O papel próprio ou autónomo do enfermeiro

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O PAPEL PRÓPRIO OU AUTÓNOMO DO ENFERMEIRO
Maria Irene da Paz Valente
Professora Coordenadora da Escola Superior de Saúde
do Instituto Politécnico da Guarda
Neste século XXI a robótica cada vez mais alicia a Medicina alopática para curar ou
eliminar sintomas. Assim, torna-se fundamental que a Enfermagem passe a valorar o seu
Papel Próprio e através duma visão Transpessoal da Enfermagem ajude o paciente a um
maior Auto-conhecimento que lhe permita compreender
a sua responsabilidade, no
processo de desequilíbrio orgânico de que se queixa, e nesta sequência compreender que
o poder de cura está dentro de si, através da sua transformação interna.
Isto faz parte do Papel Próprio do Enfermeiro e se este não o fizer, ninguém o fará por
ele, com prejuízo evidente para o paciente.
Quando o paciente compreender que é o responsável pelo seu desequilíbrio, vai querer
aprender como através do seu livre arbítrio, pode restaurar a saúde.
Claro que os tratamentos e medicamentos podem ajudar numa primeira fase, mas é
através do reequilíbrio das suas emoções e pensamentos que a cura definitiva se vai
operar. Aliás em artigos anteriores já fiz referência a Formas de Pensamento/Emoções e
como estas actuam através do nosso corpo. Então o Papel Próprio do Enfermeiro é
ensinar o paciente como através de Formas Pensamento/Emoções negativas gera
elementais negativos, que acabam por ficar acoplados à sua aura (corpo energético ou
vital), originando um quadro obsessor que progressivamente vai densificando a sua
energia, ou seja, vai desequilibrando cada vez mais o indivíduo, até que a doença se
manifeste no corpo físico. Isto é o culminar máximo do desequilíbrio energético do ser
humano. Este processo pode facilmente observar-se como a molécula de água reage às
palavras e emoções, como apresentei no artigo sobre “Enfermagem numa visão
Interpessoal” anteriormente publicado. Como 60 a 70% do corpo humano
é água
facilmente se compreende como este processo energético rapidamente se manifesta no
físico, através do veiculo aquoso do organismo humano.
Com este artigo quero ir mais longe e evidenciar que não é só a água do nosso organismo
que reage às emoções e pensamentos, mas igualmente o nosso ADN.
Para o efeito nada melhor que reflectirmos sobre algumas experiências científicas
realizadas recentemente.
As três experiências seguintes sobre o ADN, foram apresentadas por Gregg Braden em
seu programa intitulado: Curando corações/ curando nações: a Cura da Paz e o Poder das
Orações.
1ª Experiência:
Esta experiência foi realizada pelo Dr. Vladimir Poponin, um biólogo quântico. Nesta
experiência começou-se por esvaziar um recipiente (criando-se vácuo no seu interior). O
único elemento deixado dentro do recipiente era constituído por fotões e descobriu-se que
estavam distribuídos aleatoriamente no interior do recipiente. Este era o resultado
esperado.
Então foi colocado dentro do recipiente uma amostra de ADN e a localização dos fotões
foi medida novamente. Desta vez os fotões tinham-se organizado em linha com o ADN,
por outras palavras, o ADN físico produziu um efeito nos fotões não físicos.
De seguida a amostra de ADN foi removida do recipiente e a distribuição dos fotões foi
medida novamente. Os fotões permaneceram alinhados onde tinha estado o ADN. A que
estão conectadas as partículas de luz? O investigador aceita a possibilidade de existir um
novo campo de energia e que o ADN se comunica com os fotões por meio desse campo.
2ª Experiência:
Esta experiência foi levada a cabo por militares. Foram recolhidas amostras de leucócitos
de um número de dadores e colocadas num local equipado com um aparelho de medição
das mudanças eléctricas. Nesta experiência o dador era submetido a estímulos emocionais
provenientes de vídeo-clips, num local diferente do que se encontrava o ADN, mas no
mesmo edifício.
Ambos, dador e seu DNA, eram monitorizados, e quando o dador mostrava seus altos e
baixos emocionais (medidas em ondas eléctricas), o ADN expressava respostas idênticas
e simultaneamente. Não houve lapso nem retardamento de tempo de transmissão. Os
altos e baixos do ADN coincidiram exactamente com os altos e baixos do dador.
Os militares queriam saber a que distância podiam ser separados o dador e seu ADN
continuando a observar este efeito. Pararam a experiência quando a separação atingiu 80
km entre o ADN e seu dador e os resultados eram os mesmos. Os altos e baixos do ADN
coincidiram exactamente com os altos e baixos do dador.
Para os investigadores isto significa que as células vivas se reconhecem por uma forma
de energia não reconhecida anteriormente. Esta energia não é afectada pela distância
nem pelo tempo. Esta não é uma energia localizada, mas que existe em todas as partes e
em todo o tempo.
3ª Experiência
Esta 3ª experiência foi realizada pelo Instituto Heart Math e o documento que lhe dá
suporte tem o título: “Efeitos locais e não locais de frequências coerentes do coração e
alterações na conformação do ADN”. Nesta experiência tomou-se o ADN de placenta
humana e colocou-se num recipiente onde se podia medir as alterações do mesmo. Vinte
e oito amostras foram distribuídas, em tubos de ensaio, ao mesmo número de
pesquisadores previamente treinados.
Cada pesquisador foi treinado a gerar e sentir sentimentos, e a ter fortes emoções. O que
se descobriu foi que o ADN mudou de forma, de acordo com os sentimentos dos
pesquisadores.
1-
quando os pesquisadores sentiram gratidão, amor e apreço, o ADN respondeu
relaxando-se e os seus filamentos esticaram-se. O ADN tornou-se mais amplo.
2-
Quando os pesquisadores sentiram raiva, medo, stresse, o ADN respondeu
apertando-se. Tornou-se mais curto e APAGOU muitos códigos, voltando a
conectar-se novamente quando os pesquisadores tiveram sentimentos de amor,
alegria, gratidão e apreço.
Esta experiência foi aplicada posteriormente a pacientes com HIV positivo. Descobriram
que os sentimentos de amor, gratidão e apreço criaram respostas de imunidade 300 000
vezes maiores que as que tiveram sem eles. Assim, podemos compreender como o ser
humano se descarrega com emoções negativas, ficando vulnerável às doenças, mas por
outro lado, também se pode reequilibrar com mudança de atitudes e comportamentos,
através do recto pensar e recto agir.
Estas investigações foram além dos efeitos electromagnéticos provocadas pelas
alterações emocionais, pois os indivíduos treinados para sentirem amor profundo foram
capazes de mudar a forma do seu ADN.
Estes dados mostram-nos como podemos permanecer com saúde, além de nos revelar a
melhor forma de ajudar os nossos pacientes a readquirirem igualmente a sua saúde, sem
importar quão daninho seja o vírus ou a bactéria que esteja flutuando ao redor.
Esta é a grande chave para nós enquanto Enfermeiros. Ao actuarmos através duma visão
transpessoal da Enfermagem, auxiliando o ser humano a autoconhecer-se e a auto-corrigir
Formas Pensamento/Sentimento estamos a contribuímos para o seu equilíbrio ajudando-o
a restaurar o recto pensar e recto agir na sua vida e, consequentemente, a restaurar a
saúde.
Braden explica que basicamente o tempo não é linear (passado, presente, futuro), mas
também profundidade. A profundidade do tempo consiste em todas as linhas de tempo e
de oração que possam ser pronunciadas ou que existam, já foram respondidas,
simplesmente activamos o que estamos a viver por meio de nossos sentimentos.
É assim que criamos a nossa realidade, ao escolhermos os nossos sentimentos. Esses
sentimentos vão activar a linha do tempo por meio da rede que conecta a energia e a
matéria do universo. A lei do Universo diz que atraímos aquilo que colocamos no nosso
foco de atenção. Se mantemos o foco em temer qualquer coisa, seja lá o que for, estamos
a enviar uma forte mensagem ao Universo para que ele nos envie aquilo que mais
tememos. Em troca, se mantivermos sentimentos de alegria, amor, apreço ou gratidão, e
focarmos em trazer estes aspectos para a nossa vida, automaticamente afastaremos a
negatividade. Estamos a escolher uma linha de tempo diferente com estes sentimentos e
uma protecção para o que vier.
Que interesse tem o resultado destas experiências para a Enfermagem e para o Papel
Próprio do Enfermeiro?
Parece-me que é mais que evidente, vem dar-nos uma profundidade e pertinência ao
papel Próprio ou Autónomo do Enfermeiro, que até agora cientificamente
desconhecíamos. Este desconhecimento criava um vácuo originando a pouca adesão ao
desenvolvimento deste papel na prática de enfermagem. Através deste conhecimento o
enfermeiro que compreende a importância da sua presença junto do paciente faz a
diferença, ajudando-o a desenvolver uma postura que lhe permita restaurar a saúde e a
mantê-la
de
dentro
para
fora,
através
da
transformação
das
Formas
Pensamento/Sentimento que deram origem à doença e ao desequilíbrio. Pois, como já
apresentámos anteriormente é através delas que criamos a nossa realidade.
Como Enfermeiros ao ensinar o paciente a estar alegre todos os dias, a cada hora se
possível, a cada momento se possível, ainda que sejam alguns minutos apenas, é a forma
mais fácil e eficaz de protecção contra doenças. É através da diferença e da
complementaridade que a Enfermagem enquanto profissão se pode afirmar e não por
imitação ou seguidismo a outras profissões.
Para compreendermos melhor como este processo ocorre no organismo humano, vejamos
alguns dados descobertos recentemente.
Sivitz D. A.(2000), um epidemiologista da Universidade de Carolina do Norte e Sastre A.
do Instituto de Investigação de Midwest na cidade do Kansas, publicaram trabalhos onde
informam que os homens expostos a altas frequências electromagnéticas, como guardas
de barreiras e operadores de plataformas de energia, ao serem comparados com homens
que trabalham com baixas energias electromagnéticas, têm mais probabilidades de morrer
de ataque cardíaco relacionado com arritmias.
O risco de morrer por causa destas condições aumenta, à medida que a média de
exposição a frequências electromagnéticas igualmente aumenta. Isto sugere uma possível
associação entre campos magnéticos ocupacionais e a arritmia relacionada com
enfermidades cardíacas. Este aspecto vem confirmar a importância do alerta dado
anteriormente por Kryon, para que o ser humano se mantivesse afastado dos campos
magnéticos por estes afectarem as células.
Ainda Sivitz; Sastre (2000) referem que durante seis anos, o pediatra oncologista Faith
M. Uckun do Instituto Waynes Hughes, em St. Paul, Minesota, fez uma revisão de
protocolos de investigação sobre frequências electromagnéticas de pessoas que pediam
ressarcimento económico a Institutos de Saúde.
Os seus estudos de laboratório
demonstram que os campos magnéticos com uma frequência de 60Hertz e uma força de
um gauss, activam uma série de acções de sinalização, nas células, dirigidas por enzimas.
Estas comunicações de curta distância servem como meios para que as células
transmitam direcções operacionais aos seus ADN’s.
O ADN transporta corrente eléctrica de uma forma muito semelhante à de um material
semi-condutor, diz o físico Hans-Werner Fink e Christian Schoenberg do Instituto de
Física Basel na Suiça, citado por Sivitz; Sastre (2000). Com o ADN a espessura do
condutor é comparável à amplitude de onda do electrão. Isto pode ser compreendido
como um transporte balístico de electrões em que não há dispersão de desaceleração de
electrões, o que significa ligações mais rápidas sem as impurezas que estão presentes até
nos melhores semi-condutores.
Segundo os investigadores atrás citados as células proliferam nos campos magnéticos,
podendo fazer com que as células vulneráveis ao cancro se comportem como as que se
desenvolvem nos tumores naqueles que se encontram a poucos centímetros dos campos
electromagnéticos de cabos de energia eléctrica.
Também Troska J. E. da Universidade do Estado de Michigan citados por Sivitz; Sastre
(2000) afirma que os campos electromagnéticos podem acarretar efeitos biológicos
relevantes no desenvolvimento do cancro. Ao estudarem o genoma humano os cientistas
verificaram que o ADN muda, assim como a química do corpo humano, na área da
imunidade, a nível celular “consciência celular” a que alguns chamaram de “células
inteligentes”. Estas descobertas permitem-nos finalmente ter a evidência de que podemos
mudar a nossa estrutura celular e realizar autênticos “milagres”.
Aliás os maiores milagres são os que vêm de dentro para fora, ou seja, o ser humano “cria
a sua própria realidade” incluindo a cura através do seu Eu Superior, que mais não é do
que, energia espiritual, que se une à biologia pela memória cristalina do ADN a
comunicar instruções para que a biologia se torne mais perfeita através do livre arbítrio
humano (Kryon, 2006).
Para Kryon (2006), é a intenção do indivíduo, em pureza que diz à sua própria biologia
“está na hora de mudar e tornar-se perfeita e harmonizada”. Como é que funciona? É
através do magnetismo. Kryon esclarece que não é o magnetismo que faz mudar, mas é o
meio de transferência das instruções que pela intenção vão ao ADN transmitindo-lhe um
conjunto de códigos. É um processo idêntico ao que ocorre na corrente eléctrica e que se
chama indutância.
À semelhança da indutância, quando se manifesta a intenção, esta informação é
interceptada pelo ADN que a penetra na estrutura de polaridade da composição celular.
Aquele que tem consciência de quem é, co-cria a sua própria realidade, pois sabe que o
criado pertence ao criador e o criador é ele mesmo. Este mecanismo é activado pela
intenção pura.
Outros autores referem-nos que o ADN assim activado repõe a verdadeira identidade do
ser humano, colocando-o em contacto com a verdade interna, rompendo fronteiras e
antigos parâmetros falsos, como o medo, a culpa, preconceitos negativos e mal
equilibrados que dificultam a harmonia o equilíbrio e a saúde. O ADN está directamente
sustentado na consciência que as pessoas possuem, ou seja, na mudança de
comportamentos, no recto pensar e no recto agir, que permite que os novos parâmetros de
energia e mentalidade, possam ser activados, criando assim um efeito de ressonância, que
permitem que os novos códigos possam ser inseridos e acoplados progressivamente no
corpo físico, permitindo uma profunda mudança do estado consciencial e de atitudes,
aumentando assim a confiança nas suas capacidades psíquicas. Este processo pode ser
acelerado através de meditação, mentalizações, visualizações, decretos e estudo,
ajudando a pessoa a manter-se conectada à sua essência e à sua fé.
O símbolo de Enfermagem é a lamparina acesa o que só por si revela que somos a luz ao
fundo do túnel, para aqueles que nos procuram. Assim, enquanto enfermeiros temos que
ser “um farol de luz”, ou seja, um “recipiente puro” para podermos ajudar a equilibrar
aqueles que chegam ate nós. Quando o enfermeiro procede assim, isto vais ser “visto” a
nível celular por aqueles que cuida. Tudo se capta, tudo se transmite, daí ser fundamental
que o enfermeiro se mantenha harmonizado. Se este possui um hábito que está a destruir
as suas células e pensa que pode esconder isto da pessoa que está a cuidar, desengane-se.
Mantenha-se harmonizado e antes dos seus pacientes, se acomodarem para dormir, olhem
nos seus olhos, e perguntem-lhes se dão permissão para que a sua própria estrutura
celular se modifique e cure. Tem a ver com a intenção. Façam com que verbalizem sim
ou não. Provavelmente dirão sim. Mas apenas o som no ar quando o seu próprio corpo
ouve, que estão dando permissão, prepara a cena para a sua própria cura. Inclusivamente
se quiserem ir mais longe, podem fazer uma segunda pergunta. Compreende que só o
senhor(a) é responsável pelo que ocorre no seu corpo? Ele poderá precisar de pensar um
pouco “sim” poderá dizer.
Então como enfermeiro faça o seu trabalho.
Isto é profundo, precisa ser compreendido, como parte do processo de cura.
Faça o paciente responsável, juntamente consigo e como uma equipa façam o trabalho.
Assim através da intenção podem reescrever o ADN e fazer com que seja eliminado todo
o tipo de doenças, mesmo aquelas consideradas genéticas, conforme se pode observar da
experiência aplicada a doentes com HIV.
É importante que o enfermeiro comprometa o paciente que cuida, para que através do seu
livre arbítrio ele inicie a transformação interna necessária para que a cura se dê. Nesta
perspectiva o papel próprio do enfermeiro torna-se vital, pois é através dele que pode
evitar muito sofrimento e gastos para o indivíduo e para o país. Além disso ganha em
alegria, por ter ajudado aqueles que cuida a equilibrarem-se através do processo de autoconhecimento e responsabilização.
Se enquanto enfermeiro não desenvolver o seu papel próprio ou autónomo ninguém o
fará por si e muito sofrimento será prolongado desnecessariamente. Pense Nisto
BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA
www.gregbraden.com
www.Velatropa.com Kryon - Uma nova entrega.
http://www.velatropa.com/kryon/_usa/pdfs/k_livro_dez.pdf
www.Velatropa.com Kryon - Passando o Marcador. Entendendo a energia do novo
milénio. http://www.velatropa.com/kryon/_usa/kryon8/L8.pdf
www.Velatropa.com Kryon – Cartas de Casa
http://www.velatropa.com/kryon/_usa/kryon7/k_sete.pdf
http://somostodosum.ig.com.br O DNA e as emoções.
http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2006/03/dna-emocoes.html
KRYON (2006) - Alquimia do Espírito Humano. Ed. Estrela Polar, Cruz Quebrada.
KRYON (2007) - A Viagem para Casa. Ed. Estrela Polar, Cruz Quebrada.
SIVITZ, L. David; SASTRE António (2000) - As células proliferam nos campos
magnéticos. Revista Sciencie News, Tomo 158, Setembro.
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