Canal de Informação com os monitorados da AxisMed Garantia em Saúde Populacional nov/dez • 2013 • jan 2014 ano 10 • nº40 Capa Remédio: só com receita e orientação A automedicação pode causar sérias complicações de saúde e até a morte Segundo dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox) da Fundação Oswaldo Cruz, anualmente ocorrem 34 mil casos de intoxicação por uso indevido de remédios, com média de 91 mortes. E uma das principais causas dessa triste estatística é a automedicação, que também pode desencadear reações alérgicas, diarreia, tonturas e enjoos, além de prejuízo na eficácia dos medicamentos ou potencialização de efeitos colaterais. Nos casos de remédios psicotrópicos (antidepressivos e ansiolíticos), principalmente se ingeridos desnecessariamente ou em doses elevadas, pode ocorrer também a dependência física e psicológica, afetando o sistema nervoso do paciente. Com os antibióticos, a atenção deve ser redobrada, pois utilizá-los de forma abusiva aumenta a resistência dos microorganismos, prejudicando o tratamento. O uso indiscriminado de anti-inflamatórios, que são empregados principalmente para o controle de dores musculares e nas articulações, podem causar complicações sérias, como hemorragia, lesão da mucosa gástrica (parede do estômago), úlcera, entre outras. A insuficiência renal é outra complicação causada principalmente quando há associação frequente de anti-inflamatórios, como o diclofenaco, e o paracetamol, presente em analgésicos, podendo gerar a necessidade de diálise. É importante frisar que os remédios são aliados da saúde e que todos esses riscos acontecem pela administração inadequada dos produtos, erros nas doses e utilização por tempo aquém ou além do indicado. Assim, é essencial que eles sejam prescritos por um médico, que acompanhe todo o tratamento. Dicas para utilizar medicamentos com segurança: Em caso de problemas de saúde, converse com seu médico. Informe também sobre outros medicamentos que já utiliza. Cuidado com as dicas de vizinhos, amigos e parentes sobre medicamentos, fitoterápicos e até mesmo chás de ervas. Anote a indicação e consulte o seu médico. Na farmácia, evite orientações do balconista. Na dúvida, peça para conversar com o farmacêutico responsável. Converse com seu médico ou farmacêutico sobre o melhor horário para tomar as medicações, pois alguns remédios pedem jejum, outros devem ser tomados após as refeições. Cuidado ao misturar remédios com bebidas alcoólicas, pois elas podem alterar a ação da medicação. Lembre-se que a Central de Orientação à Saúde da AxisMed está à disposição caso você tenha qualquer dúvida sobre a sua saúde, inclusive quanto ao uso de medicamentos. nov/dez • 2013 • jan 2014 • ano 10 • nº40 2 editorial Uma nova oportunidade de recomeçar novos horizontes Correndo no ritmo do bem-estar Com hipertensão e colesterol controlados, Félix segue uma vida saudável e em plena atividade Chegamos ao final de mais um ano, época em que temos a oportunidade de avaliar como foram os últimos 12 meses, o que deixamos para trás, os novos hábitos adquiridos e também as pessoas importantes que estiveram conosco nesse tempo. Ao fazermos essa reflexão, temos também a chance de recomeçar, planejando novas rotas para a nossa saúde, por exemplo. Aproveite a Entrevista com o psicólogo James Prochaska, estudioso do processo psicológico da mudança de comportamento, e determine o que deseja transformar em sua vida. A matéria de Capa traz um importante alerta sobre o risco de ingerir remédios sem prescrição médica e acompanhamento profissional. Na seção Novos Horizontes, você irá conhecer a história de Félix Masahilo Kato, que com a ajuda da AxisMed ganhou qualidade de vida e fez da corrida seu principal exercício físico. Já em Presença AxisMed, você confere como Rosana Lapa Silva foi prontamente atendida pela Central AxisMed de Orientação à Saúde em duas situações de risco a sua saúde. Na seção Dicas, você confere a aventura de quatro jovens diabéticos que escalaram o monte Everest. Esperamos que o seu final de ano seja repleto de saúde, alegria, equilíbrio e esperança. Em 2014, continue contando com a AxisMed para mudar seus hábitos, controlar doenças crônicas e ganhar qualidade de vida. Boas festas e Feliz Ano Novo! Boa leitura. Fábio de Souza Abreu Diretor-Executivo da AxisMed nov/dez • 2013 • jan 2014 • ano 10 • nº40 Trabalho e bem-estar correm juntos na vida do analista de telecomunicações Félix Masahilo Kato, de 61 anos, morador de São Paulo, capital. Ele é casado com Sueli Alves Kato, de 56 anos, professora estadual aposentada, e pai de Barbara Cristina Alves Kato, de 30 anos, e Diogo Fernando Alves Kato, de 28 anos. ‘Aposentado na ativa’, como se define, ele tenta manter uma rotina regular de exercícios. “Além de trabalhar, pratico corrida quatro vezes por semana, e também faço musculação”, explica. Ele é hipertenso e toma medicamento para prevenir o colesterol. Por isso, além dos exercícios físicos, evita alimentos que prejudicam o coração. Félix diz ter tido o primeiro contato com a AxisMed por iniciativa da própria empresa. “Ainda não tive um problema grave de saúde, mas fui orientado a controlar a alimentação e reduzir o consumo de bebida alcoólica e de molho shoyu, pois elevam a pressão.” O medicamento para colesterol provoca dores musculares durante as corridas mais intensas. “Quando a dor surge, fico em repouso por alguns dias”, explica. Apesar disso, Félix procura viver ativamente ao lado das pessoas que ama. “As coisas que mais gosto de fazer são correr e brincar com a minha netinha, Malu, de três meses”, finaliza. 3 entrevista Mudar para melhor A mudança de hábitos pode ser a chave para melhorar a qualidade de vida e controlar as doenças crônicas. Nessa entrevista exclusiva à AxisMed, o psicólogo norte-americano James Prochaska, autor do livro Changing for Good e considerado um dos maiores especialistas em psicologia comportamental no mundo, explica como podemos ajudar as pessoas que querem ou precisam mudar seus hábitos em nome da saúde. Por que as pessoas são tão resistentes às mudanças, ainda que sua saúde dependa disso? Costumamos temer tratamentos que nos forcem a mudar algo que não acreditamos ser capazes de fazer. Isso porque, no fundo, temos medo de fracassar. Nos Estados Unidos, quando os pacientes hospitalizados por infarto do miocárdio são encaminhados para a reabilitação cardíaca, menos de 20% deles comparecem, apesar de ser um tratamento gratuito. Isso acontece porque muitos ainda não estão prontos para uma mudança de comportamento. muitas vezes, à estagnação. A terceira fase é a Preparação, quando o indivíduo está pronto para agir em um futuro próximo. Nesta etapa é importante saber que quanto mais preparada a pessoa estiver para mudar, maior será sua probabilidade de alcançar as metas. O quarto estágio é a Ação, quando as mudanças são colocadas em prática. Para não abandonar o objetivo antes de cumprir a meta, é importante saber que esse estágio demora pelo menos seis meses. A quinta fase é de Manutenção, quando o indivíduo precisa se empenhar para não ter recaídas ou apelar para as “válvulas de escape” comuns em situações de estresse e ansiedade, como fumar, consumir bebidas alcoólicas e comer alimentos pouco saudáveis. O sexto estágio é o Término, quando os pacientes resistem às tentações mesmo estando em situações de dificuldade. Quando chegam a esta fase, as pessoas estão prontas para investir sua energia em outras áreas para melhorar sua saúde e bem-estar. É importante alertar que para alguns pacientes a fase de manutenção será um processo para a vida toda. Como familiares, amigos e médicos podem ajudar em um processo de mudança de hábitos? É preciso entender que quando uma pessoa se sente pressionada a mudar, ela pode ficar ainda mais resistente. Então, devemos adaptar nossa abordagem ao estágio de mudança em que o paciente se encontra, pois isso facilita o processo até a mudança definitiva. Quais são os principais estágios da mudança de comportamento? Existem seis estágios no processo de mudança. O primeiro é chamado de Pré-contemplação, quando não existe a intenção de mudar em um futuro próximo. São pessoas que podem até querer mudar, mas ainda não estão prontas. Uma dica para ajudar esses pacientes é levantar os pontos positivos dos novos hábitos, como, por exemplo, os benefícios de realizar atividades físicas ou de se alimentar de forma saudável. O segundo estágio é o de Contemplação, que consiste em um empate entre os prós e contras da mudança de hábito, levando, nov/dez • 2013 • jan 2014 • ano 10 • nº40 4 0800 7728 988 presença AxisMed Atendimento que faz a diferença alta, passei a ser monitorada periodicamente por eles”. E essa não foi a única vez que Rosana precisou da AxisMed. “Outro dia eu estava no trânsito e fui surpreendida por uma fortíssima cólica renal. Liguei para as minhas filhas em casa, pois eu não sabia o que fazer. Pouco tempo depois, uma equipe da AxisMed apareceu* e me levou para um hospital, onde fiquei por uma semana em tratamento”, conta ela. Divorciada e mãe de duas meninas, Viviane e Vivian, Rosana trabalha com artesanato e é voluntária nas horas vagas. Apesar de admitir não gostar de exercícios físicos, ela adora dançar e passeia diariamente com seu cão. Com a saúde em dia, Rosana agradece a AxisMed pelas orientações recebidas: “Essa indicação foi a melhor coisa que o meu plano de u n d m ial a i d s *Serviço sujeito a contratual e regional. disponibilidade co taba 31 de m ai o saúde fez por mim. A cada ligação da equipe da AxisMed eu aprendo uma coisa nova, uma forma de cuidar melhor de mim. Gostaria que mais pessoas tivessem acesso a um tratamento como esse, com médicos e enfermeiros que realmente se importam com os pacientes e que amam o que fazem”. em Conhecimento e agilidade fazem toda a diferença quando se trata de cuidados com a saúde. Foi o que descobriu a comerciante Rosana Lapa Silva, de 42 anos, moradora da capital paulista, ao contatar pela primeira vez a AxisMed, há 11 meses. Ela foi indicada por seu convênio para participar de um programa de acompanhamento de doenças crônicas, como pressão alta e enxaqueca. “Eu estava em casa e fui aferir a pressão, como de costume, e ela estava muito alta. Preocupada, pedi à minha filha caçula, a Vivian, de 16 anos, que ligasse para a AxisMed em busca de ajuda”, relata. Em pouco tempo, um médico e uma enfermeira foram à casa de Rosana* e a levaram para um hospital. “Fiquei internada por quatro dias. Quando tive dicas Jovens diabéticos escalam Everest com apoio da AxisMed Quatro jovens brasileiros portadores de diabetes tipo 1 realizaram o sonho de escalar o monte Everest, entre o Tibete e o Nepal. Liderados pelo alpinista Josu Feijoo, os aventureiros Rodrigo Ferreira, Letícia Socoloski, Tomás da Silva e Viviane Tatsch (foto) passaram 18 dias na expedição até o acampamento-base, a uma altitude de 5.350 metros. Para que a viagem fosse feita em segurança, os jovens foram monitorados por meio de um glicosímetro sem fio e um tablet com o aplicativo do serviço, que enviou as informações para a AxisMed via satélite. Os profissionais respondiam com as recomendações e alertas médicos personalizados a cada obstáculo superado pelos alpinistas. “Me deparei com medos e angústias, tive que monitorar a glicemia, o stress físico e a saudade de casa. Porém, a cada passo, ficava maravilhado com as paisagens que surgiam à nossa frente”, diz Rodrigo Ferreira. A missão foi realizada pelo grupo Diabéticos sem Fronteiras, e teve o apoio da AxisMed, junto com a Telefônica Vivo, a Federação Internacional de Diabéticos e o Comitê Olímpico Espanhol. ESPECIAL nov/dez • 2013 • jan 2014 • ano 10 • nº40 Av. das Nações Unidas, 13.797 Bloco II 18º Andar Morumbi São Paulo SP 04794-000 • (11) 3513 2900 [email protected] www.axismed.com.br nov/dez • 2013 • jan 2014 • ano 10 • nº40 Equipe Editorial: Alessandra Zanardi, Cristiane Villar, Fábio Boihagian, Fábio de Souza Abreu, Mariza Trembuch, Rita Sartori, Renato Bastos e Solange Abreu. Produção: PLANIN • www.planin.com Textos: Lilian Cunha (Edição), Gisele Macedo e Danilo Moreira Design Gráfico: Felipe Serafim e Leonardo Melo Jornalista responsável: Angélica Consiglio (MTB 24182) Tiragem: 40 mil exemplares