Baixar - Jornal Loucos por Marketing

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Jornal Informa vo e de Treinamento sobre Marke ng Mul nível – Ano VIII – Nº 63 - Março/Abril de 2016 - Preço: 5,90
Acesse o site: www.jornalloucospormarke ng.com.br
SEUS DIREITOS NO
MARKETING MULTINIVEL
A
pergunta que não quer calar: se não existe
ainda no Brasil uma regulamentação da
atividade de mkt. multinível, quais os
critérios em que um juiz deve se basear para julgar
um embate jurídico no setor?
Este artigo do prof. universitário Dr. Alysson
Santos aponta para o arsenal jurídico disponível
hoje para julgar divergências envolvendo distribuidores x líderes x empresas. Páginas 9 a 12
ENTREVISTA
UP Essência, agora sob nova direção
N
esta entrevista o novo CEO da UP Essência, Clarel JR,
conta tudo sobre a mudança no comando do império
fundado em 2008 por seu pai, Clarel Lopes. Página 6
Petróleo Ipiranga rompe com Fuel Age
A
Petróleo Ipiranga emitiu nota
comunicando o cancelamento de todo e qualquer relacionamento comercial – incluindo o cancelamento dos
cartões Ipiranga Frotas já emitidos- com a Fuel
Age, por suspeita de formação de pirâmide e
esquema Ponzi.
Leia a nota na página 13.
Oceanic expulsa
piramideiros e abre dia 20
Jota Quest no
lançamento da Jeunesse
S
erá em local nobre
de São Paulo
no dia 20 de março
a abertura oficial
da Oceanic, de Curitiba, após período de prémarketing e após ter expulso da rede grupo de
piramideiros, golpistas conhecidos.
Página 8
C
om show da banda
Jota Quest, (foto)
a americana Jeunesse
inaugura oficialmente
a operação brasileira
em abril. A empresa
incorporou a antiga
MonaVie. Página 5
N
ap
róxima e
diçã
ão
Na
próxima
edição
Estreias
SAULO COELHO
NANCY PATUSCO
Treinador e Coach,
em ar go exclusivo
Esmeralda da Amway
em Portugal em
entrevista exclusiva
Março de 2016 // Jornal LOUCOS POR MARKETING // 1
Direto da Redação
N
Seus direitos
a matéria de capa nesta edição, um olhar sobre o
panorama jurídico com os recursos disponíveis
atualmente para julgar eventuais processos envolvendo
distribuidores, seus líderes e as empresas. Este artigo/ensaio
é como uma luz no fim do túnel, enquanto não existe uma
regulamentação da atividade de marketing multinível.
O ano de 2016 promete, onde até a banda Jota Quest
participa, fazendo show no lançamento da Jeunesse.
É demolidora a nota da Ipiranga, que você vai ler na
página 13, esquivando-se de participar de empresa suspeita
de esquema Ponzi, que utilizava seu nome apresentando-a
como parceira.
Boa leitura!
O editor
Expediente
Publicação bimestral produzida pela Comunigraf Editora - CNPJ 01060404/0001-33
Jornalistas responsáveis: Carlos Garcia DRT-PE 365 e Olbiano Silveira DRT-PE 626
Editoração eletrônica: Lourdes Duarte - [email protected]
Editor: Paulo de Tarso Aragão - E-mail: [email protected] * Colunistas: Arnaldo Silva - Edson Frank das Flores Gatto - Lair Ribeiro - Leila Navarro - Paulo de Tarso Aragão – Roberto Shinyashiki – Wanderley Lourenço * Secretária-Executiva: Dinah Duarte de Lucena Aragão * Secretários-Assistentes: Dennis Edward Lucena de Oliveira
e David Wesley Lucena de Oliveira * Assessor Especial: Douglas Vinícius Lucena de Oliveira. * Coordenadora de Logística: Denise Duarte Lucena de Oliveira. * Coordenadora de Expedição: Judite Duarte de
Lucena
Endereço para correspondência: Praça Floriano, 55 - Conj. 807 - Cinelândia , CEP: 20031-050 - Rio de Janeiro-RJ. Telefones: (021) 2524-0236 - E-mail: [email protected]
As colunas e matérias assinadas não refletem, necessariamente, a posição do jornal.
2 // Jornal LOUCOS POR MARKETING // Março de 2016
ABEVD: cresce número
de revendedores nas Vendas Diretas em 2015
A
ABEVD - órgão máximo
das vendas diretas no Brasil- divulgou em comunicado à
imprensa os primeiros resultados do setor em 2015.
O setor de vendas diretas
movimentou R$ 41,3 bilhões no
ano passado, segundo a ABEVD
(Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas). Na
comparação com 2014, o setor
apresentou uma leve queda de
0,8%. Em números de revende-
dores, porém, houve aumento
de 3,6% no ano passado, frente
ao ano anterior. Ao todo, 4,6 milhões de pessoas fazem revenda
de produtos no sistema “porta a
porta” no País.
“O setor de vendas diretas
tem se mostrado receptivo e
atraente para absorver cada vez
mais pessoas, pois possibilita
oportunidades reais para quem
deseja empreender e também se
mostra uma importante alter-
nativa de renda”, explicou, em
nota, Roberta Kuruzu, diretora
executiva da Associação (foto).
“Apesar do consumo privado e o PIB terem registrado
quedas acentuadas em 2015, o
volume de negócios na atividade de vendas diretas se manteve estável, o que representa um
bom resultado tendo em vista
a situação macroeconômica do
Brasil no ano de 2015”, completa Kuruzu.
Inauguração da
Nova Sede Akmos
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Na Edição anterior do LPM, ͤQDOL]DPRV XPD PDW«ULD VREre a
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Diretoria
Akmos
Embaixadora
Solange Frazão
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O coquetHO de LQDXJXração da nova VHGH $NPRV rHFHEHU£ a PXVD
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“Neste ano vamos mostrar ao mercado que a Akmos está
preparada para atrair os maiores líderes, especialmente
aqueles que querem uma empresa sólida para construir um
verdadeiro legado!”
O LPM foi convidado e HVWDU£ prHVHQWH para rHJLVWUDU HVWH
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Março de 2016 // Jornal LOUCOS POR MARKETING // 3
Você
sabia?
CEO da Herbalife comemora resultados
E
m comunicado à liderança mundial da Herbalife, o CEO Michael Johnson informou:
Nós acabamos de reportar um forte fechamento do ano de 2015, retomando o crescimento em
volume e superando as expectativas que havíamos definido no início do ano passado.
Esta é uma evidência de que estamos bem
posicionados em um mercado crescente de estilo de vida saudável, nutrição e bem-estar, e todo
o trabalho que vocês tem realizado para expandir o nosso alcance em comunidades ao redor
do mundo. Isto reforça a nossa convicção de que
estamos no caminho certo para um crescimento
contínuo e sustentável.
Para o 4º trimestre de 2015, globalmente,
reportamos um aumento nos Pontos de Volume
em 5%, em comparação com o mesmo período
do ano anterior.
As vendas líquidas no 4º trimestre foram
de US$ 1,1 bilhão, um aumento de 9,7% em moeda local em relação ao mesmo período do ano
anterior. Para o acumulado do ano, registramos
vendas líquidas de US$ 4,5 bilhões, um aumento
de 4,7% em moeda local.
Fuxion quer vir ao Brasil, se Anvisa deixar
(Business For Home) O CEO do MLM americano de nutrição Fuxion, Alvaro Zuñiga Benavides anunciou em nota para a imprensa que a
empresa virá para o Brasil, num “pacote” que
inclui também Paraguai, Uruguai e Argentina,
entre outros.
A Fuxion conquistou a “lenda viva” do
D
O Executivo
e líder
de redes
multinível nos EUA, ninguém menos que Randy Gage, e começa 2016 com grande apetite.
Os produtos são de nutrição, como cafés
e chás, incluindo o polêmico Café Ganomax,
com ganoderma, componente já proibido no
Brasil pela Anvisa, no caso da vinda da ex-Organogold.
Flavio
Cantanhede
deixou
a diretoria da
Mary Kay abrirá terceiro CD no Brasil
epois de Minas Gerais e São Paulo, o MLM
americano de beleza Mary Kay instalará seu primeiro centro de distribuição (CD) no
Nordeste, em Cabo de Santo Agostinho, na área
metropolitana de Recife.
No final de fevereiro, representantes da
cia. se reuniram com o prefeito Vado da
Farmácia para dar detalhes sobre o empreendimento.
Está prevista a geração de 80 empregos diretos. Fundada pela sra. Mary Kay Ash, a cia. que
leva seu nome tem faturamento anual na casa de
US$4 bilhões, com 3,5 milhões de consultoras em
mais de 35 países.
4 // Jornal LOUCOS POR MARKETING // Março de 2016
para assumir
projeto pessoal.
N
Jeunesse realiza evento
de lançamento oficial no Brasil
o dia 02 de abril de 2016, a
Jeunesse realiza o seu evento
de abertura oficial no Brasil. Considerada um fenômeno das vendas diretas,
a empresa espera um público de mais
de 10 mil pessoas no ginásio do
Ibirapuera.
O evento contará com a forte presença do corporativo da empresa: seus fundadores Randy and Wendy Lewis, Scott
Lewis, CVO (Chief Visionary Officer),
o Vice-presidente da América Latina, Miguel Beas, o Diretor Geral da
Jeunesse Brasil, Marcel Szajubok,
entre outros membros do time corporativo internacional e brasileiro.
O Grand Launch também terá
a participação dos principais líderes da empresa de todo o mundo,
convidados especiais, além de um
show musical de encerramento com
a banda de pop rock, Jota Quest.
PRIMEIRO DIAMANTE DA “NOVA” OMNILIFE
Vanderlei Mesquita
O nº 1 do Brasil é o primeiro qualificado a Diamante
Novo plano mundial de marketing começou em fevereiro:
* Pagamentos até o infinito
* 7 novas formas de ganho (antes eram 2)
* Bônus de início rápido: 10%
A OmniLife contratou empresa nos EUA para elaborar este
novo plano revolucionário (veja nos quadros abaixo)
ISTO É OMNILIFE
• 30 produtos de saúde • 24 anos de mercado mundial
• Entre as 500 maiores empresas do México • Faturamento na casa de US$3 bilhões
• 8 lojas próprias no Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Aracaju, São Luís,
Marabá (PA), Goiânia e Campo Grande, MS.
QUADRO 1
QUADRO 2
Informações: Nº1 Vanderlei Mesquita, que detém 80% do volume no Brasil
www.mineradoradediamantes.com.br
Fone com Zap: (67)8107-7230 – e-mail: [email protected]
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Março de 2016 // Jornal LOUCOS POR MARKETING // 5
ENTREVISTA
Clarel Jr.
(CEO UP! Essência)
Em fevereiro o mundo multinível foi surpreendido com a notícia da troca
de comando na UP! Essência. Aposentou-se o fundador Clarel Lopes e
assumiu seu filho Clarel Jr., que conversou com o LPM sobre suas ideias
no comando do império fundado em 2008 por seu pai.
1 – Como o sr. se sente ao
assumir o comando do império UP! idealizado por seu pai?
Deu um friozinho na barriga
em alguma hora? rrrrsssss...
CJR: Tenho muito orgulho
de ter participado do início da
UP!, juntamente com meu pai,
com o Furlan (Diretor Executivo) e o apoio de vários colaboradores que estão conosco
desde a nossa fundação. Sem
dúvida, cada um contribuiu de
uma forma complementar para
que pudéssemos chegar aonde
chegamos.
Não pretendo me comparar com o meu pai, nem ocupar
sua importante posição na história da nossa companhia. Pelo
contrário, continuaremos promovendo o seu exemplo de
superação para inspirar nossa
equipe.
Quanto ao “frio na barriga”,
devo dizer que esta não foi uma
decisão repentina. Há vários
anos temos nos preparado para
implantar uma gestão cada vez
mais profissional, aprimorando
os processos e fortalecendo o
nosso corpo diretivo, de modo
que a instituição “UP!” pudesse ter autonomia para crescer
sem limites. Hoje, a UP! é muito
maior e mais forte do que cada
um de nós isoladamente. Temos
um conselho diretivo de nível
internacional, que me transmite toda a segurança necessária
para cumprirmos essa grande
missão.
vida de sonhos.
Quando o multinível é conduzido da maneira correta,
proporciona resultados muito
positivos na sociedade, mas é
preciso evitar o discurso fantasioso do “dinheiro fácil” para
construir negócios de valor.
Por isso, criamos o conceito de
“Marketing de Relacionamento
Responsável”.
3 – Na sua visão, “quem foi
rei sempre será majestade”?
Ou seja, aquela UP gigante de
2009/2010, quando havia menos concorrência, voltará com
aquela posição e majestade?
CJR: Nem sempre o tamanho
significa grandeza e solidez.
Quando crescemos e atingimos
nossos maiores resultados, não
tínhamos a base de sustentação
que temos hoje. Tudo aconteceu
muito rápido naquela época e
nós enfrentamos desafios para
os quais não estávamos preparados. Aliás, isso é bastante comum em nosso mercado. Empresas novas que crescem desordenadamente não costumam
sobreviver por muito tempo.
Nós passamos por isso e
nos preparamos para um salto
de qualidade que somente as
melhores empresas conseguem
atingir. Ser a “majestade” ou a
“bola da vez” realmente não é
nosso objetivo.
Não queremos atrair, nem
manter oportunistas que não
têm compromisso real com o
Mais que a realização financeira, fui
testemunha da transformação pessoal
de muitos dos nossos líderes, que
chegaram à UP! sem perspectivas e hoje
levam uma vida de sonhos.
2 – Com seu tempo de trabalho na UP, qual a sua visão do
negócio de formação de redes
em multinível para a criação de
riquezas como um todo?
CJR: Eu não conhecia a força deste modelo antes da UP!,
mas estudei e aprendi muito
nos últimos nove anos. Mais
que a realização financeira, fui
testemunha da transformação
pessoal de muitos dos nossos líderes, que chegaram à UP! sem
perspectivas e hoje levam uma
nosso negócio. Temos um planejamento de crescimento consistente e sustentável para desenvolver bons profissionais e
concorrer de igual para igual
com as melhores empresas do
mundo.
4 – Todos os prognósticos
apontam 2016 como o ano do
Multinível no Brasil. Como
sua nova administração está se
preparando para surfar nesta
onda?
6 // Jornal LOUCOS POR MARKETING // Março de 2016
CJR: Ótima pergunta. Ao invés de disputarmos as mesmas
pessoas com outras empresas,
nós acreditamos cada vez mais
que o melhor caminho é estender a Oportunidade UP! a todos
os brasileiros que estão em busca de uma alternativa honesta
para superarem seus desafios.
Milhões de pessoas nunca tiveram contato com o nosso setor
e muitas estão saturadas desse discurso de “dinheiro fácil”,
mas nós temos algo verdadeiro
para oferecer. Esse é o nosso
grande trunfo.
5 – Como estão os prognósticos da expansão internacional
da UP?
CJR: A operação da UP! Peru
vem sendo uma experiência
muito gratificante, que superou
nossas melhores expectativas e
já nos trouxe diversos aprendizados. Atualmente, estamos estudando as melhores condições
para a abertura de novos mercados, mas não queremos ainda
nos comprometer com datas.
6 – Chovem na internet comentários de que pessoas que
haviam deixado recentemente
a UP estão arrependidas querendo voltar. A sua posição
será como a do pai na parábola
do filho pródigo ou terá uma
posição mais dura?
CJR: Sim, isto sempre acontece quando as pessoas estão
fragilizadas por algum revés e
são induzidas a acreditar que
“a grama do vizinho é mais verde”. Não é a primeira vez que
tivemos que lidar com esse tipo
de situação, nem somos a única
empresa a passar por isso, pois
o mercado é dinâmico e os Consultores são independentes para
fazerem suas escolhas.
É óbvio que existem casos
e casos, pois tudo depende da
maneira como esse relacionamento evolui durante o período de afastamento, mas nós temos uma Comissão Disciplinar
atuante que avalia o mérito dessas questões. Quem se arrependeu pode, a qualquer momento,
solicitar a revisão do processo.
O mais importante é
destacar que a UP! tem uma
visão de futuro muito clara e
pretende se tornar uma das
melhores empresas do mundo,
perpetuando a sua missão. Para
isso, conta com líderes dispostos
a fazerem o que é certo,
oferecendo uma oportunidade
legítima de crescimento pessoal
e financeiro.
PATROCINADO
Convenção Azenka Cosmetics
em SP gradua 05 diamantes
Partindo do zero de janeiro de 2015 aos incríveis 2 milhões de reais
de faturamento em dezembro do mesmo ano, a Azenka Cosmetics realizou festa
em SP para comemorar o forte crescimento e premiar seus principais líderes.
Ana Paula - Ceará
Alexsandro Beraldo - São Paulo
Genis Lay Girão - Ceará
Márcio Cézar - São Paulo
A
Azenka Cosmetics é uma marca pertencente ao
grupo empresarial Avanty Brands of America
INC., que desde 2002 fabrica e distribui produtos
cosméticos por todo o Brasil. Sua fábrica própria
localiza-se em Fortaleza, Ceará.
Adotando o modelo de marketing multinível
em 2015, a empresa apostou no mercado popular,
oferecendo produtos de qualidade com preços
abaixo da concorrência, além de um plano de
marketing acessível e lucrativo que agrada a todos.
Em março de 2016, a empresa atingiu a marca
de 40 mil afiliados. Sendo destes: 881 executivos.
91 Master executivos. 18 Senior executivos. 27 Top
A
Manoel Messias - São Paulo
leaders e 05 diamantes: Alexsandro Beraldo (SP),
Ana Paula (CE), Genis Lay (CE), Manoel Messias
(SP) e Márcio Cézar (SP).
Outro fator importante para o rápido crescimento
da Azenka Cosmetics foi a forte expansão de suas
mini franquias e CDs. Já são mais de 300 pontos de
apoio espalhados por todo o Brasil, o que facilita o
desenvolvimento do trabalho de seus afiliados.
Para 2016, a empresa traz inúmeras novidades,
sendo a principal delas a construção do seu
novo parque fabril na cidade de Itupeva/SP com
capacidade de produção para atender 20 vezes
mais a sua demanda atual.
Palavra do Presidente Adailson Moura
gradeço primeiramente a Deus pelo
fôlego de vida. Agradeço aos fundadores
da Azenka Cosmetics, sr. Alexandro Braga
e sra. Giselle Braga. Agradeço aos milhares
de afiliados dessa magnífica companhia. Eu
acredito nas pessoas e sei o valor da grandeza
de um líder. Ter uma grande parte da liderança
do marketing multinível do Brasil na Azenka
Cosmetics é uma de nossas metas para 2016.
Acredito que para uma empresa ser
altamente sustentável nesse mercado
é necessário também ressaltar o valor
do vendedor porta-a-porta, e queremos
afirmar para os nossos afiliados que
estamos trabalhando para oferecer a melhor
oportunidade do Brasil para vocês.
Março de 2016 // Jornal LOUCOS POR MARKETING // 7
N
Oceanic expulsa piramideiros e inaugura
no City Bank Hall em São Paulo
o dia 20 de março acontece
o lançamento da marca
Oceanic em local nobre de São
Paulo, o CityBank Hall.
O Grand Prime Oceanic será
o lançamento oficial do negócio,
após bem sucedido período
inclusive o sorteio de um carro
zero entre os ganhadores da
campanha Você Vale Ouro que
estiverem presentes.
de pré-marketing, quando foi
expulso grupo de piramideiros
O palestrante convidado
é Cloóvis Tavares, criador do
conceito Palestra Show.
Avon, no mononível,
caiu 44% em 2015
Você
sabia?
O ex-CEO da
Maurício
Patrocínio,
é o novo
Consultor
especial da
conhecidos no mercado. Será
um evento para afiliados e
seus convidados, onde haverá
O
último boletim para imprensa da ABEVD
revela que a receita da Avon no Brasil caiu
44%, em dólar, no quarto trimestre de 2015,
comparado ao mesmo período do ano anterior.
Além da desvalorização do real, a empresa
8 // Jornal LOUCOS POR MARKETING // Março de 2016
informou que houve também redução no
valor médio dos pedidos devido ao cenário
econômico.
Os maus resultados da Avon puxaram para
baixo os números das vendas diretas no Brasil
em 2015, que apresentaram leve queda de
-0,8%.
Na contramão destes números, a maioria
absoluta das empresas de cosméticos que
adotaram o sistema Multinível apresentou
crescimento em 2015. A excessão ficou por
conta de má administração/gestão em algumas
poucas empresas.
Sem regulamentação, quais os seus
direitos no Marketing Multinível?
Por
Alysson Santos
C
aros amigos leitores do Jornal Loucos
por Marke ng, tenho sempre a sa sfação de compar lhar um pouco da experiência e dedicação no aprofundamen-
E
sta temática é de extrema
relevância para todos aqueles que enveredaram ou pretendem enveredar pelo mundo do
mercado de vendas diretas, seja
como empreendedor-distribuidor ou empreendedor-empresário.
Essa relação remete a questões de ordem econômica, sociológica, política e jurídica,
além de outras possibilidades
no mundo multifacetado do
conhecimento. Pode-se dizer,
numa visão estruturalista e
marxista que, estamos diante
de uma “luta de classes”, assim
como vislumbrada, durante a
revolução industrial. Considerando como o operário, o atual
distribuidor independente e o
industrial, numa versão contemporânea, seria o empresário ou sociedade empresária
atuante no mercado de vendas
diretas. Todavia, ao iniciarmos
considerações jurídicas incidentes sobre essa relação devemos
fazer algumas considerações
preliminares. A primeira diz
respeito à natureza do Contrato que vincula o Distribuidor
Independente à Sociedade Empresária ou Empresário de vendas diretas, esta é de tecnologia
interempresarial, de maneira
geral e por vezes consumerista.
Portanto, afasta-se via de regra o
conhecido vínculo de emprego,
incidência da Consolidação das
Leis Trabalhistas (CLT). Contudo, há sim essa possibilidade de
tratamento jurídico, desde que
se perceba de fato, conforme o
princípio da primazia da realidade, os elementos jurídicos da
relação trabalhista, quais sejam:
subordinação econômica e hierárquica, onerosidade e pessoalidade. As perguntas que o Juiz
do Trabalho faria para detectá-los: Você tem um chefe? Você
cumpre horário? Algumas vezes encontramos uma linha tênue que separa a consideração,
da desconsideração do vínculo,
contudo em regra, as decisões
judiciais têm sido em sua esmagadora maioria desfavoráveis à vinculação trabalhista,
nos contratos de distribuição
envolvendo distribuidores independentes e suas respectivas
empresas distribuidoras. Destacamos insistentemente que,
se o tratamento jurídico de fato
dado ao DISTRIBUIDOR envolvê-lo numa condição de subordinação hierárquica, e este
conseguir provar de maneira
cabal o alegado, a Pessoa Jurídica contratante dos seus serviços
de distribuição independente
certamente será condenada por
vinculação de contrato de trabalho, devendo assinar a carteira de trabalho, depositar o
FGTS, multa e as demais verbas
Não se deve confundir políticas
de incentivos e indicações
motivacionais com o poder
de mando do empregador...
por se considerar o DISTRIBUIDOR um autônomo, desprovido de qualquer vinculação diretiva ou hierárquica. De modo
que, em regra não teríamos a
rescisórias decorrentes de um
contrato de trabalho, regulado
pela CLT. Neste sentido, poderá
também o Distribuidor, em relação ao seu patrocinado (down
– E-mail: [email protected]
to das questões jurídicas, especialmente
aquelas que envolvem a relação entre
Distribuidores e Empresas de Venda Direta em nosso país.
line), caso exerça aquele algum
poder diretivo e hierárquico
sobre este, submeter-se a uma
condenação na Justiça do Trabalho, por vinculação trabalhista.
Assim, emerge uma dúvida. Como proteger-me de tal
situação? Seja você distribuidor
ou empresário? A proteção de
fato nasce da relação contratual,
que deve ser em nível formal e
factual, correspondente ao tratamento jurídico de um autônomo. Não se deve confundir
políticas de incentivos e indicações motivacionais com o poder de mando do empregador,
deixando o distribuidor numa
condição de subordinado, desprovido de qualquer autonomia
de trabalho. O Plano de Carreira bem feito divulgado previamente, juntamente com as pre-
miações é um excelente instrumento protetivo, pois evita que
uma diretriz geral que deverá
promover a ação voluntária,
transforme-se numa ordem irrefutável dada de cima para baixo, como ocorre nas relações de
emprego.
Neste diapasão, devemos fazer algumas considerações e reflexões sobre o mundo jurídico,
particularmente o de natureza
contratual. Partimos assim do
conceito de Direito enquanto
sistema pode ser definido como
um conjunto de regras atributivas-imperativas que regem
o agir social, em determinado
tempo histórico e espaço geográfico.
Este sistema afeta-nos dia-a-dia em praticamente todas as
nossas relações. Aliás a Consti-
Março de 2016 // Jornal LOUCOS POR MARKETING // 9
tuição da República Federativa
do Brasil, nossa Lei Maior define o nosso estado em seu artigo
1° como um Estado Democrático de Direito, portanto o mundo
das relações encontra-se imerso
no mundo do direito. Tal relação chega a tal ponto que não se
pode negar o fato que estamos
contratando a todo momento.
Ocorre que, boa parte desses
contratos são de natureza verbal. Certamente por isso, muitos
de nós não percebemos os direitos e obrigações envolvidos nessas relações. Entretanto, quando
temos que assinar um contrato
ficamos mais cuidadosos e assim pensamos: “Eita! Tenho que
ler esse contrato com todo o cuidado, pois depois de assiná-lo,
não haverá como contestá-lo”.
Tal assertiva, é verdadeira apenas em parte. As relações jurídicas contratuais, via de regra,
não se limitam à letra fria do
contrato. Principalmente quando se trata de contratos atípicos,
ou seja, não definidos em lei,
ou quando se trata de contratos
não solenes, quando não apresentam qualquer solenidade
(formalidade) para se tornarem
válidos.
Tais características encontram-se na relação jurídica entre
o Distribuidor e a Empresa de
venda direta, seja ela de Marketing Multinível, ou não. E então
pergunta-se, dentro de um sistema jurídico de tradição romano-germânica (sistema voltado
para a codificação, baseando-se
em leis), qual a lei que regula
essa relação entre DISTRIBUIDORES e EMPRESAS de venda
direta, no Brasil? Como não há
ainda lei específica, deverão as
partes recorrerem às leis gerais
que acabam por disciplinar a
matéria. Dentre essas encontramos o Código Civil Brasileiro
(Lei 10.406/2002), na parte que
trata das regras contratuais. O
Código de Defesa do Consumidor – CDC (Lei 8.078/1990), que
recaí sobre toda e qualquer contrato que tenha de um lado um
fornecedor de produtos e serviços, e de outro o consumidor,
como destinatário final econômico, ou a este equiparado (art.
2° e 17 do CDC).
Há também a Lei de Propriedade Industrial – LPI (Lei
9.279/1996), esta refere-se além
das marcas e patentes, a repressão à concorrência desleal, que
inclui como infração penal, passível de pena de detenção a revelação de segredo industrial,
... é importantíssimo tanto para a
empresa, quanto para o distribuidor,
que sejam os direitos e obrigações
de ambos devidamente escritos.
por parte de sócio, empregado
ou contratante (art. 195 da LPI).
Para aprofundarmos nosso debate sobre o mundo jurídico
contratual dos distribuidores
independentes e os empresários da venda direta iniciaremos
com considerações sobre os elementos jurídicos essenciais que
existem nesses contratos.
Tecnologia Jurídica do
Contrato de Distribuição
Independente
Trata-se de uma relação jurídica que não exige formalidades, ou qualquer solenidade,
além do que, não há uma previsão legal específica, ainda que
pese as tentativas de dois projetos de lei, de n. 6.170/13, e de
n. 6.206/13, que visam tipificar
o contrato em questão, aproximando-o de questões de segurança jurídica, afastando-o de
práticas delituosas contrárias à
economia popular. Essa realidade remete a algumas questões
que devem ser investigadas de
maneira um pouco mais detalhada.
Se se tratar de um contrato de distribuição que envolva
apenas compra e venda de produtos, não há sequer obrigação
deste contrato ser escrito, contudo se envolver prestação de serviços, como de regra acontece na
venda direta em multinível (sistema de gerenciamento de rede
representado pelo escritório virtual), o Código Civil exige para
tais contratos a forma escrita.
Independentemente de se tratar
apenas de compra e venda, ou
compra e venda com prestação
de serviços, é importantíssimo
tanto para a empresa, quanto
para o distribuidor, que sejam
os direitos e obrigações de ambos devidamente escritos.
Essa motivação reflete-se em
duas palavrinhas mágicas no
mundo: “segurança jurídica”. É
mais seguro trabalhar com uma
empresa que descreve pormenorizadamente quais são os direitos e obrigações do distribuidor, e quais são as suas obrigações e direitos. Entretanto, caros
leitores, os limites dos direitos e
obrigações não se encerram na
letra fria do contrato de distribuição, notadamente, na relação distribuidor x empresa (termo utilizado como sinônimo de
empresário).
Nesse aspecto, temos em alguns casos obscuridades, o que
pode dar ensejo a práticas arbitrárias. Com efeito, na prática, o
que acaba por complementar “a
letra fria” do contrato de distribuição independente? Alguns
instrumentos utilizados com tal
finalidade é o que conhecemos
por Políticas ou Diretrizes Comerciais da Empresa, Código de
Ética, bem como, o Manual do
Distribuidor.
Todos esses instrumentos, de fato, integram a relação
contratual entre a Empresa e o
Distribuidor. De sorte que, juridicamente estamos diante não
apenas de um contrato escrito e
de adesão, mas também, de outros instrumentos de conteúdo
obrigacional fragmentados em
manuais de conduta, em políticas comerciais, que integram a
relação contratual em questão.
Nesse particular, chamo atenção dos profissionais de venda
direta: “leiam todo o conteúdo obrigacional, que estarão
submetidos, solicitem além da
proposta de adesão escrita e do
manual do distribuidor, as diretrizes e políticas comerciais da
empresa”.
Assim, você evitará surpresas desagradáveis.
Limitações jurídicas às
modificações contratuais
Não se pode negar que os
empreendedores da venda direta, também têm o direito de modificar suas políticas comerciais,
desde que, avisem previamente
aos seus distribuidores, dando-lhes a oportunidade de escolha
a continuarem, ou não vincula-
REPRESENTAÇÃO DO VÍNCULO OBRIGACIONAL DO DISTRIBUIDOR
10 // Jornal LOUCOS POR MARKETING // Março de 2016
dos. Sobre os limites dessas modificações, que chamamos tecnicamente de status quo (condição
precípua, ou condição anterior),
temos normas-princípios constitucionais e infra-constitucionais,
que deverão atuar para manter
o equilíbrio contratual entre as
partes, Distribuidor x Empresa.
No âmbito constitucional temos
os princípios da dignidade da
pessoa humana, da razoabilidade e da proporcionalidade.
No âmbito infraconstitucional,
especificamente, no Código Civil temos o princípio da boa-fé
e do equilíbrio material do contrato. Em outras palavras, as alterações que onerem excessivamente o distribuidor, refletem
uma atitude contrária à boa-fé,
tal desequilíbrio contratual,
além de violar a razoabilidade e
proporcionalidade, acabam por
tornar insuportável, em muitos
casos, a manutenção do vínculo
contratual.
A boa-fé contratual deverá
permear o contrato antes, durante e depois do vínculo obrigacional, a fim de garantir a integridade econômico-financeira
das partes contratantes. Por isso,
a notificação com antecedência,
seja via email, ou carta registrada, se faz requisito necessário e
mínimo, para dar oportunidade
aos distribuidores de se opor,
adaptar, ou mesmo, rescindir o
contrato.
Mister destacar que as previsões contratuais também são
Você
sabia?
58%
dos brasileiros
desejam abrir seu
próprio negócio,
acima da média
mundial, que é de
43%,
segundo pesquisa
Entrepeneurship
Report 2015.
monitoradas pelo princípio da
confiança, este juridicamente
está ancorado pelo princípio da
boa-fé, e remete à questão do
atendimento das expectativas
de direito gerada em relação às
partes contratantes. De modo
que, quando o Empresário de
Venda Direta não cumpre com
seu plano de carreira, ou com
sua política comercial, ele acaba por frustrar expectativas de
direito do contratante Distribuidor, fato que ocasiona a quebra da confiança. Aí começa a
derrocada de um empreendimento no mundo das vendas
diretas, independentemente da
qualidade do produto ou serviço, da seriedade dos sócios, e
diretores.
O mundo do Marketing
Multinível não tem perdoado a
quebra de expectativas, e tem ficado cada vez menos tolerante
com o descumprimento de metas e prazos pré-estabelecidos.
Possibilidade da
utilização
da mediação e arbitragem
nos contratos de venda
direta no Brasil
O crescente aumento da judicialização dos conflitos no Brasil
vem comprometendo cada vez
mais a possibilidade de uma célere prestação jurisdicional, por
parte do poder judiciário. Conforme dados do Conselho Nacional de Justiça – CNJ de 2011
para 2012 houve um acréscimo
de mais de 150 mil processos,
situação que se repete a cada
ano. Dentro de uma política
nacional de antijudicialização
o próprio CNJ vem capitaneando medidas que visam ampliar e consolidar a cultura dos
mecanismos alternativos de pacificação social. Neste diapasão,
destacam-se a mediação e a conciliação como fundamentais instrumentos de resolução pacífica
de conflitos.
A resolução 125 do CNJ traz
os contornos e possibilidades
do manejo de tais instrumentos,
promovendo uma política pública de sinergia para a hercúlea
força tarefa de desafogamento
do judiciário brasileiro. Paralelamente, o setor privado, particularmente o empresarial vem
buscando meios alternativos de
celeridade e pacificação de seus
conflitos contratuais. Entretanto, a ênfase tem sido dada à negociação e à arbitragem como
possibilidades extrajudiciais de
resolução.
A arbitragem ganhou notoriedade por meio dos contratos
empresariais internacionais, e
efetividade no Brasil por meio
da lei 9.307/96 ao instituir a
execução específica da cláusula compromissória arbitral, em
seu artigo 7°, além de conceder
à sentença arbitral a força de título executivo judicial. Possibilidade baseada no princípio da
autonomia da vontade sobre os
conflitos que envolvam direitos
patrimoniais disponíveis.
Ao tratarmos dos contratos
interempresariais entre distribuidores e empresários da
venda direta por se tratar de
um contrato de natureza patrimonial disponível, abre-se a total viabilidade para utilização
dos mecanismos alternativos e
céleres da negociação, mediação, conciliação e arbitragem.
Com efeito, é possível que se
projete luz sobre uma maior
efetividade nas possibilidades
alternativas na resolução desses conflitos interempresariais,
baseando-se na Lei de Mediação
(Lei 13.140/2015) ou mesmo na
Lei de Arbitragem, evitando-se
a morosidade da judicialização
dos conflitos que envolvam Distribuidores e Empresários da
Venda Direta.
Considerações Finais
Caros leitores: a análise realizada trata-se apenas de aspectos
preliminares ao estudo da tecnologia jurídica dos Contratos
Atípicos de Distribuição Independente, no universo da venda
direta, plenamente aplicáveis ao
Marketing Multinível no Brasil.
Na próxima coluna abordaremos os aspectos legais específicos voltados para não judicialização e a utilização dos meios
alternativos de resolução de
conflitos no mercado da Venda
Direta do Multinível, a exemplo
da mediação e arbitragem empresariais.
Março de 2016 // Jornal LOUCOS POR MARKETING // 11
RECORTES DE DECISÕES JUDICIAIS SOBRE A RELAÇÃO CONTRATUAL
ENTRE DISTRIBUIDOR E EMPRESAS DE VENDA DIRETA
Favoráveis ao Vínculo Empregatício
Desfavoráveis ao Vínculo Empregatício
“VÍNCULO EMPREGATÍCIO - EXECUTIVA DE VENDAS – AVON
COMÉSTICOS. Não há que se reduzir a idéia de subordinação
a um simples dar ordens. A subordinação caracteriza-se pela
inserção do trabalhador na órbita empreendedora de outrem,
que necessite, por oferecer bens e serviços de forma organizada,
do trabalho do alienante. Na situação dos autos, o contexto
probatório evidenciou que o trabalho da reclamante inseria-se
regularmente na órbita empreendedora da ré; logo, na relação
havida entre as partes estava presente a subordinação, nos
moldes do artigo 3° da CLT. Vínculo reconhecido.” (RO - 007452008-010-18-00-3, REL. DES. MÁRIO SÉRGIO BOTTAZZO,
Julgamento em 15/04/09)
TRT-4 - Recurso Ordinário RO 01339000720095040009
RS 0133900-07.2009.5.04.0009 (TRT-4)
Data de publicação: 13/06/2013
PROCESSO nº 0010144-30.2013.5.15.0068 (RO)
RECORRENTE: NATALIA FERNANDA OLIVEIRA DOS
SANTOS BARRAGAO RECORRIDO: MARY KAY DO BRASIL
LTDA
DIANTE DO EXPOSTO, DECIDO CONHECER do recurso de
NATÁLIA FERNANDA OLIVEIRA DOS SANTOS BARRAGÃO e
PROVÊ-LO EM PARTE , para reconhecer o vínculo de emprego
havido entre as partes de 1º/10/2011 até 05/06/2013, na
função de diretora vendas independente, nos termos da
fundamentação. Remetam-se os autos à Vara do Trabalho de
origem, para que sejam avaliados os demais pedidos da petição
inicial na forma da fundamentação.
Em sessão realizada em 12/08/2014, a 4ª Câmara
(Segunda Turma) do Tribunal Regional do Trabalho da
15ª Região julgou o presente processo.
Ementa: VÍNCULO EMPREGATÍCIO. SISTEMA DE “MARKETING
DE REDE”. Hipótese em que a prova dos autos demonstra que
o autor atuava como empreendedor do chamado “Marketing de
Rede”, que se caracteriza por ser um sistema de distribuição
ou uma forma de Marketing que movimenta bens e serviços do
fabricante diretamente para o consumidor, por meio de uma
rede de distribuidores independentes. Assim, o reclamante
se caracteriza como um empresário autônomo (“distribuidores
independentes”) que representava a reclamada com a
finalidade de angariar novos clientes e formar sua própria “rede”
de relacionamento, num sistema de “pirâmide” onde visava o
topo para perceber comissões em efeito cascata. Subordinação
e alteridade que não restaram demonstradas em virtude da
autonomia na prestação dos serviços e em razão do fato do
autor assumir todos os riscos e custos dessa forma de atuação
mercadológica, agindo por sua conta e risco na busca de seus
clientes. Recurso do autor que se nega provimento.
Processo: 0002569-16.2012.5.03.0043 AIRR
Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região
A autora não se sujeitava a ordens e cumprimento de horários,
nem se submetia ao poder hierárquico/disciplinar da reclamada”,
registrou o desembargador, entendendo que a consultora
tinha independência para executar os serviços, sem qualquer
fiscalização por parte da reclamada ou mesmo exigência de
exclusividade. “Não havendo interferência da reclamada na
revenda dos produtos adquiridos, podendo a recorrente inclusive
dispor de seus horários como melhor lhe aprouvesse, concluo
que do encargo probatório que à reclamada incumbia, dele se
desvencilhou satisfatoriamente. (Relator Desembargador Júlio
Bernardo do Carmo)
Ping-Pong com o autor, Dr. Alysson Santos
1. Como foi que o Sr. produziu este artigo numa atividade
que ainda não tem uma regulamentação?
Venho há aproximadamente
15 anos especializando-me no
Direito Empresarial e do Consumidor, ramos das Ciências Jurídicas que me filio com paixão.
Acredito que o direito aplicado
à seara das vendas diretas em
rede, é seguramente um desdobramento dos referidos ramos
do direito privado. De modo
que, mesmo não havendo ainda
uma lei específica que o regule
acabamos por aplicar as normas
gerais pertinentes aos contratos
em geral de característica interempresarial (distribuidor x
empresa), por um lado, e consumerista (distribuidor e empresa
x comprador), por outro. Visto
que, a condição de distribuidor
é multifacetada, por vezes ele
é consumidor final (cliente), e
via de regra ele é um revende-
dor ou agenciador do fabricante
(empresa). Com efeito, independente de lei específica a boa-fé
e a transparência aplicada aos
contratos sempre funcionarão
como princípios indispensáveis
ao combate dos abusos e distorções contratuais. Não temos
ainda o sistema jurídico ideal
para o multinível no Brasil, contudo o que possuímos é capaz
de produzir justiça, desde que
haja aplicação do bom senso e
da sensibilidade por parte daqueles que interpretam e aplicam o sistema legal brasileiro.
2. O Sr. é empresário de
vendas diretas e já foi líder de
rede, conhecendo portanto os
dois lados. Qual a sua visão
pessoal desta “Terra sem Lei”
no terreno pantanoso das relações distribuidor x empresa?
Há de fato uma questão que
exige desta relação jurídica-contratual distribuidor x empresa
uma atenção diferenciada. Tal
questão diz respeito à visível
hipossuficiência (fragilidade)
econômica do distribuidor em
relação ao empresário do multinível, que podemos afirmar
ser presumida e que também se
expressa por meio de contrato
de adesão, que não dá margens
para negociação. Assim como
há a Lei de Representação Comercial, proponho uma Lei das
Relações de Venda Direita, possibilitando: tratar o distribuidor
de forma mais favorável, em
caso de dúvida, possibilidade
de inversão do ônus da prova,
ou mesmo, penalização do distribuidor e da empresa por práticas abusivas.
3. O Sr. é fã assumido da
mediação e da arbitragem. Esta
pode ser a luz no fim do túnel?
Tais mecanismos ditos alternativos propiciam posturas
menos beligerantes e mais co-
laborativas. A celeridade na
resolução permite que em algumas sessões se chegue a uma
solução que contemple ambas
as partes. Essas características
servem para amenizar os efeitos
danosos de um judiciário moroso. Neste sentido, as chances de
um acordo crescem. Portanto,
defendemos além de um sistema jurídico que ampare as necessidades da relação empresa x
distribuidor, um contrato entre
as partes que preveja a utilização da mediação e da arbitragem como regra, afastando o
foro judicial. Em síntese, elegemos a mediação e a arbitragem
meios capazes de funcionar
para além de uma luz no fim do
túnel, sobretudo, atuantes como
um verdadeiro farol guiando os
navegantes do mar revolto das
relações distribuidor x empresa,
no universo do multinível no
Brasil.
MINI CURRÍCULO ALYSSON SANTOS
Alysson Santos é Advogado, graduado pela UNICAP, tem Especialização em
Business Empreendedorismo e Gestão Empresarial pela UFRPE, é mestre e
doutor em Ciência Polí ca pela Universidade Federal de Pernambuco, é também
pesquisador e professor universitário das disciplinas de Direito do Consumidor,
Direito Econômico, Direito Empresarial, Direito Financeiro e Tributário,
Mediação e Arbitragem de Conflitos e de Prá ca em Direito Empresarial nas
seguintes faculdades e universidades: Estácio Recife, FOCCA - Faculdade de
12 // Jornal LOUCOS POR MARKETING // Março de 2016
Olinda, FBV - Devray, Sopece e Universidade Salgado de Oliveira. Exerceu o
cargo de Coordenador do Curso de Direito da FOCCA - Faculdade de Olinda,
de 2009 a 2014. É Diretor Presidente do Ins tuto IBRAMET desde 2005 e
Membro Fundador Efe vo da Academia Luso-Brasileira de Ciências Jurídicas.
É também sócio fundador da Zero Água Internacional do Brasil Ltda, desde 2003,
empresa de vendas direta que comercializa produtos de limpeza ecológica, sem
o uso de água.
Ipiranga suspende contrato
com empresa suspeita de golpe
A
Petróleo Ipiranga divulgou no final de fevereiro nota
oficial - veja abaixo - comunicando o cancelamento de
contrato firmado com a empresa Fuel Age, por suspeita de
formação de pirâmide financeira e esquema Ponzi.
A empresa divulgava a parceria com a Ipiranga, atra-
vés do cartão Ipiranga Frotas. Mas na assinatura do contrato com a fornecedora omitiu a forma de operar, através
de pacotes e de investimentos financeiros, desvirtuando
o modo de operação de uma empresa de vendas diretas
legítima.
Março de 2016 // Jornal LOUCOS POR MARKETING // 13
ABEVD e Jornal O Tempo (MG) divulgam vendas diretas
(Ludmila Pizarro) Baixo investimento, flexibilidade de horário, resultados rápidos e produtos de qualidade reconhecida
são alguns pontos que estão
atraindo profissionais de várias
áreas para as vendas diretas e
para o marketing multinível.
“Eu tinha uma loja de roupas
na qual investi R$ 30 mil. Diante
da queda nas vendas, optei por
entregar a loja para minha sócia
e investir em uma loja virtual,
no esquema multinível e estou
adorando. Fiz um investimento
de R$ 1.800 e já ganhei, em 21
dias, R$ 3.600”, conta a bailarina
Iriane Martins, 41.
Para o especialista em marketing do Sebrae-MG Fábio Bastos
Pretuceli, o modelo multinível é
uma boa alternativa para quem
foi atingido pela recessão. “Cerca de 54% das pessoas que aderem a uma empresa que utiliza
o marketing multinível não têm
uma atividade formal, ou outra
fonte de renda”, afirma Pretuceli. “A vantagem foi me desfazer dos custos fixos de aluguel,
condomínio, e conseguir retorno em pouco tempo. Inclusive
A
quiti são outros exemplos. Já na
pirâmide, o foco é na adesão de
um número cada vez maior de
pessoas. E normalmente, a pessoa que vai aderir precisa fazer
uma compra muito grande, um
investimento grande para entrar”, diz.
tro do gênero venda direta”.
“A venda direta é aquela que
não utiliza uma loja, qualquer
pessoa pode vender. Já o marketing multinível permite que
essa pessoa se associe a outras
para aumentar as suas vendas,
por isso que também é chamado
de marketing de rede. A pessoa
pode criar uma rede de vários
vendedores”, informa Roberta.
Não é pirâmide. Fábio Pretuceli também diferencia o marketing multinível dos esquemas
de pirâmide. “São muito diferentes. No multi-nível, o foco é
na venda de produtos. As empresas ganham dinheiro vendendo produtos e são reconhecidas pelo mercado. Hoje em
dia, até a Nestlé usa marketing
multinível. Avon, Natura e Je-
Cuidado é com
redes piratas
Os interessados em aderir
ao marketing multinível devem
tomar cuidado para não se associarem a empresas mal intencionadas. “Só em 2016, o Ministério
Público de São Paulo já recebeu
80 denúncias de esquemas de
pirâmides”, afirma o especialista em marketing do Sebrae-MG,
Fábio Bastos Pretuceli.
A Telexfree é um exemplo de
empresa que foi proibida de atuar no país, acusada de pirâmide
financeira, após um pedido de
2013 do Ministério Público do
Acre. A estimativa é que 1,5 milhão de usuários cadastrados
com CPFs válidos faziam parte
do negócio.
SEC suspeita de piramideiro brasileiro
americana
SEC-Security
Exchange Commission- suspeita que o piramideiro
brasileiro Sanderley Rodrigues,
T
tenho apresentado a proposta
da empresa para outras pessoas
que também estão no comércio
e a receptividade tem sido boa”,
relata Iriane.
Para Pretuceli, o modelo comercial está em crescimento.
No ano passado, quando o varejo do país sofreu uma retração
de 4,3% segundo o IBGE, dados
da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD) mostram que o volume de
negócios do setor apresentou
uma pequena queda de 0,8%,
passando de R$ 41,6 bilhões em
2014 para R$ 41,3 bilhões em
2015. Por outro lado, o número
de revendedores cresceu 3,6%,
passando de 4,4 milhões para
4,6 milhões.
“As vendas diretas têm realmente essa vantagem. O custo
para entrar é baixo, os resultados são rápidos, proporcionais
ao envolvimento do empreendedor, e a pessoa pode entrar
ou sair, quando quiser”, explica
a diretora executiva da ABEVD,
Roberta Kuruzu.
Ela explica que o marketing
multinível “é uma espécie den-
vulgo Sann Rodrigues, atualmente cumprindo pena na Flórida, possa ter milhões escondidos em contas no exterior. Ele
foi o nº 1 do esquema TelexFree
International e seu último golpe
foi a IFreex, quando foi preso
em evento em Campinas,SP.
Por isso, a SEC opôs-se contra o pedido dos advogados do
réu para que ele fosse liberado
para trabalhar. O argumento era
que não tinha recursos para pagar a pesada fiança estipulada
pela Justiça americana.
Afundou pirâmide “millionária”, depois
de encontro secreto deixando mortos e feridos
emendo uma prisão em flagrante na hora do evento, os
dirigentes da pirâmide Millionária fizeram encontro “secreto” na segunda-feira 1/2 em
hotel próximo ao Aeroporto de
Guarulhos,SP.
Os 70 privilegiados participantes investidores só souberam do local algumas horas antes do embarque. Isto para evitar a repetição do que ocorreu
em 2014 com Sann Rodrigues,
em evento da ex-IFreekx, onde
a polícia chegou e prendeu os
palestrantes.
A “Millionária” deixou de
pagar a 95% dos investidores,
mas no encontro foi pedida
a compra de novos pacotes
aos presentes, para uma suposta futura plataforma internacional, nos moldes da exTelexFree.
TRAGÉDIA
Pirâmides afundam no mar de Balneário Camboriú
D
uas pirâmides disfarçadas
de multinível sediadas em
Balneário Camboriú,SC, não viram 2016 nascer porque morreram afogadas no final de 2015,
depois de faturarem milhões de
reais.
A maior delas, com nome inglês, juntou 80.000 pessoas em
três meses e faturou estimados
R$32 milhões. Teve final melan-
cólico, em evento para 300 pessoas no Hotel Mercure (foto), na
beira-mar de Balneário, onde os
dirigentes - cercados de seguranças- ainda tentaram sem sucesso vender aos presentes um
novo investimento de US$50,00
e o Titanic afundou.
A outra pirâmide, mais modesta, com nome italiano, reunia expoentes da ex-TelexFree,
14 // Jornal LOUCOS POR MARKETING // Março de 2016
como Pelé, que até se mudaram
para Balneário, para acompanhar mais de perto. Mas depois
de seis meses também deixou
de pagar aos muitos investidores, que incluíam empresários
iludidos com a promessa de lucro rápido.
Balneário Camboriú já tinha
sido sede da ex-Multiclic, de
triste memória.
HOJE EM DIA
Paulo de Tarso Aragão
E-mail: [email protected]
Pré-lançamento do novo
livro no Rio de Janeiro
P
articipei em fevereiro no Rio de
Janeiro do evento de liderança
do MLM de nutrição Belferroci
(foto), onde fiz palestra sobre meu
novo livro “Nova História do
Marketing Multinível”, que está
terminando de rodar na gráfica
em SP.
O Presidente da Belferroci,
Roberto Portela, foi um anfitrião
impecável. Apesar da chuva
que caiu no dia, o evento contou
com participação expressiva dos
líderes do eixo Rio-São Paulo.
Destaque especial teve a presença
dos criadores do projeto Belferroci,
Dr. Inácio Marchette e sua esposa
Lika Dias.
Inácio Marche e, Lika Dias, Flordelis e Roberto Portela
City-Tour Vip no Rio de Janeiro
Junto com meus amigos Inácio Marchette e
Lika Dias (foto) fui rever as belezas do Rio de Janeiro, com destaque para
dois pontos especiais: o Cristo Redentor e o Centro Cultural Jerusalém,
onde há a segunda maior maquete do mundo representando a cidade de
Jerusalém nos tempos de Jesus.
Estive no 1º evento da
Jeunesse no Nordeste
Com Felipe Grenn
E
Com Carlos Mendes
m fevereiro aconteceu o primeiro evento oficial da americana
Jeunesse no Nordeste, no Sheraton Reserva do Paiva, ao sul
de Recife. O anfitrião foi o CEO Marcel Szajubock, acompanhado de uma constelação de estrelas do mundo Jeunesse no Brasil,
como Marcelo Serakides, Felipe Green, Carlos Mendes e Marcus
Clemente, entre outros.
Loja da Amway no Rio é um luxo
N
o Rio de
Janeiro
fui
visitar
também amigos
queridos que
são os líderesTop da Amway
na cidade, os
s
c a s a i s
Diamantes
Simonne & Wellington Patrício e Eduarda&Wanderley Lourenço
(foto, da direita para a esquerda).
Nosso encontro começou na bela loja com layout de primeiro
mundo e terminou com jantar em restaurante próximo. Ali tive
a honra de conhecer a maior graduada da Amway em Portugal,
qualificada a Esmeralda e na porta para Diamante, a carismática
Nancy Patusco.
Almoço no Rio
com velhos amigos
W
ilson Bergamini
e
Cláudio
Ricko – atualmente
desenvolvendo
Azenka – são velhos
amigos e gentilmente
me
convidaram
para almoçar no
Rio de Janeiro. No
almoço (foto) tivemos
também a presença
do líder da Azenka no Rio Marcelo Fernandes Rodrigues.
C
Cafezinho cultural
com Wildson e Túlio
oloquei o papo em
dia com dois amigos queridos, Wildson
Diniz e Túlio Moraes,
líderes nacionais consagrados de MLM num
cafezinho cultural no
Shopping RioMar. No
cardápio, o bom momento vivido atualmente pelas empresas de
marketing de produtos.
Março de 2016 // Jornal LOUCOS POR MARKETING // 15
Março de 2016 // Jornal LOUCOS POR MARKETING // 16
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