Maratona e Rabdomiólise,Deficiência de vitamina B6

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Maratona e Rabdomiólise
Maratona e Rabdomiólise
Lesão grave do tecido musculoesquelético, que ocorre na maioria das vezes pelo excesso de exercícios
prolongados como maratonas e ultra maratonas.
O resultado é a morte das fibras musculares através dos radicais livres gerados principalmente pela respiração
celular, provocando a peroxidação lipídica e levando a liberação de substâncias intracelulares, principalmente a
mioglobina.
Quando essa proteína cai na corrente sanguínea é filtrada pelos rins, que podem ficar sobrecarregados, pois é
muito tóxica, podendo levar a uma insuficiência renal aguda e a óbito o indivíduo.
Outros distúrbios que podem ocorrer :
- Desequilíbrio eletrolítico com níveis alterados de potássio e cálcio, arritmia e até mesmo parada cardíaca.
- Inflamações hepáticas que prejudicam ainda mais a filtragem de toxinas no corpo.
- A Coagulação intravascular disseminada que tem como causa a hiperatividade do fator de coagulação, fazendo
com que pequenos coágulos se formem pelo corpo, obstruindo vasos e parando o fornecimento de sangue a vários
órgãos importantes.
- A síndrome compartimental que inicia com o edema no interior dos músculos lesionados, devido à pressão nas
faixas em torno do músculo sufoca o fornecimento de sangue, podendo até destruir permanentemente o tecido
muscular.
Nos EUA são relatados anualmente cerca de 26 mil casos de rabdomiólise.
SINAIS E SINTOMAS:
- Fraqueza e dor muscular.
- Urina escura.
- Diminuição na produção de urina.
- Inchaço das mãos e pés.
- Falta de ar.
- Letargia.
- Náuseas.
- Tontura.
O diagnóstico é realizado através do histórico e exame físico, quando o médico analisa os músculos maiores do seu
corpo, especialmente as partes doloridas, para ver se ainda há sensibilidade ou se o tecido muscular morreu.
Exames de sangue devem ser solicitados como: creatinoquinase (Ck), mioglobina, cálcio, potássio e creatinina.
SAIBA MAIS:
- A rabdomiólise sempre é iniciada por uma lesão muscular.
- Essa lesão pode ser causada por: meios físicos ou químicos; doenças genéticas ou hereditárias, problemas
endócrinos e metabólicos.
- Causa importante da rabdomiólise é o alto consumo de estatinas, uso de outros fármacos e níveis elevados de
álcool.
- Evite o uso de anti-inflamatórios.
- No treino aprenda a ingerir grandes quantidades de líquidos se você vai competir em clima quente e úmido, a
adaptação ao calor é importante para evitar a perda excessiva de sódio através do suor.
- É muito importante a adaptação do treinamento ao percurso da prova.
- Verifique seu peso antes e após o treino ou competição, a diferença é a quantidade de líquido perdido que deverá
ser reposto.
- O atleta deve aprender a tolerar o desconforto de carregar maiores quantidades de água em seu estômago, sem
perder o ritmo de sua passada, pois só assim conseguirá ingerir grandes quantidades de líquidos, e dessa forma
minimizar os efeitos da desidratação e consequentemente a diminuição do rendimento.
- Beba água e soluções contendo carboidratos e sódio em concentração e frequência adequadas.
- Sinais e sintomas que o seu corpo apresenta como: calafrios, arrepios, tonturas, dor muscular exagerada,
náuseas, perda da coordenação, entre outros, indicam que algo está errado.
- Pare para descansar um pouco e aproveite para comer e se hidratar corretamente.
- Saiba o momento de abandonar a prova, se for o caso, além do desempenho, o objetivo principal deve ser a
diversão.
- Evite várias competições durante o ano, maratonistas profissionais conseguem ótimo desempenho em no
máximo duas provas/ano devido a fatores fisiológicos.
- A recuperação da maratona é demorada.
Procure um médico do esporte ou nutrólogo sempre que for realizar atividades físicas intensas.
Deficiência de vitamina B6
Deficiência de vitamina B6
Também conhecida como piridoxina, essa vitamina é absorvida no intestino delgado e diferentemente das outras
do complexo B não é totalmente excretada pelos rins, ficando retida, principalmente nos músculos.
É muito importante no metabolismo de aminoácidos, necessária no crescimento normal da criança, no
metabolismo do triptofano e para sua conversão em niacina. Exerce função essencial no bom funcionamento do
sistema nervoso, ajudando a fortalecer o sistema imunológico e também no auxílio da manutenção dos níveis de
glicose no sangue.
A B6 age também para a redução do stress, prevenção das cáries dentárias, redução do nível de colesterol ruim e
no funcionamento do cérebro.
A sua deficiência é relativamente rara, no entanto, alguns medicamentos como a isoniazida, diminuem as
concentrações plasmáticas da piridoxina. Indivíduos com quadro de alcoolismo e mulheres grávidas com préeclâmpsia ou eclampsia podem apresentar deficiência dessa vitamina.
Fatores de risco:
- Déficit nutricional,
Diarréia persistente,
- Doenças genéticas,
- Interação medicamentosa,
- Anticoncepcionais,
- Gastroplastia.
Sinais e Sintomas:
- Pele rachada nos cantos da boca,
- Glossite e estomatite,
- Llíngua dolorida,
- Fraqueza,
- Arritmia cardíaca,
- Insônia e irritabilidade,
- Indigestão,
- Falta de desejo sexual,
- Paranóia,
- Dificuldade para caminhar,
- Dormência e formigamento nas mãos, pernas e pés.
- Lesões seborréicas em torno dos olhos, nariz e boca,
- Convulsões e edema de nervos periféricos,
- Distúrbios do crescimento,
- Anemia.
O diagnóstico é realizado pelo médico através do histórico, do exame físico minucioso e do exame de sangue para
determinação da vitamina B6, ou piridoxina e o valor de referência: 8,7 a 27,2 ng/ml.
SAIBA MAIS:
- Geralmente os vegetais e as frutas são fontes pobres da B6, com exceção de alguns produtos que contêm
quantidades consideráveis de piridoxina, tais como: os feijões, couve-flor, bananas, passas, abacate, batata,
levedo de cerveja, nozes (amendoins, avelãs), pão, leite, milho e cereais de grão integral.
- A vitamina B6 é relativamente estável ao calor, mas decompõe-se por oxidação e luz ultravioleta e por ambientes
alcalinos.
- A congelação de vegetais causa uma redução de até 25%, a moagem de cereais, gera um desperdício tão
elevado como 90%.
- As perdas por cozedura de alimentos processados podem alcançar os 40%.
- O piridoxal e a piridoxamina são principalmente encontradas em: aves, fígado de vaca, porco, vitela, atum, truta,
arenque e salmão.
- Pacientes com diabetes mellitus ou diabetes gestacional apresentam uma melhora na tolerância à glicose quando
recebem suplementos de vitamina B6.
- Pessoas portadoras de asma podem sentir menos ataques e de menor gravidade de sibilo, tosse e dificuldades de
respiração com o uso dessa vitamina.
- Os sintomas em crianças incluem: anemia, apreensões, diarreia, irritabilidade e nanismo.
- Nas mulheres a depressão, mudanças de humor, enxaqueca, perda de cabelo, irritabilidade, anemia, perda de
apetite e pele seca.
Procure seu medico
Câncer de mama
Câncer de mama é tumor maligno que acomete a mama em consequência de alterações genéticas em algum
conjunto de células da mama, que passam a se dividir descontroladamente, ocorrendo o crescimento anormal das
células, tanto do ducto mamário quanto dos glóbulos mamários.
É o tipo de câncer que mais acomete as mulheres em todo o mundo, sendo 1,40 milhões de novos casos e 500 mil
mortes pela doença ao ano, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.
A relação do câncer de mama é de um homem para100 mulheres, apresentando curva ascendente a partir dos 25
anos de idade e concentrando a maioria dos casos entre os 45 e 50 anos.
A incidência varia por área geográfica, sendo mais baixas em partes da China, Japão e Índia, taxas intermediárias
na América do Sul, Caribe e Europa Oriental e as mais altas na Europa Ocidental. No Brasil, o Ministério da Saúde
estima 52.680 casos novos em um ano, com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres.
Tipos de Ca de mama:
- Carcinoma ductal in situ é o mais comum câncer de mama não invasivo.
- Carcinoma ductal invasivo, também acomete os ductos da mama e se caracteriza por um tumor que pode invadir
os tecidos que os circundam (65 a 85% dos cânceres de mama invasivos).
- Carcinoma lobular in situ tem sua origem nas células dos lobos mamários e não tem a capacidade de invasão dos
tecidos adjacentes (2 a 6% dos casos de câncer de mama).
- Carcinoma lobular invasivo se desenvolve nos lobos mamários e é o segundo tipo mais comum de câncer de
mama, pode invadir outros tecidos e crescer localmente ou se espalhar.
- Carcinoma inflamatório raramente apresenta receptores hormonais, é a forma mais agressiva de câncer de
mama e também a mais rara. As chances dele se espalhar por outras partes do corpo e produzir metástases são
grandes.
- Doença de Paget é um tipo de câncer de mama que acomete a aréola ou mamilos, podendo afetar os dois ao
mesmo tempo (0,5 a 4,5% de todos os casos de carcinoma mamário).
Fatores de risco:
- Sexo feminino,
- Menarca antes dos 11 anos,
- Menopausa após 55 anos,
- Nuliparidade,
- Primeira gestação a termo após 30 anos,
- Mãe ou irmã com história de câncer de mama na pré-menopausa,
- Dieta rica em gordura animal,
- Dieta pobre em fibras,
- Obesidade,
- Radiações ionizantes.
Sinais e Sintomas:
- Dor e sensibilidade incomum.
- Enrugamento e endurecimento da mama.
- Nódulo também verificado na axila e na proximidade das costelas que podem crescer lenta ou rapidamente.
- Retrações na pele, abaulamentos, podendo ficar com o aspecto de casca de laranja;
- Secreção de liquido sanguinolento e mal cheiroso pelo mamilo,
- Em estágios mais avançados da doença, pode aparecer ulceração que não cicatriza na pele da mama ou ainda
ficar inchada, quente e avermelhada.
- Em alguns casos a doença deixa as mamas assimétricas modificando o seu formato e ou tamanho.
O diagnóstico é realizado através do histórico da paciente, do exame físico e de exames complementares como:
ultrassom, mamografia, ressonância magnética, rastreamento genético e biópsia.
SAIBA MAIS:
- O autoexame das mamas, apalpando os seios, ajuda no conhecimento do próprio corpo, entretanto, esse exame
não substitui o exame clínico das mamas realizado por um profissional da saúde.
- Mulheres que amamentam os seus filhos, no mínimo por seis meses, têm 5% menos chances de desenvolver o
câncer.
- O consumo de vegetais com frequência diminuem em até 45% as chances de desenvolver esse tipo de tumor.
- Alimentos como brócolis, mostarda, couve e hortaliças verdes são ricos em glucosinolatos, que são aminoácidos
com um papel importante na sua prevenção e tratamento.
- Rotina muito agitada e estressante tem quase o dobro de chances de desenvolver câncer de mama, quando
relacionada a outros fatores de risco.
- O consumo de apenas 14 gramas de álcool por dia aumentam as chances de câncer em 30%.
Procure seu médico.
Hipopotassemia
Hipopotassemia
Também chamada de Hipocalemia, é um disturbio eletrolítico que ocorre quando abaixa os níveis de potássio
presente na corrente sanguínea.
Esse elemento químico é essencial ao organismo, uma vez que está relacionado com a contração muscular,
atividade dos nervos, transporte de substâncias para o interior da célula, pressão osmótica, entre outras funções.
Uma de suas atividades que merecem destaque é atransmissão do impulso nervoso, casos graves podem evoluir
para paralisia, colocando o paciente em risco de vida. A hipopotassemia também pode causar batimetos cardíacos
irregulares e causar diversos danos aos rins.
Sendo definidos pelos níveis séricos de K+ inferiores a 3,3 mEq/l; níveis menores que 2,8 mEq/l geralmente
requerem tratamento imediato, acometendo cerca de 40% dos pacientes adultos recém-internados em UTI,
Fatores de Risco:
Ingestão insuficiente,
Vomitos e diarréia,
Perdas urinárias,
Alcoolismo,
Uso excessivo de laxantes,
Uso de diuréticos e corticoides,
Insuficiencia renal crônica
Diabetes descompensada,
Sudorese excessiva,
Deficiência de ácido fólico
Anorexia e bulimia,
Sindromes de Cushing, Fanconi, Liddle e Bartter,
Hiperaldosteronismo primário,
Deficiência de magnésio.
Sinais e Sintomas:
Disritmias,
Cansaço e fraqueza,
Caimbras,
Redução de força muscular
Náuseas e vômitos,
Diarréias,
Constipação,
Rabdomiólise,
Paralisia.
O diagnóstico será realizado pelo médico através do histórico e exame físico, podendo solicitar exame de sangue
para analisar a quantidade de potássio presente na corrente sanguínea. Na maioria das vezes só este exame basta
para confirmar o diagnóstico, no entanto, a hipocalemia pode ser um sintoma de algum problema mais grave, por
isso outros exames podem ser necessários, como: gasometria arterial, painel metabólico e ECG.
SAIBA MAIS:
O potássio é um eletrólito fundamental para o funcionamento adequado das células nervosas e dos músculos,
especialmente as células do músculo cardíaco.
Ahipopotassemia leve é diagnosticada quando os níveis estão maiores que 2,8 mEq/L. Nesse caso, ela caracterizase por ser assintomática ou levar o paciente à fraqueza, redução da força muscular, mal-estar e vômitos.
Quando o nível de potássio está muito baixo, inferior a 2,5 mmol/L, a pessoa requer atendimento médico urgente,
pois sua vida pode estar em risco.
Alimentos ricos em potássio: Abacate, Banana, Cereais, Carnes, Cenoura, Figo seco, Kiwi, Leite, Laranja, Ervilhas,
feijão, Algas marinhas, Espinafre, Tomates e Germe de trigo.
O uso cuidadoso de diuréticos pode ajudar a prevenir hipocalemia.
Se este for um problema decorrente de outro, a prevenção também depende da causa subjacente à baixa
quantidade de potássio na corrente sanguínea.
A excreção do potássio se dá basicamente pelo rim (90%), sendo pequena a quantidade eliminada pelas fezes (5 a
10 mEq/dia) e pelo suor (0 a 10 mEq/dia).
Apenas nos casos em que a taxa de filtração glomerular (TFG) está substancialmente comprometida (menor que
30%), a eliminação fecal ganha maior importância.
A hipomagnesemia é um achado relativamente frequente em pacientes com hipocalemia, sendo encontrado em
40% dos casos.
Quando os níveis de potássio sérico caem muito, o paciente começa apresentar problemas cardíacos, como
arritmia, que podem levá-lo à morte.
Procure um médico quando necessario.
Hipofosfatemia
Hipofosfatemia
É a diminuição do fósforo na corrente sanguínea, sendo esse elemento encontrado na proporção de 90% no
esqueleto em combinação com o cálcio e em 10% nos músculos, fígado e baço.
O mineral faz parte dos fosfolipídeos que constituem as membranas celulares, participa das atividades enzimáticas
e desempenha papel fundamental na célula como fonte de energia sob a forma de ATP (adenosina trifosfato).
A hipofosfatemia é considerada leve quando o nível de fósforo no sangue está entre 2,0: 2,5 mg/dl, moderada
entre 2,5: 1,0 mg/dl e grave quando os valores atingem abaixo de 1,0 mg/dl.
As carências ocorrem em jejuns ou desnutrição prolongada (em idosos), perdas de origem digestiva (diarreias,
vômitos, pancreatite crônica), no uso de hidróxido de alumínio ou magnésio em tratamentos gástricos, excreção
renal aumentada em caso de hiperparatireoidismo, no raquitismo, na deficiência de vitamina D, entre outros.
Fatores de Risco:
Alcoolismo,
Diabetes melito,
Septicemia,
Insuficiência renal,
Redução de absorção intestinal,
Recuperação de grandes queimados,
Leucemia e Linfoma,
Causas hereditárias,
Doenças hepáticas.
Depois de ser submetido à cirurgia do estômago,
Uso de diuréticos.
Sinais e Sintomas:
Alterações musculares e fraqueza,
Diplopia,
Baixo débito cardíaco,
Disfagia,
Depressão respiratória,
Confusão mental,
Alteração leucocitária, levando ao agravamento de infecções,
Anemia hemolítica,
Osteoporose,
Dores e fraturas ósseas.
O diagnóstico dificilmente é realizado pelas manifestações clínicas, pois são proporcionais ao grau de
hipofosfatemia e muito raras. Através de investigação laboratorial como: dosagem de fósforo sérico, cálcio total e
iônico, albumina, magnésio, PTH e radiografias de articulações e de corpo inteiro. No caso da hipofosfatemia com
anemia, devem ser realizadas provas de hemólise e contagem de plaquetas.
SAIBA MAIS:
Através do fósforo que a célula pode dispor de reservas de energia.
A necessidade diária desse mineral é coberta pela alimentação.
Cerca de 60% provem do leite, carne bovina, aves, peixes e ovos.
Outros alimentos ricos em fósforo são: cereais, leguminosas, frutas, chás e café.
Os fosfatos são muito utilizados na indústria agro-alimentícia e fazem parte dos aditivos de numerosos alimentos
como as salsichas, queijos fundidos, sorvetes e bebidas.
Seu excesso causa uma mobilização exagerada do cálcio ósseo, com aumento dos riscos de osteoporose nas
mulheres em menopausa.
A pesquisa da hipofosfatemia pode ser realizada pela avaliação da excreção urinária de fosfato.
Se a excreção for superior a 100 mg/dia, pode haver defeito tubular renal.
Quando o seu nível está consideravelmente baixo, é porque a ingestão desse íon está baixa, há distúrbios na
absorção ou está ocorrendo redistribuição.
É comum entre pacientes hospitalizados, surgindo em até 22% de todos pacientes.
Concentração de fosfato muito baixa (inferior a 1,5 mg por decilitro de sangue) pode ser muito perigosa,
conduzindo a uma debilidade muscular progressiva, estupor, coma e morte.
O uso de fosfato via oral pode ocasionar diarreia, hipocalemia (baixa de potássio) e consequentes câimbras,
hipernatremia (excesso de sódio) e hipotensão arterial.
Procure seu médico quando necessário.
Deficiência de Zinco
Deficiência de Zinco
Mineral essencial que atua em diversas funções do organismo como cofator de mais de 300 enzimas e proteínas,
entre elas a anidrase carbônica, fosfatase alcalina, carboxipeptidases, álcool desidrogenase, superóxido
dismutase, proteína C quinase, ácido ribonucleico polimerase e a transcriptase reversa.
Os tecidos que possuem a maior quantidade de zinco são os ossos, o fígado, a próstata e os testículos, sendo
importante nas atividades do sistema imune, prevenção da formação de radicais livres, desenvolvimento sexual e
cognitivo e síntese do DNA.
O organismo adulto contem dois kg de metais totais incluindo de 2 a 3 gramas de zinco, mais da metade do total é
cálcio, seguido de sódio, magnésio e potássio.
A concentração de zinco no sangue depende do seu conteúdo na alimentação, a Ingestão Diária Recomendada
(RDI) dos EUA de zinco é de 12 mg/dia para mulheres e 15 mg/dia para homens, grávidas e lactantes precisam de
até 19 mg/dia.
Segundo a FAO, a deficiência de Zn acomete cerca de 20% da população mundial, nos EUA 50% das crianças entre
dois e 10 anos ingerem abaixo do nível recomendado, enquanto que nos países pobres da Asia e da Africa tem
uma grave insuficiência na dieta alimentar.
Fatores de Risco:
- Doenças hepáticas crônicas,
- Dietas veganas,
- Grávidas e lactantes,
- Crianças, adolescentes e idosos,
- Pessoas que realizam trabalho físico pesado,
- Diabéticos,
- Alcoólatras,
- Tabagistas,
- Pacientes com lesões graves.
Sinais e Sintomas:
- Falta de apetite,
- Diarréia,
- Queda de cabelo,
- Dermatite,
- Hipogonadismo e hipospermia,
- Hepatomegalia,
- Imunodepressão,
- Dificuldade de cicatrização,
- Cegueira noturna,
- Diminuição de paladar e olfato,
- Prostatite,
- Retardo de crescimento e desenvolvimento.
O diagnóstico feito através dos níveis de Zn plasmático e de Zn sérico é a mais utilizada devido à facilidade da
análise, entretanto alguns fatores podem alterar seus resultados como: inflamação, estresse e a infecção, que
diminuem a quantidade de Zn no plasma, indicando uma falsa deficiência de zinco. Pode ser afetada também pela
concentração de albumina, hemólise, uso de anticoncepcionais e controle homeostático.
SAIBA MAIS:
- A recomendação do consumo para indivíduos saudáveis varia conforme a idade.
- A absorção intestinal de Zn é diminuída por fatores antagonistas na alimentação, como fitato, oxalato, taninos e
polifenóis.
- Existem técnicas culinárias capazes de diminuir a quantidade de fitatos nos alimentos e assim aumentar a
absorção do zinco, uma delas é colocar as leguminosas de molho em torno de 12 horas.
- A absorção pode ser facilitada pela presença de aminoácidos (cisteína e histidina), fosfatos, ácidos orgânicos e
proteína.
- Pode haver competição do Zn com os minerais cobre e ferro, dependendo da quantidade desses elementos na
corrente sanguínea.
- Após absorção e captação, o mineral é transportado no sangue portal e o fígado tem a função de distribuí-lo aos
demais tecidos.
- O zinco encontrado no organismo de adultos corresponde a cerca de dois gramas e 80% está presente nos
músculos e ossos.
- Na corrente sanguínea, encontra-se 90% nos eritrócitos, 9% no plasma e 1% nos leucócitos.
- Alimentos ricos em Zn: abóbora e suas sementes; gengibre; noz-pecã; ervilhas; frutos do mar; nabo; castanha do
Pará; gema de ovo; centeio; aveias integrais; amendoim e amêndoas.
- Para não ocorrer excesso de zinco (hiperzincemia), o consumo não deve ser maior que 25mg/dia.
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