informe técnico campanha nacional de vacinação contra a influenza

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Ministério da Saúde
Secretaria de Vigilância em Saúde
Departamento de Vigilância Epidemiológica
Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações
INFORME TÉCNICO
CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA A
INFLUENZA 2011
Brasília, março de 2011
Apresentação
As infecções respiratórias constituem um conjunto de doenças comumente relacionadas
aos idosos e às crianças, sendo o vírus da influenza um dos principais agentes etiológicos,
responsável por 75% dessas infecções. A principal intervenção preventiva em saúde pública é
sem dúvida, a vacinação. A campanha anual de vacinação, realizada entre os meses de abril e
maio, contribuiu ao longo dos anos para a prevenção da gripe, além de apresentar significativo
impacto para a diminuição das internações hospitalares, mortalidade
evitável e gastos com
medicamentos para tratamento de infecções secundárias.
A situação epidemiológica da influenza no Brasil, relacionada ao novo subtipo H1N1(2009)
e a necessidade de reduzir a morbimortalidade pela doença, exigiu a realização da Estratégia de
Vacinação da Influenza Pandêmica H1N1 em 2010. O êxito dessa ação seguramente demonstra
um trabalho integrado e um esforço solidário com decisões compartilhadas, demonstrando na
prática, o excelente papel desenvolvido pelo CONASS, CONASEMS e equipe técnica das
Coordenações Nacional, Estaduais e Municipais de Imunizações. Destaca-se ainda, o trabalho
pessoal e individual de cada um(a) dos(as) vacinadores(as) deste país, que superaram as
diversidades regionais, sociais, econômicas e culturais e vacinaram mais de 89,5 milhões de
pessoas.
Para 2011, o Ministério da Saúde, por meio da Coordenação Geral do Programa Nacional
de Imunizações, do Departamento de Vigilância Epidemiológica, da Secretaria de Vigilância em
Saúde, lança a 13ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, no período de
25 de abril a 13 de maio de 2011, tendo 30 de abril como o dia de mobilização nacional.
Nesta campanha, além dos idosos com 60 anos e mais de idade, os trabalhadores de saúde das
Unidades que fazem atendimento para a influenza e os povos indígenas, ampliaremos a
vacinação para as crianças na faixa etária de seis meses a menores de dois anos, e às gestantes,
o que representará aproximadamente 29,8 milhões de pessoas.
Para a operacionalização desta campanha está prevista a distribuição de cerca de 32,7
milhões de doses da vacina contra a influenza, além do recurso da transferência fundo a
fundo para as SES e SMS, anexo da Portaria nº 652 de 25 de março de 2010 que aprova os
critérios para o financiamento de Campanhas de Vacinação anuais, acordados de maneira
tripartite.
Esta ação conta ainda com recursos das SES e SMS para a realização da vacinação,
possibilitando o funcionamento de aproximadamente 65 mil postos de vacinação, com o
envolvimento de cerca
marítimos e fluviais).
de 241 mil pessoas e a utilização de 27 mil veículos (terrestre,
1. Introdução
A influenza é uma infecção viral que afeta o sistema respiratório, mais precisamente o
nariz, garganta e brônquios. O contágio ocorre de forma direta, por meio das secreções das vias
respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar ou de forma indireta, pelas mãos,
que após contato com superfícies recém-contaminadas por secreções respiratórias podem levar o
agente infeccioso direto à boca, aos olhos e ao nariz.
Os vírus influenza são da família dos Ortomixovírus e subdividem-se em três tipos: A, B e
C, de acordo com sua diversidade antigênica, podendo sofrer mutações.
Apesar de considerada por muitos como uma doença benigna, a influenza é capaz de
causar efeitos devastadores na população de um país. O seu controle exige uma vigilância
qualificada, somada às ações de imunizações anuais, direcionadas especificamente aos grupos de
maior vulnerabilidade, que incluem os idosos, crianças, povos indígenas, trabalhadores de saúde
e gestantes.
A doença pode se apresentar desde uma forma leve e de curta duração, até formas
clinicamente graves e complicadas. Os sintomas, muitas vezes, são semelhantes aos do
resfriado, que se caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas superiores, com congestão
nasal, rinorréia, tosse, rouquidão, febre variável, mal-estar, mialgia e cefaléia. O quadro do
resfriado, geralmente, é brando, de evolução benigna, de dois a quatro dias, podendo, ocorrer
complicações como otites, sinusites, bronquites e quadros graves, de acordo com o agente
etiológico.
Os casos graves da doença estão frequentemente associados à síndrome respiratória
aguda grave (SRAG) levando até mesmo ao óbito. Essas complicações são muito mais comuns
entre os idosos, as pessoas com história de patologias crônicas ou outros grupos de maior
vulnerabilidade, que contribuem para a elevação das taxas de morbimortalidade, como
gestantes, indígenas e crianças.
A vacinação desses grupos é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS)
como a mais custo-efetiva estratégia de prevenção para a redução da ocorrência da doença,
internações e óbitos.
Alguns estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% do número
de hospitalizações por pneumonias, e de 39% a 75% da mortalidade global. Entre os residentes
em lares de idosos, pode reduzir o risco de pneumonia em aproximadamente 60%, e o risco
global de hospitalização e morte, em cerca de 50% a 68%, respectivamente. Referem ainda a
redução de mais de 50% nas doenças relacionadas à influenza.
Nichol e colaboradores publicaram no New England Journal of Medicine de 04 de outubro
de 2007 o efeito da vacinação anti-gripe em idosos durante 10 anos, em três regiões americanas
diferentes. Eles demonstraram que a vacinação foi associada a uma diminuição média de 27% no
risco de hospitalização por pneumonia ou influenza no inverno e a uma redução de 48% no risco
de morte por qualquer causa. Essa redução no risco de morte ocorre devido à associação do
infarto do miocárdio e derrame à influenza.
Estudo realizado no Brasil, sobre o perfil da morbidade hospitalar por causas relacionadas
à influenza (incluindo os códigos do CID-9 e CID-10 referentes a pneumonias, influenza,
bronquite crônica e não especificada e obstrução crônica das vias respiratórias não classificadas
em outra parte) para o período anterior (1992 a 1998) e posterior (1999 a 2006) à introdução
das campanhas de vacinação contra a influenza, demonstram uma redução importante do
coeficiente, principalmente para as regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste. Umas das hipóteses
levantadas nesse estudo é que a introdução da vacinação contra a influenza dirigida à população
idosa a partir de 1999 tem refletido positivamente na prevenção das internações por esse agravo
(Daufenbach 2009).
O Comitê Consultivo em Práticas de Imunizações (ACIP), do Centro de Controle de
Doenças (CDC), (2009) recomenda a vacinação de rotina contra a influenza para todas as
mulheres gestantes durante o inverno. Durante a epidemia da influenza sazonal, pandemias
anteriores e com a pandemia pela influenza A (H1N1) 2009, a gravidez colocou as mulheres
saudáveis em risco aumentado, sendo as gestantes consideradas de alto risco para a morbidade
e a mortalidade, reforçando a necessidade da vacinação.
Apesar da evidência epidemiológica robusta para a fatalidade aumentada relacionada à
influenza na gravidez, as gestantes tiveram as taxas mais baixas de cobertura vacinal entre todos
os adultos recomendados para receberem a vacinação contra a influenza.
O Brasil tem buscado nesses últimos anos a vacinação, de no mínimo 80%, de seus
munícipes eleitos a vacinação, atingindo coberturas vacinais de: 85,7%; 75,9%; 74,9%; 83,1% e
79,06% no período de 2006 a 2010, respectivamente.
2. Caracterizações da população alvo da campanha de vacinação
Atualmente, o Brasil aparece como o quinto país mais populoso do mundo e com
densidades muito heterogêneas. Segundo as estimativas, em 2010, a população era de 190,7
milhões de habitantes, distribuída nas 27 unidades da federação, nos 5.565 municípios. O estado
de São Paulo é considerado o mais populoso, com 41,2 milhões de habitantes, seguido por Minas
Gerais, 19,5 milhões, e Rio de Janeiro, 15,9 milhões, concentrando cerca de 40,1% da população
brasileira (IBGE, 2010).
A expectativa de vida nacional é crescente. Possivelmente, devido à diversos fatores,
dentre eles a melhoria das condições sanitárias e de acesso a bens e serviços. Os avanços na
área da saúde têm possibilitado que cada vez mais pessoas consigam viver por um período mais
prolongado, mesmo possuindo algum tipo de incapacidade (Brasil, 2008).
Evidências indicam que alguns grupos populacionais, entre eles os povos indígenas, são
mais susceptíveis às doenças respiratórias. Isto por serem os mais vulneráveis, principalmente
devido às condições sócio‐econômicas em que se encontram. Esta vulnerabilidade é evidenciada
pelos indicadores de morbidade e mortalidade elevada em patologias que podem ser controladas
mediante procedimentos clínicos ou com ações de saúde pública. Nestas populações,
principalmente as que se encontram na região Norte do país, o risco de surto e letalidade é
maior, face às dificuldades para a realização do diagnóstico precoce e tratamento oportuno.
Em 2010, entre os casos confirmados para influenza pandêmica (H1N1) 2009, 62,0%
(497/801) dos casos eram do sexo feminino, sendo que 67,6% (336/497) estavam em idade
fértil (10 a 49 anos de idade) e, dessas, 35,1% (118/336) eram gestantes (Sinan/MS, SE 01 a
52, 2010).
Em 2009, 851.044 internações por influenza e pneumonias (CID-10: J09 a J18 e J22)
foram registradas no Sistema de Informações Hospitalares (SIH), representando 10% a mais da
média dos últimos cinco anos. Do total de internações, 24% foram de indivíduos com 60 e mais
anos de idade e 19%, de 6 meses a menores de 2 anos.
Entre os óbitos confirmados para influenza, o sexo feminino foi o mais frequente com
70,2% (73/104), sendo que 69,9% (51/73) estavam em idade fértil. Dessas, 47,1% (24/51)
eram gestantes (Sinan/MS, SE 01 a 52, 2010).
Diante deste contexto, para o ano de 2011, a meta continua sendo vacinar 80% da
população por grupo alvo; considerando como grupo alvo, além da população na faixa etária de
60 anos e mais, os trabalhadores de saúde das Unidades que fazem atendimento para a
influenza, as crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 2 anos, as gestantes e os povos
indígenas, conforme disponibilizado no site http://www.datasus.gov.br/, em anexo planilha de
população a ser vacinada por Unidade Federada (UF).
O PNI ainda disponibiliza a vacina de influenza para os grupos de pessoas que
apresentam condições que justifiquem a utilização dos imunobiológicos especiais disponíveis nos
Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), mediante prescrição médica e de
acordo com as normas do Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (3ª
edição, 2006 do Ministério da Saúde, pág. 119).
2.1. Adesão da população de 60 anos e mais à vacinação no Brasil
A partir do ano de 1999 até o ano de 2007, a meta mínima estabelecida pelo PNI para
cobertura vacinal era de 70% da população alvo (idosos). Em 2008, com a atualização das
estimativas populacionais pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE verificou-se
um incremento nessa a população. No mesmo ano, a meta de vacinação foi ampliada para 80%
(cerca de 18,7 milhões). A cobertura vacinal (CV) nacional ficou em 74,9% com baixa
homogeneidade, pois somente 2.092 (37,6%) municípios alcançaram índices adequados (≥80%).
Em 2010, repetem-se os bons resultados dos anos anteriores em relação às CV nacional e das
Unidades Federadas (UF). Em âmbito nacional a CV ficou em 79,07% do estimado com
cumprimento da meta (≥80%) em 22 UF. Ressalte-se que em todas as UF essas coberturas
superaram 70% da população alvo. Houve variação entre 73,50% no estado do Rio de Janeiro e
87,1% em Rondônia (Figura 1).os
).
Apesar do crescente número de doses aplicadas a cada ano compatível com o
crescimento populacional desse grupo etário no país (Figura 2), as coberturas vacinais se
mantêm heterogêneas com valores extremos discrepantes variando no ano de 2010 desde
11,57% em Lavadeira (Tocantins) a 292% Santo Antonio do Tauá (Pará). Isto demanda a
necessidade de cada Unidade Federada (UF) e município avaliarem os registros, identificar
dificuldades operacionais e falhas na estratégia adotada para a vacinação de modo a superar os
desafios na conquista de um melhor desempenho nas próximas campanhas de vacinação.
3. Vigilância Epidemiológica
A Vigilância Epidemiológica da influenza está implantada em diversos países do mundo,
inicialmente, para identificação da circulação do vírus e posteriormente, incorporou-se ao
monitoramento da morbimortalidade por essa doença. Atualmente, existe uma rede mundial que
mobiliza
112 laboratórios, em 83 países, coordenados por centros de referência mundial
vinculados à OMS.
Segundo o boletim nº 126 da OMS, disponível no site http://www.who.int/en/, até 15 de
janeiro de 2011, e de acordo com os relatórios FluNet no período de 02 de janeiro a 15 de
janeiro de 2011, um total de 74 países reportaram 21.104 espécimes positivos para o vírus da
influenza. Destes, 16.586 (78,6%) foram tipificados como influenza A e 4.518 (21,4%) como
influenza B. Dos subtipos identificados do vírus influenza 74,5% eram da influenza pandêmica
(H1N1) 2009 e 25,4% eram influenza A (H3N2).
3.1. Sistema de vigilância sentinela de influenza
O Sistema de Vigilância Sentinela de influenza foi implantado em 2000 e conta, atualmente,
com uma rede de 61 unidades sentinelas (US) concentrando-se, em sua maioria, nas capitais
brasileiras, sendo duas localizadas em municípios de fronteira (Foz do Iguaçu - PR e Uruguaiana
– RS) e uma em área indígena (Casa do Índio - RR). As regiões Nordeste e Sudeste concentram
26,2% (16/61) das unidades e a região Norte, 18% (11/61). Em 2010, o Amapá era a única UF
onde não havia unidades ativas. Estas unidades são responsáveis pela coleta de amostras clínicas
e organização de dados epidemiológicos agregados por semana epidemiológica.
A proporção de casos suspeitos de Síndrome Gripal (SG) em relação ao número total de
atendimentos (% SG) é registrada e monitorada no Sistema de Informação de Vigilância
Epidemiológica da Influenza (SIVEP_Gripe). Além de permitir o monitoramento da demanda por
atendimento por SG nas unidades sentinelas, o sistema tem entre seus objetivos, a identificação
dos vírus respiratórios que circulam no país e o monitoramento, o que contribui para a
adequação imunogênica da vacina contra a influenza sazonal utilizada anualmente, e também a
identificação de novas cepas.
No Brasil, os exames de cultura e PCR são realizados nos três laboratórios de referência
para influenza: Instituto Evandro Chagas (IEC/SVS/MS), em Belém/PA, o Instituto Adolfo Lutz
(IAL/SP), em São Paulo/SP e o Instituto Oswaldo Cruz (FIOCRUZ/MS), no Rio de Janeiro/RJ, que
também realizam caracterização antigênica e genômica dos vírus isolados da influenza.
Em 2010, foram realizadas 5.032.418 consultas de clínica médica e de pediatria nas
unidades sentinelas de todo o país, com 13,4 % (676.337/5.032.418) de casos diagnosticados de
Síndrome Gripal (SG). A proporção de SG entre os atendimentos por região foi de: 13,0%
(126.343/965.734) na região Norte (excetuando o Amapá); 10,7% (102.734/957.453) na região
Nordeste; 18,1% (120.131/662.101) na região Centro-Oeste; 12,5% (209.934/1.678.219) no
Sudeste e 15,3% (17.965/771.234) no Sul (SIVEP_Gripe, 2011). A maior concentração dos
casos, 24,7% (1.014.801/ 250.818), foi em crianças, na faixa etária de 0 a 4 anos.
4. A campanha de vacinação 2011
4.1. Objetivos
A campanha nacional de vacinação contra a influenza tem como principal objetivo reduzir
a morbimortalidade e as internações causadas pela influenza, na população de 60 anos e mais de
idade, nos trabalhadores de saúde das Unidades que fazem atendimento para a influenza, nas
crianças da faixa etária de 6 meses a menores de 2 anos, nas gestantes e nos povos indígenas.
4.2. Meta
A meta é vacinar, pelo menos, 80% dos grupos elegíveis para a vacinação o que
representa aproximadamente 23.891.346 de pessoas.
5. A vacina influenza
Para 2011, a vacina influenza (fragmentada e inativada), a ser utilizada é trivalente e tem
a seguinte composição:
¾ Vírus similar ao vírus influenza A /Califórnia/7/2009 (H1N1)
¾ Vírus similar ao vírus influenza A/Perth/16/2009 (H3N2)*
¾ Vírus similar ao vírus influenza B/Brisbane/60/2008.
*A/Wisconsin/15/2009 e A/Victoria/210/2009 são cepas similares às cepas de vírus A/Perth/16/2009
O Instituto Butantan é o único fornecedor nacional da vacina influenza que será utilizada
no país na ocasião da campanha (Figura 3). A vacina é inativada pelo formaldeído, apresenta
timerosal como conservante, é produzida por crescimento viral em ovos embrionados de galinha,
purificada, inativada e ajustada à concentração internacionalmente determinada em normas de
produção.
Figura 3. Vacina contra a Influenza, Brasil, 2011.
5.2. Indicação da vacina influenza (fragmentada e inativada)
Na Campanha Nacional de Vacinação, a vacina influenza estará disponível nos postos de
vacinação do SUS para a população da faixa etária de 60 anos e mais, trabalhadores de saúde
das Unidades que fazem atendimento para a influenza, crianças da faixa etária de 6 meses a
menores de 2 anos, gestantes em qualquer período gestacional e povos indígenas.
A vacinação é anual devido às características dos vírus influenza que apresentam
diversidade antigênica e genômica a cada ano.
Trabalhador de Saúde, eleito para vacinação é aquele que exerce atividades de
promoção e assistência à saúde atuando na recepção no atendimento na investigação de casos
de infecções respiratórias, nos serviços públicos e privados, nos diferentes níveis de
complexidade, cuja ausência compromete o funcionamento desse. Como exemplo: o
trabalhador que atua na atenção básica /estratégia saúde da família e os agentes de endemias;
pronto atendimento, ambulatórios e leitos em clínica médica, pediatria, obstetrícia, pneumologia
de hospitais de emergência e de referência para a influenza e unidades de terapia intensiva.
Assim, os médicos, equipes de enfermagem, recepcionistas, pessoal de limpeza, seguranças,
motoristas de ambulâncias, equipes de laboratório responsáveis pelo diagnóstico e profissionais
que atuam na vigilância epidemiológica os que atuam no controle sanitário de viajantes nos
postos de entrada dos portos, aeroportos e fronteiras, deverão ser vacinados.
5.3. Esquema de vacinação e via de administração da vacina
Tabela 1: Demonstrativo do esquema vacinal para influenza por idade, número de doses, volume
por dose e intervalo entre as doses, Brasil, 2011.
Idade
Crianças de 6 meses a
menores de 2 anos
Crianças de 3 a 8 anos
de idade
Número de
Volume por
doses
dose
Intervalo
Intervalo
2 doses
0,25 ml
mínimo
de
3
semanas.
Operacionalmente 30 dias após receber
a 1ª dose
2 doses
0,5 ml
Dose única
0,5 ml
30 dias
Apenas para os CRIE
Adultos e crianças a
partir de 9 anos de
_
idade
Fonte: CGPNI/DEVEP/SVS/MS
Todas as crianças de 6 meses a menor de 9 anos que estão recebendo a vacina contra a
influenza sazonal pela primeira vez, devem receber 2 doses sendo o intervalo mínimo de 21 dias,
operacionalmente 30 dias. Isto inclui as crianças que receberam uma ou duas doses da vacina
contra influenza pandêmica A (H1N1) 2009, mas nunca receberam a vacina contra a influenza
sazonal.
Chama-se atenção para a vacinação dos povos indígenas, cuja oferta será para toda a
população.
A vacinação de MULHERES GRÁVIDAS contra a influenza é segura e indicada pelo
MS e FEBRASGO para a gestante em qualquer idade gestacional. As informações contidas na
bula para esse grupo populacional são informes de precaução padrão já que é um grupo que não
é especificamente estudado e que demanda maiores cuidados. Informamos que esses alertas são
obrigatoriamente incluídos na bula, e que a experiência pós-comercialização com a vacina
influenza sazonal inativada e com a vacina influenza pandêmica(H1N1) 2009 inativada em outros
países não identificou algum risco associado ao uso da vacina em gestantes.
5.4. Vias de administração
A vacina influenza deve ser administrada por via subcutânea ou intramuscular.
5.6. Administração simultânea com outras vacinas ou medicamentos
A vacina influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outras vacinas ou
medicamentos, proporcionando-se as aplicações em locais diferentes.
Os tratamentos com imunossupressores ou radioterapia podem reduzir ou anular a
resposta imunológica. Esse fenômeno não se aplica aos corticosteróides utilizados na terapêutica
de reposição, em tratamentos sistêmicos de curto prazo (menos de duas semanas) ou por outras
vias de administração que não causem imunossupressão.
Nota aos Doadores de Sangue
De acordo com a Nota técnica nº 2/2010 CGTO/DIDBB/Anvisa recomenda que sejam
tornado inaptos temporariamente, pelo período de 48 horas, os candidatos elegíveis à
doação que tiverem sido vacinados contra influenza.
5.7. Eficácia
Em adultos saudáveis, a detecção de anticorpos protetores se dá de 1 a 2 semanas, após
a vacinação. O pico máximo de anticorpos ocorre após 4 a 6 semanas, embora em idosos os
níveis de anticorpos possam ser menores. Os níveis declinam com o tempo e se apresentam
aproximadamente 2 vezes menores após 6 meses da vacinação, em relação aos obtidos no pico
máximo, podendo ser reduzidos mais rapidamente em alguns grupos populacionais, como
indivíduos institucionalizados, doentes renais, dentre outros. A proteção conferida pela vacinação
é de aproximadamente 1 ano, motivo de ser anual.
A imunogenicidade em crianças varia de 30 a 90% sendo diretamente proporcional à
idade. Em crianças menores de 6 anos de idade aproximadamente 40 a 80% apresentam
soroconversão, após uma única dose da vacina, enquanto para crianças maiores de 6 anos a taxa
de soroconversão sobe para 70 a 100%. Mais de 50% das crianças menores de 3 anos e cerca
de 30% das crianças até 9 anos de idade são soronegativas para o vírus da influenza. Tal fato
resulta na recomendação de duas doses da vacina influenza sazonal em primovacinados e uma
dose nos anos subseqüentes.
A vacinação contra o vírus Influenza em gestantes é uma estratégia eficaz de proteção
para a mãe e o lactente. Estudo realizado demonstrou que os lactentes de mães vacinadas
contra a influenza apresentaram menos casos da doença( confirmados em laboratório) do que o
grupo controle (6 contra 16 casos). A eficácia vacinal foi de 63%.
5.8. Contraindicações
A vacina influenza sazonal não deve ser administrada em:
¾
Pessoas com história de reação anafilática prévia ou alergia severa relacionada a
ovo de galinha e seus derivados, assim como a qualquer componente da vacina;
¾
Pessoas que apresentaram reações anafiláticas graves a doses anteriores
também contraindicam doses subsequentes.
5.9 Precauções
¾
Em doenças agudas febris moderadas ou graves, recomenda-se adiar a
vacinação até a resolução do quadro com o intuito de não se atribuir à vacina as
manifestações.
¾
Para pessoas com história pregressa de Síndrome de Guillain Barré – SGB,
recomenda-se realizar avaliação médica criteriosa de risco-benefício da vacina.
5.10 Validade e conservação dos imunobiológicos
Todas as doses do frasco devem ser utilizadas em até 7 dias, desde que garantidas as
condições de assepsia e conservação. A vacina deve ser conservada na temperatura entre +2ºC
a +8ºC . Não deve ser congelada.
O prazo de validade estabelecido pelo laboratório produtor deve ser
rigorosamente observado. Outras informações técnicas sobre os produtos utilizados na
campanha podem ser obtidas mediante verificação de suas bulas ou através do contato com a
Coordenação
Geral
do
Programa
Nacional
de
Imunizações
-
CGPNI/DEVEP/SVS/MS
([email protected])
6. Vigilância dos eventos adversos pós-vacinação
As vacinas influenza sazonais têm um perfil de segurança excelente e são bem toleradas.
São constituídas por vírus inativados, o que significa que contêm somente vírus mortos e há
comprovação que não podem causar a doença. Processos agudos respiratórios (gripe e resfriado)
após a administração da vacina significam processos coincidentes e não estão relacionados
com a vacina. Entende-se por evento adverso pós-vacinação (EAPV) todo agravo à saúde
relacionado temporalmente à vacinação, causado ou não pela vacina administrada. Esses eventos
podem ser relacionados à composição da vacina, aos indivíduos vacinados, à técnica usada em
sua administração, ou, a coincidências com outros agravos. De acordo com sua localização
podem ser locais ou sistêmicos e de acordo com sua gravidade, podem ser leves, moderados ou
graves.
Manifestações locais: As manifestações locais como dor e sensibilidade no local da
injeção, eritema e enduração ocorrem em 10% a 64% dos pacientes, sendo benignas e
autolimitadas geralmente resolvidas em 48 horas. Em quase todos os casos há uma recuperação
espontânea e não requerem atenção médica. Os abscessos normalmente encontram-se
associados com infecção secundária ou erros na técnica de aplicação.
Manifestações sistêmicas: É possível também que apareçam manifestações gerais
leves como febre, mal estar e mialgia que podem começar entre 6 e 12 horas após a vacinação e
persistir por um a dois dias. Essas manifestações são mais frequentes em pessoas que não
tiveram contato anterior com os antígenos da vacina (por exemplo as crianças).
As reações de hipersensibilidade: as reações anafiláticas são raras e podem ser
devido à hipersensibilidade a qualquer componente da vacina. Reações anafiláticas graves
relacionadas a doses anteriores também contra-indicam doses subseqüentes.
Atenção:
Pessoas com história de alergia severa à proteína do ovo de galinha, assim como a qualquer
componente da vacina, necessitam ser avaliadas pelo médico.
Se for indicada a administração da vacina nessas pessoas, a mesma deve ser realizada nos
Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE), hospitais ou serviços de
emergência com recursos materiais e humanos para lidar com reações de hipersensibilidade,
considerando situações de risco elevado de influenza.
As manifestações neurológicas:
Raramente algumas vacinas de vírus vivos atenuados ou mortos podem anteceder a
Síndrome de Guillain Barré (SGB), que se manifesta clinicamente como polirradiculoneurite
inflamatória com lesão de desmielinização, parestesias e déficit motor ascendente de intensidade
variável. Geralmente, os sintomas aparecem entre 7 a 21 dias, no máximo até 42 dias (7
semanas) após a exposição ao possível agente desencadeante. Até o momento, é desconhecido
se a vacina da influenza pode aumentar o risco de recorrência da SGB em indivíduos com história
pregressa desta patologia (Ministério da Saúde, 2008).
Atenção:
Na ausência de conhecimento científico suficiente sobre as causas da SGB, o MS recomenda
precaução na vacinação dos indivíduos com história pregressa da síndrome, mesmo sabendo
ser bastante rara. Os riscos e benefícios devem ser discutidos com o médico.
Para o encerramento apropriado dos casos notificados de EAPV, o PNI/SVS conta com uma rede
de profissionais responsáveis pela notificação, investigação e avaliação dos casos nas unidades
federadas e com o Comitê Interinstitucional de Farmacovigilância de Vacinas e Outros
Imunobiológicos (CIFAVI), composto pela SVS, Anvisa e INCQS/Fiocruz.
7. Dados administrativos para a operacionalização da Campanha
7.1 Imunobiológicos, insumos e recursos para a campanha
Para a campanha está prevista a distribuição de cerca de 32,7 milhões de doses da
vacina contra a influenza (Tabela 2) ao custo de R$ 229.000.000,00, além do recurso da
transferência fundo a fundo para as SES e SMS, que poderá ser destinado dentre outras
despesas para a aquisição de seringas e agulhas. O anexo da Portaria nº 652 de 25 de março de
2010 que aprova os critérios para o financiamento de Campanhas de Vacinação anuais,
acordados de maneira tripartite encontra-se em atualização.
Tabela 2. Estimativa de doses para a campanha de vacinação Influenza, Brasil, 2011
ESTIMATIVA DE DOSES PARA CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA - 2011
Grupos Prioritários
UF
Trabalhadores de
saúde
Indígenas
Gestante
6M a 1A11M29D
60 anos e +
POPULAÇÃO
GERAL
TOTAL GERAL
± 10% com
ajustes
RO
19.551
11.130
28.248
40.185
98.189
197.303
215.650
AC
6.912
16.493
16.447
26.991
42.241
109.084
119.230
AM
44.114
148.787
68.586
112.542
189.028
563.057
615.420
RR
5.479
52.473
11.546
15.155
19.120
103.773
113.420
PA
96.604
27.823
143.416
226.892
498.237
992.972
1.085.320
AP
8.146
7.413
17.324
22.658
28.803
84.344
92.190
TO
16.797
11.854
24.222
38.568
103.799
195.240
213.400
197.602
275.973
309.789
482.991
979.417
2.245.772
2.454.630
MA
82.772
30.815
131.199
192.452
494.775
932.013
1.018.690
PI
40.887
-
62.311
79.194
276.867
459.259
501.970
CE
85.478
22.216
153.275
200.874
806.362
1.268.205
1.386.150
510.090
NORTE
RN
31.376
-
56.083
74.709
304.522
466.690
PB
37.700
14.831
64.382
92.945
410.140
619.998
677.660
PE
88.103
44.314
152.198
217.791
875.084
1.377.490
1.505.600
AL
41.029
15.063
71.850
87.114
248.845
463.901
507.040
SE
29.333
434
40.579
54.950
170.490
295.786
323.300
BA
190.288
25.233
273.510
332.540
1.398.035
2.219.606
2.426.030
NORDESTE
626.966
152.906
1.005.387
1.332.569
4.985.120
8.102.948
8.856.530
MG
200.341
11.571
304.938
391.661
2.216.447
3.124.958
3.415.580
ES
43.000
3.025
57.178
77.778
339.936
520.917
569.360
RJ
205.000
604
195.465
323.747
2.017.929
2.742.745
2.997.820
SP
704.684
6.778
562.144
902.685
4.535.697
6.711.988
7.336.200
1.153.025
21.978
1.119.725
1.695.871
9.110.009
13.100.608
14.318.960
PR
138.921
13.225
140.703
226.638
1.143.819
1.663.306
1.817.990
SC
61.187
9.587
77.738
127.893
633.510
909.915
994.540
RS
137.750
19.639
128.114
202.715
1.416.830
1.905.048
2.082.220
SUL
337.858
42.451
346.555
557.246
3.194.159
4.478.269
4.894.750
MS
28.250
68.860
40.276
61.842
222.650
421.878
461.110
MT
39.022
36.197
53.503
74.687
225.031
428.440
468.280
GO
77.042
432
93.883
131.171
525.170
827.698
904.670
DF
26.069
-
44.571
66.260
186.530
323.430
353.510
SUDESTE
C.OESTE
Brasil
170.383
105.489
232.233
333.960
1.159.381
2.001.446
2.187.570
2.485.834
598.797
3.013.689
4.402.637
19.428.086
29.929.043
32.712.440
Fonte: IBGE 2009; SINASC 2008
7.2. Registro de doses aplicadas na Campanha de Vacinação contra a Influenza
Para a campanha da influenza no ano 2011, o registro de doses aplicadas será realizado
por grupo prioritário atendendo às seguintes faixas etárias (Figura 4, Figura 5):
•
•
•
•
Crianças: 6meses a 1ano 11meses e 29dias
Trabalhadores de saúde: com registro a partir do campo 10 -19 anos. Gestantes: registro
de 10-19; 20-29; 30-39; 40-49 e 50-59anos
Indígenas em todas as faixas etárias
Idosos: registro nos seguintes grupos etários: 60-64; 65-69; 70-74; 75-79 e 80 anos e
mais.
Figura 4. Proposta de boletim de registro para a D1 em crianças e a dose de adolescentes e
adultos conforme grupo prioritário
Figura 5. Proposta de boletim de registro para a D2 em crianças de 6m a <2 anos e para
indígenas de 2 a 9 anos de idade
O registro de doses aplicadas será realizado SOMENTE por meio do site
HTTP://pni.datasus.gov.br (Figura 6)excluindo o registro no SI_API. A digitação será realizada no
site a partir do dia 25 de abril, com encerramento previsto para o dia 10 de junho, e os
dados serão registrados por sala de vacina.
Figura 6. Página para registro de doses aplicadas, vacina Influenza, 2011.
As informações serão disponibilizadas em tempo real (online) com consultas permitidas
por sala de vacina, município, regional de saúde, unidade federada, região e Brasil (vacinômetros
e outros relatórios) (Figura 7).
Figura 7. Página para consultas, vacina Influenza, 2011.
Para o preenchimento da pesquisa sobre a realização da campanha será disponibilizado no site
http://pni.datasus.gov.br, o campo de registro no FormSUS, no qual os coordenadores poderão
acessar e preencher o questionário sobre o andamento da campanha. Para o link com o
FormSUS acesso o site do PNI no campo CGPNI / RELATÓRIOS GERENCIAIS DE CAMPANHA,
conforme figura 8.
Figura 8. Página para pesquisa sobre a campanha Influenza, 2011.
8. Recomendações
a) Elaborar plano local com ações estratégicas específicas objetivando a adesão e
cobertura para a 2º doses das crianças na faixa etária de 6 meses a menor de 2 anos de
idade.
b) Os registros da 2ª dose devem ser digitados no site até o dia 10 de junho, e os
dados serão registrados por sala de vacina.
c) Os estados devem analisar as coberturas vacinais e assessorar os municípios que
apresentam baixos índices, identificando aqueles que têm menos de 2 mil habitantes nas
populações: da faixa etária de 60 anos e mais, nos trabalhadores de saúde das Unidades, nas
crianças da faixa etária de 6 meses a menores de 2 anos, nas gestantes e nos povos
indígenas.
d) Realizar, dentro do possível, monitoramentos rápidos, a fim de identificar os não
vacinados e os motivos da não adesão.
e) Envolver os conselhos regionais das diversas áreas da saúde e as representações
estaduais de especialidades médicas afins no processo.
f) Envolver os profissionais de saúde que se constituem nas principais fontes de
divulgação e comunicação a respeito dos benefícios proporcionados pelas vacinas.
g) Mobilizar todos os meios de comunicação, em especial os de abrangência (jornais,
rádios, televisão, alto-falantes volantes e fixos etc.) para informar a população sobre a vacina
e aumentar a adesão à vacinação.
h) Mobilizar lideranças, formadores de opinião, associações e instituições com o objetivo
de esclarecer a população sobre a influenza e importância da vacinação.
i) Garantir o atendimento aos casos de eventos adversos associados temporalmente à
vacinação, com informações e condutas rápidas e oportunas.
j) Observar, quando se tratar da vacinação dos povos indígenas, as recomendações
específicas relativas ao calendário de vacinação e registro das doses administradas.
k) Manter o posto de vacinação em funcionamento, durante todo horário divulgado pela
mídia.
l) Cumprir a escala das equipes móveis e dos voluntários nas situações que exijam o
deslocamento para a vacinação de pessoas com dificuldade de acesso aos postos de
vacinação.
m) Acompanhar e monitorar os dados disponibilizados no site http://pni.datasus.gov.br
para aprimoramento e adoção de ações estratégicas com a finalidade de alcançar a meta
preconizada.
A fim de garantir o acesso universal da população alvo às vacinas, o Programa Nacional
de Imunizações, na fase pré-campanha, acredita e investe na força da mobilização e
comunicação social, contando com o apoio dos Estados, Municípios e entidades parceiras.
Outras informações podem ser obtidas nos seguintes endereços:
www.saude.gov.br/svs (Secretaria de Vigilância em Saúde/MS)
www.who.int/en/ (Organização Mundial de Saúde)
www.paho.org (Panamerican Health Organization)
www.cdc.gov (Centers Diseases Control)
www.anvisa.gov.br (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
www.eswi.org (European Scientific Working Group On Influenza)
www.nih.gov (U.S. National Institue of Health)
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EXPEDIENTE
Ministro da Saúde
Alexandre Padilha
Secretário de Vigilância em Saúde
Jarbas Barbosa da Silva Júnior
Diretora Adjunta do Departamento de Vigilância Epidemiológica
Carla Magda S. Domingues
Coordenadora da Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações
Carmem Lúcia Osterno
Coordenador da Coordenação Geral das Doenças Transmissíveis
Ricardo Pio Marins
Elaboração
Antônia Maria da Silva Teixeira- CGPNI/DEVEP/SVS/MS
Daiana Araújo da Silva – URI/CGDT/DEVEP/SVS/MS
Giane Rodrigues Costa Ribeiro – CGPNI/DEVEP/SVS/MS
Laura Dina B. Bertollo S. Arruda- CGPNI/DEVEP/SVS/MS
Lacita Menezes Skalinski – EPISUS/CIEVS/DEVEP/SVS/MS
Regina Célia Silva Oliveira- CGPNI/DEVEP/SVS/MS
Ricardo Gadelha de Abreu – URI/CGDT/DEVEP/SVS/MS
Samia Abdul Samad - CGPNI/DEVEP/SVS/MS
Sandra Maria Deotti Carvalho - CGPNI/DEVEP/SVS/MS
Sirlene de Fátima Pereira – CGPNI/DEVEP/SVS/MS
Colaboração
Ana Rosa dos Santos - CGPNI/DEVEP/SVS/MS
Camile de Moraes- URI/CGDT/DEVEP/SVS/MS
Libía Roberta de Oliveira Souza- URI/CGDT/DEVEP/SVS/MS
Luana Alves d’Almeida- CGPNI/DEVEP/SVS/MS
Marcelo Pinheiro Chaves - CGPNI/DEVEP/SVS/MS
Nair Florentina de Menezes – CGPNI/DEVEP/SVS/MS
Ronaldo de Jesus - CGPNI/DEVEP/SVS/MS
Verônica da Silva Soares – CGPNI/DEVEP/SVS/MS
Walquíria Aparecida Ferreira de Almeida- URI/CGDT/DEVEP/SVS/MS
Zênia Monteiro Guedes do Santos - URI/CGDT/DEVEP/SVS/MS
Sugestões, Dúvidas e Colaborações
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Brasília/DF. CEP 70.304-000
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Nos estados: Coordenações Estaduais de Imunizações/Secretarias Estaduais de Saúde
Nos municípios: Secretarias Municipais de Saúde, Postos de Vacinação, Centros de
Referência para Imunobiológicos Especiais.
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