Referências: 1. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Doenças Infecciosas e Parasitárias. Guia de Bolso. 8a edição revista. Brasília-DF, 2010. 2. FERREIRA, C. et al. Hepatite B. In: FARHAT, C. et al. Imunizações: fundamentos e práticas. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2008. p 363. 3. CUNHA, J. et al. Doenças imunopreveníveis, vacinas e imunoglobulinas. In: _____. Vacinas e imunoglobulinas: consulta rápida. Porto Alegre: Artmed, 2009. p 476-479. 4. ROCHA, M. et al. Tétano. In: FARHAT, C. et al. Imunizações: fundamentos e práticas. São Paulo: Atheneu, 2008. p 253-258. 5. CARVALHO, L. et al. Coqueluche. In: FARHAT, C. et al. Imunizações: fundamentos e práticas. 5º ed. São Paulo: Atheneu, 2008. p 265-266. 6. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância Epidemiológica. 7a edição revista. Brasília-DF, 2009. 7. CUNHA, J. et al. Doenças imunopreveníveis, vacinas e imunoglobulinas. In:___ Vacinas e imunoglobulinas: consulta rápida. 5º edição. Porto Alegre: Artmed, 2009. p 509-510. 8. FREIRE, H. Haemophilus Influenza B. In: Imunizações: fundamentos e práticas. São Paulo: Atheneu, 2008. p 374-377. 9. WECKX, L. Poliomelite. In: FARHAT, C. et al. Imunizações: fundamentos e práticas. 5º ed. São Paulo: Atheneu, 2008. p 289. 10. CUNHA, J. et al. Doenças imunopreveníveis, vacinas e imunoglobulinas. In____. Vacinas e imunoglobulinas: consulta rápida. Porto Alegre: Artmed, 2009. p 493-494. 11. CUNHA, J. et al. Doenças imunopreveníveis, vacinas e imunoglobulinas. In: Vacinas e imunoglobulinas: consulta rápida. Porto Alegre: Artmed, 2009. p 512-514. 12. CUNHA, J. et al. Doenças imunopreveníveis, vacinas e imunoglobulinas. In:____ Vacinas e imunoglobulinas: consulta rápida. Porto Alegre: Artmed, 2009. p 524-526. 13. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Influenza (Seasonal). 2009. Disponível em: <http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs211/en/index.html>. Acesso em: 04 dez. 2014. 14. FERRAZ,M. et al. Hepatite A. In: FARHAT, C. et al. Imunizações: fundamentos e práticas. São Paulo: Atheneu, 2008. p 347. 15. CUNHA, J. et al. Doenças imunopreveníveis, vacinas e imunoglobulinas. In:____ Vacinas e imunoglobulinas: consulta rápida. Porto Alegre: Artmed, 2009. p 549-551. 16. CUNHA, J. et al. Doenças imunopreveníveis, vacinas e imunoglobulinas. In: Vacinas e imunoglobulinas: consulta rápida. Porto Alegre: Artmed, 2009. 5º ed. p 537-538. 17. CUNHA, J. et al. Doenças imunopreveníveis, vacinas e imunoglobulinas. In: ____ Vacinas e imunoglobulinas: consulta rápida. Porto Alegre: Artmed, 2009. p 539. 18. SATO, H. Rubéola. In: FARHAT, C. et al. Imunizações: fundamentos e práticas. São Paulo: Atheneu, 2008. p 324.19. CUNHA, J. et al. Doenças imunopreveníveis, vacinas e imunoglobulinas. In: ____ Vacinas e imunoglobulinas: consulta rápida. Porto Alegre: Artmed, 2009. p 543-544. 20. BRICKS, L. Varicela. In: FARHAT, C. et al. Imunizações: fundamentos e práticas. São Paulo: Atheneu, 2008. p 415. 21. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Dicas em saúde. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/html/pt/dicas/117hpv.html>. Acesso em: 04 dez. 2014. 22. NATIONAL CANCER INSTITUTE. Human papillomavirus (HPV) vaccines. Disponível em: <http://www.cancer.gov/cancertopics/factsheet/Prevention/ HPV-vaccine>. Acesso em: 04 dez. 2014. 23. BOSCH, FX. et al. The causal relation between human papillomavirus and cervical cancer. J Clin Pathol, 55(4): 244-65, 2002. 24. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portal da Saúde. Disponível em: <http://portal.saude.gov. br/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=22444>. Acesso em: 04 dez. 2014. 25. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário de vacinação da criança. 2014. Disponível em: < http://www.sbim.org.br/wp-content/uploads/2014/09/calendsbim-crianca-2014-15-140908-a.pdf>. Acesso em: 07 nov. 2014. 26. RIO DE JANEIRO. Secretaria de Saúde. Rio com Saúde. Doenças de A a Z: meningite. Disponível em: <http:// www.riocomsaude.rj.gov.br/site/conteudo/Ficha.aspx?C=48>. Acesso em: 11 dez. 2014. Material dirigido ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico. BR/VAC/0052/14 1474620 - Dezembro/2014 DOENÇAS PREVENÍVEIS NA INFÂNCIA. Calendário de Vacinação da CRIANÇA Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) - 2014/2015 Comentários numerados devem ser consultados. Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2014/2015 DO NASCIMENTO AOS 2 ANOS DE IDADE VACINAS BCG ID Hepatite B Ao nascer 1 mês 2 meses 3 meses 4 meses 5 meses 6 meses 7 meses 8 meses 9 meses 12 meses 15 meses 18 meses 24 meses Dose única 1ª dose 2ª dose (C) 3ª dose (C) Tríplice bacteriana (DTPw ou DTPa) 1ª dose (C) 2ª dose (C) 3ª dose (C) REFORÇO (C) Haemophilus tipo b 1ª dose (C) 2ª dose (C) 3ª dose (C) REFORÇO (C) Poliomielite (vírus inativados) 1ª dose (C) 2ª dose (C) 3ª dose (C) REFORÇO (C) Meningocócica conjugada REFORÇO (C) REFORÇO (C) Duas ou três doses, de acordo com o fabricante Rotavírus Pneumocócica conjugada O que é:1,19,20 Doença causada por um vírus que causa o aparecimento de lesões em pele e coceira, sendo geralmente benigna em crianças e mais grave DISPONIBILIZAÇÃO em adultos. DOS 2 AOS 10 ANOS DAS VACINAS Crianças que adquirem a varicela antes de completar um Postos públicos a complicações. Clínicas privadas 4 5 9 a 10 ano6 de idade são mais suscetíveis vacinação de vacinação anos anos anos Asanos complicações maisdecomuns decorrentes da varicela são causadas por bactérias que infectam o doente, podendo SIM SIM causar infecções da pele, pneumonia, otite e sinusite. 1ª dose 2ª dose 1ª dose HPV REFORÇO 2ª dose REFORÇO Dose anual. Duas doses na primovacinação antes dos 9 anos de idade. Febre amarela Hepatite A Como prevenir:1 SIM, para as três SIM primeiras Deve-se lavar as mãos apósdoses tocar nas lesões causadas SIM, VIP para as duas pela doença. Pacientes internados devem ser primeiras doses e SIM submetidos ao isolamento. VOP nos maiores de A vacinação também é uma medida de controle da doença. 6 meses SIM, vacina monovalente 3ª dose Poliomielite oral (vírus vivos atenuados) SIM Meios de transmissão:SIM19 A transmissão da doença ocorre por meio do contato com DTPwou mesmo porDTPa o doente com lesões na pele via respiratória. DI A S N ACION A IS DE VACIN AÇ ÃO 2a dose 1ª dose 1a dose 2a dose SIM SIM O que é: VPC10 VPC10 e VPC13 Os papilomavírus humanos (HPV) são vírus capazes de SIM, menC e comum provocar lesões de pele ou mucosa, sendo mais REFORÇO SIM, menC até 2 anos na região genital (vagina, colo do útero,menACWY pênis e ânus).1, 21 As infecções por HPVSIM,podem regredir espontaneamente até 5 anos SIM ou causar câncer no colo do útero, vagina, pênis ou ânus.22 Todo câncer do colo do útero é originado a partir de SIM NÃO uma infecção causada por HPV.23 Meios de transmissão:SIM24 SIM O HPV é transmitido pelo contato genital com a pessoa para e por via sanguínea, de infectada (incluindoDose sexoúnicaoral) crianças de 12 meses SIM mãe para filho na hora parto. até 23do meses e 29 dias Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) 1ª dose (C) 2ª dose (C) Varicela (catapora) 1ª dose (C) 2ª dose (C) HPV (C) = vacina combinada disponível. Adaptado a partir da referência 25. Para mais detalhes sobre as indicações e restrições das vacinas, favor consultar o calendário completo.25 1/9/2014 • Preferir vacinas combinadas • Sempre que possível, considerar aplicações simultâneas na mesma visita • Qualquer dose não administrada na idade recomendada deve ser aplicada na visita subsequente • • Algumas vacinas podem estar especialmente recomendadas para pacientes portadores de comorbidades ou em outra situação especial. Consulte o Guia de vacinação SBIm pacientes especiais. SIM, vacina monovalente e pentavalente Como prevenir:21 SIMa possibilidade SIM O uso da camisinha diminui de transmissão na relação sexual (apesar de não evitar totalmente) e SIM por isso é recomendado o seu uso em qualquer tipo de Dose única aos SIM meses entre casais estáveis. relação sexual, mesmo15naquela SIM. Vacina Há outros fatores que aumentam o potencial de HPV6,11,16,18 para desenvolvimento do em mulheres Três doses meninascâncer menores degenital SIM 13 anos 11 meses e infectadas pelo HPV: número elevado de gestações, uso 29 dias de contraceptivos orais, tabagismo, infecção pelo HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis (como herpes e clamídia). A vacinação também é adotada como forma de prevenção contra o vírus. CRIANÇA CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA VARICELA O que é:1,19,20 Doença causada por um vírus que causa o aparecimento de lesões em pele e coceira, sendo geralmente benigna DISPONIBILIZAÇÃO em crianças e mais grave em adultos. 2 AOS 10 ANOS VACINAS Crianças que adquirem a varicelaDAS antes de completar um Postos públicos Clínicas privadas 5 ano de 6idade são 9 a 10 mais suscetíveis a complicações. de vacinação anos anos anos As complicações mais comuns decorrentesdedavacinação varicela são causadas por bactérias que infectam o doente, podendo SIM SIM causar infecções da pele, pneumonia, otite e sinusite. SIM Meios de transmissão:19 SIM A transmissão da doença ocorre por meio do contato com REFORÇO DTPw DTPa o doente com lesões na pele ou mesmo por via respiratória. (C) Como prevenir:1 SIM, para as três SIM primeiras dosesnas lesões causadas Deve-se lavar as mãos após tocar SIM, VIP para as duas pela doença. Pacientes internados devem ser primeiras doses e REFORÇO SIM submetidos ao isolamento. VOP nos maiores de A vacinação também é uma medida 6 meses de controle da doença. (C) SIM, vacina monovalente HPV SIM, vacina monovalente e pentavalente SIM SIM O que é: VPC10 VPC10 e VPC13 de Os papilomavírus humanos (HPV) são vírus capazes SIM, menC e provocar lesões de pele ou mucosa, sendo mais comum REFORÇO SIM, menC até 2 anos menACWY 1, 21 na região genital (vagina, colo do útero, pênis e ânus). As infecções por HPV podem regredir espontaneamente SIM, até 5 anos SIM ou causar câncer no colo do útero, vagina, pênis ou ânus.22 Todo câncer do colo do útero é originado a partir de SIM 23 NÃO uma infecção causada por HPV. Meios de transmissão:24 SIM SIM O HPV é transmitido pelo contato genital com a pessoa únicaepara infectada (incluindo sexoDoseoral) por via sanguínea, de crianças de 12 meses SIM mãe para filho na hora até do23parto. meses e 29 dias Como prevenir:21 SIM SIM O uso da camisinha diminui a possibilidade de transmissão na relação sexual (apesar de não evitar totalmente) e SIM por isso é recomendado Dose o seu uso em qualquer tipo de única aos SIM 15 meses relação sexual, mesmo naquela entre casais estáveis. Vacina Há outros fatores que SIM. aumentam o potencial de HPV6,11,16,18 para desenvolvimento do câncer genital em SIMmulheres Três doses meninas menores de 13 anos 11 meses e de gestações, uso infectadas pelo HPV: número elevado 29 dias de contraceptivos orais, tabagismo, infecção pelo HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis (como herpes e clamídia). A vacinação também é adotada como forma de prevenção contra o vírus. CRIANÇA VARICELA TUBERCULOSE O que é:1 Doença infecciosa causada por uma bactéria que atinge principalmente o pulmão. Quando a doença atinge os pulmões, o indivíduo pode apresentar dor torácica e tosse produtiva, acompanhada ou não de escarros. A tosse produtiva é o sintoma mais frequente da forma pulmonar. Meios de transmissão:1 De pessoa para pessoa através da tosse, fala ou espirro. elevada. Nos casos mais graves há intenso inchaço do pescoço, podendo ocorrer asfixia. Meios de transmissão:1 Contato direto da pessoa doente ou do portador da doença com pessoa suscetível (gotículas de secreção eliminadas por tosse, espirro ou ao falar). A transmissão por objetos recém-contaminados com secreções do doente ou de lesões em outras localizações é pouco frequente. O paciente crônico, quando não tratado, pode transmitir a infecção por seis meses ou mais. Como prevenir:1 Diagnóstico e tratamento precoce dos pacientes infectados para controle da doença e vacinação. Como prevenir:1 Deve ser realizado o isolamento do paciente infectado e recomenda-se a lavagem de mãos. A vacinação pode ser adotada como medida de prevenção. HEPATITE B TÉTANO O que é: Doença viral que pode variar em quadros clínicos com ou sem sintomas. As crianças com idade inferior a 10 anos desenvolvem, geralmente, infecções desacompanhadas de sintomas. Os sintomas na fase aguda da doença, quando presentes, são: anorexia, náuseas, dor abdominal, vômitos e icterícia, que em geral é o que determina a procura pelo atendimento médico. O que é:4 Doença infecciosa, não contagiosa, causada por uma bactéria encontrada na natureza, que produz uma toxina que causa diversos sintomas neuromusculares, como: dificuldade de deglutição, rigidez da nuca e rigidez muscular. O tétano pode acontecer em recém-nascidos (tétano neonatal), que vão apresentar inicialmente dificuldades para mamar e choro excessivo, podendo evoluir para os sintomas citados acima. 1,2 Meios de transmissão:3 A transmissão da Hepatite B se dá, principalmente, através de relação sexual, via transmissão parenteral (por contato sanguíneo) ou vertical (quando a mãe transmite para o filho. Como prevenir:1 Deve ser feita a triagem obrigatória nos doadores de sangue, não compartilhar ou reutilizar seringas e agulhas. A vacinação também é uma forma de prevenção contra a doença. DIFTERIA O que é:1 Doença transmissível aguda, causada por uma bactéria produtora de toxina que frequentemente se aloja nas amígdalas, faringe, laringe, nariz e, ocasionalmente, em outras mucosas e na pele. Os sintomas mais comuns são placas brancoacinzentadas nas amígdalas, podendo invadir também a faringe, laringe e fossas nasais, prostração, palidez, dor de garganta discreta e febre normalmente não muito Meios de transmissão:1 Existem duas maneiras de contágio: o tétano acidental e o neonatal. No tétano acidental a pessoa se infecta com a bactéria através de um ferimento. No tétano neonatal a contaminação se dá por falta de cuidado e higiene com o cordão umbilical do recém-nascido. Como prevenir:1 Deve-se ter cuidado adequado com ferimentos comuns, como lavá-los com água e sabão. A vacinação também é uma medida de prevenção contra o tétano. COQUELUCHE O que é:1,5 A coqueluche é uma doença infecciosa aguda que compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por uma tosse seca. A doença evolui em três fases sucessivas: Fase Catarral: Tem duração de uma a duas semanas.Os pacientes apresentam sintomas de infecções respiratórias leves, febre pouco intensa, mal-estar geral, coriza e tosse seca, progredindo para acessos intensos de tosse. Fase Paroxística: Observa-se aumento da intensidade e da gravidade da tosse, acompanhada, algumas vezes, por vômito. A febre é ausente ou mínima. Fase de Convalescença: Os sintomas diminuem gradualmente. Meios de transmissão:1 Principalmente por contato direto pessoa a pessoa, pelas vias fecal-oral (a principal) ou oral-oral. Meios de transmissão: Ocorre de pessoa para pessoa através do contato direto com secreções eliminadas na tosse, espirro ou ao falar de um indivíduo contaminado. A transmissão por objetos recém-contaminados com secreções do doente é rara. O que é:10 O rotavírus é considerado um dos mais importantes vírus causador da diarreia aguda grave, destruindo as células do intestino de adultos e crianças. Os recém-nascidos geralmente não apresentam sintomas, mas crianças a partir de 3 meses apresentam vômitos, diarreia e febre. 1 Como prevenir:6 Recomenda-se a lavagem das mãos, uso de óculos e luvas, quando em contato com o paciente infectado. Outra forma de prevenção contra a coqueluche é a vacinação. Haemophilus influenzae tipo b (Hib) O que é:7,8 O Haemophilus influenzae tipo b (Hib) é uma bactéria que é responsável por causar infecções, como otite, sinusite e meningite. Os pacientes que sobrevivem à meningite podem sofrer sequelas neurológicas, como perda auditiva parcial e atraso no desenvolvimento da linguagem. Meios de transmissão:7 A transmissão do Hib se dá por via aérea ou por contato direto com secreções e objetos contaminados. Como prevenir:7, 8 O leite materno é uma das melhores formas de prevenção para crianças menores de seis meses de idade. A outra forma de prevenir o Hib é a vacinação. POLIOMIELITE O que é:1 A Poliomielite é uma doença viral aguda que se manifesta de várias formas diferentes, como infecções inaparentes, quadro febril inespecífico e formas paralíticas. Apenas a forma paralítica possui características típicas: súbita deficiência motora, acompanhada de febre e diminuição ou ausência de reflexos na área paralisada. A paralisia dos músculos respiratórios e da deglutição implica em risco de vida para o paciente. Como prevenir:1, 9 A forma de prevenção da Poliomielite é a vacinação. ROTAVÍRUS Meios de transmissão:10 A transmissão ocorre principalmente por via fecal-oral. Como prevenir:1,10 Melhoria da qualidade da água, destino adequado do lixo, além de higiene pessoal e alimentar são medidas adotadas como prevenção. A vacinação contra rotavírus também é adotada como medida de prevenção. PNEUMOCOCO O que é:11 O Pneumococo é uma bactéria que causa diversas doenças, como: otite média, pneumonia, meningite, bacteremia febril e sinusite. Meios de transmissão:11 A transmissão de um indivíduo para o outro se dá por via respiratória ou contato íntimo. A transmissão pode aumentar em aglomerações ou ambientes com ventilação precária (creche, presídio, quartéis e abrigos). Como prevenir:11 A cessação do tabagismo, principalmente para aqueles que já apresentaram pneumonia, representa uma estratégia importante, bem como a vacinação contra o pneumococo. MENINGOCOCO O que é:1,6 O Meningococo é uma bactéria que causa a meningite meningocócica e doença meningocócica. A meningite é uma inflamação nas membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. A doença é mais comum na infância e os sintomas mais comuns são febre, dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos, rigidez na nuca e até mesmo coma. Meios de transmissão:1,26 Ocorre de pessoa para pessoa através das vias respiratórias, por gotículas e secreções da nasofaringe, havendo necessidade de contato íntimo (residente na mesma casa, colega de dormitório ou alojamento, namorado) ou contato direto com as secreções do paciente. Como prevenir:1 Devem ser adotas medidas de higiene e desinfecção de todo material contaminado por um paciente já infectado. Pessoas com contato íntimo com um doente são acionadas pela Vigilância Epidemiológica local para receber a quimioprofilaxia (antibiótico específico para evitar casos secundários). A vacinação também é uma forma de prevenção contra a doença. INFLUENZA O que é:1,12 A Influenza ou gripe é uma infecção viral aguda que ocorre nas vias respiratórias e possui um elevado grau de transmissão entre os indivíduos, sendo mais frequente durante a infância. A gripe inicia-se abruptamente com sinais e sintomas sistêmicos, como dor de cabeça, febre, mal-estar, calafrios e outros sintomas respiratórios, como: tosse e dor de garganta. Meios de transmissão:12 A transmissão ocorre por meio de secreções respiratórias (tosse, espirro e mãos contaminadas) de indivíduos que apresentam a doença aguda. Como prevenir:13 As pessoas infectadas devem cobrir as mãos e o nariz ao tossir e lavar as mãos regularmente. Outra forma de prevenção é a vacinação. FEBRE AMARELA O que é:1 Doença aguda, causada por um vírus e de curta duração (no máximo 12 dias). A febre amarela pode se apresentar de maneira leve, grave ou até fatal, sendo os primeiros sintomas a febre alta, calafrios, dores de cabeça intensa, náusea e vômito, que duram até três dias. Após três dias observa-se a melhora na febre e nos outros sintomas por até dois dias, evoluindo para cura ou para forma grave, que se apresenta com o aumento da febre, diarreia e vômitos com aspecto de borra de café. Meios de transmissão:1 A transmissão se dá através da picada do mosquito infectado com o vírus. Como prevenir:1 Deve ser feito o controle do mosquito que transmite a doença e realizada a vigilância sanitária de portos, aeroportos e passagem de fronteira. A vacinação também é uma medida de controle para a doença. HEPATITE A O que é:1,14,15 A hepatite A é causada por um vírus e em geral é benigna, entretanto, podem ocorrer complicações durante a doença. Nos primeiros sete dias os pacientes costumam apresentar mal-estar, vômito, dor de cabeça e febre baixa. A doença é mais leve em crianças do que em adultos e a recuperação é completa após um a dois meses.15 Meios de transmissão: A hepatite A é transmitida por água e alimentos contaminados ou de uma pessoa para outra (transmissão fecal-oral). Como prevenir:1, 15 Durante a fase aguda da enfermidade as pessoas infectadas devem evitar ao máximo o contato com os outros indivíduos, lavar bem as mãos antes das refeições e evitar o preparo de alimentos. A vacinação também é uma medida de prevenção. SARAMPO O que é:1 Doença viral altamente contagiosa, caracterizada pelo aparecimento de manchas vermelhas na pele. Os sintomas ocorridos nos portadores da doença são: febre, tosse, corrimento no nariz, conjuntivite, sensação de sensibilidade ou aversão a qualquer tipo de luz e prostração. O sarampo pode apresentar complicações como: infecções respiratórias, pneumonia, encefalite, otite média, laringite e diarreia. Meios de transmissão:1 É transmitido diretamente de pessoa a pessoa, através das secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Como prevenir:1 O isolamento domiciliar ou hospitalar dos pacientes pode diminuir o risco de transmissão. Deve-se evitar, principalmente, a frequência a escolas ou creches, agrupamentos, ou qualquer contato com pessoas suscetíveis. A vacinação também é uma forma de prevenção da doença. CAXUMBA O que é:16 Infecção aguda causada por um vírus, podendo levar ao aumento das glândulas do pescoço e febre. Meios de transmissão:16 A transmissão se dá através do ar, pela saliva ou urina de pessoas infectadas. Como prevenir:6 Evitar contato dos suscetíveis com doentes e a vacinação também é uma medida de prevenção. RUBÉOLA O que é:1, 17 Doença aguda causada por um vírus, que se manifesta com manchas avermelhadas na face, couro cabeludo e pescoço, espalhando-se para o tronco e membros. Além do exantema, a rubéola também pode causar febre baixa e aumento dos gânglios no pescoço. Meios de transmissão:1, 18 Por contato com as secreções das pessoas infectadas. A transmissão por objetos contaminados é pouco frequente. A mulher grávida contaminada por rubéola pode passar a doença para o bebê através da placenta. Essas crianças, que adquirem a chamada rubéola congênita, eliminam o vírus pela urina e por secreções nasofaríngeas, por um período de mais de um ano, sendo esta eliminação maior nos primeiros meses de vida. Como prevenir:1 O isolamento de pacientes infectados pode diminuir o contágio. Deve-se evitar, principalmente, a frequência a escolas ou creches. A vacinação também é uma medida de prevenção. Referências: 1. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Doenças Infecciosas e Parasitárias. Guia de Bolso. 8a edição revista. Brasília-DF, 2010. 2. FERREIRA, C. et al. Hepatite B. In: FARHAT, C. et al. Imunizações: fundamentos e práticas. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2008. p 363. 3. CUNHA, J. et al. Doenças imunopreveníveis, vacinas e imunoglobulinas. In: _____. Vacinas e imunoglobulinas: consulta rápida. Porto Alegre: Artmed, 2009. p 476-479. 4. ROCHA, M. et al. Tétano. In: FARHAT, C. et al. Imunizações: fundamentos e práticas. São Paulo: Atheneu, 2008. p 253-258. 5. CARVALHO, L. et al. Coqueluche. In: FARHAT, C. et al. Imunizações: fundamentos e práticas. 5º ed. São Paulo: Atheneu, 2008. p 265-266. 6. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância Epidemiológica. 7a edição revista. Brasília-DF, 2009. 7. CUNHA, J. et al. Doenças imunopreveníveis, vacinas e imunoglobulinas. In:___ Vacinas e imunoglobulinas: consulta rápida. 5º edição. Porto Alegre: Artmed, 2009. p 509-510. 8. FREIRE, H. Haemophilus Influenza B. In: Imunizações: fundamentos e práticas. São Paulo: Atheneu, 2008. p 374-377. 9. WECKX, L. Poliomelite. In: FARHAT, C. et al. Imunizações: fundamentos e práticas. 5º ed. São Paulo: Atheneu, 2008. p 289. 10. CUNHA, J. et al. Doenças imunopreveníveis, vacinas e imunoglobulinas. In____. Vacinas e imunoglobulinas: consulta rápida. Porto Alegre: Artmed, 2009. p 493-494. 11. CUNHA, J. et al. Doenças imunopreveníveis, vacinas e imunoglobulinas. In: Vacinas e imunoglobulinas: consulta rápida. Porto Alegre: Artmed, 2009. p 512-514. 12. CUNHA, J. et al. Doenças imunopreveníveis, vacinas e imunoglobulinas. In:____ Vacinas e imunoglobulinas: consulta rápida. Porto Alegre: Artmed, 2009. p 524-526. 13. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Influenza (Seasonal). 2009. Disponível em: <http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs211/en/index.html>. Acesso em: 04 dez. 2014. 14. FERRAZ,M. et al. Hepatite A. In: FARHAT, C. et al. Imunizações: fundamentos e práticas. São Paulo: Atheneu, 2008. p 347. 15. CUNHA, J. et al. Doenças imunopreveníveis, vacinas e imunoglobulinas. In:____ Vacinas e imunoglobulinas: consulta rápida. Porto Alegre: Artmed, 2009. p 549-551. 16. CUNHA, J. et al. Doenças imunopreveníveis, vacinas e imunoglobulinas. In: Vacinas e imunoglobulinas: consulta rápida. Porto Alegre: Artmed, 2009. 5º ed. p 537-538. 17. CUNHA, J. et al. Doenças imunopreveníveis, vacinas e imunoglobulinas. In: ____ Vacinas e imunoglobulinas: consulta rápida. Porto Alegre: Artmed, 2009. p 539. 18. SATO, H. Rubéola. In: FARHAT, C. et al. Imunizações: fundamentos e práticas. São Paulo: Atheneu, 2008. p 324.19. CUNHA, J. et al. Doenças imunopreveníveis, vacinas e imunoglobulinas. In: ____ Vacinas e imunoglobulinas: consulta rápida. Porto Alegre: Artmed, 2009. p 543-544. 20. BRICKS, L. Varicela. In: FARHAT, C. et al. Imunizações: fundamentos e práticas. São Paulo: Atheneu, 2008. p 415. 21. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Dicas em saúde. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/html/pt/dicas/117hpv.html>. Acesso em: 04 dez. 2014. 22. NATIONAL CANCER INSTITUTE. Human papillomavirus (HPV) vaccines. Disponível em: <http://www.cancer.gov/cancertopics/factsheet/Prevention/ HPV-vaccine>. Acesso em: 04 dez. 2014. 23. BOSCH, FX. et al. The causal relation between human papillomavirus and cervical cancer. J Clin Pathol, 55(4): 244-65, 2002. 24. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portal da Saúde. Disponível em: <http://portal.saude.gov. br/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=22444>. Acesso em: 04 dez. 2014. 25. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário de vacinação da criança. 2014. Disponível em: < http://www.sbim.org.br/wp-content/uploads/2014/09/calendsbim-crianca-2014-15-140908-a.pdf>. Acesso em: 07 nov. 2014. 26. RIO DE JANEIRO. Secretaria de Saúde. Rio com Saúde. Doenças de A a Z: meningite. Disponível em: <http:// www.riocomsaude.rj.gov.br/site/conteudo/Ficha.aspx?C=48>. Acesso em: 11 dez. 2014. Material dirigido ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico. BR/VAC/0052/14 1474620 - Dezembro/2014 DOENÇAS PREVENÍVEIS NA INFÂNCIA.