Comprimido cor-de-rosa não é o Viagra feminino

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18-08-2015
Revista de Imprensa
18-08-2015
1. (PT) - Jornal de Notícias, 18/08/2015, Novas valências residenciais para a Psiquiatria
1
2. (PT) - Verdadeiro Olhar (O), 07/08/2015, Misericórdia de Lousada com consultas para utentes do SNS
2
3. (PT) - Jornal de Notícias, 18/08/2015, Enfermeiros fazem greve esta semana no Norte e Centro
3
4. (PT) - Jornal de Notícias, 18/08/2015, Morte de criança investigada
4
5. (PT) - Negócios, 18/08/2015, Famílias gastam cada vez mais em hospitais privados
5
6. (PT) - Público, 18/08/2015, Comprimido cor-de-rosa não é o Viagra feminino
8
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18-08-2015
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Âmbito: Informação Geral
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07-08-2015
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Pág: 3
País: Portugal
Cores: Preto e Branco
Period.: Semanal
Área: 9,12 x 14,51 cm²
Âmbito: Regional
Corte: 1 de 1
Foi uma dos oito a assinar os acordos de parceria
Misericórdia
de Lousada com
consultas para
utentes do SNS
E
m 2016, os utentes do Serviço
Nacional de Saúde do Norte terão
acesso a 90 mil consultas e 13 mil
cirurgias nos hospitais de oito Misericórdias, bem como meios complementares de diagnóstico e terapêutica num investimento de 25
milhões de euros, adiantou o presidente da Administração Regional de
Saúde do Norte (ARS/Norte), esta
semana. Da região, apenas a Misericórdia de Lousada foi integrada
no grupo das que assinou este novo
acordo de parceria entre o sector
público e estas instituições, no âmbito do Serviço Nacional de Saúde
(SNS), ao abrigo do decreto-Lei nº
138/2013, de 9 de Outubro. Do grupo
fazem ainda parte as Misericórdias
de Vila Verde, Fão, Felgueiras, Riba
d’Ave, Póvoa de Lanhoso, Marco de
Canaveses e Esposende.
“São oito hospitais que passam a
ser do SNS e em que os utentes apenas têm que pagar a taxa moderadora”, afirmou o presidente da ARS/
Norte.
Já o presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel
de Lemos disse que com estas parcerias “o Governo não está a fazer
um favor às Misericórdias”. “O que
Estado e o Governo estão a fazer é
a aproveitar a enorme capacidade
das Misericórdias para melhorar
a prestação de cuidados de saúde,
regularizar modelos de financiamento, controlar custos e fugir ao
défice, com evidente satisfação das
comunidades”, sustentou.
O responsável apelou ainda ao ministro da Saúde para “dar instruções
às restantes ARS para que o novo
modelo de acordo seja replicado, com
as devidas adaptações, aos restantes
hospitais das Misericórdias”.
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A3
ID: 60609123
18-08-2015
Tiragem: 77417
Pág: 8
País: Portugal
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Âmbito: Informação Geral
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A4
ID: 60609090
18-08-2015
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Âmbito: Informação Geral
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Página 4
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18-08-2015
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Pág: 16
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Área: 25,70 x 31,28 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
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Pág: 17
País: Portugal
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Área: 25,70 x 31,21 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
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18-08-2015
Tiragem: 12717
Pág: 1
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Âmbito: Economia, Negócios e.
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MEDICAMENTOS
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Âmbito: Informação Geral
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Comprimido
cor-de-rosa
não é o Viagra
feminino
Especialistas em sexologia alertam para
os efeitos secundários do novo fármaco
que hoje deverá receber a luz verde da
Food and Drug Administration nos EUA
Alexandra Campos
S
e a autoridade norte-americana do medicamento (FDA)
aprovar hoje o primeiro medicamento que se propõe actuar contra a falta de desejo
sexual nas mulheres — e que
já chumbou por duas vezes devido
aos seus efeitos secundários e a uma
não muito excitante taxa de eficácia
—, os novos comprimidos que sintomaticamente se apresentam de
cor-de-rosa ainda poderão demorar
algum tempo até chegar às farmácias
em Portugal. Os especialistas ouvidos
pelo PÚBLICO não acreditam que seja
desta que as mulheres passam a ter à
disposição um “Viagra feminino”.
Quase duas décadas após a aprovação do Viagra para a disfunção
eréctil — o comprimido azul que
representou uma revolução na vida
sexual de muitos homens em todo o
mundo (ver texto ao lado) —, o corde-rosa Addyi, nome comercial do
flibanserin, propõe-se aumentar a
líbido feminina especificamente na
pré-menopausa, combatendo a diminuição de desejo sexual, uma das
principais disfunções das mulheres
neste período. Há muito tempo que
este fármaco andava a ser investigado e testado, sem sucesso.
A diferença, agora, é que foi recomendado maioritariamente por um
painel de especialistas (18 contra seis)
e a FDA habitualmente leva em conta
as sugestões destes peritos, apesar de
o parecer não ser vinculativo. Mas o
comité de especialistas é o primeiro
a destacar que os resultados são moderados e a chamar a atenção para os
efeitos secundários, como sonolência, náuseas e tonturas. Os resultados
dos ensaios clínicos também não são
propriamente animadores: as mulheres que tomaram diariamente o fármaco indicaram ter tido 4,4 relações
sexuais satisfatórias num mês, contra
3,7 das do grupo que ingeriu apenas
um placebo. Antes do tratamento, a
frequência era de 2,7.
Pode então dizer-se que este é o
“Viagra feminino” como sistematicamente esta substância surge designada nos media? Nem pensar, contestam os especialistas ouvidos pelo
PÚBLICO, que lembram que o flibanserin até começou por ser um “antidepressivo falhado”. Primeiro: não
tem nada a ver com o sildenafil (o
princípio activo do Viagra). Enquanto este último é um vasodilatador,
melhorando a irrigação do pénis para permitir a erecção, o outro actua
directamente no cérebro, reduzindo
a serotonina e visando outros dois
neurotransmissores (substâncias que
transmitem impulsos nervosos): a
dopamina, que actua na sensação
de recompensa e prazer; e a norepinefrina, que influencia o humor, a
Disfunções sexuais em homens e mulheres
Há 26 drogas para tratar disfunções
sexuais masculinas. A 1.ª é de
1998. Até agora não há nenhuma
no mercado para as mulheres
2015
1998-2015
(A 1.ª droga para as mulheres
pode ser aprovada hoje nos EUA)
Disfunções
sexuais (%)*
Disfunções
do desejo (%)
56
35
33,3
43
31
24
EUA
Portugal
15,8
EUA
15,5
Portugal
*Inclui disfunções do desejo,
disfunções do orgasmo, entre outras
Na mulher
No homem
(Flibanserin)
O Flibanserin foi desenvolvido
como antidepressivo. Actua
ao nível do sistema nervoso
central — parece estimular a
actividade da dopamina e da
noradrenalina (associadas ao
apetite e humor, por exemplo)
e baixar a da serotonina.
26
N.º de
drogas
1
Como actuam os medicamentos?
Há várias drogas para
tratar disfunções sexuais
masculinas. 0 Viagra,
por exemplo, actua
aumentando a irrigação
na zona do pénis para garantir
que o homem consegue
manter uma erecção.
Radiografia do comprimido
Nome: Flibanserin
Indicação: É uma terapia não hormonal. Destina-se a tratar a perturbação do
desejo sexual hipoactivo (falta ou ausência de fantasias sexuais e de desejo de
actividade sexual que seja causadora de sofrimento e de dificuldades de relação
interpessoal) em mulheres em pré-menopausa
Administração: 1 comprimido por dia (administração oral) à hora de deitar
Efeitos secundários mais frequentes: náuseas, tonturas, fadiga
Etapas
2010
2013
Foi chumbado pela 1.ª vez pela
autoridade norte-americana do
medicamento — a FDA. A votação
pelo comité de especialistas foi
esta: 10 votos contra, 1 a favor
Foi chumbado por unanimidade
(11 votos contra) por “insuficiente
prova de eficácia e preocupações
com a segurança” do
medicamento
2015
Fontes: FDA; Sprout Pharmaceuticals; Laumann EO, Paik A, Rosen RC (1999) - Sexual disfunctions in USA: prevalence and predictors e Pereira, NM, Vendeira
P et alç. (2005), citados por Francisco Allen Gomes em "Disfunção Sexual Feminina e Masculina", apresentação para o 9.º curso pós-graduado NEDO 2010
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?
PÚBLICO
ID: 60608315
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JONATHAN ERNST/REUTERS
ansiedade e o sono, explicam.
“O mecanismo é completamente diferente, não tem nada que ver
com o Viagra”, defende o psiquiatra
e sexólogo Francisco Allen Gomes,
que recorda que o laboratório que
começou por investigar esta substância — o alemão Boehringer Ingelheim
— acabou por desistir dela, quando a
FDA a rejeitou pela primeira vez, em
2010. “O Viagra serve para aumentar
a excitação, não o desejo, que é algo
mais complexo e não depende só da
genitalidade”, acentua.
Quanto ao novo medicamento que
está a criar muitas expectativas na
população feminina, Allen Gomes
deseja aos seus fabricantes “boa sorte”, antevendo que não irá representar “revolução nenhuma” para a vida sexual das mulheres. Até porque
acredita que, apesar de os estudos
disponíveis em Portugal apontarem
para “estatísticas brutais”, há uma
“hipervalorização” das disfunções
sexuais femininas. Em Portugal, um
estudo efectuado há uma década
apontava para uma taxa de disfunções sexuais femininas da ordem
dos 56% (contra 24% nos homens),
enquanto indicava que as disfunções
especificamente relacionadas com o
desejo afectavam 35% da população
feminina (15,5% nos homens).
“Este medicamento é um bom case
study, há anos que anda a lutar para ser aprovado, enquanto o Viagra
“As mulheres têm
três mil coisas para
fazer, o que resulta
numa canseira
enorme ao fim do dia.
E sem disponibilidade
não há espaço para
o desejo”, alerta a
psicóloga Gabriela
Moita
foi aprovado à primeira”, compara.
“O que esta história demonstra é a
dificuldade que a indústria tem de
compreender os mecanismos que
explicam as disfunções femininas. O
pénis toda a gente sabe como funciona, está à mostra. Já do lado oposto,
há todo um mistério, embora agora
comece a ser mais fácil de perceber
[o que se passa] graças às ressonâncias magnéticas”, diz o médico. O
cerne do problema, considera, é “a
falta de disponibilidade”.
“O que o Viagra resolve é o problema da erecção, não o do desejo”,
corrobora Gabriela Moita, psicóloga
especialista em sexologia. Sobre o
novo medicamento prefere dizer,
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Área: 25,70 x 30,75 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 2 de 3
Estudo feito há dez anos
indicava que as disfunções
sexuais relacionadas com
o desejo afectavam
35% da população feminina
(15,5% nos homens)
cautelosa: “Vamos ver. Se resolver
[este problema], é excelente, mas seria uma enorme surpresa.” Porque
Gabriela Moita também está convencida de que a diminuição do desejo
sexual tem sobretudo a ver com a
“falta de disponibilidade”. “As mulheres têm três mil coisas para fazer,
o que resulta numa canseira enorme
ao fim do dia. E sem disponibilidade
não há espaço para o desejo”, justifica. O que está aqui em causa, prossegue, é mais um problema de “estilo
de vida, de más relações e de muitos
outros factores”. Questões que um
simples químico dificilmente poderá
resolver.
Este medicamento “foi aprovado
por maioria, mas com recomendações estritas à classe médica, porque
há efeitos colaterais que têm de ser
devidamente controlados”, destaca
o psiquiatra e sexólogo Júlio Machado Vaz. Quanto à comparação com
o Viagra, o médico contesta-a igualmente com veemência: “Os mecanismos são completamente diferentes.
Um dos problemas é que o desejo
feminino é muito mais complexo. A
euforia [em relação ao novo medicamento] é completamente despropositada.”
Júlio Machado Vaz lembra, a propósito, que o grupo de mulheres que
se tem mostrado mais eufórico com
esta novidade tem sido “financiado
pelo mesmo laboratório que o vende”. Foi sobretudo um movimento
norte-americano, o Even the Score,
que fez grande pressão para que esta droga fosse aprovada pela FDA.
Reuniu mais de duas dezenas de
milhares de assinaturas numa petição online, com o argumento de que
“há 26 tratamentos [para a disfunção
sexual] disponíveis para homens e
nenhum para mulheres”.
Baptizado Addyi, o fármaco está
desde 2010 nas mãos da Sprout Pharmaceuticals, que, após uma segunda
recusa da FDA, em 2013, conseguiu
agora o apoio maioritário do comité
de peritos que avalia os medicamentos e faz recomendações.
Mesmo recebendo luz verde nos
Estados Unidos, os novos os comprimidos cor-de-rosa terão ainda de
percorrer um longo caminho antes
de chegarem às mulheres portuguesas. “Vai ser preciso que o laboratório peça a aprovação na autoridade
do medicamento europeia. Aí seguirá os trâmites normais nestes casos”,
adianta apenas um responsável do
Infarmed (Autoridade Nacional do
Medicamento), sem conseguir prever
qualquer tipo de prazo para a eventual entrada do fármaco no país.
Losangos azuis revolucionaram
tratamento da disfunção eréctil
Nicolau Ferreira
H
á 17 anos que o Viagra ajuda a combater a disfunção
eréctil. Os famosos comprimidos azuis em forma de
losango chegaram ao mercado norte-americano e ao
Brasil em Junho de 1998. Em Outubro
desse ano estavam em Portugal. Este
foi o primeiro medicamento para um
problema que em Portugal afecta
cerca de meio milhão de homens.
Desde então, o Viagra “revolucionou
o tratamento da disfunção comum”
em milhões de homens, lê-se na
Enciclopédia Britânica. Hoje, as alternativas ao fármaco comercializado
pela farmacêutica Pfizer são muitas.
O composto activo do Viagra é o
citrato de sildenafil. Inicialmente estudado para o tratamento da hipertensão arterial, os investigadores da
Pfizer descobriram depois que este
composto tinha um efeito positivo
na erecção masculina.
Quando tudo corre bem, a excitação sexual faz com que o sangue
entre nos vasos sanguíneos que
percorrem o corpo cavernoso do
pénis, permitindo a erecção. Isto só
é possível porque, com a excitação,
há a libertação de químicos que relaxam estes vasos. O corpo humano
pára naturalmente a erecção usando
uma enzima chamada fosfodiesterase-5, que inactiva os químicos responsáveis pela relaxação dos vasos
sanguíneos, fulcral para a erecção.
No caso da disfunção eréctil, muitas vezes associada a idades mais
avançadas, mas que pode existir em
qualquer idade, tanto por motivos fisiológicos como psicológicos, há um
curto-circuito na erecção. Nesse caso, o citrato de sildenafil pode ajudar,
já que inibe a fosfodiesterase-5.
Antes do Viagra, as alternativas para o tratamento da disfunção sexual
passavam por injecções no pénis ou
pela inserção de dispositivos mecânicos. Apesar de o novo comprimido ser contra-indicado para pessoas
com angina de peito, medicadas com
vasodilatadores, e ter de ser usado
com precaução por pessoas com doença cardíaca grave e outros problemas, o certo é que mais de 37 milhões
de homens já recorreram ao fármaco
em todo o mundo.
Ao mercado farmacêutico chegaram entretanto duas alternativas ao
Viagra: o Cialis, da norte-americana
Eli Lilly; e o Levitra, das farmacêuticas Bayer, GlaxoSmithKline e Schering-Plough, ambos aprovados em
2003 nos EUA. Os dois fármacos têm
compostos activos diferentes entre
si (o tadalafil e o vardenafil, respectivamente). Embora com algumas
diferenças, actuam de uma forma
semelhante ao citrato de sildenafil.
O Cialis tem um efeito mais duradouro do que o Viagra.
Mais recentemente, vários comprimidos genéricos com o mesmo
princípio activo do Viagra foram lançados. A patente do medicamento
da Pfizer caiu em domínio público
em 2013 em muitos países europeus
e, em Janeiro de 2014, em Portugal.
Uma caixa de quatro comprimidos
de 25 miligramas dos 19 genéricos
comercializados em Portugal custa
entre 12,93 euros e 16,42 euros, enquanto o Viagra custa 32,95 euros,
segundo o Infarmed. Há ainda outros
genéricos, mas com dosagem e número de comprimidos diferentes.
O citrato de
sildenafil foi
inicialmente
estudado para
o tratamento
da hipertensão
arterial
Esta mudança foi significativa para
o mercado, passando-se em Portugal
de 51.209 embalagens vendidas em
Dezembro de 2013 para 85.261 em
Janeiro de 2014. Os genéricos fizeram
disparar as vendas, com 30.350 embalagens consumidas a mais. Entre
2006 e 2013, compraram-se mais de
um milhão de embalagens de Viagra
em Portugal e o laboratório facturou
mais de 36 milhões de euros. Mas os
genéricos vieram alterar esta dinâmica — até a Pfizer já vende um genérico
do Viagra.
As vendas anuais de Viagra situamse em 1173 milhões de euros nos Estados Unidos e 1624 milhões de euros
no mundo, segundo a Reuters. Em
2017, os genéricos do Viagra vão também estar disponíveis nos Estados
Unidos.
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18-08-2015
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País: Portugal
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Área: 5,24 x 4,46 cm²
Âmbito: Informação Geral
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Comprimido
cor-de-rosa não é
o Viagra feminino
Especialistas alertam para
efeitos secundários do novo
fármaco que os EUA se
preparam para aprovar p2/3
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