Antropologia da Saúde

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS - SCH
DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Código
Disciplina
Ementa
Professor(a)
Assist/Monitor
HS035
Antropologia da Saúde
Relação entre a ciência Antropológica e a questão da
saúde. Natureza e cultura. A dialética do corpo. Os
determinismos na explicação do social. A saúde-doença
no contexto da diversidade sociocultural.
DOCENTE
Patrícia Rosa
Teóricas
60
PréRequsito
Curso
Carga Horária
Práticas Estágio
Não tem
Total
60
Nutrição
VALIDADE
Validade
Objetivo
Programa
1º semestre de 2016
Horário
Terça-feira
07:30 – 11:30
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Visando aproximar os alunos da perspectiva antropológica em relação à saúde, a disciplina tem o
seguintes objetivos: a) trabalhar conceitos básicos da disciplina antropológica, tais como cultura,
etnocentrismo, pessoa e corporalidade; b) abordar diversos aspectos que remetem às dimensões
sociais, culturais e políticas dos processos de saúde e doença, assim como algumas das ferramentas
conceituais e metodológicas desenvolvidas pela Antropologia para o estudo dos fenômenos da saúde;
c) aplicar um olhar antropológico sobre a biomedicina, isto é, propor um exercício de distanciamento
e desnaturalização em relação ao sistema que nos é culturalmente dado; d) além das reflexões
teóricas, oferecer também um panorama etnográfico da diversidade sociocultural existente em relação
aos fenômenos associados à saúde, itinerários terapêuticos e entendimentos sobre enfermidades e
processos de cura bem como algumas perspectivas antropológicas relacionadas à alimentação para
analisar as dimensões políticas, sociais, culturais que envolvem em diferentes contextos estes
conjuntos de relações.
Aula 1: 8/03 – Apresentação e discussão do programa e orientações sobre o desenvolvimento da
disciplina.
Unidade I: Introdução ao Pensamento Antropológico – alguns tópicos
Aula 2:
-
ALVES
& RABELO
. In:
s. 1998.
P.13-28.
LANGDON,
R, Maj-Lis & MALUF,
2012 Um balanço da
antropologia da saúde no Brasil e seus diálogos com as antropologias mundiais I Anuário
Antropológico. I (2012) 2011/I
MINAYO,
de Souza
:o
caso brasileiro . In:
orando fronteiras. 1998. P.2945.
I
. In: Revista b
sociais
: ANPOCS, vol. 16, n. 47, out. de 2001.
Aula 3: 22/03 – Etnocentrismo, relativismo e alteridade
LÉVI-STRAUSS, Claude. 1993. Raça e História. In: Antropologia Estrutural Dois. Rio de Janeiro:
Tempo Brasileiro. pp. 328-366.
Aula 4: 29/3 – O conceito de cultura
Documentário –
. Soraya Fleischer, 2015.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS - SCH
DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA
DA A A R
V
? I Explorações: ensaios de sociologia interpretativa.
Rio de Janeiro: Rocco, 1986. (7pgs).
ARAIA R q
x 1 I Cultura: um conceito
antropológico. P. 67-104. Rio de Janeiro: Zahar. 1986.
Texto complementar:
RAYNAUT, C. Interfaces entre a antropologia e a saúde: em busca de novas abordagens conceitua
R
, 27 (2), 2006, 149-65.
Unidade II: Corpo, corporalidade e saúde
Aula 5: 05/04
MAUSS, Marcel. A
. In: Sociologia e Antropologia
: CosacNaify,
2003.
FOUCAULT, Michel.
. In: Vigiar e Punir. Pp: 117-127.
LIMA, Tânia Stolze. 2002.
q
A U
I IA U
q
Leitura complementar:
LEAL, O.F. Corpo e significado. Ensaios de antropologia social. Editora da Universidade/UFRGS.
1995.
Aula 6: 12/04: continuação
”.
. Rio de Janeiro: Record. 2002.
In As classes sociais e corpo. São Paulo: Terra e
GOLDEMBERG, Miriam.
BOLTANSKI, LUC.
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PEREIRA. Pedro Paulo Gomes. D
, v.20, n.1, p.66-75, 2011.
RR IRA V
A
mulheres obesas de uma favela carioc
11(2): 483-490. 2006.
. In:
Aula 7: 19/04 – Avaliação I.
A
x
do. O trabalho consistirá de um texto
escrito e individual, com no máximo 5 laudas, apresentando um exercício reflexivo que contemple os
debates realizados em sala de aula, abordando os temas e problemáticas debatidos, buscando com isso
sistematizar o conteúdo de modo a promover um diálogo interdisciplinar entre abordagens
antropológicas e da saúde acerca de temas como corpo, cultura, alteridade, entre outros.
Unidade III: Antropologia, saúde e doença
Aula 8: 26/04 – Saúde e doença
LÉVI-STRAUSS, Claude.
A
Brasileiro.
LÉVI-STRAUSS, Claude. A
A
Brasileiro.
I A A
A
D
A
Porto Alegre: ArtMed, 2003. (18pgs).
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, 22(11):2449-2463, 2006.
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4 137-163. 1994.
. In:
: diversidade e pluralidade.
Aula 9: 03/05 - continuação
A
A
3
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, 2002.
.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
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SARTI, Cynthia A. A
cultura. Saúde e Soc. [online]. 2001, vol.10, n.1
SILVA, Daniela Ferreira Araujo. A
os Transtornos Alimentares: Elementos de uma
economia
ica
D
:
http://portal.anpocs.org/portal/index.php?
option=com_docman&task=doc_view&gid=3646&Itemid=318
Leitura complementar:
CANGUILHEM, Georges. O normal e o patológico. Tradução de Maria de Threza Redig de C.
Barrocas e Luiz Octávio F. B. Leite. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2002, 307 p.
Unidade IV: Antropologia, alimentação e nutrição – diálogos
Aula 10: 10/5 – Antropologia da Alimentação
A
alimentar enquanto comportamento culturalmente
produzido. http://books.scielo.org/id/9q/13
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. In:
, Rio de Janeiro, no 33, janeirojunho de 2004, p.159-166. (8pgs) [meio digital]
. Oscar Calavia 2007. Alimento Humano: O Canibalismo e o Conceito de Humanidade.
. PPGAS-UFSC.
Aula 11: 17/05 – continuação
IA
1994. (capítulo a definir).
RR A
1
VI- RAU
nov. 2004a, p 79- 84.
. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
A
4. Porto Alegre: Editora UFRGS.
A
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. Novos Estudos – CEBRAP, n° 70,
Aula 12: 24/05: Antropologia e Nutrição
R ARD
no
meio urbano.
, Rio de Janeiro, v. 8, n. 3, p. 713-726, 2003.
U AI
R
A R
: um instrumento para o estudo dos
modelos alimentares.
, Campinas, 16(3): 245-256, jul./set., 2003.
U AI
R
A R
R
x
.
, Campinas, 16(4): 365-386, out./dez., 2003.
Aula 13: 31/05 – continuação
DANIEL, Jungla Maria Pimentel & CRAVO, Veraluz Zicarelli
V
A
I A
. / organizado por Ana Maria
Canesqui e Rosa Wanda Diez Garcia. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2005.
CORBEAU, Jean-Pierre. Alimentar-se no Hospital: as dimensões ocultas da comensalidade”. In:
A
. / organizado por Ana Maria Canesqui e Rosa Wanda
Diez Garcia. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2005.
Aula 14: 07/06 – Avaliação 2.
A
segundo
x
. O trabalho consistirá de um
texto escrito e individual, com no máximo 5 laudas, apresentando um exercício reflexivo que
contemple os debates realizados em sala de aula, abordando os temas e problemáticas debatidos nas
unidades III e IV, buscando com isso sistematizar o conteúdo de modo a promover um diálogo
interdisciplinar entre abordagens antropológicas e da saúde acerca de temas trabalhos. Alunos que já
estejam produzindo pesquisas ou envolvidos em atividades de trabalho podem aproveitar as
experiências como base, acrescendo a partir de suas próprias dinâmicas um olhar empírico.
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Aula expositiva
Leitura e interpretação de texto
Procedimentos
didáticos
Bibliografia
Complementar
Formas de
Avaliação
Organização de trabalhos e seminários pelos alunos
Relacionada no cronograma. Outras
1. Frequência e Participação em sala (20%)
2. Organização e apresentação de seminários (30%)
3. Produção de trabalho escrito (50%, sendo 25% para cada uma das 2 avaliações).
.
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