PREVALÊNCIA DA SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA EM IDOSOS NO BRASIL Thais Elisa Lunardi, Naiara Maeli Michels, Juliano Brustolin. Acadêmica do 8º período do curso de graduação de Medicina da UNOCHAPECÓ ([email protected]) Introdução: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) no Brasil disseminou-se entre a população deixando de ser restrita somente aos grupos que eram considerados “de risco”. Contudo, a mudança do perfil sexual do idoso, o aumento da sobrevida dos pacientes soropositivos e a menor conscientização dos idosos em relação a SIDA, quando comparada àquela dos adultos jovens, propiciam uma maior possibilidade de infecção nos idosos. Objetivo: Verificar o perfil dos pacientes idosos através das variáveis: sexo, cor, escolaridade, idade e categoria de exposição, notificados com SIDA nas diferentes regiões brasileiras e Chapecó, entre os anos de 1980 e 2009, que adquiriram a SIDA por via sexual. Metodologia: Tratase de estudo observacional, descritivo e transversal, cujos dados foram obtidos por meio de consulta ao DATASUS, e então, dispostos em planilhas através do programa operacional Microsoft Office Excel, onde foi feito um cruzamento com tais dados. Resultados: Durante o período entre 1980 e 2009 observou-se um aumento dos diagnósticos de SIDA em idosos em todas as regiões do Brasil, sendo que, a maior parte dessa população idosa foi afetada por transmissão sexual, e os que apresentaram uma maior prevalência de contágio são os homens, heterossexuais, brancos, de faixa etária entre 60 e 69 anos e de escolaridade entre 1 e 3 anos, sendo, então, classificados com baixa escolaridade. Esse mesmo comportamento se repete na cidade de Chapecó, com algumas particularidades: somente foi observado idoso contaminado por SIDA a partir do ano 1995 sendo que, durante o período entre 2005 e 2009, a categoria de escolaridade com maior prevalência foi de 4 a 7 anos, seguida de 8 a 11 anos, sendo que este período compreende a maior prevalência de idosos com idade entre 70 e 79 anos. Conclusão: A transmissão sexual do Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), na população idosa no Brasil, está associada à falta de informações e à baixa escolaridade, sendo que, ainda é a principal variável que faz com que se tenha um aumento do número de diagnósticos de SIDA nesse grupo populacional, principalmente em indivíduos masculinos, heterossexuais, de cor branca, entre 60 e 69 anos e de baixa escolaridade. Palavras-chave: Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA). Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH). Transmissão sexual.