dexametasona

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dexametasona
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO
Elixir: embalagem contendo frasco de 120 mL, acompanhada de copomedida de 10 mL graduado.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
USO ORAL
COMPOSIÇÃO
Cada 5 mL do elixir contém:
dexametasona ....................................................................... 0,5 mg
veículo q.s.p. ............................................................................ 5 mL
(ácido cítrico, álcool etílico, aroma de cereja, aroma de menta e hortelã,
benzoato de sódio, cloreto de sódio, vermelho de ponceau, glicerol, sacarina
sódica di-hidratada, sorbitol, água deionizada).
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
• Ação esperada do medicamento: este medicamento é usado principalmente em afecções alérgicas e inflamatórias e outras doenças que respondem
aos glicocorticoides.
• Cuidados de armazenamento: conservar em temperatura ambiente
(entre 15 - 30 ºC). Proteger da luz.
• Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação, que pode
ser verificada na embalagem externa do produto. Não use medicamentos com
prazo de validade vencido. Pode ser prejudicial a sua saúde.
• Gravidez e lactação: informe ao seu médico a ocorrência de gravidez
durante o tratamento ou após o seu término. Informe ao seu médico se
estiver amamentando.
• Cuidados de administração: siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Conforme a
indicação, o uso deste medicamento pode ser de duração variável.
• Interrupção do tratamento: não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
• Reações adversas: informe ao seu médico o aparecimento de reações
desagradáveis, tais como distúrbios gástricos, edema, fraqueza muscular, dor
de cabeça, vertigem, distúrbios menstruais e outras reações desagradáveis.
Esses efeitos dependem da dose e do tempo de uso do medicamento.
"TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS
CRIANÇAS."
• Ingestão concomitante com outras substâncias: informe ao seu
médico sobre quaisquer medicamentos que esteja usando, antes do início, ou
durante o tratamento.
• Contraindicações e Precauções: o uso deste produto está contraindicado
nas infecções fúngicas sistêmicas, hipersensibilidade ao medicamento e a
administração de vacina de vírus vivo.
"NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER
PERIGOSO PARA A SAÚDE."
INFORMAÇÕES TÉCNICAS
CARACTERÍSTICAS
Farmacodinâmica
A dexametasona é um glicocorticoide sintético usado principalmente por
seus potentes efeitos anti-inflamatórios. Embora sua atividade anti-inflamatória seja acentuada, mesmo com doses baixas, seu efeito no metabolismo eletrolítico é leve. Em doses anti-inflamatórias equipotentes, a
dexametasona é quase completamente isenta da propriedade retentora de
sódio da hidrocortisona e dos derivados intimamente relacionados a ela.
Os glicocorticoides provocam profundos e variados efeitos metabólicos. Eles
também modificam a resposta imunológica do organismo a diversos estímulos.
A dexametasona difunde-se através das membranas celulares e forma
complexos com os receptores citoplasmáticos específicos. Estes complexos
penetram no núcleo da célula, unem-se ao DNA e estimula a transcrição do
mRNA e posterior síntese de enzimas, que são as responsáveis por dois tipos
de efeitos dos corticosteroides sistêmicos. E, estes agentes podem suprimir
a transcrição do mRNA em algumas células (por ex.: linfócitos). Como
anti-inflamatório esteroide, inibe a acumulação de células inflamatórias,
incluindo o macrófago e leucócitos, na zona de inflamação. Inibe a
fagocitose, a liberação de enzimas lisossômicas e a síntese ou liberação de
alguns mediadores químicos da inflamação. Como imunossupressor, reduz
a concentração de linfócitos dependentes do timo, monócitos e eosinófilos.
Diminui a união das imunoglobulinas aos receptores celulares da superfície
e inibe a síntese ou liberação de interleucinas, e reduz a importância
da resposta imune primária. Estimula o catabolismo proteico e induz o
metabolismo dos aminoácidos. Aumenta a disponibilidade de glicose.
Farmacocinética
A dexametasona absorve-se rapidamente por via oral. Metaboliza-se no
fígado, porém de forma mais lenta que outros corticoides. Elimina-se principalmente mediante o metabolismo, por excreção renal dos metabólitos inativos.
INDICAÇÕES
Condições nas quais os efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores dos
corticosteroides são desejados, especialmente para tratamento intensivo
durante períodos mais curtos.
Indicações específicas:
Alergopatias: controle de afecções alérgicas graves ou incapacitantes, não
suscetíveis às tentativas adequadas de tratamento convencional em: rinite
alérgica sazonal ou perene, asma brônquica, dermatite de contato, dermatite
atópica, doença do soro, reações de hipersensibilidade a medicamentos.
Doenças reumáticas: como terapia auxiliar na administração a curto
prazo durante episódio agudo ou exacerbação de: artrite psoriática, artrite
reumatoide, incluindo artrite reumatoide juvenil (casos selecionados podem
requerer terapia de manutenção de baixa dose), espondilite ancilosante,
bursite aguda e subaguda, tenossinovite aguda inespecífica, artrite gotosa
aguda, osteoartrite pós-traumática, sinovite ou osteoartrite, epicondilite.
Dermatopatias: pênfigo, dermatite herpetiforme bolhosa, eritema polimorfo
grave (síndrome de Stevens Johnson), dermatite esfoliativa, micose fungoide,
psoríase grave, dermatite seborreica grave.
Oftalmopatias: processos alérgicos e inflamatórios graves, agudos e
crônicos, envolvendo o olho e seus anexos tais como: conjuntivite alérgica,
ceratite, úlceras marginais corneanas alérgicas, herpes zoster oftálmico, irite
e iridociclite, coriorretinite, inflamação do segmento anterior do olho, uveíte e
coroidite posteriores difusas, neurite óptica, oftalmia simpática.
Endocrinopatias: insuficiência adrenocortical primária ou secundária
(hidrocortisona ou cortisona como primeira escolha; análogos sintéticos
devem ser usados em conjunção com mineralocorticoides onde aplicável; na
infância, a suplementação mineralocorticoide é de particular importância),
hiperplasia adrenal congênita, tireoidite não supurativa, hipercalcemia
associada a câncer.
Pneumopatias: sarcoidose sintomática, síndrome de Loeffler não controlável por outros meios, beriliose, tuberculose pulmonar fulminante ou
disseminada, quando simultaneamente acompanhada de quimioterapia
antituberculosa adequada, pneumonia aspirativa.
Hemopatias: púrpura trombocitopênica idiopática em adulto, trombocitopenia secundária em adultos, anemia hemolítica adquirida (autoimune),
eritroblastopenia (anemia por deficiência de hemácias), anemia hipoplástica
congênita (eritroide).
Doenças Neoplásicas: no tratamento paliativo de leucemias e linfomas do
adulto e leucemia aguda da infância.
Estados Edematosos: para induzir diurese ou remissão da proteinúria
na síndrome nefrótica sem uremia, do tipo idiopático ou devido ao lupus
eritematoso.
Edema Cerebral: este medicamento pode ser usado para tratar pacientes
com edema cerebral de várias causas. Os pacientes com edema cerebral
associado a tumores cerebrais primários ou metastáticos podem beneficiarse da administração oral de dexametasona. Este produto também pode
ser utilizado no pré-operatório de pacientes com aumento da pressão
intracraniana secundário a tumores cerebrais ou como medida paliativa em
pacientes com neoplasias cerebrais inoperáveis ou recidivantes e no controle
do edema cerebral associado com cirurgia neurológica. Alguns pacientes com
edema cerebral causado por lesão cefálica ou pseudotumores do cérebro
podem também se beneficiar da terapia com dexametasona por via oral.
O uso deste medicamento no edema cerebral não constitui substituto de
cuidadosa avaliação neurológica e controle definitivo, tal como neurocirurgia
ou outros tratamentos específicos.
Doenças Gastrintestinais: para auxílio durante o período crítico de colite
ulcerativa e enterite regional.
Várias: meningite tuberculosa ou com bloqueio subaracnoide ou bloqueio
de drenagem, quando simultaneamente acompanhado por adequada quimioterapia antituberculosa. Triquinose com comprometimento neurológico ou
miocárdico. Durante a exacerbação ou como tratamento de manutenção em
determinados casos de lupus eritematoso e cardite aguda reumática.
Prova Diagnóstica da Hiperfunção Adrenocortical.
CONTRAINDICAÇÕES
Infecções fúngicas sistêmicas, hipersensibilidade a sulfitos ou a
qualquer outro componente do medicamento e administração de
vacinas de vírus vivo.
PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS
Deve-se utilizar a menor dose possível de corticosteroides para
controlar afecção em tratamento e, quando possível à redução
posológica, que deve ser gradual.
Corticosteroides podem exacerbar infecções fúngicas sistêmicas
e, portanto, não devem ser usados na presença de tais infecções
a menos que sejam necessários para controlar reações da droga
devido a anfotericina B. Além disso, existem casos relatados em que
o uso concomitante de anfotericina B e hidrocortisona foi seguido
de aumento do coração e insuficiência congestiva.
Relatos da literatura sugerem uma aparente associação entre o
uso de corticosteroides e ruptura da parede livre do ventrículo
esquerdo após infarto recente do miocárdio; portanto, terapêutica
com corticosteroides deve ser utilizada com muita cautela nestes
pacientes.
Doses médias e grandes de hidrocortisona ou cortisona podem
causar elevação da pressão arterial, retenção de sal e água e
maior excreção de potássio. Tais efeitos são menos prováveis de
ocorrerem com os derivados sintéticos, salvo quando se utilizam
grandes doses. Pode ser necessária a restrição dietética de sal e
suplementação de potássio. Todos os corticosteroides aumentam
a excreção de cálcio.
A insuficiência adrenocortical secundária induzida por drogas
pode resultar da retirada muito rápida de corticosteroide e pode
ser minimizada pela redução posológica gradual. Este tipo de
insuficiência relativa pode persistir por meses após a cessação do
tratamento. Por isso, em qualquer situação de estresse que ocorra
durante esse período, deve-se reinstituir a terapia corticosteroide ou
pode haver a necessidade de aumentar a posologia em uso. Dada a
possibilidade de prejudicar-se a secreção mineralocorticoide, devese administrar conjuntamente sal e/ou mineralocorticoide. Após
terapia prolongada, a retirada dos corticosteroides pode resultar
em síndrome da retirada de corticosteroides, compreendendo
febre, mialgia, artralgia e mal-estar. Isso pode ocorrer mesmo em
pacientes sem sinais de insuficiência das suprarrenais.
A administração das vacinas com vírus vivos é contraindicada em
indivíduos recebendo doses imunossupressivas de corticosteroides.
Se forem administradas vacinas com vírus ou bactérias inativadas em
indivíduos recebendo doses imunossupressivas de corticosteroides,
a resposta esperada de anticorpos séricos pode não ser obtida.
Entretanto, podem realizar-se processos de imunização em
pacientes que estejam recebendo corticosteroides como terapia de
substituição como, por exemplo, na doença de Addison.
O uso de dexametasona na tuberculose ativa deve restringir-se
aos casos de doença fulminante ou disseminada, em que se usa
o corticosteroide para o controle da doença, em conjunto com
o adequado tratamento antituberculoso. Se houver indicação
de corticosteroides em pacientes com tuberculose latente ou
reação à tuberculina, torna-se necessária estreita observação,
dada a possibilidade de ocorrer reativação da moléstia. Durante
tratamento corticosteroide prolongado, esses pacientes devem
receber quimioprofilaxia.
Os esteroides devem ser utilizados com cautela em colite ulcerativa
inespecífica, se houver probabilidade de iminente perfuração,
abcessos ou outras infecções piogênicas, diverticulite, anastomose
intestinal recente, úlcera péptica ativa ou latente, insuficiência
renal, hipertensão, osteoporose e miastenia grave. Sinais de
irritação do peritônio, após perfuração gastrintestinal, em pacientes
recebendo grandes doses de corticosteroides, podem ser mínimos
ou ausentes. Tem sido relatada embolia gordurosa como possível
complicação do hipercortisonismo.
Nos pacientes com hipotireoidismo e nos cirróticos há maior
efeito dos corticosteroides. Em alguns pacientes, os esteroides
podem aumentar ou diminuir a motilidade e o número de
espermatozoides.
Os corticosteroides podem mascarar alguns sinais de infecção e
novas infecções podem aparecer durante o seu uso. Na malária
cerebral, o uso de corticosteroides está associado ao prolongamento do coma e a uma maior incidência de pneumonia e
sangramento gastrintestinal.
Os corticosteroides podem ativar a amebíase latente. Portanto, é
recomendado que a amebíase latente ou ativa sejam excluídas
antes de ser iniciada a terapia corticosteroide em qualquer paciente
que tenha diarreia não explicada.
O uso prolongado dos corticosteroides pode produzir catarata
subcapsular posterior, glaucoma com possível lesão dos nervos
ópticos e estimular o estabelecimento de infecções oculares
secundárias devidas a fungos ou vírus.
Corticosteroides devem ser usados com cuidado em pacientes com
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herpes simples oftálmica devido à possibilidade de perfuração
corneana.
As crianças de qualquer idade, em tratamento prolongado de
corticosteroides, devem ser cuidadosamente observadas quanto ao
seu crescimento e desenvolvimento.
“Medicamentos imunossupressores podem ativar focos
primários de tuberculose. Os médicos que acompanham
pacientes sob imunossupressão devem estar alertas
quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa,
tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico
precoce e tratamento.”
USO NA GRAVIDEZ E LACTAÇÃO
Pelo fato de não se terem realizado estudos de reprodução humana
com os corticosteroides, o uso destas substâncias na gravidez ou
na mulher em idade fértil requer que os benefícios previstos sejam
confrontados com os possíveis riscos para a mãe e o embrião ou
feto. Crianças nascidas de mães que durante a gravidez tenham
recebido doses substanciais de corticosteroides devem ser
cuidadosamente observadas quanto a sinais de hipoadrenalismo.
Os corticosteroides aparecem no leite materno e podem inibir o
crescimento, interferir na produção endógena de corticosteroides
ou causar outros efeitos indesejáveis. Mães que utilizam doses
farmacológicas de corticosteroides devem ser advertidas no sentido
de não amamentarem.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
O risco de hepatoxicidade está aumentado quando a dexametasona
é empregada simultaneamente com doses elevadas de paracetamol
ou em tratamentos crônicos.
O ácido acetilsalicílico deve ser utilizado cautelosamente em
conjunção com os corticosteroides na hipoprotrombinemia. A dexametasona aumenta o risco de úlcera ou hemorragia gastrintestinal
com os anti-inflamatórios não esteroides (AINE).
A anfotericina B parenteral pode provocar hipocalemia grave em
associação com glicocorticoides.
O uso de antiácidos diminui a absorção da dexametasona.
Devido à atividade hiperglicemiante intrínseca da dexametasona,
pode ser necessário ajustar a dose de insulina ou de hipoglicemiantes orais.
A difenil-hidantoína (fenitoína), o fenobarbital, a efedrina e a
rifampicina podem acentuar a depuração metabólica dos corticosteroides, provocando redução dos níveis sanguíneos e diminuição
de sua atividade fisiológica, o que exigirá ajuste na posologia do
corticosteroide. Essas interações podem interferir nos testes de
inibição da dexametasona, que deverão ser interpretados com
cautela durante a administração destas drogas.
Foram relatados resultados falso-negativos no teste de supressão
da dexametasona em pacientes tratados com indometacina.
O tempo de protrombina deve ser verificado frequentemente nos
pacientes que estejam recebendo simultaneamente corticosteroides
e anticoagulantes cumarínicos, dadas as referências de que os
corticosteroides têm alterado a resposta a estes anticoagulantes.
Estudos têm mostrado que o efeito usual da adição dos corticosteroides é inibir a resposta aos cumarínicos, embora tenha havido
algumas referências conflitantes de potenciação, não comprovada
por estudos.
Quando os corticosteroides são administrados simultaneamente
com diuréticos espoliadores de potássio, os pacientes devem ser
observados estritamente quanto ao seu desenvolvimento de hipocalemia.
O uso em conjunto de dexametasona com glicosídeos digitálicos
aumenta a possibilidade de arritmias.
A dexametasona aumenta o metabolismo da mexiletina, diminuindo
a concentração desta.
REAÇÕES ADVERSAS
O risco de se produzirem reações adversas aumenta com a duração
do tratamento ou com a frequência de administração.
Distúrbios líquidos e eletrolíticos: retenção de sódio, retenção de líquido, insuficiência cardíaca congestiva em pacientes
suscetíveis, perda de potássio, alcalose hipocalêmica, hipertensão.
Músculo-esqueléticas: fraqueza muscular, miopatia esteroide,
perda de massa muscular, osteoporose, fraturas por compressão
vertebral, necrose asséptica das cabeças femorais e umerais, fratura
patológica dos ossos longos, ruptura de tendão.
Gastrintestinais: úlcera péptica com eventual perfuração e
hemorragia subsequente, perfuração de intestino grosso e delgado,
particularmente em pacientes com doença intestinal inflamatória,
pancreatite, distensão abdominal e esofagite ulcerativa.
Dermatológicos: retardo na cicatrização de feridas, adelgaçamento e fragilidade da pele, petéquias e equimoses, eritema,
hipersudorese, possível supressão das reações aos testes cutâneos,
reações cutâneas outras, tais como dermatite alérgica, urticária e
edema angioneurótico.
Neurológicos: convulsões, aumento da pressão intracraniana com
papiledema (pseudotumor cerebral, geralmente após tratamento),
vertigem, cefaleia, distúrbios psíquicos. As perturbações psíquicas
podem estar relacionadas com a dose.
Endócrinos: irregularidades menstruais, desenvolvimento
de estado cushingoide, supressão do crescimento da criança,
ausência secundária da resposta adrenocortical e hipofisária,
sobretudo por ocasião de estresse, como nos traumas na cirurgia
ou nas enfermidades, diminuição da tolerância aos carboidratos, manifestação do diabetes melito latente, aumento das
necessidades de insulina ou de agentes hipoglicemiantes orais em
diabéticos e hirsutismo.
Oftálmicos: catarata subcapsular posterior, aumento da pressão
intraocular, glaucoma e exoftalmia.
Metabólicos: balanço nitrogenado negativo devido a catabolismo
proteico.
Cardiovasculares: ruptura do miocárdio após infarto recente do
miocárdio (vide PRECAUÇÕES).
Outros: hipersensibilidade, tromboembolia, aumento de peso,
aumento de apetite, náusea, mal-estar e soluços.
ALTERAÇÕES EM EXAMES LABORATORIAIS
Os corticosteroides podem afetar os testes de Nitroazultetrazol
(NBT) para infecção bacteriana, produzindo falsos resultados
negativos.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
O tratamento é regido pelos seguintes princípios gerais: as necessidades
posológicas são variáveis e individualizadas segundo a gravidade da moléstia
e a resposta do paciente. A dose inicial usual varia de 0,75 a 15 mg por dia,
dependendo da doença que está sendo tratada (para os lactentes e demais
crianças as doses recomendadas terão, usualmente, de ser reduzidas, mas a
posologia deve ser ditada mais pela gravidade da afecção que pela idade ou
peso corpóreo).
A terapia corticosteroide constitui auxiliar, e não substituta para a terapia
convencional adequada, que deve ser instituída segundo a indicação.
Deve-se reduzir a posologia ou cessar gradualmente o tratamento, quando a
administração for mantida por mais do que alguns dias.
Em afecções agudas em que é urgente o pronto alívio, grandes doses são
permissíveis e podem ser imperativas por um curto período. Quando os
sintomas tiverem sido suprimidos adequadamente, a posologia deve ser
mantida na mínima quantidade capaz de prover alívio sem excessivos efeitos
hormonais.
Afecções crônicas são sujeitas a períodos de remissão espontânea. Quando
ocorrerem estes períodos, deve-se suspender gradualmente o uso dos
corticosteroides.
Durante tratamento prolongado deve-se proceder, em intervalos regulares, a
exames clínicos de rotina tais como o exame de urina, a glicemia duas horas
após refeição, a determinação da pressão arterial e do peso corpóreo, e a
radiografia do tórax. Quando se utilizam grandes doses, são aconselháveis
determinações periódicas do potássio sérico.
Com adequado ajuste posológico, os pacientes podem mudar de qualquer
outro glicocorticoide para dexametasona.
Os seguintes equivalentes em miligramas facilitam mudar de outros
glicocorticoides para dexametasona:
dexametasona ..................................................................... 0,75 mg
metilprednisolona e triancinolona ............................................ 4 mg
prednisona e prednisolona ....................................................... 5 mg
hidrocortisona ........................................................................ 20 mg
cortisona ................................................................................ 25 mg
Miligrama por miligrama, a dexametasona é aproximadamente equivalente
a betametasona, 4 a 6 vezes mais potente que a metilprednisolona e a
triancinolona, 6 a 8 vezes mais potente que a prednisolona e a prednisona, 25
a 30 vezes mais potente que a hidrocortisona, e cerca de 35 vezes mais potente
que a cortisona. Em doses anti-inflamatórias equipotentes, a dexametasona
é quase completamente destituída da propriedade retentora de sódio da
hidrocortisona e derivados da hidrocortisona intimamente ligados a ela.
Recomendações posológicas específicas: nas doenças crônicas, usualmente não fatais, incluindo distúrbios endócrinos e afecções reumáticas
crônicas, estados edematosos, doenças respiratórias e gastrintestinais,
algumas doenças dermatológicas e hematológicas, inicie com dose baixa (0,5
a 1 mg por dia) e aumente gradualmente a posologia até a menor dose capaz
de promover o desejado grau de alívio sintomático.
As doses podem ser administradas duas, três ou quatro vezes por dia.
Na hiperplasia suprarrenal congênita, a dose usual diária é 0,5 a 1,5 mg.
Nas doenças agudas não fatais, incluindo estados alérgicos, doenças
oftálmicas e afecções reumáticas agudas e subagudas, a posologia varia
entre 2 e 3 mg por dia; em alguns pacientes, contudo, necessitam-se de
doses mais altas. Uma vez que o decurso destas afecções é autolimitado,
usualmente não é necessária terapia de manutenção prolongada.
Terapia Combinada
Nos distúrbios alérgicos agudos e autolimitados ou nas exacerbações agudas
dos distúrbios alérgicos crônicos (por exemplo, rinite aguda alérgica, ataques
agudos de asma brônquica alérgica sazonal, urticária medicamentosa
e dermatoses de contato) sugere-se o seguinte esquema posológico,
combinando as terapias parenteral e oral: 1º dia: uma injeção intramuscular
de 4 a 8 mg de fosfato dissódico de dexametasona. 2º e 3º dia: 1,0 mg de
dexametasona, duas vezes por dia. 4º e 5º dias: 0,5 mg de dexametasona,
duas vezes por dia. 6º e 7º dias: 0,5 mg de dexametasona, por dia. 8º dia:
exame clínico de controle.
Nas doenças crônicas, potencialmente fatais como o lupus eritematoso sistêmico, o pênfigo e a sarcoidose sintomática, a posologia inicial recomendada
é de 2 a 4,5 mg por dia; em alguns pacientes podem ser necessárias doses
mais altas.
Quando se trata de doença aguda, envolvendo risco de vida (por exemplo,
cardite reumática aguda, crise de lupus eritematoso sistêmico, reações
alérgicas graves, pênfigo, neoplasias), a posologia inicial varia de 4 a 10 mg
por dia, administrados em, pelo menos, quatro doses fracionadas.
A epinefrina é o medicamento de imediata escolha nas reações alérgicas
graves. A dexametasona é útil como terapêutica simultânea ou suplementar.
No edema cerebral, quando é requerida terapia de manutenção para
controle paliativo de pacientes com tumores cerebrais recidivantes ou
inoperáveis, a posologia de 2 mg, 2 ou 3 vezes ao dia, pode ser eficaz.
Deve ser utilizada a menor dose necessária para controlar o edema cerebral.
Na síndrome adrenogenital, posologias diárias de 0,5 mg a 1,5 mg podem
manter a criança em remissão e prevenir a recidiva da excreção anormal dos
17-cetosteroides.
Como terapêutica maciça em certas afecções tais como a leucemia aguda, a
síndrome nefrótica e o pênfigo, a posologia recomendada é de 10 a 15 mg
por dia. Os pacientes que recebem tão alta posologia devem ser observados
muito atentamente, dado o possível aparecimento de reações graves.
Testes de supressão da dexametasona
1- Teste para síndrome de Cushing - dê-se 1,0 mg de dexametasona por via
oral, às 23 horas. Às 8 horas da manhã seguinte, colha-se sangue para a
determinação do cortisol plasmático. Para maior acurácia, dê-se 0,5 mg de
dexametasona por via oral a cada 6 horas, durante 48 horas. A coleta de
urina durante 24 horas é realizada para determinar-se a excreção dos 17-hidroxicorticosteroides.
2- Teste para distinguir a síndrome de Cushing causada por excesso de
ACTH hipofisário da síndrome de Cushing por outras causas - dê-se 2,0 mg
de dexametasona por via oral cada 6 horas, durante 48 horas. A coleta de
urina durante 24 horas é realizada para determinar-se a excreção dos 17-hidroxicorticosteroides.
SUPERDOSE
São raros os relatos de toxicidade aguda e/ou morte por superdose
de glicocorticoides. Para a eventualidade de ocorrer superdose não há
antídoto específico; o tratamento é de suporte e sintomático. A DL 50 de
dexametasona em camundongos fêmeas foi de 6,5 g/kg.
PACIENTES IDOSOS
Nos pacientes idosos, o risco de reações adversas está aumentado. Eles
podem ser mais suscetíveis ao desenvolvimento de hipertensão durante
terapia com corticosteroide. Pacientes geriátricos, especialmente mulheres
na pós-menopausa, podem desenvolver osteoporose induzida por
glicocorticoide.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Data de fabricação, prazo de validade e nº do lote: vide cartucho.
Farm. Resp.: Dra. Tatiana de Campos - CRF-SP nº 29.482
MS - 1.8326.0104
Medley Farmacêutica Ltda.
Rua Macedo Costa, 55 - Campinas - SP
CNPJ 10.588.595/0007-97 - Indústria Brasileira
IB160913b
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