Capítulo 24 – Eletrostática: campo e potencial elétrico em condutores esféricos Capítulo 23 – Linhas de força e superfícies equipotenciais 1. A 1. C De acordo com os gráficos, percebemos que o raio da esfera é de 1,0 m, pois o campo elétrico mantém-se nulo até aí e o potencial não varia, que são condições para que classifiquemos o condutor em equilíbrio eletrostático. Inicialmente, vamos determinar a carga da esfera pelo campo elétrico: τAC = τAB + τBC ⇒ τAC = q ( VA − VB ) + q ( VB − VC ) NULO τAC = 0 + 1(10 − 20 ) ∴ τAC = −10 J 2. E Ocorrerá deslocamento de elétrons no sentido de potenciais elétricos maiores. Deixando a extremidade esquerda negativamente carregada, a extremidade direita fica positivamente carregada. Assim, concluímos que ocorre a polarização do condutor. Eext . = 9 ⋅ 109 × Q 22 ∴ Q = 4 ⋅ 10−6 C Vale salientar que apenas com a informação do campo elétrico, somos incapazes de saber o sinal da carga; contudo, como o potencial é positivo, concluímos que a carga também o é, deste modo: De posse da carga elétrica, determinemos o potencial elétrico da esfera: Vesfera = 9 ⋅ 103 × 4 ⋅ 10−6 kQ ⇒ ∴ Vesfera = 3, 6 ⋅ 104 V 1 R 2. C Como o condutor está em equilíbrio eletrostático, sabemos que o campo elétrico em seu interior deve ser nulo e, portanto, a carga elétrica induzida no interior do condutor oco deve ter sinal oposto à carga Q, o que nos permite concluir que a carga na superfície interna é – Q. Em relação à superfície, o campo elétrico é normal. 3. C 4. E Como os pontos A, B, C e D pertencem à circunferência cujo centro é ocupado pela carga +q1, podemos deduzir que todos apresentam o mesmo potencial elétrico, ou ainda, que esta circunferência é uma linha equipotencial (LE). Com base nisso, analisaremos as afirmativas. Num condutor esférico, as cargas elétricas distribuem-se homogeneamente; mas num corpo de formato irregular, as cargas elétricas se concentram nas regiões em que a área é menor. Q Em razão disso, a densidade superficial de cargas σ σ = , A torna-se maior e, consequentemente, o campo elétrico que σ depende dessa densidade também E = ., ε 0 Esse fenômeno é conhecido como poder das pontas e explica o funcionamento de um para-raios. 4. C Consideremos a figura a seguir: + + + + + + + + + + + + I. (F) τBC = τDA = 0, pois VB = VC = VA = VD II. (F) τAB = q2 ⋅ ( VA − VB ) = 0 , independente do sinal da carga q2. III. (V) τAB = τBC + τCD + τDA , pois τAB = τBC = τCD = τDA = 0 . IV. (V) Pois τAB = τBC = τCD = τDA = 0 . ensino médio d2 ⇒ 9 ⋅ 103 = Q = +4 ⋅ 10–6 C 3. C Analisemos cada item: a) (F) Qualquer que seja o sinal, uma carga colocada em B sofrerá deslocamento, porque estará sob a ação de um campo elétrico não-nulo. b)(F) O potencial elétrico diminui no sentido das linhas de força; deste modo, estando o ponto A à esquerda da linha equipotencial de zero volt, seu potencial é positivo. c) (V) Como o ponto A está à direita de B, concluímos que seu potencial é menor e, portanto, a ddp é positiva. d) (F) O campo elétrico nunca será nulo, pois as cargas têm o mesmo módulo e sinais opostos. e)(F) O vetor velocidade ( v ) para uma carga positiva tem direção e sentido idênticos ao do vetor campo elétrico ( E ); assim, a carga se moveria sobre a linha de força que a contém com aceleração crescente, pois estaria se aproximando de uma carga de sinal oposto e ainda sendo empurrada por outro de mesmo sinal. kQ 1 45º T F T P 45º Estando a esfera em equilíbrio, temos: F + P + T = 0 ou F + P = − T 2° ano Assim, F F = q ⋅ E tg 45° = , em que: P P = mg 3. C Deste modo, 1= q ⋅E mg ⇒E= Deste modo, U=R·i 10 = R × 10 · 10–3 ∴ R = 103 Ω ou 1 kΩ mg q Como as lâmpadas são idênticas, devem possuir a mesma resistência, então, substituindo-as por resistores ôhmicos, temos: Em termos numéricos: E= i1 A −3 1⋅ 10 × 10 ∴ E = 1⋅ 104 V/m 1⋅ 10−6 R i2 ε i3 R R V Logo, E= σ = 1⋅ 104 V/m ε0 Denotando por ε a tensão fornecida pelas baterias, a intensidade de corrente (i1) quando todas as lâmpadas são ligadas é: Capítulo 25 – Corrente ellétrica i1 = 1. D Calculando a resistência do condutor, pela 2ª lei de Ohm, vem: R= ρL 2 ⋅ 10−5 × 1 ⇒R = = 20 Ω 10−6 A 2 ε 3 R Então, i= 18 Ω i1 1 ε ∴i = 2 3R Assim, a indicação do voltímetro é: 12 V 30 Ω 20 Ω ε 1 ε V = R ⋅i = R × ∴ V = 3R 3 R = 20 Ω ∴ i1 = i1 = i2 + i3, mas (i2 = i3 = i) Agora, vamos determinar a resistência equivalente do circuito: Restirando-se uma das lâmpadas em paralelo, temos: Inicialmente, vamos determinar a resistência equivalente entre os resistores de 30 Ω e 20 Ω, R20 – 30, R20−30 = R R+ 2 De acordo com o circuito. I ε A 20 × 30 = 12 Ω 20 + 30 i`1 R i`1 ε R V No circuito todo, temos: Req = 18 + R20 – 30 + R = 18 + 12 +20 = 50 Ω Calculando a nova intensidade de corrente (i’1), vem: Da primeira lei de Ohm, U = R ⋅ i ⇒ 12 = 50 × i ∴ i = 0,24 A i1’ = 2. C E a nova indicação do voltímetro (V’) será: Como o LED deve funcionar com 2 V, o resistor limitador deve produzir uma queda de tensão de 10 V, conforme a figura a seguir: i = 10 m A R V ’ = R ⋅ i1 = LED 2V 10 V ε 2R ε 2 Deste modo, deduzimos que a intensidade de corrente registrada pelo amperímetro diminui enquanto a indicação do voltímetro aumenta. 12 V ensino médio 2 2° ano Capítulo 26 – Geradores e circuitos simples 4. A Calculemos a resistência equivalente com as chaves C1 e C2 abertas: 1. B A 100 Ω C1 R C2 Quando associadas em série, a tensão de cada ramo, composto por duas pilhas iguais, é igual a 2V. 50 Ω V V V V V V ε = 1,5 V 300 Ω A R Req = 300 + 100 + 50 = 450 Ω Assim, a intensidade de corrente indicada no amperímetro, é: 1,5 1 U = = A Req. 450 300 =i i 100 Ω p i3 C1 Q 300 Ω ε, r 50 Ω 5Ω A ε = 1,5 V B i3 B i2 6Ω C i1 = 0,4 A 3Ω C UAC = ε – ri3 (Equação do gerador) 1 7 ∴ i2 = A 300 1.800 Como os resistores de 3 Ω e 5 Ω estão associados em paralelo, temos que: UCA = 1, 2 V UCA = 3 × 0, 4 = 6 × i2 ∴ i2 = 0, 2 A Deste modo, a intensidade de corrente através de R é: i2 = i + i3 C i3 Q Agora, o resistor de 300 Ω fica em série com o circuito formado pelos resistores de 100 Ω e R, de modo que: i3 = i2 − i1 = Considerando o circuito dado, acrescentamos as informações a seguir: C2 i2 1,5 = 300 × i2 + 100 × A i2 2V R 2. A Q R i2 p A Na associação desses ramos em paralelo, a tensão não muda, então, a intensidade de corrente que flui através do amperímetro é: i= Com as chaves C1 e C2 simultaneamente fechadas, o resistor de 50 Ω não participa mais do circuito e o resistor R fica em paralelo com o resistor de 100 Ω, conforme se vê a seguir: p 7 1 1 A − ∴ i3 = 1.800 300 1.800 Agora, determinemos a intensidade de corrente i3, bem como a tensão entre os pontos C e A: i3 = i1 + i2 ⇒ i3 = 0,4 + 0,2 ∴ i3 = 0,6 A Assim, como os resistores de 100 Ω e R estão em paralelo (mesma ddp), vem: UBC = 5 × 0,6 ∴ UBC = 3 V 1 1 100 × = R× ∴ R = 600 Ω 300 1.800 Deste modo, podemos deduzir que: UCA = UAB + UBC ⇒ UAC = 1,2 + 3,0 ∴ UAC = 4,2 V Assim, substituindo os valores encontrados na equação do gerador, temos: UAC = ε – ri3 ⇒ 4,2 = 4,5 – r · 0,6 ∴ r = 0,5 Ω ensino médio 3 2° ano Capítulo 27 – Receptores e circuitos de malha única 3. C Calculemos a tensão (U) nas extremidades de cada eletrocélula: UAB = 5.000 × U ⇒ U = A 1,5 V 1,5 V Agora, calculemos a intensidade de corrente que flui através de cada ramo e, consequentemente, por cada eletrocélula: i= 1. D 750 V 5.000 1,5 V UAC = 4,5V R = 1,0 Ω 1 A 150 UAB = 4,0V Deste modo, a força eletromotriz (ε) de cada eletrocélula é: i A A 750 1 U = ε − ri ⇒ ε = + 7,5 × 5.000 150 ∴ ε = 0, 2 V Considere o circuito dado com as observações a seguir: A potência consumida pelo motor (PotM) é dada por: PotM = UAB · i (I) B i1 i2 Calculemos a intensidade de corrente(i): Ω 47 0 0 47 10V C B B Motor 4. D C Ω UAC = R · i + UAB (II) D Voltímetro Como as pilhas são ideais e estão associadas em série, temos: 0 10 Ω = RS UAC = 3 · ε = 4,5 V (III) 0 12 Substituindo (III) em (II), Ω UAC = R · I + UAB ⇒ 4,5 = 1 × i + 4,0 ∴ i = 0,5 A (IV) A Finalmente, substituindo (IV) em (I), temos: Inicialmente, vamos determinar as intensidades de correntes que fluem através dos ramos em destaque: i1 = 10 1 A ∴ i1 = 470 + 100 57 e i2 = PotM = 4 × 0,5 ∴ PotM = 2,0 W 2. A 10 1 A ∴ i2 = 470 + 120 59 Sendo o potencial em A igual a zero (terra), VA = 0, temos que o potencial em B é igual a 10 V, ou seja, VB = 10 V. Deste modo, determinemos os potenciais nos pontos C e D, respectivamente, VB − VC = 470 × i1 ⇒ 10 − VC = 470 × I (V) Com a chave aberta, a intensidade de corrente é: R3 = 6 Ω R2 = 5 Ω R1 = 10 Ω R4 = 4 Ω 1 ∴ VC = 1, 75 V 57 ε i1 = Assim, VC – VD = 1,75 – 2,03 = –0,28 V ensino médio = 30 V C 1 VB − VD = 470 × i2 ⇒ 10 − VD = 470 × ∴ VD = 2, 03 V 59 4 ε 30 = =∴ i1 = 2, 0 A R1 + R2 15 2° ano II. (V) Com a chave fechada, temos: R3 R4 = = i1 = 6Ω R2 4Ω R1 = Na segunda situação, com a bateria 2 invertida: 5Ω = 18 + ε2 18 + ε2 ∴ i1 = (I) 2, 4 + 1, 6 4 1,6 4x6 = 2,4 4+6 18V 10 Ω 4,0 ε = 30 V ε2 C i2 = Associando R3 e R4, obtemos: R34 = R3 + R4 = 6 + 4 = 10 Ω Agora, como os resistores R34 e R1 têm a mesma resistência, a resistência equivalente entre eles (R341) será: R34 = R1 ∴ R341 = 6,0 A 18 − ε2 18 − ε2 (II) ∴ i2 = 2, 4 + 1, 6 4 De acordo com o problema, i2 = 10 =5Ω 2 O que reduz o circuito a: i1 2 Então: 18 − ε2 1 18 + ε2 = × ⇒ 18 + ε2 = 2 (18 − ε2 ) ∴ ε2 = 6, 0 V 4 2 4 4. B R2 = 5Ω Na posição (1), temos: i= R341 = 5Ω ε = 30V E1 − E2 12 − 6 = = 1, 0 A R + R1 + R2 4 + 1+ 1 Na posição (2), temos: i2 = 12 + 6 = 3, 0 A 4 + 1+ 1 E a intensidade de corrente passa a ser: i2 = 30 ε = =∴ i2 = 3, 0 A R341 + R2 10 III. (V) Calculemos as potências dissipadas pelo circuito nas situações de chave aberta (Pot1) e chave fechada (Pot2): Pot1 = ε · i1 = 30 × 2 ∴ Pot1 = 60 W Pot2 = ε · i2 = 30 × 3 ∴ Pot2 = 90 W Logo, a potência dissipada no circuito é maior com a chave fechada. 3. C Na primeira situação, temos: 1,6 4x6 = 2,4 4+6 18V 4,0 6,0 A ε2 ensino médio 5 2° ano