1 Os Níveis de Cultura (Hofstede, 1997) Foca na diversidade

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Os Níveis de Cultura
(Hofstede, 1997)
Foca na diversidade cultural entre países, nações, líderes políticos para enfrentar problemas
que são comuns a todos (econômicos, sociais, ecológicos e etc.).
Programação mental ou cultura: Padrões de pensamento, sentimentos e comportamentos
resultados de uma aprendizagem contínua, adquirida, em boa parte na infância (na escola,
bairro, igreja, trabalho e etc.), e que indica as reações mais prováveis e compreensíveis de
cada um. Abordagem determinista.
Cultura é adquirida e não herdada, pois provém do ambiente social do indivíduo (homem
produto do meio).
O autor destaca três níveis da programação mental humana: a) Natureza Humana: nível
universal da programação mental (instintivo) que determina o funcionamento físico e
psicológico (sentimentos de raiva, medo, amor, alegria, necessidade de contato e interação
social e etc.); b) Cultura; c) Personalidade: Conjunto único de programas mentais, particular de
cada indivíduo, e que sofre influências da genética herdada, da cultura e das experiências
pessoais.
Relativismo Cultural
Os estudos que defendiam uma superioridade cultural/étnica fundamentaram ações humanas
de subjugação de raças como no holocausto. Para tanto, entendendo a impossibilidade de se
considerar um grupo superior ou inferior a outro, o relativismo cultural se apresenta como
uma abordagem que suspende juízos de valor ao se estudar grupos humanos, ou seja,
julgamento e ação devem ser precedidos de informação sobre a natureza das diferenças
culturais entre sociedades, suas raízes e consequências.
Símbolos, heróis, rituais e valores: formas de manifestação cultural.
Resumo feito por David Bouças ([email protected])
Disponível em: http://turismoadministracaoehospitalidade.wordpress.com
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Símbolos: Correspondem às palavras, gestos, figuras ou objetos que transportam um
significado particular que é reconhecido apenas pelos que partilham uma dada cultura (língua,
gírias, formas de vestir, bandeiras e etc). Heróis: Personalidades, vivas ou não, reais ou
imaginárias, que possuem características altamente valorizadas numa determinada cultura e
que, por isso, servem de modelos de comportamento. Rituais: Atividades coletivas,
tecnicamente supérfluas, para atingir fins desejados, mas considerados como essenciais numa
determinada cultura. Valores: Tendência para se preferir um certo estado das coisas face a
outro (opostos), como mau e bom, normal e anormal. Psicólogos do desenvolvimento
acreditam que por volta dos 10 anos a maioria das crianças adquire o seu sistema básico de
valores, sendo muito difícil modificá-lo após este período.
Níveis de Cultura: nacional; grupal; gênero; geracional; origem social; organizacional. Valores
em conflito no indivíduo tornam difícil a antecipação do seu comportamento em novas
situações.
Diferenças nas culturas nacionais
Sociedade (formas estruturadas de organização);
Nação integra língua nacional dominante, sistema nacional de educação, exército nacional,
sistema político nacional, representação desportiva, mercado de emprego, produtos e
serviços. As nações, na atualidade, não atingem o grau de homogeneidade interna das
sociedades isoladas, normalmente pouco letradas, mas são fontes de um forte programação
mental dos seus cidadãos (visão determinista). Considerando que as inúmeras nações
necessitam de uma atuação conjunta (cooperação) para sobreviver, far-se-á a abordagem
acerca dos fatores culturais que separam ou unem as diferentes nações.
Dimensões das culturas nacionais
Inkles e Levinson propuseram o agrupamento em três categorias dos problemas fundamentais
da humanidade: a) relação com a autoridade; b) concepção do “eu” (1. relação entre indivíduo
e a sociedade; 2. conceito de masculinidade e feminilidade); c) Formas de gerir conflitos.
Embora com problemas comuns, mas as soluções propostas variam de país para país. As
Resumo feito por David Bouças ([email protected])
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categorias propostas representam as dimensões das diferentes culturas: a) distância
hierárquica; b) grau de individualismo (ou coletivismo); c) grau de masculinidade (ou
feminilidade); d) controle da incerteza; e) orientação a longo prazo (ou curto prazo).
Conceitos
Programação
mental
Cultura 1
Cultura 2
Natureza
Humana
Personalidade
Relativismo
Cultural
Símbolos
Heróis
Rituais
Valores
Valores
Desejáveis
Valores
Desejados
Definições
Padrões de pensamento, sentimentos e comportamentos resultados de
uma aprendizagem contínua, adquirida, em boa parte na infância, e que
indica as reações mais prováveis e compreensíveis de cada um. Chamada
também de cultura.
Equivalente aos conhecimentos mais refinados das pessoas e que
remetem à educação, arte e literatura.
Programação coletiva da mente que distingue os membros de um grupo
ou categoria de pessoas face a outro.
Nível universal da programação mental (instintivo) que determina o
funcionamento físico e psicológico (sentimentos de raiva, medo, amor,
alegria, necessidade de contato e interação social e etc.)
Conjunto único de programas mentais, particular de cada indivíduo, e que
sofre influências da genética herdada, da cultura e das experiências
pessoais.
Abordagem para se observar sistemas culturais, sem uma visão
etnocêntrica da sociedade vigente (suspende juízos de valor), ou seja,
julgamento e ação devem ser precedidos de informação sobre a natureza
das diferenças culturais entre sociedades, suas raízes e consequências.
Correspondem às palavras, gestos, figuras ou objetos que transportam um
significado particular que é reconhecido apenas pelos que partilham uma
dada cultura (língua, gírias, formas de vestir, bandeiras e etc).
Personalidades, vivas ou não, reais ou imaginárias, que possuem
características altamente valorizadas numa determinada cultura e que, por
isso, servem de modelos de comportamento.
Atividades coletivas, tecnicamente supérfluas, para atingir fins desejados,
mas considerados como essenciais numa determinada cultura.
Tendência para se preferir um certo estado das coisas face a outro
(opostos), como mau e bom, normal e anormal.
Valores que as pessoas pensam que o mundo deveria possuir.
Valores que as pessoas desejam para elas próprias.
Referência completa
HOFSTEDE, G. Os Níveis de Cultura. In: Culturas e organizações: compreender a nossa
programação mental. – Lisboa: Edições Sílabo, 1997. (capítulo 1).
Resumo feito por David Bouças ([email protected])
Disponível em: http://turismoadministracaoehospitalidade.wordpress.com
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