INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ Semana Epidemiológica 11/2015 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ EVENTOS ESTADUAIS Semana Epidemiológica 11/2015 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ DENGUE . DENGUE – PARANÁ 2014/2015* MUNICÍPIOS COM NOTIFICAÇÃO REGIONAIS COM NOTIFICAÇÃO MUNICÍPIOS COM CASOS CONFIRMADOS REGIONAIS COM CASOS CONFIRMADOS MUNICÍPIOS COM CASOS AUTÓCTONES REGIONAIS COM CASOS AUTÓCTONES (4ª, 8ª, 9ª, 10ª, 11ª, 12ª, 13ª, 14ª, 15ª, 16º, 17ª, 18ª, 19ª e 20ª) TOTAL DE CASOS TOTAL DE CASOS AUTÓCTONES TOTAL DE CASOS IMPORTADOS TOTAL DE NOTIFICADOS • Local de ocorrência: Paraná • Data da informação: 18/03/2015 Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Situação 2014/2015 Foram notificados, da semana 31/2014 (primeira semana de agosto) à semana 08/2015, 15.112 casos suspeitos de dengue, sendo 1.798 confirmados, 1740 por laboratório. Do total de confirmados, 1.660 casos são casos autóctones e 138 importados. 8.457 foram descartados. 15 3455 3.182 273 20.988 Tabela 1 – Classificação final por critério de encerramento dos casos de dengue, Paraná, semana 31/2014 a 10/2015. Critério de encerramento Laboratorial Clínico-epidemiológico (%) (%) Total 3.111(91,9%) 273 (8,1%) 3.384 Dengue com Sinais de Alarme (D S A) 65 - 65 Dengue Grave (D G) 06 - 06 Descartados - - 8.948 Em andamento/investigação - - 8.585 3.182(15,2%) 273 (1,3%) 20.988 Classificação Final Legenda Incidência Dengue Total Figura 2 – Classificação dos municípios segundo incidência de dengue por 100.000 habitantes,Paraná – semana 31/2014 a 10/2015*. Período 2014/2015 300 22 171 19 136 Figura 1 – Total de casos notificados (acima da coluna) e confirmados de dengue por semana epidemiológica de início dos sintomas, Paraná – Período semana 31/2014 a 10/2015. VAZAMENTO DE AMONIA EM FRIGORÍFICO • Local de ocorrência: Cascavel - Paraná • Data da informação: 23/03/2015 • Fonte da informação: Defesa Civil do Paraná COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Por volta das 14 horas da tarde desta segunda-feira (23), um cano de gás de amônia de anidra se rompeu em um dos setores do frigorífico de abate de aves, na PR-180, trecho de continuação da Avenida Piquiri, em Cascavel, no Oeste do Paraná. Mais de 50 pessoas foram intoxicadas com a inalação do gás. Equipes de socorro do Corpo de Bombeiros, Samu e Siate foram acionadas para prestar atendimento aos feridos, na Globoaves. O atendimento seguiu o sistema de classificação das vítimas em lonas, uma por uma, as pessoas eram avaliadas e os casos mais graves levados direto às ambulâncias. Os bombeiros precisaram resgatar alguns colaboradores que ficaram perdidos dentro do barracão. Quatro pessoas foram resgatadas. Do lado de fora muitas vítimas passavam mal, outras eram carregadas, pois não conseguiam andar. Com soro fisiológico e oxigênio as vítimas recebiam os primeiros atendimentos. O cano que se rompeu fica no teto da empresa e passava por manutenção no momento do incidente. Muitas vítimas contaram que para sair do setor atingido, os funcionários precisavam passar pela área contaminada, por isso do número elevado de intoxicados. Os órgãos competentes de saúde foram acionados e as vítimas levadas aos hospitais e unidades da cidade. Ambulâncias de empresas privadas também foram solicitadas para o resgate. O SAMU acionou as unidades da região para dar suporte e transporte aos feridos. A assessoria de imprensa do frigorífico informou que todos os procedimentos que cabem a empresa estão sendo tomados. Há, segundo o frigorífico, um protocolo a ser seguido em casos como esse. Ainda segundo a assessoria, nenhuma intoxicação grave foi constatada até o momento. A assessoria informou também que o vazamento ocorreu durante procedimento de reforma realizado por uma empresa terceirizada. A saída de amônia já foi contida. Diante do caso, o frigorífico decidiu que esses trabalhos de reparos só serão realizados nos finais de semana, para evitar novas ocorrências. A prefeitura de Cascavel já foi informada sobre o acidente. http://pt.wikipedia.org/wiki/Cascavel_%28Paran%C3%A1%29 EVENTOS NACIONAIS Semana Epidemiológica 11/2015 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ LEPTOSPIROSE • Local de ocorrência: Acre - Brasil • Data da informação: 21/03/2015 • Fonte da informação: ProMED-mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Pelo menos 200 casos suspeitos de leptospirose foram notificados em Rio Branco, entre os meses de fevereiro e março deste ano (2015), período em que a capital enfrentou a pior enchente da história. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, em fevereiro (2015), mais de 150 casos foram notificados. Destes, 13 foram confirmados, 81 aguardam o resultado do exame e 64 foram descartados. Já em março, foram ao menos 50 casos suspeitos. Apesar do elevado número de casos, ainda é menor que o registrado no mesmo período do ano passado. O Rio Acre atingiu a marca histórica de 18,40 metros em Rio Branco e desabrigou mais de 10.400 pessoas e 53 bairros foram atingidos. No total, mais de 87.000 pessoas foram afetadas diretamente pela cheia do rio. A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil reconheceu no último dia 4 (março/2015), o estado de calamidade pública por rito sumário para as cidades de Rio Branco e Brasileia. http://pt.wikipedia.org/wiki/Acre DENGUE • Local de ocorrência: São Paulo - Brasil • Data da informação: 21/03/2015 • Fonte da informação: ProMED-mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Estado de São Paulo já registrou 67 mortes decorrentes de dengue em 2015. O número já representa 74% do total de mortes pela doença no ano passado (2014), quando foram confirmados 90 óbitos. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, a última morte confirmada pela doença no Estado é de um homem de 35 anos, morador de Pedreira, na zona sul da capital paulista. A capital ocupa a terceira posição no ranking de cidades com maior número de casos confirmados no Estado, atrás de Sorocaba, que tem 5.681 casos confirmados, e Catanduva, com 3.124. Os números são da Secretaria de Estado da Saúde, que só contabiliza os casos confirmados através de exames. O ministério da Saúde contabiliza o número de notificações. No caso de Catanduva, por exemplo, a própria prefeitura dá um número três vezes maiores de casos confirmados na cidade: 9466. http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo Trinta dos 645 municípios paulistas concentram 66% dos 56.969 casos confirmados por exames laboratoriais até o último dia 12 [março/2015]. O número corresponde a uma incidência de 136 infecções por 100.000 habitantes. Em todo o ano passado [2014], foram confirmados 196.800 casos autóctones de dengue no Estado. Ao menos 119 cidades paulistas já vivem epidemia. Já segundo os dados divulgados na semana passada [março/2015] pelo Ministério da Saúde, que também contabiliza os casos notificados por exame clínico, o Estado de São Paulo tem uma média de 1.870 casos notificados de dengue por dia. O que significa uma incidência de 281 casos para cada 100.000 habitantes. Pelas contas do ministério, faltam apenas 19 casos para cada 100.000 pessoas para que São Paulo enfrente uma epidemia generalizada, uma vez que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera epidemia quando há 300 casos para cada 100.000 habitantes. https://www.google.com.br FEBRE Q • Local de ocorrência: Barbosa – São Paulo • Data da informação: 18/03/2015 • Fonte da informação: ProMED-mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Os funcionários de um frigorífico de Barbosa, a 71 quilômetros de Araçatuba, que passaram mal há quase 2 meses, foram acometidos por um surto da febre Q. A doença é considerada rara e este estaria entre os primeiros casos de surto da doença no Brasil. O diagnóstico foi informado à Secretaria Municipal de Saúde de Barbosa em 15/03/2015, durante visita ao município da diretora do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de São Paulo, acompanhada de representantes do CEREST (Centro de Referência de Saúde do Trabalhador), do grupo de Vigilância Epidemiológica e da Defensoria Agropecuária de Araçatuba. A Secretária de Saúde de Barbosa, explica que a febre Q é provocada pela bactéria Coxiella burnetii, transmitida ao homem por inalação e contato com excretas de bovinos. Diante dos fatos, os profissionais da saúde na cidade foram orientados a realizar o acompanhamento desses pacientes, visto que Barbosa está entre os primeiros casos de surto por esta bactéria no Brasil. http://pt.wikipedia.org/wiki/Barbosa_%28S%C3%A3o_Paulo%29 Os exames constataram que os 16 funcionários no total, foram contaminados pela bactéria, porém, não foi possível informar quando houve a contaminação. Os sintomas apareceram na fase aguda e os pacientes foram medicados com antibiótico. Por isso, dificilmente a doença se desenvolverá de forma crônica. Prevenção Por se tratar de uma doença não muito comum, não há medidas sanitárias e agropecuárias para a prevenção. Por isso, o meio de se evitar a contaminação é com o uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), como máscaras, luvas e óculos. http://pt.wikipedia.org/wiki/Febre_Q ANVISA • Local de ocorrência: Brasil • Data da informação: 24/03/2015 • Fonte da informação: ANVISA COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A Anvisa determinou a interdição cautelar de lotes 14F0901, 14H13 e 14E1901 da fórmula infantil para lactentes e de seguimento para lactentes e crianças de primeira infância destinado a necessidades dietoterápicas específicas com restrição de lactose à base de aminoácidos da marca Amix, fabricado pela Pronutrition do Brasil Indústria e Comércio de Suplementos Alimentares Ltda. A Agência recebeu denúncias de reações adversas em crianças alérgicas a leite de vaca após o consumo destes lotes. As reclamações foram feitas à Vigilância Sanitária do DF e à Secretaria Municipal de Saúde de Salvador. A medida está na Resolução nº 887, publicada nesta segunda-feira (23/3) no Diário Oficial da União (DOU). EVENTOS INTERNACIONAIS Semana Epidemiológica 11/2015 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ DOENÇA MENINGOCÓCICA • Local de ocorrência: Nigéria • Data da informação: 13/03/2015 • Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Entre 26 de Janeiro e 05 de março de 2015, o Centro de Controle de Doenças da Nigéria (NCDC), do Ministério Federal da Saúde da Nigéria notificou à OMS sobre 652 suspeitos casos de doença meningocócica, incluindo 50 óbitos. Casos foram relatados em 10 áreas do governo local de 2 estados, Kebbi e Sokoto. Testes laboratoriais confirmaram a predominância de Neisseria meningitidis do sorogrupo C nas áreas afetadas, sem a identificação de outros sorogrupos. http://pt.wikipedia.org/wiki/Nig%C3%A9ria No estado de Zamfara, surgiram recentemente casos suspeitos de doença meningocócica; no entanto, o surto ainda não foi confirmado. Uma força tarefa nacional foi ativada para gerenciar o surto. A OMS e os parceiros, incluindo os Médicos Sem Fronteiras e UNICEF, estão monitorando atentamente a situação, e dando apoio ao governo da Nigéria para a implementação de uma campanha de vacinação em massa e outras medidas de controle de emergência. A International Coordenar Group (ICG) em Vaccine liberou 204 850 doses de vacina, para o controle da epidemia de meningite, com o apoio da GAVI Alliance, bem como 5 000 frascos de antibióticos para responder ao surto. Gestão de processos e atividades de mobilização social também estão em andamento. A meningite bacteriana é uma doença causada pela infecção por diversos agentes causais, dentre estes, a Neisseria Meningitides é a causa mais comum de meningite bacteriana. A doença é altamente contagiosa com epidemias sazonais em muitos países africanos. Desde a introdução da vacina conjugada (MenAfriVAC), que protege contra o tipo mais predominante de Neisseria Meningitides (sorogrupo A) a ocorrência da doença diminuiu significativamente. De 2011 a 2014, o governo da Nigéria realizou campanhas em massa de vacinação contra o tipo A em todos os estados em situação de risco, incluindo o estado de Kebbi. Ainda assim, o risco para outros tipos de Neisseria meningitidis persiste, como evidenciado pelo surto atual. A doença pode ser tratada com antibióticos e prevenida por vacinas. https://www.google.com.br/ FEBRE TIFOIDE • Local de ocorrência: Uganda • Data da informação: 17/03/2015 • Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O surto começou na cidade de Kampala no início de 2015. Desde 05 de março de 2015, um total de 1.940 casos suspeitos foram relatados. Desde o primeiro epicentro no centro da cidade de Kampala, o surto já se espalhou para todas as áreas da capital e vizinhança. Os grupos mais afetados são jovens do sexo masculino com idade entre 20 e 39 anos. A maioria dos casos acometidos trabalham no setor de negócios ou como diaristas(operário assalariado), profissionais na área de alimentação (cozinheiros, fornecedores), consequentemente caracterizados como potencial para ampla disseminação da doença. No princípio do surto de Salmonella typhi foram confirmados laboratorialmente 4 de 16 amostras processadas. Água contaminada e sucos foram identificados como as principais fontes de infecção. A maioria das fontes de água que foram processadas estavam altamente contaminadas com Escherichia coli e conteúdo fecal. A Força-Tarefa Nacional foi ativada para gerenciar o surto. Com o apoio da OMS e de outros parceiros, tais como CDC, UNICEF, AFENET, Cruz Vermelha e outros, o país está implantando medidas de controle. O gerenciamento de caso está em curso. A vigilância foi aprimorada e a situação está sendo monitorada para fornecer orientações baseadas em evidências e consequente tomada de decisões. Fontes de água não potável foram fechadas e um plano de trabalho para enfrentar o surto está sob finalização. A água potável está sendo fornecida nos locais afetados e mobilização social intensiva está em curso para informar a população sobre os procedimentos da população necessários para o controle. Devido ao alto risco de propagação da doença, as intervenções urgentes são necessárias para dar uma resposta global e sistêmica ao surto, incluindo reforço de uma abordagem multisetorial, recursos humanos qualificados para apoiar a vigilância e os recursos financeiros para a implementação da legalidade do plano de trabalho. https://www.google.com.br A febre tifóide é uma doença bacteriana causada por Salmonella typhi. Ela é transmitida através da ingestão de alimentos ou de bebidas contaminados por fezes ou urina de pessoas infectadas. Os sintomas geralmente se desenvolvem de 1-3 semanas após a exposição, podendo serleve ou severa. Eles incluem febre alta, mal estar, dor de cabeça, constipação ou diarréia, manchas no peito e aumento do baço e do fígado de cor rosa. O estado de portador saudável pode conduzir para uma doença aguda. A febre tifóide pode ser tratada com antibióticos. No entanto, a resistência aos antimicrobianos comuns é generalizada. Portadores saudáveis devem ser excluídos da manipulação de alimentos. http://pt.wikipedia.org/wiki/Febre_tifoide#/media/File:SalmonellaNIAID.jpg FEBRE DE LASSA • Local de ocorrência: Nigéria - atualização • Data da informação: 18/03/2014 • Fonte da informação: ProMED-mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Estados afetados Bauchi Borno Kogis Nasarawa Ondo Plateau Teraba Febre de Lassa na semana 10 que terminou em 8 de março de 2015 com 21 casos uma morte, conforme tabela. Os casos notificados de febre de Lassa aumentou de 2 casos desde o último relatório, em 20 de Fevereiro/2015. O Vírus da Febre de Lassa é endêmica na Nigéria e camundongos multi mamal (Mastomys spp) são roedores hospedeiros. O Ministério da Saúde informou 1.195 casos com 39 mortes em 2013 e 989 casos com 36 mortes em 2014. A Febre de Lassa é agora um problema grave em 23 dos 36 estados do país . Nos países da África, como a Nigéria, onde a Febre de Lassa é endêmica, a doença é uma importante causa de morbidade e mortalidade Embora a infecção de Febre de Lassa apresenta normalmente quadro leve, ou seja, cerca de de 80 por cento das pessoas infectadas com o vírus não apresentam sintomas observáveis. Os 20% restantes apresentam a doença na forma grave. Excepcionalmente, a Febre de Lassa é associada a epidemias, durante a qual a taxa de letalidade pode chegar a 50 por cento. Não existe vacina nem tratamento preventivo. O medicamento antiviral - ribavirina tem sido utilizada com sucesso em pacientes com Febre de Lassa. https://www.google.com.br O vírus é um membro da família Arenaviridae e provoca febre hemorrágica aguda. É transmitida aos seres humanos através de contatos com produtos alimentares ou de uso doméstico contaminadas com excretas dos roedores. Na ausência de medidas de controle de infecção adequadas, a transmissão do vírus de pessoa a pessoa pode ocorrer em residências, em ambiente hospitalar ou em laboratórios. https://www.google.com.br Casos Casos confirmado Óbitos s 3 3 1 5 0 0 2 0 0 1 0 0 1 1 0 7 0 0 2 0 0 EBOLA (DVE) - GLOBAL • Local de ocorrência: Global • Data da informação: 19/03/2015 • Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Distribuição dos casos até 17/03/2015: Distribuição dos casos de DVE em países com transmissão intensa: • Guiné: 3.409 casos e 2.231 óbitos • Libéria: 9.555 casos e 4.283 óbitos • Serra Leoa: 11 .779 casos e 3.702 óbitos Os países com um caso inicial ou casos, ou com transmissão localizada: • Mali, Nigéria, Senegal, Espanha, Estados Unidos e Reino Unido foram declarados livres de DVE após casos relacionados com a atual epidemia na África Ocidental. Situação específicas nos países do Oeste Africano O útlimo caso confirmado mais recente na Libéria teve um segundo teste negativo para Ebola em 3 de março de 2015. Quarenta e dois dias devem decorrer antes que o país seja considerado livre do Ebola. Doze distritos na Guiné e Serra Leoa relataram casos confirmados na semana até 15 de março, todos situados em uma área geograficamente adjacentes, em torno de Conakry e Freetown. Quatro outros distritos relataram casos confirmados nos últimos 21 dias: Kono e Tonkolili no centro e no leste da Sierra Leone, e Lola e Macenta no leste da Guiné. Embora a área geográfica com transmissão tenha reduzido, há uma grande quantidade de circulação dentro e fora da área. Limitar o deslocamento de casos e contatos tem se mostrado ser um desafio ainda essencial para a prevenção de novas cadeias de transmissão através de “disseminação”. Os indicadores de resposta chave para Guiné indicam que persistem desafios significativos antes do surto estar sob controle. De 41 mortes EVD na semana até 15 de Março, 23 foram identificados no exame postmortem na comunidade. Dezoito sepultamentos fora das normas de segurança foram relatados durante o mesmo período. O surto na Guiné ainda está sendo mantido por correntes de transmissão desconhecidas. Os indicadores de resposta fundamentais para Serra Leoa são as mais promissoras. Na semana até 15 de março, apenas 6 das 62 mortes confirmadas foram confoirmadas para DVE. No entanto, ainda existem áreas em Serra Leoa, onde novos casos continuam a surgir a partir de cadeias de transmissão desconhecidos. Situação entre profissionais de saúde No total 852 casos de infecções em profissionais de saúde foram comunicadas à OMS nos três países mais afetados desde o início do surto, deste 492 foram a óbito. Onze novas infecções em trabalhadores de saúde local foram relatadas até 15 de março: 4 casos na área de Conakry e um da Forecariah na Guiné. Em Serra Leoa, os sete profissionais de saúde infectados foram relatados em distritos de Bombali e de Port Loko. Distribution of reported cases of EVD by week of reporting in Guinea, Sierra Leone,Liberia, Mali, Nigeria and Senegal, weeks 48/2013 to 12*/2015 EBOLA (DVE) - GLOBAL Distribution of confirmed cases of EVD by week of reporting in Guinea, Sierra Leone and Liberia (weeks 46/2014 to 12/2015). Distribution of confirmed cases of EVD by week of reporting in Guinea, Sierra Leone and Liberia (weeks 46/2014 to 12/2015). Distribution of confirmed cases of EVD by week of reporting in Guinea, Sierra Leone and Liberia (as of week 10/2015) Fonte: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV) •Local de ocorrência: Global Casos confirmados e óbitos por •Data da informação: 19/03/2015 região: •Origem da informação: European Centre for Disease Oriente Médio Prevention and Control (ECDC) • Arábia Saudita: 958casos/ COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Desde a última atualização de 12 de Março de 2015, a Arábia Saudita relatou 10 novos casos de MERS-CoV em Riyadh (7 casos), Tabuk (1) e Província Oriental (2). Um dos casos era um profissional de saúde e um deles relatou contato animal. Oito dos 10 casos (80%) eram do sexo masculino ea idade média foi de 45 anos (variação: 21-73 anos) 417mortes • Emirados Árabes Unidos: 74 casos/10 mortes • Qatar: 11 casos/4 mortes • Jordânia: 19 casos/6 mortes • Oman: 5 casos/3 mortes • Kuwait: 3 casos/1 mortes • Egito: 1 caso/0 morte • Yêmen: 1 caso/1 morte • Líbano: 1 caso/0 morte • Irã: 5 casos/2 mortes Até agora, todos os casos ocorreram no Oriente Médio, apresentam ligação direta a um caso primário infectado Europa nesta região ou com histórico de viagem a esta área. • Turquia: 1 caso/1 morte A fonte do vírus permanece desconhecida, mas o padrão de transmissão e estudos virológicos apontam no sentido dos dromedários serem um reservatório a partir dos quais os humanos são infectados por meio de transmissão zoonótica. A transmissão entre humanos é ampliada entre os contatos intradomiciliares e nos serviços de saúde. • • • • • • • Reino Unido: 4 casos/3 mortes Alemanha: 3 casos/1 morte França: 2 casos/1 morte Itália: 1 caso/0 morte Grécia: 1 caso/1 morte Holanda: 2 casos/0 morte Áustria: 1 caso/0 morte África Com isso, desde Abril de 2012 até 19/03/2015, 1.103 • Tunísia: 3 casos/1 morte casos de MERS-CoV foram relatados por autoridades • Argélia: 2 casos/1 morte locais de saúde em todo o mundo, incluindo 454 mortes. A distribuição está sintetizada na Ásia tabela ao lado. • Malásia: 1 caso/1 morte • Filipinas: 2 casos/0 morte Américas • Estados Unidos : 2 casos/0 morte Distribution of confirmed cases of MERS-CoV by first available date and place of probable infection, March 2012 – 19 March 2015 (n=1.103) NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV) Geographical distribution of confirmed MERS-CoV cases and place of probable infection, worldwide, as of 19 March 2015 (n=1.103) POLIOMIELITE • Local de ocorrência: Mundial • Data da informação: 18/03/2015 • Origem da informação: The Global Polio Erradication Initiative - European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: De acordo com os critérios de avaliação de risco estabelecidos pelo Comitê Internacional de Emergência do Regulamento Sanitário (RSI) sobre a propagação internacional do poliovírus selvagem, a Síria e a Etiópia já foram reclassificados como países “não infectados pelo poliovírus selvagem, mas que continuam vulneráveis a propagação internacional”, no seguimento ão pode ocorrer a detecção de poliovírus selvagem em mais de 12 meses. Durante a semana passada, três casos do novo tipo 1 de poliovírus selvagem (WPV1) foram notificados pela OMS, todos do Paquistão. Além disso no Paquistão, os esforços continuam a reforçar as estratégias para assegurar a implementação do plano de operações de emergência de 'baixa temporada'. No Afeganistão, duas amostras ambientais foram confirmadas positivas para o polio vírus selvagem, tipo 1 (WPV1) indicando que o vírus está em circulação no país. http://www.polioeradication.org/Dataandmonitoring/Poliothisweek/Poliocasesworldwide.aspx SARAMPO • Local de ocorrência: Américas - atualização • Data da informação: 20/03/2015 • Fonte da informação: Centers for Disease Control and Prevention COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Desde 1 de Janeiro a 20 de março de 2015, 178 pessoas de 17 estados e no Distrito de Columbia foram relatados para ter sarampo [AZ (7), CA (120), CO (1), DC (2), DE (1), GA (1), IL (15), MI (1), manganês (1), NE (2), NJ (2), Nova Iorque (3), NV (9), PA (1), SD (2) TX (1), UT (2), WA (7)]. A maioria destes casos (131 casos (74%)) são parte de um grande surto contínuo em vários estados ligado a um parque de diversões na Califórnia. A análise de cientistas do CDC mostra que o tipo de vírus do sarampo neste surto (B3) é idêntico ao tipo de vírus que causou o grande surto de sarampo nas Filipinas em 2014. Este tipo de vírus também foi identificado dentro dos últimos 6 meses em 14 outros países. Além disso, pelo menos seis outros estados dos EUA tiveram casos de sarampo com o tipo de vírus B3, não associados com o surto atual. Em 23 de janeiro de 2015, o CDC publicou um Alerta Saúde para notificar os departamentos de saúde pública e estabelecimentos de saúde sobre a doença em diversos estados e fornecer orientações para os profissionais de saúde em todo o país. A maioria das pessoas que contrairam a doença foram vacinadas. O sarampo ainda é comum em muitas partes do mundo, incluindo alguns países da Europa, Ásia, Pacífico e África. O sarampo pode se espalhar quando atinge uma comunidade em que existem grupos de grupos de pessoas não vacinadas. Surtos em países para os quais os americanos viajam frequentemente podem contribuir diretamente para um aumento de casos de sarampo nos EUA. CHIKUNGUNYA CHIKUNGUNYA INFLUENZA AVIÁRIA A(H5N1) • Local de ocorrência: Egito • Data da informação: 13/03/201 • Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and Control COMENTÁRIOS ADICIONAIS: No período de 2003 e 3 de Março de 2015, 784 casos humanos confirmados laboratorialmente de infecção pelo vírus da gripe aviária A (H5N1), incluindo 429 mortes, foram notificados à OMS por 16 países (Tabela 1, Figura 1). O número de casos humanos no início de março 2015 já é o terceiro maior número de casos notificados em últimos anos, e superior a 2007, quando a gripe aviária A (H5N1) acometia nove países diferentes. Os países mais afetados cumulativamente são Egito e Indonésia. Em 2014 e 2015, o Egito relatou a maioria dos casos e tornou-se o país mais afetado com o maior número de casos humanos (Tabela 1). Até agora, em 2015, o Egito teve o maior número de casos notificados por um país desde o surgimento do vírus. Sempre que vírus da gripe aviária circulam em aves de capoeira, são possíveis infecções esporádicas ou pequenos “clusters” de casos humanos em pessoas expostas a aves infectadas ou a ambientes contaminados, especialmente em famílias agregadas. As infecções humanas continuam sendo raras, e o vírus influenza A (H5N1) atualmente não parece transmitir facilmente entre as pessoas. Como tal, o risco destes vírus se propagar na comunidade permanece baixa . De acordo com uma atualização global da OMS em 03 de março de 2015, houve 88 casos humanos de influenza A (H5N1), incluindo 26 mortes notificadas no Egito, em 2015 . O número de casos fatais em 2015 é maior do que nos dois anos anteriores (Tabela 2). O número de casos relatados permaneceram no mesmo nível de elevação para cada semana desde o início de 2015 (Figura 3). A taxa de letalidade para 2015 até agora é de 30%, embora para os casos recentes ainda não pode ser conhecido o resultado final. Não parece ter havido nenhuma tendência evidente na taxa de letalidade entre 2006 e 2015. A maioria dos casos são relatados do centro de Egito, ao longo do Rio Nilo e no Delta do Nilo (Mapa 1) .O recente aumento relatado em casos humanos de uma infecção de gripe aviária por Influenza A (H5N1) durante os meses de inverno 2014-2015 pode ser devido a um aumento da circulação entre aves de quintal e exposição a aves infectadas em todo o Egito. A identificação de tais casos esporádicos ou pequenos “clusters” (grupos) não é inesperado, pois o vírus da gripe aviária A (H5N1) são conhecidos por estar circulando entre as aves dentro do país. As infecções humanas estão relacionadas com a exposição as aves domésticas infectadas. O aumento nos surtos das doenças entre as aves de quintal foi que provavelmente mais contribuiu para o aumento de casos humanos. Não há indicações de transmissão de humano para humano de acordo com as casos relatados no Egito. Como tal, o risco de estes vírus se espalhar na comunidade continua sendo baixa, e a avaliação da última Avaliação de Risco rápida do ECDC publicada em 23 de dezembro de 2014 permanece válido. INFLUENZA AVIÁRIA A(H5N1) INFLUENZA HUMANA • Local de ocorrência: Global • Data da informação: 19/03/2015 • Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Embora a percentagem de amostras positivas do vírus da gripe é semelhante ao da semana anterior (41%), o número geral de detecções de influenza diminuiu ainda mais. Influenza A (H1N1) pdm09, A (H3N2) e vírus do tipo B continuou a circular na Região, com uma proporção crescente de vírus do tipo B. Para a região como um todo, a gripe A (H3N2) foram mais predominante , mas vários países, da parte do sul e extremo oriente da região (Portugal, Grécia, Turquia, República da Moldávia, Geórgia, Ucrânia, Cazaquistão e Quirguistão), nas unidades sentinelas relataram predominantemente detecções de vírus influenza B durante a temporada. Casos graves de influenza hospitalizados foram relatados principalmente em idosos (53%). Tipo de Influenza A foi o mais freqüente (85%) do que o influenza B (15%) nos casos fatais hospitalizados de influenza confirmados laboratorialmente. Fontes utilizadas na pesquisa • • • • • • • • • • • • • • • • • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde. 1 ed. Brasília: 2014 http://portal.saude.gov.br/ http://www.cdc.gov/ http://www.ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx/ http://www.defesacivil.pr.gov.br/ http://www.promedmail.org/ http://www.healthmap.org/ http://new.paho.org/bra/ http://www.gamapserver.who.int/ http://www.who.int/en/ http://www.oie.int/ http://www.phac-aspc.gc.ca/> http://www.clicrbs.com.br/> http://www.ecdc.europa.eu/> http://www.keelpno.gr http://www.usda.gov/ http://www.pt.euronews.com /> CIEVS-PARANÁ – EMERGÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS ATIVIDADE - 24 HORAS LOCALIZAÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ RUA PIQUIRI, Nº 170 - REBOUÇAS – CURITIBA TELEFONES: (41) 3330 4492 (41) 3330 4493 0800 643 8484 0800 645 4900 (41)9117-3500 EMAIL: [email protected] [email protected] site da SESA-PR( www.saude.pr.gov.br)