Plano de Ensino - Uri-FW

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PLANO DE ENSINO
1° SEMESTRE
Disciplina: HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA E ANÁLISE DE TEXTOS
Código: 70-120
Carga Horária: 90 – Créditos: 06
EMENTA:
As origens do pensamento filosófico. Do mythos ao lógos. Os filósofos Pré-Socráticos. O
movimento Sofista. Sócrates e as Escolas Socráticas menores. Platão e a teoria das formas:
conhecimento, dialética, virtude (arétê), ensino (paideia). Aristóteles e a sistematização do saber:
conhecimento, metafísica (Filosofia primeira), lógica, ética, política, poética, retórica. Introdução ao
Helenismo: Epicurismo, Estoicismo, Ceticismo, Ecletismo, Cinismo. Introdução a Plotino.
OBJETIVOS:
 O curso procurará, basicamente (e sempre que possível, aliando uma análise das questões a
uma análise do texto em original), colocar para o aluno, como nasceu e se desenvolveu essa
atividade específica lógos ocidental, a Filosofia dos pré-socráticos a Aristóteles;
 Elaborar proposta de projeto de pesquisa, cujo tema esteja vinculado ao conteúdo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. As Origens do Pensamento Filosófico: as Raízes Históricas da Filosofia Grega; a Grécia e o
Oriente; Mito e Filosofia.
2. Filósofos Pré-Socráticos
2.1. Escola Jônica: Tales, Anaximandro, Anaxímenes e Heráclito
2.2. Escola Pitagórica: Pitágoras, Alcmeão, Filolau e Arquitas
2.3. Escola Eleata: Xenófanes, Parmênides, Zenão e Melissos
2.4. Escola Atomista: Leucipo e Demócrito
2.5. Escola da Pluraridade: Empédocles e Anaxágoras
3. O Movimento Sofista: Protágoras e Górgias
4. Sócrates e as Escolas Socráticas Menores (Escola Cínica: Antístenes e Diógenes; Escola
Cirenaica: Aristipo; Escola Megárica: Euclides).
5. Platão e a Teoria das Formas:
5.1. A Academia
5.2. Dialética e Teoria do Conhecimento
5.3. Teoria da Alma e da Vida Virtuosa
5.4. A Política e a Ética
6. Aristóteles: as fontes do Pensamento de Aristóteles e aspectos gerais do aristotelismo
6.1. A organização do saber, princípios e estrutura. O conceito de ciência. A ciência da Natureza
6.2. Ciência Procurada: A Filosofia primeira e suas categorias básicas
6.3. A Ética: as noções de bem e virtudes. Ação e contemplação
6.4. A Política: O Ser e o bem da comunidade política; a justiça; a escravidão; as formas de
governo
6.5. O Liceu e a Evolução do Aristotelismo
7. Epicurismo. Epicuro: A Teoria do Conhecimento, a Física e a Ética
8. O Estoicismo: Zenão, Crisipo, Epiceto, Sêneca e Marco Aurélio
9. O Ceticismo: Pírron, Carnéades, Sexto Empírico
10. O Ecletismo: Cícero e a Segunda Sofística: Luciano
11. Introdução a Plotino
12. A Herança Greco-Latina
METODOLOGIA:
A disciplina desenvolver-se-á através de atividades envolvendo aulas expositivas, seminários,
elaboração de trabalhos individuais e em grupo e exercícios de análise de textos.
AVALIAÇÃO:
A avaliação terá por objetivo desenvolver a capacidade de reflexão e de elaboração do
discente através de provas e trabalhos escritos e elaboração de trabalho monográfico sobre um dos
autores estudados em tema específico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARISTÓTELES. Política. Brasília: Universidade de Brasília, 1997.
PLATÃO. Apologia de Sócrates. Col. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1996.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia: antiguidade e idade média. São Paulo,
SP: Paulus, 1990.
SPINELLI, Miguel. Filósofos pré-socráticos: primeiros mestres da Filosofia e da ciência grega. Porto
Alegre: EDIPUC/RS, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARISTÓTELES. Metafísica. Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1969 a 2006.
BARNES, A. Jonathan. Filósofos pré-socráticos. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
HIRSCHBERGER, Johannes. Historia de la Filosofia. V. 1. Barcelona: Herder, 1968.
JAEGER, Werner. Paidéia: a formação do homem grego. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
REALE, Giovanni. História da Filosofia Antiga: Platão e Aristóteles. V. II São Paulo: Loyola, 1994.
Disciplina: FILOSOFIA
Código: 73-225
Carga Horária: 60 - Créditos: 04
EMENTA:
Introduzir o aluno à Filosofia, sua existência e a necessidade de iniciar-se no seu estudo
através dos caminhos possíveis a sua iniciação. Discute o que tem sido Filosofia com atitudes e
interpretação do mundo. Trata, ainda, da Filosofia do nosso tempo a partir da reflexão sobre questões
que deem conta da contextualização do mundo contemporâneo (questões definidas tendo em vista a
conjuntura histórica atual, a natureza do curso e as necessidades dos alunos) bem como introduz o
estudo do movimento filosófico que sustenta as contradições de nossa época.
OBJETIVOS:
 O Curso de Introdução à Filosofia visará, basicamente, a colocar para o aluno iniciante, as
questões gerais com as quais se vê envolvida a Filosofia, de modo claro e sistemático, a
começar pela indagação do que é a própria Filosofia e, progressivamente, ir abordando os
problemas gerais da disciplina.
 Elaborar proposta de projeto de pesquisa, cujo tema esteja vinculado ao conteúdo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1
A natureza da Filosofia
1.1 Conhecimentos vulgar, científico e filosófico
1.2 As grandes definições da Filosofia
1.3 Caracterização dos grandes temas filosóficos
2
A questão do ser
2.1 A natureza, nas grandes escolas pré-socráticas
2.2 Platão e a teoria das formas
2.3 O ser, segundo Aristóteles
2.4 O Deus dos filósofos: Provas da existência de Deus, nas idades média e moderna
3
A questão do conhecimento
3.1 O "eu" como fundamento do saber (Descartes)
3.2 A crítica empirista das ideias à síntese kantiana
3.3 A Filosofia contemporânea e a descoberta da linguagem
3.4 O caráter hipotético do conhecimento (Popper)
4
A questão do agir
4.1 Os valores e a ação humana
4.2 Valores e normas morais
4.3 A beleza e os valores estéticos
5
Introdução à leitura e análise de textos de Filosofia
5.1 Escolha entre: Metafísica, de Aristóteles; O filósofo Ignorante, de Voltaire; O que é isto, a
Filosofia, de Heidegger; Introdução ao Pensamento Filosófico, de Jaspers.
METODOLOGIA:
A disciplina desenvolver-se-á através de atividades envolvendo aulas expositivas, seminários,
elaboração de trabalhos individuais e em grupo e exercícios de análise de textos.
AVALIAÇÃO:
A avaliação terá por objetivo desenvolver a capacidade de reflexão e de elaboração do
discente através de provas e trabalhos escritos e elaboração de trabalho monográfico sobre um dos
autores estudados em tema específico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHAUI, Marilena de S. Convite à Filosofia. 9 ed. São Paulo: Ática, 1997.
HEIDEGGER, Martin. Introdução à metafísica. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1969.
JAPIASSU, Hilton. Um desafio à Filosofia: pensar-se nos dias de hoje. São Paulo: Letras e Letras,
1997.
MENDONÇA, Eduardo Prado de. O mundo precisa de Filosofia. 11 ed. Rio de Janeiro: Agir, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à
Filosofia. 2 ed. São Paulo: Moderna, 1995.
BORNHEIM, Gerd A. Introdução ao filosofar: o pensamento filosófico em bases existenciais. 11 ed.
São Paulo: Globo, 2003.
BUZZI, Arcângelo R. Introdução ao pensar: o ser, o conhecimento, a linguagem. 11 ed. Petrópolis,
RJ: Vozes, 1983.
MORENTE, Manuel Garcia. Fundamentos de Filosofia I: lições preliminares. 8 ed. São Paulo:
Mestre Jou, 1980.
PRADO JR, Caio. O que é Filosofia. São Paulo: Brasiliense, 2000.
VOLTAIRE. O filósofo ignorante. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2001.
Disciplina: LÍNGUA PORTUGUESA
Código: 81-101
Carga Horária: 60 - Créditos: 04
EMENTA:
Aprimoramento da leitura compreensiva, interpretativa e crítica de textos persuasivos,
informativos e técnicos, tendo em vista a produção dessas tipologias textuais, em conformidade com a
gramática de uso.
OBJETIVOS:
 Oferecer subsídios de Língua Portuguesa aos estudantes a fim de que possam pensar, falar
e escrever com mais clareza, concisão, coerência e ênfase;
 Auxiliar os estudantes no sentido de saberem usar a língua para estruturar melhor seus
pensamentos, nas falas e suas escritas, enfim, na comunicação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1.
Prática da leitura para:
1.1. Perceber ideias básicas do texto
1.2. Interpretar fatos e fazer relações
1.3. Desvelar contradições subjacentes ao texto
1.4. Posicionar-se frente ao texto lido
1.5. Preparar a produção de texto oral e escrito
2.
Tipologia textual
1.1. Textos formativos
1.2. Textos informativos
1.3. Textos técnicos
3.
Produção textual (oral e escrita)
3.1. Produção de textos adequados à finalidade, à situação e ao destinatário
3.2. Produção de textos
3.2.1. Narrativos
3.2.2. Descritivos
3.2.3. Dissertativos
3.3. Produção de textos que circulam no meio social
3.3.1 Textos publicitários
3.3.2 Textos instrucionais
3.3.3 Textos técnicos
4.
Análise Linguística do texto produzido pelo aluno, compreendendo:
4.1
Aspectos da estrutura textual interna
4.2
Aspectos de ordem morfossintática
4.3
Aspectos de ordem fonológica
METODOLOGIA:
As aulas serão desenvolvidas através de aulas expositivas, exercícios de análise de textos,
elaboração de textos e trabalhos individuais e em grupo.
AVALIAÇÃO:
Os alunos serão avaliados através da produção de textos e de provas e trabalhos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CITELLE, Adilson. Linguagem e Persuasão. São Paulo: Ática, 2005.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo:
Ática, 2001.
MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lubia Scliar. Português instrumental. 19 ed. Porto
Alegre: Prodil, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristovão. Prática de texto: língua portuguesa para nossos
estudantes. 5 ed. Petrópolis: Vozes, 1996.
GALVES, Charlotte; PUCCINELLI, Eni; WIGNER, G.; OTONI, Paulo (Orgs.). O texto: leitura e
escrita. 2 ed. Campinas: Pontes, 2002.
GARCIA, Othon Moacyr. Comunicação em prosa moderna. 9 ed. Rio de Janeiro: FGV, 1980.
INFANTE, Ulisses. Do texto ao texto: curso prático de leitura e redação. 6 ed. São Paulo: Scipione,
1998.
KASPARY, Adalberto José. Redação Oficial: Normas e modelos. 10 ed. Porto Alegre: Prodil, 1996.
Disciplina: METODOLOGIA CIENTÍFICA
Código: 70-427
Carga Horária: 30 - Créditos: 02
EMENTA:
Reflexões sobre a produção do conhecimento, sua difusão e incorporação. Sentido e
perspectiva do ensino universitário: a tríplice missão ensino, pesquisa e extensão. O método científico.
A produção científica. A comunidade científica. Trabalhos acadêmicos. Instrumentalização
metodológica.
OBJETIVOS:
Instrumentalizar e orientar na adoção de um comportamento metodológico e científico na
busca da construção do conhecimento, sistematizando, discutindo os fundamentos e princípios da
ciência, relacionando-os com a missão da Universidade.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1
Metodologia Científica e Universidade
2
A organização da vida de estudos na Universidade
3
Diretrizes para a leitura, análise e interpretação de textos
4
A natureza do conhecimento: tipos e níveis
5
Os princípios da comunicação científica
6
Trabalhos didáticos
7
Normatização científica
8
Sistematização de textos e meios eletrônicos
METODOLOGIA:
A disciplina será desenvolvida a partir de exposição dialogada, trabalhos em grupos e
individuais, pesquisas, debates e seminários para apresentação de trabalhos. A referida metodologia
tem por finalidade desenvolver a reflexão, a problematização do mundo vivido, e o debate na
perspectiva de um processo social emancipador.
AVALIAÇÃO:
A avaliação da disciplina constituir-se-á num processo em que se evidencia o desenvolvimento
de habilidades no comportamento metodológico e científico. Será realizada através de elaboração e
apresentação de trabalhos, relatórios e provas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AITA, Ana Lucia Gubiani [et al]. Instruções gerais de normatização científica. 3 ed rev. ampl. Cf.
ABNT Frederico Westphalen, RS: URI/FW, 2009.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. 5 ed.
São Paulo: Atlas, 2003.
SANTOS, Antonio Raimundo dos. Metodologia científica: a construção do conhecimento. Rio de
Janeiro: DP&A, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALVES, Rubem. Filosofia da ciência. São Paulo: Ass. Poética, 1996.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Rio de Janeiro: ABNT.
AZEVEDO, Israel Belo de. O Prazer da Produção Científica: Diretrizes para a elaboração de
trabalhos acadêmicos. 5 ed. Piracicaba: UNIMEP, 1997.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina Andrade. Metodologia do trabalho científico:
procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projetos e relatórios, publicações e trabalhos
científicos. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2001.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas, 1985.
Disciplina: METODOLOGIA DA PESQUISA
Código: 72-378
Carga Horária: 30 - Créditos: 02
EMENTA:
O método científico e a prática da pesquisa. Função social da pesquisa. Tipos e características
da pesquisa. Instrumentalização metodológica. Projeto de pesquisa. Relatório de pesquisa.
OBJETIVOS:
Objetivo Geral:
 Instrumentalizar o aluno para que este, ao final do semestre, seja capaz de compreender,
planejar, executar e sistematizar um trabalho científico.
Objetivos Específicos:
 Despertar no aluno o espírito e atitudes científicas;
 analisar a função social da pesquisa como descoberta e criação;
 distinguir as etapas lógicas do processo de pesquisa;
 conhecer os aspectos básicos da metodologia de pesquisa;
 elaborar projetos de pesquisa;
 saber executar e sistematizar os mesmos, revelando domínio nas normas básicas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. A evolução da pesquisa na Universidade
1.1. A tríplice missão universitária: ensino, pesquisa e extensão
1.2. A pesquisa como descoberta e criação
1.3. A função social da pesquisa
2. Noções gerais sobre Pesquisa
2.1. Tipos de pesquisa
2.2. Elaboração do projeto de pesquisa
2.3. O trabalho de campo como descoberta e criação
3. Apresentação da Pesquisa
3.1. Estrutura do trabalho científico
3.2. Apresentação do trabalho científico
3.3. Elementos complementares
4. Projeto de pesquisa
5. Relatório de pesquisa
METODOLOGIA:
A disciplina será desenvolvida a partir de exposição dialogada, trabalhos em grupos e
individuais, pesquisas, debates e seminários para apresentação de trabalhos. A referida metodologia
tem por finalidade desenvolver a reflexão, a problematização do mundo vivido, e o despertar da
curiosidade epistemológica alicerçada nos métodos da ciência.
AVALIAÇÃO:
A avaliação da disciplina constituir-se-á num processo em que se evidencia o desenvolvimento
de habilidades no comportamento metodológico e científico para a construção da pesquisa. Será
realizada através de elaboração e apresentação de projeto e relatório de pesquisa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2001.
GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996.
PÁDUA, Elisabete Matalho Marchesini de. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática. 8
ed. São Paulo: Papirus, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARROS, A.J. da S.; LEHEFELD, N.A. de S. Fundamentos de Metodologia Científica: um guia
para a iniciação científica. São Paulo: Makron Books, 2000.
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. São Paulo: Cortez, 1992.
LAVILLE, Cristian; DIONE, Jean. A construção do saber: Manual de metodologia da pesquisa em
Ciências Humanas. Porto Alegre: Artmed; Minas Gerais: UFMG, 1999.
SANTOS, A. R. dos. Metodologia Científica: a construção do conhecimento. Rio de Janeiro: DP&A,
2001.
SANTOS FILHO, José Camilo dos (org). Pesquisa educacional: quantidade - qualidade. São Paulo:
Cortez, 1995.
Disciplina: SOCIOLOGIA GERAL
Código: 73-226
Carga Horária: 60 - Créditos: 04
EMENTA:
Estuda os principais conceitos de modo amplo e geral numa perspectiva sociológica de análise
do espaço sociocultural, a organização e estrutura de classes na sociedade, bem como as suas
principais instituições sociais. Trata ainda das principais teorias sociológicas.
OBJETIVOS:
 Estudar as principais teorias sociológicas e dos sociólogos clássicos;
 Analisar a organização da sociedade com base nas categorias sociológicas da estrutura e da
conjuntura, com ênfase à sociedade brasileira;
 Estudar a questão das classes sociais, do Estado, da ideologia e das instituições sociais para
a leitura e interpretação da sociedade.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Temática Geral: A sociedade: sua origem, sua organização e suas mudanças.
2. Temáticas Específicas
2.1. Introdução ao estudo da Sociologia
2.1.1. A sociologia como ciência: objeto e método
2.1.2. Contexto histórico do surgimento da sociologia como ciência
2.2. O indivíduo e a sociedade
2.2.1. A sociologia e a prática social
2.2.2. Teorias sociológicas: a teoria positivista; teoria compreensiva; teoria marxista.
2.2.3. Sociólogos Clássicos: Comte, Durkheim, Weber e Marx
2.3. A origem e a organização da sociedade
2.3.1. Origem da sociedade
2.3.1.1. O trabalho nas diferentes sociedades
2.3.1.2. As desigualdades sociais
2.3.2. Organização da sociedade
2.3.2.1. Estrutura da sociedade: noções gerais
2.3.2.2. Conjuntura da sociedade: noções gerais e instrumental de análise
2.3.3. Estrutura e conjuntura da sociedade brasileira
2.3.4. História e Cultura Afro-Brasileira
2.3.4.1. História da África e dos Africanos
2.3.4.2. A luta dos negros no Brasil
2.3.4.3. A cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional
2.4. Ideologia e instituições sociais
2.5. Classes sociais: origem, conceito, luta de classes na sociedade capitalista, estrutura de classes
no Brasil
2.6. Política e Sociedade: o Estado
2.6.1. O Estado na sociedade de classes
2.6.2. O neoliberalismo e a redefinição do papel do Estado
2.7. Sociologia e mudança social: movimentos e mudanças
METODOLOGIA:
A estratégia metodológica da disciplina consistirá em: leituras individuais de textos e obras,
orientadas por roteiros de estudo; exposição dialogada das temáticas; seminários de discussão dos
textos e obras; análise e problematização coletiva da realidade; elaborações individuais.
AVALIAÇÃO:
O processo de avaliação prevê: duas elaborações individuais ( provas ) sobre as temáticas lidas
e discutidas em sala de aula; elaboração de resenha da obra de "Marx: vida e obra" - Leandro Konder e contribuições no seminário de discussão; contribuições no seminário de discussão da obra
"Sociologia da Sociedade Brasileira", de Álvaro Vita; elaboração de um texto final da disciplina Análise problematizadora da sociedade brasileira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COSTA, Maria Cristina Castilho. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna,
1997.
DURKHEIM, Emile. As regras do método sociológico. 9 ed. São Paulo: Nacional, 2006.
GUARESCHI, Pedrinho. Sociologia da prática social. Petrópolis: Vozes, 2003.
TOMAZI, Nelson Décio (coord). Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar. São Paulo: Cia das Letras, 2007, p. 85125.
CASTRO, Anna Maria de; DIAS, Edmundo. Introdução ao pensamento sociológico. Rio de Janeiro:
Eldorado, 1981.
DEMO, Pedro. Introdução à Sociologia: complexidade, interdisciplinaridade e desigualdade social.
São Paulo, SP: Atlas, 2002.
LÖWY, Michel. Ideologias e ciência social. São Paulo: Cortez, 2006.
SINGER, Paul. O capitalismo: sua evolução, sua lógica, sua dinâmica. São Paulo: Moderna, 1987.
SOUZA, Hebert de. Como se faz análise de conjuntura. Petrópolis: Vozes, 1984.
2° SEMESTRE
Disciplina: HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL E ANÁLISE DE TEXTOS
Código: 70-121
Carga Horária: 90 - Créditos: 06
EMENTA:
Caracterização e formação de uma Filosofia cristã. Os apologetas. Primeiras tentativas de
sistematização da concepção cristã do mundo (a Escola de Alexandria). O Cristianismo frente à
Filosofia na época Patrística. Pensamento medieval e a Escolástica - esplendor da Filosofia cristã no
século XIII. O problema dos universais e o fascínio pela dialética. A "via moderna".
OBJETIVOS:
A disciplina de História da Filosofia Medieval procurará:
 Mostrar a ampla e variada expectativa que a Filosofia medieval apresenta e seu interesse
para os problemas filosóficos da modernidade;
 Levar à compreensão dos fenômenos sócio-históricos e políticos-filosóficos que originaram
o pensamento ocidental a partir da cultura grega, da cultura romana e da cultura judaica e
árabe;
 Elaborar uma proposta de projeto de pesquisa, cujo tema esteja vinculado ao conteúdo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. As primeiras tentativas de Introdução à Filosofia Cristã
1.1. A formação da Filosofia cristã
2. O Cristianismo frente à Filosofia na época da patrística
3. O uso da Filosofia perante os inimigos externos
3.1. Os apologetas
4. Sistematização da concepção cristã do mundo
4.1. A Escola de Alexandria
5. O uso da Filosofia contra os inimigos internos e o aprofundamento da compreensão da fé
5.1. Capadócios e Agostinho
6. O pensamento medieval e a Escolástica - o novo renascimento cultural
7. O problema dos universais e o fascínio pela dialética
7.1. Anselmo
7.2. Pedro Abelardo
8. O esplendor do século XIII
8.1. A influência dos pensadores árabes e judeus e sua contribuição para a vitória do aristotelismo
9. Os grandes sistemas da Filosofia medieval
9.1. Tomás de Aquino
9.2. Boaventura
9.3. Duns Scotus
9.4. As grandes escolas do século XIII
9.4.1. A Escola Franciscana: São Boaventura, Duns Scotus
9.4.2. A Escola Dominicana: Alberto Magno, S.Tomás de Aquino
10. A decadência da Escolástica e o conflito em torno do Nominalismo
10.1 O pensamento de Guilherme Ockham
11. O balanço do pensamento medieval
METODOLOGIA:
A disciplina desenvolver-se-á através de atividades envolvendo aulas expositivas, seminários,
elaboração de trabalhos individuais e em grupo e exercícios de análise de textos.
AVALIAÇÃO:
A avaliação terá por objetivo desenvolver a capacidade de reflexão e de elaboração do
discente através de provas e trabalhos escritos e elaboração de texto sobre um dos autores estudados
em tema específico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOEHNER, Philotheus; GILSON, Etienne. História da Filosofia cristã. Petrópolis: Vozes, 2007.
GILSON, Etienne. A Filosofia na idade média. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia. Vol. I. Col. Filosofia. São Paulo:
Paulus, 1990 a 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AQUINO, S. Tomás. Suma Teológica. São Paulo: Loyola, 2002.
GILSON, Etienne. Introdução ao estudo de Santo Agostinho. São Paulo: Paulus, 2006.
GILSON, Etienne. La Philosophieaomoyen age. Paris: Payot, 1995.
HIRSCHBERGER, Johannes. História da Filosofia na Idade Média. São Paulo: Herder, 1966.
TOMAS DE AQUINO, DANTE, DUNS ESCOTO, OCKHAM. Seleção de textos. In: Os
Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
ZILLES, Urbano. Fé e razão no pensamento medieval. Porto Alegre: EDIPUC/RS, 1996.
Disciplina: FILOSOFIA GERAL: PROBLEMAS METAFÍSICOS
Código: 70-128
Carga Horária: 60 - Créditos: 04
EMENTA:
Expor e discutir os grandes problemas abordados pela metafísica clássica, bem como seu
sentido atual, considerando os vários movimentos inerentes à mesma. Metafísica grega. Metafísica
cristã. Nova metafísica da modernidade.
OBJETIVOS:
 Reconstruir as grandes coordenadas da história da metafísica clássica desenvolvidas pela
Filosofia antiga, medieval e moderna;
 Tratar da questão do ser em seu sentido sistemático, compreendendo as suas acepções de
univocidade, equivocidade, analogicidade, causalidade, exemplaridade e substancialidade;
 Discutir sistematicamente o grande problema do absoluto, as principais concepções da
Filosofia acerca do problema, as possibilidades que nós, seres finitos, temos de conhecê-lo,
a estrutura interna das provas de sua existência e a presença do uno na multiplicidade dos
seres criados;
 Desenvolver as concepções metafísicas a partir da perspectiva da transcendência,
imanência, verticalidade e horizontalidade, contemplando o problema do ser enquanto
fundamento, horizonte de sentido e finalidade última da existência;
 Esclarecer o lugar clássico da metafísica no conjunto das disciplinas filosóficas e as suas
relações com a ética, antropologia e teoria do conhecimento.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Platão: O Sofista
1.1. A fundamentação da metafísica
2. Os gêneros supremos
3. A comunhão e a dialética das ideias
4. Características das ideias
5. As ideias consideradas em si mesmas
6. A relação da inteligência com as ideias e a dialética
7. A estrutura geral da metafísica
8. Aristóteles: A metafísica
8.1. Diferenças em relação à metafísica platônica
8.2. A metafísica da substância
8.3. Ato e potência
8.4. Matéria e forma
8.5. As quatro causas
8.6. Substância e acidente
8.7. A forma aristotélica
8.8. Demonstração da substância suprassensível
8.9. Natureza do motor imóvel e as relações do absoluto com o mundo
9. Santo Tomás de Aquino
9.1. Analogia do ser
9.2. Provas da existência de Deus e a lógica interna
9.3. Metafísica da existência
9.4. Estrutura do Espírito Absoluto
9.5. Ciência Divina
9.6. Essência nas substâncias compostas
9.7. Essência nas substâncias separadas
10. Hegel: absoluto como processo de evolução do universo
10.1.
10.2.
10.3.
10.4.
10.5.
10.6.
Momentos do desenvolvimento do absoluto
Momentos da Lógica: Ser, essência e conceito
Estrutura do sistema
Interioridade do sistema como autodeterminação (liberdade) e automanifestação (razão)
Absoluto retornando a si mesmo (Filosofia do espírito objetivo)
Sistematicidade do sistema (Espírito absoluto)
METODOLOGIA:
Leitura e interpretação de alguns textos filosóficos clássicos e leitura de textos atuais sobre a
mesma problemática; aulas expositivas; comparação entre autores; proposição de questões para
aprofundamento.
AVALIAÇÃO:
A avaliação terá por objetivo desenvolver a capacidade de reflexão e de elaboração do
discente através de provas escritas, textos escritos e análise crítica de texto ou resenha de autores
abordados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AQUINO, Tomás de. O Ente e a Essência. Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 2005.
ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Abril Cultural, 2006.
HEGEL, G.W.F. Enciclopédia das Ciências Filosóficas. Vol. I e III. São Paulo: Loyola, 1995.
PLATÃO. Sofista. Tradução de Jorge Pekeilat. In: Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AQUINO, Tomás de. Suma teológica. São Paulo: Loyola, 2002.
CAMPOS, F. Arruda. Tomismo e neotomismo no Brasil. São Paulo: Grijaldo, 1968.
HEIDEGGER, M. Introdução a Metafísica. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1999.
JOULIVET, R. Curso de Filosofia. 9 ed. Rio de Janeiro: Agir, 1968.
LIMA VAZ, H. Cláudio. Escritos de Filosofia III: Filosofia e Cultura. Vol. III, Vol. IV, Vol. V. São
Paulo: Loyola, 1997 a 2002.
Disciplina: ÉTICA A
Código: 70-554
Carga Horária: 60 - Créditos: 04
EMENTA:
Discussão global sobre Filosofia prática. Conceituação de ética filosófica em contraponto às
outras éticas. Posições fundamentais na Filosofia moral. A experiência moral. Valores morais. Normas
morais. Responsabilidade, determinismo e liberdade. Doutrinas éticas fundamentais. Questões éticas
contemporâneas.
OBJETIVOS:
 Trabalhar o conceito de ética e suas conexões com outros valores necessários ao exercício
da cidadania numa sociedade plural;
 Desenvolver discussões e análises acerca da ética e seu papel na composição dos valores
que permeiam a sociedade contemporânea;
 Analisar e sistematizar as doutrinas éticas fundamentais: Filosofia Clássica (Platão e
Aristóteles); Filosofia Cristã (Tomás de Aquino); Filosofia Moderna (Hobbes, Locke, Kant
e Hegel).
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Conceituação da Ética
1.1. Objetos e métodos da ética
1.2. Diferença entre ética e moral
1.3. Características dos juízos éticos
1.4. Termos de natureza especulativa e prática: bem, valor, dever, norma, responsabilidade
2. Valores Morais
2.1. Conceituação de valores
2.2. Objetivismo e subjetivismo
2.3. Objetividade dos valores morais
3. Normas Morais
3.1. Conceituação de norma moral
3.2. Tentativas de fundamentação
3.3. O princípio e Universalização
3.4. A autonomia e heteronomia da norma moral.
4. Responsabilidade Moral e Liberdade
4.1. As condições de responsabilidade
4.2. Conceito de liberdade moral
4.3. Liberdade e Determinismo
5. Doutrinas Éticas Fundamentais
5.1. Platão
5.2. Aristóteles
5.3. Tomás de Aquino
5.4. Thomas Hobbes
5.5. John Locke
5.6. Immanuel Kant
5.7. G. W. F. Hegel
6. Questões Éticas Contemporâneas
6.1. Identidade e responsabilidade individuais em confronto com o condicionamento social
6.2. Ética e Política
6.3. Ética, Ecologia e Educação Ambiental
METODOLOGIA:
A disciplina desenvolver-se-á através de atividades envolvendo aulas expositivas, seminários,
elaboração de trabalhos individuais e em grupo e exercícios de análise de textos.
AVALIAÇÃO:
A avaliação terá por objetivo desenvolver a capacidade de reflexão e de elaboração do
discente através de provas e trabalhos escritos e elaboração de trabalho monográfico sobre um dos
autores estudados em tema específico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Brasília: UnB, 2002/2004.
HEGEL, G.W.F. Princípios de Filosofia do direito. São Paulo: Ícone, 1997/2003.
PLATÃO. A República. Lisboa: Fundação Gulbenkian, 1997 a 2002.
VÁZQUEZ, Adolfo Sanches. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DUSSEL, Enrique. Para uma Ética da Libertação Latino-Americana. Piracicaba, SP: Edusc, 1977.
KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. Texto integral. São Paulo: Martin Claret, 2006.
PEGORARO, Olinto. Ética e justiça. Petrópolis: Vozes, 2003.
TUGENDHAT, Ernest. Lições sobre ética. 5 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
WEBER, Thadeu. Ética e Filosofia política: Hegel e o formalismo Kantiano. Porto Alegre:
EDIPUC/RS, 1999.
Disciplina: BIOÉTICA
Código: 70-140
Carga Horária: 60 - Créditos: 04
EMENTA:
Origem e evolução da Bioética; Filosofia. Deontologia médica e Ética aplicada. As diferentes
concepções de Bioética; a Bioética como "saber complexo" e como "movimento cultural". O princípio
da sacralidade da vida (PSV) e o princípio da qualidade da vida (PQV). Bioética das situações
cotidianas: exclusão, cidadania, solidariedade e compromisso social; bioética das situações limites ou
de fronteira; questões do nascimento, da vida, da morte e do morrer (fecundação assistida, clonagem,
aborto, pesquisas com seres vivos, projeto genoma, transplantes de órgãos e tecidos, eutanásia).
Bioética e pluralismo moral: análise. Ética das possibilidades de suspender, alterar, e/ou prolongar o
curso da vida; do mercado primitivo tecnológico: a compra, a venda e o aluguel de partes do corpo
humano. Liberdade cientifica e responsabilidade científica. Omissão, tolerância e radicalidade.
OBJETIVOS:
 Analisar os problemas morais ligados à biomedicina e a conexão com outras áreas das
ciências humanas como Filosofia, biologia, direito, psicologia.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Origem e evolução da Bioética; Filosofia e Ética Aplicada
2. Da deontologia médica à Bioética
3. As diferentes concepções de Bioética: a Bioética como disciplina acadêmica, como "saber
completo" ou como "Movimento Cultural"
4 Princípio da sacralidade da vida e o princípio da qualidade da vida da Bioética, das situações
cotidianas. A Bioética de situações limites ou de fronteiras
5 Bioética, Cidadania e Saúde Coletiva: Exclusão Social; Racismo; História e Cultura AfroBrasileira; A Ética da solidariedade; Compromisso social da ciência
6 Bioética, Ciência e Tecnologia
7 Questões Bioéticas relacionadas com o nascimento: fecundação assistida; clonagem;
intervenções genéticas
8 Questões Bioéticas relacionadas com a vida e o viver: aborto, transplante de órgãos e tecidos
9 Questões Bioéticas relacionadas com a morte e o morrer: eutanásia; o conceito de "Morte
Cerebral"
10 Projeto Genoma e o futuro da humanidade
11 Bioética e pluralismo moral: Análise ética sobre as possibilidades de suspender, alterar e/ou
prolongar o curso da vida humana
12 Do mercado primitivo ao mercado tecnológico: a compra, a venda e o aluguel de partes do
corpo humano
13 Liberdade Científica e Responsabilidade Científica
14 Omissão, tolerância e o princípio da radicalidade construtiva
METODOLOGIA:
A disciplina desenvolver-se-á através de atividades envolvendo aulas expositivas, seminários,
elaboração de trabalhos individuais e em grupo e exercícios de análise de textos.
AVALIAÇÃO:
A avaliação terá por objetivo desenvolver a capacidade de reflexão e de elaboração do
discente através de provas e trabalhos escritos, apresentação e participação em seminários e elaboração
de texto sobre um dos autores estudados em tema específico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ENGELHARDT, H. Tristan. Fundamentos da Bioética. São Paulo: Loyola, 2004.
PESSINI, Leo; BARCHIFONTAINE, Christian de Paul (org). Fundamentos da Bioética. São Paulo:
Loyola, 2005.
SINGER, P. Ética Prática. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
VALLS, Álvaro L. M. Da ética à bioética. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHASSOT, Attico. Educação consciência. 2 ed. Santa Cruz do Sul, RS: EDUNISC, 2007.
CHASSOT, Attico. Sete escritos sobre educação e ciência. São Paulo, SP: Cortez, 2008.
CLOTET, Joaquim. Bioética: uma aproximação. Porto Alegre: EDIPUC/RS, 2003.
Disciplina: FILOSOFIA DA LINGUAGEM A
Código: 70-575
Carga Horária: 60 - Créditos: 04
EMENTA:
Signo linguístico e a realidade. Linguagem e pensamento. Linguística e semiótica-sintaxe,
semântica, pragmática. Conceito tradicional de linguagem (Platão e Aristóteles). Husserl e Teoria dos
Tipos. A semântica realista em Frege, Carnap e Wittgenstein I. A reviravolta pragmática e a
hermenêutica (Wittgenstein II, Heidegger, Gadamer, Apel).
OBJETIVOS:
 Introduzir os acadêmicos nas questões pertinentes à Filosofia da Linguagem;
 Desenvolver reflexões que retratem e analisem a relação entre linguagem e Filosofia,
explorando-se desde a visão da linguística como ciência até as atuais concepções da
Filosofia da Linguagem;
 Buscar na história da Filosofia as diferentes tradições filosóficas a partir das quais as
especulações da linguagem se originaram para compreender as discussões contemporâneas
da Filosofia da Linguagem;
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Introdução à Filosofia da Linguagem
1.1. Vinculações entre linguagem e Filosofia - relação entre explicar e compreender
1.2. Filosofia da linguagem e história da Filosofia - a linguagem e a formulação e tratamento dos
problemas filosóficos: breve panorama na Filosofia clássica e moderna
1.3. Atitudes básicas
1.3.1. Semântica - relação entre língua e realidade
1.3.2. Pragmática - relação entre linguagem e ação humana
1.4. Importância da linguagem, origem da linguagem
2. A Constituição da Linguística como Ciência e sua significação para a Filosofia
2.1. Linguística e semiótica - sintaxe, semântica, pragmática
3. Conceito tradicional de linguagem
3.1. Histórico
3.1.1. Platão: naturalismo e convencionalismo linguístico
3.1.2. Aristóteles: linguagem - símbolo do real
3.2. A concepção tradicional de linguagem expressa em termos de Filosofia da consciência
3.2.1. Husserl: Teoria dos Tipos
4. Tradição Hermenêutica Pragmática da Linguagem
4.1. As linhas fundamentais de uma semântica realista a partir de:
4.1.1. Frege
4.1.2.
Carnap
4.1.3. Wittgenstein I (Tractatus)
4.2. O novo paradigma da linguagem: a reviravolta pragmática e hermenêutica
4.2.1. Wittgenstein II (investigações - reviravolta pragmática)
4.2.2. Martin Heidegger - Pragmática existencial
4.2.3. H.G. Gadamer - reviravolta Hermenêutica da ontologia
4.2.4. Karl-Otto Apel - novo conhecimento - o ato de conhecer é um ato mediado pela
linguagem
METODOLOGIA:
A disciplina se desenvolverá através de aulas expositivas e interativas, seminários, trabalhos
individuais e em grupo e análise de textos e filmes.
AVALIAÇÃO:
A avaliação do aluno visará à compreensão dos principais temas através de provas escritas,
apresentação de trabalhos, produção de um texto sobre um dos temas trabalhados; trabalho final sobre
um dos temas abordados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HABERMAS, J. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003.
OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. Reviravolta lingüística - pragmática na Filosofia
contemporânea. São Paulo: Loyola, 2006.
WITTGENSTEIN, Ludwig.Tractatus lógico-philosophicus. São Paulo: EDUSP, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AUSTIN, John Langshaw. Sentido e percepção. Col. Tópicos. São Paulo: Martins Fontes, 2004
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 1981.
GADAMER, Hans-Georg. Verdade e Método. Petrópolis: Vozes, 1999.
STRATHERN, Paul. Wittgenstein em 90 minutos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações filosóficas. Col. Pensamento Humano. São Paulo: Abril
Cultural, 2005.
3° SEMESTRE
Disciplina: LÓGICA A
Código: 70-569
Carga Horária: 60 - Créditos: 04
EMENTA:
Definição e divisão da lógica. Lógica - raciocínio - forma e validade. Lógica formal (conceito,
juízo, silogismo). Lógica dialética (conceito, juízo, silogismo).
OBJETIVOS:
 Contribuir na organização e sistematização do pensamento e na construção de um
raciocínio logicamente organizado, com uma argumentação correta;
 Seguir o procedimento clássico da Lógica Formal com a organização do silogismo a partir
do conceito, juízo e raciocínio, com os seus respectivos desdobramentos e múltiplas formas
de organização;
 Desenvolver os componentes do silogismo, as diferentes oposições dos juízos, as principais
formas e leis de constituição de silogismos;
 Estabelecer as diferenças fundamentais entre lógica formal e lógica dialética;
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1
Lógica Formal
1.1 Introdução: falácias não formais
1.2 Primeira parte da lógica
1.2.3 O conceito
1.2.4 Princípio de identidade
1.2.5 Princípio de contradição
1.2.6 Princípio do terceiro excluído
1.2.7 O conceito universal, o conceito particular, o conceito singular
1.3 O Juízo
1.3.3 Elementos do juízo
1.3.4 Espécies de juízo (juízos quanto à forma e quanto à matéria)
1.3.5 A proposição
1.3.6 Proposição quanto à quantidade, quanto à qualidade e quanto à complexidade
1.3.7 Combinações entre quantidade e qualidade nas proposições
1.3.8 Extensão e compreensão dos termos das proposições
1.3.9 Espécies de inferências
1.3.10 As oposições: oposição de contradição, contrariedade, subcontrariedade e
subalternação
1.4 O Silogismo
1.4.3 Definição de silogismo
1.4.4 Elementos do silogismo (matéria e forma do silogismo)
1.4.5 Princípios fundamentais do silogismo
1.4.6 Regras do silogismo
1.4.7 Figuras do silogismo
1.4.8 Modos do silogismo
1.4.9 Sofismas, falácias e paralogismos
1.4.10 Sofismas formais e sofismas materiais
2
Lógica da Dialética
2.1 A doutrina do Conceito
2.1.1 O conceito subjetivo
2.1.2 O Juízo: Juízo qualitativo, juízo de relação, juízo de necessidade e juízo de conceito
2.1.3
O Silogismo: Silogismo qualitativo, silogismo da reflexão, e silogismo da necessidade
METODOLOGIA:
A disciplina desenvolver-se-á através de atividades envolvendo aulas expositivas, seminários,
elaboração de trabalhos individuais e em grupo e exercícios de análise de textos.
AVALIAÇÃO:
A avaliação terá por objetivo desenvolver a capacidade de reflexão e de elaboração do
discente através de provas e análise crítica de texto ou resenha dos autores trabalhados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARISTÓTELES. Categorias. Lisboa: Instituto Piaget, 2000.
ARISTÓTELES. Tratados de lógica: organon. Vol I e II. Madrid: Gredos, 1994. Organon:
Categorias da Interpretação, Analíticos Anteriores, Analíticos Posteriores, Tópicos, Refutações
Sofisticas. Tradução: Aristóteles, textos adicionais e notas de Edson Bini. Col. Clássicos Edipro.
Bauru, São Paulo: EDIPRO, 2005.
LAUSCHNER, Roque. Lógica formal. Porto Alegre: Sulina, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BASTOS, Cleverson; KELLER, Vicente. Aprendendo lógica. Petrópolis: Vozes, 1993.
CIRNE LIMA, Carlos. Dialética para principiantes. Porto Alegre: EDIPUC/RS, 1996.
HEGEL, G.W.F. Enciclopédia das ciências filosóficas. A ciência da lógica. São Paulo: Loyola, 1997.
MARITAIN, Jacques. Elementos de Filosofia: a ordem dos conceitos. 5 ed. Rio de Janeiro: Agir,
1966.
TUGENDHAT, Ernst; WOLF, Ursula. Propedêutica lógico-semântica. 2 ed. Petrópolis, RJ: Vozes,
2005.
Disciplina: HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA I E ANÁLISE DE TEXTOS A
Código: 70-557
Carga Horária: 60 - Créditos: 04
EMENTA:
A crítica à tradição filosófica medieval. O surgimento de um novo paradigma. O renascimento
e a Ciência Moderna. Racionalismo (Descartes, Spinoza, Leibniz). Empirismo (Hobbes, Locke,
Hume). Iluminismo (Montesquieu, Rousseau). Criticismo Kantiano.
OBJETIVOS:
 Mostrar a gênese, como o conceito das principais orientações do pensamento moderno, tais
como: o nascimento do racionalismo e do idealismo em Descartes (e seus avatares em
MaleBranche, Spinoza e Leibniz). O descobrimento do empirismo (com Bacon, Locke e
Hume). O iluminismo em Montesquieu e Rousseau. A constituição da Filosofia crítica de
Kant.
 Elaborar proposta de projeto de pesquisa cujo tema esteja vinculado ao conteúdo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. O Renascimento e a Ciência Moderna:
1.1. A Crítica Protestante contra o catolicismo e a Idade Média
1.2. O Heliocentrismo de Copérnico
1.3. Galileu como fundador da ciência moderna
1.4. O método Galileano
1.5. Bacon e a Indução
2. Racionalismo:
2.1. A dúvida Cartesiana
2.2. O "Cogito" e a Reconstrução do conhecimento
2.3. Os grandes cartesianos:
2.3.1. Spinoza e o Panteísmo
2.3.2. Malebranche e a causalidade
2.3.3. Leibniz e a Monadologia
3. Empirismo:
3.1. Locke e a sua Crítica ao Inatismo
3.2. Conhecimento e experiência
3.3. Crítica à Ideia de Substância
3.4. Hume e a radicalização do Empirismo
3.5. Cepticismo e Ciência
4. Iluminismo:
4.1. Montesquieu e o Espírito das Leis
4.2. Rousseau e o Contrato Social
5. Criticismo Kantiano:
5.1. Juízos analíticos e sintéticos
5.2. As formas da sensibilidade
5.3. As categorias
5.4. A razão
5.5. A fundamentação da matemática e da Física
5.6. A eliminação da metafísica dogmática
5.7. A ética do Imperativo categórico
METODOLOGIA:
As aulas serão desenvolvidas através de estudo de textos, em forma de diálogo, em estudos
individuais, debates de grupos, elaborações escritas, pesquisas.
AVALIAÇÃO:
A avaliação visará qualificar a capacidade de elaboração do aluno, desenvolver seu potencial
de reflexão por meio de trabalhos escritos e provas, elaboração de pequenas resenhas e participação
em seminários.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DESCARTES, R. Discurso do método. Bauru: Edipro, 2003.
KANT, I. Crítica da razão pura. Col. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1987.
LOCKE. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
REALE, Giovani. História da Filosofia: do humanismo a Kant. São Paulo: Paulus, 1990.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ESPINOSA. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
HUME, D. Tratado da natureza humana. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.
PASCAL, Blaise. Pensamentos. Trad. Sérgio Millet. 2 ed. Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril
Cultural, 2004
ROUSSEAU, J.J. Do Contrato Social. Col. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 2007.
WEBER, Thadeu. Ética e Filosofia política: Hegel e o formalismo kantiano. Porto Alegre:
EDIPUC/RS, 1999.
Disciplina: TEORIA DO CONHECIMENTO I
Código: 70-130
Carga Horária: 60 - Créditos: 04
EMENTA:
A razão e o conceito de teoria do conhecimento. O fenômeno do conhecimento. O sujeito
cognoscente. O objeto do conhecimento. Problemática do conhecimento e da verdade na Filosofia
Antiga e Medieval (Platão, Aristóteles, Agostinho e Santo Tomás de Aquino).
OBJETIVOS:
 Compreender a teoria do conhecimento no conjunto da estrutura do sistema das disciplinas
filosóficas, caracterizando-a como teoria dos princípios materiais do conhecimento
humano;
 Problematizar os complexos conceitos de verdade e conhecimento na especificidade de
suas caracterizações e nas suas diferentes relações;
 Investigar diferentes noções de conhecimento que têm sua origem na noção de verdade
centralizada no conhecimento do objeto em si e na perspectiva dialética do
autoconhecimento do sujeito;
 Estudar os princípios fundamentais das contribuições dos grandes pensadores gregos e
medievais acerca da problemática do conhecimento e da verdade;
 Compreender o homem em seu desejo ilimitado de conhecimento e o sentido e significado
das várias noções do conhecimento humano;
 Indicar a importância do conhecimento nas relações do homem com a verdade do ser, nas
relações do homem com o mundo, homem e história, homem e natureza etc.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Investigação fenomenológica preliminar: o fenômeno do conhecimento e os problemas nele
contidos
2. Platão e o conhecimento
2.1. Conhecimento como conexão estrutural entre Inteligência e Bem Conhecimento como
orientação natural da Inteligência para a Verdade Conhecimento como contemplação e
conaturalidade entre Inteligência e Inteligível
3. Aristóteles e o conhecimento
3.1. O conhecimento e a objetividade do ser
3.2. O ser como ser: objetos de uma ciência única
3.3. A mesma coisa não pode ser e não-ser: o princípio de não contradição Aparência não é
verdadeira
4. Santo Agostinho e o conhecimento
4.1. A Trindade Divina e a trindade humana
4.2. Trindade e simplicidade divinas
4.3. Dessemelhanças entre Trindade Divina e humana
4.4. Autoconhecimento da alma como unidade de substância e trindade de termos relativos
4.5. Mente, conhecimento e amor: unidade e trindade no conhecimento
4.6. Relações dinâmicas entre mente, conhecimento e amor
5. Tomás de Aquino e o conhecimento
5.1. Verdade e conhecimento
5.2. A verdade antes no intelecto ou nas coisas
5.3. Só há uma coisa pela qual todas as outras são verdadeiras
5.4. Se toda verdade depende da primeira
METODOLOGIA:
As atividades desenvolvidas em sala de aula, constarão de: aulas expositivas, proposição de
questões e análise e debate de textos filosóficos.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será realizada através das seguintes atividades: provas escritas, análise crítica de
texto, ou resenha dos autores abordados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AGOSTINHO, Santo. Confissões. São Paulo: Paulus, 2006.
AQUINO, Tomás de. Verdade e conhecimento. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
ARISTÓTELES. Metafísica. Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1969 a 2006.
PLATÃO. A República. São Paulo: Martin Claret, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHISHOLM, R. M. Teoria do conhecimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1969.
HESSEN, Johannes. Teoria do conhecimento. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
MORENTE, G. M. Fundamentos de Filosofia: lições preliminares. São Paulo: Mestre Jou, 1980.
REALE, G; ANTISERI, D. História da Filosofia. São Paulo: Paulus, 2003.
ZILLES, Urbano. Teoria do conhecimento. Porto Alegre: EDIPUC/RS, 1998.
Disciplina: ÉTICA B
Código: 70-555
Carga Horária: 60 - Créditos: 04
EMENTA:
Aprofundamento da discussão em torno da Filosofia prática. Questões éticas atuais e seu
confronto com as diferentes concepções éticas. Contraponto entre universalistas e contextualistas.
Posições fundamentais na Filosofia moral. A experiência moral. Valores morais. Normas morais.
Responsabilidade, determinismo e liberdade. Doutrinas éticas fundamentais. Questões éticas
contemporâneas.
OBJETIVOS:
 Suscitar reflexões acerca da relação entre a ética e as ciências e práticas;
 Desenvolver discussões e análises acerca da ética e seu papel na composição dos valores
que permeiam a sociedade plural contemporânea;
 Analisar e sistematizar doutrinas éticas fundamentais da contemporaneidade: Hegel, Marx,
Nietzsche, Heidegger, Lévinas, Gadamer, H. Arendt, C. Taylor, MacIntyre, Apel,
Habermas, Hans Jonas;
 Desenvolver projeto de Pesquisa ligado ao conteúdo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Eticidade em Hegel
2. Eticidade alternativa em Marx
3. A desconstrução da ética em Nietzsche
4. Ética da finitude em Heidegger
5. Ética da alteridade em Lévinas
6. Tendências neo aristotélicas em ética
6.1. Hans-George Gadamer
6.2. Hannah Arendt
6.3. Charles Taylor
6.4. Alasdair MacIntyre
7. Ética do discurso
7.1. Karl-Otto
7.2. Jürgen Habermas
8. Ética da responsabilidade em Hans Jonas
9. Questões éticas contemporâneas
9.1. Ética e Política
9.2. Ética e ecologia; Educação Ambiental, formal e não formal
9.3. Ética e educação
9.4. Ética e economia
METODOLOGIA:
A disciplina será desenvolvida através de atividades envolvendo aulas expositivas, seminários,
elaboração de trabalhos individuais e em grupo, e exercícios de análise de textos e filmes.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será realizada através de atividades, dentre as quais constam: provas escritas,
textos produzidos; apresentação de trabalhos e trabalho monográfico sobre um autor e um tema
específico do autor.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2009.
HEGEL, G.W.F. Princípios de Filosofia do direito. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
OLIVEIRA, Manfredo Araújo de (Org). Correntes fundamentais da ética contemporânea. 2 ed.
Petrópolis: Vozes, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HABERMAS, Jürgen. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,
2003.
HEIDEGGER, Martin. Carta sobre o humanismo. São Paulo, SP: Centauro, 2005.
HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo. Parte I. Petrópolis: Vozes, 2005.
MACINTYRE, Alasdir. Justiça de quem? Qual racionalidade. São Paulo: Loyola, 2001.
OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. Ética e racionalidade moderna. São Paulo: Loyola, 1993.
SINGER, Peter. Ética prática. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
4° SEMESTRE
Disciplina: FILOSOFIA POLÍTICA
Código: 70-556
Carga Horária: 60 - Créditos: 04
EMENTA:
Discussão da política na tradição filosófica. O jusnaturalismo e o confronto com a concepção
greco-romana de estado. Os precursores do estado. Estado de natureza e estado civil. Indivíduo,
sociedade e estado. As formas do estado. Estado e poder. Liberdade e poder.
OBJETIVOS:
 desenvolver estudos acerca dos conceitos constituintes das ideias de Estado e Sociedade;
 elaborar proposta de projeto de pesquisa cujo tema esteja vinculado ao conteúdo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Os Precursores do Estado.
1.1. - A Pólis Grega
1.2. - A República Romana, o principato e o Dominato
1.3. - O Feudalismo Medieval
1.4. Estado de Natureza e Estado Civil. Linhas Básicas da Filosofia Política de:
1.4.1. - Hobbes
1.4.2. - Locke
1.4.3. - Rousseau
1.4.4. - Kant
2. Indivíduo, Sociedade e Estado.
2.1. Sociedade como "Sistema das Necessidades" (Hegel)
2.2. Soberania/Autoridade do Estado
2.3. Relação entre Estado e Sociedade
2.4. As formas do Estado
2.4.1. Monarquia/Tirania
2.4.2. Aristocracia/Oligarquia
2.4.3. República/Democracia
2.5. Os fins do Estado.
2.5.1. A Liberdade como fim do Estado à base do princípio do Estado de Direito
2.5.2. A Justiça Social como fim do Estado. A base do princípio do Estado Social
3. Gênese do Estado-Nação e a Nova Configuração do "Político"
3.1. Realismo político: Maquiavel
3.2. Maquiavel e o maquiavelismo
3.3. Método e fundamentos antropológicos e históricos
3.4. Teoria do estado - república e principado
3.5. Primado da "razão do Estado", ética e religião
4. Do Absolutismo ao Liberalismo
4.1. O Estado como "Leviathan": Thomas Hobbes
4.2. Ciência moderna e política
4.3. Da Filosofia natural à Filosofia moral - a natureza humana
4.4. Relações entre o Estado e a(s) Igreja(s)
4.5. Determinação do paradigma liberal: John Locke
4.6. Natureza e propriedade
4.7. Sociedade política e delegação da soberania
4.8. Separação dos poderes
4.9. Estado, igreja(s) e tolerância
5. Evolução do Paradigma Liberal
5.1. A harmonia dos interesses: Adam Smith
5.2. Sociedade, troca e divisão do trabalho
5.3. Mercado e mercadoria
5.4. A mão invisível
5.5. O papel do Estado
6. Da Relevância do "Social" ao Paradigma Socialista
6.1. A "fisiologia social" - Saint-Simon
6.2. Sistema feudal e sistema industrial
6.3. "Sociologia", ordem e progresso: Augusto Comte
6.4. Lei dos Três Estados e classificação das ciências
6.5. Política Positivista
6.6. O Materialismo Histórico: Karl Marx
6.7. Crítica da Filosofia Política de Hegel
6.8. "Trabalho alienado" e a teoria da alienação no jovem Marx
6.9. Formação do materialismo histórico e suas categorias fundamentais
6.10.
Teoria do valor, do sobretrabalho e da mais-valia
7. Estado e Poder
7.1. O Marxismo de Gramsci
7.2. Guerra de movimento e guerra de posição
7.3. Hegemonia, bloco histórico, Estado
7.4. Gramsci e os intelectuais
8. O Social Liberalismo
8.1. A democracia liberal
8.2. As três escolas liberais
8.3. O social-liberalismo
8.4. O Estado do futuro
8.5. O futuro do Estado
METODOLOGIA:
A disciplina desenvolver-se-á através de aulas expositivas, seminários e realização de
trabalhos em grupo.
AVALIAÇÃO:
A avaliação do aluno será realizada tendo por base os seguintes critérios:
 Assiduidade;
 Participação efetiva nas atividades relativas aos conteúdos desenvolvidos ao longo do
semestre;
 Apresentação de um seminário;
 Realização de provas escritas;
 Elaboração de um trabalho sobre os temas abordados em sala de aula.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARISTÓTELES. A política. Brasília: EDUNB, 2004.
MARX, Karl. O Capital. Vol I, Tomo 1. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
REALE, G. ANTISERI, D. História da Filosofia. Vol. II. Col. Filosofia. São Paulo: Paulus, 1990.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BERGER, Peter I.; LUCKMANN, Tomas. A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes,
2009.
BOBBIO, Norberto. Os intelectuais e o poder: dúvidas e opções dos homens de cultura na sociedade
contemporânea. São Paulo: Paulista, 1997.
HEGEL, G.W.F. Princípios fundamentais da Filosofia do direito. São Paulo: Ícone, 2003.
LÕWY, Michel. Ideologias e ciência social. São Paulo: Cortez, 2006.
MAQUIAVEL. O Príncipe e Escritos políticos. Col. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991.
RAWLS, John. Uma teoria da justiça. 3 ed. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2008.
ROUSSEAU, Jean Jacques. Do contrato social: Discurso sobre a origem e os fundamentos da
desigualdade entre os homens. 2 ed. Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 2004.
Disciplina: HISTÓRIA DA FILOSOFIA NO BRASIL
Código:70-126
Carga Horária: 60 - Créditos: 04
EMENTA:
Panorama histórico da recepção e dos desdobramentos da Filosofia no Brasil: ecletismo,
liberalismo, kantismo, positivismo, marxismo e correntes contemporâneas.
OBJETIVOS:
 Estudar os principais marcos com as respectivas correntes de pensamento na recepção da
Filosofia no Brasil;
 Analisar o problema da existência, ou não, no Brasil, de uma Filosofia peculiar;
 Aprofundar os referenciais teóricos para a análise mais detida do problema da identidade
na cultura brasileira.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Observações preliminares
1.1. A Filosofia no Brasil
1.1.1. Discussão sobre o problema da peculiaridade da Filosofia brasileira
1.1.2. Identificação dos fatores de empecilho no desenvolvimento de um ambiente filosófico
1.2. Caracterização da Filosofia portuguesa
1.3. Caracterização das cosmovisões indígena e africana a partir da antropologia cultural
2. As ideias filosóficas no Brasil Colonial
2.1. O ensino de Filosofia no início da colonização
2.2. Padre Antônio Vieira: esboço de uma Filosofia da ação
2.3. A reação antiescolástica
2.4. O empirismo mitigado
2.5. Frei Caneca e a liberdade irrestrita
3. As ideias filosóficas no Brasil Império
3.1. Ecletismo esclarecido
3.2. Espiritualismo cousiano
3.3. O historicismo de Antonio Pedro de Figueiredo Primórdios do kantismo
3.4. A Filosofa católica
4. As ideias filosóficas no Brasil República
4.1. A Escola de Recife
4.2. O culturalismo de Tobias Barreto
4.3. A reação de Farias Brito
4.4. Os ciclos positivista e marxista
4.5. Os desdobramentos do movimento cientificista no Brasil
4.6. Positivismo: ascensão e principais vertentes
4.7. A recepção filosófica do marxismo
4.8. Existencialismo
4.9. Neotomismo
4.10. A Escola Culturalista
4.11. Neopositivismo e Filosofia das Ciências
METODOLOGIA:
Serão desenvolvidas aulas expositivas em sala de aula, aplicando-se também a realização de
seminários, análise e debate sobre determinadas leituras, desenvolvimento de trabalhos em grupo e
produção de textos.
AVALIAÇÃO:
A avaliação da disciplina será realizada através da análise dos critérios elencados pelo
professor, para a turma, no desenvolvimento das seguintes atividades: Prova escrita, produção de
textos em sala de aula, elaboração de resenhas críticas e elaboração de trabalho monográfico de
conclusão de disciplina.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
JAIME, Jorge. História da Filosofia no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2000.
PAIM, Antonio. História das ideias filosóficas no Brasil. São Paulo: Grijalbo, 1967.
VITA, Luís Washington. Panorama da Filosofia no Brasil. Porto Alegre: Globo, 1969.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ACERBONI, Lídia. A Filosofia contemporânea no Brasil. São Paulo: Grijalbo, 1969.
GOMES, Roberto. Crítica da razão tupiniquim. 5 ed. Porto Alegre: Cortez, 1982 a 2006.
MACHADO, Geraldo Pinheiro. A Filosofia no Brasil. São Paulo: Cortez e Moraes, 1976.
REALE, Miguel. Filosofia e teoria política: ensaios. São Paulo, SP: Saraiva, 2003. WEBER, Thadeu.
A Filosofia como atividade permanente em Farias Brito. Canoas: La Salle, 1985.
Disciplina: TEORIA DO CONHECIMENTO II
Código: 70-131
Carga Horária: 60 - Créditos: 04
EMENTA:
O conhecimento a partir da modernidade: sujeito do conhecimento. Conhecimento em Kant.
Conhecimento em Hegel. A epistemologia de Karl Poper.
OBJETIVOS:
 Problematizar algumas noções modernas de conhecimento e confrontá-las com o
pensamento clássico dos gregos e medievais;
 Tematizar algumas questões básicas da Crítica da Razão Pura, de Kant, no que diz respeito
às possibilidades e limites do conhecimento, bem como a sua crítica à metafísica
tradicional;
 Confrontar a concepção kantiana de separação do entendimento e razão e a noção
hegeliana do caminho dialético que vai da certeza sensível ao saber absoluto na sucessão de
figuras históricas e na memória da consciência das experiências feitas;
 Abrir, a partir do prefácio da Fenomenologia do Espírito, para os grandes pontos angulares
que constituem a estrutura do sistema filosófico de Hegel, sobretudo no que diz respeito ao
conhecimento;
 Estabelecer um referencial contemporâneo de crítica à estrutura dialética do conhecimento,
sobretudo ao suposto necessitarismo que lhe seria inerente.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. A essência do conhecimento
1.1. Soluções metafísicas do problema: realismo, idealismo e fenomenalismo
1.2. Soluções teológicas do problema: monista-panteísta e dualista-teísta
2. Conhecimento em Kant
2.1. Revolução kantiana do conhecimento. Inversão do conhecimento centralizado no objeto para
um conhecimento centralizado no sujeito
2.2. Diferença entre númeno e fenômeno e razão pura e razão prática
2.3. Dialética transcendental e paralogismos da Razão Pura: paralogismo da substancialidade,
paralogismo da simplicidade, paralogismo da personalidade e paralogismo da idealidade
2.4. Dialética transcendental e as antinomias da razão pura
2.5. Idealismo transcendental: as possibilidades da razão pura em comprovar a existência de Deus.
2.5.1. Impossibilidade da prova ontológica da existência de Deus.
2.5.2. Impossibilidade da prova cosmológica da existência de Deus.
2.5.3. Impossibilidade da prova físico-teológica da existência de Deus.
3. Conhecimento em Hegel
3.1. Prefácio da Fenomenologia do Espírito de Hegel
3.2. Problema da substancialidade como sujeito
3.3. Conceito de substância e de absoluto em Fichte e Schelling
3.4. A verdade como noção de totalidade ou como sistema de Ciência
3.5. Noção de absoluto como resultado de um desenvolvimento mediatizado
3.6. Noção de conhecimento que vai da certeza sensível até a Ciência ou Saber Absoluto
3.7. Objeto do conhecimento filosófico não é o abstrato, mas o processo do universo em sua
totalidade, com as suas etapas constitutivas
3.8. Conhecimento dialético onde o conteúdo é um conceito "um SI" que no seu
desenvolvimento, retorna sempre às suas determinações
3.9. Natureza argumentativa da Fenomenologia do Espírito da Enciclopédia das Ciências
Filosóficas e da Ciência da Lógica
3.10. Problematização acerca do Saber absoluto, da Ideia do absoluto e do Espírito absoluto
3.11. Problema do domínio da razão prática e da razão teórica
4. A Epistemologia de Karl Popper
4.1. O critério da falseabilidade
4.2. Contra a dialética
4.3. Epistemologia de um sujeito conhecedor
4.4. Sobre a teoria da mente objetiva
METODOLOGIA:
As atividades em sala de aula serão desenvolvidas através de aulas expositivas, análise e
debate de textos filosóficos e proposição de questões.
AVALIAÇÃO:
A avaliação da disciplina será desenvolvida com base na análise da expressão do aluno nas
seguintes atividades:
 Elaboração de um texto monográfico com acompanhamento
 Provas escritas
 Análise de texto
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HEGEL, W.G.F. Fenomenologia do Espírito. Parte I, 4. Petrópolis: Vozes, 1999.
KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. São Paulo: Abril Cultural, Nova Cultural, 2006.
MORIN, Edgar. O método 3: o conhecimento do conhecimento. Porto Alegre: Sulina, 1999.
POPPER, Karl. Conhecimento objetivo. Belo Horizonte, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BACHELARD, Gaston. O novo espírito científico. Lisboa: Edições 70, 1996.
DESCARTES, René. Discurso do método. Bauru: Edipro, 1996.
HEGEL, W.G.F. Enciclopédia das ciências filosóficas. São Paulo: Loyola, 1997.
HUME, David. Uma investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Unesp, 1999.
HUSSERL, Eduard. Meditações cartesianas. São Paulo: Madras, 2001.
Disciplina: HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA II E ANÁLISE DE TEXTOS B
Código: 70-558
Carga Horária: 60 - Créditos: 04
EMENTA:
O problema da tensão entre empirismo e racionalismo. O ceticismo e o dogmatismo. O
pensamento de Kant. O idealismo alemão em Fitche e Schelling e Hegel. A Filosofia de Hegel. O
materialismo de Feuerbach. O pensamento de Marx.
OBJETIVOS:
 Conhecer o pensamento de autores que fazem parte da Filosofia Moderna como: Kant,
Hegel e Marx;
 Debater aspectos que constituem as teses centrais do pensamento de Kant, Hegel e Marx;
 Elaborar uma análise crítica de uma obra do pensador Karl Marx.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Idealismo Kantiano
2. O Idealismo alemão
2.1. A reação à Filosofia crítica e o problema do conhecimento
2.2. Schelling: fundamento último do real, mito e religião
2.3. Fichte: a prioridade da razão, princípio de identidade e método dialético
3. Hegel
3.1. Fenomenologia do espírito e a dialética
3.2. Ciência da lógica e enciclopédia
3.3. Filosofia do direito e da história
4. Marx-Engels
4.1. Origens do fundamento do marxismo: a elevação da dialética a lei da história
4.2. Dialética da natureza e dialética do pensamento
4.3. Transformação sociopolítica e econômica como tarefa filosófica
METODOLOGIA:
As aulas serão desenvolvidas, a partir do debate em sala de aula sobre textos lidos,
previamente, através de leituras em grupo e individuais, através de seminários e com exposição do
professor.
AVALIAÇÃO:
A avaliação oportunizará um momento para a elaboração do aluno sobre temas discutidos ou
estudados. Objetiva analisar a capacidade de elaboração, argumentação, coerência do texto, bem como
a explanação da compreensão do assunto tratado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FICHTE, Johann C. A doutrina da ciência de 1794 e outros escritos. 2 ed. São Paulo: Nova
Cultural, 1992.
KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. São Paulo: Abril Cultural, 1993; Nova Cultural,1997.
MARX, K e ENGELS, F. Obras escolhidas. São Paulo: Alfa Omega. S.d., 3V.
REALE, E.; ANTISERI, D. História da Filosofia. Vol. I. São Paulo, SP: Paulus, 1990, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CIRNE-LIMA, Carlos Roberto V. Sobre a contradição. Porto Alegre: EDIPUC/RS, 1993.
HEGEL. Introdução à história da Filosofia. Lisboa: Edicas 70, s.d.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do partido comunista. São Paulo, SP: Martin Claret,
2004.
WEBER, Thadeu. Ética e Filosofia política: Hegel e o paradigma Kantiano. Porto Alegre:
EDIPUC/RS, 1999.
Disciplina: FILOSOFIA DA MENTE
Código: 70-138
Carga Horária: 60 - Créditos: 04
EMENTA:
Relação entre Filosofia da mente, metafísica, epistemologia, psicologia, neurociências e
Filosofia da linguagem ordinária. Dualismo cartesiano. Interação mente-corpo: causalidade da
natureza versus liberdade do pensar. Paralelismo, idealismo, solipsismo e epifenomenismo. O
dualismo kantiano. Materialismo, comportamentalismo e identidade mente-cérebro. Inteligência
artificial, funcionalismo e teoria representativa da mente. O problema das qualidades mentais. Teorias
interpretativas e intencionalidade. Fenomenologia e a relação mente-corpo.
OBJETIVOS:
 Introduzir os acadêmicos na problemática contemporânea da Filosofia da mente;
 Encontrar as raízes teóricas da disciplina de Filosofia da mente;
 Situar a problemática da Filosofia da mente no horizonte das concepções filosóficas e
científicas da idade contemporânea;
 Verificar as diversas implicações decorrentes das posturas em relação ao conceito de
mente.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1 Introdução
1.1 A origem da Filosofia da mente
1.1.1 Metafísica
1.1.2 Epistemologia
1.1.3 Psicologia
1.1.4 Neurociências
1.1.5 Filosofia da linguagem ordinária
1.2 Problemas de fronteira envolvendo a Filosofia da mente
1.3 O conceito próprio de Filosofia da mente
2 O dualismo cartesiano e seus problemas
2.1 O dualismo metafísico de Descartes entre mente e corpo
2.2 O paradoxo cartesiano entre mundo causal e mente livre
3 Tentativas de solução do paradoxo cartesiano
3.1 O paralelismo de Leibniz
3.2 O ocasionalismo de Malebranche
3.3 A solução idealista de Kant
3.4 O solipsismo de Berkeley
3.5 O epifenomenismo de Huxley
3.6 O dualismo não cartesiano de Dowe e Strawson
4 O materialismo
4.1 A origem do materialismo em Demócrito
4.2 Hobbes e a mente como máquina
4.3 O materialismo de La Mettrie
4.4 As neurociências e a identidade mente-cérebro
4.5 O comportamentalismo filosófico e o psicológico
5 O Funcionalismo
5.1 Os desenvolvimentos em inteligência artificial
5.2 Funcionalismo versus materialismo
5.3 A relação mente-cérebro como diferença de nível funcional
5.4 A mente como "motor semântico"
5.5 O problema da "qualidade" dos estados mentais
5.6 O argumento do "quarto chinês" de Searle
Teorias interpretativas da mente
6.1 A Filosofia da linguagem ordinária e a gênese do conceito de intencionalidade
6.2 Davidson e a atitude proposicional
6.3 Dennett e a atitude intencional
7 Fenomenologia e hermenêutica e a revisão do paradoxo cartesiano
7.1 Husserl e a unidade sujeito-objeto
7.2 Heidegger e o caráter secundário da relação sujeito-objeto
7.3 Gadamer e a questão da interpretação
6
METODOLOGIA:
 Leituras prévias por parte dos alunos dos textos recomendados
 Exposições introdutórias por parte do professor
 Discussões a partir dos textos fundamentais
 Recapitulações e sínteses pelo professor
 Elaboração de relatórios pelos alunos
 Seminários sobre temas específicos
 Discussões a partir de filmes, documentários, etc
 Elaboração de textos reconstruindo as teorias mais importantes
AVALIAÇÃO:
 Participação nas atividades de sala de aula;
 Desenvolvimento das tarefas extraclasse;
 Provas dissertativas;
 Elaboração de sínteses, reconstruções, artigos, etc.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DESCARTES, R. Princípios da Filosofia. Lisboa: Ed. 70, 1997.
GADAMER, H. G. Verdade e método. Petrópolis: Vozes, 2005.
HEIL, John. Filosofia da mente: uma introdução contemporânea. Lisboa: Instituto Piaget, 2001.
HUSSERL, E. Investigações filosóficas. Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHURCHLAND, Paul, M. Matéria e Consciência: uma introdução à Filosofia da Mente. São Paulo:
Unesp, 2004.
COSTA, Cláudio. Filosofia da Mente. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
DESCARTES, R. Discurso do Método. São Paulo: Hemus, 2006.
KANT, I. Crítica da Razão Pura. Lisboa: Fundação Caloustre Gulberkian, 1994.
TEIXEIRA, João Fernandes. Mente, cérebro & cognição. Petrópolis: Vozes, 2003.
WITTGENSTEIN, L. Tratado Lógico-filosófico e investigações Filosóficas. Lisboa: Fundação
Caloustre Gulberkian, 2002.
Disciplina: MONOGRAFIA A
Código: 70-456
Carga Horária: 30 - Créditos: 02
EMENTA:
A pesquisa científica e sua aplicação para a realidade educacional. Elementos que compõem o
projeto de Monografia de Conclusão do Curso. O trabalho de campo na pesquisa educacional.
OBJETIVOS:
 Instrumentalizar o aluno nos processos teóricos de realização de uma monografia;
 Desenvolver estudos de análise e interpretação de textos filosóficos;
 Elaborar o projeto de monografia a ser defendido no final do curso;
 Elaborar projeto para disciplina de Prática de Ensino.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Técnicas fundamentais para a elaboração de uma Monografia Científica
1.1. O tema
1.2. A bibliografia
1.3. As citações
1.4. Método e crítica
2. Os textos clássicos de Filosofia
2.1. A linguagem tradicional da Filosofia: algumas características técnicas para a leitura rigorosa
de um texto clássico
3. Elaboração de um Projeto de Monografia que será defendida no final do curso
METODOLOGIA:
A disciplina será desenvolvida através de aulas expositivas, pesquisas referentes ao tema
monográfico e exercícios de elaboração de monografia.
AVALIAÇÃO:
O discente será avaliado pelo projeto de monografia elaborado e pela apresentação do referido
projeto.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2001.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da Metodologia Científica.
3 ed. São Paulo: Atlas, 1996.
LAVILLE, Christian; DIONNE Jean. A construção do saber. Manual de metodologia da pesquisa em
Ciências Humanas. Porto Alegre: Artmed; Minas Gerais: UFMG, 1999.
MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.) Pesquisa social. Teoria, método e criatividade. 5 ed.
Petrópolis - RJ: Vozes, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABNT. Norma para referência - 9023/2000.
BOCHNIAK, Regina. Questionar o conhecimento: interdisciplinaridade na escola. São Paulo:
Loyola, 1992.
LEHFELD, Neide A. De S.; BARROS, Aidil de J. P. de. Projeto de Pesquisa: Propostas
metodológicas. 12 ed. Petrópolis - RJ: Vozes, 2001.
LÜDKE, Menga; ANDRE, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São
Paulo: EPU, 1986.
PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia da pesquisa abordagem teórico-prática. 8
ed. São Paulo: Papirus, 2002.
5° SEMESTRE
Disciplina: EPISTEMOLOGIA
Código: 70-559
Carga Horária: 60 - Créditos: 04
EMENTA:
Epistemologia: conceituação e objetivos de seu estudo. Principais linhas teóricas sobre a
Epistemologia. Critérios de cientificidade. O Cientificismo. Crítica aos pressupostos do pensamento
científico. A função social da ciência.
OBJETIVOS:
 Proporcionar uma análise das principais correntes de pensamento e sua abordagem em
relação à Filosofia da Ciência;
 Analisar o desenvolvimento da ciência moderna e seu impacto na civilização atual;
 Conhecer os conceitos centrais presentes nas teorias científicas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Origem do conhecimento científico
1.1. Ciência e senso comum
1.2. O problema epistemológico tradicional
1.3. O nascimento da ciência moderna
2. Teorias científicas e filosóficas: epistemologia e história da ciência
3. Experiência e método
4. Ciência e tecnologia
5. Ciência e realidade (vida cotidiana)
6. Ciência, política e sociedade
7. Teoria e método
8. Conhecimento, ciência e poder
METODOLOGIA:
O desenvolvimento da disciplina observará procedimentos metodológicos com a finalidade de
desenvolver a reflexão, a problematização das teorias, a análise do pensamento científico e filosófico à
luz das obras e autores lidos.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será tida como um processo em que se evidencia o desenvolvimento de
compreensão e visão ampla do conhecimento estudado por meio de trabalhos, provas, resenhas,
análises escritas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BACHELARD, G. O novo espírito científico. Lisboa: Edições 70, 1996.
KUHN, T. A estrutura das Revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 2006.
MORIN, E. O método 3: O conhecimento do conhecimento. Porto Alegre: Sulina, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Ars Poética, 2007.
CHASSOT, Attico. A ciência é masculina? É sim senhora! 3ed. São Leopoldo, RS: Unisinos, 2007.
HESSEN, Johnnes. Teoria do Conhecimento. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
MORAIS, João F. R. de. Filosofia da Ciência e da tecnologia: introdução metodológica e crítica.
Campinas/SP: Papirus, 1997.
Disciplina: COSMOLOGIA
Código: 70-560
Carga Horária: 60 - Créditos: 04
EMENTA:
O problema cosmológico na história da Filosofia. Os pré-socráticos. Relações teóricas entre
física e Filosofia. O sentido e o alcance da noção de natureza (physis) na Filosofia antiga, medieval,
moderna e contemporânea. A determinação do objeto das ciências da natureza e crítica de sua
cientificidade. A complexidade ambiental como construção de um novo saber e de uma nova cultura.
OBJETIVOS:
Geral:
 Reconhecer a importância da interpretação dos sentidos/conceitos de natureza ao longo de
vários períodos históricos, avaliando a influência que os mesmos tiveram na Filosofia e no
ideário de vida de quem teve o poder institucionalizado e dos próprios indivíduos, na
convivência cotidiana, dando como resultado um entorno capaz de oferecer, paralelamente,
as condições para a sobrevivência e a iniquidade de um ambiente degenerado e em
degeneração, a ser recuperado em seu equilíbrio natural e conservado para as gerações
presentes e vindouras, como princípio ético de uma civilização que se reconstrói.
Específicos:
 Interpretar os diferentes conceitos e sentidos dados à natureza, à luz dos períodos grecomedieval, moderno e contemporâneo;
 Verificar os resultados/impactos das diferentes concepções acerca da natureza, tanto para
as questões epistemológicas, como para as que nortearam e norteiam a cotidianidade dos
indivíduos em sociedade;
 Avaliar a influência que os conceitos e concepções de natureza tiveram na apropriação do
espaço natural e na partilha dos recursos;
 Analisar e avaliar a articulação das ciências na relação sociedade-natureza, verificando até
que ponto a complexidade embutida na mesma gerou a realidade ambiental
contemporânea;
 Perceber a necessidade de uma desconstrução do logocentrismo e das ciências, da
objetivação, da reificação e da economização do mundo, para repensar a racionalidade
ambiental a partir das condições do ser na cultura nos diferentes contextos nos quais
codifica e significa a natureza;
 Construir um saber de uma complexidade ambiental para além de toda a ontologia e de
toda epistemologia, em que se discute a complexidade emergente nas inter-relações do
conhecimento e das coisas, da hidridização dos processos ônticos como os processoscientífico-tecnológicos;
 Reconhecer no saber ambiental a possibilidade de novo saber, de uma nova racionalidade e
de um futuro sustentável;
 Propiciar uma consciência ética no universitário, para que possa assumir a sua parte de
responsabilidade social e política para um ambiente equilibrado e sadio, tendo como
paradigma a Terra e como sustentáculo a sociedade planetária.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1 Experiência fundamental do ser no mundo
2 O pensar o ser no mundo e o mundo do ser como natureza. A natureza do Eu e a natureza das
Coisas
3 Visões do mundo e concepções de natureza
3.1 Antropomorfismo anímico
3.2 Empirismo
3.3 Idealismo
4
5
6
7
8
9
Interface entre Filosofia, Biologia e Psicologia: natureza e vida
Interface entre Filosofia, Antropologia e História: natureza e história
Questões tradicionais de uma Filosofia da Natureza: quantidade e movimento, espaço e tempo,
qualidade e atividade, determinismo e causalidade, espontaneidade e indeterminismo, substância
e acidente, unidade e multiplicidade
Epistemologia ambiental: Educação Ambiental e política Nacional de Educação Ambiental
7.1 Racionalidade ambiental e desenvolvimento sustentável
A complexidade ambiental e a construção de um novo saber e de uma nova cultura
A Terra como paradigma e a Sociedade Planetária como sustentáculo para uma ética ambiental
transformadora
METODOLOGIA:
O desenvolvimento da disciplina será realizado através de aulas expositivas, seminários,
trabalhos individuais e em grupo e análise de textos.
AVALIAÇÃO:
A avaliação compreenderá um processo em que se evidencia o desenvolvimento de
compreensão e domínio do conhecimento através de provas, trabalhos, resenhas e análises críticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BACHELARD, G. A Formação do Espírito Científico: contribuição para uma psicanálise do
conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.
MATURANA, Humberto; VARELA, Francisco J. A árvore do conhecimento: as bases biológicas da
compreensão humana. 6 ed. São Paulo, SP: Palas Athena, 2007.
MORIN, E. O Método 3: O Conhecimento do Conhecimento. Porto Alegre: Sulina, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BACHELARD, G. O Novo Espírito Científico. Lisboa: Edições 70, 1996.
CHASSOT, Attico. A ciência através dos tempos. 2 ed. reform. São Paulo: Moderna, 1994/2004.
MATURANA, H.; VARELA, F. J. El Arbol del Conocimiento: las bases biológicas del
entendimiento humano. Santiago do Chile: Editorial Universitária, 1980.
MORIN, Edgar; SILVA, Catarina Eleonora F. da; SAWAYA, Jeanne (Trad.). Os sete saberes
necessários à educação do futuro. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2005.
Disciplina: HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA I E ANÁLISE DE TEXTOS
Código: 70-124
Carga Horária: 90 - Créditos: 06
EMENTA:
Contestação ao sistema hegeliano: Niilismo e finitude em Schopenhauer, Kierkegaard,
Nietzsche. O Positivismo no séc. XIX. O Pragmatismo. Filosofia Analítica.
OBJETIVOS:
 Oferecer ao graduando de Filosofia os conhecimentos teóricos necessários para a
realização de reflexões e pesquisas acerca dos principais tópicos constituintes da Filosofia
Contemporânea;
 Elaboração de um trabalho (ensaio) monográfico sobre um tema vinculado ao conteúdo, no
caso do bacharelado.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Contestação ao sistema hegeliano: Niilismo e Finitude
1.1. Schopenhauer e o mundo como vontade e representação
1.2. Kierkegaard e o conceito da angústia
1.3. Nietzsche e a transvaloração dos valores
2. O Positivismo no Séc. XIX
2.1. Comte e o positivismo francês
2.2. Positivismo Inglês: Stuart Mill e Herbert Spencer
3. O Pragmatismo
3.1. Pragmatismo lógico de Charles Pierce
3.2. Empirismo radical em William James
3.3. Instrumentalismo de John Dewey
4. Filosofia Analítica
4.1. A lógica matemática e seu impacto sobre a Filosofia: Frege e Russell
4.2. A relação mundo linguagem no Wittgenstein I
4.3. A radicalização neopositivista: O Círculo de Viena
4.4. Crítica à Filosofia Analítica: Popper, Strawson, Quine
4.5. Desenvolvimento e tendências recentes: a Filosofia pós-analítica
METODOLOGIA:
A disciplina desenvolver-se-á através de aulas expositivas, seminários, trabalhos individuais e
grupais, análise de textos, com a finalidade de desenvolver a reflexão, problematizando as teorias em
estudo, para a análise do pensamento contemporâneo.
AVALIAÇÃO:
A avaliação estará baseada em um processo de ensino-aprendizagem, no qual o objetivo
fundamental é o desenvolvimento da compreensão do texto filosófico, através de provas, resenhas,
análises escritas e texto(ensaio) monográfico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COMTE, August. Curso de Filosofia Positiva. Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, Nova
Cultural, 1973; 1991.
PIERCE, Charles. Conferências sobre o Pragmatismo. Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril
Cultural; Nova Cultural,1974, 1983.
SCHOPENHAUER, Artur. O mundo como vontade e representação. São Paulo: Abril Cultural,
1980.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BOCHENSKI, J.M. A Filosofia Contemporânea Ocidental. São Paulo: Herder, 1962.
NIETZSCHE, Friedrich. Humano, Demasiado Humano: um livro para espíritos livres. São Paulo:
Abril Cultural, 1983.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia. Vol. III. São Paulo: Paulus, 1991.
RUSSELL, Bertrand. Lógica e Conhecimento. Col. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1978.
STEGMULLER, W. A Filosofia Contemporânea. São Paulo: EDUSP, 1977.
6° SEMESTRE
Disciplina: ANTROPOLOGIA
Código: 73-511
Carga Horária: 60 - Créditos: 04
EMENTA:
As diferentes abordagens antropológicas. Os pressupostos filosóficos do conceito de homem.
O lugar da antropologia filosófica e suas possibilidades. O conhecimento do homem sobre si mesmo: o
conceito de homem. A formação dos humanismos: humanismo antigo e medieval, renascentista. O
homem na Filosofia moderna e contemporânea. Apogeu e crise do humanismo: o problema da
existência e a crise da subjetividade.
OBJETIVOS:
 Analisar a importância e a especificidade da antropologia filosófica e as suas possibilidades
para o conhecimento do homem sobre si mesmo;
 Elucidar a relação do homem consigo mesmo e com o mundo ao seu redor nos diferentes
períodos históricos;
 Ressaltar o apogeu e a crise do humanismo, estudando o problema da existência e a crise
da subjetividade.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1.
A antropologia Filosófica e as suas Possibilidades
1.1. A inteligibilidade humana
1.2. Diversos modos de inteligibilidade
1.3. Inteligibilidade e história
1.4. Inteligibilidade e cultura
1.5. Antropologia filosófica e inteligibilidade
2.
O Homem Antigo e Medieval
2.1. A inteligibilidade mítico-religiosa
2.2. A inteligibilidade do ser
2.3. O homem relativo
2.4. A relatividade do homem medieval
3.
O Homem Moderno
3.1. A inteligibilidade moderna
3.2. A nova posição do homem no universo
3.3. O homem absoluto, livre, criador
3.4. As relações humanas: a dominação
3.5. Antropologias científicas insuficientes
4. As Concepções do Homem na Filosofia Contemporânea
4.1. A concepção do homem no idealismo alemão
4.2. A concepção hegeliana de homem
4.3. A concepção do homem nos pós-hegelianos
4.4. Ciências do homem e Filosofia nos séculos XIX e XX
4.5. O ser pluriversal do homem na Filosofia atual
5. Dimensões Fundamentais do Ser Humano
5.1. O homem como ser de cultura
1.1.1
Cultura Afro-Brasileira
1.1.2
Pluralismo étnico Cultural
5.2. O homem como ser de linguagem
5.3. O homem como ser de trabalho
5.4. O homem como ser de comunidade
5.5. O homem como ser de historicidade
5.6. O homem como ser ético
5.7. O homem como ser pessoal
5.8. O homem como ser de relações: concepção e reflexão da educação das relações étnico-raciais
6. Antropologias Libertadoras
6.1. Da dominação da razão: Nietzsche
6.2. Da dominação de força: Humanismos
METODOLOGIA:
A disciplina desenvolver-se-á através de aulas expositivas, seminários e realização de
trabalhos individuais e em grupo.
AVALIAÇÃO:
O discente será avaliado através de provas, resenhas e participação e elaboração de seminários.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HEIDEGGER, Martin. Introdução à Metafísica. 4 ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1999.
NIETZSCHE, Friedrich. Humano, demasiado Humano: um livro para espíritos livres. Col. Os
Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
NOGARE, Pedro Dalle. Humanismos e Anti-Humanismos em Conflito: introdução à antropologia
filosófica. 13 ed. Petrópolis: Vozes, 1994.
RABUSKE, Edvino A. Antropologia filosófica: um estudo sistemático. 10 ed. Petrópolis, RJ: Vozes,
2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HEIDEGGER, Martin. Carta sobre o Humanismo. São Paulo: Moraes, 1991.
MATURANA, H. R; VARELA, F. A árvore do conhecimento: as bases biológicas da compreensão
humana. 4 ed. São Paulo: Polas Athena, 2004.
MONDIN, Battista. O Homem, quem é ele? Elementos de antropologia filosófica. 5 ed. São Paulo:
Paulinas, 1983.
SAFRANSKY, Rüdiger. Heidegger, um mestre da Alemanha entre o bem e o mal. São Paulo:
Editorial, 2000.
VAZ, Henrique C.de Lima. Antropologia Filosófica. São Paulo: Loyola, 2009.
Disciplina: HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA II E ANÁLISE DE TEXTOS
Código: 70-125
Carga Horária: 90 - Créditos: 06
EMENTA:
Fenomenologia em Husserl e Merleau-Ponty. Existencialismo em Heidegger e Sartre.
Hermenêutica. Marxismo Contemporâneo.
OBJETIVOS:
 Oferecer ao graduando de Filosofia os conhecimentos teóricos necessários para a
realização de reflexões e pesquisas acerca dos principais tópicos constituintes da Filosofia
Contemporânea;
 Elaboração de um trabalho (ensaio) monográfico sobre um tema vinculado ao conteúdo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1 Fenomenologia
1.1 A fenomenologia de Husserl: origens do pensamento husserliano.
1.2 A intuição eidética; Intencionalidade; Epoché ou redução fenomenológica;
1.3 Fundamentação fenomenológica da ciência em Husserl.
1.4 A fenomenologia de Merleau-Ponty.
2 Existencialismo
2.1 Analítica existencial de M. Heidegger: ontologia do Dasein.
2.2 Sartre e o existencialismo: o ser e o nada.
2.3 Evoluções posteriores, nas Filosofias de Heidegger e Sartre.
3 Hermenêutica
3.1 Origens da hermenêutica
3.2 A hermenêutica filosófica em Gadamer.
3.3 Ricoeur e a questão das interpretações.
3.4 Hermenêutica e estruturalismo em Foucault.
4 Marxismo Contemporâneo
4.1 A herança de Marx no séc. XX.
4.2 A escola de Frankfurt: Adorno, Horkheimer, Marcuse, Habermas
METODOLOGIA:
A disciplina desenvolver-se-á através de aulas expositivas, seminários, trabalhos individuais e
grupais, análise de textos, com a finalidade de desenvolver a reflexão, problematizando as teorias em
estudo, para a análise do pensamento contemporâneo.
AVALIAÇÃO:
A avaliação estará baseada em um processo de ensino-aprendizagem, em que o objetivo
fundamental é o desenvolvimento da compreensão do texto filosófico, através de provas, resenhas,
análises escritas e texto (ensaio) monográfico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 2002.
HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. Parte I e II. Petrópolis: Vozes, 2002.
MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da Percepção. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
SARTRE, Jean-Paul. O Ser e o Nada: ensaio de ontologia fenomenológica. Petrópolis: Vozes, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HIRSCHBERGER, Johannes. História da Filosofia na Idade Contemporânea. São Paulo: Herder,
1963.
HORKHEIMER, M; ADORNO, T. W. Textos escolhidos. São Paulo: Nova Cultural, 1991.
HUSSERL, E. A crise da humanidade européia e a Filosofia. 2 ed. Porto Alegre: EDIPUC/RS,
1996.
NUNES, Benedito. A Filosofia Contemporânea: trajetos iniciais. São Paulo: Ática, 1991.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia. Vol. III. São Paulo: Paulus, 1990.
STEGMULLER, W. A Filosofia Contemporânea. São Paulo: Epu, 1977.
Disciplina: FILOSOFIA DA HISTÓRIA
Código: 70-134
Carga Horária: 60 - Créditos: 04
EMENTA:
Filosofia e História. História e Verdade. História e Ideologia. Filosofias Críticas da História.
Filosofia da História. História e Razão. Teoria Marxista da História. Estruturalismo. A Sociedade sem
História.
OBJETIVOS:
 Problematizar sobre as relações entre o conhecimento filosófico e o conhecimento
histórico;
 Analisar as principais correntes filosóficas que objetivaram o problema da história e as
incidências daquelas sobre este campo do conhecimento.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Objeto e método da história: relações entre a Filosofia e a teoria da ciência histórica
2. A história no pensamento greco-romano
2.1 História teocrática e mito
2.2 Heródoto e a história científica
2.3 Pensamento grego: natureza e história
2.4 Caráter da historiografia greco-romana: humanismo e substancialismo
3. A influência do pensamento cristão sobre o conhecimento histórico
3.1 Renascimento
3.2 Historiografia cartesiana
3.3 O anticartesianismo I: Vico
3.4 O anticartesianismo II: Locke, Berkeley e Hume
3.5 O Iluminismo e a história
4. O limiar da história científica
4.1 Kant
4.2 O romantismo: Herder, Fichte, Schelling
4.3 O idealismo hegeliano
4.4 Marx e o materialismo histórico
4.5 Positivismo
4.6 A reação anti-historicista
4.7 O estruturalismo
4.8 Tendências contemporâneas
5. Problemas complementares da Filosofia da história
5.1 História e liberdade
5.2 História e progresso
5.3 O fim da história e crise de sua Filosofia?
METODOLOGIA:
A disciplina desenvolver-se-á através de exposições das temáticas, prática sistemática de
leitura do texto filosófico, seminários, elaboração de textos dissertativos.
AVALIAÇÃO:
O discente será avaliado através da elaboração de resenhas, de um ensaio conclusivo da
disciplina, elaboração de textos dissertativos, participação para a construção coletiva do conhecimento
e provas, com o objetivo de desenvolver a reflexão filosófica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BURKE, Peter (org.). A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992.
FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. 8 ed. São
Paulo: Martins Fontes, 2007.
HEGEL, Georg W. Filosofia da História. Brasília: Unb, 1995.
HOBSBAWM, Eric. Sobre história. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ADAUTO, Novaes (org.). Tempo e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
CARDOSO, C. F. Domínios da história: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus,
1997.
HELLER, Agnes. O cotidiano e a história. 8 ed. São Paulo, SP: Paz e Terra, 2008.
HERODOTO; AZEVEDO, Vitor de. História: o relato clássico da guerra entre gregos e persas. 2 ed.
São Paulo: Prestígio, 2001.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. 5 ed. Campinas: Unicamp, 2003.
Disciplina: ESTÉTICA A
Código: 70-561
Carga Horária: 60 - Créditos: 04
EMENTA:
Trabalha a relação entre Filosofia e estética. Relação entre conceito e forma. Abordagem sobre
a compreensão atual da arte a partir de textos clássicos de estética, tais como a Poética, de Aristóteles,
a Crítica da faculdade do juízo, de Kant e a Estética, de Hegel. A estética e a ciência do belo: arte e
belo. A estética sociológica: origem social do gosto; estética e sociologia da arte.
OBJETIVOS:
Desenvolver estudos e, se possível, formular conclusões acerca das noções de estética, do
belo, de arte, bem como as implicações exercitadas por estes na sociedade contemporânea.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Reflexões sobre Estética
1.1. A Episteme Estética
1.2. A Problemática Estética
1.3. A Linguagem Estética
1.4. Acepções de Estética
2. A evolução dos conceitos
2.1. A arte dos pragmáticos: Platão; Horácio; Longino; Taine
2.2. A arte dos estéticos: Aristóteles; Tomás de Aquino; Kant; Hegel; Croce
2.3. A arte dos contemporâneos: os formalistas/estruturalistas; Bakhtin; Benjamin; Eco; Jauss; Iser.
3. Comparando Conceitos (estética metafísica)
3.1. A estética como ciência do belo
3.1.1. O que é arte
3.1.2. O que é belo
4. A Estética Sociológica
4.1. A origem social do gosto
4.2. A estética e a sociologia da arte
4.2.1. Arte: modo de produção e representação
4.2.2. A obra aberta: a produção e a recepção da obra de arte (arte de elite, para as massas e
popular)
4.2.3. Problemas científicos e ideológicos da estética
METODOLOGIA:
Os estudos dessa disciplina serão desenvolvidos através de aulas expositivas e outras
atividades, como seminários, elaboração de trabalhos de análise de textos literários (romances, contos,
poesias), com apresentação e elaboração de trabalhos individuais.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será realizada através das seguintes atividades: seminários; provas escritas;
trabalho escrito.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARISTÓTELES. Poética. Porto Alegre: Globo, 1996.
ECO, Umberto. A obra aberta. 9 ed. São Paulo: Perspectiva, 2005.
HEGEL, G. W. F. Estética: o belo artístico ou o ideal. 5 ed. São Paulo: Nova Cultural, 1991.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BERMAN, Marshall. Tudo o que é sólido desmancha no ar. São Paulo: Companhia das Letras,
2007.
COLI, Jorge. O que é arte? 15 ed. São Paulo: Brasiliense, 2004.
ECO, Umberto. A estrutura ausente. 2 ed. São Paulo: Perspectiva, 1974.
HEGEL, G. W. F. Estética: a idéia e o ideal. São Paulo: Nova Cultural, 1991. JIMENEZ, Marc. O
que é estética? São Leopoldo, RS: UNISINOS, 1999.
Disciplina: MONOGRAFIA B
Código: 70-457
Carga Horária: 30 - Créditos: 02
EMENTA:
Elaboração e desenvolvimento da pesquisa. Análise e interpretação da pesquisa. Relatório da
monografia de Conclusão de Curso. Exposição e apresentação de Relatório de Pesquisa.
OBJETIVOS:
Instrumentalizar o aluno complementando a sua formação de pesquisador, para a correta
confecção de uma monografia, reforçando a importância, necessidade e compromisso que todo
trabalho de pesquisa exige.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Dificuldades com a monografia. Relato dos problemas técnicos de cada aluno. A questão
linguagem. A bibliografia. Os resultados obtidos.
2. A linguagem da lógica e da Filosofia contemporânea. A pretensão de rigor da lógica e
Filosofia analítica. As linguagens da fenomenologia e do existencialismo. A linguagem
dialética.
3. Monografia sobre um tema filosófico. A escolha do tema. Elaboração e desenvolvimento
projeto. Crítica dos resultados.
da
da
da
do
AVALIAÇÃO:
A avaliação consistirá na análise da monografia escrita e na defesa da mesma perante uma
banca examinadora composta por três professores (sendo um deles o orientador do discente).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2001.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 17 ed. São Paulo: Perspectiva, 2002.
LAVILLE, Christian; DIONNE Jean. A construção do saber. Manual de metodologia da pesquisa em
Ciências Humanas. Porto Alegre: Artmed; Minas Gerais: UFMG, 1999.
MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa social: Teoria, método e criatividade. 5 ed.
Petrópolis - RJ: Vozes, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BECKER, F. FARINA, S.; SHEID, U. Apresentação de Trabalhos Escolares. 17 ed. Porto Alegre:
Multilivro, 1997.
CHASSOT, Áttico. Alfabetização Científica: Questões e Desafios para a Educação. 4 ed. Ijuí, RS:
UNIJUÍ, 2006.
D’ONÓFRIO, S. Teoria do Texto. 2 V. São Paulo: Ática, 1995.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2003.
LÜDKE, Menga: ANDRE, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São
Paulo: EPU, 1986.
PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia da pesquisa abordagem teórico-prática. 8
ed. São Paulo: Papirus, 2002.
DISCIPLINAS ELETIVAS
Disciplina: HISTÓRIA DA FILOSOFIA NA AMÉRICA LATINA A
Código: 70-564
Carga Horária: 90 - Créditos: 06
EMENTA:
Estudo da recepção latino-americana da Filosofia ocidental continental-europeia. O
Eurocentrismo. A história da América Latina do ponto de vista filosófico. Crítica da cultura da
dependência. Condições de possibilidade de um pensar latino-americano.
OBJETIVOS:
Geral:
 Analisar o problema da identidade na América Latina a partir de uma perspectiva
filosófica.
Específicos
 Analisar, do ponto de vista filosófico, a história da América Latina;
 Discutir, a partir da história das ideias, as condições de possibilidades de um filosofar
latino-americano;
 Estabelecer críticas da cultura da dependência no problema da identidade latino-americana.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. A América na história: o problema do eurocentrismo
2. Bartolome de Las Casa e o problema da "humanidade" na América ( século XVI)
3. O problema da existência da Filosofia na América Latina
4. O problema da autenticidade da Filosofia na América Latina
5. O problema da América e do ser americano
6. América em Marx
7. O problema da identidade na América Latina independente em Bolívar e Bilbao
8. Sarmiento e Martí: civilização e barbárie na América Latina
9. A recepção do marxismo na América Latina: Mariátegui e "Che" Guevara
10. O pensamento de Leopoldo Zea: a Filosofia americana como Filosofia
11. América Latina e Imperialismo na Teoria da Dependência
12. Filosofia da libertação na América Latina I: Enrique Dussel e Horácio Cerutti
13. Filosofia da libertação na América Latina II: Rodolfo Kusch e Arturo Roig
14. O problema da interculturalidade na Filosofia americana
15. América Latina e os mitos da globalização
METODOLOGIA:
 Exposições das temáticas com caráter introdutório e conclusivo;
 Prática sistemática de leitura do texto introdutório referente ao tema do encontro;
 Seminários;
 Elaboração de três breves textos dissertativos como forma de produção científica e de
desenvolvimento de uma linguagem filosófica.
AVALIAÇÃO:
 Realização de duas resenhas críticas de textos relacionados na bibliografia;
 Elaboração de um ensaio conclusivo da disciplina;
 Elaboração de breves textos dissertativos;
 Participação para a construção coletiva do conhecimento;
 Autoavaliação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DUSSEL, Enrique D. Para uma ética da libertação latino-americana. Piracicaba, SP: Edusc, 1977.
LAS CASAS, Bartolomé de; BARBUY, Heraldo (Trad.). O paraíso destruído: a sangrenta história
da conquista da América Espanhola. 2 ed. Porto Alegre: L&PM, 2007.
SIDEKUM, Antonio (Org.). Ética do discurso e Filosofia da libertação, modelos complementares.
São Leopoldo, RS: Unisinos, 1994.
Cadernos da FAFIMC – nº 15/Janeiro-Junho/1996; nº 23/ Janeiro-Julho/2000 (Periódico)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ESTUDOS IBERO-AMERICANOS. Porto Alegre: EDIPUC/RS,1975 -. Semestral.
GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. 42 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
2002.
LEVINAS, Emmanuel. Entre nós: ensaios sobre Alteridade. Trad. Pergentino S. Pivato. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2005.
MORENTE, Manuel Garcia. Fundamentos de Filosofia I: lições preliminares. 8 ed. São Paulo:
Fórum, 1980.
PAVIANI, Jayme. Cultura, humanismo & globalização. Caxias do Sul-RS: EDUCS, 2004.
SIDEKUM, Antônio. Alteridade e multiculturalismo. Ijuí, RS: UNIJUÍ, 2003.
Disciplina: TÓPICOS ESPECÍFICOS DE FILOSOFIA SOCIAL E POLÍTICA A
Código: 70-565
Carga Horária: 90 - Créditos: 06
EMENTA:
Estuda as principais linhas do pensamento ético-político contemporâneo. Abordagem das
principais Teorias da Justiça contemporâneas: Habermas e Rawls. O Liberalismo Político em John
Rawls. A Teoria do Estado Democrático de Direito em Jürgen Habermas.
OBJETIVOS:
 Explorar o caráter interrogante da Filosofia política, aplicado à formulação de proposições
práticas e teorias políticas, problematizando definições da política, da moral, da Filosofia
do direito a partir da leitura de Habermas e Rawls;
 Analisar a teoria da justiça como equidade de John Rawls a partir da leitura da obra Uma
Teoria da Justiça (A Theoryof Justice) e em suas reformulações tardias apresentadas no
Liberalismo Político (Politicai Liberalism);
 Estudar a Teoria Discursiva do Direito e a Teoria do Estado Democrático de Direito à luz
da ética do discurso e da teoria do agir comunicativo de Jürgen Habermas, enfocando a
questão da articulação entre facticidade e validade, empiricidade e normatividade, sistema
e mundo da vida através da leitura de Direito e Democracia: entre facticidade e validade
(FaktizitãtundGeltung).
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. John Rawls: Teoria da Justiça como Equidade
1.1. A fundamentação normativo-moral do político
1.2. Articulação entre ética e Filosofia política, Filosofia social e Filosofia do direito
1.3. Reformulação crítica do contratualismo de Locke, Rousseau e Kant
1.4. Conceitos-chave: posição original, véu da ignorância, princípios da justiça,equilíbrio reflexivo,
autonomia moral e política, consenso sobreposto, razoabilidade, justiça como equidade, razão
pública
2. Jürgen Habermas: Teoria do Estado Democrático de Direito
2.1. Fundamentação normativa do político
2.2. Concepção procedimentalista como alternativa aos modelos propostos por universalistas
(liberais) e comunitaristas (republicanos)
2.3. Teoria Crítica da Sociedade
2.4. Teoria do Direito, teoria da democracia e fundamentação de uma ética do discurso
3. Debate Habermas-Rawls
3.1. Confronto entre Habermas e Rawls a respeito do liberalismo político
METODOLOGIA:
A disciplina desenvolver-se-á através de aulas expositivas e seminários.
AVALIAÇÃO:
O discente será avaliado através de provas, elaboração e participação nos seminários e
elaboração de um trabalho monográfico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COLOMBO, Olírio Plínio. Pistas para filosofar: questões de ética. 4 ed. Porto Alegre, RS: Evangraf,
1996.
HABERMAS, Jürgen. Direito e Democracia: entre facticidade e validade. Trad. Flávio Siebeneichler.
Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997.
RAWLS, John. Uma teoria da justiça. 3 ed. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BOBBIO, Norberto. Estado, governo, sociedade: por uma teoria geral da política. 9 ed. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 2001.
BOBBIO, Norberto. Teoria da norma jurídica. 3 ed. Bauru, SP: Edipro, 2005.
OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. Ética e sociabilidade. 3 ed. São Paulo: Loyola, 2003.
REALE, Miguel. Filosofia e Teoria Política (ensaios). São Paulo: Saraiva, 2003.
SIEBENEICHLER, Flávio. Jürgen Habermas: Razão Comunicativa e Emancipação. Rio de Janeiro:
Tempo Brasileiro, 1986.
Disciplina: FILOSOFIA DA CULTURA A
Código: 70-566
Carga Horária: 90 - Créditos: 06
EMENTA:
Estudo da relação entre uma concepção etnocêntrica e estruturalista de cultura. Relação entre
arte e cultura. A ideia de cultura e civilização. Cultura e liberdade: o problema do determinismo
cultural. A herança cultural do Ocidente. O espírito da revolução cultural do renascimento e no mundo
contemporâneo.
OBJETIVOS:
Analisar o percurso do conceito de cultura a partir dos seus elementos constituintes presentes
na sociedade, a saber: arte, comportamento, modos de informação, entre outros.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Cultura e Civilização
1.1. Da cultura
1.2. A ideia de cultura
1.2.1. Autonomia e determinismo cultural
1.2.2. Estrutura, significado e interconexões dos fenômenos socioculturais
2. Cultura e Ocidente
2.1. O Oriente e o Ocidente
2.2. A Grécia e a Cultura Ocidental
2.3. O espírito da civilização Ocidental
3. Cultura e Revolução
3.1. A revolução renascentista e suas projeções no horizonte cultural do mundo moderno
3.1.1. O espírito de modernidade do renascimento e da reforma
3.1.2. A concepção da cultura no iluminismo
3.2. O impacto da revolução científica e tecnológica sobre a civilização contemporânea
3.2.1. Cinema
3.2.2. Fotografia
3.2.3. Cultura e arte
4. Cultura pós-moderna
4.1. O que é o pós-moderno
4.2. Elementos constituintes do conceito de cultura no chamado mundo pós-moderno e seus efeitos
na sociedade:
4.2.1. O neo-tribalismo de Maffesolli
4.2.2. O tempo e o espaço de Harvey
4.2.3. A visão apocalíptica de Boudrillard
4.2.4. Representação de papéis de Giddens
METODOLOGIA:
As aulas serão ministradas através de discussões e análises de textos, estudos de obras de arte
e vídeos.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será realizada através da elaboração de textos, nos quais serão considerados: a
clareza na exposição das ideias, a lógica da argumentação apresentada, a forma de se expressar no
texto e, junto a ela, a ortografia, a gramática e o emprego de regras metodológicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BENJAMIM, Walter. Rua de mão única. 5 ed. São Paulo: Brasiliense, 1995.
BOURDIEU, Pierre. O Poder Simbólico. 2 ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2007.
VAZ, Henrique C. de Lima. Escritos de Filosofia III: Filosofia e cultura. 2 ed. São Paulo: Loyola,
2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COTRIM, G. História e Consciência do mundo. 12 ed. São Paulo: Saraiva, 1997.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 10 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.
HARVEY, David. Condição Pós-Moderna. São Paulo: Loyola. 2001.
HORKHEIMER, Max. Conceito de Iluminismo. Col. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural,
1991.
MARCUSE, Herbert. Razão e Revolução. 4 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.
Disciplina: FILOSOFIA DO DIREITO
Código:70-567
Carga Horária: 90 - Créditos: 06
EMENTA:
Estudo dos pressupostos filosóficos que fundamentam o direito liberal, positivo na história.
Análise do fenômeno jurídico e sua ontologia. Possibilidade, natureza e condições do conhecimento
jurídico. Lógica jurídica, forma e dialética. A experiência do direito, plano da história das ideias e
instituições; projeção da sociologia do conhecimento jurídico. Teoria dos valores jurídicos.
OBJETIVOS:
Estudar os pressupostos filosóficos que fundamentam o direito liberal, a fim de compreender a
experiência do direito no plano da história das ideias e instituições.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Possibilidades, sentido e função atual da Filosofia do Direito
2. Ontologia, Epistemologia e Axiologia Jurídicas: O Conceito de Direito; Os Saberes; Relação
Sujeito-Objeto
3. O Processo de Secularização e Historização do Direito: Positivismo
4. A Problemática dos Ordenamentos Jurídicos. Pluralidade de Ordenamentos Sociedade Civil e
Estado. Fontes, Hermenêutica e Aplicação
5. Direito e Justiça Social. A Questão da Legitimidade
6. Função Social do Jurista e Processo Sócio-Político. Pluralismo, Neutralidade e Engajamento
7. A Dialética dos Direitos Humanos
METODOLOGIA:
A disciplina desenvolver-se-á através de aulas expositivas e seminários.
AVALIAÇÃO:
O discente será avaliado através de provas, elaboração e participação nos seminários e
elaboração de um trabalho monográfico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOBBIO, Norberto. Teoria da norma jurídica. 3 ed. Bauru, SP: Edipro, 2005.
HEGEL, G. W. F. Princípios da Filosofia do Direito. Trad. Norberto de Paula Lima. São Paulo:
Martins Fontes, 2003.
KELSEN, Hans. Teoria pura do Direito. 6 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALMEIDA, Guilherme Assis de; CHRISTMANN, M. O. Ética e Direito: uma perspectiva integrada.
2 ed. São Paulo: Atlas, 2004.
CHAUI, Marilena. O Que é Ideologia. 38 ed. São Paulo: Brasiliense, 1984.
DINIZ, Maria Helena. Compêndio de Introdução à Ciência do Direito. 20 ed. São Paulo: Saraiva,
2009.
GUSMÃO, Paulo Dourado de. Introdução ao estudo do Direito. 30 ed. Rio de Janeiro: Forense,
2001.
LYRA FILHO, Roberto. O Que é Direito? São Paulo: Brasiliense, 1982.
REALE, Miguel. Filosofia e Teoria Política. São Paulo: Saraiva, 2003.
Disciplina: FILOSOFIA DA RELIGIÃO A
Código:70-568
Carga Horária: 90 - Créditos: 06
EMENTA:
Abordagem dos pressupostos filosóficos implícitos ao fenômeno religioso. Relação entre
sistema e o problema de Deus. Tematizar o ateísmo na problemática relação entre Filosofia e religião
no pensamento contemporâneo, contrapondo as análises positivas da religião, sob o ponto de vista da
descrição fenomenológica do sentimento religioso e sua compreensão ontológica.
OBJETIVOS:
 Instrumentalizar o graduando para o conhecimento e reflexão acerca da relação entre
religião e ateísmo, bem como do papel que ambos exercem na sociedade e seus
resultados;
 Despertar para o estudo do pluralismo religioso do século XX, buscando a compreensão
do mesmo nas múltiplas análises da Filosofia contemporânea.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. O ateísmo como crítica à religião metafísica
1.1. Feuerbach e a essência do cristianismo
1.2. Marx e a crítica ontológica da religião
1.3. Freud e o ateísmo psicanalítico
1.4. Nietzsche e a necessidade da morte de Deus
2. A descrição fenomenológica do sentimento religioso
2.1. Schleiermacher e o sentimento de dependência do absoluto
2.2. Rudolf Otto e a descrição do sagrado
2.2.1. A categoria do sagrado
2.2.2. Os elementos da categoria numinosa
2.2.3. A relação do racional com o não-racional no sagrado
3. Compreensão ontológica do fenômeno religioso
3.1. A possibilidade de um espaço humano para Deus
3.2. A radicalidade humana como abertura para o Absoluto
3.3. A diferença ontológica como abertura ao sentido total
METODOLOGIA:
A disciplina desenvolver-se-á através de aulas expositivas, seminários, trabalhos e exercícios
de análises de textos.
AVALIAÇÃO:
O aluno será avaliado através de provas, resenhas, trabalhos e elaboração de um texto teórico,
visando a desenvolver sua capacidade de reflexão.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOEHNER, Philotheus; GILSON, Etienne. História da Filosofia cristã: desde as origens até Nicolau
de Cusa. 10 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
KUNZ, Edmundo Luiz. Deus e o Espaço Existencial. Porto Alegre: Sulina, 1975.
LIBÂNIO, João Batista. Deus e os Homens: os seus caminhos. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MARTINS, Diamantino. O problema de Deus. Braga: Livraria Cruz, 1957.
MOELLER, C. Literatura do Século XX e Cristianismo. São Paulo: Flamboyant, 1958.
POZZOBON, Eugênio Antônio. Através do conhecimento da verdade dos conceitos e conteúdos e
através do raciocínio chegar à esperança e à teologia para que haja justiça, no direito. Santa
Maria, RS: Pallotti, 2008.
WITTGENSTEIN, L. Estética, Psicologia e Religião: Palestras e Conversações. São Paulo: Cultrix,
1970.
ZILLES, Urbano. Crer e compreender. Porto Alegre: EDIPUC/RS, 2004.
Disciplina: LÓGICA B
Código: 70-570
Carga Horária: 90 - Créditos: 06
EMENTA:
Aprofundamento da Lógica em suas diferentes áreas. Estudo da tradição norte-americana. O
Círculo de Viena. As Lógicas Intencionais. Necessidade e Possibilidade: Os Sistemas Modais T, S4 e
S5 e a Semântica dos Mundos Possíveis; Permissão e Obrigação e os Sistemas de Lógica Deôntica.
OBJETIVOS:
 Contribuir na organização e sistematização do pensamento e na construção de um
raciocínio logicamente organizado, com uma argumentação correta;
 Seguir o procedimento clássico da Lógica Formal com a organização do silogismo a partir
do conceito, juízo e raciocínio, com os seus respectivos desdobramentos e múltiplas formas
de organização;
 Desenvolver os componentes do silogismo, as diferentes oposições dos juízos, as principais
formas e leis de constituição de silogismos;
 Estabelecer as diferenças fundamentais entre lógica formal e lógica dialética.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1 Linguagens Intencionais: A Proposta Carnapiana de Sistemas Intencionais. O Conceito de
Intenção.
2 Lógica Modal: Possibilidade e Necessidade. Os Sistemas T, S4 E S5. A Semântica dos Mundos
Possíveis e seus reflexos na Filosofia contemporânea.
3 A Lógica Deôntica: Permissividade e Obrigatoriedade. O Sistema de Von Wright (1950) e as suas
dificuldades. Sistemas Deônticos Posteriores. Ética e Lógica Deôntica.
METODOLOGIA:
A disciplina desenvolver-se-á através de atividades envolvendo aulas expositivas, seminários,
elaboração de trabalhos individuais e em grupo e exercícios de análise de textos.
AVALIAÇÃO:
A avaliação terá por objetivo desenvolver a capacidade de reflexão e de elaboração do
discente através de provas e análise crítica de texto ou resenha dos autores trabalhados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARISTÓTELES. Obras (Organon). Bauru, SP: Edipro, 2005.
CARNAP, Rudolf. “Testabilidade e Significado”. Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural,
1988/1985.
TUGENDHAT, Ernst; Wolf, Ursula. Propedêutica Lógico-Semântica. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CABALLERO, Alexandre. A Filosofia através dos Textos. São Paulo: Cultrix, 1971.
CURY, Márcia Xavier. Introdução à lógica. São Paulo: Érica, 1996.
HEGEL, G.W.F. Enciclopédia das Ciências Filosóficas. V II. São Paulo: Loyola, 1997.
MARITAIN, Jacques. Elementos de Filosofia: a ordem dos conceitos. 5 ed. Rio de Janeiro: Agir,
1966.
STEGMÜLLER, W. Filosofia Contemporânea. São Paulo: EPU/EDUSP, 1977.
Disciplina: ESTÉTICA B
Código: 70-562
Carga Horária: 90 - Créditos: 06
EMENTA:
Análise de uma das correntes do pensamento estético, considerando-se seu surgimento no
contexto de um período do pensamento filosófico, visto numa correlação com o contexto artístico da
mesma época ou de outro período histórico.
OBJETIVOS:
 Estudar a visão estética contemporânea, verificando como os problemas clássicos são
compreendidos e mesmo redefinidos;
 Verificar a relação entre as novas concepções de estética e os problemas da sociedade
contemporânea;
 Integrar a estética contemporânea ao contexto das transformações pelas quais passou a
Filosofia.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Hegel e a morte da arte
1.1. Arte e aparência
1.2. A relação entre arte e racionalidade
1.3. O fim do ideal de beleza
2. Adorno e a arte como enigma
2.1. A reinterpretação da tese hegeliana
2.2. A arte como libertação do conceito
2.3. A arte e a sociedade de massa
3. Benjamin e o conceito de aura
3.1. A arte e as técnicas de reprodução
3.2. A contemplação autêntica da obra de arte
3.3. A arte e a sociedade capitalista
4. Gadamer e a visão hermenêutica da arte
4.1. O conceito Iluminista de gênio
4.2. Arte e ciência
4.3. A obra de arte e a condição hermenêutica fundamental
5. Aspectos sobre a história da música
5.1. A música modal
5.2. A música tonal
5.3. A música atonal
5.4. A música na cultura de massa
METODOLOGIA:
A metodologia utilizada consistirá no estudo prévio dos textos, na apresentação de exposições
introdutórias, na discussão das temáticas, na elaboração de sínteses e de monografias e no
desenvolvimento de seminário. Também será útil a utilização de audiovisuais relacionados aos temas
em debate.
AVALIAÇÃO:
A avaliação consistirá em trabalhos escritos, seminários, provas e na participação em aula.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ECCO, Umberto. Obra aberta: forma e indeterminação nas poéticas contemporâneas. 9 ed. São
Paulo: Perspectiva, 2005.
GADAMER, H-G. Verdade e método. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 1999.
HEGEL, G.W.F. Estética: o belo artístico ou o ideal. 5 ed. São Paulo: Nova Cultural, 1991.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABRÃO, B. História da Filosofia. São Paulo: Best Seller, 2002.
BENJAMIN, W. Magia e Técnica, Arte e Política. 7 ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
COLI, J. O que é arte? 15 ed. São Paulo: Brasiliense, 2004.
JIMENEZ, M. O que é estética? São Leopoldo: UNISINOS, 1999.
REALE, M. História da Filosofia. Vol. III. 6 ed. São Paulo: Paulus, 2005.
Disciplina: FILOSOFIA DA LINGUAGEM B
Código: 70-576
Carga Horária: 90 - Créditos: 06
EMENTA:
O paradigma da linguagem ou intersubjetividade. Os contemporâneos e a linguagem. A ação
comunicativa, significado, uso e jogos de linguagem. Teorias dos atos de fala. Intenção e convenção.
O problema da Verdade. Linguagem e Instituição Social. Linguagem e Ideologia.
OBJETIVOS:
Analisar, sob o prisma filosófico, os processos referentes à ação comunicativa, enfocando seus
pontos desde o uso da linguagem até o exame desta como instituição social e sua relação com
elementos ideológicos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. A ação comunicativa
2. Teoria dos atos de fala
3. Intenção e convenção
4. O problema da verdade
5. Linguagem e instituição social
6. Linguagem e ideologia
METODOLOGIA:
A disciplina desenvolver-se-á através de aulas expositivas e interativas, seminários, trabalhos
individuais e em grupo e análise de textos e filmes.
AVALIAÇÃO:
A avaliação do aluno visará à compreensão dos principais temas através de provas escritas,
apresentação de trabalhos, produção de um texto sobre um dos temas trabalhados; trabalho final sobre
um dos temas abordados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HABERMAS, Jürgen. Teoria de la Acción Comunicativa. 2 ed. Madrid: Taurus, 2001.
OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. Reviravolta lingüistico-pragmática na Filosofia contemporânea.
2 ed. São Paulo: Loyola, 2001.
WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações Filosóficas. 3 ed. São Paulo: Abril Cultural, 1984.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AUSTIN, John Langshaw. Sentido e Percepção. Col. Tópicos. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e Filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1981.
ECO, Umberto. Tratado geral de semiótica. São Paulo: Perspectiva, 1976.
GADAMER, Hans-Georg. Verdade e Método. Petrópolis: Vozes, 2004.
REALE, Giovanni. História da Filosofia: do romantismo até nossos dias. Vol. III. São Paulo: Paulus,
1991.
Disciplina: TEXTOS FILOSÓFICOS GREGOS
Código: 70-147
Carga Horária: 60- Créditos: 04
EMENTA:
O grego, língua da Filosofia, no sistema indo-europeu. Iniciação à gramática, estudada
funcionalmente através de exercícios graduados de versão e retroversão de textos fáceis e sugestivos,
do ponto de vista filosófico. Tradução de alguns diálogos do Diálogo dos Mortos, de Luciano. Trechos
seletos de Platão.
OBJETIVOS:
Oportunizar ao acadêmico um conhecimento instrumental da língua grega, habilitando-o para
consultar diretamente as fontes filosóficas gregas antigas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Surgimento da Escrita
2. Alfabeto Grego
2.1. Origem e breve história
3. Morfologia:
3.1. Declinações e Conjugações Verbais
4. Noções de Sintaxe
5. Do Grego ao Português
5.1. Via Indireta (Latim) e Via Direta
5.2. Termos Técnicos e Científicos Gregos, presentes nas Línguas Modernas
6. Uso próprio do dicionário, para tradução de frases simples, de "Diálogo dos Mortos", de Luciano,
e de Trechos do Alcebíades, do Mênon e do Fedro.
N.M. - A Gramática subsidiará funcionalmente o estudo da língua, a qual não perderá de vista
sua meta, que é a de habilitar à consulta direta das fontes filosóficas.
METODOLOGIA:
A disciplina desenvolver-se-á através de exposições, exercícios e traduções.
AVALIAÇÃO:
A avaliação ocorrerá por meio da análise das traduções e dos exercícios realizados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARISTÓTELES. Metafísica. Vol. II. Porto Alegre: Globo, 2006.
PLATÃO. Fedro. Lisboa: Edições 70, 1997. Texto integral. São Paulo: Martin Claret, 2005.
SPINELLI, Miquel. Filósofos pré-socráticos: primeiros mestres da Filosofia e da ciência grega. 2 ed.
Porto Alegre: EDIPUC/RS, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HESÍODO. Teogonia: a origem dos deuses. 5 ed. São Paulo: Iluminuras, 2007. HOMERO. Odisséia.
Rio de Janeiro: Tecnoprint, s/d.
JAEGER, Werner. Paidéia: a formação do homem grego. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
PLATÃO. Sofista. 2 ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
PRÉ-SOCRÁTICOS. Col. Os Pensadores. Fragmentos, doxografia e comentários. 5 ed. São Paulo:
Nova Cultural, 1991.
Disciplina: TEXTOS FILOSÓFICOS LATINOS
Código: 70-148
Carga Horária: 60 - Créditos: 04
EMENTA:
O latim no contexto das línguas indo-europeias. Do latim ao português. A linguagem
filosófica criada por Cícero. Iniciação à morfologia e à sintaxe. Algumas fábulas de Fedro, para
exercício de tradução. O De Natura Rerum, de Lucrécio, e Repositório da Filosofia, de Epicuro.
Tradução de sentenças de Catão e de excertos de Cícero, Flávio Arrieno, Epicteto e Sêneca.
1. Gramática latina elementar
2. Tradução e discussão filosófica de fábulas de Fedro e de textos de Lucrécio;
3. Tradução e discussão de Cícero, Catão e Flávio Arrieno.
OBJETIVOS:
Oportunizar ao acadêmico um conhecimento instrumental do latim clássico, habilitando-o para
a consulta direta das fontes filosóficas latinas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Origem e Breve História do Alfabeto Latino
2. O Latim, Língua-Mãe do Português
3. O Latim, Língua Filosófica a partir de Cícero
4. O Epicurismo e o Estoicismo nos Textos Filosóficos de Lucrécio, Flávio Arrieno, Epicteto e
Seneca
METODOLOGIA:
A disciplina desenvolver-se-á através de exposições, exercícios e traduções.
AVALIAÇÃO:
A avaliação ocorrerá por meio da análise das traduções e dos exercícios realizados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALMEIDA, Napoleão M. Gramática Latina: curso único e completo. 12 ed. São Paulo: Saraiva,
2000.
EPICURO; CÍCERO; SÉNECA; MARCO AURÉLIO. Antologia de Textos: Da Natureza; Da
República; Consolação a minha mãe Hélvia; Da Tranquilidade da Alma; Medeia; Meditações. 3 ed.
Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1985.
GARCIA, Janete Melasso. Introdução à Prática do Latim. 2 ed. Brasília: UnB, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BERGE, Damião; CASTRO, C. M. Gomes de; MULLER, Reinaldo. Ars Latina. 15 ed. Petrópolis:
Vozes, 1953-1970.
CARDOSO, Zélia de Almeida. Iniciação ao Latim. São Paulo: Ática, 2000.
FARIA, Ernesto (org.). Dicionário escolar latino-português. 4 ed. Rio de Janeiro: FAE, 1985.
GARCIA, Janete Melasso. Introdução à Prática do Latim. 2 ed. Brasília: UnB, 1995.
LODEIRO, José. Traduções dos Textos Latinos. Porto Alegre: Globo, 1968.
Disciplina: HISTÓRIA, GÊNERO E ETNICIDADE A
Código: 70-563
Carga Horária: 60 - Créditos: 04
EMENTA:
A disciplina tematiza questões culturais da formação da identidade nacional através da
presença de grupos, seu gênero, etnicidade, o ethos identificador de tais grupos e toda a sua
importância e contribuição para o desenvolvimento histórico do país.
OBJETIVOS:
 Refletir sobre as possibilidades de inclusão de identidades de gênero, raça e etnia como
práticas e valores possíveis e necessários no currículo;
 Discutir os conceitos de raça, gênero e etnia e sua articulação com a história;
 Analisar de que forma as relações de gênero vêm sendo construídas nas sociedades
modernas ocidentais em diferentes tempos históricos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. As abordagens feministas
2. Gênero como uma nova categoria de análise histórica
3. A construção das identidades de gênero e identidades sexuais
4. Os conceitos de Raça e de Etnia
5. Transposição didática dos conceitos de gênero & etnia na pedagogia e currículo do ensino de
História, artefatos culturais na formação das identidades:
5.1. Livros didáticos e para-didáticos
5.2. Dese nhos e filmes
5.3. Espaços pedagógicos
5.4. Literatura infantil
5.5. Músicas
5.6. Pressupostos teóricos e metodológicos
METODOLOGIA:
 Encontros coletivos semanais;
 Leituras individuais;
 Discussões;
 Seminários.
AVALIAÇÃO:
Será contínua, ao longo do semestre, a partir de trabalhos orais, escritos e de pesquisa,
realizados em sala de aula ou extraclasse, apresentações de trabalhos, produções escritas individuais
e/ou coletivas e produção de monografias.
Será valorizado o comprometimento do aluno (a) a partir da participação nas aulas e
atividades, pontualidade e capacidade de expressão oral e escrita, precisão em manipular uma
linguagem científica adequada, apreensão do desenvolvimento lógico dos conceitos estudados,
capacidade de analisar, relacionar, extrapolar e concluir ideias sobre as temáticas estudadas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FOCAULT. M. Microfísica do Poder. 17 ed. Rio de Janeiro. Edições Graal, 2002.
SCOOT, J. História das Mulheres. In: BURKE, P. ( org.) A escrita da história: novas perspectivas.
São Paulo: Unesp, 1992.
VAINFAS, R. (org.) Domínios da história: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus,
1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COSTA, Marisa Vorraber (Org.). Escola Básica na virada do Século: Cultura, Política e Currículo. 2
ed. São Paulo: Cortez, 2000.
DEL PRIORE, Mary (Org). História das mulheres no Brasil. 9 ed. São Paulo, SP: Contexto, 2008.
LOURO, Guacira Lopes (Org). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. 2 ed. Belo Horizonte:
Autêntica, 2007.
SILVA, Luiz Heron da; SILVA, Tomaz Tadeu da [et. al.]. A escola cidadã no contexto da
globalização. 5 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
Disciplina: REALIDADE BRASILEIRA
Código: 73-400
Carga Horária: 60 - Créditos: 04
EMENTA:
Análise da sociedade brasileira em seus componentes econômicos, políticos, culturais,
científicos e tecnológicos, investigando as raízes da atual situação e as saídas possíveis para os
problemas nacionais. Análise de formas de participação política e da construção da cidadania nos dias
atuais.
OBJETIVOS:
Proporcionar conhecimentos básicos, oportunizando uma reflexão crítica acerca dos principais
problemas brasileiros.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Análise da Conjuntura
2. Formação Econômico-Social do Brasil
3. O Brasil no Contexto Econômico Mundial
4. Colapso da modernidade brasileira e a proposta da modernidade ética
5. A questão agrária e agrícola
6. A questão da saúde pública
7. A questão da comunicação social
8. A questão da educação
9. A questão da ecologia
10. A questão da cidadania
METODOLOGIA:
A disciplina desenvolver-se-á através de aulas expositivas e seminários.
AVALIAÇÃO:
O discente será avaliado através de provas, elaboração e participação nos seminários e
elaboração de um trabalho.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DREIFUS, René. A Época das Perplexidades: Mundialização, Globalização e Planetarização, Novos
Desafios. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
HOBSBAWM, Erio J. Era dos Extremos: O breve século XX 1914-1991. 2 ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
SILVA DA, Luiz Heron (Org.). A Escola, Cidadã no Contexto da Globalização. 3 ed. Petropólis:
Vozes, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BIZ, O.; GIRARDI, L.J. Problemas do Brasil. 5 ed. Porto Alegre: Mundo Jovem, 1985.
BUARQUE, Cristovam. O colapso da modernidade brasileira e uma proposta alternativa. 5 ed.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.
GUARESCHI, P. Comunicação e poder. 10 ed. Petrópolis: Vozes, 1999.
IANNI, Octávio. A Sociedade Global. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Braziliense, 1999.
MANTEGA, Guido. A Economia Política Brasileira. 8 ed. Petrópolis: Vozes, 1995.
MARTIN, Hans Peter; SCHUMANN, Harald. A Armadilha da Globalização. São Paulo: Globo,
1999.
Disciplina: TEORIAS DA HISTÓRIA
Código: 73-224
Carga Horária: 60 - Créditos: 04
EMENTA:
Análise das principais teorias sobre a História, enfocando-se também o debate acerca dos
antigos e novos campos de estudo da História, tal como a área cultural e o reflexo disso no atual
debate historiográfico.
OBJETIVOS:
Construir conhecimentos acerca de teorias e métodos da produção histórica, para que possam
ser utilizados tanto em pesquisas quanto em sala de aula.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Teorias antigas, medievais e modernas sobre a história.
2. Escolas Historiográficas dos séculos XIX e XX ( Positivismo, Historicismo, Marxismo, Escola
dos Analles, Presentismo, Estruturalismo)
3. Campos da História (econômica, social, cultural)
4. História Oral: campo ou método?
5. Debates atuais
5.1. História Síntese e Micro-história
5.2. Histórias: do cotidiano, das mentalidades, urbana, das religiões...
5.3. Narrativas e verdade histórica (história, cinema e literatura)
METODOLOGIA:
As aulas serão desenvolvidas através de exposições, debates e realização de exercícios
aplicados, nos quais serão realizados estudos de textos referentes à teoria estudada em classe.
AVALIAÇÃO:
Os alunos serão avaliados constantemente, no decorrer da aula, considerando-se a sua
participação nas atividades realizadas em classe. Para a avaliação serão realizadas as seguintes
atividades:
 01 apresentação oral com texto, em forma de seminário;
 01 texto que deverá ser fruto da análise de uma obra da historiografia mundial. Durante a
avaliação das atividades serão considerados critérios: a clareza na exposição das ideias e a
lógica da argumentação apresentada.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BURKE, Peter (org). A escrita da história. Novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992.
BURKE, Peter. A Escola dos Annales (1929-1989): a Revolução Francesa da historiografia. São
Paulo: UNESP, 1997.
CARR, Edward Hallett. Que é história? 3 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CARDOSO, C.F.; VAINFAS, Ronaldo. Domínios da História. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
CARDOSO, Ciro Flamarion; PÉREZ BRIGNOLI, Héctor. Os Métodos da História: Introdução aos
problemas, métodos e técnicas da história demográfica, econômica e social. 5 ed. Col. Biblioteca de
História, 5. Rio de Janeiro: Graal, 1983.
HUNT, Lynn A. A Nova História Cultural. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
LE GOFF, Jacques. A história nova. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Martin Claret, 2007.
Disciplina: LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais
Código: 80-173
Carga Horária: 30 - Créditos: 02
EMENTA:
Legislação e inclusão. Língua, culturas, comunidades e identidades surdas. Aquisição de
Linguagem e a LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais.
OBJETIVO:
Oportunizar o contato com a LIBRAS, visando a proporcionar subsídios básicos para a
comunicação através dessa linguagem.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Legislação e Inclusão
2. Identidades surdas (surda, híbrida, transição flutuante ou incompleta)
3. Constituição do sujeito surdo
4. Cultura Surda / Relação de história da surdez com a língua de sinais
5. Aquisição da Linguagem de Libras / Noções básicas da Língua Brasileira de Sinais:
5.1. O espaço de sinalização
5.2. Os elementos que constituem os sinais
5.3. Noções sobre a estrutura da língua
5.4. A língua em uso em contextos triviais de comunicação
METODOLOGIA:
 Aulas expositivas;
 Compreensão e produção da língua desenvolvida através de diálogos;
 Atividades individuais e em grupos;
 Seminários.
AVALIAÇÃO:
 Seminários;
 Resenhas;
 Diálogos em duplas e grupos;
 Prova escrita teórica e prática.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRITO, Lucinda (Org). Língua Brasileira de Sinais: Educação especial. Brasília: Seesp, 1997.
FELIPE, Tanya A.; MONTEIRO, Myrna S. Libras em contexto: Programa Nacional de Apoio à
Educação de Surdos, curso básico. Brasília, MEC: SEESP: 2001.
QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de Sinais Brasileira – estudos
linguísticos.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SCHINEIDER, Roseléia. Educação de surdos: inclusão no ensino regular. Passo Fundo: UPF, 2006.
SKLIAR, Carlos. Atualidades da educação bilíngue para surdos. Vol I e Vol II. Porto Alegre:
Mediação, 2009.
SKLIAR, Carlos. (Org). Um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998.
QUADROS, Ronice Muller de. Educação de Surdos: aquisição da linguagem. Porto Alegre: ArtMed,
1997.
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