GUIA 1

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GUIA DE EXPERIMENTO-1
FAMILIARIZANDO-SE COM O PROTO-BOARD
Depois de projetar os circuitos eletrônicos vem o momento de montar o
protótipo. Poderemos utilizar, visando pequenos, médios e até grandes protótipos, as
placas de circuito impresso, as pontes de terminais, as placas padrão ou os chamados
proto-boards, denominados também de matriz de contatos.
Observe na Figura 1 alguns possíveis meios para a montagem dos circuitos:
PROTO-BOARD
PLACA
PADRÃO
PLACA DE
CIRCUITO
IMPRESSO
PONTE DE TERMINAIS
FIGURA 1
MEIOS POSSÍVEIS PARA A MONTAGEM DE CIRCUITOS
Todos eles apresentam vantagens e desvantagens. Considerando o aspecto
facilidade e velocidade de montagem, optamos por trabalhar com os proto-boards. Se
estivermos familiarizados com a metodologia de montagem, poderemos testar os
circuitos em pouco tempo. Além disso, por meio do proto-board poderemos montar
circuitos de baixa, média e alta complexidade. Se trabalhássemos com placas de
circuito impresso haveria ainda outras etapas envolvidas como o planejamento do
“layout” e a própria confecção da placa.
A Figura 2 mostra o proto-board que é utilizado em alguns capítulos do texto
didático e guias de experimentos. Ele possui 2 bornes, 840 furos, possui uma base de
alumínio e pode suportar uma tensão elétrica máxima de 250 V.
FIGURA 2
PROTO-BOARD UTILIZADO PARA MONTAGEM DOS CIRCUITOS
Na realidade o proto-board é constituído de uma superfície de plástico que
possui pequenos orifícios onde podem ser conectados os terminais de circuitos
integrados e de componentes como capacitores, transistores, resistores, diodos, etc.. Os
fios também são muito utilizados na montagem dos protótipos. Eles poderão ser
utilizados simplesmente para interligar componentes na montagem, e com essas
características são chamados de jumpers.
Ao colocarmos os terminais dos componentes ou fios nos orifícios do protoboard, suas extremidades ficam presas por pressão em contatos metálicos. No protoboard mostrado na Figura 2 os contatos são de bronze fosforoso. Tais contatos são
interconectados formando grupos. Antes de começarmos as montagens é muito
importante identificarmos as interconexões existentes entre os grupos. Observe na
Figura 3 linhas em verde que indicam os orifícios que estão interconectados.
FIGURA 3
FUROS QUE ESTÃO INTERCONECTADOS NO
PROTO-BOARD DA FIGURA 2
Existe um dispositivo que substitui as sirenes em alguns testes realizados nas
bancadas por fabricantes de centrais de alarme e cercas elétricas. Esse dispositivo
chama-se buzzer, possui a tensão de trabalho como uma de suas especificações e emite
som quando percorrido por corrente elétrica.
ATIVIDADE
Pesquise qual é o princípio de funcionamento do buzzer.
Para uma familiarização com o proto-board sugerimos a montagem de um
circuito envolvendo o buzzer. A Figura 4 mostra o material utilizado:
PROTO-BOARD
BATERIA
BUZZER
12 V DC
CHAVE
RESISTOR DE 10 kΩ
FIO CABINHO
FIGURA 4
MATERIAL UTILIZADO NA MONTAGEM
Há várias formas de conectar a fonte de energia ao proto-board. Observe na
Figura 5 uma delas:
FIGURA 5
UMA DAS FORMAS PARA CONECTAR OS PÓLOS DA BATERIA
AO PROTO-BOARD
Neste trabalho optamos por utilizar a bateria conectada ao proto-board conforme
mostra a Figura 6, assim ela passaria a ter uma posição fixa e padrão. Logicamente esse
procedimento não é obrigatório e você pode conectar a bateria ao proto-board conforme
mostra a Figura 5.
FIGURA 6
FORMA ADOTADA PARA CONECTAR OS PÓLOS DA BATERIA
AO PROTO-BOARD
A montagem do circuito em questão tem o objetivo de que possamos nos
familiarizar com os proto-boards, e será explicada passo a passo. Convém salientar que
esse procedimento não será feito nos próximos guias de experimentos que envolvem
proto-board, que mostrarão o diagrama esquemático do circuito e uma possível
montagem final para o mesmo.
1º PASSO) Faça um jumper interligando o potencial positivo da bateria a um furo
qualquer do meio do proto-board.
FIGURA 7
INSERINDO UM JUMPER NO CIRCUITO
2º PASSO) Insira o resistor no circuito. Conecte um dos terminais desse componente
em um orifício do mesmo grupo de orifícios em que a extremidade do jumper está.
FIGURA 8
ZOOM NA PLACA MOSTRANDO INSERÇÃO DO RESISTOR
3º PASSO) Conecte o buzzer de forma adequada no circuito. Se ele for inserido de
forma invertida não funcionará.
FIGURA 9
CONECTANDO O BUZZER NO CIRCUITO
4º PASSO) Insira a chave no circuito interligando um de seus terminais em uma
extremidade do buzzer e o outro à linha de furos correspondente ao potencial negativo
da bateria.
FIGURA 10
CONECTANDO A CHAVE AO CIRCUITO
ATIVIDADES
1) Aperte o botão e analise o que ocorre do ponto de vista das transformações de
energia. O que poderia ser feito para aumentar ou diminuir a intensidade do som
emitido de forma gradativa?
2) O que ocorre se você trocar o resistor por outro de maior resistência? Justifique.
3) Analise as transformações de energia que ocorreriam no circuito se você substituísse
o buzzer por um motor.
4) Considere que o resistor e o buzzer sejam retirados do circuito e que sejam
substituídos por uma lâmpada que possui tensão nominal de 12 V. O que acontece?
Justifique.
5) É aconselhável trocarmos a lâmpada mencionada no item 4 por outra com tensão
nominal de 6 V ? Explique.
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