Geografia

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Roteiro de Estudos
EXAME
2016
Disciplina: Geografia
– 1 ª série
Professor: Eduardo
O que devo saber:

Agentes externos formadores do relevo. Erosão e intemperismo.

Formas de Relevo.

Relevo do Brasil. Unidades do relevo brasileiro.

Dinâmica climática.
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Regiões climáticas e formações vegetais brasileiras.

Aproveitamento dos recursos hídricos. Geopolítica da água.
De quais materiais precisos para estudar:




Livro didático;
Anotações das aulas no caderno;
Dicionário.
Exercícios corrigidos no caderno.
Como devo estudar:

Leia com atenção o livro didático as páginas: 26 a 41. 45 a 60. 64 a 78. 90 a 94.

Reler o conteúdo indicado acima e refazer os exercícios, notas de aula.

Fazer uma síntese do conteúdo. Não copie os textos, não faça recorte e cole ao escrevêlo. O objetivo é que você escreva sobre o tema utilizando o conhecimento adquirido.
Refletir sobre o que está estudando, analisando as imagens contidas no livro didático

Leia os textos abaixo e anote as ideias principais.
Agentes de formação do relevo
Publicado por: Eduardo de Freitas em Geografia Física
O relevo corresponde às irregularidades contidas na superfície terrestre. Sua formação pode ter duas
origens, provenientes de fatores endógenos (internos) e exógenos (externos).
Os fatores internos da formação do relevo são o tectonismo e o vulcanismo. O tectonismo influencia na
formação de relevo por meio das acomodações das placas litosféricas que podem ser de aproximação ou
de afastamento.
Os movimentos da placas litosféricas são provocados pela quantidade de calor existente dentro da Terra,
dando origem às correntes de convecção que podem ser convergentes e divergentes: a primeira quando
as placas se chocam e a segunda quanto se afastam.
O processo de vulcanismo interfere na formação do relevo, pois quando existe uma grande pressão no
interior da Terra, as camadas da crosta se rompem. De uma forma geral, o vulcanismo dá origem a duas
formas de relevo: as montanhas e os planaltos.
Já os fatores exógenos (externos) formam o relevo por meio de erosões, que podem ser pluviais
(provocadas pela água da chuva) e fluviais (provocadas pelas águas dos rios e mar). Nesses casos, o
relevo sofre alterações, pois o escoamento das águas o desgasta dando a ele gradativamente novas
formas.
As geleiras também promovem modificações no relevo através da erosão glacial, quando ocorrem
avalanches e porções de rochas se desprendem, alterando, assim, o relevo do local. Por fim, existe a
modificação do relevo por meio da ação dos ventos, denominada erosão eólica.
O homem também é um agente externo de transformação do relevo. Essas modificações são provenientes
das atividades e das relações humanas. O homem, através do trabalho, transforma o relevo segundo os
interesses econômicos ou mesmo para habitação.
Tempo e Clima
Segundo o INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), existe diferença entre o tempo e o clima. O tempo
é o estado físico das condições atmosférica em um determinado momento e local. Isto é, a influência do
estado físico da atmosfera sobre a vida e as atividades do homem. O clima é o estudo médio do tempo
para o determinado período ou mês em uma certa localidade. Também, se refere às características da
atmosfera inseridas das observações contínuas durante um certo período. O clima abrange maior número
de dados e eventos possíveis das condições de tempo para uma determinada localidade ou região.
Desta maneira, tempo e clima são dois termos que estão intimamente relacionados, mas, mesmo assim,
distintos. É bom lembrar, que a temperatura, chuva, vento, umidade, nevoeiro, nebulosidade, etc., formam
o conjunto de parâmetros do tempo (estado instantâneo da atmosfera) e o clima, portanto, corresponde ao
comportamento das condições atmosféricas de determinado lugar por muitos anos sucessivos.
FATORES E ELEMENTOS CLIMÁTICOS
GEOGRAFIA
Os elementos climáticos caracterizam os climas, que são definidos por inúmeros fatores ou fenômenos.
O clima é o conjunto de variações na atmosfera em um determinado local ou região. Trata-se de uma
dinâmica que dura um período superior a 30 anos, diferentemente do tempo, que são as oscilações
momentâneas nessa mesma atmosfera. Por exemplo, quando dizemos que uma região possui duas
estações bem definidas ao longo do ano, estamos falando do clima, mas ao falarmos que hoje choveu e
amanhã vai fazer sol, estamos nos referindo ao tempo.
Nesse sentido, o clima pode ser compreendido a partir de seus fatores e elementos, termos que,
aparentemente semelhantes, referem-se a questões totalmente diferentes.
Os elementos climáticos são as grandezas atmosféricas que podem ser medidas ou instantaneamente
mensuradas. São os elementos atmosféricos que variam no tempo e no espaço e que se configuram como
o atributo básico para se definir o clima da região. Os principais elementos climáticos são: radiação,
temperatura, pressão e umidade.
Os fatores climáticos são as condições que determinam ou interferem nos elementos climáticos e os
climas deles resultantes. São eles que ajudam a explicar o porquê de uma região ser quente e úmida e
outra ser fria e seca, por exemplo. Os principais fatores climáticos são: latitude, altitude, maritimidade e
continentalidade, massas de ar, vegetação, correntes marítimas e até o relevo.
Elementos climáticos
a) radiação: a radiação climática, em linhas gerais, pode ser definida como todo o calor recebido pela
atmosfera, a maior parte advinda do sol, mas que também recebe a influência dos seres vivos e dos
elementos naturais e artificiais que refletem o calor já existente. A radiação solar manifesta-se em
diferentes tons de intensidade ao longo do planeta, o que contribui para a formação das chamadas zonas
térmicas ou climáticas da Terra.
b) temperatura: é a mensuração do calor na atmosfera, podendo ser medida em graus celsius (ºC) ou em
outras unidades de medida, como fahrenheit (ºF) e o kelvin (K).
c) pressão atmosférica: é o “peso” ou “força” exercidos pelo ar sobre a superfície, pois, ao contrário do que
muitas pessoas pensam, o ar possui massa e, consequentemente, peso. A pressão atmosférica costuma
ser medida em milibares (mb).
d) umidade: é a quantidade de água em sua forma gasosa presente na atmosfera. Temos, assim, a
umidade absoluta (quantidade total de água na atmosfera) e a umidade relativa do ar (quantidade de água
na atmosfera em relação ao total necessário para haver chuva).
Fatores Climáticos
a) latitude: está intrinsecamente ligada às diferenças da radiação solar sobre a Terra. Assim, quanto mais
próximo à Linha do Equador (baixas latitudes), mais as temperaturas tendem a aumentar. Por outro lado, à
medida que nos direcionamos rumo às zonas polares (altas latitudes), menores tendem a ser as
temperaturas.
b) altitude: em regiões mais altas, a pressão atmosfera costuma ser menor, além do fato de a irradiação
também ser mais diminuta. Assim a temperatura costuma ser inferior, o que nos faz concluir que quanto
maior a altitude, menores as temperaturas e, quanto mais próximo ao nível do mar, maiores as
temperaturas.
Regiões mais altas costumam ser mais frias
Regiões mais altas costumam ser mais frias
c) maritimidade ou continentalidade: são termos que designam, respectivamente, a proximidade de um
local do mar ou a sua posição em uma região mais continental, o que interfere diretamente sobre o clima.
Isso ocorre porque o solo costuma se aquecer ou se resfriar mais rapidamente do que a água, o que
acarreta uma maior amplitude térmica (diferença entre a maior e menor temperatura) ao longo do ano em
regiões continentais e o inverso em regiões litorâneas.
d) massas de ar: em função das diferenças de pressão atmosférica, temos a movimentação do ar. Quando
esse movimento ocorre em blocos de ar com a mesma temperatura e umidade, formam-se as massas de
ar, que transferem suas características para o clima dos locais por onde passam. Massas de ar frio e
úmido, por exemplo, são responsáveis por diminuírem as temperaturas e aumentarem a umidade. O
encontro entre duas massas diferentes forma as frentes de ar.
e) vegetação: interfere no clima de várias formas diferentes. As principais delas são a contenção ou
absorção dos raios solares, minimizando os seus efeitos, e a elevação da umidade por meio da
evapotranspiração, o que ajuda a diminuir as temperaturas e elevar os índices de chuva.
f) relevo: também influencia o clima quando as regiões mais altas impedem a passagem de massas de ar,
fazendo com que algumas regiões se tornem mais secas ou até desérticas.
g) correntes marítimas: apresentam condições específicas de temperatura, influenciando diretamente o
clima. Em regiões em que o mar é mais quente, por exemplo, a evaporação aumenta e eleva a umidade,
que se dispersa para outras regiões. Quando as correntes são mais frias, a umidade local diminui e a
pressão atmosférica e a umidade passam a ser menores, o que faz com que essa região acabe “sugando”
as massas de ar de outras localidades, que passam a sofrer alterações em seus climas.
Além de todos esses fatores, que são os de ordem natural, também é preciso lembrar que o homem acaba
se tornando um dos agentes mais intensos de transformação do clima. Ele pode ser responsável tanto por
fenômenos climáticos mais localizados (ilhas de calor, inversão térmica e outros) quanto por processos
mais amplos e diversificados.
Por Rodolfo Alves Pena
Graduado em Geografia
ANALISE OS MAPAS ABAIXO
RESPONDA AS QUESTÕES:
1)
2)
3)
4)
5)
6)
7)
8)
9)
10)
Quais os fatores responsáveis pela variação climática do planeta.
Diferencie o Clima Tropical do Clima Temperado.
O que é e quais do fenômeno El Niño para o Brasil?
Quais as características da vegetação de Savana?
O que são os domínios morfoclimáticos?
Como se caracteriza o clima de uma região montanhosa?
Quais os principais tipos de chuva?
Quais as precipitações atmosféricas sólidas e líquidas?
Explique a importância da meteorologia.
Diferencie clima e tempo.
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