Não pode ser
esquecido o fato de o Templo Maçônico ser a representação da Terra e de que, nele como no
planeta, o equador está entre os dois trópicos.
d) – O Grau, evidentemente, é o simbólico (Aprendiz, Companheiro e Mestre), podendo,
também, ser mencionada a qualidade de Mestres Instalados (Mestre Instalado não é Grau) dos exVeneráveis e dos Veneráveis em exercício. ((Não tem cabimento o uso, inclusive no Livro de
Presenças) dos Graus chamados “filosóficos” (4 a 33), no Escocês), pois existe total separação
entre as Lojas Simbólicas, sob a égide da Obediência Simbólica (Grande Oriente ou Grande Loja),
e as câmaras dos altos Graus (chamados, erroneamente, de "filosofismo", que significa falsa
filosofia), subordinadas à Oficina-Chefe do Rito (Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo e
Aceito). Da mesma maneira, é proibido o uso de paramentos dos altos Graus, em Loja Simbólica.
A Maçonaria é uma escola de humildade; as vaidades mundanas devem ser deixadas do outro lado
da porta Ocidental dos Templos.
e) – Qualquer saudação feita ao Ven∴ e aos VVig∴, só poderá ser respondida, por estes, com
uma leve inclinação da cabeça, pois não pode ser feito o sinal gutural (saudação), quando o
Maçom está sentado (convém lembrar que qualquer sinal é feito quando se está em pé e parado).
Se o Ven∴ e os VVig∴ estiverem em pé, no momento, farão a saudação, em resposta, com a mão e
não com o Malhete, pois, já foi esclarecido, não se fazem sinais com instrumentos de trabalho.
f) – Mestre de Cerimônias: Porta o bastão quando conduz pessoas ou o préstito para o
Pavilhão Nacional, com o bastão em ângulo de 90º e o antebraço próximo ao corpo.
Quando se dirige a um Irmão para conduzi-lo deve parar e cumprimentá-lo com um leve
meneio de cabeça, sem nenhum pronunciamento, que será respondido com o sinal de saudação
pelo Irmão. Para outras providências, poderá a seu critério circular com ou sem bastão.
Conclusão - Se o Mestre não transmitir valores aos Aprendizes e Companheiros, não serão os
RITUAIS nem a Internet que o farão. Ser Maçom não é fácil. É preciso ter vocação. “Muitos são
chamados, mas poucos escolhidos”. Maior responsabilidade, pois, não pode assumir um homem
para consigo, para com o próximo, para com Deus!
P.S. – Irmão! Leia, estude, medite, vivencie, pergunte, elimine dúvidas e se auto realize!
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4 – Filosofar
João Ivo Girardi
O Ir. João Ivo Girardi [email protected] da Loja “Obreiros de Salomão”
nr. 39 de Blumenau, é autor do “Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à
Meia-Noite”
FILOSOFAR
Filosofia: doutrina e exercício da sabedoria e não simples ciência. (Kant)
1. O que é Filosofar: Filosofar é pensar por conta própria; mas só se consegue fazer isso de um
modo válido apoiando-se primeiro no pensamento dos outros, em especial dos grandes filósofos do
passado.
A filosofia não é apenas uma aventura; também é um trabalho, que requer esforços, leituras,
ferramentas. Os primeiros passos costumam ser rebarbativos, e já desanimaram mais de um. O que é
a filosofia? Já me expliquei muitas vezes a esse respeito, e faço-o mais uma vez. A filosofia não é uma
ciência, nem mesmo um conhecimento; não é um saber a mais: é uma reflexão sobre os saberes
disponíveis.
É por isso que não se pode aprender filosofia, dizia Kant: só se pode aprender a filosofar. Como?
Filosofando por conta própria: interrogando-se sobre seu próprio pensamento, sobre o pensamento dos
outros, sobre o mundo, sobre a sociedade, sobre o que a experiência nos ensina, sobre o que ela nos
deixa ignorar... Encontrar no caminho as obras deste ou daquele filósofo profissional, é o que se deve
desejar. Com isso pensaremos melhor, mais intensamente, mais profundamente.
Iremos mais longe e mais depressa. Mas esse autor, acrescentava Kant não deve ser considerado o
modelo do juízo, mas simplesmente uma ocasião de se fazer um juízo sobre ele, até mesmo contra ele.
Ninguém pode filosofar em nosso lugar.
É evidente que a filosofia tem seus especialistas, seus profissionais, seus professores. Mas
ela não é uma especialidade, nem uma profissão, nem uma disciplina universitária: ela é uma
dimensão constitutiva da existência humana.
Uma vez que somos dotados de vida e de razão, coloca-se para todos nós, inevitavelmente, a
questão de articular uma à outra essas duas faculdades. É claro que podemos raciocinar sem filosofar
(por exemplo, nas ciências), viver sem filosofar (por exemplo, na tolice ou na paixão). Mas não
podemos, sem filosofar, pensar nossa vida e viver nosso pensamento: já que isso é a própria filosofia.
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A biologia nunca dirá a um biólogo como se deve viver. As ciências humanas nunca dirão o que a
humanidade vale, nem o que elas mesmas valem. Por isso é necessário filosofar: porque é necessário
refletir sobre o que sabemos, sobre o que vivemos, sobre o que queremos, e porque nenhum saber
basta para empreender essa reflexão nem nos dispensa dela. A arte? A religião? A política? São
grandes coisas, mas também devem ser interrogadas. Ora, a partir do momento em que as
interrogamos, ou nos interrogamos sobre elas um pouco profundamente, saímos delas, pelo menos em
parte: já damos um passo para dentro da filosofia.
Nenhum filósofo contestará que esta, por sua vez, tenha de ser interrogada. Mas interrogar a
filosofia não é sair dela, é entrar nela. Por que caminho? Segui aqui o único que conheço de fato, o da
filosofia ocidental. O que não quer dizer que não haja outros. Filosofar é viver com a razão, que é
universal. Como a filosofia poderia ser reservada a alguém? Ninguém ignora que há, especialmente
no Oriente, outras tradições especulativas e espirituais. Mas não dá para falar de tudo e seria ridículo,
de minha parte, pretender apresentar pensamentos orientais que só conheço, na maioria, de segunda
mão.
Não creio que a filosofia seja exclusivamente grega e ocidental. Mas, evidentemente, como todo o
mundo, estou convencido de que há no Ocidente, desde os gregos, uma imensa tradição filosófica, que
é a nossa, e é para ela, é nela, que gostaria de guiar o leitor. Viver com a razão, dizia eu. Isso indica
uma direção, que é a da filosofia, mas não poderia esgotar seu conteúdo.
A filosofia é questionamento radical, busca da verdade global ou última (e não, como nas ciências,
desta ou daquela verdade particular), criação e utilização de conceitos (mesmo que isso também se
faça em outras disciplinas), reflexividade (volta do espírito ou da razão para si mesmo: pensamento do
pensamento), meditação sobre sua própria história e sobre a história da humanidade, busca da maior
coerência possível, da maior racionalidade possível (é a arte da razão, por assim dizer, mas que
desembocaria numa arte de viver), construção, às vezes, de sistemas, elaboração, sempre, de teses,
de argumentos, de teorias... Mas também é, e talvez antes de mais nada, crítica
das ilusões, dos preconceitos, das ideologias.
Toda filosofia é um combate. Sua arma? A razão. Seus inimigos? A tolice,
o fanatismo, o obscurantismo. Seus aliados? As ciências. Seu objeto? O
todo, com o homem dentro. Ou o homem, mas no todo. Sua finalidade? A
sabedoria: a felicidade, mas na verdade. Tem pano para muita manga, como
se diz; ainda bem, porque os filósofos gostam de arregaçá-las!
Na prática, os objetos da filosofia são incontáveis: nada do que é humano ou verdadeiro lhe é
estranho. Isso não significa que todos tenham a mesma importância. Kant, numa passagem célebre da
sua Lógica, resumia o domínio da filosofia em quatro questões: Que posso saber? Que devo fazer? O
que me é permitido esperar? O que é o homem? As três primeiras questões remetem à última,
observava Kant. Mas as quatro desembocam, eu acrescentaria, numa quinta, que é sem dúvida,
filosófica e humanamente, a questão principal: Como viver? A partir do momento em que tentamos
responder a essa pergunta de modo inteligente, fazemos filosofia. E, como não se pode evitar de
formulá-la, é forçoso concluir que só se escapa da filosofia por tolice ou obscurantismo.
Deve-se fazer filosofia? Uma vez que fazemos essa pergunta, em todo caso, uma vez que tentamos
responder a ela seriamente, já estamos fazendo filosofia. Isso não quer dizer que a filosofia se reduza
à sua própria interrogação, menos ainda à sua autojustificação. Porque também fazemos filosofia,
pouco ou muito, bem ou mal, quando nos interrogamos (de maneira ao mesmo tempo racional e
radical) sobre o mundo, sobre a humanidade, sobre a felicidade, sobre a justiça, sobre a liberdade,
sobre a morte, sobre Deus, sobre o conhecimento... E quem poderia renunciar a fazê-lo?
O ser humano é um animal filosofante: só pode renunciar à filosofia renunciando a uma parte
da sua humanidade. É preciso filosofar, portanto: pensar tão longe quanto pudermos, e mais longe do
que sabemos. Com que finalidade? Uma vida mais humana, mais lúcida, mais serena mais razoável,
mais feliz, mais livre... É o que se chama tradicionalmente de sabedoria, que seria uma felicidade sem
ilusões nem mentiras. Podemos alcançá-la? Nunca totalmente, sem dúvida. Mas isso não nos impede
de tender a ela, nem de nos aproximar dela.
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A filosofia, escreve Kant, é para o homem esforço em direção à sabedoria, esforço sempre
não consumado. Mais uma razão para empreender esse esforço sem mais tardar. Trata-se de pensar
melhor para viver melhor. A filosofia é esse trabalho; a sabedoria, esse repouso. O que é a filosofia? As
respostas são tão numerosas, ou quase, quantos os filósofos. O que não impede, todavia, que elas se
cruzem ou convirjam para o essencial. No que me diz respeito, tenho um fraco, desde os meus anos de
estudo, pela resposta de Epicuro: A filosofia é uma atividade que, por discursos e raciocínios, nos
proporciona a vida feliz. É definir a filosofia por seu maior êxito (a sabedoria, a beatitude), o que,
mesmo que o êxito nunca seja total, é melhor do que encerrá-la em seus fracassos. A felicidade é a
meta; a filosofia, o caminho. Boa viagem a todos! (Fonte: Livro: Apresentação da Filosofia. André
Comte-Sponville. Ed. Martins Fontes, 2002).
2. Citações extraídas de várias fontes: (...) Filosofar é questionar atitudes e pensamentos racionais
e/ou irracionais buscando uma resposta que sempre irá gerar outra pergunta, pois se existir uma
resposta exata a filosofia perde o sentido.
(...) Filosofar, uma atitude natural do homem. A minha experiência depende da existência do outro, e a
nossa existência (a minha e a dele) estão inseridas na natureza. O que a filosofia é justamente
entender a evidência e o sentido profundo dessas realidades (do eu, do outro, da natureza).
(...) Filosofar é uma busca criativa de soluções e questões que, por sua natureza, não encontram
solução definitiva. A filosofia nos convoca a procurar certezas, fundamentando-as em bases sólidas,
apesar das ambiguidades e dificuldades que a realidade apresenta, ou mesmo, até por causa delas.
Sócrates nos mostra o ato de filosofar e os atos de viver são inseparáveis, também nos ensina que a
atitude de filosofar só pode começar quando reconhecemos nada sabermos.
(...) A filosofia é um modo de pensar, é uma postura diante do mundo. A filosofia não é um conjunto de
conhecimentos prontos, um sistema acabado, fechado em si mesmo. Ela é, antes de mais nada, uma
prática de vida que procura pensar os acontecimentos além de sua pura aparência. Assim, ela pode se
voltar para qualquer objeto. Pode pensar a ciência, seus valores, seus métodos, seus mitos; pode
pensar a religião; pode pensar a arte; pode pensar o próprio homem em sua vida cotidiana. Até mesmo
uma história em quadrinhos ou uma canção popular podem ser objeto
da reflexão filosófica.
(...) Filosofar para mim é através da contemplação da Natureza
descobrir como ela se comporta, descobrir e definir o belo, explicá-lo
com as minhas próprias palavras. Aprendendo a pensar na importância
do meditar sobre o curso da vida e dos seres que nela habitam. Somos
nós mesmos a delimitar nossas ações, somos livres para exprimir
nossos pensamentos através dos quais podem ser feitas
considerações boas ou más. As boas ideias ditas com coerência, são
sempre bem vindas para acrescentar conhecimento.
(...) Filosofar é simplesmente viver participando de novas descobertas e
tentando achar respostas para perguntas irrespondíveis!
(...) Segundo um filósofo grego que viveu há mais de dois mil anos, a filosofia surgiu da
capacidade que os homens têm de se surpreender.
3. Máximas: - Toda a arte e toda a filosofia podem ser consideradas como remédios da vida, judantes
do seu crescimento ou bálsamo dos combates: postulam sempre sofrimento e sofredores. (Nietzsche).
- Filosofar é duvidar. (Montaigne).
- A filosofia é a que nos distingue dos selvagens e bárbaros; as nações são tanto mais civilizadas e
cultas quanto melhor filosofam seus homens. (Descartes).
- Um pouco de filosofia nos afasta da religião; muita filosofia a ela nos reconduz. (Antoine Rivarol).
- Se você quiser minha opinião final sobre o mistério da vida e tudo isso, posso resumi-la em poucas
palavras. O universo é como um cofre para o qual existe uma combinação. Mas essa combinação está
trancada dentro do cofre. (Peter de Vries).
- Quando um filósofo completa uma resposta, já ninguém se lembra qual foi a pergunta. (André
Gide).
- Os filósofos têm um problema para cada solução. (A).
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FILOSOFIA MAÇÔNICA
1. A Maçonaria é uma instituição filosófica? A Constituição do Grande Oriente do Brasil, em seu
artigo primeiro, estabelece: Art. 1º - A Maçonaria é uma instituição essencialmente iniciática, filosófica,
filantrópica, progressista e evolucionária, cujos fins supremos são: Liberdade, Igualdade e
Fraternidade. (Boletim Especial da Constituição - 25/5/2007).
A Constituição da Grande Loja do Paraná, mais enfática, porém, igualmente estabelece: A
Maçonaria é, antes de tudo, uma instituição filosófica; sua finalidade é a propagação de sua filosofia.
Todas as suas atividades, sociais ou políticas, não são mais que aplicações dessa filosofia ao campo
político-social. (Constituição, 1985).
Postulados da GLSC: A Muito Respeitável Grande Loja de Santa Catarina define-se pelos seguintes
postulados: É um movimento filosófico, ativo, universalista e humanitário, que tem por princípio o
amor ao Grande Arquiteto do Universo e à Humanidade; é uma instituição universal, não-sectária, na
qual cabem todas as orientações e critérios que, tendo por base fundamental o respeito à pessoa
humana e à personalidade individual, tenham por objetivo o constante aperfeiçoamento moral,
espiritual e material da Humanidade...
Pelo menos, no seu aspecto constitucional, a Maçonaria diz-se filosófica. Mas, no aspecto
prático, o é efetivamente?
Citações Maçônicas: (...) O ecletismo da Maçonaria não é só filosófico. É político, é religioso. (Xico
Trolha).
(...) A Maçonaria, além de História da Arquitetura, é também História da Filosofia. (Theobaldo Varoli
Filho).
(...) A filosofia maçônica nada impõe, apenas indica. (Rizzardo Da Camino).
(...) A Maçonaria tem um caráter universalista e, portanto a filosofia e os princípios de seu Ideário
devem poder ser aceitos indistintamente por todos os que a procuram, quaisquer que sejam as suas
crenças e posições filosóficas, o grau de cultura ou o quociente intelectual, desde que não queiram
usar as lojas como ocasião para fazer proselitismo ou promover debates em torno de seus princípios
doutrinários. (Ambrósio Peters).
(...) A Maçonaria não é um sistema filosófico; é mais uma escola de filosofar em que todos buscam a
perfeição, ecletismo e melhoras gerais. (João Guimarães).
(...) Estudar o simbolismo da Maçonaria é a principal maneira de investigar sua filosofia. (Albert
Mackey).
(...) Maçonaria é universalismo no melhor sentido do termo, que reúne diferenças étnicas, religiosas,
sócio-culturais, idiossincrasias raciais e de ordem psicológica numa convivência criadora da tolerância,
sua grande virtude. (João Alves da Silva).
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(...) A filosofia maçônica separa o valioso do sem valor nas doutrinas e sistemas que a História
conheceu;... A filosofia maçônica deseja que o ser e a existência do homem girem em torno de três
valores superiores que a História destacou como as maiores conquistas da humanidade: liberdade,
igualdade e fraternidade. (Moisés Mussa Battal).
(...) Não somos maçons para dizer para os outros que o somos, não somos maçons para ostentar
insígnias e louvores, não somos maçons para o beneplácito da classe política. Somos maçons para a
humanidade. (Hercule Spoladore).
(...) A filosofia da Maçonaria é, provavelmente, o menos compreendido de todos os assuntos
relativos ao nosso ofício. (Octacílio Schüller).
(...) A Maçonaria é uma sociedade de pensamento que coloca o pensamento a serviço do progresso
moral; é um movimento filosófico, que admite a Verdade com plena liberdade de orientação e opinião,
etc. (Textos Maçônicos).
Rituais: REAA-GLSC:
(...) A Maçonaria é um sistema de Filosofia Moral, velado por alegorias e ilustrado por símbolos,
como também de Filosofia Social, orientando seus adeptos ao estrito cumprimento dos mais elevados
deveres do homem, cidadão e patriota. É uma escola de ensinamento em uma série de graus, visando,
por iniciações sucessivas, incutir no íntimo dos homens a Luz Espiritual e Divina que, afugentando os
baixos sentimentos de materialidade, de sensualidade e de mundanismo, os tornem dignos de si
mesmos, da Família, da Pátria e da Humanidade.
(...) Surgiram e surgem sistemas filosóficos e religiosos que, tidos e propagados como
doutrinas verdadeiras, procuram corresponder à necessidade de saber, inata no homem. Embora
concebidos com sinceridade, esses sistemas são errôneos, porque se originam de convicções e
concepções humanas, falíveis, portanto, como tudo o que é humano. Para formulá-las com acerto é
necessária a posse integral da Verdade, que ninguém, ainda, conseguiu. Iludir, quanto a isso, com o
propósito de dogmatizar, crente de saber o que se afirma, são as características peculiares dos
espíritos tacanhos. Nunca saberemos a Verdade! Mas não devemos ficar inertes. No desejo de
querermos saber, buscamos avidamente adivinhar o Eterno Enigma da Vida, crentes de que este é o
nosso mais elevado destino. O simples ignorante está mais próximo da verdade que o fátuo que se
jacta de uma ciência enciclopédica apoiada unicamente em falsas noções. Para tornardes verdadeiros
Iniciados, podeis ler pouco, mas pensai muito; meditai sempre e, sobretudo, não tenhais receio de
sonhar.
(...) Se fordes filósofo, isto é, amigo da Sabedoria, guardai sempre o equilíbrio mental que
caracteriza o homem são de espírito.
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5 – A Taça Sagrada – Do site
“O Ponto Dentro do Círculo” – Ítalo Aslan
Kennyo Ismail
A Taca Sagrada
Publicado por Luiz Marcelo Viegas
(https://opontodentrodocirculo.wordpress.com)
Autor: Ir Ítalo Aslan
“Que vejo, senhores. Altera-se o vosso semblante?…”
A batida forte dos malhetes, em sequência, estremece o recipiendário e o tiram de um torpor.
A voz altissonante do Venerável. Mestre, ecoa pelo recinto, colocando em dúvida as intenções do
iniciando. A admoestação o surpreende e o assusta. O que aconteceu? Que erro cometera?
Pronto. O objetivo fora alcançado. A teatralidade da cena surtiu efeito e o recipiendário,
apreensivo, aguarda o desenrolar dos acontecimentos. Só isto basta. Nada mais. A participação da
assembleia não é prevista e é perfeitamente dispensável. O Irmão Experto o conduz com brandura
e, silente, parece lamentar pelo possível fracasso de seu protegido. Consola-o de maneira discreta,
silenciosa. Surgira entre os dois, a essa altura, uma afinidade, uma cumplicidade. Com as mãos
sobre os ombros do iniciando, o Experto o faz sentir-se seguro e parece dizer-lhe: “calma,
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aguardemos, nem tudo está perdido…”. Afinal, o próprio Venerável. Mestre exortara o
recipiendário a seguir com passos firmes o seu guia e que nada receasse.
A Maçonaria Francesa legou-nos, no Rito Escocês Antigo e Aceito, o simbolismo do Cálice da
Amargura, ou Taça Sagrada, como é mais conhecida entre nós. É, na Cerimônia de Iniciação, uma
passagem muito rica, na qual o recipiendário é induzido a sentir o gosto da felicidade e dos
prazeres da vida, do Poder e do Conhecimento, como também é levado, ato contínuo, a ter
consciência de que essa felicidade e esses prazeres podem ser transitórios e transformar-se-ão em
sofrimentos, desgostos e amarguras se ele, o recipiendário, for “perjuro e trair os seus deveres”.
Consciente desse risco, o Cálice, agora com o líquido amargo, será esgotado até o final, decidida e
voluntariamente, como a aceitar o desafio e o compromisso de cumprir, com rigor, o juramento de
fidelidade a seus Irmãos, guardando “o silêncio mais profundo sobre todas as provas a que for
exposta a sua coragem”.
Mas, apesar de estar contido com todas as letras nos nossos Rituais, não nos parece ser o
compromisso do segredo e do “silêncio mais profundo sobre todas as provas” a mensagem mais
importante contida nessa passagem do Cerimonial de Iniciação.
Edouard E. Plantagenet, em seu “Causeries Initiatiques pour le Travail en Loge d’Apprentis” fala
do “frescor dos primeiros goles” que “derrama o entusiasmo no coração do Miste. Mas muda
tudo de repente. Dores e amarguras fluem da taça simbólica. A vaidosa ignorância de uns, a
culposa ambição de outros, o horrível egoísmo de todos corromperam a fonte pura”.
Além do já citado escritor belga, naturalizado francês, Edouard E. Plantagent, o francês Jules
Boucher e o suíço Oswald Wirth, três dentre os mais importantes maçonólogos de língua francesa,
falam-nos do Cerimonial do Cálice da Amargura e o situa logo após o recipiendário ter se
submetido às três viagens e, por consequência, ter sido purificado pelo ar, pela água e pelo fogo.
Após as três viagens, e antes de fazer seu juramento e ser-lhe permitido receber a Luz, o
recipiendário passa pela “prova” do Cálice da Amargura.
Há aí uma diferença em relação aos rituais brasileiros nos quais ocorre, primeiro, o Cerimonial do
Cálice da Amargura e depois é que se procedem as três viagens, semelhantemente como descreve
José Diaz Carvalho em “Manual del Aprendiz, del Compañero y del Maestro”. Já Magister (Aldo
Lavagnini) em “Manual del Aprendiz”, de modo idêntico aos autores de língua francesa citados,
também situa esse cerimonial logo após as três viagens.
Em contrapartida, há rituais brasileiros do REAA que a ignoram, simplesmente. Neles não há o
Cerimonial da Taça Sagrada, em concordância, talvez com a opinião de que este é imbuído de
“um certo cunho religioso”. Enfim…
Os autores de língua francesa também se reportam a um outro aspecto desse Cerimonial do Cálice
da Amargura que os rituais do REAA, nossos conhecidos, não praticam. Trata-se da
transformação do amargor em doçura, isto é, o recipiendário bebe inicialmente a bebida doce,
ingere até os últimos restos o líquido amargo e culmina em provar o agradável sabor da bebida,
agora, transformada, miraculosamente, em doce licor. “Ele não retirou” – escreve Plantagenet –
“a taça de líquido amargo de seus lábios e, com resignado gesto, a esvazia, e a acre bebida
torna-se doce; a sua abnegação o libertou das trevas e o seu olhar nostálgico percebe finalmente
a Luz”.
Para Oswald Wirth, em “La Franc-Maçonnerie rendue intelligible à ses adeptes”:
“É então que o líquido acre e ardente se converte em bebida reconfortante. O iniciado bebe as
água do Lete[1]. Ele esquece as injúrias, e não sente mais seus castigos e, persistindo em sua
abnegação, ele reencontra no meio das tormentas da vida toda a serenidade de espírito”.
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Pois é. Achamos nós, especulando, que talvez essa sequência de conversões – doce, amargo e
depois doce outra vez – seja simbolicamente viável porque tudo foi precedido pelas viagens e, ao
final de cada uma, pelas sucessivas purificações pelo ar, pela água e pelo fogo, estando, portanto,
o recipiendário em condições e preparado para receber a Luz.
Essa situação é um pouco diferente da que normalmente praticamos em “nosso” (aqui do Brasil)
REAA. Em nosso caso, o recipiendário passa primeiro, pelo Cerimonial do Cálice, com o
adequado juramento, para, só após, fazer as suas viagens e as respectivas purificações que, aí sim,
o tornará apto a receber a Luz. Há, entre o “Cálice” e a Luz, um longo caminho a ser percorrido.
Jules Boucher é de opinião que “deveriam” ser três as beberagens:
Insípida, caracterizando a vida espiritual do profano;
 Amarga, simbolizando a vida do Iniciado, atormentado pela procura do conhecimento;
 Doce, representando a vida do adepto, daquele que alcançou a serenidade em busca da
verdadeira Iniciação.
Já Nicola Aslan diz que os líquidos “deveriam” ser, inicialmente insípido, isto é, água, (símbolo
da purificação profana), depois amargo (a angústia da procura), finalizando com o vinho (símbolo
do conhecimento esotérico e iniciático).

Enfim, são maneiras diferentes de praticar um Cerimonial marcante para o recipiendário, um
Cerimonial com um simbolismo muito rico que poderá ser obliterado se houver ingerências
indevidas e inconvenientes intervenções durante o seu processo.
Autor: Ítalo Aslan
Nota
[1] – Letes (olvido): um dos cinco rios do inferno, segundo a mitologia grega. Os outros quatro são:
Aqueronte (dor), Flagetonte (queimar); Cocito (lamentações), Estinge (horrível).
Bibliografia
ASLAN, Nicola; “Comentários ao Ritual do Aprendiz-Maçom – VadeMécum Iniciático”; Ed. Maçônica
“ATrolha” Ltda; Londrina/PR.
BOUCHER, Jules; “ A Simbólica Maçônica”; traduzido por Frederico Ozanam Pessoa de Barros; Ed.
Pensamento; SP; 1979.
MAGISTER; “Manual del Aprendiz”; Editorial Kier; Buenos Aires; 3ª Edição; 1946.
PLANTAGENET, Edouard E.; “Causeries Initiatiques pour le Travail em Loge d’Apprentis”; Davy-Livres;
Paris; 1957.
WIRTH, Oswald; “La Franc-Maçonnerie rendue intelligible à ses adeptes”; 1962.
WIRTH, Oswald; “El Ideal Iniciático”; traduzido por D. Fernando Villard; Editorial Kier; Buenos Aires;
1951.
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6 – Perguntas & Respostas
Pedro Juk
Este Bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk,
às segundas, quartas e sextas-feiras
Loja Estrela de Morretes, 3159 - Morretes – PR
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
Uso da palavra – Sessão de Finanças
Em 14/02/2015 o Respeitável Irmão Hudson Vieira dos Reis, Loja Abrigo da Virtude, 1.701, REAA,
GOB-DF, Oriente de Brasília, Distrito Federal, apresenta a seguinte questão.
[email protected]
Valho-me do presente para indagar-lhe a respeito do uso da palavra na Sessão de
Finanças no REAA.
O parágrafo 1º do artigo 109 do RGF, dispõe:
§ 1º. Para a realização da sessão ordinária de finanças é indispensável o parecer prévio da
comissão de finanças, não se admitindo que seja tratado qualquer outro assunto.
A proibição de não ser tratado qualquer outro assunto, que não finanças, se estende ao uso da
palavra a bem da ordem em geral e do quadro em particular?
Outrossim, indago-lhe se, por ser a Sessão de Finanças uma Sessão Ordinária, devemos ter
nesta sessão tempo de estudos? Tal questionamento é realizado pelo de o ritual prever ser
proibida a supressão/inclusão de qualquer procedimento nas sessões.
Considerações:
Mano, esse não é bem o meu ofício – o de interpretar Leis. Talvez o legislador pudesse
lhe enviar uma resposta mais apropriada.
De qualquer modo, sem me asseverar pelo campo laudatório, penso o seguinte: o
parágrafo 1º do Artigo 109 menciona – Para a realização de uma sessão ordinária de finanças...
(o grifo é meu). Então; a despeito do parecer prévio da comissão de finanças, também o
Diploma Legal exara que nenhum outro assunto (senão o de finanças) será admitido. Parece-me
que essa assertiva se refere à “sessão” e não apenas parte dela. Assim, na Palavra a Bem da
Ordem em Geral e do Quadro em Particular, como período integrante da “sessão”, também só
seria admitido o uso da palavra que versasse assunto de finanças.
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Na questão do Tempo de Estudos, não se trata bem de uma supressão, porém o de
estar de acordo com o RGF que é uma Lei, enquanto que o Ritual, salvaguardado o aspecto
histórico, tradicional, doutrinário e de uso e costumes do Rito, ele é um Decreto. Entendo que a
Lei se sobrepõe ao Decreto nesse caso.
Ainda nesse particular, se o caso for do fiel cumprimento do termo “proibida à
supressão” mencionado no Ritual, que tal então um tema para o Tempo de Estudos que
abordasse um assunto instrutivo sobre finanças? Agradar-se-iam gregos e troianos.
Sem o propósito de apagar o fogo com gasolina, eu fico ainda na seguinte dúvida:
seria proibido qualquer assunto que não o relativo às finanças, ou apenas o atinente ao assunto
de finanças específico para aquela Sessão de Finanças?
Minhas escusas se eu deixei a questão mais duvidosa ainda.
T.F.A.
PEDRO JUK –
[email protected] Mar/2016
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7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de agosto
(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
Data
08.08.1997
13.08.1986
13.08.1993
15.08.1946
16.08.1999
17.08.1999
18.08.2011
20.08.1985
30.08.1978
30.08.1991
31.08.1982
Nome
Oriente
Fraternidade das Termas nr. 68
Harmonia nr. 42
Albert Mackey nr. 56
Presidente Roosevelt nr. 2
Caminhos da Verdade nr. 92
Ambrósio Peters nr. 74
Fraternidade Itapema nr. 104
Eduardo Teixeira nr. 41
Obreiros de Jaraguá do Sul nr. 23
Sentinela do Vale nr. 54
Solidariedade nr. 28
Palmitos
Itajaí
Tubarão
Criciúma
Gaspar
Florianópolis
Itapema
Camboriú
Jaraguá do Sul
Braço do Norte
Florianópolis
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data
02/08/1989
09/08/2003
10/08/2002
14/08/1985
16/08/2005
19/08/1995
20/08/2011
21/08/2002
26/08/2002
Nome da Loja
Fraternidade Imaruiense
Templários da Boa Ordem
Energia das Águas
Justiça E Liberdade
José Abelardo Lunardelli
Brusque Deutsche Loge
Triângulo Talhadores da Pedra
Harmonia do Continente
Templários da Arca Sagrada
Oriente
Imaruí
Jaguaruna
Gravatal
Joinville
São José
Brusque
Itá
Florianópolis
Blumenau
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data
06.08.05
06.08.05
10.08.10
16.08.05
07.08.99
12.08.96
18.08.07
20.08.94
20.08.94
20.08.00
20.08.00
20.08.04
22.08.96
26.08.02
29.08.97
Loja
Arquitetos Da Paz - 3698
Delta Brasileiro - 3691
Colunas De Jaraguá - 4081
Novo Horizonte - 4185
União Do Sul - 3260
Perseverança E Fidelidade - 2968
Cavaleiros Do Contestado - 3878
Vale Do Tijucas - 2817
Luz Do Sinai - 2845
Estrela De Herval - 3334
União Das Termas - 3335
Frat. Jaraguaense - 3620
Campeche -2998
União Navegantina - 3460
Horizonte De Luz - 3085
Oriente
Blumenau
Florianópolis
Jaraguá do Sul
Camboriú
Criciúma
Araranguá
Canoinhas
Tijucas
Joinville
Joaçaba
Sto. Amaro da Imperatriz
Jaraguá do Sul
Florianópolis
Navegantes
Xanxerê
Sorrir
“Não se prenda a nada e você sorrirá sempre. Deixe os
problemas. Se você acha que as coisas são difíceis, você perderá
a capacidade de sorrir. É simples assim. Você pode achar que
algo é muito difícil de lidar - e pensar sobre isso - ou você pode
apenas continuar sorrindo. Alguns tornam grandes coisas
pequenas, enquanto outros transformam coisas pequenas em
grandes. Se há problemas em sua mente, Deus não pode
permanecer. Quando Deus está em sua mente, seus problemas
não podem permanecer.”
José Aparecido dos Santos
TIM: 044-9846-3552
E-mail: [email protected]
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"Tudo o que somos é o resultado dos nossos pensamentos".
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Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
BREVIÁRIO MAÇÔNICO
Para o dia 10 de agosto
MEDALHAS
Medalha é uma peça de metal (ouro, prata ou bronze) cunhada, apresentando figuras,
símbolos ou sinais distribuída como honraria, comemoração ou distintivo.
Na Maçonaria, nenhuma Medalha foi encontrada antes de 1735; a primeira medalha
comemora o estabelecimento de uma Loja em Florença por Lord Carles Sackville. O
vocábulo medalha provém do italiano medaglia. A medalha artística surgiu no final
do século XIV; as escolas que surgiram para a confecção de medalhas foram na Itália,
região da Toscana.
As medalhas maçônicas são de época relativamente recente; hoje são já de uso
corrente. Existem maçons que preenchem o peito com dezenas de medalhas, o que
constitui uma exibição e uma atitude “démodé”, pois virtuoso não exibe medalhas,
mas mantém-se modesto; é tolerada a colocação no peito de pequenas fitas ou botões,
similares às que suportam as medalhas.
Com a concessão das medalhas, o maçom recebe um diploma correspondente. No
simbolismo, cada grau possui sua medalha, que serve de distintivo.
As medalhas honorificas devem ser cuidadosamente guardadas como r3ecordações e
não exibidas publicamente; nas festividades maçônicas,d entro da Loja ou corpo
filosófico, a sua ostentação é tolerada.
A modéstia é uma virtude.
Seja o maçom modesto e com essa atitude granjeará a estima de todos.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 241.
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1–
Essa deve ser a árvore mais bonita do mundo!
2Esses cães foram muito curiosos e causaram
confusão!
3Seria possível 12 músicos tocarem o MESMO
piano?
4–
Para rolar de rir: O passeio no zoológico!
5 - Vale a pena ver.
http://earthsky.org/earth/i-saw-an-upside-down-rainbow-circumzenithal-arc
6 - Celebridades do Cinema:
Celebidaes do cinema.pps
7 – Filme do Dia: “O Renegado” – Dublado
https://www.youtube.com/watch?v=vP80PPLaKZU
JB News – Informativo nr. 2.139 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 10 de agosto de 2016
Irmão Adilson Zotovici,
Loja Chequer Nassif-169
de São Bernardo do Campo – GLESP
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TRISTE
Poesia, te pede perdão !
Quem muito tem se encantado
E em teus versos colocado
Sua alma e o coração !
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JB News – Informativo nr. 2.139 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 10 de agosto de 2016
Pois paira algo de errado
Quando em teu corpo superno
Ao invés d’algum verso terno
Vê-se opróbrio gravado !
Vez que és tesouro eterno
Pra falares da vida, do amor,
A divulgares o bem, o esplendor
E não o mal, o inferno !
Mas hoje vivemos o horror !
Por todas sendas e cantos
Vendo famílias aos prantos
De tanta tristeza, de dor !
Embora tantos desencantos
A providência é utopia
Contra a barbárie, a heresia,
Dos princípios sacrossantos !
Foge-me assim a alegria !
Ao juntar em ti os bons sonhos
Com pensamentos bisonhos
Mil perdões...poesia !
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169
São Bernardo do Campo - SP
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