História

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Resoluções
História
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Aula 01
01.01. Não devemos restringir a concepção de documento histórico apenas às fontes escritas. Diversas fontes permitem ao pesquisador o
resgate e a compreensão do passado.
01.02.O texto aponta a importante relação interdisciplinar entre história e
arqueologia.
01.03.Questão exige a correta relação entre a importância do ensino da
História na formação da cidadania, que é apresentada na afirmativa A.
01.04.As duas afirmativas estão corretas e a segunda apresenta uma explicação sobre a primeira afirmativa.
01.05.A divisão da História em períodos é fruto de uma necessidade meramente didática e fruto de uma convenção criada pelo homem
(construção cultural) mas não deve ser interpretada literalmente
como se a ciência fosse fragmentada em etapas distintas e independentes entre si.
01.06.A questão exige que o aluno reconheça uma nova concepção de
História decorrente da escola dos Annales, conforme possível interpretar no fragmento de texto, em oposição à concepção positivista
tradicional.
01.07.Questão de interpretação de texto na qual o aluno deve reconhecer a História construída a partir das concepções que o historiador
possui no presente, sua formação e influências culturais recebidas
na contemporaneidade.
01.08.A questão solicita a correta relação entre o fragmento de texto que
expressa o pensamento de Karl Marx e sua tese do materialismo
histórico.
01.09.Marc Bloch é um dos principais expoentes da escola dos Annales e
a correta interpretação do texto nos permite identificar essa corrente historiográfica.
01.10. O teste aponta para o reconhecimento da importância da história
construída pelo povo, na vida cotidiana, em oposição à ideia tradicional de que os grandes fatos foram protagonizados apenas pelos
grandes personagens e heróis.
01.11.Todas as afirmativas apresentam corretamente a divisão didática da
história.
01.12.O item a, ao apresentar a ideia de neutralidade na análise dos documentos, torna a afirmativa falsa. O historiador evidentemente
precisa analisar o documento à luz de suas atuais concepções e
utilizar um método científico para construir a sua tese.
01.13.O aluno deve relacionar a frase do historiador Marc Bloch com a
definição de história apresentada pela alternativa “E”.
01.14.A alternativa correta aponta para a necessidade de reconhecermos
a diversidade de documentos utilizados pelos historiadores na análise e reconstrução do passado.
01.15.A alternativa correta apresenta os novos temas de interesse propostos pela Escola dos Annales a partir da concepção de que “tudo
é história”, ampliando os temas de pesquisa e propondo uma maior
relação da história com as demais áreas do conhecimento.
01.16.A questão exige a interpretação do texto e do reconhecimento da
importância da literatura como possibilidade de análise e do documento para a análise do passado, mas sem que seja considerada
como único e fiel relato da realidade. Ou seja, pode ser o esqueleto
para auxiliar na interpretação mas nunca a alma definitiva da História que requer a análise científica do historiador.
01.17.Se considerarmos a influência da crise do século XIV na derrocada
do sistema feudal e importante para impulsionar uma nova sociedade que se estabelece na Europa moderna no contexto de transição do feudalismo para o capitalismo, então o item 4 deve ser considerado incorreto. Existem sim relações entre a história medieval
e a formação do Estado nacional português (pioneiro das grandes
navegações) e consequentemente com a colonização do Brasil.
01.18.O aluno deve relacionar corretamente as escolas históricas apresentadas nas alternativas com as definições e concepções de História apresentadas.
01.19.a) Podemos extrair do texto a noção de fonte histórica como todo
o documento que permite especialista (historiador) investigar e
analisar o passado histórico.
b) Dentre as diferentes modalidades de fontes históricas, podemos
citar objetos (instrumentos de trabalho, roupas) textos (cartas,
registros oficiais) e recordações, documentos relevantes, sem os
quais não seria possível resgatar historicamente fatos do passado.
01.20. a) A divisão tradicional entre História e Pré-História indica que o início
da História Antiga foi estabelecido a partir do aparecimento dos
primeiros registros escritos e a Pré-História como o período anterior ao surgimento da escrita. Atualmente, essa divisão tradicional
– supondo que sociedades sem escrita “não tinham História” – é
considerada superada. Paralelamente ampliou-se de maneira significativa a concepção do que pode ser considerada “fonte histórica”
para a reconstrução de relatos sobre o passado de sociedades que
não conheceram ou ainda não conhecem a escrita – e mesmo para
sociedades com escrita –, como imagens, objetos, construções.
b) Segundo o texto, nas chamadas “sociedades orais” a função da
memória é mais desenvolvida, se reveste de um valor moral
e possui um caráter sagrado. Sendo assim, as relações entre o
homem e a palavra possuem uma densidade diferente quando
comparadas às sociedades com escrita. Assim, torna-se possível
escrever a história das sociedades orais a partir da interpretação
de seus mitos, crônicas e depoimentos.
Aula 02
02.01.O Código de Hamurabi deve ser corretamente associado com os
Babilônios que utilizam a escrita cuneiforme.
02.02.Os principais povos que habitavam a Mesopotâmia foram os sumerianos, os babilônios e os assírios.
02.03.A religiosidade politeísta predominou entre os povos da Antiguidade
Oriental. A primeira exceção é o povo hebreu, que difunde um pensamento mono-teísta e lança as bases para o surgimento do judaísmo. Outra característica predominante na época é a hierarquização
da sociedade, dividida de maneira rígida em grupos desiguais.
02.04.A afirmativa A apresenta corretamente as características da região
onde surgiram as primeiras cidades da Antiguidade: solo relativamente fértil que utiliza o recurso das cheias para a prática da agricultura, fato que permitiu a sedentarização dos primeiros grupos
populacionais e o crescimento demográfico.
02.05.A região atraiu os povos nômades que buscavam recursos para a
prática da agricultura irrigada.
02.06.O monoteísmo e os valores capitalistas não se constituem elementos comuns aos povos do Antigo Oriente.
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02.07.Um dos principais legados da civilização babilônica foi o Código de
Hamurabi.
02.08.O Código de Hamurabi era fundamentado no princípio de Talião.
02.09.A tese de fortalecimento do poder real com o estabelecimento da
justiça a partir da elaboração do primeiro código de leis escrito é a
melhor opção dentre as apresentadas para justificar o objetivo do
rei Hamurabi.
02.10. A correta interpretação do texto nos remete ao deslocamento das
populações do oriente pelo deserto (características nômades) e à
busca da região da Mesopotâmia para a prática da agricultura nos
vales dos rios Tigre e Eufrates.
02.11.Os textos demostram diferentes concepções políticas para Hamurabi e Aristóteles.
02.12.O surgimento do estado no Oriente próximo é explicado pela
necessidade de organizar o trabalho coletivo para o controle das
cheias.
02.13.Todas as alternativas estão corretas.
02.14.O texto faz referência ao pagamento da corveia real, ou seja, o imposto devido pelos trabalhadores ao estado sob a forma de trabalho compulsório.
02.15.A alternativa I está incorreta, pois não havia um intenso comércio marítimo entre essas civilizações. Elas são denominadas civilizações hidráulicas em função da agricultura de regadio e da dependência das ideias
e não pela utilização da navegação ou comércio marítimo. Somente na
antiga fenícia é que essa atividade se desenvolveu no primeiro milênio
antes de Cristo.
02.16.O processo de sedentarização originou as primeiras cidades e a divisão do trabalho tornou a sociedade desigual.
02.17.Na Mesopotâmia, o rei denominado Patesi ou Lugal não era considerado uma divindade como o faraó no Antigo Egito. Era visto
como representante de um determinado Deus.
02.18.O monoteísmo, as pirâmides e o sistema democrático de governo
são características incorretas sobre a Mesopotâmia, tornando falsos
os itens 04, 08 e 32, respectivamente.
02.19.a) O rio Nilo fertilizava o solo de suas margens graças às enchentes e
vazantes. Os egípcios se alimentavam do que plantavam nas margens deste importante rio africano. Durante as cheias do rio Nilo,
as terras eram cobertas com húmus fértil, possibilitando o plantio.
Os camponeses, em regime de servidão coletiva, semeavam e
posteriormente, realizavam as colheitas e homenagens eram feitas aos deuses em agradecimento. Todo o poder no Egito estava
nas mãos do Faraó, que personificava o Estado. Este, por sua vez,
era proprietário das terras, assim todos trabalhavam para o Estado,
pagavam impostos por meio da produção de excedentes e da corveia, além de dever obediência ao Faraó, que era considerado um
deus vivo.
b) Utilização de máquinas para a produção e colheita; produção em
latifúndios visando ao mercado externo e existência da propriedade privada e do trabalho assalariado.
02.20.a) Segundo o texto, há um importante nexo entre a vida social e
política na Mesopotâmia. Destaca-se nesse contexto um papel
muito importante do palácio real na cidade mesopotâmica. A
fonte de poder do soberano deriva de uma rede de relações que
envolve variados grupos sociais e econômicos e uma complexa
hierarquia social, de tal forma que o exercício do poder político
do soberano legitima os diversos grupos e hierarquias sociais e,
ao mesmo tempo, as atividades desses grupos de alguma forma
fortalecem o poder do soberano.
b) Fundamentado no princípio de Talião, o Código de Hamurabi explicitava o ordenamento político vigente, com prescrições específicas
sobre o uso da terra e das águas. Continha também definições precisas sobre o que se considerava transgressões ao código e definia
as respectivas sanções. O código foi uma tentativa de organizar o
direito numa sociedade dividida em homens livres (nobres, religiosos, comerciantes e camponeses) e escravos. Vale lembrar que a
aplicação das penas era parcial e variava de acordo com a categoria
social do infrator e da vítima.
Aula 03
03.01.O texto faz referências à civilização egípcia.
03.02. As imagens devem ser relacionadas à importância da agricultura.
03.03.A questão exige a correta leitura do mapa. O aluno deve observar
na legenda o período de Dominação Kushita no norte de Egito.
03.04.A alternativa correta apresenta características da economia no Antigo Egito. As demais estão incorretas.
03.05.A correta interpretação da imagem nos leva a reconhecer a atividade
agrícola e o trabalho cotidiano na sociedade egípcia.
03.06.Os escribas eram funcionários reais de muito status e prestígio na
escala social por dominarem a escrita e desempenharem importantes funções na burocracia estatal.
03.07.Questão exigindo a interpretação da imagem e a correta relação
com as representações da arte egípcia presentes nos rituais funerários.
03.08.Ao instituir o monoteísmo, o faraó buscava diminuir a influência
do clero sobre a sociedade, aumentando ainda mais o seu poder
pessoal e despótico.
03.09.A arqueologia revelou a importância dos ritos funerários no Egito
Antigo.
03.10.Interpretação de texto apontando para a principal característica
política do Antigo Egito, a monarquia teocrática e despótica nas
mãos do faraó, considerado um Deus vivo.
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03.11.A queda de Constantinopla, em 1453, diz respeito à expansão do
Império Turco e não à queda da civilização egípcia que teve sua crise
relacionada às constantes invasões, primeiramente dos persas e em
seguida dos macedônios e romanos.
03.12.O uso de técnicas avançadas de cultivo e de controle das cheias era
essencial para o desenvolvimento da agricultura no Egito. A pintura
não pode ser excluída das importantes fontes de pesquisa que permitem o estudo da civilização egípcia.
03.13.Não podemos considerar os trabalhadores no Egito como indivíduos que possuíam um bom nível de vida. As demais afirmativas
estão corretas.
03.14.O faraó Amenotis IV desejava diminuir o poder do clero.
03.15.A importante relação entre política e religiosidade no Antigo Egito
está corretamente indicada na alternativa A.
03.16.O item 4 está incorreto, pois o Egito atualmente se constitui um
país islâmico, ou seja, cuja maioria da população é muçulmana (seguidora do islã).
03.17.A arte no Egito Antigo tinha uma função política e religiosa visando
mostrar o poder político e religioso do Faraó que era considerado
um Deus. No Egito Antigo a base da economia era a agricultura e
não o comércio.
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03.18.O candidato deve descrever uma característica da noção de poder ligada aos faraós no Egito Antigo presente na foto. Entre outros
elementos, poderia citar que o faraó concentrava muito poder,
resultando variadas atribuições: era o chefe do exército e liderava
as tropas em guerras; a preservação e a ampliação das fronteiras
do império egípcio; o comando do governo; sendo considerado de
origem divina, o faraó era o senhor das terras, dos bens e dos homens. Somente um soberano com um poder ilimitado como o do
faraó poderia coordenar os trabalhos de construção das edificações
mostradas na imagem. O candidato pode indicar ainda a concepção religiosa egípcia que era um fator importante para motivar os
faraós a construírem as pirâmides, uma vez que elas continham câmaras mortuárias, preservando o seu legado por toda a eternidade.
03.19.O Egito Antigo era um estado teocrático; todo o poder estava centralizado nas mãos do faraó. O governo era o senhor das terras, organizando o trabalho dos agricultores, que deveriam dedicar-se à
construção de canais, diques e sistemas de irrigação, além de templos e palácios. A escrita torna-se um elemento importante para
que o faraó e os escribas controlassem o conjunto da população,
organizando o trabalho e definindo a cobrança dos impostos. A escrita era utilizada, ainda, na definição do calendário que estabelecia
os momentos de plantio e colheita da safra; além de estar presente
em inúmeros artefatos e espaços, ajudando a expressar os valores
do governo e da religião. Atualmente, o conceito de analfabeto
funcional referido no enunciado revela importância pelo fato de
que o domínio da escrita num nível básico não é suficiente, pois as
aceleradas transformações tecnológicas e as enormes quantidades
de informações difundidas pelos meios de comunicação exigem
que a pessoa desenvolva a capacidade de analisar, compreender,
interpretar e relacionar todos os dados disponíveis. Dessa forma,
torna-se extremamente importante um conhecimento aprofundado da escrita para garantir o acesso às melhores funções e empregos oferecidos no mercado de trabalho, e também ao exercício
pleno da cidadania.
03.20.a) Agricultura, artesanato e comércio.
b) Comparando as atividades e técnicas no Antigo Egito e no Brasil
atual, podemos destacar como:
Mudanças:
– O uso da terra, na agricultura egípcia, baseado na servidão coletiva, e no Brasil, em moldes capitalistas.
– O comércio baseado nas trocas, no Antigo Egito, e comércio de
base monetária, no Brasil.
Permanências:
– O uso do arado com tração animal ainda persiste em muitas regiões do Brasil, apesar da modernização nas técnicas
agrícolas.
– O comércio por meio fluvial através do rio Nilo no Antigo Egito
é muito comum na Amazônia brasileira.
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Resoluções
História
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Aula 01
01.01. Locke foi um crítico do absolutismo monárquico. Apoiou a Revolução Gloriosa que instaurou uma monarquia parlamentarista na
Inglaterra.
01.02. O texto remete a Locke, que defendeu o contrato social entre governantes e governados. A influência de Locke foi grande junto
àqueles que fizeram a Independência dos Estados Unidos.
01.03. O texto refere-se à filosofia iluminista.
01.04. Para Rousseau, o contrato que funda a sociedade deve garantir, ao
mesmo tempo, a liberdade individual e o respeito às normas comuns. Os princípios do contrato social, mesmo não explicitados,
fundam direitos e tornam-se evidentes quando são violados.
01.05. Os pensadores iluministas exaltaram a razão e o progresso, por outro lado combateram o absolutismo, a ignorância, a pena de morte,
o preconceito e o dogmatismo.
01.06. Soberanos absolutistas buscavam no pensamento iluminista ideias
visando modernizarem seus reinos.
01.07. Kant acreditava que o Iluminismo promoveria o triunfo da razão.
01.08. Ao chamarem de Antigo Regime a sociedade existente, os revolucionários franceses tinham na mira uma realidade que execravam
e pretendiam demolir.
01.09. O texto de Thomas Paine destaca que na França a soberania está na
nação e não no rei. O rei, de acordo com a Constituição de 1791, era
um cidadão sujeito a direito e deveres.
01.10. Os déspotas esclarecidos adotaram algumas ideias dos pensadores
iluministas visando modernizarem seus reinos. Há que se destacar
que houve uma grande distância entre a fraseologia e as realizações desses monarcas.
01.11. O texto refere-se claramente à divisão dos poderes conforme Montesquieu.
01.12. A alternativa incorreta é facilmente identificável, pois Montesquieu
foi um crítico do Estado absolutista.
01.13. Todas as alternativas referem-se corretamente ao pensamento iluminista.
01.14. O item 3 está incorreto, pois a descoberta da perspectiva científica
ocorre durante o Renascimento; já o item 4 não tem qualquer relação com o Iluminismo, pela distância temporal.
01.15. O item 01 está incorreto, pois na Inglaterra manteve-se a forma
monárquica de governo. Já o item 04 está incorreto pelo fato de os
pensadores iluministas serem defensores da propriedade privada
dos meios de produção.
01.16. O estado liberal não deve ser assistencialista; o neoliberalismo não
defende a intervenção integral do Estado sobre o mercado e por
último o liberalismo foi (e ainda é) a ideologia econômica e política
da burguesia. Eis as razões dos itens 04, 08 e 16 estarem incorretos.
01.17. Ficaram conhecidos como filósofos iluministas e influenciaram governantes europeus os chamados déspotas esclarecidos.
01.18. Originado na Inglaterra, difundido pela França, o Iluminismo pregava a razão, a liberdade do espírito, a livre crítica e a tolerância religiosa, contrapondo-se, assim, ao peso da tradição, do dogmatismo
religioso e filosófico e ao absolutismo monárquico.
O impulso renovador das ideias iluministas provocou na Europa um
grande interesse pelos problemas da vida em sociedade, possibilitando o surgimento de novas ideias e teorias econômicas. O espírito renovador, presente no Iluminismo, conduziu a um profundo
estudo das ciências, campo onde ocorreu um grande avanço.
01.19. Há que se destacar que Descartes não é considerado um pensador
iluminista, contudo o pensamento científico do século XVII serviu
de alicerce à filosofia Iluminista.
Aula 02
02.01.O texto de Christopher Hill refere-se claramente aos acontecimentos ocorridos na Inglaterra ao longo do século XVIII.
02.02.A alternativa E é a incorreta porque as camadas médias urbanas
objetivavam romper com as estruturas sociais vigentes até então.
02.03.A Revolução Gloriosa limitou o poder do rei em face do Parlamento
e mais tarde a promulgação do Ato de Tolerância pôs fim às perseguições religiosas.
02.04.A Revolução Gloriosa consolida a supremacia do Parlamento. A Inglaterra tornou-se uma monarquia parlamentar.
02.05.O Ato de Navegação contribuiu decisivamente para transformar a
Inglaterra numa potência comercial e naval.
02.06. O poder real, após a Revolução Puritana (1640) e a Revolução Gloriosa (1688) deveria se submeter ao Parlamento.
02.07. Considerados radicais, os Levellers (niveladores) defendiam a ampliação de direito de voto, uma reforma agrária e a liberdade religiosa.
02.08. A Revolução Inglesa destruiu os resquícios feudais e fez da Inglaterra uma monarquia parlamentar.
02.09.As “revoluções inglesas” fortaleceram o Parlamento e os grupos ligados às atividades comerciais.
02.10. A Revolução Inglesa contribuiu para que a burguesia viesse a controlar o Estado e viabilizasse o desenvolvimento do capitalismo.
02.11.A execução do rei Carlos I e a deposição de Jaime II fizeram parte de
um processo econômico, social e político que pôs fim ao absolutismo monárquico na Inglaterra.
02.12.O monarca foi o holandês Guilherme de Orange, casado com Maria, filha de Jaime II.
02.13.Guy Fawkes foi um católico envolvido na “Conspiração da Pólvora“, que objetivava explodir o Parlamento no dia em que Jaime I
lá estivesse. A conspiração foi descoberta e os envolvidos foram
executados. Atualmente as máscaras de Guy Fawkes representam a
contestação ao autoritarismo e à injustiça.
02.14.O item 02 está incorreto, pois desde o final do século XVII a Inglaterra é uma monarquia parlamentar.
02.15.Apenas a afirmação II está incorreta. Os diggers (escavadores) defendiam a posse comum da terra praticando o comunismo agrário
em terras coletivas e não cultivadas.
02.16.A afirmação II está incorreta pois a exploração da terra ganha um
caráter capitalista. Já a afirmativa IV é falsa porque nem a Revolução
Inglesa nem a Revolução Francesa instituíram o sufrágio universal
masculino.
02.17.O texto oferece a resposta.
02.18.A religião fornecia argumentos para diversos grupos sociais agirem
de acordo com seus interesses e necessidades.
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02.19.Foi uma revolução liberal porque, no plano político, consagra os
princípios do liberalismo conforme preconizado por Locke. Foi
parlamentar porque o poder passou a ser exercido de fato pelo
parlamento. Foi burguesa porque beneficiou política e economicamente essa classe social.
02.20.O canditato poderá indicar dentre os grupos:
Tendo John Liburne como um dos seus mais destacados representantes, os levellers ou niveladores reivindicavam, dentre outras
coisas, a igualdade jurídica entre os cidadãos; a liberdade de culto
religioso, pediam a abolição do dízimo, da prisão e o fim dos cercamentos das terras não usadas.
Mais radicais que os levellers, liderados por Gerrard Winstanley, os
diggers ou cavadores (ou ainda true levellers) defendiam, dentre
outras coisas, a igualdade econômica e uma reforma agrária que
garantisse o acesso dos camponeses à terra; opunham-se à propriedade particular do solo e defendiam a posse comunitária das
terras da coroa e dos terrenos ociosos; eram anticlericais. Será também considerada a indicação de grupos como: ranters, seekers e
quackes.
02.21.a) O texto se refere à Revolução Puritana.
b) Nem sempre, pois muitas vezes ocorrem retrocessos. No caso
das Revoluções Inglesas, os irlandeses passaram a ser ainda mais
oprimidos.
Aula 03
03.01. Como a ordem do clero já não dispõe de nenhuma receita, os
membros do clero secular são assalariados pelo Estado como “funcionários públicos”.
03.02. Como a votação era por ordem, e os interesses do clero e da nobreza, na maioria das questões, eram convergentes, o voto do Terceiro
Estado seria voto vencido.
03.03. A Assembleia dos Notáveis vetou as tentativas de reformas propostas por Calonne, e depois seu sucessor Loménie de Brienne, ministro do rei Luís XVI.
03.04. O objetivo dos insurretos em tomar a Bastilha era de se apossar da
pólvora e dos cartuchos lá armazenados.
03.05. Foram os radicais da Revolução Francesa.
03.06. A França tornou-se uma monarquia constitucional, tendo o rei que
se subordinar às leis.
03.07. O baixo clero pertencia à primeira ordem, contudo vivam em condições similares às da maioria da população.
03.08. Os jacobinos representavam os interesses da pequena burguesia.
03.09. A Declaração dos Direitos assegurou a igualdade civil. A lei é a mesma para todos. Igualdade social não se podia cogitar: a propriedade
é direito natural e imprescritível. Os direitos políticos foram reservados a uma minoria de proprietários.
03.10. De fato os “sans-culottes” formaram o grupo mais radical da Revolução Francesa.
03.11. Durante a Revolução Francesa ocorreu uma revolução popular concomitantemente à revolução burguesa.
03.12. Assinalou princípios que iriam constar na Constituição francesa.
03.13. Os “sans-culottes” lutaram pelo princípio de igualdade e liberdade.
03.14.O item 3 está incorreto porque a Revolução Americana foi baseada
em ideais iluministas.
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03.15. O item 01 está errado porque não foi a Revolução Francesa uma
revolução proletária.
O item 04 é falso porque os revolucionários queriam pôr fim aos
despotismos.
O item 64 está errado porque a última fase foi a do Diretório, período marcado pela moderação tendo a alta burguesia o controle
do poder.
03.16. A Revolução Francesa não visava garantir privilégios dos “sans-culottes”, mesmo porque eles não possuíam privilégios.
03.17. O item 01 está incorreto porque os ideais liberais e democráticos da Revolução Francesa foram repudiados pelos Estados
totalitários.
O item 16 está incorreto porque outras reações políticas ocorreram
muito antes da Revolução Francesa.
03.18. A violência revolucionária era a vingança popular aos castigos impostos durante o Antigo Regime.
03.19. O candidato deve explicar o contexto histórico da Revolução Francesa como resultado de descontentamentos da burguesia em
relação ao Antigo Regime, em especial, quanto aos privilégios do
alto clero e da nobreza. A situação econômica, a agricultura em
decadência, os altos impostos cobrados dos camponeses, o pensamento iluminista etc. são fatores que desencadearam a Revolução
Francesa.
03.20.a) Foi no contexto da Revolução Francesa.
b) Era uma tentativa de arrefecer a fúria camponesa através da
abolição dos privilégios feudais e da aprovação dos Direitos dos
Homens e Cidadãos.
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Resoluções
História
1C
Aula 01
01.01.O “abismo” indicado no texto aponta para a crença, predominantemente no imaginário da época, de que a Terra era plana. Tal concepção gerava um grande medo de desafiar o desconhecido.
01.02.Assim como a centralização do poder político foi essencial para os
Estados Modernos investirem em navegações e impulsionarem os
empreendimentos marítimos, o inverso também é verdadeiro, ou
seja, a exploração colonial contribuiu ainda mais para a consolidação das monarquias absolutistas.
01.03.A centralização do poder político era condição essencial para que
as monarquias nacionais investissem recursos na expansão marítima.
01.04.Uma das causas do pioneirismo português nas Grandes Navegações foi a centralização política de um Estado forte e com capitais
disponíveis para financiar, juntamente com a burguesia, as viagens
marítimas.
01.05.Humboldt destaca a importante contribuição das grandes navegações no aprimoramento da cartografia e dos métodos astronômicos,
deste modo reconhecendo-a como um episódio de grande importância histórica e cientifica.
01.06.O item III apresenta a característica de colonização de povoamento
que predomina, por exemplo, no litoral extremo norte das treze
colônias inglesas. Na América portuguesa a ocupação resultou na
colonização de exploração.
01.07.A alternativa indica corretamente o desenvolvimento do projeto
de navegação português: chegar ao Oriente navegando por toda a
costa ocidental da África até atingir o sul do continente e chegar ao
oceano Índico.
01.08.Além de atender aos interesses econômicos mercantilistas, a ocupação e colonização da América serviu para a expansão da fé cristã
entre os nativos por meio das missões.
01.09.Os descobrimentos marítimos geraram importantes transformações como a abertura de novos mercados e novas rotas, deslocando o eixo econômico do Ocidente.
01.10.O aluno deve identificar as principais razões que estimularam a
busca dos portugueses por um novo caminho que os levasse ao
lucrativo comércio de especiarias orientais.
01.11.A conquista da colônia de Ceuta, importante entreposto comercial
localizado no norte da África, foi de grande importância no processo de expansão marítima portuguesa na medida em que acumulou
recursos para o financiamento de novas expedições em direção ao
Oriente.
01.12.A segunda afirmação apresenta a imediata ocupação do teritório
brasileiro sem considerar o período pré-colonial (1500-1530). A última afirmativa também está incorreta por mencionar a suposta escravização do nativo na exploração do pau-brasil, atividade que foi
explorada por meio do escambo. A escravidão indígena foi utilizada
no contexto da economia açucareira, que também contou com escravos de origem africana.
01.13.O processo de expansão marítima indicava o aprimoramento das
técnicas de navegação, a busca do paraíso terrestre e o desenvolvimento do racionalismo.
01.14.O poema de Fernando Pessoa menciona a percepção das perdas e
ganhos individuais e coletivos provocados pelas navegações.
01.15.A questão aponta para a importante relação da Guerra de Reconquista na formação dos reinos ibéricos, os estados europeus pioneiros da expansão marítima.
01.16.Não podemos excluir do item 1 as cartas náuticas e as experiências prévias dos navegadores do processo de avanço técnico que
possibilitou o empreendimento marítimo. No item 3 está incorreta
a relação entre a chegada dos portugueses ao Brasil e o navegador
Vasco da Gama, que chefiou uma expedição portuguesa em direção às Indias (1498).
01.17.A questão exige a interpretação do texto e o reconhecimento da prévia
experiência portuguesa no litoral africano e no asiático antes da ocupação do território brasileiro.
01.18.A questão pede para o aluno assinalar as transformações provocadas pela expansão marítima europeia, e a peste mencionada no
item II não faz parte do conjunto de consequências geradas pelas
navegações, e as cidades italianas foram prejudicadas com o deslocamento do eixo econômico do Mediterrâneo para o oceano
Atlântico, por isso o item III também está incorreto.
01.19.Fernando Pessoa elaborou diversas poesias sobre a Expansão Marítima Comercial Europeia que ocorreu nos séculos XV e XVI na
qual a jovem nação portuguesa foi a pioneira. O auge da história
de Portugal foi exatamente o contexto das Grandes Navegações,
durante a dinastia de Avis, conforme exalta o poeta português
Luís Vaz de Camões na obra “Os Lusíadas”. No entanto nos séculos XVIII e XIX, Portugal vivia uma grave crise econômica e política corroborada pela vinda da Corte portuguesa para o Brasil
em 1808. Neste sentido, o poeta Fernando Pessoa vivendo em
contexto de profunda crise reflete sobre as Grandes Navegações.
O poeta faz referência a este contexto histórico quando escreve
“Deus quis que a terra fosse toda uma, / Que o mar unisse, já não
separasse”. Aponta dúvidas sobre a esfericidade do planeta terra
“E viu-se a terra inteira, de repente, surgir, redonda, do azul profundo”. Faz menção ao pioneirismo português “Quem te sagrou
criou-te português”. Aponta também para a crise do império lusitano no Oriente “Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez”. Ainda
faz referência ao mito do Sebastianismo, criado no contexto da
morte do rei Sebastião, em 1578, na batalha de Alcácer-Quibir. O
mito sugere que a nação portuguesa retomará sua importância
histórica, “Senhor, falta cumprir-se Portugal!”.
01.20.Razões para o pioneirismo português na expansão marítima.
1. Posição geográfica favorável.
2. Paz interna, estabilidade política.
3. Formação/reunião de navegadores, matemáticos, geógrafos e astrônomos.
4. Tradição marítima: experiência com atividade pesqueira.
5. P ioneirismo na formação do Estado Nacional Moderno.
Extensivo Terceirão – História 1C
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Aula 02
02.01.A expansão de Martim Afonso de Souza marca o início do povoamento do Brasil pelos portugueses.
02.02.A expulsão dos holandeses ocorreu por ocasião da chamada
insurreição pernambucana na segunda metade do século XVII
(1654).
02.03.O relato de Pero de Gandavo indica a fuga dos indígenas para o interior do território durante a ocupação portuguesa.
02.04.A intencionalidade da “descoberta” do Brasil é uma teoria atualmente
mais aceita do que a tradicional tese da casualidade.
02.05.Em inúmeros desenhos, pinturas e relatos de época os viajantes
tentavam descrever e retratar o Brasil.
02.06.O foral era o documento que estabelecia os direitos e deveres dos
donatários ao ocuparem as capitanias hereditárias. Uma de suas
principais funções era a de povoar a terra fundando as primeiras
vilas no litoral do Brasil e fiscalizar a correta cobrança de impostos
para dividir os lucros obtidos com a Metrópole.
02.07.Os recursos investidos nas capitanias eram provenientes da parceria estabelecida entre o governo português e os capitães ou
donatários que investiam na terra. Além de transferir os custos da
colonização, a Coroa portuguesa visava à ocupação do litoral.
02.08.A economia do pau-brasil ocorreu mediante a exploração do trabalho indígena e por meio do escambo com os nativos.
02.09.A questão aponta para as razões do chamado período Pré-Colonial.
Os investimentos prioritários da Coroa Portuguesa visando ao comércio com o Oriente.
02.10.A primeira medida econômica de caráter colonizador por parte dos
portugueses foi a implantação da lavoura açucareira, pois a extração do pau-brasil foi uma atividade apenas predatória.
02.11.No texto, percebe-se a falta de compreensão quanto à pronúncia
dos nativos e à falta de letras que, para os portugueses, eram essenciais e vistas como um grande desvio.
02.12.A interpretação do texto do cronista nos permite concluir que os
colonizadores usufruíam das riquezas da Colônia sem manifestar
qualquer apego à terra.
02.13.A primeira capital do Brasil foi a cidade de Salvador, portanto foi
a capitania da Bahia e não a de São Vicente escolhida para ser a
sede do governo geral. Pelo mesmo motivo, a terceira afirmativa
também deve ser considerada incorreta.
02.14.O item I faz menção incorreta à existência da propriedade privada
entre os indígenas. Por essa razão (ausência da propridade privada)
não havia desigualdade de classes como proposto incorretamente
no item III.
02.15.A questão pode ser respondida a partir das alternativas incorretas. Pero
Vaz de Caminha narrou o indígena dentro de sua concepção de mundo, a cultura cristã ocidental. Sua narrativa não identificou a verdadeira
essência das populações indígenas brasileiras. Não podemos concordar com a ideia de que os indígenas eram dissimulados e estratégicos
e que possuíam interesses em obter lucros. O documento tem um
grande valor histórico.
02.16.A menção ao voto direto e democrático para eleger os membros
das câmaras municipais torna o item II incorreto, assim como apontar para a possível elegibilidade da maior parte da população também apresenta uma formulação incorreta no item III.
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02.17.As paisagens de clima quente e úmido, como as tropicais úmidas
da faixa atlântica brasileira, caracterizadas por densas florestas e
descritas na carta de Pero Vaz de Caminha, não eram totalmente
desconhecidas pelos portugueses. Isto é, Portugal já tinha se lançado à expansão marítima e existiam paisagens semelhantes na costa
da África e na Ásia.
02.18.a) Há várias diferenças entre os dois mapas, tais como: escala, projeção, orientação e o contexto histórico. O primeiro mapa de
1519 retrata o período Pré-Colonial, 1500-1530, com indicações
precárias considerando o pouco conhecimento técnico daquele
contexto. O mapa expressa, principalmente, a visão dos viajantes
europeus pautados no visual. Das Grandes Navegações realizadas
no século XV até o Imperialismo e o Neocolonialismo do século
XIX e início do século XX ocorreram inúmeros avanços científicos.
Desta forma, o mapa elaborado em 2009 já aponta para conhecimento sobre a vegetação brasileira e mais informações sobre os
limites territoriais.
b) O primeiro mapa insere-se no contexto dos Estados Nacionais
Europeus que necessitavam de recursos para manter os gastos
do Estado. Daí um caráter descritivo visando facilitar a exploração da metrópole sobre a Colônia. O mapa de 2009, já amparado
em um avanço cientifico, retrata a vegetação brasileira mostrando as diferentes “paisagens naturais”.
02.19.a) Entre os fatores que explicam o pioneirismo português nas Grandes
Navegações se destacam, entre outros elementos, a centralização
política precoce, que permitiu a Portugal a coordenação das ações
estratégicas necessárias para realização de um empreendimento
de tal envergadura; a experiência anterior no comércio de longa
distância, realizado inicialmente sob a hegemonia de Gênova e
Veneza, bem como o envolvimento com o mundo islâmico do
mediterrâneo; o desenvolvimento da arquitetura naval, permitindo
o desenvolvimento da caravela, embarcação mais leve e veloz que
as existentes na época e que permitia aos portugueses se aproximarem da terra firme sem encalhar; o aprimoramento das técnicas
(determinação de latitudes e longitudes) e dos instrumentos de navegação (quadrante e astrolábio); o desenvolvimento de uma nova
mentalidade voltada à experimentação e à verificação e não apenas
à tradição, possibilitando a realização de diversas experiências e inovações, localização geográfica privilegiada, a Escola de Sagres.
b) A historiadora Laura de Mello e Souza sugere na passagem “não se
pode dizer, a rigor, que existisse, então, nem Brasil nem brasileiros”
aspectos como: os povos autóctones, cerca de 2.500.000 habitantes indígenas na época da chegada de Cabral, não constituíam
uma unidade cultural, tampouco política, pois se tratavam de um
conjunto variado de sociedades; os portugueses ocuparam um
território, desconhecido por eles, sendo o Brasil uma construção
histórica posterior, portanto é equivocado (anacronismo) pensar
o território brasileiro atual para o século XVI; o Estado brasileiro
será formado apenas no século XIX, quando conquistará a independência política da Europa, formando um Império; a identidade
nacional brasileira, tema complexo e polêmico da historiografia,
terá suas primeiras manifestações, ainda que fragmentárias, na
crise do antigo sistema colonial no final do século XVIII.
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Aula 03
03.01.A função da colônia no Sistema Colonial era fornecer riquezas à metrópole dentro da lógica do chamado pacto colonial.
03.02.O documento apresenta a visão dos índios tupinambás e a crítica à
necessidade de acumulo de riquezas por parte dos europeus.
03.03.A economia de plantation caracterizou a economia colonial brasileira com a monocultura, o predomínio da grande propriedade
(latifúndio) e com a escravidão.
03.04.A questão faz referência à participação dos holandeses na economia açucareira, pois os capitais provenientes da Holanda ajudaram
no financiamento para a instalação de engenhos de açúcar no Brasil Colônia.
03.05.A questão cobra a correta associação cronológica do escravismo no
Brasil, que teve o seu incremento a partir da expansão da atividade
açucareira na metade do século XVI e teve a sua extinção com a
proibição do tráfico em 1850, e a posterior abolição dos escravos
em 1888.
03.06.Devemos evitar a interpretação exagerada e equivocada de que a
monocultura consiste na produção de um único produto voltado
ao mercado externo (açúcar), mas sim entender essa importante
característica do sistema de “plantation” como a produção prioritária, em larga escala, do produto predominante e que interessava
à metrópole. Portanto, o grande latifúndio monocultor coexistiu
com a pequena propriedade na qual era produzida uma agricultura
complementar e de subsistência conforme descito no texto.
03.07.A correta associação das características do monopólio (exclusivo
comercial) estabelecido entre Metrópole e colônia no pacto colonial é apresentada na afirmativa D. Sobre esse mesmo tema, observe o teste 03.09.
03.08.A colônia possuía sempre a função de contribuir para a autossuficiência econômica da metrópole de acordo com o antigo Sistema
Colonial que também se fundamentava no pacto do monopólio de
comércio entre colônia e metrópole.
03.09.A região que mais se destacou na produção da lavoura açucareira
foi o litoral do Nordeste com destaque para as capitanias da Bahia
e de Pernambuco e não a região Sul como apresentado incorretamente na afirmativa II.
03.10.A produção do tabaco jamais superou a importância do açúcar na economia colonial, assim como o comércio também não se caracterizou
como atividade mais importante daquele período. A maior parcela da
população colonial vivia nas áreas rurais durante o predomínio da lavoura açucareira e a concorrência que os portugueses enfrentaram no
comércio de açúcar nos remete ao final do século XVII após a expulsão
dos holandeses do Brasil.
03.11.Nas relações entre senhores e escravos predominou o uso da força e da exploração da mão de obra de maneira desigual e não
o equilíbrio, como aponta incorretamente o item I. A Lei Áurea
aboliu a escravidão, sem contudo garantir direitos que possibilitassem a plena integração dos escravos alforriados à sociedade
brasileira.
03.12.Interpretação de texto que reconhece o engenho de açúcar como
todo o complexo produtivo de uma grande propriedade e apesenta as relações de poder e de trabalho na sociedade açucareira.
03.13.A análise do texto nos permite identificar a economia interna e as
atividades de exportação do Brasil Colônia.
03.14.A lógica que justifica a utilização do trabalho escravo no Brasil é a
do lucro obtido pelo intenso tráfico negreiro dentro do contexto de
mercantilismo que marcou a exploração colonial.
03.15.Devemos entender a utilização do termo engenho para indicar
todo o complexo produtivo em uma grande fazenda produtora de
açúcar como indicado na afirmativa d.
03.16.Além da ampla utilização do trabalho escravo indígena e também
africano, devemos reconhecer a utilização do trabalho livre nos engenhos coloniais.
03.17.O texto do Pe. Antonio Vieira nos remete à aceitação da escravidão
africana por parte da Igreja que, ao contrário, condenava a utilização da mão de obra nativa pois pretendia manter os indígenas nas
missões jesuíticas visando à catequese.
03.18.a) Os proprietários rurais, conhecidos como homens bons; (Elite
Colonial; Latifundiários; Aristocracia).
b) I. Fiscalização das condições da vida urbana (abastecimento, defesa, etc.).
II. Arrecadação de tributos.
III. Justiça de primeira instância.
03.19.a) O candidato deve relacionar a noção de que os escravos são as
mãos e os pés dos senhores de engenho com os trabalhos na
propriedade rural, do plantio ao fabrico do açúcar. Isto é, constituem as bases fundamentais da economia colonial.
b) Em relação ao tratamento dispensado aos escravos, Antonil observa que, embora seja recomendado que se empreguem os
PPP, muitas vezes os castigos são mais abundantes que a vestimenta e a alimentação, ou seja, Antonil indica o desequilíbrio no
tratamento dado aos escravos. Em outras palavras, recomenda
aos senhores que castiguem os escravos na “medida correta”,
sem exageros.
03.20.Obtenção de lucros, emprego dos excedentes de mão de obra metropolitana, e expansão da fé católica.
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