O AMIGÃO do Pastor Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo - VOL. 6 - Nº 02 FEV/96 A PALAVRA FINAL DE DEUS Ivanildo Eufrásio da Costa Texto: Hebreus 1:1-12 Introdução: A Bíblia é a Palavra de Deus. Muitos já tiveram suas vidas modificadas por esta mensagem. Tem havido muitas tentativas para destruir a Bíblia, mas todas falharam. Em 303 d.C., Diocleciano, um imperador romano, decidiu destruir todas as Bíblias na terra junto com as pessoas que as possuíam. Ele acreditava que não poderia existir crentes separados do livro que eles acreditavam ser a regra de fé. Milhares de crentes foram martirizados cruelmente neste ataque furioso e sangrento. Depois de alguns anos, Diocleciano sentiu que seu impulso tinha obtido tanto sucesso que resolveu levantar uma coluna sobre uma Bíblia queimada e escreveu estas palavras na coluna: “O nome cristão está extinto”. Todavia 313 d.C., o novo imperador romano Constantino, se declarou crente e adotou o símbolo da cruz como emblema do exército romano. A Bíblia permanece não por causa de um poder mágico, mas por causa de Cristo ressurrecto que está por trás dela. Ela é a palavra final de Deus. I. A Palavra final de Deus na comunicação (Hb. 1:1) Desde o jardim do Éden, Deus procurou comunicar às pessoas a mensagem da vida. A Bíblia é não só o registro da comunicação de Deus, mas é, ela mesma uma parte dessa revelação. As pessoas podem descobrir muitas coisas sobre o universo criado, mas Deus pode revelar às pessoas as verdades espirituais necessárias para a vida. Ao se revelar às pessoas, Deus teve que tomar um povo bárbaro e primitivo e liderá-lo passo a passo, assim como um pai guia seu filho em seus primeiros passos vacilantes. O pecado havia cegado tanto as mentes do povo que Deus só poderia revelar uma pequena parte da verdade de cada vez. Deus teve que trabalhar vagarosamente porque o povo era lento para entender. O escritor de Hebreus diz: “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes (uma parte de cada vez), e de muitas maneiras (através de vários métodos), aos pais, pelos profetas, nestes úl- timos dias (últimas vezes) a nós falou pelo Filho (literalmente ,“por Filho”), a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e por quem fez também o mundo (v.1,2). Os profetas do A.T. eram como pessoas juntando um grande quebra-cabeça. Aqui e ali Deus lhe entregava um pedaço da figura. Cada fragmento era exato, mas era apenas parte de uma figura total. O quebra-cabeça tomou uma forma final com a vinda de Jesus Cristo. Todo o resto permaneceu de forma fragmentada até que Cristo veio para dar uma união à figura e totalidade às profecias. Olhar para os profetas do A.T. é olhar para os mensageiros de Deus, mas olhar “Por isso também damos, sem cessar, graças a Deus, pois, havendo recebido de nós a palavra da pregaçã o de Deus, a recebestes, não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade), como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que crestes .” (1 Tess. 2:13) para Jesus é olhar para Deus em termos do que podemos entender - Deus retratado em termos humanos. Deus começou uma comunicação com o povo milhões de anos antes de estar presente à sua comunicação final - sua última Palavra - Jesus Cristo. II. A Palavra final de Deus na salvação (2,3) No que diz respeito a salvação da alma, Jesus Cristo é a palavra final de Deus. Antes da vinda de Jesus, as pessoas experimentaram a salvação através da fé no Salvador prometido de Deus. Desde a vinda de Jesus, as pessoas tem experimentado a salvação através do Salvador revelado. Cristo realmente era Deus em carne! Em “Sendo Ele o resplendor da sua glória” (v.3), a palavra traduzida como “RESPLENDOR” retrata um foco radiante da gloriosa luz descendo do Pai celestial sobre o Cristo terrestre de tal maneira que a mesma glória emana de ambos. João Também usou a idéia da luz para falar de Cristo: “A luz resplandece nas trevas” (Jo. 1:5). Jesus Cristo é divino, e por um breve momento durante sua vida na terra, no monte da transfiguração, o esplendor divino transpareceu. O escritor de Hebreus em sua descrição, está tentando dizer que Jesus Cristo era a reprodução exata da essência de Deus - o ser de Deus. Finalmente, Cristo é retratado como Redentor: “Havendo ele mesmo feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da majestade nas alturas” (v.3). Cristo pessoalmente efetivou a remoção da nossa culpa. Ele proveu a purificação dos nossos pecados. Aqui, a idéia do seu sumo sacerdócio é introduzida. As pessoas não precisam de outro sumo sacerdote, pois Cristo proveu a purificação dos nossos pecados. Mais ninguém pode remover a mancha da culpa da alma das pessoas. Cristo é a palavra final de Deus sobre o que as pessoas fazem a respeito do pecado. Simão Pedro reconheceu esta verdade ao responder à pergunta de Jesus sobre se os discípulos também o deixariam: “Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna” (Jo. 6:68). III. A Palavra final de Deus na exaltação (1:3) Quando Jesus veio em carne, o povo judeu aguardando um Messias conquistador, que daria fim aos conquistadores romanos. Jesus tentou esclarecer a seus discípulos que seu reino não era um reino terreno (Jo.18:36). Mas haveria um triunfo final, uma exaltação final - e mais uma vez Jesus seria a palavra final de Deus. A exaltação final virá quando “O Senhor mesmo descer do céu com grande brado” (I Ts. 4:16). O escritor de Hebreus escreve assim: “Tu, Senhor, no princípio fundaste a terra e os céus são obras das tuas mãos, Eles perecerão, mas tu permaneces; e todos eles, como roupa, enContinuação na página 4 O AMIGÃO do Pastor Página 2 ÍDOLOS Phillip Ronald Allen Editorial Estudando minha Bíblia Católica (Sociedade Bíblica Católica Internacional e Edições Paulinas, S. Paulo, Brasil, 1990), descobri muito sobre a idolatria que a maioria dos católicos não sabem, ou talvez não querem admitir. Em I Co. 8:4 lemos: “sabemos que um ídolo não é nada no mundo, e não existe outro deus a não ser o Deus único”. O vs. 6 diz: “Contudo para nós existe um só Deus:... e há um só Senhor, Jesus Cristo, por quem tudo existe e por Prezado colega de ministério, O Ministério Maranata de Literatura Fundamentalista continua caminhando firme para o alvo que Deus tem colocado diante de nós, ou seja, adquirir a ofset para servir as igrejas com todos os tipos de impressos e principalmente com publicações de literatura fundamentada na sã doutrina. Por isso não cessamos irmãos, de pedir suas orações em favor dos membros da diretoria deste ministério e por todos os projetos que serão realizados através dele. A campanha para a compra da ofset continua; mas devido ao alto custo desta máquina, ainda temos que esperar. Estamos contando com a ajuda das igrejas para nos ajudar nesta campanha de ofertas. Você tem outra maneira de cooperar com o Ministério Maranata; divulgue o “Amigão do Pastor” para outros pastores e obreiros. O preço da assinatura é R$ 12,00 (Doze Reais). O irmão que vai fazer sua assinatura ou que vai renová-la através de depósito bancário, por favor mande-nos um xerox da ficha de depósito, com seu nome e endereço completos em letras de forma. Até o próximo número do “Amigão” meio do qual também nós existimos”. (Estou usando a tradução católica) Pr. Cleber Rodarte Neves. O AMIGÃO do Pastor Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo Batista, Fundamentalista Expediente: Editor Chefe: Pr. Jaime King. Editor: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assistentes: Ana Lúcia de Almeida Rodarte, Patrícia Elaine King. Arte: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assinaturas: O jornal AMIGÃO do Pastor é sustentado por assinaturas e ofertas voluntárias. Escreva para o endereço abaixo para maiores informações. Ofertas podem ser enviadas através de ordem de pagamento na conta número 500400-9, agência 0103 da Caixa Econômica Federal ou cheque nominal ao Ministério Maranata de Literatura Fundamentalista. Correspondência: Caixa Postal 74, 37270-000 Campo Belo - MG. Telefone: (035) 832-2118. O AMIGÃO do Pastor é um ministério do MINISTÉRIO MARANATA DE LITERATURA FUNDAMENTALISTA. FEV/96 Veja também I Tm. 2:5 “Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo, homem”. Bem, no meu modo de entender a Bíblia, o apóstolo Paulo deixa claro pelo menos três coisas: 1. O ídolo não é nada, 2. Há um só Deus, único Deus e 3. O único mediador (repare que a palavra é masculina) entre Deus e os homens, é Jesus Cristo, homem. Mediador (Jesus) é igual a um advogado que procura defender o acusado. Leia comigo em I Jo. 2:1 “...se alguém pecou, temos um advogado (palavra masculina) junto ao Pai: Jesus Cristo, o justo”. Querido leitor, a Bíblia Católica apresenta muito bem o Senhor Jesus Cristo como nosso único mediador e advogado. Não existe nem um único versículo na Bíblia Católica que poderia mesmo sugerir uma “mediadora” ou “advogada”. Em toda a Bíblia Católica, encontramos exclusivamente Jesus Cristo como ÚNICO mediador e advogado entre Deus e os homens. Uma certa senhora me disse que trabalha na pintura de imagens e ídolos para comercialização dos mesmos. Eu abri minha Bíblia e li no Salmo 115:4-8 (Capítulo 113 na Bíblia Católica), “Os ídolos deles são prata e ouro, obras de mãos humanas: têm boca e não falam, têm olhos e não vêem, têm ouvidos e não ouvem, têm nariz e não cheiram; têm mãos e não tocam, têm pés e não andam, sua garganta não tem voz. Aqueles que os fazem ficam como eles, todos aqueles que neles confiam!”. É assim que diz a Palavra de Deus, escrita na Bíblia Católica. Deus disse em Êx. 20:3-5 “Não tenha outros deuses diante de mim. Não faça para você ídolos, ...não se prostre diante desses deuses, nem sirva a eles; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus ciumento...” O apóstolo João disse: “...cuidado com os ídolos”. (I Jo. 5:21) e uma outra tradução diz: “...guardai-vos dos ídolos”. Os idólatras são colocados na mesma categoria com os imorais, depravados, sodomitas, bêbados, e etc... Verifique na Bíblia Católica: I Co. 6:9, 10. (Pr. Phillip é pastor da I B Independente em São Sebastião do Paraíso-MG) Querido Irmão Pastor, Ao fazer a sua assinatura pelo banco, favor colocar seu nome no formulário ou nos mandar um xerox do recibo com seu nome atrás. O AMIGÃO do Pastor FEV/96 O EVOLUCIONISMO DENTRO DAS IGREJAS Pr. Antônio Albino do Carmo Lógicamente, nós os evangélicos pregamos contra esta idéia. Sabemos que nenhum ser humano é produto de evolução, somos criados a imagem e semelhança de Deus (Gn. 1:26). Sabemos que Deus é o criador e sustentador de todas as coisas e que o homem é coroa da sua Criação, através do agir, do pensar, e, em fim de tudo; e, que o homem foi criado para ser homem inteligente, criativo, próprio e somos um ser pensante e atuante, e que o macaco nasceu para ser macaco, andando ou pulando de galho em galho e sobretudo que morre macaco. Más, norteia nossas igrejas pessoas que pulam de igreja em igreja, com afã de crescer e conhecer mais de perto as “doutrinas” que na verdade são costumes, e acabam caindo para as coisas do mundo. Como tais crentes não são macacos, eles caem e ficam sem condições de sobreviver. Uma pesquisa feita no Brasil pela Guatemala, registra que há no Brasil mais “crentes” excluídos (fora do aprisco, e fora da igreja local) do que nas Igreja Evangélicas do Brasil, prova disso é o pula-pula de crentes de igreja em igreja. Uma coisa deveriam aprender com os macacos, pula-pula e nunca caem, refletindo uma engessão nos pensadores e os que crêem nesta evolução. Deus precisa de crentes ortodoxos, pessoas que vestem a camisa da Igreja local, de pessoas que influenciem outros a servirem a Deus e valorizarem a sua igreja. Vi recentemente pessoas que estão passando de igrejas em igrejas em nossa cidade, este fato tem sido comum entre pessoas que se dizem serem crentes. (Pr Antônio é pastor da 3ª I.B. em Caratinga - MG) A DIVINDADE ETERNA 1. O Deus Eterno 2. O Filho Eterno 3. O Espírito Eterno 26:13. Dt. 33:27; Is. 57:15 Jo. 1:1; Mq. 5:2 Hb. 9:14; Gn. 1:2; Jó (El Colaborador) Página 3 NOSSO MAIOR DESAFIO O TEMPO PASSOU Pr. Rinaldo Bezerra da Silva Pr. José Infante Júnior Texto: Filipenses 3:10 Introdução: Séculos atrás, numa escura prisão, um apóstolo atarefou-se sobre um manuscrito, desmoralizante circunstâncias podem ter ditado uma penetrante carta ou livro. Mas Paulo foi feito de matéria forte! Ele escreveu um volume de vitória, um volume de triunfo, uma Epístola de exaltação. A epístola para os Filipenses é um livro de Gozo, um pique da montanha da majestade espiritual do N.T. É conveniente, portanto que tal homem, com tão magnificente triunfo, fosse imitado, por nós. Que este tão sublime desejo seja também o nosso desejo. Nosso maior desafio é articulado pelo que Paulo diz aqui: I. Conhecer sua pessoa. “Que eu possa conhecê-Lo”. A. Ele toma prioridade - Fp. 3:8 - ...perdoa todos... B. Ele fala de preeminência - v.8 - a excelência do conhecimento. C. Ele transcende o orgulho - v.9 - não tendo justiça própria. II. Viver o Seu poder. “E o poder de sua Ressurreição” 1. No nosso andar - Rm 6:4,5. 2. No nosso testemunho - At. 4:33. III. Erguer seu louvor. “E a comunhão de seu sofrimento”. 1. Mesmo através da perseguição - At. 5-4042. 2. Mesmo através da prisão - At. 16:25. IV. Amar seu propósito. “Sendo conforme à sua morte”. 1. Como tipificado na oferta queimada. 2. Como figura na ordenança batismal. 3. Como proclamada na abençoada oração de Gl. 2:20. Conclusão: Nosso maior desafio será: Aprender, viver, erguer e amá-lo. Conhecer a Cristo: É ter certeza de que ele é digno de toda a nossa confiança. Depois que nos convencemos disto, não será difícil depositarmos nEle toda a nossa confiança. Conhecê-Lo é saber que sua vontade para nós é perfeitamente agradável. Conhecê-Lo é pedir-Lhe as coisas de que neceitamos. “Certa vez Jesus disse o seguinte à uma mulher: “...se conheceras …que … tu lhe pedirias...” Conhecê-Lo é pedir-Lhe várias vezes, diariamente, a cada momento. Conselho: “Eu não poderia recomendar alguém com uma atitude mais elevada do que tomar a decisão de conhecer melhor a Cristo, confiar mais nEle, e pedir-Lhe com mais fé. (Pr. Rinaldo é pastor - conferencista em Mossoró - RN) Mui difícil ao poeta é explicar esta dor gostosa de abrigar. E musa de maldosa crueldade que atende pelo nome de saudade. As estórias do pai e avô que encantaram duas gerações. Meu pai, meu amigo que o céu levou. Sempre presente em doces recordações. Prossegue a vida o veloz decurso; Ah! saudades do primeiro curso. A bela Creusa, professora amada que me ensinou o B A BA. Quão rápido passou o templo. No espelho algóz me contemplo: os fios prateados, as carquilhas... E lembranças das cousas antigas. Sentado à poltrona na sala vazia, recordo meus filhos em vibrante euforia. O “corre-corre”, a luta-livre com o pai que, fingindo nocaute, cambaleia e cai. “Ganhamos”, “ganhamos”! Bradavam inocentes Vendo o pai encenando voz plangente. Ah! tempo bom! Não existia solidão, Apenas um lar curtindo amável confusão. Hoje, na mesma sala, quietude inquieta que maltrata e o coração aperta! Cresceram! Não mais corre-corre, confusão Nem jogo de botão e um pai “fingindo” no chão. Não sei explicar. A saudade chegou E no coração do velho pai se aninhou. Eles cresceram. Seguiram os seus ideais; eu choro! Saudades de um tempo que não volta mais. (Pr. José Infante é Co-Pastor da 1ª I.B.B. em Vitória da Conquista - BA) Há uma boa coisa a ser dita a respeito do egoísta, ele não fala sobre as outras pessoas. A DIVINDADE DE CRISTO COMO FILHO Seis Testemunhos: 1. Jesus a proclamou Mt. 26:63 2. O Pai a afirmou Mt. 3:17 3. A Ressurreição a declarou At. 9:20 4. Pedro a confessou Mt. 16:16 5. Demônios a reconheceram Mc. 3:11 6. Discípulos a creram Mt. 14:33 (El Colaborador) Página 4 “Palavra final” (da página 1) velhecerão, e qual um manto os enrolarás, e como roupa se mudarão; mas tu és o mesmo, e os teus anos não acabarão” (1:10-12). Os céus e a terra como sabemos envelhecerão. Cristo irá enrolá-los como se enrola uma roupa velha e se coloca de lado para não ser mais usada. Os céus e a terra, como sabemos, serão substituídos por um novo céu e uma nova terra (Ap. 21:1). Cientistas tem descrito o que é chamada de “a segunda lei da termodinâmica”, como a crença de que o mundo está perdendo o calor gradativamente e está então se arruinando. A Bíblia diz isto mais poeticamente, descrevendo o universo como uma vestimenta velha que está gradativamente ficando fora de uso. Em face a tais perspectivas, Deus promete uma exaltação final: “O reino do mundo passou a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e Ele reinará pelos séculos dos séculos.” (Ap. 11:15) Conclusão: Os profetas eram grandes homens, mas eles só eram porta-vozes de Deus. A Bíblia fala de seres angélicos mas eles só são mensageiros de Deus para cumprir sua ordem. Somente Jesus Cristo é o Filho de Deus. Jaime 1º da Escócia sempre viajava pelo seu reino disfarçado para se familiarizar com as necessidades reais do seu povo. Ele se disfarçava de fazendeiro sob o nome de “O bom homem de Ballengiech”. Durante anos, ele conquistou amizades íntimas com pessoas humildes que nunca sonharam que ele era rei. Durante uma de suas viagens disfarçadas, o rei foi auxiliado por um camponês pobre que arriscou sua própria vida. Mas tarde, o mesmo camponês foi convocado ao castelo do rei, onde o rei mantinha a corte em pleno inverno. Naturalmente, o pobre homem ficou horrorizado porque naqueles dias ser convocado à corte do rei geralmente era para ser condenado por algum crime. O pobre homem mal sabia que o rei diante de quem ele se apresentaria não era outro senão o “bom homem de Ballengiech”. Imagine a surpresa do pobre camponês ao descobrir, enquanto aguardava temeroso a condenação à morte, que o rei era, na verdade, um velho amigo. A convocação à corte do rei não foi para condenação, mas para recompensa. Jesus veio até nós da mesma maneira. Ele veio até nós como um de nós para se tornar nosso amigo e Senhor. Ele veio como a Palavra Final de Deus para nós. A salvação que ele oferece nunca é obsoleta, nem irrelevante. Nestes últimos tempos Deus falou conosco através de seu Filho. Faremos bem em ouvíLo e seguí-Lo. (Pr. Ivanildo é pastor da I.B. em Manaus - AM) O AMIGÃO do Pastor OS PERIGOS DO DÍZIMO Pr. Geraldo Majela Pupin Há perigos no dízimo. Qualquer assunto entre um homem e seu vizinho, ou entre um homem e seu Deus, em termos de regra ou lei, é assunto para mal entendidos. O dízimo é uma medida de contribuição. Tanto por tradição como pela prática corrente, o cristão põe de lado para o trabalho de Deus dez por cento de todos os seus rendimentos. Mas há perigos neste padrão, se a prática se torna meramente uma regra que um seguidor de Cristo deve observar para ser contado entre os fiéis. Não se pode duvidar da legalidade e da autoridade divina que o próprio tempo impõe ao dízimo. Os dizimistas têm testemunhado das suas bençãos maravilhosas. Portanto, mesmo havendo os perigos do dízimo, como veremos, esses perigos se tornam um desafio para que sejamos fiéis dizimistas. O primeiro perigo é a RETIDÃO PRESUNÇOSA. É uma tentação para o cristão dizimista assumir uma atitude de superioridade sobre os não dizimistas. Jesus ensinou que a retidão aos próprios olhos resulta numa triste experiência quanto à fé. (Lc. 18:11-12). É um perigo a PRESUNÇÃO. Um rico negociante havia feito grandes dádivas para a Igreja. Numa tarde foi apresentado como orador num banquete. O oficial enumerou uma porção de exemplos em que a generosidade do homem havia ajudado. Quando ele se levantou para iniciar seu discurso estava visivelmente embaraçado e disse: “Desejo tornar claro que não mereço crédito por aquilo que dou à minha igreja ou à comunidade. Não contribuo com o meu dinheiro. Todo ele pertence a Deus e eu sou um dizimista”. O segundo perigo do dízimo é o LEGALISMO. Os dizimistas são tentados a acreditar que nenhum outro sacrifício de si mesmo ou de dinheiro para ofertas especiais é necessário além do dízimo. É um perigo tentar apenas negociar com Deus. Entrega-se o dízimo e fica à espera de que Deus vai demonstrar um interesse particular imediato pelo seu bem estar. Tal crente está tentando comprar a sua participação na obra pelo dinheiro do dízimo entregue à Igreja. Jesus foi severo com aqueles que acreditavam ter feito tudo após a entrega dos dízimos. (Mt. 23:23). O terceiro perigo é a CONTROVÉRSIA. Muitos desenvolvem calorosas discussões a respeito da importância e método do dízimo. Como entregar e o que a Igreja deve fazer com ele. O motivo do dízimo é a gratidão. O dizimista é grato a Deus. Entrega-se o dízimo por gratidão, e Deus abençoa ainda mais. (Mt. 3:10). Muitos têm testemunhado que a fidelidade no FEV/96 dízimo se tornou uma fonte de riquezas materiais e espirituais tanto para si como para outros. Outro perigo do dízimo é ser dizimista apenas para obter SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DA IGREJA. O dízimo certamente se tornará uma forma vazia, chegando às raias do ridículo e da sispeita quando o dizimista é dizimista por esta razão. Os dízimos resolvem os problemas financeiros da Igreja, mas não deve ser entregue com isto em mente. Todos os dízimos levantados na Igreja devem ser o subproduto do mais significativo ato de louvor do crente: Dedicação. Nenhum pastor deveria usar as necessidades da Igreja para ganhar dizimistas. O último perigo do dízimo é usá-lo como SUBSTITUTO da MORDOMIA. O crente fiel é responsável também pelos noventa por cento. Ele é mordomo de tudo que Deus lhe dá. O fato de entregar dez por cento a Deus não lhe dá direito de esbanjar os noventa por cento que ficam sob o seu cuidado. Deve haver critério e responsabilidade. Mesmo havendo muitos PERIGOS NO DÍZIMO ele é uma fonte de bençãos para o crente fiel. Ele traz alegria indizível. “Fazei prova de mim”, diz o Senhor. (Pr. Geraldo é Diretor do Orfanato IAME e Co-Pastor da I.B.Central de Dourados-MS) “OS SANTOS” DE MOODY PERMANECERAM NA IGREJA Numa igreja onde D. L. Moody foi pregar, ele foi avisado que algumas pessoas daquela congregação geralmente saíam antes do fim da mensagem. Quando o Sr. Moody subiu para pregar, ele anunciou: “Eu vou falar para duas classes de pessoas nesta manhã: primeiro para os pecadores, e depois para os santos”. Ele dirigiu-se aos “pecadores” por um pouco, depois disse que eles poderiam sair. Pelo menos dessa vez cada membro da igreja permaneceu em seu lugar até o final da mensagem. (Viola Walden - Sawdust Trail) FEV/96 TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Introdução Em 1957, o erudito americano Marcus Bach apontou os Testemunhas de Jeová como “o movimento religioso de mais rápido crescimento do mundo” (Christian Century, 13-257, p. 197). Mas esta observação não era mais verdadeira em 1977 e 1978, como demonstrou o “Relatório Anual de Serviço” das Testemunhas: houve uma perda de membros ativos a nível mundial de 1% a 1,4%. A estatística nos Estados Unidos revelou um decréscimo de 3% nesses 2 anos. No final de 1983 o número de membros no mundo estava pouco acima de 2.600.000 e no Brasil acima de 145.000. A Sociedade opera legalmente em mais de 170 países e territórios, tendo também obreiros em mais de 20 outros lugares onde a organização foi proibida. O alcance e influência desta organização, excede grandemente o seu quadro de membros, e isto se torna evidente pela grande circulação de revistas e livros publicados pela Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados do Brooklyn, Nova York, a sede geral das Testemunhas de Jeová. HISTÓRIA A história das Testemunhas está dividida em quatro períodos que coincidem com os quatro presidentes que lideraram o movimento. . Charles T. Russell (l852-1916) foi fundador da Zion’s Watch Tower and Herald of Christ’s Presence (“Torre de Vigia de Sião e Arauto da Presença de Cristo”) em 1879, e a Sociedade Torre de Vigia de Tratados de Sião em 1884, cujo nome, mais tarde, foi mudado. Além de seus discursos e artigos, Russell escreveu os 6 volumes de Studies in the Scriptures ( “Estudos das Escrituras”) (originalmente Millennial Dawn, ou “Aurora do Milênio”) publicado entre 1886 e 1904. Por ocasião de O AMIGÃO do Pastor sua morte em 1916, o fundamento legal e doutrinário da Sociedade havia se estabelecido. . “Juiz” Joseph F. Rutherford (1869-1942), o segundo presidente (sob a sua liderança adotou-se o nome de “Testemunhas de Jeová” em 1931), foi um escritor prolíxo. Além dos seus discursos e artigos, ele escreveu em média um livro por ano. Várias reinterpretações da doutrina e das Escrituras marcaram a sua administração. Rutherford tornou-se o “novo oráculo da mensagem de Deus para esta era”, e os escritos e interpretações de Russell foram com freqüência rejeitados e negligenciados por não serem coerentes com a nova corrente de pensamento. Por volta de 1938 as congregações independentes, da época de Russell, ficaram debaixo do controle “Teocrático”. . Nathan H. Knorr (1905-1977) - sucedeu Rutherford em 1942 após a sua morte - oficialmente assumiu a liderança das Testemunhas, então um movimento com pouco mais de 115.000 adeptos. Knorr demonstrou a sua habilidade organizacional e sob a sua direção houve um grande crescimento em número de membros, “evangelização, construções e publicações. Entretanto, foi durante a sua administração que a Sociedade sofreu um de seus maiores reveses: o fiasco de sua profecia de que a guerra do Armagedom aconteceria em 1975, o que resultou em desilusão para muitos dentro do movimento. . Frederick W. Franz , vice-presidente da Sociedade, sucedeu Knorr após a morte deste. Atualmente ele tem enfrentado um forte movimento de dissidentes dentro da organização e ao mesmo tempo tem incentivado seu crescimento e renovação. A TORRE DE VIGIA NO BRASIL De acordo com a história oficial da Sociedade, os ensinos da Torre de Vigia chegaram a este país através de alguns marinheiros brasileiros que encontraram as Testemunhas de Jeová em Nova York em 1920. O primeiro representante da Torre de Vigia veio para o Brasil em 1922. A primeira revista em português, Torre de Vigia, foi publicada em 1923 (esta publicação foi interrompida por um breve período nos anos 20 e reiniciou em 1937). O nome da revista do governo com respeito ao nome “Torre de Vigia”, e os Adventistas tinham uma publicação com nome semelhante, e assim foi trocado em 1943 para o nome atual de A Sentinela, Despertai! foi publicado primeiro como Consolação e depois com o nome atual na década de 40. Por muitos anos, eles enfrentaram muitos problemas com as autoridades civis e católicas por causa do seu comportamento agressi- Página 5 vo; as publicações foram interrompidas e a Sociedade foi oficialmente dissolvida pelo governo brasileiro, por um período, durante os anos 40. O Brasil ocupa o segundo lugar (a nível mundial) em número de “batizados” das Testemunhas de Jeová (depois dos Estados Unidos). Mais de 1/3 dos membros brasileiros estão concentrados no estado de São Paulo, onde está situada a sua sede nacional. Eles são muitos ativos - a Sociedade proclama que em 1983, as Testemunhas de Jeová gastaram acima de 18,4 milhões de horas indo de casa em casa, somente no Brasil. DOUTRINAS A maneira mais fácil de se tratar com o sistema doutrinário desta seita é o de apresentar a sua negação ao cristianismo evangélico. Outras características doutrinárias também são manifestadas. As negações doutrinárias abrangem: 1. Negação da Trindade; 2) negação da deidade verdadeira de Cristo (ponto de vista Ariano); 3) negação da Personalidade do Espírito Santo (considerado como “força ativa de Deus”); 4) negação da imortalidade da alma humana (nas Escrituras a “imortalidade” se aplicaria ao corpo futuro do homem. Os ortodoxos usam a imortalidade como um fator para explicar após a morte, uma idéia negada pela Sociedade Torre de Vigia); 5) negação do ponto de vista bíblico da Redenção (as Testemunhas de Jeová vêem a morte de Cristo como apenas a morte de um homem perfeito e como um “resgate correspondente”); 6) negação da ressurreição corporal de Cristo (as Testemunhas ensinam que Ele ressuscitou em espírito e se materializou em várias ocasiões para ser visto pelos Seus discípulos); 7) negação da salvação pela graça através da fé; 8) negação da salvação fora da sua organização; 9) negação da experiência do “novo nascimento” para todos (esta experiência, dizem eles, é somente para as “144 mil” Testemunhas da classe “ungida”); 10) negação da punição eterna dos perdidos (proclamam que o aniquilamento é o seu destino); 11) negação da volta visível e corporal de Cristo ( a Sociedade diz que Cristo “voltou” invisível em 1914 e houve uma “ressurreição espiritual” invisível em 1918). Outras características doutrinárias: 1) a Bíblia não pode ser compreendida hoje sem a Sociedade; 2) a transfusão de sangue é rejeitada - se uma Testemunha aceita recebê-la, poderá resultar em sua morte eterna; 3) as Testemunhas recusam fazer o serviço militar, cantar o hino nacional e o juramento à bandeira este último considerado um ato de idolatria; 4) os feriados e celebrações, como o natal, Páscoa e aniversários são rejeitados como Página 6 sendo de origem pagã; 5) a atual volta dos judeus para a Palestina não é cumprimento da profecia. Israel foi colocado à parte e as promessas de Deus estão sendo cumpridas no “Israel espiritual”, as Testemunhas de Jeová. PUBLICAÇÕES A página impressa tem sido uma da armas mais eficazes das Testemunhas. As duas revistas quinzenais, A Sentinela e Despertai! tinham uma tiragem (para cada edição em março de 1983) de 10,05 e 8,9 milhões respectivamente. A revista A Sentinela é a publicação “teológica” da Sociedade. A publicação de um ou mais livros por ano, com as primeiras edições de 1 a 5 milhões de cópias, tem também um impacto tremendo. A versão inglesa de A Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas foi concluída em 1961 e a tradução para o português foi publicada em 1967. É relevante notar que nenhum membro dos “cinco-homens” do Comitê de Tradução da Bíblia do Novo Mundo eram eruditos no grego ou hebraico. Dr. Hoekema concorda com o que muitos outros têm dito a respeito desta versão: ...Sua Tradução do Novo Mundo não é de forma alguma uma tradução direta do testo sagrado para o inglês moderno, mas é uma tradução manipulada, na qual muitos dos ensinos específicos da Sociedade Torre de Vigia são introduzidos no texto da própria Bíblia (Anthony A. Hoekema, The Four Major Cults, pp. 238-239). As Testemunhas também possuem dois textos interlineares do Novo Testamento grego. A obra mais antiga é a Emphatic Diaglott, traduzido por Benjamin Wilson, um membro da seita “Christadelphian”. A Kingdom Interlinear Translation of the Greek Scriptures publicada em 1969, associa-se ao texto grego de Westcott e Hort com a tradução da Sociedade e um texto aperfeiçoado da Tradução do Novo Mundo. Ambas revelam abertamente uma influência doutrinária. Dois manuais com versículos da Bíblia, topicamente organizados (com versículos freqüentemente fora do contexto) devem ser mencionados: Certificai-vos de Todas as Coisas - Segurai Firme o que É Correto” (l953) e Certificai-vos de Todas as Coisas - Apegaivos Ao Que É Excelente (l965). Um dicionário bíblico, Ajuda ao Entendimento da Bíblia, que reflete a compreensão das Testemunhas em muitos tópicos interpretados, foi concluído (em inglês) em 1971; a maior parte desta obra já está circulando em português. Uma Testemunha de Jeová pode agora “estudar” a Bíblia e nunca abandonar as publicações da Sociedade Torre de Vigia. O AMIGÃO do Pastor PROGRAMA Todos os movimentos tem algum tipo de programa para ganhar adeptos. Foi William Schnell, autor de Thirty Years a Watch Tower Slave (“Trinta Anos como Escravo da Torre de Vigia”), que primeiro expôs claramente o “programa de 7 passos” das Testemunhas. 1) Colocar literatura nas mãos das pessoas através das visitas de casa em casa ou qualquer outra maneira de divulgar a sua doutrina. 2) Acompanhar a pessoa com uma visita para averiguar e encorajar o seu interesse. 3) Marcar um “estudo bíblico” no lar, usando um dos últimos livros lançados pela Sociedade. 4) Levar a pessoa interessada a um “estudo bíblico” semanal na congregação. 5) Levar aqueles que demonstrarem interesse ao “estudo da Sentinela”. 6) Encorajá-los a que participem da “reunião para nos ajudar a fazer discípulos” e da “Escola do Ministério Teocrático”. Estas 2 reuniões são para o treinamento das Testemunhas, em seu programa de “evangelismo”. 7) O último passo é a dedicação da vida a Jeová através do batismo. REFERÊNCIAS BÍBLICAS . A Trindade: Mt. 3:16, 17; 28:19; Jo. 14:26; 15:26; I Co. 12:3-6; II Co. 13:13; Ef. 2:18; 3:1-5; 14-17; 4:4-6; 5:18-20; I Pe. 1:2; Jd. 20, 21. . A Divindade de Cristo: Is. 9:6 (cf. Is. 10:21); Jo. 1:1, 23 (cf. Is. 40:3); Jo. 8:58; 12:37-41 (cf. Is. 6:1-10); Hb. 1:1-12 (cf. Sl. 102:25-27); Ap. 22:13. . A Personalidade do Espírito Santo: Mt. 28:19; Jo. 14:26; 16:13; At. 10:19,20; Rm. 8:26, 27; I Co. 12:11. . A Ressurreição Corporal de Cristo: Sl. 16:9, 10 (cf. At. 2:25-31); Mc. 16:6; Lc. 24:3-8 (cf. Jo. 2:19-22); Lc. 24:36-43; Rm. 8:11; I Co. 15:15. . Salvação pela fé: Rm. 4:5; 5:8-11; Ef. 2:810; II Tm. 1:9; Tt. 3:4-8; I Jo. 5:11-13. . Novo Nascimento: I Jo. 5:1-5; Jo. 3:3, 5, 7 (Veja Lc. 13:28, 29 e Mt. 8:11. Os santos do Velho Testamento estarão no “reino de Deus” ou “reino dos céus”). . Castigo eterno: Mt. 25:46; II Pe. 2:17; Jd. 13; Ap. 19:20 com 20:10. A palavra grega basanidzo, “atormentar” (Ap. 20:10), em todo lugar em que aparece no Novo Testamento, fala de dor e sofrimento conscientes (cf. Mc. 5:7; Lc. 8:28; II Pe. 2:8; Ap. 9:5; 12:2). . A segunda vinda visível de Cristo: Zc. 12:10; Mt. 23:39; 24:30; At. 1:11; I Ts. 4:16, 17; Ap. 1:7. . A mensagem da igreja primitiva em Atos: 2:22-40; 3:13-26; 4:2, 10-12, 33; 5:30 - 32, 42; 8:4-6, 35; 9:20; 10:39-43; 11:20, 26; 13:28-41; 16:30-32; 17:2-4, 18, 31; 18:5; 19:13; 20:21; 24:24; 26:22, 23. (Usado com a permissão do autor, Edmond C. Gruss - Instituto Cristão de Pesquisas - Cx.P. 5011-São Paulo-SP) FEV/96 COMO TIRAR O MÁXIMO DE PROVEITO DE UM SERMÃO 1. Vá para cama cedo no sábado à noite. 2. Acorde cedo no domingo de manhã para que um sapato perdido ou (presilha da gravata) não o deixe entrar em pânico. 3. Tome seu café da manhã juntos, relaxadamente, formando o clima do dia lendo um texto bíblico antes de agradecer sua comida. 4. Não permita nenhum programa de televisão não religiosos ou música não crente no domingo de manhã para distorcer seu sentimento de adoração (eu teria tanto cuidado sobre o valor da alternativa acima em qualquer outro dia da semana!). 5. Chegue na igreja mais ou menos 10 minutos mais cedo e alegre-se dando boas vindas e conversando com seus amigos. 6. Sente-se na parte da frente na igreja. 7. Tome notas. Isto não pode ser enfatizado o suficiente. Você ficaria surpreso como isto ajudará a sua concentração. Com somente anotações curtas você poderá reter a mensagem. Anotando o texto bíblico providenciara boa referência para estudos mais tarde. 8. Veja somente você mesmo no “espelho” de Deus (Tiago 1:23, 24). O sermão não ajudará ninguém que tenta encaixá-lo em outra pessoa. Se ele encaixar em você, use-o em boa saúde espiritual. 9. Não chegue com uma atitude crítica e de julgamento; porque se você o fizer, você provavelmente irá embora com uma também. 10. Se você não concorda com o sermão marque uma hora com o pastor para discutir o assunto. (É impossível para ele concentrar nos seus pontos de vista e opiniões enquanto ele cumprimenta na porta da igreja). 11. Ore durante a semana para que o pastor sinta a direção de Deus para a mensagem dele. 12. Ouça com a idéia de que Deus falará com você através da Palavra dele, para uma necessidade em sua vida. Nada que o pastor fale é infalível, mas ele tira suas conclusões da Palavra infalível. O maior objetivo dele é “ler no livro … explicando o sentido, para fazer que … se entendesse” (Ne. 8:8). Se ele fizer isto, a doce comunhão, as músicas, e o Espírito de Deus no seu coração receptivo devem fazer o seu dia na casa de Deus, uma experiência radiante. 13. Discuta o sermão - não o pastor - durante o almoço. (Aqui, suas anotações podem ser usadas para” examinar as Escrituras … para ver se estas coisas eram assim”. (At. 17:11) 14. Reflita ocasionalmente no tema geral do sermão, durante o resto da semana. Melhor feito mediante oração. Não há nada em todo o mundo como um sermão! Com o pastor atrás do púlpito, isto é O AMIGÃO do Pastor FEV/96 mutuamente entendido que o pastor pode falar livremente de “justiça, temperança e juízo vindouro”. (At. 24:25) Um pastor temente a Deus e amoroso irá de pronto admitir que ele seja humilhado pela responsabilidade de pregar a retidão para aqueles que de pronto vem ouvir. Às vezes esta é estarrecedora. Ele precisa de suas orações enquanto ele mesmo orar por você! E você - meu povo - que construiu para mim um “púlpito de madeira” (Ne. 8:4). Sim você construiu este lugar onde você pode vir com “um homem” (Ne.8:1). Você corretamente espera seu “Esdras” para trazê-lo a Palavra de Deus neste lugar que você providenciou. como nós lemos no livro, então, possa “os ouvidos de todo povo estar atentos ao livro da lei” (Ne. 8:3) (Rev. Rex F. gain - Macomb, IL) LISTA DE NUNCA MAIS Aqui está uma lista de negativos que nunca mais deveríamos confessar, junto com a referência bíblica que deveríamos confessar a cada dia. Guarde esta lista de “Nunca mais” e repita ela diariamente e veja-a modificar a sua vida. NUNCA MAIS confessarei “Não Posso” pois “Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Fp. 4:13). NUNCA MAIS confessarei necessidades, “Pois o meu Deus segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus”. (Fp.4:19) NUNCA MAIS confessarei medo, pois “Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.” (II Tm. Página 7 1:17) NUNCA MAIS confessarei dúvida ou falta de fé, pois “...conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.” (Rm. 12:3) NUNCA MAIS confessarei fraqueza, pois “O Senhor é a força da minha vida” (Sl. 27:1) e “...o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e fará proezas.” (Dn. 11:32) NUNCA MAIS confessarei supremacia de Satanás sobre a minha vida, pois “Maior é o que esta em vós do que o que está no mundo”. (I Jo. 4:4) NUNCA MAIS confessarei derrota, pois Deus “...sempre nos faz triunfar em Cristo...” (II Co. 2:14) NUNCA MAIS confessarei preocupação e frustração, pois eu estou “Lançando sobre Ele toda a minha ansiedade, porque ele tem cuidado de mim.” (I Pd. 5:7) NUNCA MAIS confessarei doença, pois “Pelas suas pisaduras fomos sarados.” (Is. 53:5), E “Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças.” (Mt. 8:17) NUNCA MAIS confessarei falta de sabedoria, pois “Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria...” (I Co. 1:30) NUNCA MAIS confessarei escravidão, pois “Onde esta o Espírito do Senhor, aí há liberdade.” (II Co. 3:17) NUNCA MAIS confessarei condenação, pois “Portanto agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.” (Rm. 8:1) (Pulpit Helps) MAMÃE DEVE A JOHNNY Mamãe se esqueceu de pagar Johnny por cortar a grama. Na hora da refeição ela achou um bilhete embaixo do prato, “Mamãe deve ao Johnny R$ 3,00 por cortar a grama”. No dia seguinte Johnny achou um bilhete embaixo do prato: “Johnny deve R$ 0,00 à mamãe por fazer sua comida. Johnny deve R$ 0,00 à mamãe por cuidar dele quando era bebê e estava doente. Johnny deve R$0,00 à mamãe por têlo trazido ao mundo”. Através das lágrimas Johnny disse: “Ora, mamãe, você não me deve nada!” (Pulpit Helps) O IR DA GRANDE COMISSÃO ALGO PARA PENSAR Um marinheiro naufragado, que passou três anos numa ilha deserta, estava muito alegre um dia ao ver um barco ancorar na baía. Um pequeno barco foi até a praia, e um oficial deu ao marinheiro um monte de jornais. “O capitão sugere”, ele disse ao marinheiro, “que você leia sobre o que está acontecendo no mundo e então nos diga se você quer ser resgatado”. Quando nosso Senhor disse vá, Ele não nos pediu para sentar e avaliar quais as chances de voltarmos. Dois soldados da guarda costeira, estavam se preparando para tentar resgatar dois pescadores. Alguém gritou para eles: Não vá lá, vocês podem nunca mais voltar”. Um dos guardas costeiros respondeu: “Nós não temos que voltar, nós só temos que ir”. (Pulpit Helps) O AMIGÃO do Pastor Página 8 MARANATA! O último abraço O casamento está para começar … O noivo esta nervoso. A noiva esta radiante. Os convidados estão em seus lugares. Eu estava tentando acalmar os ansiosos atendentes do noivo. Então o Pai da noiva chamou minha atenção … Sereno! Pensativo! Quase com lágrimas. “Qual foi a última vez que a carreguei a abracei”, ele disse. “Eu quero dizer a última vez. Eu não me lembro. Ela tinha seis , sete, ou talvez nove anos? Eu não me lembro. Eu somente sei que se eu soubesse que seria a última vez que eu carregaria a minha menininha, eu a teria segurado mais tempo, a abraçado com mais força e com mais sentimento.” “A última vez!” Estas são palavras sérias. O último jogo de futebol do capitão do time! O último dia de trabalho para o que irá se aposentar! O último beijo para a viúva! A última vez! E se você investisse suas energias em cada dia como se fosse seu último dia? Como seria diferente da sua rotina? Pense nas mudanças automáticas que aconteceriam na maioria de nossos relacionamentos com nossos pais, filhos, maridos ou esposas, amigos. Será que existem sentimentos em seu coração destinados a ficarem lacrados para sempre? O corpo dentro do caixão não ouve as palavras do ente querido que esta ao lado do caixão. Quem quer que seja o escritor de Hebreus, ele certamente entendia este princípio: “Se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais os vossos corações...” (Hb. 3:7-8) “...exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama hoje...” (Hb. 13:3) Hoje pode exisitir oportunidades que nunca virão de novo. Portas podem abrir hoje e talvez estarão fechadas amanhã. Haverá um último abraço para todos nós. ...Um último culto! ...Um último cantar de um hino favorito! ...Um último beijo! ...Uma última chance de aceitar Jesus como Salvador! (Terrl Bell Gospel Tract Society, Inc.) O AMIGÃO do Pastor Caixa Postal, 74 37270-000 Campo Belo - MG COMO SE TORNAR UM FILHO DE DEUS Élcio de Lima Texto: João 1:1-13 Introdução: O maior engano “todos são filhos de Deus”. O homem gosta de pensar assim. Pode-se viver de qualquer jeito. Depois que se morre, Deus vai perdoar, vai dar um jeito, não importa. Deus é bom, não manda ninguém para o inferno. Isso é verdade, Deus é bom, Deus é amor, Deus é Pai. Mas a verdade é outra. Não é Deus que manda, mas o homem escolhe ir para o inferno. Este homem está separado de Deus: 1- Pelo pecado. Deus é Santo e não suporta o pecado. 2. Pela rejeição (vs. 10 - 11). Ninguém nasce filho de Deus no primeiro nascimento. Todos nascem criaturas de Deus. Filiação de Deus se limita aos que crêem e recebem Jesus como Filho de Deus, que morreu para se tornar o salvador da humanidade. (vs. 12-13). Como então nos tornamos filhos de Deus? I. Pelo nascer de novo. (Jo. 3:3-8) A. Nascer de novo é nascer pelo Espírito. 1. Não é trabalho do homem, como o primeiro nascimento. 2. Isto é uma obra de Deus. II. Pela fé. (Ef. 2:8. 9) A. Sem fé é impossível agradar a Deus (Hb. 11:6). 1. Fé é crer no que não pode-se ver, mas que é verdade. 2. Fé é aceitar o impossível, sabendo que é possível. III. Pela vontade de Deus. (Jo. 1:13) A. A vontade de Deus é que todos sejam salvos (I Tm. 2:4). 1. Por isso mandou Jesus. 2. assim serão filhos de Deus. Conclusão: A. Filhos de Deus são os guiados pelo Espírito (Rm. 8:14). 1. II Co. 6:18. 2. I Jo. 3:1. (Élcio é diácono da I.B.I. de Altinópolis - SP) FEV/96 ALELUIA!!! Um bom pastor presbiteriano na velha Escócia, do tipo ortodoxo e sério, tinha uma pobre mulher em sua congregação que tinha o hábito de dizer “Louvado seja o Senhor, Amém”, quando qualquer coisa particularmente necessária era dita. Esta pratica grandemente pertubava o pastor e uma vez no primeiro dia do ano ele foi visitá-la. “Betty” ele disse, eu farei um negócio com você. Você fala, louvado seja o Senhor quando eu chego na melhor parte de meu sermão, e isto pertuba minha linha de pensamento. Agora se você parar de fazer isto, todo este ano, eu te darei um par de colchas de lã. “Betty era pobre, e a oferta da colcha soava bem”. Então ela fez o melhor que pode para merecê-las. Domingo após domingo ela ficou calada. Mas um dia o pastor pregou que estava borbulhando de alegria; enquanto ele pregava sobre o perdão do pecado e todas as bênçãos que vem depois, a visão das colchas começou a desaparecer e desaparecer, e as alegrias da salvação ficaram cada vez mais fortes e brilhantes. Finalmente Betty não agüentou mais, pulando ela gritou, “Com colchas ou sem colchas, aleluia!” (Pulpit Helps) “Agora, é isto que eu chamo de sermão!”