O AMIGÃO do Pastor

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O AMIGÃO do Pastor
Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo - VOL. 6 - Nº 02 FEV/96
A PALAVRA FINAL DE DEUS
Ivanildo Eufrásio da Costa
Texto: Hebreus 1:1-12
Introdução: A Bíblia é a Palavra de Deus.
Muitos já tiveram suas vidas modificadas por
esta mensagem. Tem havido muitas tentativas
para destruir a Bíblia, mas todas falharam. Em
303 d.C., Diocleciano, um imperador romano, decidiu destruir todas as Bíblias na terra
junto com as pessoas que as possuíam. Ele
acreditava que não poderia existir crentes separados do livro que eles acreditavam ser a
regra de fé. Milhares de crentes foram martirizados cruelmente neste ataque furioso e
sangrento. Depois de alguns anos,
Diocleciano sentiu que seu impulso tinha obtido tanto sucesso que resolveu levantar uma
coluna sobre uma Bíblia queimada e escreveu
estas palavras na coluna: “O nome cristão está
extinto”. Todavia 313 d.C., o novo imperador
romano Constantino, se declarou crente e
adotou o símbolo da cruz como emblema do
exército romano.
A Bíblia permanece não por causa de um poder mágico, mas por causa de Cristo ressurrecto que está por trás dela. Ela é a palavra final de Deus.
I. A Palavra final de Deus na comunicação (Hb. 1:1)
Desde o jardim do Éden, Deus procurou comunicar às pessoas a mensagem da vida. A
Bíblia é não só o registro da comunicação de
Deus, mas é, ela mesma uma parte dessa revelação. As pessoas podem descobrir muitas
coisas sobre o universo criado, mas Deus
pode revelar às pessoas as verdades espirituais necessárias para a vida. Ao se revelar às
pessoas, Deus teve que tomar um povo bárbaro e primitivo e liderá-lo passo a passo, assim
como um pai guia seu filho em seus primeiros
passos vacilantes. O pecado havia cegado tanto as mentes do povo que Deus só poderia revelar uma pequena parte da verdade de cada
vez. Deus teve que trabalhar vagarosamente
porque o povo era lento para entender. O escritor de Hebreus diz: “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes (uma parte de cada
vez), e de muitas maneiras (através de vários
métodos), aos pais, pelos profetas, nestes úl-
timos dias (últimas vezes) a nós falou pelo
Filho (literalmente ,“por Filho”), a quem
constituiu herdeiro de todas as coisas, e por
quem fez também o mundo (v.1,2).
Os profetas do A.T. eram como pessoas juntando um grande quebra-cabeça. Aqui e ali
Deus lhe entregava um pedaço da figura. Cada
fragmento era exato, mas era apenas parte de
uma figura total.
O quebra-cabeça tomou uma forma final com
a vinda de Jesus Cristo. Todo o resto permaneceu de forma fragmentada até que Cristo
veio para dar uma união à figura e totalidade às
profecias. Olhar para os profetas do A.T. é
olhar para os mensageiros de Deus, mas olhar
“Por isso também damos, sem cessar, graças
a Deus, pois, havendo
recebido de nós a palavra da pregaçã o de
Deus, a recebestes, não
como palavra de homens, mas (segundo é,
na verdade), como palavra de Deus, a qual
também opera em vós,
os que crestes .” (1
Tess. 2:13)
para Jesus é olhar para Deus em termos do
que podemos entender - Deus retratado em
termos humanos. Deus começou uma comunicação com o povo milhões de anos antes de
estar presente à sua comunicação final - sua
última Palavra - Jesus Cristo.
II. A Palavra final de Deus na salvação
(2,3)
No que diz respeito a salvação da alma, Jesus
Cristo é a palavra final de Deus. Antes da vinda
de Jesus, as pessoas experimentaram a salvação através da fé no Salvador prometido de
Deus. Desde a vinda de Jesus, as pessoas tem
experimentado a salvação através do Salvador
revelado. Cristo realmente era Deus em carne! Em “Sendo Ele o resplendor da sua glória”
(v.3), a palavra traduzida como “RESPLENDOR” retrata um foco radiante da gloriosa luz
descendo do Pai celestial sobre o Cristo terrestre de tal maneira que a mesma glória emana de ambos. João Também usou a idéia da luz
para falar de Cristo: “A luz resplandece nas
trevas” (Jo. 1:5).
Jesus Cristo é divino, e por um breve momento durante sua vida na terra, no monte da transfiguração, o esplendor divino transpareceu. O
escritor de Hebreus em sua descrição, está
tentando dizer que Jesus Cristo era a reprodução exata da essência de Deus - o ser de Deus.
Finalmente, Cristo é retratado como Redentor: “Havendo ele mesmo feito a purificação
dos pecados, assentou-se à direita da majestade nas alturas” (v.3). Cristo pessoalmente efetivou a remoção da nossa culpa. Ele proveu a
purificação dos nossos pecados. Aqui, a idéia
do seu sumo sacerdócio é introduzida. As
pessoas não precisam de outro sumo sacerdote, pois Cristo proveu a purificação dos
nossos pecados. Mais ninguém pode remover
a mancha da culpa da alma das pessoas. Cristo
é a palavra final de Deus sobre o que as pessoas fazem a respeito do pecado. Simão Pedro
reconheceu esta verdade ao responder à pergunta de Jesus sobre se os discípulos também
o deixariam: “Senhor, para quem iremos nós?
Tu tens as palavras da vida eterna” (Jo. 6:68).
III. A Palavra final de Deus na exaltação
(1:3)
Quando Jesus veio em carne, o povo judeu
aguardando um Messias conquistador, que daria fim aos conquistadores romanos. Jesus
tentou esclarecer a seus discípulos que seu
reino não era um reino terreno (Jo.18:36).
Mas haveria um triunfo final, uma exaltação
final - e mais uma vez Jesus seria a palavra final de Deus. A exaltação final virá quando “O
Senhor mesmo descer do céu com grande
brado” (I Ts. 4:16).
O escritor de Hebreus escreve assim: “Tu, Senhor, no princípio fundaste a terra e os céus
são obras das tuas mãos, Eles perecerão, mas
tu permaneces; e todos eles, como roupa, enContinuação na página 4
O AMIGÃO do Pastor
Página 2
ÍDOLOS
Phillip Ronald Allen
Editorial
Estudando minha Bíblia Católica (Sociedade
Bíblica Católica Internacional e Edições
Paulinas, S. Paulo, Brasil, 1990), descobri
muito sobre a idolatria que a maioria dos católicos não sabem, ou talvez não querem admitir.
Em I Co. 8:4 lemos: “sabemos que um ídolo
não é nada no mundo, e não existe outro deus
a não ser o Deus único”. O vs. 6 diz: “Contudo
para nós existe um só Deus:... e há um só Senhor, Jesus Cristo, por quem tudo existe e por
Prezado colega de ministério,
O Ministério Maranata de Literatura Fundamentalista continua caminhando firme para o
alvo que Deus tem colocado diante de nós, ou
seja, adquirir a ofset para servir as igrejas com
todos os tipos de impressos e principalmente
com publicações de literatura fundamentada
na sã doutrina. Por isso não cessamos irmãos,
de pedir suas orações em favor dos membros
da diretoria deste ministério e por todos os
projetos que serão realizados através dele.
A campanha para a compra da ofset continua; mas devido ao alto custo desta máquina,
ainda temos que esperar. Estamos contando
com a ajuda das igrejas para nos ajudar nesta
campanha de ofertas.
Você tem outra maneira de cooperar com o
Ministério Maranata; divulgue o “Amigão do
Pastor” para outros pastores e obreiros. O
preço da assinatura é R$ 12,00 (Doze Reais).
O irmão que vai fazer sua assinatura ou que vai
renová-la através de depósito bancário, por
favor mande-nos um xerox da ficha de depósito, com seu nome e endereço completos em
letras de forma.
Até o próximo número do “Amigão”
meio do qual também nós existimos”. (Estou
usando a tradução católica)
Pr. Cleber Rodarte Neves.
O AMIGÃO do Pastor
Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo
Batista, Fundamentalista
Expediente: Editor Chefe: Pr. Jaime King. Editor: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assistentes: Ana Lúcia de Almeida Rodarte, Patrícia Elaine King. Arte: Pr. Cleber
Rodarte Neves. Assinaturas: O jornal AMIGÃO do Pastor é sustentado por assinaturas e ofertas voluntárias. Escreva para o endereço abaixo para maiores informações. Ofertas podem ser enviadas através de ordem de pagamento na conta número 500400-9, agência 0103 da Caixa Econômica Federal ou cheque nominal ao Ministério Maranata de Literatura Fundamentalista. Correspondência: Caixa Postal 74,
37270-000 Campo Belo - MG. Telefone: (035) 832-2118. O AMIGÃO do Pastor é um
ministério do MINISTÉRIO MARANATA DE LITERATURA FUNDAMENTALISTA.
FEV/96
Veja também I Tm. 2:5 “Pois há um só Deus e
um só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo, homem”. Bem, no meu modo de
entender a Bíblia, o apóstolo Paulo deixa claro pelo menos três coisas:
1. O ídolo não é nada,
2. Há um só Deus, único Deus e
3. O único mediador (repare que a palavra é
masculina) entre Deus e os homens, é Jesus
Cristo, homem.
Mediador (Jesus) é igual a um advogado que
procura defender o acusado. Leia comigo em
I Jo. 2:1 “...se alguém pecou, temos um advogado (palavra masculina) junto ao Pai: Jesus
Cristo, o justo”.
Querido leitor, a Bíblia Católica apresenta
muito bem o Senhor Jesus Cristo como nosso único mediador e advogado. Não existe
nem um único versículo na Bíblia Católica
que poderia mesmo sugerir uma “mediadora”
ou “advogada”. Em toda a Bíblia Católica, encontramos exclusivamente Jesus Cristo
como ÚNICO mediador e advogado entre
Deus e os homens.
Uma certa senhora me disse que trabalha na
pintura de imagens e ídolos para
comercialização dos mesmos. Eu abri minha
Bíblia e li no Salmo 115:4-8 (Capítulo 113 na
Bíblia Católica), “Os ídolos deles são prata e
ouro, obras de mãos humanas: têm boca e não
falam, têm olhos e não vêem, têm ouvidos e
não ouvem, têm nariz e não cheiram; têm
mãos e não tocam, têm pés e não andam, sua
garganta não tem voz. Aqueles que os fazem
ficam como eles, todos aqueles que neles
confiam!”. É assim que diz a Palavra de Deus,
escrita na Bíblia Católica.
Deus disse em Êx. 20:3-5 “Não tenha outros
deuses diante de mim. Não faça para você
ídolos, ...não se prostre diante desses deuses,
nem sirva a eles; porque eu, o Senhor teu
Deus, sou Deus ciumento...”
O apóstolo João disse: “...cuidado com os
ídolos”. (I Jo. 5:21) e uma outra tradução diz:
“...guardai-vos dos ídolos”.
Os idólatras são colocados na mesma categoria com os imorais, depravados, sodomitas,
bêbados, e etc... Verifique na Bíblia Católica:
I Co. 6:9, 10.
(Pr. Phillip é pastor da I B Independente em
São Sebastião do Paraíso-MG)
Querido Irmão Pastor,
Ao fazer a sua assinatura pelo
banco, favor colocar seu nome
no formulário ou nos mandar um
xerox do recibo com seu nome
atrás.
O AMIGÃO do Pastor
FEV/96
O EVOLUCIONISMO DENTRO
DAS IGREJAS
Pr. Antônio Albino do Carmo
Lógicamente, nós os evangélicos pregamos
contra esta idéia. Sabemos que nenhum ser
humano é produto de evolução, somos criados a imagem e semelhança de Deus (Gn.
1:26). Sabemos que Deus é o criador e
sustentador de todas as coisas e que o homem
é coroa da sua Criação, através do agir, do
pensar, e, em fim de tudo; e, que o homem foi
criado para ser homem inteligente, criativo,
próprio e somos um ser pensante e atuante, e
que o macaco nasceu para ser macaco, andando ou pulando de galho em galho e sobretudo
que morre macaco.
Más, norteia nossas igrejas pessoas que pulam de igreja em igreja, com afã de crescer e
conhecer mais de perto as “doutrinas” que na
verdade são costumes, e acabam caindo para
as coisas do mundo.
Como tais crentes não são macacos, eles
caem e ficam sem condições de sobreviver.
Uma pesquisa feita no Brasil pela Guatemala,
registra que há no Brasil mais “crentes” excluídos (fora do aprisco, e fora da igreja local) do que nas Igreja Evangélicas do Brasil,
prova disso é o pula-pula de crentes de igreja
em igreja. Uma coisa deveriam aprender com
os macacos, pula-pula e nunca caem, refletindo uma engessão nos pensadores e os que
crêem nesta evolução.
Deus precisa de crentes ortodoxos, pessoas
que vestem a camisa da Igreja local, de pessoas que influenciem outros a servirem a Deus e
valorizarem a sua igreja. Vi recentemente
pessoas que estão passando de igrejas em
igrejas em nossa cidade, este fato tem sido
comum entre pessoas que se dizem serem
crentes.
(Pr Antônio é pastor da 3ª I.B. em Caratinga - MG)
A DIVINDADE ETERNA
1. O Deus Eterno
2. O Filho Eterno
3. O Espírito Eterno
26:13.
Dt. 33:27; Is. 57:15
Jo. 1:1; Mq. 5:2
Hb. 9:14; Gn. 1:2; Jó
(El Colaborador)
Página 3
NOSSO MAIOR DESAFIO
O TEMPO PASSOU
Pr. Rinaldo Bezerra da Silva
Pr. José Infante Júnior
Texto: Filipenses 3:10
Introdução: Séculos atrás, numa escura prisão, um apóstolo atarefou-se sobre um manuscrito, desmoralizante circunstâncias podem ter ditado uma penetrante carta ou livro.
Mas Paulo foi feito de matéria forte!
Ele escreveu um volume de vitória, um volume de triunfo, uma Epístola de exaltação. A
epístola para os Filipenses é um livro de
Gozo, um pique da montanha da majestade espiritual do N.T. É conveniente, portanto que
tal homem, com tão magnificente triunfo,
fosse imitado, por nós. Que este tão sublime
desejo seja também o nosso desejo. Nosso
maior desafio é articulado pelo que Paulo diz
aqui:
I. Conhecer sua pessoa.
“Que eu possa conhecê-Lo”.
A. Ele toma prioridade - Fp. 3:8 - ...perdoa todos...
B. Ele fala de preeminência - v.8 - a excelência do conhecimento.
C. Ele transcende o orgulho - v.9 - não tendo
justiça própria.
II. Viver o Seu poder.
“E o poder de sua Ressurreição”
1. No nosso andar - Rm 6:4,5.
2. No nosso testemunho - At. 4:33.
III. Erguer seu louvor.
“E a comunhão de seu sofrimento”.
1. Mesmo através da perseguição - At. 5-4042.
2. Mesmo através da prisão - At. 16:25.
IV. Amar seu propósito.
“Sendo conforme à sua morte”.
1. Como tipificado na oferta queimada.
2. Como figura na ordenança batismal.
3. Como proclamada na abençoada oração de
Gl. 2:20.
Conclusão: Nosso maior desafio será:
Aprender, viver, erguer e amá-lo.
Conhecer a Cristo:
É ter certeza de que ele é digno de toda a nossa
confiança. Depois que nos convencemos disto, não será difícil depositarmos nEle toda a
nossa confiança.
Conhecê-Lo é saber que sua vontade para nós
é perfeitamente agradável.
Conhecê-Lo é pedir-Lhe as coisas de que
neceitamos. “Certa vez Jesus disse o seguinte
à uma mulher: “...se conheceras …que … tu
lhe pedirias...”
Conhecê-Lo é pedir-Lhe várias vezes, diariamente, a cada momento.
Conselho: “Eu não poderia recomendar alguém com uma atitude mais elevada do que
tomar a decisão de conhecer melhor a Cristo,
confiar mais nEle, e pedir-Lhe com mais fé.
(Pr. Rinaldo é pastor - conferencista em Mossoró - RN)
Mui difícil ao poeta é explicar
esta dor gostosa de abrigar.
E musa de maldosa crueldade
que atende pelo nome de saudade.
As estórias do pai e avô
que encantaram duas gerações.
Meu pai, meu amigo que o céu levou.
Sempre presente em doces recordações.
Prossegue a vida o veloz decurso;
Ah! saudades do primeiro curso.
A bela Creusa, professora amada
que me ensinou o B A BA.
Quão rápido passou o templo.
No espelho algóz me contemplo:
os fios prateados, as carquilhas...
E lembranças das cousas antigas.
Sentado à poltrona na sala vazia,
recordo meus filhos em vibrante euforia.
O “corre-corre”, a luta-livre com o pai
que, fingindo nocaute, cambaleia e cai.
“Ganhamos”, “ganhamos”! Bradavam inocentes
Vendo o pai encenando voz plangente.
Ah! tempo bom! Não existia solidão,
Apenas um lar curtindo amável confusão.
Hoje, na mesma sala, quietude inquieta
que maltrata e o coração aperta!
Cresceram! Não mais corre-corre, confusão
Nem jogo de botão e um pai “fingindo” no
chão.
Não sei explicar. A saudade chegou
E no coração do velho pai se aninhou.
Eles cresceram. Seguiram os seus ideais;
eu choro! Saudades de um tempo que não volta mais.
(Pr. José Infante é Co-Pastor da 1ª I.B.B. em
Vitória da Conquista - BA)
Há uma boa coisa a ser dita a respeito do egoísta, ele não fala sobre as outras pessoas.
A DIVINDADE DE CRISTO
COMO FILHO
Seis Testemunhos:
1. Jesus a proclamou
Mt. 26:63
2. O Pai a afirmou
Mt. 3:17
3. A Ressurreição a declarou At. 9:20
4. Pedro a confessou
Mt. 16:16
5. Demônios a reconheceram Mc. 3:11
6. Discípulos a creram
Mt. 14:33
(El Colaborador)
Página 4
“Palavra final” (da página 1)
velhecerão, e qual um manto os enrolarás, e
como roupa se mudarão; mas tu és o mesmo,
e os teus anos não acabarão” (1:10-12).
Os céus e a terra como sabemos envelhecerão. Cristo irá enrolá-los como se enrola uma
roupa velha e se coloca de lado para não ser
mais usada. Os céus e a terra, como sabemos,
serão substituídos por um novo céu e uma
nova terra (Ap. 21:1). Cientistas tem descrito
o que é chamada de “a segunda lei da
termodinâmica”, como a crença de que o
mundo está perdendo o calor gradativamente
e está então se arruinando. A Bíblia diz isto
mais poeticamente, descrevendo o universo
como uma vestimenta velha que está
gradativamente ficando fora de uso. Em face
a tais perspectivas, Deus promete uma exaltação final: “O reino do mundo passou a ser de
nosso Senhor e do seu Cristo, e Ele reinará
pelos séculos dos séculos.” (Ap. 11:15)
Conclusão: Os profetas eram grandes homens, mas eles só eram porta-vozes de Deus.
A Bíblia fala de seres angélicos mas eles só
são mensageiros de Deus para cumprir sua
ordem. Somente Jesus Cristo é o Filho de
Deus.
Jaime 1º da Escócia sempre viajava pelo seu
reino disfarçado para se familiarizar com as
necessidades reais do seu povo. Ele se disfarçava de fazendeiro sob o nome de “O bom
homem de Ballengiech”. Durante anos, ele
conquistou amizades íntimas com pessoas
humildes que nunca sonharam que ele era rei.
Durante uma de suas viagens disfarçadas, o
rei foi auxiliado por um camponês pobre que
arriscou sua própria vida. Mas tarde, o mesmo camponês foi convocado ao castelo do
rei, onde o rei mantinha a corte em pleno inverno.
Naturalmente, o pobre homem ficou horrorizado porque naqueles dias ser convocado à
corte do rei geralmente era para ser condenado por algum crime. O pobre homem mal sabia que o rei diante de quem ele se apresentaria não era outro senão o “bom homem de
Ballengiech”. Imagine a surpresa do pobre
camponês ao descobrir, enquanto aguardava
temeroso a condenação à morte, que o rei
era, na verdade, um velho amigo. A convocação à corte do rei não foi para condenação,
mas para recompensa.
Jesus veio até nós da mesma maneira. Ele
veio até nós como um de nós para se tornar
nosso amigo e Senhor. Ele veio como a Palavra Final de Deus para nós. A salvação que ele
oferece nunca é obsoleta, nem irrelevante.
Nestes últimos tempos Deus falou conosco
através de seu Filho. Faremos bem em ouvíLo e seguí-Lo.
(Pr. Ivanildo é pastor da I.B. em Manaus - AM)
O AMIGÃO do Pastor
OS PERIGOS DO DÍZIMO
Pr. Geraldo Majela Pupin
Há perigos no dízimo. Qualquer assunto entre
um homem e seu vizinho, ou entre um homem
e seu Deus, em termos de regra ou lei, é assunto para mal entendidos.
O dízimo é uma medida de contribuição. Tanto
por tradição como pela prática corrente, o
cristão põe de lado para o trabalho de Deus dez
por cento de todos os seus rendimentos.
Mas há perigos neste padrão, se a prática se
torna meramente uma regra que um seguidor
de Cristo deve observar para ser contado entre
os fiéis. Não se pode duvidar da legalidade e da
autoridade divina que o próprio tempo impõe
ao dízimo. Os dizimistas têm testemunhado
das suas bençãos maravilhosas. Portanto,
mesmo havendo os perigos do dízimo, como
veremos, esses perigos se tornam um desafio
para que sejamos fiéis dizimistas.
O primeiro perigo é a RETIDÃO PRESUNÇOSA. É uma tentação para o cristão dizimista
assumir uma atitude de superioridade sobre os
não dizimistas. Jesus ensinou que a retidão aos
próprios olhos resulta numa triste experiência
quanto à fé. (Lc. 18:11-12). É um perigo a
PRESUNÇÃO. Um rico negociante havia feito grandes dádivas para a Igreja. Numa tarde
foi apresentado como orador num banquete. O
oficial enumerou uma porção de exemplos
em que a generosidade do homem havia ajudado. Quando ele se levantou para iniciar seu
discurso estava visivelmente embaraçado e
disse: “Desejo tornar claro que não mereço
crédito por aquilo que dou à minha igreja ou à
comunidade. Não contribuo com o meu dinheiro. Todo ele pertence a Deus e eu sou um
dizimista”.
O segundo perigo do dízimo é o
LEGALISMO. Os dizimistas são tentados a
acreditar que nenhum outro sacrifício de si
mesmo ou de dinheiro para ofertas especiais é
necessário além do dízimo. É um perigo tentar
apenas negociar com Deus. Entrega-se o dízimo e fica à espera de que Deus vai demonstrar
um interesse particular imediato pelo seu bem
estar. Tal crente está tentando comprar a sua
participação na obra pelo dinheiro do dízimo
entregue à Igreja. Jesus foi severo com aqueles que acreditavam ter feito tudo após a entrega dos dízimos. (Mt. 23:23).
O terceiro perigo é a CONTROVÉRSIA. Muitos desenvolvem calorosas discussões a respeito da importância e método do dízimo.
Como entregar e o que a Igreja deve fazer com
ele. O motivo do dízimo é a gratidão. O dizimista é grato a Deus. Entrega-se o dízimo por
gratidão, e Deus abençoa ainda mais. (Mt.
3:10).
Muitos têm testemunhado que a fidelidade no
FEV/96
dízimo se tornou uma fonte de riquezas materiais e espirituais tanto para si como para outros.
Outro perigo do dízimo é ser dizimista apenas
para obter SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DA
IGREJA. O dízimo certamente se tornará uma
forma vazia, chegando às raias do ridículo e da
sispeita quando o dizimista é dizimista por
esta razão.
Os dízimos resolvem os problemas financeiros da Igreja, mas não deve ser entregue com
isto em mente. Todos os dízimos levantados
na Igreja devem ser o subproduto do mais significativo ato de louvor do crente: Dedicação.
Nenhum pastor deveria usar as necessidades
da Igreja para ganhar dizimistas.
O último perigo do dízimo é usá-lo como
SUBSTITUTO da MORDOMIA. O crente
fiel é responsável também pelos noventa por
cento. Ele é mordomo de tudo que Deus lhe
dá. O fato de entregar dez por cento a Deus
não lhe dá direito de esbanjar os noventa por
cento que ficam sob o seu cuidado. Deve haver critério e responsabilidade.
Mesmo havendo muitos PERIGOS NO DÍZIMO ele é uma fonte de bençãos para o crente
fiel. Ele traz alegria indizível. “Fazei prova de
mim”, diz o Senhor.
(Pr. Geraldo é Diretor do Orfanato IAME e Co-Pastor da
I.B.Central de Dourados-MS)
“OS SANTOS” DE MOODY
PERMANECERAM NA IGREJA
Numa igreja onde D. L. Moody foi pregar,
ele foi avisado que algumas pessoas daquela
congregação geralmente saíam antes do fim
da mensagem.
Quando o Sr. Moody subiu para pregar, ele
anunciou: “Eu vou falar para duas classes de
pessoas nesta manhã: primeiro para os pecadores, e depois para os santos”.
Ele dirigiu-se aos “pecadores” por um pouco, depois disse que eles poderiam sair.
Pelo menos dessa vez cada membro da igreja permaneceu em seu lugar até o final da
mensagem.
(Viola Walden - Sawdust Trail)
FEV/96
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
Introdução
Em 1957, o erudito americano Marcus Bach
apontou os Testemunhas de Jeová como “o
movimento religioso de mais rápido crescimento do mundo” (Christian Century, 13-257, p. 197). Mas esta observação não era mais
verdadeira em 1977 e 1978, como demonstrou o “Relatório Anual de Serviço” das Testemunhas: houve uma perda de membros ativos a nível mundial de 1% a 1,4%. A estatística nos Estados Unidos revelou um decréscimo de 3% nesses 2 anos. No final de 1983 o
número de membros no mundo estava pouco
acima de 2.600.000 e no Brasil acima de
145.000. A Sociedade opera legalmente em
mais de 170 países e territórios, tendo também obreiros em mais de 20 outros lugares
onde a organização foi proibida. O alcance e
influência desta organização, excede grandemente o seu quadro de membros, e isto se torna evidente pela grande circulação de revistas
e livros publicados pela Sociedade Torre de
Vigia de Bíblias e Tratados do Brooklyn, Nova
York, a sede geral das Testemunhas de Jeová.
HISTÓRIA
A história das Testemunhas está dividida em
quatro períodos que coincidem com os quatro presidentes que lideraram o movimento.
. Charles T. Russell (l852-1916) foi fundador
da Zion’s Watch Tower and Herald of Christ’s
Presence (“Torre de Vigia de Sião e Arauto da
Presença de Cristo”) em 1879, e a Sociedade
Torre de Vigia de Tratados de Sião em 1884,
cujo nome, mais tarde, foi mudado. Além de
seus discursos e artigos, Russell escreveu os
6 volumes de Studies in the Scriptures ( “Estudos das Escrituras”) (originalmente
Millennial Dawn, ou “Aurora do Milênio”)
publicado entre 1886 e 1904. Por ocasião de
O AMIGÃO do Pastor
sua morte em 1916, o fundamento legal e
doutrinário da Sociedade havia se estabelecido.
. “Juiz” Joseph F. Rutherford (1869-1942), o
segundo presidente (sob a sua liderança adotou-se o nome de “Testemunhas de Jeová” em
1931), foi um escritor prolíxo. Além dos
seus discursos e artigos, ele escreveu em média um livro por ano. Várias reinterpretações
da doutrina e das Escrituras marcaram a sua
administração. Rutherford tornou-se o “novo
oráculo da mensagem de Deus para esta era”,
e os escritos e interpretações de Russell foram com freqüência rejeitados e negligenciados por não serem coerentes com a nova corrente de pensamento. Por volta de 1938 as
congregações independentes, da época de
Russell, ficaram debaixo do controle
“Teocrático”.
. Nathan H. Knorr (1905-1977) - sucedeu
Rutherford em 1942 após a sua morte - oficialmente assumiu a liderança das Testemunhas,
então um movimento com pouco mais de
115.000 adeptos. Knorr demonstrou a sua habilidade organizacional e sob a sua direção
houve um grande crescimento em número de
membros, “evangelização, construções e publicações. Entretanto, foi durante a sua administração que a Sociedade sofreu um de seus
maiores reveses: o fiasco de sua profecia de
que a guerra do Armagedom aconteceria em
1975, o que resultou em desilusão para muitos dentro do movimento.
. Frederick W. Franz , vice-presidente da Sociedade, sucedeu Knorr após a morte deste.
Atualmente ele tem enfrentado um forte movimento de dissidentes dentro da organização
e ao mesmo tempo tem incentivado seu crescimento e renovação.
A TORRE DE VIGIA NO BRASIL
De acordo com a história oficial da Sociedade, os ensinos da Torre de Vigia chegaram a
este país através de alguns marinheiros brasileiros que encontraram as Testemunhas de
Jeová em Nova York em 1920. O primeiro
representante da Torre de Vigia veio para o
Brasil em 1922.
A primeira revista em português, Torre de Vigia, foi publicada em 1923 (esta publicação
foi interrompida por um breve período nos
anos 20 e reiniciou em 1937). O nome da revista do governo com respeito ao nome “Torre de Vigia”, e os Adventistas tinham uma publicação com nome semelhante, e assim foi
trocado em 1943 para o nome atual de A Sentinela, Despertai! foi publicado primeiro
como Consolação e depois com o nome atual
na década de 40.
Por muitos anos, eles enfrentaram muitos
problemas com as autoridades civis e católicas por causa do seu comportamento agressi-
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vo; as publicações foram interrompidas e a
Sociedade foi oficialmente dissolvida pelo
governo brasileiro, por um período, durante
os anos 40.
O Brasil ocupa o segundo lugar (a nível mundial) em número de “batizados” das Testemunhas de Jeová (depois dos Estados Unidos).
Mais de 1/3 dos membros brasileiros estão
concentrados no estado de São Paulo, onde
está situada a sua sede nacional. Eles são muitos ativos - a Sociedade proclama que em
1983, as Testemunhas de Jeová gastaram acima de 18,4 milhões de horas indo de casa em
casa, somente no Brasil.
DOUTRINAS
A maneira mais fácil de se tratar com o sistema doutrinário desta seita é o de apresentar a
sua negação ao cristianismo evangélico. Outras características doutrinárias também são
manifestadas.
As negações doutrinárias abrangem:
1. Negação da Trindade; 2) negação da deidade verdadeira de Cristo (ponto de vista Ariano); 3) negação da Personalidade do Espírito
Santo (considerado como “força ativa de
Deus”); 4) negação da imortalidade da alma
humana (nas Escrituras a “imortalidade” se
aplicaria ao corpo futuro do homem. Os ortodoxos usam a imortalidade como um fator
para explicar após a morte, uma idéia negada
pela Sociedade Torre de Vigia); 5) negação do
ponto de vista bíblico da Redenção (as Testemunhas de Jeová vêem a morte de Cristo
como apenas a morte de um homem perfeito
e como um “resgate correspondente”); 6) negação da ressurreição corporal de Cristo (as
Testemunhas ensinam que Ele ressuscitou em
espírito e se materializou em várias ocasiões
para ser visto pelos Seus discípulos); 7) negação da salvação pela graça através da fé; 8) negação da salvação fora da sua organização; 9)
negação da experiência do “novo nascimento”
para todos (esta experiência, dizem eles, é
somente para as “144 mil” Testemunhas da
classe “ungida”); 10) negação da punição eterna dos perdidos (proclamam que o aniquilamento é o seu destino); 11) negação da volta
visível e corporal de Cristo ( a Sociedade diz
que Cristo “voltou” invisível em 1914 e houve
uma “ressurreição espiritual” invisível em
1918).
Outras características doutrinárias: 1) a Bíblia não pode ser compreendida hoje sem a
Sociedade; 2) a transfusão de sangue é rejeitada - se uma Testemunha aceita recebê-la, poderá resultar em sua morte eterna; 3) as Testemunhas recusam fazer o serviço militar, cantar o hino nacional e o juramento à bandeira este último considerado um ato de idolatria;
4) os feriados e celebrações, como o natal,
Páscoa e aniversários são rejeitados como
Página 6
sendo de origem pagã; 5) a atual volta dos judeus para a Palestina não é cumprimento da
profecia. Israel foi colocado à parte e as promessas de Deus estão sendo cumpridas no
“Israel espiritual”, as Testemunhas de Jeová.
PUBLICAÇÕES
A página impressa tem sido uma da armas
mais eficazes das Testemunhas. As duas revistas quinzenais, A Sentinela e Despertai! tinham uma tiragem (para cada edição em março de 1983) de 10,05 e 8,9 milhões respectivamente. A revista A Sentinela é a publicação
“teológica” da Sociedade. A publicação de um
ou mais livros por ano, com as primeiras edições de 1 a 5 milhões de cópias, tem também
um impacto tremendo.
A versão inglesa de A Tradução do Novo
Mundo das Escrituras Sagradas foi concluída
em 1961 e a tradução para o português foi publicada em 1967. É relevante notar que nenhum membro dos “cinco-homens” do Comitê de Tradução da Bíblia do Novo Mundo
eram eruditos no grego ou hebraico. Dr.
Hoekema concorda com o que muitos outros
têm dito a respeito desta versão:
...Sua Tradução do Novo Mundo não é de forma alguma uma tradução direta do testo sagrado para o inglês moderno, mas é uma tradução
manipulada, na qual muitos dos ensinos específicos da Sociedade Torre de Vigia são introduzidos no texto da própria Bíblia
(Anthony A. Hoekema, The Four Major Cults,
pp. 238-239).
As Testemunhas também possuem dois textos interlineares do Novo Testamento grego.
A obra mais antiga é a Emphatic Diaglott, traduzido por Benjamin Wilson, um membro da
seita “Christadelphian”. A Kingdom
Interlinear Translation of the Greek
Scriptures publicada em 1969, associa-se ao
texto grego de Westcott e Hort com a tradução da Sociedade e um texto aperfeiçoado da
Tradução do Novo Mundo. Ambas revelam
abertamente uma influência doutrinária. Dois
manuais com versículos da Bíblia,
topicamente organizados (com versículos
freqüentemente fora do contexto) devem ser
mencionados: Certificai-vos de Todas as Coisas - Segurai Firme o que É Correto” (l953) e
Certificai-vos de Todas as Coisas - Apegaivos Ao Que É Excelente (l965). Um dicionário bíblico, Ajuda ao Entendimento da Bíblia,
que reflete a compreensão das Testemunhas
em muitos tópicos interpretados, foi concluído (em inglês) em 1971; a maior parte desta
obra já está circulando em português. Uma
Testemunha de Jeová pode agora “estudar” a
Bíblia e nunca abandonar as publicações da
Sociedade Torre de Vigia.
O AMIGÃO do Pastor
PROGRAMA
Todos os movimentos tem algum tipo de programa para ganhar adeptos. Foi William
Schnell, autor de Thirty Years a Watch Tower
Slave (“Trinta Anos como Escravo da Torre de
Vigia”), que primeiro expôs claramente o
“programa de 7 passos” das Testemunhas.
1) Colocar literatura nas mãos das pessoas
através das visitas de casa em casa ou qualquer
outra maneira de divulgar a sua doutrina. 2)
Acompanhar a pessoa com uma visita para
averiguar e encorajar o seu interesse. 3) Marcar um “estudo bíblico” no lar, usando um dos
últimos livros lançados pela Sociedade. 4)
Levar a pessoa interessada a um “estudo bíblico” semanal na congregação. 5) Levar aqueles
que demonstrarem interesse ao “estudo da
Sentinela”. 6) Encorajá-los a que participem
da “reunião para nos ajudar a fazer discípulos”
e da “Escola do Ministério Teocrático”. Estas
2 reuniões são para o treinamento das Testemunhas, em seu programa de “evangelismo”.
7) O último passo é a dedicação da vida a Jeová através do batismo.
REFERÊNCIAS BÍBLICAS
. A Trindade: Mt. 3:16, 17; 28:19; Jo. 14:26;
15:26; I Co. 12:3-6; II Co. 13:13; Ef. 2:18;
3:1-5; 14-17; 4:4-6; 5:18-20; I Pe. 1:2; Jd.
20, 21.
. A Divindade de Cristo: Is. 9:6 (cf. Is.
10:21); Jo. 1:1, 23 (cf. Is. 40:3); Jo. 8:58;
12:37-41 (cf. Is. 6:1-10); Hb. 1:1-12 (cf. Sl.
102:25-27); Ap. 22:13.
. A Personalidade do Espírito Santo: Mt.
28:19; Jo. 14:26; 16:13; At. 10:19,20; Rm.
8:26, 27; I Co. 12:11.
. A Ressurreição Corporal de Cristo: Sl.
16:9, 10 (cf. At. 2:25-31); Mc. 16:6; Lc.
24:3-8 (cf. Jo. 2:19-22); Lc. 24:36-43; Rm.
8:11; I Co. 15:15.
. Salvação pela fé: Rm. 4:5; 5:8-11; Ef. 2:810; II Tm. 1:9; Tt. 3:4-8; I Jo. 5:11-13.
. Novo Nascimento: I Jo. 5:1-5; Jo. 3:3, 5, 7
(Veja Lc. 13:28, 29 e Mt. 8:11. Os santos do
Velho Testamento estarão no “reino de Deus”
ou “reino dos céus”).
. Castigo eterno: Mt. 25:46; II Pe. 2:17; Jd.
13; Ap. 19:20 com 20:10. A palavra grega
basanidzo, “atormentar” (Ap. 20:10), em todo
lugar em que aparece no Novo Testamento,
fala de dor e sofrimento conscientes (cf. Mc.
5:7; Lc. 8:28; II Pe. 2:8; Ap. 9:5; 12:2).
. A segunda vinda visível de Cristo: Zc.
12:10; Mt. 23:39; 24:30; At. 1:11; I Ts. 4:16,
17; Ap. 1:7.
. A mensagem da igreja primitiva em Atos:
2:22-40; 3:13-26; 4:2, 10-12, 33; 5:30 - 32,
42; 8:4-6, 35; 9:20; 10:39-43; 11:20, 26;
13:28-41; 16:30-32; 17:2-4, 18, 31; 18:5;
19:13; 20:21; 24:24; 26:22, 23.
(Usado com a permissão do autor, Edmond C. Gruss - Instituto
Cristão de Pesquisas - Cx.P. 5011-São Paulo-SP)
FEV/96
COMO TIRAR O MÁXIMO DE
PROVEITO DE UM SERMÃO
1. Vá para cama cedo no sábado à noite.
2. Acorde cedo no domingo de manhã para
que um sapato perdido ou (presilha da gravata)
não o deixe entrar em pânico.
3. Tome seu café da manhã juntos, relaxadamente, formando o clima do dia lendo um
texto bíblico antes de agradecer sua comida.
4. Não permita nenhum programa de televisão não religiosos ou música não crente no
domingo de manhã para distorcer seu sentimento de adoração (eu teria tanto cuidado sobre o valor da alternativa acima em qualquer
outro dia da semana!).
5. Chegue na igreja mais ou menos 10 minutos mais cedo e alegre-se dando boas vindas e
conversando com seus amigos.
6. Sente-se na parte da frente na igreja.
7. Tome notas. Isto não pode ser enfatizado o
suficiente. Você ficaria surpreso como isto
ajudará a sua concentração. Com somente
anotações curtas você poderá reter a mensagem. Anotando o texto bíblico providenciara
boa referência para estudos mais tarde.
8. Veja somente você mesmo no “espelho”
de Deus (Tiago 1:23, 24). O sermão não ajudará ninguém que tenta encaixá-lo em outra
pessoa. Se ele encaixar em você, use-o em
boa saúde espiritual.
9. Não chegue com uma atitude crítica e de
julgamento; porque se você o fizer, você provavelmente irá embora com uma também.
10. Se você não concorda com o sermão marque uma hora com o pastor para discutir o assunto. (É impossível para ele concentrar nos
seus pontos de vista e opiniões enquanto ele
cumprimenta na porta da igreja).
11. Ore durante a semana para que o pastor
sinta a direção de Deus para a mensagem dele.
12. Ouça com a idéia de que Deus falará com
você através da Palavra dele, para uma necessidade em sua vida. Nada que o pastor fale é
infalível, mas ele tira suas conclusões da Palavra infalível. O maior objetivo dele é “ler no
livro … explicando o sentido, para fazer que
… se entendesse” (Ne. 8:8). Se ele fizer isto,
a doce comunhão, as músicas, e o Espírito de
Deus no seu coração receptivo devem fazer o
seu dia na casa de Deus, uma experiência radiante.
13. Discuta o sermão - não o pastor - durante
o almoço. (Aqui, suas anotações podem ser
usadas para” examinar as Escrituras … para
ver se estas coisas eram assim”. (At. 17:11)
14. Reflita ocasionalmente no tema geral do
sermão, durante o resto da semana. Melhor
feito mediante oração.
Não há nada em todo o mundo como um sermão! Com o pastor atrás do púlpito, isto é
O AMIGÃO do Pastor
FEV/96
mutuamente entendido que o pastor pode falar livremente de “justiça, temperança e juízo
vindouro”. (At. 24:25)
Um pastor temente a Deus e amoroso irá de
pronto admitir que ele seja humilhado pela
responsabilidade de pregar a retidão para
aqueles que de pronto vem ouvir. Às vezes
esta é estarrecedora. Ele precisa de suas orações enquanto ele mesmo orar por você!
E você - meu povo - que construiu para mim
um “púlpito de madeira” (Ne. 8:4). Sim você
construiu este lugar onde você pode vir com
“um homem” (Ne.8:1). Você corretamente
espera seu “Esdras” para trazê-lo a Palavra de
Deus neste lugar que você providenciou.
como nós lemos no livro, então, possa “os
ouvidos de todo povo estar atentos ao livro da
lei” (Ne. 8:3)
(Rev. Rex F. gain - Macomb, IL)
LISTA DE NUNCA MAIS
Aqui está uma lista de negativos que nunca
mais deveríamos confessar, junto com a referência bíblica que deveríamos confessar a
cada dia. Guarde esta lista de “Nunca mais” e
repita ela diariamente e veja-a modificar a sua
vida.
NUNCA MAIS confessarei “Não Posso”
pois “Posso todas as coisas naquele que me
fortalece” (Fp. 4:13).
NUNCA MAIS confessarei necessidades,
“Pois o meu Deus segundo as suas riquezas,
suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus”. (Fp.4:19)
NUNCA MAIS confessarei medo, pois
“Deus não nos deu o espírito de temor, mas de
fortaleza, e de amor, e de moderação.” (II Tm.
Página 7
1:17)
NUNCA MAIS confessarei dúvida ou falta de
fé, pois “...conforme a medida da fé que Deus
repartiu a cada um.” (Rm. 12:3)
NUNCA MAIS confessarei fraqueza, pois “O
Senhor é a força da minha vida” (Sl. 27:1) e
“...o povo que conhece ao seu Deus se tornará
forte e fará proezas.” (Dn. 11:32)
NUNCA MAIS confessarei supremacia de
Satanás sobre a minha vida, pois “Maior é o
que esta em vós do que o que está no mundo”.
(I Jo. 4:4)
NUNCA MAIS confessarei derrota, pois
Deus “...sempre nos faz triunfar em Cristo...”
(II Co. 2:14)
NUNCA MAIS confessarei preocupação e
frustração, pois eu estou “Lançando sobre
Ele toda a minha ansiedade, porque ele tem
cuidado de mim.” (I Pd. 5:7)
NUNCA MAIS confessarei doença, pois “Pelas suas pisaduras fomos sarados.” (Is. 53:5),
E “Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças.” (Mt. 8:17)
NUNCA MAIS confessarei falta de sabedoria, pois “Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria...” (I Co. 1:30)
NUNCA MAIS confessarei escravidão, pois
“Onde esta o Espírito do Senhor, aí há liberdade.” (II Co. 3:17)
NUNCA MAIS confessarei condenação, pois
“Portanto agora nenhuma condenação há para
os que estão em Cristo Jesus.” (Rm. 8:1)
(Pulpit Helps)
MAMÃE DEVE A JOHNNY
Mamãe se esqueceu de pagar Johnny por cortar a grama. Na hora da refeição ela achou um
bilhete embaixo do prato, “Mamãe deve ao
Johnny R$ 3,00 por cortar a grama”. No dia
seguinte Johnny achou um bilhete embaixo
do prato: “Johnny deve R$ 0,00 à mamãe por
fazer sua comida. Johnny deve R$ 0,00 à mamãe por cuidar dele quando era bebê e estava
doente. Johnny deve R$0,00 à mamãe por têlo trazido ao mundo”. Através das lágrimas
Johnny disse: “Ora, mamãe, você não me deve
nada!”
(Pulpit Helps)
O IR DA GRANDE COMISSÃO
ALGO PARA PENSAR
Um marinheiro naufragado, que passou três anos numa ilha deserta, estava muito alegre
um dia ao ver um barco ancorar na baía. Um pequeno barco foi até a praia, e um oficial deu
ao marinheiro um monte de jornais.
“O capitão sugere”, ele disse ao marinheiro, “que você leia sobre o que está acontecendo
no mundo e então nos diga se você quer ser resgatado”.
Quando nosso Senhor disse vá, Ele não nos
pediu para sentar e avaliar quais as chances de
voltarmos. Dois soldados da guarda costeira,
estavam se preparando para tentar resgatar
dois pescadores. Alguém gritou para eles:
Não vá lá, vocês podem nunca mais voltar”.
Um dos guardas costeiros respondeu: “Nós
não temos que voltar, nós só temos que ir”.
(Pulpit Helps)
O AMIGÃO do Pastor
Página 8
MARANATA!
O último abraço
O casamento está para começar … O noivo
esta nervoso. A noiva esta radiante. Os convidados estão em seus lugares. Eu estava tentando acalmar os ansiosos atendentes do noivo.
Então o Pai da noiva chamou minha atenção
… Sereno! Pensativo! Quase com lágrimas.
“Qual foi a última vez que a carreguei a abracei”, ele disse. “Eu quero dizer a última vez.
Eu não me lembro. Ela tinha seis , sete, ou talvez nove anos? Eu não me lembro. Eu somente sei que se eu soubesse que seria a última
vez que eu carregaria a minha menininha, eu a
teria segurado mais tempo, a abraçado com
mais força e com mais sentimento.”
“A última vez!” Estas são palavras sérias. O
último jogo de futebol do capitão do time! O
último dia de trabalho para o que irá se aposentar! O último beijo para a viúva! A última
vez!
E se você investisse suas energias em cada dia
como se fosse seu último dia? Como seria
diferente da sua rotina? Pense nas mudanças
automáticas que aconteceriam na maioria de
nossos relacionamentos com nossos pais, filhos, maridos ou esposas, amigos. Será que
existem sentimentos em seu coração destinados a ficarem lacrados para sempre? O corpo
dentro do caixão não ouve as palavras do ente
querido que esta ao lado do caixão.
Quem quer que seja o escritor de Hebreus,
ele certamente entendia este princípio:
“Se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais os
vossos corações...” (Hb. 3:7-8)
“...exortai-vos uns aos outros todos os dias,
durante o tempo que se chama hoje...” (Hb.
13:3)
Hoje pode exisitir oportunidades que nunca
virão de novo. Portas podem abrir hoje e talvez estarão fechadas amanhã. Haverá um último abraço para todos nós.
...Um último culto!
...Um último cantar de um hino favorito!
...Um último beijo!
...Uma última chance de aceitar Jesus
como Salvador!
(Terrl Bell Gospel Tract Society, Inc.)
O AMIGÃO do Pastor
Caixa Postal, 74
37270-000 Campo Belo - MG
COMO SE TORNAR UM
FILHO DE DEUS
Élcio de Lima
Texto: João 1:1-13
Introdução: O maior engano “todos são filhos
de Deus”. O homem gosta de pensar assim.
Pode-se viver de qualquer jeito. Depois que
se morre, Deus vai perdoar, vai dar um jeito,
não importa. Deus é bom, não manda ninguém
para o inferno. Isso é verdade, Deus é bom,
Deus é amor, Deus é Pai.
Mas a verdade é outra. Não é Deus que manda,
mas o homem escolhe ir para o inferno.
Este homem está separado de Deus:
1- Pelo pecado. Deus é Santo e não suporta o
pecado.
2. Pela rejeição (vs. 10 - 11). Ninguém nasce
filho de Deus no primeiro nascimento. Todos
nascem criaturas de Deus. Filiação de Deus
se limita aos que crêem e recebem Jesus
como Filho de Deus, que morreu para se tornar o salvador da humanidade. (vs. 12-13).
Como então nos tornamos filhos de Deus?
I. Pelo nascer de novo. (Jo. 3:3-8)
A. Nascer de novo é nascer pelo Espírito.
1. Não é trabalho do homem, como o primeiro nascimento.
2. Isto é uma obra de Deus.
II. Pela fé. (Ef. 2:8. 9)
A. Sem fé é impossível agradar a Deus (Hb.
11:6).
1. Fé é crer no que não pode-se ver, mas que é
verdade.
2. Fé é aceitar o impossível, sabendo que é
possível.
III. Pela vontade de Deus. (Jo. 1:13)
A. A vontade de Deus é que todos sejam salvos (I Tm. 2:4).
1. Por isso mandou Jesus.
2. assim serão filhos de Deus.
Conclusão:
A. Filhos de Deus são os guiados pelo Espírito (Rm. 8:14).
1. II Co. 6:18.
2. I Jo. 3:1.
(Élcio é diácono da I.B.I. de Altinópolis - SP)
FEV/96
ALELUIA!!!
Um bom pastor presbiteriano na velha Escócia, do tipo ortodoxo e sério, tinha uma pobre
mulher em sua congregação que tinha o hábito
de dizer “Louvado seja o Senhor, Amém”,
quando qualquer coisa particularmente necessária era dita. Esta pratica grandemente
pertubava o pastor e uma vez no primeiro dia
do ano ele foi visitá-la. “Betty” ele disse, eu
farei um negócio com você. Você fala, louvado seja o Senhor quando eu chego na melhor
parte de meu sermão, e isto pertuba minha
linha de pensamento. Agora se você parar de
fazer isto, todo este ano, eu te darei um par de
colchas de lã. “Betty era pobre, e a oferta da
colcha soava bem”. Então ela fez o melhor
que pode para merecê-las. Domingo após domingo ela ficou calada. Mas um dia o pastor
pregou que estava borbulhando de alegria; enquanto ele pregava sobre o perdão do pecado
e todas as bênçãos que vem depois, a visão das
colchas começou a desaparecer e desaparecer, e as alegrias da salvação ficaram cada vez
mais fortes e brilhantes. Finalmente Betty
não agüentou mais, pulando ela gritou, “Com
colchas ou sem colchas, aleluia!”
(Pulpit Helps)
“Agora, é isto que eu chamo de sermão!”
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