marketing pessoal

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Marketing Pessoal
O marketing pessoal é valorizado desde o processo seletivo até os mais altos
níveis da estrutura organizacional. Claro que ter a formação, as qualificações
e as competências adequadas ao posto pretendido são fatores fundamentais.
Mas, além desses ingredientes, existe uma habilidade que pode fazer toda a
diferença. Trata-se do talento para demonstrar as próprias aptidões com segurança e eficácia, no momento e na forma certos para cada situação. Alguns
possuem esse dom, mas aqueles que não foram bem aquinhoados pela natureza podem desenvolver o chamado marketing pessoal.
Para bem definir essa habilidade, é melhor começar por dizer o que ela não é.
Ao contrário do que muitos supõem, não significa falsificar competências, camuflar deficiências ou assumir um perfil irreal. Os especialistas não se cansam
de afirmar que até agora não se descobriu melhor marketing pessoal do que a
autenticidade ou a verdade.
O ponto de partida para formular uma estratégia de marketing pessoal consiste em conhecer a si mesmo, a partir de uma avaliação objetiva dos pontos
positivos e negativos – no caso da carreira, sempre tendo como parâmetro a
meta estabelecida. O segundo ponto é aceitar-se (o famoso “ser você mesmo”)
e desenvolver a autoestima, partindo do pressuposto de que o sucesso não é
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exclusividade de nenhum tipo de personalidade e de que o papel do marketing
pessoal é exatamente dar visibilidade ao conjunto de características que destacam positivamente um determinado candidato entre outros. Feito o inventário
dos pontos fortes e dos fracos (que não devem ser lamentados, mas desenvolvidos e/ou compensados), o candidato deve apresentar-se com honestidade,
segurança e naturalidade – lembrando sempre que marketing pessoal não significa superexposição ou demonstrações de ego inflado. E mais: não esquecer
que uma boa imagem profissional é construída a partir de ações corriqueiras,
como ser pontual, cortês com os colegas, ter iniciativa e criatividade no dia a
dia, comunicar-se com clareza.
Especificamente nos processos seletivos, o CIEE constatou que levam vantagem os candidatos que organizam e expõem com clareza o conteúdo de
sua apresentação; controlam a voz; olham para todos os presentes; mantêm o
corpo ereto; evitam dar as costas a pessoas presentes na sala; e não exageram
na gesticulação. O CIEE recomenda complementar a estratégia com fatores
externos, como currículo adequado e apresentação visual coerente com a vaga
pretendida. Tudo isso obedecendo a um fator valorizadíssimo em qualquer
circunstância: o bom senso.
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