FAMÍLIA PAROQUIAL Paróquia de Rio Tinto, Rua da Lourinha, 33 4435-308 Rio Tinto 224890285 Www.paroquiariotinto.pt 14-5-2017 Em vésperas de chegar a Portugal, o Papa Francisco deixou uma mensagem de pouco mais de quatro minutos num vídeo divulgado esta quarta-feira pelo Vaticano onde, além de agradecer todos os convites (incluindo os muitos que não conseguiu aceitar), pede a união de todos. “Querido povo português. Faltam poucos dias para a minha e a vossa peregrinação até junto de Nossa Senhora de Fátima. Bem sei que me queriam também nas vossas casas e comunidades, nas vossas aldeias e cidades. O convite chegou-me. Escusado será dizer que o gostaria de aceitar mas não é possível. Desde já agradeço a compreensão com que as diversas autoridades acolheram a minha decisão de circunscrever a visita aos momentos e atos próprios da peregrinação, no Santuário de Fátima, marcando encontro com todos aos pés da Virgem Mãe”, começa por dizer. “Nas vestes de Pastor Universal com que me apresento diante Dela, oferecendo-lhe um bouquet das mais lindas flores que Jesus confiou aos meus cuidados, ou seja, os irmãos e irmãs do Mundo inteiro, sem excluir ninguém. Preciso da vossa união, física e espiritual. O importante é que seja do coração. Formando um só coração e uma só alma, entregar-vos-ei a todos a Nossa Senhora. O meu imaculado coração será o teu refugio e o caminho que te conduzirá até Deus”, salienta. “Agradeço as orações e sacrifícios que diariamente ofereceis por mim e que muito preciso. A oração ilumina os meus olhos para saber olhar para os outros como Deus os vê, para amar os outros como Ele os ama. Venha até vós a alegria de partilhar o Evangelho da esperança e da paz. Que o Senhor vos abençoe e a Virgem Mãe vos proteja”, completa. PONTO DE MIRA Em Foco O vírus da fé Há tempos, um conhecido ministro, lamentou-se que um camarada seu estivesse contaminado com o vírus da fé. De seguida acrescentou, e ainda bem, que apesar de tudo, eram amigos. Pela minha vida têm passado milhares de pessoas. Católicos praticantes, não praticante, indiferentes, ateus, agnósticos, pertencentes a outras confissões religiosas, etc. Tenho procurado respeitar todas essas pessoas, o que não quer dizer que não tenha havido momentos infelizes, quando a uma agressão verbal respondo com outra agressão. Creio que há uma norma fundamental. Todos somos seres humanos. Todos vimos ao mundo nus e todos partimos nus mais tarde ou mais cedo. Todos pertencemos á família humana, todos temos uma casa comum a que chamamos o planeta terra. Nenhum católico, mesmo o mais devoto, pode considerar-se duma “raça” superior. Mas também não posso aceitar que um ateu, e há ateus para todos os gostos, me diga que sofro do «vírus da fé». Isto equivale a classificar a fé dum crente como uma patologia ou alguém de menoridade intelectual. Nós, católicos, devemos ter sempre em conta, que a evangelização de que tanto falamos, nunca será conseguida através de lindas iniciativas ou estratégias. Só podemos esperar fruto, se formos heroicamente humanos para com todos, à semelhança de Cristo e nunca julgar. Julgar com justiça só a Deus pertence. No Campo do Ensino A Disciplina de EMRC funciona noutro espaço, que é o do mundo escolar Não tem em vista fazer discípulos, mas sobretudo em dar aos alunos a possibilidade de conhecer, com mais rigor, a visão, as propostas e as respostas, que o cristianismo oferece, quanto ao sentido da vida e do mundo, com-frontando-as também com as de ou-tras religiões e formas de ser, de viver e de pensar. Mais dirigida à compreensão do que à conversão, apelando mais à inteligência do que ao coração, a Disciplina de EMRC há-de ajudar os alunos a fazer uma síntese razoável entre a ciência e a fé, entre a fé e a cultura. Pelo que exortamos os pais, e vivamente, a não desperdiçarem esta oportu-nidade de educação integral dos vossos filhos, em que a dimensão religiosa e espiritual da pessoa e da cultura em que vivemos é mais amplamente conhecida, apreciada, respeitada e valorizada. Caríssimos pais, e a todos os que podem ter uma palavra oportuna de clarificação e ajuda, gostaríamos de vos dizer: Num tempo como o nosso, em que vivemos uma tão profunda crise, que denuncia, na sua raiz, um vazio ético, isto é, uma clara falta de valores, fazei vós próprios uma opção corajosa pela disciplina de EMRC, inscrevendo nela os vossos filhos! Não lhes abram caminho a tempos livres, em passos perdidos. Ao escolher EMRC na Escola pública, os pais abrem, sim, na vida dos filhos, uma porta, que lhes oferece novos horizontes, para construir a vida e fazer dela um percurso com sentido, alicerçados em valores, orientados por princípios, que a tornam muito mais humana e ainda mais bela! Não vos canseis, nem desistais nunca da vossa nobre missão de primeiros educadores, escolhendo o melhor para eles e com eles! UNIDOS NA FRAÇÃO DO PÃO NOVOS FILHOS DE DEUS 14 de maio Rafael Bernardo Pinto Tomás Manuel Montalvão Rocha Ivy Luisa Ferreira Worman PARTIRAM PARA O PAI 03 de maio Joaquim Pereira – de 88 anos Manuel Gabriel Santos Costa – de 78 anos 05 de maio Francisco Aurélio Martins da Rocha – de 64 anos 08 de maio Maria Helena da Cruz e Cruz – de 85 anos COMUNICADO Há uma norma na Constituição da República que proíbe, a todos os clérigos ou outros líderes, servir-se do templo ou dos atos de culto para fazer propaganda a favor (ou contra) a todo e qualquer partido. Esta norma pressupõe correlatividade da parte das forças partidárias. Assim nenhum partido, seja ele qual for, pode levar para dentro do templo, por exemplo, a respetiva bandeira ou utilizá-la no exterior, enquanto dura o ofício de culto. Em 42 anos, que me recorde, verificou-se apenas um situação em que foi ignorada esta norma de elementar bom senso. Como os motores partidários já estão a aquecer, mais vale prevenir do que remediar. Por isso e só por isso, entendi que era oportuno este comunicado. cA TA iA ALIMENTE A SUA FÉ Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não se perturbe o vosso coração. Se acreditais em Deus, acreditai também em Mim. Em casa de meu Pai há muitas moradas; se assim não fosse, Eu vos teria dito que vou preparar-vos um lugar? Quando Eu for preparar-vos um lugar, virei novamente para vos levar comigo, para que, onde Eu estou, estejais vós também. Para onde Eu vou, conheceis o caminho». Disse-Lhe Tomé: «Senhor, não sabemos para onde vais: como podemos conhecer o caminho?». Respondeu-lhe Jesus: «Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por Mim. Se Me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai. Mas desde agora já O conheceis e já O vistes». Disse-Lhe Filipe: «Senhor, mostra-nos o Pai e isto nos basta». Respondeu-lhe Jesus: «Há tanto tempo que estou convosco e não Me conheces, Filipe? Quem Me vê, vê o Pai. Como podes tu dizer: ‘Mostra-nos o Pai’? Não acreditas que Eu estou no Pai e o Pai está em Mim? As palavras que Eu vos digo, não as digo por Mim próprio; mas é o Pai, permanecendo em Mim, que faz as obras. Acreditai-Me: Eu estou no Pai e o Pai está em Mim; acreditai ao menos pelas minhas obras. Em verdade, em verdade vos digo: quem acredita em Mim fará também as obras que Eu faço e fará obras ainda maiores, porque Eu vou para o Pai». Jesus vai deixar visivelmente os seus, a quem o mundo há-de perseguir. Procura, por isso, incutirlhes coragem e esperança. Ele parte, mas vai para o Pai. Os seus discípulos têm todos lá também o seu lugar. A Igreja seguirá o seu Senhor. Ele mesmo é o caminho, não só pelo que ensina, mas pelo que Ele mesmo é. Ele é a verdade e vida. Mas os seus discípulos, agora ainda mais profundamente unidos a Ele, hão-de continuar no mundo a sua presença e a sua acção, agora na Igreja, enviada ao mundo, sob a acção do Espírito Santo. Há três caminhos para o fracasso: Não ensinar o que se sabe, não praticar o que se ensina, e não perguntar o que se ignora. São Beda