Livros e Capítulos de Livros ABRAMO, Lélia. Vida e Arte: Memórias de Lélia Abramo. Campinas: UNICAMP, 1997, 272 p. Livro de memórias da emblemática atriz, no qual ela recorda passagens de sua carreira teatral como o início em um dos últimos grupos filodramáticos de São Paulo, o Muse Italiche. A autora examina também a sua participação como atriz na histórica montagem de Eles não Usam Black-tie, de Gianfrancesco Guarnieri, feita pelo Teatro de Arena de São Paulo em 1958 e em Esperando Godot, sob a direção de Antunes Filho. Além disso, o livro aborda a passagem da atriz pela televisão, bem como a sua militância política, por exemplo, quando participou da fundação do Partido dos Trabalhadores. ABRANCHES, Adelina. Memórias. Lisboa: Empresa Nacional de Publicidade, 1947, 453p. Livro de memórias, em que a atriz portuguesa refere-se brevemente às suas representações no Brasil, no final do século XIX e início do XX. ABREU, Brício de. Esses Populares tão Desconhecidos. Rio de Janeiro: Raposo Carneiro, 1963. 439p. Brício de Abreu (1903-1970) foi crítico e pesquisador teatral. Seu livro contém crônicas, memórias e perfis biográficos dos seguintes autores e artistas de teatro: Machado de Assis, Artur Azevedo, Augusta Candiani, Eugênia Câmara, Jaime Costa, Procópio Ferreira, Bibi Ferreira, Iracema de Alencar, Renato Vieira, Frederico Cardoso de Menezes, Carlos Bittencourt, Luiz Peixoto, Margarida Max, Ítala Ferreira, Vicente Celestino, Gilda de Abreu, Oscarito, Dercy Gonçalves, Silvio Caldas, Mara Rúbia, Virgínia Lane, Joana D’arc, Angelita Martinez, Anilza Leone, Adelaide Amaral, Ernesto Rosse, Eleonora Duse, Blanche Grau, Benjamin Souza, Abigail Maia, Itália Fausta, Leopoldo Fróes, Palmyra Bastos, Conchita de Moraes, Dulcina de Moraes, Frans Lehar, Yanka Champlinska, Maria Castro, Rodolfo Maia, Mario Sampaio, Henriette Morineau, Eva Todor, Aimeé (a Picante), Armando Gonzaga, Bastos Tigre, Mistinguette, Sacha Guitry, Stravinsky, Louis Jouvet. ABREU, Gilda de. A Vida de Vicente Celestino. São Paulo: Ed. Cupolo Ltda,1950, 224 p. Biografia do compositor, cantor e ator de cinema e teatro – nascido em 1893, no Rio de Janeiro - escrita por sua esposa, Gilda de Abreu. Contém letras de suas músicas. ABREU, Ieda de. Silnei Siqueira: a Palavra em Cena. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009, 172p. ABREU, Modesto de. Meus 80 Anos. Rio de Janeiro: Revista Continente Editorial, 1981, 174p. Dramaturgo, nascido em 15.06.1901. Pertenceu à Academia de Letras do Estado do Rio de Janeiro. ABUJAMRA, Antônio; ANTUNES FILHO; GUARNIERI, Gianfrancesco; PÊRA, Marília; MUNIZ, Myriam; BORGHI, Renato; CARRERO, Tônia; ZÉ CELSO. Arena, Oficina, Anchieta e Outros Palcos. São Paulo: Lazuli/SESC, 2005, 110p. AGOSTINHO, Cristina. Luz Del Fuego: A Bailarina do Povo. São Paulo: Ed. Best Seller, 1994. Biografia da atriz e bailarina – nascida em 1917, na cidade de Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo - que se tornou famosa por ignorar os rígidos padrões de comportamento da sua época. AGUIAR, Flávio. Os Homens Precários – Inovação e Convenção na Dramaturgia de Qorpo-Santo. Porto Alegre: IEL/DAC/SEC, 1975, 262p. Texto originariamente apresentado como dissertação de mestrado que analisa a obra de Qorpo Santo. Dividido em quatro partes, na primeira delas elabora um balanço crítico do autor. Na segunda, analisa seus textos, dentre os quais suas comédias. Na terceira parte contextualiza Qorpo Santo, então desconhecido entre seus pares. Na quarta parte, refuta as hipóteses de que ele tenha sido precursor de movimentos posteriores. Há, ainda, quatro anexos: cronologia da vida e obra de Qorpo Santo; fascículos da Ensiqlopèdia; encenações de suas peças; fortuna crítica. AGUIAR, Flávio. A Comédia Nacional no Teatro de José de Alencar. São Paulo: Ática, 1984, 204p. Trata-se de uma tese que analisa o teatro de José de Alencar. Em seu primeiro capítulo, O Teatro e a Ideologia da Nacionalidade, há um balanço do teatro nacional no século XIX (“O terceiro outro”) e uma apresentação do teatro de Alencar. No segundo capítulo, As peças de Alencar: camélias, escravos, pátria, encontramos análises das peças, separadas em “comédias amenas” (O Crédito, O Demônio Familiar, O Rio de Janeiro – Verso e Reverso, O que é o Casamento?), “comédias crispadas” (As Asas de um Anjo, A Expiação), “intermezzo lírico” e “dramas” (Mãe, O Jesuíta). AGUIAR, Flávio. “João Caetano: o mestre aprendiz”. In: NUÑEZ, Carlinda Fragale Pate. O Teatro Através da História. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil/ Entourage Produções Artísticas, 1994, v. 2, pp. 67-83. [p-chave: João Caetano, ator brasileiro, homem de teatro, manuais de representação clássicos, ideal romântico, Teatro São Pedro de Alcântara, teatro nacional, autores realistas] AGUIAR, Flávio. “Guilhermino César, Qorpo-Santo e os radicais livres”. In: CAMPOS, Maria do Carmo (org.). Guilhermino César: Memória e Horizonte. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2010, pp. 247-252. AGUIAR, Teresa. O Teatro no Interior Paulista, do TEC ao Rotunda: Um Ato de Amor. São Paulo: T. A. Queiroz, 1992. Obra que enfoca grupos teatrais no interior do Estado de São Paulo, como o Teatro do Estudante de Campinas, a Sociedade Cultural Teatro Rotunda e grupos locais e universitários (Teatro Experimental de Comédia de Araraquara, Grupos de teatro amador de São José do Rio Preto e o Teatro de Estudante de Santos), contendo em anexo diversos documentos e fotos. ALABARSE, Luciano. Teatro Gaúcho – Anos 90. Porto Alegre: Secretaria Municipal da Cultura, 1993, 52p. ALBUQUERQUE, Severino João. Violent Acts: A Study of Contemporary Latin American Theatre. Detroit: Wayne State University Press, 1991, 297p. ALBUQUERQUE, Severino J. Tetantive Transgressions: Homesexuality, Aids, and the Theater in Brasil. Madison: The University of Wisconsin Press, 2004, 255p. ALBUQUERQUE, Severino João. ‘The Brazilian Theatre up to 1900’. The Cambridge History of Latin American Literature. Cambridge University Press, vol. 3, 1996, pp. 105125. ALBUQUERQUE, Severino João. ‘The Brazilian Theatre in the Twentieth Century’. The Cambridge History of Latin American Literature. Cambridge University Press, vol. 3, 1996, pp. 269-313. ALENCAR, Sandra. Atuadores da Paixão. Porto Alegre: Secretaria Municipal da Cultura/FUMPROARTE, 1997, 320p. ALICE, Tania. Performance. Ensaio: des[montando os clássicos. Rio de Janeiro: Confraria do Vento, 2010, 187p. ALMADA, Izaías. Teatro de Arena. Uma Estética da Resistência. São Paulo: Boitempo Editorial, 2004, 159p. Livro composto basicamente de entrevistas com atores (Vera Gertel, Marília Medalha, Dina Sfat [entrevista imaginária], David José, Antonio Fagundes), autores (Chico de Assis, Roberto Freire, Guarnieri), diretores (Zé Renato, Boal) e críticos (Décio de Almeida Prado, Regina Helena Ramos) que integraram e/ou acompanharam a trajetória do histórico grupo do Teatro de Arena. ALMEIDA, Abílio Pereira de et al. Depoimentos V. Rio de Janeiro: MEC/SEC/SNT, 1981. 157p. Livro com depoimentos de: Abílio Pereira de Almeida, Dias Gomes, Gianfrancesco Guarnieri, Hermilo Borba filho, Nelson Rodrigues, Pedro Bloch. ALMEIDA, Geraldo Peçanha de. Palco Iluminado: 10 Anos de História do Festival de Teatro de Curitiba. Curitiba: Ed. UFPR, 2005. 395p. ALMEIDA, Inez Barros de. Panorama Visto do Rio: Teatro Cacilda Becker. Rio de Janeiro: INACEN, 1987, 174p. Estudo que enfoca a Companhia Teatro Cacilda Becker, organizada em final de 1957 em torno da famosa atriz e dissolvida em 1968, relatando os principais acontecimentos e as principais peças encenadas. Há fichas técnicas e fotos anexadas. ALMEIDA, José Ricardo Pires de. Brasil-Theatro. Rio de Janeiro, 1901-1907. 3 vols. ALMEIDA, Maria Inês Barros. Panorama Visto do Rio: Companhia Tônia- Celi-Autran. Rio de Janeiro: INACEN, 1987, 115p. A fim de traçar a trajetória da companhia teatral formada por Paulo Autran, Adolfo Celi e Tônia Carrero, a autora busca situar o grupo no momento histórico de sua criação, destacando as mudanças sociais e políticas, assim como o aparecimento de novas tendências cênicas que ganharam relevo nesse período. Após essa exposição, Maria Inês Barros de Almeida focaliza a evolução da companhia através da leitura crítica dos programas das peças levadas à cena pelos atores. ALMEIDA, Mario de e GUIMARAENS, Rafael. Trem de Volta: Teatro de Equipe. Porto Alegre: Libretos, 2003, 208p. ALMEIDA, Miguel de. Do Pré-Tropicalismo aos Sertões: conversas com Zé Celso. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2012, 204p. ALMENDRA, Renata Silva. Entre Apartes e Quiprocós: Teatro e Malandragem na Capital do Império. Brasília: Hinterlândia Editorial, 2009, 129p. ALVES, Junia e NOE, Marcia. O Palco e a Rua: a Trajetória do Teatro do Grupo Galpão. Belo Horizonte: Editora PUCMINAS, 2006, 308p. ALVES, Lourdes Kaminski. “O Teatro de Dias Gomes e a Representação Catártica Possível para o Drama Contemporâneo”. In: GOMES, André Luís e MACIEL, Diógenes André Vieira (orgs.). Dramaturgia e Teatro: Intersecções. Maceió: EDUFAL, 2008, pp. 31-50. ALVIM, Roberto. Dramáticas do Transumano e Outros Escritos Seguidos de Pinokio. Rio de Janeiro: 7Letras, 2012, 136p. AMARAL, Ana Maria. O Ator e seus Duplos: Máscaras, Bonecos e Objetos. São Paulo: Senac/Edusp, 2001. 159 p. A autora analisa a arte do ator com as novas possibilidades que a tecnologia oferece, considerando o ator e seus duplos, e o uso de objetos, simulacros, reflexos e projeções da própria imagem. Essa materialização do pensamento é discutida sob o viés teórico e prático da manipulação de complementos como máscaras, bonecos e objetos. O livro também apresenta fotos de ensaios e exercícios propostos a fim de facilitar a compreensão do jogo do ator com seus duplos. AMARAL, Ana Maria. Teatro de Bonecos no Brasil. São Paulo: COM-ARTE, 1994. 74p. AMARAL, Ana Maria. Teatro de Formas Animadas. 3ªed. São Paulo: EDUSP, 1996, 313p. AMARAL, Antonio Barreto do. História dos Velhos Teatros de São Paulo (Da Casa da Ópera ao Teatro Municipal). São Paulo: Governo do Estado de São Paulo, 1979, 402p. O livro conta a história dos grandes teatros de São Paulo, desde a primeira Casa da Ópera surgida ainda no século XVIII até a fundação do Teatro Municipal em 1911. Cada capítulo é dedicado a um teatro (Casas da Ópera, Teatro do Palácio do Governo, Teatro Batuíra, Teatro São José, Teatro Provisório, Teatro Politeama, Teatro Santana, Teatro Colombo, Teatro São José (novo) e Teatro Municipal) do qual descreve ano a ano os espetáculos apresentados bem como as críticas recebidas por eles. No final do volume, há listas de peças, autores, maestros, músicos, atores e atrizes citados. Ilustrado AMARAL, Maria Adelaide. Dercy de Cabo a Rabo. São Paulo: Globo, 1994, 275p. Biografia de uma das mais importantes atrizes do teatro brasileiro no século XX. O livro refaz a começo da carreira da atriz na Companhia Maria Castro, sua passagem pelo Teatro de Revista até a criação do que se convencionou chamar de “estilo Dercy”, ou seja, espetáculos em que a atriz colocava o seu escracho subvertendo peças como: A dama das camélias e Dona Violante Miranda. AMORIM, Francisco. História do Teatro no Assu. Rio de Janeiro: SNT, 1972. 68p. ANDERSON, Marta. Eu, Marta Anderson: a Marquesa de Vila Velha. Prefácio de Berta Loran. Rio de Janeiro: Memórias Futuras Edições, 1984, 197p. Autobiografia da atriz de teatro, cinema e televisão, nascida em Vila Velha, no Espírito Santo. Marta Anderson trabalhou na companhia de teatro de revista de Carlos Machado. ANDRADE, Ana Lúcia Vieira de. Margem e Sempre: a Dramaturgia de Leilah Assunção, Maria Adelaide Amaral e Isis Baião. São Paulo: Perspectiva; Rio de Janeiro: UNI-rio; Capes-RJ, 2006. 141p. ANDRADE, Ana Lúcia Vieira de. Nova Dramaturgia: Anos 60, Anos 2000. Rio de Janeiro: Quartet; UNIRIO; Brasília, DF: PRODOC/CAPES, 2005. 223p. ANDRADE, Ana Lúcia Vieira de e EDELWEISS, Ana Maria de B. Carvalho (orgs.). A Mulher e o Teatro Brasileiro do Século XX. São Paulo: Hucitec, 2008, 414p. ANDRADE, Clara de. O Exílio de Augusto Boal: Reflexões sobre um Teatro sem Fronteiras. Rio de Janeiro: 7Letras, 2014, 138p. ANDRADE, Jorge. Labirinto. Prefácio de Sábato Magaldi. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. 224p. Romance autobiográfico do autor teatral e escritor, nascido em Barretos, SP, em 1922, narrado na primeira pessoa. Importante para o conhecimento da obra dramática do autor. ANDRADE, Ronaldo e BRANDÃO, Izabel. O Teatro & Linda Mascarenhas. Maceió: Edufal, 2011, 168p. ANDRADE, Welington. “Dionisíaca brasileira: exercício de alegoria”. In: BARROS FILHO, Clóvis (org.). Comunicação na Pólis: Ensaios sobre Mídia e Política. Petrópolis, Vizes, 2002, pp. 139-152. [p-chave: Oswald de Andrade, Jorge Andrade, Plínio Marcos, Luís Alberto de Abreu, O Rei da Vela, Vereda da Salvação, Navalha na Carne, A Guerra Santa] ÂNGELO, Ivan. 85 Anos de Cultura: história da Sociedade de Cultura Artística. São Paulo: Studio Nobel, 1998, 304p. ANSALDI, Marilena. Atos: Movimento na Vida e no Palco. São Paulo: Maltese, 1994, 230p. ANTENORE, Armando. “Peça de Plínio Marcos dá voz a Chico Viola”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 648-649. [p.chave: Plínio Marcos, Chico Viola] ANTUNES, Delson. Fora do Sério: Um Panorama do Teatro de Revista no Brasil. Rio de Janeiro: Funarte, 2002, 430p. Delson Antunes reconstrói a história do teatro de revista no Brasil, partindo de um enfoque cronológico que culmina com o declínio do gênero a partir dos anos 60. Assinala também a importância deste tipo de espetáculo na história do teatro brasileiro, apesar de desprestigiado por críticos e intelectuais. A segunda parte da obra apresenta um farto material iconográfico, composto por 500 fotografias, caricaturas, reprodução de cartazes e anúncios desses espetáculos desde o século XIX até os dias de hoje. ANUÁRIO TEATRAL 1977, São Paulo: IDART, 1978. ANUÁRIO TEATRAL 1978, São Paulo: IDART, 1979. ANUÁRIO TEATRAL 1979, São Paulo: IDART, 1980. ANUÁRIO TEATRAL 1980, São Paulo: IDART, 1981. ANUÁRIO TEATRAL 1981, São Paulo: IDART, 1982. APPEL, Myrna Bier. Idéias Encenadas: o Teatro de Alencar. Porto Alegre: Movimento, 1986. 157p. Análise da obra dramatúrgica de José de Alencar a partir de um enfoque temático que não organiza as peças cronologicamente, mas segundo os assuntos abordados e os recursos estilísticos utilizados. Apresenta um retrato do teatro brasileiro quando Alencar entrou em cena e quais foram suas novas concepções para transformá-lo: uma nova teoria do drama, uma nova abordagem da relação com a natureza e uma nova estrutura dramatúrgica por ele empregada. APPLEBAUM, Stanley. Teatro Brasileiro: Impressões de um Norte-Americano. Ceará, Imprensa Oficial, 1952, 47p. AQUINO, Ricardo Bigi de. “Leilah Assunção: uma dramaturgia da transformação”. In: AQUINO, Ricardo Bigi de Aquino e MALUF, Sheila Diab (orgs.). Dramaturgia e Teatro. Maceió: EDUFAL, 2004, pp. 265-278. [p-chave: dramaturgia, transformação social, condição feminina, Leilah Assunção] AQUINO, Ricardo Bigi de. e MALUF, Sheila Diab (orgs.). Dramaturgia e Teatro. Maceió: EDUFAL, 2004. 318p. ARANHA, José da Silva. Teatrologia. Rio de Janeiro: O Construtor, 1949, 326p. ARANTES, Luiz Humberto Martins. Tempo e Memória no Texto e na Cena de Jorge Andrade. Uberlândia: EDUFU, 2008, 251p. ARANTES, Luiz Humberto Martins. Teatro da Memória:História e Ficção na Dramaturgia de Jorge Andrade. São Paulo: Annablume/FAPESP, 2001. 172p. ARANTES, Luiz Humberto Martins e MACHADO, Irley (orgs.). Perspectivas Teatrais: o Texto, a Cena, a Pesquisa e o Ensino. Uberlândia, EDUFU, 2005. 226p. – Trata-se de uma coletânea de artigos organizada em três partes. Na primeira, abordam-se as relações entre autor/texto/cena nas obras de Jorge Andrade, do diretor Antunes Filho (duas montagens de Vereda da Salvação), de Ariano Suassuna e de José de Alencar. Na segunda, discutem-se questões relacionadas aos grupos teatrais e ao teatro popular a partir das experiências do Teatro da Companhia do Latão, do Grupo Galpão e da produção coletiva para o espetáculo O Pastoril das Alagoas. Por fim, há dois artigos relativos ao lúdico e o ensino no fazer teatral, abordando técnicas direcionadas aos idosos e o lugar do ato artístico na pedagogia escolar. Autores presentes na coletânea: Luiz Humberto Martins Arantes, Irley Machado, Valdeci Borges, Yaska Antunes, Narciso Telles, Antonio Lopes Neto, Penélope Pasqual Domingos, Ana Carla Machado de Moraes e Sônia Tereza da Silva Ribeiro. ARANTES, Luiz Humberto Martins. “A memória como palco: lembranças e esquecimentos no processo criativo do dramaturgo Jorge Andrade”. In: PATRIOTA, Rosangela e RAMOS, Alcides Freire (orgs.). História e Cultura: Espaços Plurais. Uberlândia: Asppectus/NEHAC, 2002, pp. 70-84. [p-chave: Jorge Andrade, Labirinto, TBC, EAD]. ARANTES, Marco Antonio. Qorpo-Santo: Inovação e Conservação. São Paulo: EDUSP, 2009, 208p. ARAP, Fauzi. Mare Nostrum – sonhos, Viagens e Outros Caminhos. São Paulo: Editora SENAC, 1998, 278p. Livro de memórias do encenador, autor e ator de teatro Fauzi Arap. O autor parte do começo de sua experiência com o uso do LSD que se deu quando ele integrava o grupo do Teatro de Arena. Há, também, as lembranças de sua emblemática passagem como ator pelo Teatro Oficina, onde atuou em Pequenos Burgueses, assim como quando Fauzi levou ao palco, na interpretação de Glauce Rocha o romance A paixão segundo G. H. de Clarice Lispector. É recontado o seu começo como encenador na montagem de Navalha na Carne, de Plínio Marcos, produzida por Tônia Carrero. A partir desse momento Fauzi assume uma trajetória artística, eminentemente, como diretor, sendo responsável por encenações de textos de autores como: José Vicente, Antônio Bivar e Juca de Oliveira. Afora isso, realiza duas incursões como dramaturgo escrevendo os textos Pano de Boca e Um Ponto de Luz. ARAÚJO, Alcione. Ciclo de Palestras sobre o Teatro Brasileiro - 8. Rio de Janeiro: FUNDACEN, 1988. 39p. Autor e diretor de teatro, roteirista de cinema e televisão, Alcione Araújo (nascido em Minas Gerais) discorre sobre os graus de interferência da questão política na arte, e sobre as dificuldades da dramaturgia brasileira, a partir da década de 1950. ARAÚJO, Antônio. A Gênese da Vertigem: o Processo de Criação de O Paraíso Perdido. São Paulo: Perspectiva/Fapesp, 2011, 231p. ARAÚJO, Antônio, AZEVEDO, José Fernando e TENDLAU, Maria. Próximo Ato: Teatro de Grupo. São Paulo: Itaú Cultural, 2011, 253p. ARAÚJO, Antônio, AZEVEDO, José Fernando e TENDLAU, Maria (orgs.). Próximo Ato: Teatro de Grupo. São Paulo: Itaú Cultural, 2011, 253p. ARAÚJO, Antonio Martins de. “Artur Azevedo: homo politicus”. In: NUÑEZ, Carlinda Fragale Patê (org.). O Teatro Através da História. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil/ Entourage Produções Artísticas, c1994, v. 2, pp. 85-109. [p-chave: Artur Azevedo, ética democrática, revista, escravidão, campanha abolicionista, crônica, República, comicidade, sátira, imprensa] ARAÚJO, Arturo Golveia de. Os Homens Cordiais: a Representação da Violência Oficial na Literatura Dramática Brasileira Pós-64. João Pessoa: Ed. Universitária/ UFPB, 1996. 170p. ARAÚJO, Sandra Rodart. “Corpo a Corpo no debate do Brasil dos anos 70”. In: PATRIOTA, Rosangela e RAMOS, Alcides Freire (orgs.). História e Cultura: Espaços Plurais. Uberlândia: Asppectus/NEHAC, 2002, pp. 132-143. [p-chave: Oduvaldo Vianna Filho, Corpo a Corpo, CPC, teatro engajado]. ARAÚJO, Nélson de. História do Teatro. 2 ed. ampliada. Salvador: Empresa Gráfica da Bahia, 1991, 476p. O autor condensa em um volume a história do teatro mundial. Em vários capítulos há sínteses a respeito do teatro brasileiro, da colônia até cerca de 1980. ARAÚJO, Nélson de. Duas Formas de Teatro Popular do Recôncavo Baiano. Salvador: O ViceRey, 1979, 103p. ARAÚJO, Sandro Gama de (org.). Theatro Deodoro: 100 Anos de Arte. Maceió: Secretaria de Estado da Cultura, 2010, 171p. ARÊAS, Vilma. Na Tapera de Santa Cruz - uma Leitura de Martins Pena. São Paulo: Martins Fontes, 1987, 282 p. Com este estudo, a autora se propõe a repensar o lugar ocupado por Martins Pena na história do teatro brasileiro. Para isso, ela recorre a documentos da época do autor e que lhe permitiram vislumbrar melhor a postura do dramaturgo em relação à realidade social do país. De outro lado, após compor um panorama teatral da época, Vilma examina as comédias de Martins Pena que, por muito tempo, foram consideradas “menores”. ARÊAS, Vilma. “Martins Pena: um crítico social”. In: NUÑEZ, Carlinda Fragale Pate. O Teatro Através da História. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil/ Entourage Produções Artísticas, c1994, v. 2, pp. 45-65. [p-chave: Martins Pena, comédia nacional, teatro popular, entremez, O Juiz da Paz da Roça, A Família e a Festa da Roça, teatralidade, quadro de costumes, ação dramática, realidade nacional] ARMAZÉM COMPANHIA DE TEATRO. Para Ver com Olhos Livres. Rio de Janeiro: O Armazém, 2003, 96p. ARRABAL, J. & LIMA, M. A. O Nacional e o Popular na Cultura Brasileira. Teatro. Seu Demônio é Beato. São Paulo: Brasiliense, 1982, 220p. Composto por capítulos temáticos tendo como eixo central a questão da recorrência da incorporação dos elementos do nacional e popular no teatro brasileiro ao longo de sua história. Começando por Anchieta, aborda ainda: João Caetano (Lições dramáticas), Gonçalves de Magalhães (Antonio José ou o Poeta e a Inquisição), Macário (de Álvares de Azevedo), o TBC, o CPC da UNE, o Teatro Oficina, as ideias teatrais de Paulo Pontes e, num último capítulo, a relação entre a vanguarda e os temas da nacionalidade e o popular. ARRABAL, J.; LIMA, M. A. & PACHECO, T. Anos 70 – Teatro. Rio de Janeiro: Europa, 1979-1980. 111p. Cada um dos autores é responsável por um dos três capítulos que compõem o livro. Arrabal (Momentos decisivos na arrancada) faz um balanço da década tendo como eixos três posicionamentos básicos: o de Oduvaldo Vianna Filho (perspectiva da unidade da classe teatral), o de Augusto Boal (o sistema coringa como forma de facilitar o teatro popular) e o de José Celso Martinez Corrêa (pela busca de da autonomia do código cênico em relação às ideologias). Mariângela (Quem faz o teatro) aborda a trajetória dos grupos surgidos nos anos setenta, suas formas de produção, a criação coletiva, a convivência etc. Tânia Pacheco (Teatro e poder) apresenta a ação da censura sobre o teatro brasileiro chegando a registrar ano a ano as proibições dos espetáculos e os movimentos de resistência. ARRAIS, Isabel Cencessa. Teatro de Santa Isabel. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2000, 87p. ASSIS, Machado de. Do Teatro: Textos Críticos e Escritos Diversos. (Org. João Roberto Faria). São Paulo: Perspectiva, 2008, 679p. O livro reúne os textos (crítica teatral, artigos, prefácios, cartas etc) em que Machado de Assis exprimiu alguma opinião sobre dramaturgos, peças e a própria situação do teatro brasileiro de seu tempo. Os textos trazem notas explicativas e na introdução do volume João Roberto Faria estuda o envolvimento de Machado de Assis com o teatro ao longo da sua vida. ASSIS, Wagner de. Reginaldo Faria: O Solo de um Inquieto. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004, 272p. ASSIS, Wagner de. Renata Fronzi: Chorar de Rir. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2005, 184p. ASSIS, Wagner de. Agildo Ribeiro: o Capitão do Riso. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2007, 248p. ASSIS, Wagner de. Marcos Flaksman: Universos Paralelos. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010, 168p. ASSIS BRASIL, Luis Antônio de. Cães da Província. Porto Alegre: Ed. Mercado Aberto, 1989. 256 p. (Série Novo Romance – 1989, 9) Prêmio Literário nacional 1988 – Instituto Nacional do livro. Romance inspirado na vida do escritor e autor teatral, José Joaquim de Campos Leão, autodenominado Qorpo Santo, considerado, por alguns estudiosos, o precursor do teatro do absurdo no Brasil. ASSUNÇÃO, Maria de Fátima da Silva. Sábato Magaldi e as Heresias do Teatro. São Paulo: Perspectiva, 2012, 382p. ATHAYDE, Austregésilo. “Teatro moderno”. In: VÁRIOS AUTORES. Curso de Teatro: Conferências Realizadas na Academia Brasileira de Letras. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras, 1954, pp. 79-99. [p-chave: Gastão Tojeiro, Renato Vianna, Joracy Camargo] AUTRAN, Paulo. Ciclo de Palestras sobre o Teatro Brasileiro - 6. Rio de Janeiro: FUNDACEN, 1987. 38p. Ator de teatro, cinema e televisão, nascido em 1922. Palestra sobre o Teatro Brasileiro de Comédia – T.B.C., realizada no Teatro Glauce Rocha, no Rio de Janeiro. Reconstitui as várias fases do grupo e explica as dissidências que dariam origem à formação de outras companhias estáveis, notadamente, a de Tônia-Celi-Autran. AUTRAN, Paulo. Paulo Autran: Sem Comentários. São Paulo: Cosac Naify, 2005, 272p. AVANZI, Roger e TAMAOKI, Verônica. Circo Nerino. São Paulo: Códex, 2004, 351p. ÁVILA, A. O Teatro nas Minas Gerais: Séculos XVIII e XIX. Ouro Preto, Prefeitura Municipal de Ouro Preto, 1978, 44p. O livro está dividido em três partes: narração da história das representações teatrais em Minas Gerais (dramaturgia, edifícios, atores, dança e teatro de marionetes); uma cronologia de espetáculos e de inauguração de edifícios entre 1726 e 1900 e reprodução de iconografia pertinente, composta de documentos, frontispícios, artigos de jornal, trechos do código referente à censura e fotos de teatros e artistas. AZEVEDO, Elizabeth R. Um Palco sob as Arcadas: o teatro dos estudantes de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo, no século XIX. São Paulo: Annablume, 2000, 196p. O livro aborda a produção dramatúrgica dos estudantes da Faculdade de Direito de São Paulo relacionando-a com o crescimento da cidade e movimentos artísticos como o Romantismo e o Realismo, além do melodrama. Também traz um panorama da atividade teatral na cidade entre os anos de 1846 e 1873, relatando a dinâmica das edificações teatrais, atuação de empresários e de companhias locais e visitantes. Ilustrado AZEVEDO, Elizabeth R. Recursos Estilísticos na Dramaturgia de Jorge Andrade. São Paulo: Edusp, 2014, 208p. AZEVEDO, Elizabeth. R. e VIANA, Fausto. Breve Manual de Conservação de Trajes Teatrais. São Paulo: ECA-USP2006. 99p. O manual é o resultado de um projeto de conservação e organização dos figurinos do Teatro Municipal de São Paulo, com financiamento da Fundação Vitae. Além de descrever brevemente o projeto, o manual dá indicações práticas de como lidar com acervos de trajes (teatrais ou não) desde a fase de higienização das peças até a organização da catalogação do acervo. O manual é ilustrado. AZEVEDO, Elizabeth R.; MARTINS, Ferdinando; NEVES, Larissa de Oliveira e VIANNA, Fausto. Jorge Andrade 90 Anos: (Re) leituras – Volume I: a Voz de Jorge. São Paulo: Pró-reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP/TUSP/FAPESP/LIM CAC, 2012, 208p. AZEVEDO, Sônia Machado de. O Papel do Corpo no Corpo do Ator. São Paulo: Perspectiva, 2002. A autora analisa a questão da preparação corporal no teatro. Divido em três partes, a primeira apresenta um levantamento crítico de inúmeras vertentes técnicas das artes cênicas e terapêuticas com enfoque no movimento corporal. A segunda analisa em que medida o trabalho corporal corrobora para a produção interna do ator, otimizando as relações entre o corpo, a imaginação, a memória, e a emoção. Propõe, por fim, bases metodológicas para o trabalho corporal do ator. BACCARELLI, Milton. O Teatro em Pernambuco: Trocando a Máscara. Recife: FUNDARPE, 1994, 184p. BADER, W. (org.). Brecht no Brasil: Experiências e Influências. Rio de Janeiro: Paz e Terra:, 1987, 284p. A obra é constituída por ensaios que procuram fazer um balanço crítico sobre a influência de Brecht no panorama cultural brasileiro, particularmente no teatro. Os textos fazem parte do Simpósio Nacional Brecht no Brasil, realizado em 1986, no Rio de Janeiro. Num primeiro momento, evidencia-se a estética brechtiana, mostra-se a presença do artista no teatro brasileiro e destaca-se sua influência política, bem como seu interesse pela postura crítica. Há de se notar a reprodução de um artigo de Aníbal Machado (“Teatro poético e realista”), em que este analisa o aspecto renovador da tradição teatral empreendido por Brecht, sem isentar suas peças do caráter didático. O referido texto insere-se dentro de uma discussão sobre a contribuição do dramaturgo na busca da identidade brasileira e sua influência em artistas como Chico Buarque. Ao final, há uma avaliação do papel de Brecht no teatro brasileiro, com destaque para ensaios de Augusto Boal e Sábato Magaldi. O livro apresenta, ainda, uma pequena bibliografia brasileira de Brecht, incluindo montagens de peças suas no país. BAIÃO, Isis e MARÇAL, Therezinha. Mara Rúbia: a Loura Infernal. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2011, 412p. BAIOCCHI, Maura. Butoh: dança veredas d’alma. São Paulo: Palas Athena, 1995. A autora apresenta o butoh (bu – dança e toh – passo), da sua origem no Japão ao impacto da vinda dos primeiros “butoístas” para o Brasil como Kazuo Ohno, que influenciou a disseminar desta dança no Brasil, notadamente em São Paulo. BARBOSA, Kátia Eliane. “Década de sessenta e o movimento tropicalista: a utopia de uma geração marcada por uma estética revolucionária”. In: PATRIOTA, Rosangela e RAMOS, Alcides Freire (orgs.). História e Cultura: Espaços Plurais. Uberlândia: Asppectus/NEHAC, 2002, pp. 54-69. [p-chave: CPC da UNE, Terra em Transe, Tropicalismo, O Rei da Vela] BARBOSA, Neusa. Fernanda Montenegro: a Defesa do Mistério. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2008, 272p. BARBOSA, Neusa. John Herbert: um Gentleman no Palco e na Vida. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004, 184p. BARCELOS, Jalusa. CPC da UNE: uma História de Paixão e Consciência. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994. 472p. BARCELOS, Jalusa. Procópio Ferreira: O Mágico da Expressão. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1999, 400p. BARROS, Leitão de. Como Eu Vi Castro Alves e Eugênia Câmara no Vendaval Maravilhoso de suas Vidas. Lisboa. 1949. Cine-biografia do poeta e dramaturgo Castro Alves e de sua amante, a atriz portuguesa Eugênia Câmara. O texto acompanha o roteiro para cinema inspirado na vida de Castro Alves, intitulado Vendaval Maravilhoso. BARROS, Olavo de. O Teatro no Cenáculo Brasileiro de Letras e Artes. Rio de Janeiro: SNT, 1973. 41p. Discurso sobre Leopoldo Fróes, proferido por ocasião da posse de Olavo de Barros, no Cenáculo Brasileiro de Letras e Artes, em 1971. BARROS, Olavo de. A Lapa do meu Tempo: 1909-1914. Rio de Janeiro: Pongetti, 1968. 41p. Olavo de Barros foi ator, ensaiador, encenador, professor da arte de representar, no Conservatório Nacional de Teatro, autor teatral e presidente da Casa dos Artistas, em 1936. Palestra realizada em 15.06.67, na ABI, tendo como tema artistas de teatro que moravam ou freqüentavam a Lapa, bairro boêmio do Rio de Janeiro. BARROS, Olavo de. Palco Giratório. Rio de Janeiro: SNT, 1960. Anedotas sobre figuras do teatro: autores, atores, atrizes, diretores, cenógrafos, maquinistas, contra-regras. Continuação de Mambembadas. BARROS, Olavo de. O Teatro Visto por Dentro e Visto por Fora. Rio de Janeiro: SNT, 1970. 89 p. Anedotário do teatro brasileiro. BARROS, Olavo de. Mambembadas: Vida Anedótica do Teatro Brasileiro. Rio de Janeiro, 1942. 144p. O livro traz 107 pequenas historietas de fatos curiosos acontecidos nos palcos de vários teatros brasileiros ou envolvendo atores, empresários e técnicos. Fala de um antigo teatro, dos primeiros anos do século XX, que ainda usava o ponto, o esquema do primeiro ator e os emplois (galãs, damas-galã, centro cômico etc.). Normalmente, os casos se referem a erros nas réplicas em cena ou nas tiradas espirituosas trocadas entre palco e platéia. Mencionam-se nomes como, Paschoal Segreto, Margarida Max, Lodovina Soares da Costa, Raul Roulien, Jardel Jércolis, Manoel Pêra, Átila de Moraes; companhias como as de Oduvaldo Vianna, Renato Viana, Dias Braga, Jaime Costa e autores como Coelho Neto e Bernard Shaw. Merece destaque a peça O Mártir do Calvário, de Eduardo Garrido, provável campeã nacional de apresentações e motivo de confusões dos mais variados gêneros. Todo o material recolhido pelo autor, como ele mesmo registra, si non é vero... BARROS, Orlando de. Corações de Chocolat: a História da Companhia Negra de Revistas (1926-1927). Rio de Janeiro: Livre Expressão, 2005, 320p. O autor recupera a história da primeira e mais significativa companhia de teatro de revista formada praticamente só por negros. Descreve sua criação pelo ator De Chocolat e pelo cenógrafo português Jaime Silva, o repertório apresentado, a repercussão na crítica, a questão do preconceito e as excursões pelo Brasil. Estabelece ainda uma relação entre o aparecimento da companhia e a valorização de manifestações da cultura negra nos Estados Unidos e em Paris na mesma época. BARROS, Rego. 30 Anos de Teatro. Rio de Janeiro: Papelaria Coelho, 1932. 219 p. Rego Barros foi ator, ponto, contra-regra, ensaiador e diretor de cena, que, nascido no Pará, veio para o Rio de Janeiro, em 1896. O livro relata suas memórias no teatro desde sua chegada à cidade até 1926. BARROS, Roque Spencer Maciel de. A Significação Educativa do Romantismo Brasileiro: Gonçalves de Magalhães. São Paulo: Grijalbo/Edusp, 1973. 266p. BARSANTE, Cássio Emanuel. Santa Rosa em Cena. Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Artes Cênicas, 1982. 191p. [ilustrações de Tomás Santa Rosa Jr] Estudo histórico-biográfico sobre o cenógrafo Santa Rosa, que trabalhou com Os Comediantes (realizando o cenário da primeira montagem de Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues), com o Teatro Experimental do Negro e com a Companhia Dramática Nacional. BARTHOLO, Ruy. Respeitável Público: os Bastidores do Fascinante Mundo do Circo. Rio de Janeiro: Letras e Expressões; São Paulo: Elevação, 1999, 192p. BASBAUM, Hersch. José Renato: Energia Eterna. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009, 198p. BASBAUM, Hersch. Lauro César Muniz Solta o Verbo. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010, 354p. BASTOS, Michelle. Dulcina de Moraes, Memórias de um Teatro Brasileiro. São Paulo: LGE, 2007, 303p. Biografia da atriz fluminense Dulcina de Moraes (1908-1996), vista aqui como fundamental para o advento do chamado Teatro Moderno Brasileiro. A obra é uma coletânea de histórias, geralmente divididas em pequenos capítulos, que permearam a vida teatral de Dulcina. BASTOS, Sousa. Carteira do Artista. Lisboa, Antiga Casa Bertrand, 1898, 866p. Dividido por meses e dias, o livro apresenta uma cartilha sobre o mundo artístico-teatral português e brasileiro, especialmente dos séculos XVIII e XIX. Contém rápidas biografias de atores, escritores, músicos, empresários, ensaiadores, maquinistas, pontos, cenógrafos, figurinistas e informações sobre espetáculos, teatros, companhias, peças, decretos teatrais, entre outros. BASTOS, Sousa. Recordações de Teatro. Lisboa, Editorial Século, 1947. 372p. BASUALDO, Carlos (org.). Tropicália: uma Revolução na Cultura Brasileira. São Paulo: Cosac Naify, 2007, 384p. BATALHA, Maria Cristina. Nelson Rodrigues: Persona. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2013, 184p. BATISTA, Djalma Limongi. Walmor Chagas: Ensaio Aberto para um Homem Indignado. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2008, 172p. BECHARA, Thiago Sogayar. Imara Reis: Vã Filosofia. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010, 636p. BENTO, Maria Enamar Ramos Neherer. Angel Vianna: a Pedagoga do Corpo. São Paulo: Summus, 2007. A autora traça a biografia de Angel Vianna, uma das pioneiras da “expressão corporal” no Rio de Janeiro, nas áreas da dança, do teatro e da saúde. O trabalho corporal de Angel Vianna, reconhecido hoje como “Conscientização do Movimento” é analisado como ferramenta indispensável para a formação do ator. A obra apresenta ainda depoimentos de alunos, artistas e professores que vivenciam este trabalho. BENTO FILHO, Egídio. O Riso e suas Técnicas no Teatro. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2013, 200p. O livro descreve os processos de produção do cômico, lançando mão de exemplos buscados em peças teatrais brasileiras dos séculos XIX e XX. BERLINCK, Manuel T. O Centro Popular de Cultura da UNE. Campinas: Papirus, 1984. 120p. BERNSTEIN, Ana. A Crítica Cúmplice: Décio de Almeida Prado e a Formação do Teatro Brasileiro Moderno. São Paulo: Instituto Moreira Salles, 2005, 378p. Texto derivado de uma dissertação de mestrado dedicada à análise da trajetória de Décio de Almeida Prado na crítica teatral brasileira. No primeiro capítulo, analisa-se o teatro dos anos 1930 no Rio de Janeiro, destacando-se a situação do teatro profissional, a crítica jornalística e as relações entre teatro e Estado. No segundo capítulo destaca-se a criação da Universidade de São Paulo, em 1934, e o surgimento da geração de Clima, vistos como o momento de formação de Décio de Almeida Prado. No terceiro capítulo determinam-se os conceitos adotados pelo crítico durante os primeiros anos do teatro moderno brasileiro. No quarto capítulo dá-se destaque ao fascínio causado pela arte da interpretação no crítico. No quinto capítulo são apresentadas as mudanças do teatro brasileiro nas décadas de 1960 e 1970 e suas repercussões na crítica de Décio. No sexto capítulo, por fim, destaca-se sua atividade acadêmica. Além disso, apêndices trazem textos de Décio em Clima, uma entrevista à autora e um artigo póstumo (“Em torno de Júlio de Mesquita Filho”). BERRETINI, Célia. O Teatro Ontem e Hoje. São Paulo: Perspectiva, 1980. 174p. BETTI, Maria Silvia. Oduvaldo Vianna Filho. São Paulo: Edusp, 1997, 340 p. A edição, pertencente à Coleção Artistas Brasileiros, da Edusp, oferece um amplo estudo crítico da obra teatral e televisiva de Oduvaldo Vianna Filho (1936 – 1974), dramaturgo, ator e militante do Partido Comunista Brasileiro. Tendo como fio condutor “a análise do ideário nacional e popular do teatro dos anos 60” a obra analisa também a participação central do autor na criação de um projeto nacional de cultura para o Brasil. O livro fornece ainda vasta pesquisa iconográfica e cronologia da carreira do autor e está dividido nos seguintes capítulos: “Um Projeto Nacional para o Teatro”; “Um Modelo Nacional de Ação Cultural”; “Repensando os Projetos”; “O Autor Dividido” e “Conclusões”. BIÃO, Armindo Jorge de Carvalho. Teatro de Cordel na Bahia e em Lisboa. Salvador: SCT, 2005. 264p. Pequeno livro que registra o processo de construção do texto do espetáculo Isso é bom demais, a partir da pesquisa de antigos entremezes publicados em forma de cordel em português e em “brasileiro”. Há breves explicações sobre o gênero teatro de cordel. A publicação reproduz o texto do espetáculo, bem como os de três entremezes (Um Engano Astuto, Os Casadinhos da Moda e A Morte do Cãozinho Cupido) acompanhados de pequena apresentação. Por fim, reproduz várias imagens portuguesas do negro caiador, figura sempre presente nos entremezes e cuja denominação tem relação com o autor do livro. BIÃO, Armindo. Etnocenologia e a Cena Baiana: Textos Reunidos. Salvador: P&A Gráfica e Editora, 2009, 387p. BIÃO, Armindo. Teatro de Cordel e Formação para a Cena: Textos Reunidos. Salvador: P&A Gráfica e Editora, 2009, 447p. BIÃO, Armindo. Teatro de Cordel: peças e ensaios. Salvador: P55 Edições, 2012, 320p. BITTENCOURT, Ezio. Da Rua ao Teatro: os Prazeres de uma Cidade. Rio Grande: Editora da FURG, 2001, 327p. BIVAR, Antonio. Longe Daqui Aqui Mesmo. Porto Alegre: L&PM, 2006, 214p. BIVAR, Antonio. Verdes Vales do Fim do Mundo. Porto Alegre: L&PM, 2006, 190p. BIVAR, Antonio. Mundo Adentro Vida Afora: Autobiografia do Berço aos Trinta. Porto Alegre: L&PM, 2014, 216p. BÓ, Efrain Tomás et al. Teatro Experimental do Negro: Testemunhos. Rio de Janeiro: Edições GRD, 1966, 170p. BOAL, Augusto. Ciclo de Palestras sobre o Teatro Brasileiro - 1. Rio de Janeiro: INACEN, 1986. 44p. Diretor, dramaturgo e teórico de teatro, nascido em 1931; criador do Teatro do Oprimido e um dos principais animadores do Teatro de Arena, de São Paulo. BOAL, Augusto. Técnicas Latino-americanas de Teatro Popular: uma Revolução Copernicana ao Contrário. São Paulo: Hucitec, 1979. 165 p. O livro apresenta, na primeira parte, uma exposição sobre as categorias de teatro popular. Primeiro: do povo para o povo, isto é, teatro feito pelo povo (estudantes, sindicalistas, etc.) para fazer pensar e transformar o próprio povo. Segundo: teatro com perspectiva popular, mas dirigido a uma audiência burguesa. Terceiro: teatro feito pela elite (anti-povo) e dirigido ao povo. Quarto: uma nova categoria, em que o próprio povo cria o teatro, a exemplo do teatro-jornal. Na segunda parte há a descrição de diversas técnicas de teatro popular realizadas nos países latino-americanos, baseadas em depoimentos, notícias de jornal, com uso de máscaras, de música, de textos bíblicos, fábulas. Há descrição do teatro invisível, apresentado em lugares públicos como trens ou restaurantes, sem que os “espectadores” saibam que a cena que assistem é teatro. Os apêndices incluem ensaios sobre cultura popular, opressão, indumentária e iluminação do teatro popular, além de depoimentos de apresentações bem sucedidas de teatro popular em países da América – Latina. Por fim, nos anexos, o autor relata suas experiências com o teatro do oprimido na Europa. BOAL, Augusto. Teatro do Oprimido e Outras Poéticas Políticas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975, 222p. (nova edição pela Cosac Naify, 2013) Reunião de ensaios elaborados, entre 1962 e 1973, a partir de experiências realizadas pelo autor no Brasil e em outros países da América Latina. Nos três capítulos iniciais, Boal expõe criticamente as transformações fundamentais que marcaram a atividade teatral ao longo dos tempos, abordando a poética de Aristóteles, analisando a peça Mandrágora, de Maquiavel, até chegar ao pensamento brechtiano acerca da importância do espectador como protagonista na cena e na sociedade. No quarto e último capítulo, o diretor esclarece aspectos referentes ao Teatro do Oprimido, relata a experiência de teatro popular realizada no Peru, em 1972, e, por fim, descreve a trajetória do Teatro de Arena, na cidade de São Paulo, na década de 1950. BOAL, Augusto. Hamlet e o Filho do Padeiro: Memórias Imaginadas. Rio de Janeiro: Record, 2000, 347p. Autobiografia do autor e diretor teatral Augusto Boal, nascido no Rio de Janeiro em 1931. A obra traz um útil índice onomástico. BOAL, Augusto. A Estética do Oprimido. Rio de Janeiro: Garamond, 2009, 256p. BOAL, Augusto. O Teatro como Arte Marcial. Rio de Janeiro: Garamond, 2003, 204p. BOAL, Augusto. Stop: C’est Magique. Rio de Janeiro: Civilização Brasileiro, 1980, 163p. BOAL, Augusto. 200 Exercícios de Jogos para o Ator e o Não-Ator com Vontade de Dizer Algo Através do Teatro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1977, 123p. BOAL, Augusto. Teatro Legislativo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996, 152p. BOAL, Julián. As Imagens de um Teatro Popular. São Paulo: Hucitec, 2000, 133p. Estudo sobre o significado artístico e ideológico da dramaturgia e dos espetáculos realizados pelo Centro Popular de Cultura da UNE entre 1961 e 1964. BOBBIO, Daniela. Latidos Urbanos: Nueva Dramaturgia Brasileña. Córdoba, Comunicarte, 2007, 199p. BOCCANERA JÚNIOR, Sílio. Autores e Atores: Dramáticos, Baianos em Especial. Bahia, Imprensa Oficial do Estado, 1923. 448p. Perfis e biografias de autores e atores de teatro. 1ª parte: Biografias de autores e atores baianos (inclui Antônio de Castro Alves). 2ª parte: Biografias de autores e atores nascidos em outros estados (inclui João Caetano dos Santos). 3ª parte: Perfis biográficos de autores e atores baianos. BOCCANERA JUNIOR, Sílio. O Teatro Brasileiro: Letras e Artes na Bahia. Bahia, Imprensa Econômica, 1906, 221p. BOCCANERA JUNIOR, Sílio. O Teatro na Bahia: da Colônia à República (1800-1923). Bahia, Imprensa Oficial do Estado, 1924, 203p. BOGÉA, Inês. Caminhos Cruzados: Teatro de Dança Galpão 1974-1981. São Paulo: Edições Ssc, 2014, 136p. BOLOGNESI, Mário Fernando. Palhaços. 1ª reimpressão. São Paulo: UNESP, 2003, 293p. Estudo derivado de pesquisa empírica que visitou diversos circos no Brasil. Em sua primeira parte, capítulos apresentam um histórico do circo, uma análise da formação dos cômicos circenses, os vários tipos e as várias funções de palhaços, as formas dramatúrgicas do circo brasileiro atual, a encenação de O Ébrio pelo palhaço Piquito, uma discussão sobre o cômico no interior da estética do grotesco a partir do palhaço Bebé, uma análise do corpo no fenômeno circense. A segunda parte aborda diversos esquetes vistas pelo autor em suas pesquisas. BONASSA, Elvis César. “Guarnieri volta ao palco por pura diversão”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 620-621. [p.chave: Gianfrancesco Guarnieri, A Canastra de Macário] BONASSI, Fernando. “Até quando pode-se ignorar o fenômeno”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, p. 677. [p.chave: Produção teatral, Festival de Dramaturgia Contemporânea] BORBA FILHO, Hermilo. Espetáculos Populares do Nordeste, Buriti, São Paulo, 1966, 178p. BORBA FILHO, Hermilo. Fisionomia e Espírito do Mamulengo. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1966, 295p. BORGES, Geninha da Rosa. Teatro de Santa Isabel: Nascedouro & Permanência. Recife: CEPE, 1992, 149p. BORGES, Gilson P. Teatro Goiânia: Histórias e Estórias. Goiânia: Ed. da UCG, 2007, 100p. BORNHEIM, G. Páginas de Filosofia da Arte. Rio de Janeiro: Uapê, 1998, 265p. Coletânea de ensaios do professor de filosofia da UERJ. No capítulo dedicado ao teatro, o autor disserta sobre o teatro de Shakespeare e de Brecht, sobre os caminhos do teatro ao final do século XX e, por fim, sobre Gerald Thomas, Miguel Falabella e o teatro do Besteirol. BORTOLOTTO, Mário e VIANNA, Christine. Cemitério em Cena. Londrina, Atrito Art Editorial, s/d, 108p. BRAGA, Claudia. Em Busca da Brasilidade: Teatro Brasileiro na Primeira República. São Paulo: Perspectiva, 2003. 122p. O presente estudo investiga o teatro brasileiro durante os anos da Primeira República na tentativa de mostrar que a lacuna entre Império e a representação de Vestido de Noiva proposta por muitos críticos estava preenchida por uma dramaturgia popular, atual e em sintonia com seu público. A autora tem como principal abordagem o estudo das peças que efetivamente foram encenadas nesse período. Ela discute o papel das elites urbanas na escolha dos repertórios e o divertimento da massa popular, por meio de uma apurada investigação dos gêneros dramáticos, cômicos e melodramáticos. BRAGA, Claudia M. “Melodrama: As Estratégias Trágicas da Emoção na Modernidade”. In: GOMES, André Luís e MACIEL, Diógenes André Vieira (orgs.). Dramaturgia e Teatro: Intersecções. Maceió: EDUFAL, 2008, 13-29pp. BRAGA, Marcelo. Myrian Muniz: uma Pedagoga do Teatro. São Paulo: Giostri, 2013, 199p. BRAGA, Reinaldo. Elisabeth Hartmann: A Sarah dos Pampas. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2008, 272p. BRAGANÇA, Dom Carlos Tasso de Saxe Coburgo e. O Imperador e a Atriz: D. Pedro II e Adelaide Ristori. Caxias do Sul, Educs, 2007, 262p. BRANDÃO, Carlos Antônio Leite. Grupo Galpão: 15 Anos de Risco e Rito. Belo Horizonte: O Grupo, 1999. Livro que conta a trajetória artística do Grupo Galpão. Divide-se em três partes: o primeiro ato chama-se O risco da rua e mostra a gênese do grupo com espetáculos de teatro de rua. O segundo ato intitulado Entre o risco e o rito aborda a montagem de Arlequim servidor de tantos amores, estréia do grupo no palco italiano. Após essa experiência pouco exitosa, o Galpão volta a fazer teatro de rua com espetáculos como A esposa muda. E o terceiro ato chamado O risco do rito analisa as montagens da companhia como Álbum de família e a emblemática Romeu e Julieta, começo de uma parceria do grupo com o encenador Gabriel Vilella, que continuará na encenação de A rua da amargura. O livro traz ainda, uma pequena biografia dos integrantes da companhia. BRANDÃO, Cristina. O Grande Teatro Tupi do Rio de Janeiro: o Teleteatro e suas Múltiplas Faces. Juiz de Fora, Ed. da UFJF, 2005, 358p. A obra procura analisar o papel da televisão na divulgação da dramaturgia, mostrando, principalmente, as primeiras tentativas de se levar o teatro para o vídeo. A autoria fixa-se no “Grande Teatro Tupi”, que tem origem na TV Tupi de São Paulo, em 1951, destacando a fase carioca, que se liga à programação em 1952. Ao analisar o teleteatro, Brandão trata de sua origem, sua audiência, sua produção, sua repercussão e sua consolidação como principal gênero dramático da televisão dos anos 50, além de seu desenvolvimento. BRANDÃO, Carlos Antonio Leite. Grupo Galpão: Diário de Montagem (Livro 1 – Romeu e Julieta). Belo Horizonte: UFMG, 2003, 117p. BRANDÃO, Carlos Antonio Leite. Grupo Galpão: Diário de Montagem (Livro 3 – Um Molière Imaginário). Belo Horizonte: UFMG, 2003, 124p. BRANDÃO, Carlos Antonio Leite. Grupo Galpão: Diário de Montagem (Livro 4 – Partido). Belo Horizonte: UFMG, 2003, 123p. BRANDÃO, Carlos Antonio Leite. Grupo Galpão: uma História de Risco e Rito. 2ed. Belo Horizonte: O Grupo, 2002, 176p. BRANDÃO, Tania. A Máquina de Repetir e a Fábrica de Estrelas: Teatro dos Sete. Rio de Janeiro: FAPERJ/Sete Letras, 2002, 330p. Proposta de estudo do teatro moderno no Rio de Janeiro em que o objetivo é o de situar as condições da cena ao redor do grupo Os Comediantes, para indicar como – além do amadorismo praticado por este grupo e por outros iniciadores do moderno – a cena carioca abandonou os procedimentos do velho teatro do primeiro ator e das hierarquias e convenções. O aparecimento do teatro moderno é descrito como obra efetiva do grupo Teatro dos Sete (1959-1966), que teria sido a primeira companhia moderna carioca, pois conciliou a linguagem moderna com a tradição do teatro cômico e de densidade atoral, características da cidade, e viu nascer a fábrica de estrelas, forma moderna do palco da cidade. BRANDÃO, Tania. Uma Empresa e seus Segredos: Companhia Maria Della Costa. São Paulo: Perspectiva, Rio de Janeiro Petrobrás, 2009, 455p. BRANDÃO, Tania. “Oficina – o trabalho da crise”. In: Monografias. Rio de Janeiro: MEC/INACEN, 1980, pp. 11 – 62. [Palavras-chaves: Teatro Oficina, TBC, Teatro de Arena] BRANDÃO, Tania. “As modernas companhias de atores”. In: NUÑEZ, Carlinda Fragale Pate. O Teatro Através da História. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil/ Entourage Produções Artísticas, 1994, v. 2, pp. 211-233. [p-chave: teatro brasileiro, primeira modernidade, mercado teatral capitalista, revolução teatral, teatro moderno, companhias de atores, TBC, teatro do século XIX, comediante, vedetismo moderno, repertório, Teatro dos Sete, Teatro Maria Della Costa, Arena, Oficina] BRANDÃO, Tania. “O teatro brasileiro moderno e a representação da sociedade”. In: CARVALHO, Sérgio (org.). O Teatro e a Cidade. São Paulo: SMC, 2004, pp. 249-271. [p-chave: teatro brasileiro moderno, teatro em São Paulo, história do teatro brasileiro] BRITO, Marcelo Sousa. O Teatro Invadindo a Cidade. Salvador: Edufba, 187p. BRITO, Mário da Silva. Ângulo e Horizonte: de Oswald de Andrade à ficção científica. São Paulo: Martins, 1969. 191 p. Contém ensaios sobre a obra e a vida de Oswald de Andrade (“As Metamorfoses de Oswald de Andrade”) e de Gonçalves Dias (“Informe sobre o homem e o poeta Gonçalves Dias”). BRITTO, Sergio. Fábrica de Ilusão: 50 Anos de Teatro. Rio de Janeiro: Salamandra/FUNARTE, 1996. 261 p. Espécie de diário ilustrado do ator Sérgio Britto, em que ele conta suas experiências teatrais e convivência com autores, críticos, companhias, atores e atrizes, nos seus cinqüenta anos de vida teatral. BRITTO, Sergio. O Palco dos Outros; Cadernos de Viagem, 1973-1992. Rio de Janeiro: Rocco, 1993, 257p. O ator e diretor Sérgio Brito faz um inventário das viagens que marcaram sua vida, realizadas entre 1973 e 1992. No relato desfilam personagens, temas e criações que mais o impressionaram, com locações que vão de Nova York à Índia. BRITTO, Sergio. O Teatro & Eu: Memórias. Rio de Janeiro: Tinta Negra Bazar Editorial, 2010, 416p. BUCARELLI, Milton João. “Introdução ao teatro jesuítico no Brasil”. In: Monografias. Rio de Janeiro: MEC/INACEN, 1976, pp. 47 – 131. [Palavras-chaves: Entremez, auto, Manuel da Nóbrega, Padre José Anchieta] BUDASZ, Rogério. Teatro e Música na América Portuguesa: Ópera e Teatro Musical no Brasil (1700-1822): Convenções, Repertório, Raça, Gênero e Poder. Curitiba: DeArtes/UFPR, 2008, 290p. BUENO-RIBEIRO, Eliana. Tonico Pereira: um ator improvável. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010, 472p. CABRAL, Otávio. “Em nome do pai, filho e do espírito santo: uma tragédia marginal”. In: GOMES, André Luís e MACIEL, Diógenes André Vieira (orgs.). Dramaturgia e Teatro: Intersecções. Maceió: EDUFAL, 2008, 131-144 pp. CABRAL, Sérgio. Grande Otelo: uma Biografia. São Paulo: Ed. 34, 2007, 320p. CACCIAGLIA, Mario. Pequena História do Teatro no Brasil (Quatro Séculos de Teatro no Brasil). São Paulo: T. A. Queiroz/Edusp, 1986, 275p. O livro aponta fatos marcantes do teatro brasileiro, desde o século XVI, com a atividade teatral missionária desenvolvida pelos jesuítas até o século XX, quando analisa a renovação do movimento teatral estabelecida, primeiramente, a partir da atuação de companhias dramáticas tais como o Teatro de Brinquedo e o Teatro do Estudante, além da fundação do Teatro Brasileiro de Comédia e, posteriormente, com a aparição de dramaturgos igualmente adeptos da modernização da cena, tais como Nelson Rodrigues e Gianfrancesco Guarnieri. Como apêndice, aparece o Panorama Bibliográfico do Teatro Brasileiro, no qual o autor enumera os principais autores e obras de cada período. CADENGUE, Antonio Edson. TAP, sua Cena & sua Sombra: o Teatro de Amadores de Pernambuco (1941-1991). Recife: Cepe/Sesc Pernambuco, 2011, 2 vols, 447p. e 486p. CADERNOS DE LITERATURA BRASILEIRA: MILLOR FERNANDES. São Paulo: Instituto Moreira Salles, 2003, 179p. CADERNOS DE LITERATURA BRASILEIRA: ARIANO SUASSUNA. 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XVIII: Caldas Barbosa, Alvarenga Peixoto, Cláudio Manuel da Costa, Antônio José da Silva), da Monarquia (tradição romântica: João Caetano, Gonçalves de Magalhães, José de Alencar, Agrário de Menezes, Joaquim Manuel de Macedo, Castro Alves, Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo; tradição cômica: Martins Pena, Joaquim Manuel de Macedo, José de Alencar, França Júnior, Qorpo Santo, Artur Azevedo) e da República e da década de 1930 (Luiz Peixoto e Carlos Bettencourt, Gastão Tojeiro, Cláudio de Souza, Afonso Arinos, Graça Aranha, Coelho Neto, João do Rio, Goulart de Andrade, Paulo Gonçalves, Roberto Gomes, Renato Vianna, teatro da Natureza, teatro operário, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, teatro de Brinquedo, Teatro do Estudante, Teatro Universitário, Teatro Experimental do Negro, Grupo de Teatro Experimental, Grupo Universitário de Teatro, Joracy Camargo, Armando Gonzaga, Raimundo Magalhães Júnior, Ernani Fornari, Abadie Faria Rosa, Silveira Sampaio, Oduvaldo Vianna, Henrique Pongetti, Pedro Bloch, Os Comediantes). 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Neste livro, a autora conta a história do Teatro de Arena. Na primeira parte, faz um retrospecto do movimento teatral dos primeiros tempos de ditadura (1964 – 1969) e comenta a recepção de crítica e de público dos espetáculos Arena conta Zumbi e Arena conta Tiradentes, cujas análises (de texto e encenação, incluindo o detalhamento do “sistema coringa”) comporão a terceira e a quarta partes do livro, respectivamente. A segunda parte contém um retrospecto da história do grupo entre 1951 e 1964, destacando o projeto artístico de engajamento político-social. Na última parte, a autora faz um balanço sobre o real alcance político dos dois espetáculos. CAMPOS, Geir. “O problema da tradução no teatro brasileiro”. In: Monografias – 1977. Rio de Janeiro: MEC – SEAC – FUNARTE – Serviço Nacional de Teatro, 1979, pp. 63144. [p-chave: comunicação teatral, tradução teatral, tradução de Hamlet, verso e poesia, linguagem do palco] CAMPOS, Haroldo de. “O homem de nenhures”. 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Na segunda parte, apresenta a biografia do autor, com destaque para sua formação cristã. Por fim, faz uma análise do talento de Eiró, de seu destino, da suposta loucura (analisada aqui à luz de conceitos médicos), concluindo que o poeta e dramaturgo foi vítima muito mais das circunstâncias e de seu tempo do que, propriamente, da loucura. Paulo Eiró teria sido um homem inteligente e culto preso a ao acanhamento da sociedade em que viveu. CARVALHO, Jacques Elias de e FORTUNATO, Meiriely Cardoso. “O teatro e suas ‘representações’: uma abordagem da atuação dos grupos teatrais Arena e Oficina na década de 60”. In: PATRIOTA, Rosangela e RAMOS, Alcides Freire (orgs.). História e Cultura: Espaços Plurais. Uberlândia: Asppectus/NEHAC, 2002, pp. 29-43. [p-chave: Oficina, Arena, Augusto Boal, reportagens e notícias em periódicos] CARVALHO, Sergio de. (org.). Introdução ao Teatro Dialético: Experimentos da Companhia do Latão. São Paulo: Expressão Popular, 2009, 300p. 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Para tanto, estuda os trabalhos de Laurie Anderson e Bob Wilson. Depois Renato analisa como a performance se aclimatou como gênero no Brasil e a sua importância na obra de artistas como: Ivald Granatto, Guto Lacaz, Denise Stoklos, Patrício Bisso, Luiz Roberto Galizia e Paulo Yutaka. COLLAÇO, Vera (org.). Se a Moda Pega: o teatro de revista em Florianópolis – 1920/1930. Florianópolis: Udesc/Ceart, 2007, 134p. COMNINOS, Maria Lambros e COSTA, Marta Moraes da. Teatro e Paixão: Pequena História de um Grupo Amador. Curitiba: Gráfica Voz do Paraná, 1982, 85p. COMPANHIA DO LATÃO. Caderno de Apontamentos: A Comédia do Trabalho. 3 ed. São Paulo: Editora Companhia do Latão, s/d, 43p. CONRADO, Aldomar. Glauce Rocha: uma Vida Interrompida. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1996, 169 p. Biografia da atriz, acompanhada de vários depoimentos de artistas, escritores e intelectuais que conheceram o seu trabalho. CORRÊA, Rosita Silveirinha Paneiro. “O teatro colonial brasileiro”. 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Rio de Janeiro: MEC/ DAC/FUNARTE/SNT, 1977. 200 p. Livro com depoimentos de: Araci Cortes, Carlos Machado, Dercy Gonçalves, Grande Othelo, Mara Rúbia, Walter Pinto, Zilco Ribeiro. COSTA, Cristiane Moraes Gomes. Ensaio Aberto. Rio de Janeiro: Instituto Ensaio Aberto, 2012, 284p. COSTA, Cristina. Censura em Cena: Teatro e Censura no Brasil. São Paulo: EDUSP/FAPESP/ Imprensa Oficial, 2006, 296p. O livro se origina do projeto temático em torno dos arquivos da censura paulista entre 1927 e 1970, resgatados pelo professor Miroel Silveira e preservado pela na biblioteca da Escola de Comunicações e Artes da USP. Inicialmente, o texto apresenta um histórico da censura no Brasil, desde a colônia, com suas devassas, derramas e visitações, passando pela criação dos conservatórios dramáticos para velar especificamente sobre o teatro no século XIX, chegando à instituição da censura policial às vésperas da ditadura varguista e que se estende até o regime militar. Traz ainda informações sobre censores e seu trabalho (baseadas em entrevistas), sobre classificações censórias, exemplos de trechos de textos e palavras censurados e as categorias dos vetos presentes nos processos. COSTA, Cristina (org.). Censura, Repressão e Resistência no Teatro Brasileiro. São Paulo: Annablume/FAPESP, 2008, 146p. COSTA, Cristina (Org.). Comunicação e Censura: O Circo Teatro na Produção Cultural Paulista de 1930 a 1970. São Paulo: Terceira Margem, 2006, 244p. COSTA, Cristina. Teatro e Censura: Vargas e Salazar. São Paulo: Edusp/Fapesp, 2010, 216p. COSTA, Eliene Benício Amâncio e CHECCUCCI, Deolindo. Companhia de Teatro da UFBA – 26 Anos. Salvador: Secretaria de Cultura do Governo da Bahia/Escola de Teatro da UFBA, 2007, 84p. COSTA, Iná. Camargo. A Hora do Teatro Épico no Brasil. Rio de Janeiro: Graal, 1996, 233p. A autora apresenta um panorama do moderno teatro político no Brasil, passando por peças como Eles não Usam Black-tie (encenada pela primeira vez em São Paulo, pela companhia Teatro de Arena, no ano de 1958), Revolução na América do Sul (Rio de Janeiro, Teatro de Arena, 1960), Show Opinião (Rio de Janeiro, vários artistas, 1964), Arena Conta Zumbi (São Paulo, Teatro de Arena, 1965), Arena Conta Tiradentes (São Paulo, Teatro de Arena, 1967) e O Rei da Vela (São Paulo, Teatro Oficina, 1967) e ressaltando sua transformação do teatro épico de força produtiva em artigo de consumo. COSTA, Iná. Camargo. Sinta o Drama. Petrópolis, Vozes, 1998, 237p. Coletânea de ensaios da autora. Os dois primeiros ensaios (A produção tardia do teatro moderno no Brasil e Sinta o Drama) tratam da modernização tardia do teatro brasileiro e de problemas conceituais dela decorrentes, como o mau uso dos conceitos “dramático” e “épico”. Os três ensaios seguintes (A resistência da crítica ao teatro épico, Ventos de modernização na crítica teatral e Uma dívida que o tempo não esmorece) dialogam com a obra de Décio de Almeida Prado, sobretudo quanto a sua incompreensão do teatro épico. O sexto ensaio aborda a crítica teatral de Gilda de Mello e Souza, enquanto o sétimo e o oitavo tratam de dois comediógrafos brasileiros (Ensaísmo teatral no Brasil, A comédia desclassificada de Martins Pena e A classe da comédia de França Júnior). O décimo ensaio trata de personagens femininos no teatro moderno (Papéis de mulher no teatro moderno). O ensaio seguinte narra sucintamente a história do teatro brasileiro entre 1958 e 1968 (Teatro e revolução nos anos 60). Já o décimo segundo ensaio presta um tributo a Flávio Império, narrando e refletindo sobre suas experiências (Um enredo para Flávio Império). Por fim, o último ensaio recoloca os problemas teóricos envolvendo o conceito “teatro épico”, mas em nível internacional (Brecht, Adorno e o interesse do engajamento). COSTA, Iná Camargo (org.). Das Margens e Bordas - Relatos de Interlocução Teatral: Companhia Estável de Teatro 10 anos. São Paulo: Cooperativa Paulista de Teatro, 2011, 188p. COSTA, Iná Camargo. Nem uma Lágrima: Teatro Épico em Perspectiva Dialética. São Paulo: Expressão Popular/Nankin, 2012, 152p. COSTA, Iná Camargo e CARVALHO, Dorberto. A Luta dos Grupos Teatrais de São Paulo por Políticas Públicas para a Cultura: os Cinco Primeiros Anos da Lei de Fomento ao Teatro. São Paulo: Cooperativa Paulista de Teatro, 2008, 279p. COSTA, José Da. Teatro Contemporâneo no Brasil: Criações Partilhadas e Presença Diferida. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009, 248p. COSTA, José Da. “Os Sertões do Teatro Oficina: caatinga de texto e imagens” In: WERNECK, Maria Helena e BRILHANTE, Maria João. Texto e Imagem: Estudos de Teatro. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009, pp.49-65. COSTA, Marcelo Farias. História do Teatro Cearense. Fortaleza: Imprensa Universitária da UFC, 1972, 286p. COSTA, Marcelo. Roteiro da Dramaturgia Cearense. Fortaleza: Edições UFC, 1980, 112p. COSTA, Marta Morais da. Palcos e Jornais: Representações do Teatro em Curitiba entre 1900 e 1930. Curitiba: Ed. da UFPR, 2009, 432p. COSTA, Marta Morais da, ALVETTI, Celina, LACERDA, Maria Thereza B. e FRANCIOSI, Eddy. Teatro no Paraná. Rio de Janeiro: MINC/INACEN, 1986, 55p. COSTA, Mônica Rodrigues. “Banheiro mostra festa tragicômica”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 627-628. [p.chave: Banheiro, Johana Albuquerque] COSTA, Rodrigo de Freitas. “As Moscas: a presença de Jean-Paul Sartre na formação do Teatro Oficina”. In: PATRIOTA, Rosangela e RAMOS, Alcides Freire (orgs.). História e Cultura: Espaços Plurais. Uberlândia: Asppectus/NEHAC, 2002, pp. 101-112. [p-chave: Jean-Paul Sartre, Teatro Oficina, existencialismo] COUTINHO, Marina Henriques. A Favela como Palco e Personagem. Petrópolis, DP et Alii; Rio de Janeiro: Faperj, 2012, 232p. CRETI, Nicolau Radamés. Analy Alvarez: de Corpo e Alma. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010, 332p. CRUCIANI, Fabrizio e FALLETTI, Clélia. Teatro de Rua. São Paulo: Editora Hucitec, 1999, 159p. CRUZ, Adamastor Vergueiro da. Os Fluminenses no Teatro Brasileiro. João Caetano dos Santos. Ensaio biográfico por Adamastor Vergueiro da Cruz. Niterói: Fluminense,1928. 164p. Biografia do ator João Caetano dos Santos. 1ª parte: antepassados, nascimento, cidade natal, filiação, carreira artística e morte. 2ª parte: físico, indumentária, o teatro de João Caetano, Estella Sezefreda, o rival, anedotário, peças que representou, teatros, temperamento, impressões do grande trágico, epistolografia, opiniões de homens ilustres, homenagens, reminiscências. Contém bibliografia consultada: livros e periódicos. CRUZ, Osmar Rodrigues. O Teatro e sua Técnica. São Paulo: Editora da Livraria Teixeira, 1960. 152 p. O livro apresenta técnicas tradicionais (realistas) de encenação. O primeiro capítulo centrase nos procedimentos utilizados para aprimorar o trabalho vocal do ator, tais como: respiração, dicção e pronúncia. O segundo, voltado para a arte de representar, indica como o ator deve se preparar para potencializar sua vocação natural (o estudo do texto e das personagens, o trabalho corporal). O terceiro capítulo dirige-se aos diversos aspectos de um espetáculo, desde a direção até a indumentária, com descrições do que deve ser feito para obter o melhor efeito cênico. O quarto e último capítulo trata somente da iluminação, com análise detalhada de diferentes possibilidades de utilização desse recurso. CRUZ, Osmar. Rodrigues. & CRUZ, Eugenia Rodrigues. Osmar Rodrigues Cruz: uma Vida no Teatro. São Paulo: Hucitec, 2001, 503p. CRUZ, Sidnei. Palco Giratório 2003. São Paulo: SESC, 2003. CUNHA, Aguinaldo Cristofani Ribeiro da. Marcio Aurelio: o que Estava Atrás da Cortina? São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010, 220p. CUNHA, Francisco Carneiro. Nelson Rodrigues, Evangelista. São Paulo: Giordano, 2000. 204 p. O autor parte do pressuposto religioso para escrever o livro, vinculando a obra rodrigueana aos quatro evangelhos. CUNHA, Francisco Carneiro. Teatro de Nelson Rodrigues. São Paulo: All Print Editora, 2009, 200p. CUNHA, Maria Antonieta Antunes. A Comicidade em Maria Clara Machado. Belo Horizonte: Bernardo Álvares, 1971, 77p. CURY, José João. O Teatro de Oswald de Andrade: Ideologia, Intertextualidade e Escritura. São Paulo: Annablume, 2003, 153p. O livro traça a trajetória de criação e elaboração do teatro de Oswald de Andrade. Na primeira parte, o autor aponta as principais características dos procedimentos inovadores utilizados por Oswald em sua dramaturgia: o recurso de intertextualidade, a carnavalização e a paródia. Em seguida, analisa a presença destes e outros elementos nas três principais peças do autor modernista, O Rei da Vela (1933-37), O Homem e o Cavalo (1934) e A Morta (1937). CYPRIANO, Fábio. “O Traje traz uma hora e meia de magia inesquecível”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 673-674. [p.chave: O Traje, Peter Brook] D’ALVA, Roberta Estrela. Teatro Hip-Hop: a Performance Poética do Ator-MC. São Paulo: Perspectiva, 2014, 176p. DAHL, Maria Lúcia. Bivar: o Explorador de Sensações Peregrinas. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010, 260p. DALTO, Darlene. Processo de Criação. São Paulo: Marco Zero, 1993. 279 p. Entrevistas com criadores em diversas áreas, entre os quais artistas de teatro como André Klotzel, Bete Coelho, Bia Lessa, Antônio Fagundes, Cacá Rosset, Maria Adelaide Amaral, Paulo Autran, Bibi Ferreira. Inclui fotos de Bob Wolfenson. DAMASCENO, Athos. Palco, Salão e Picadeiro em Porto Alegre no Século XIX. Rio de Janeiro/Porto Alegre/ São Paulo: Globo, 1956, 380p. Panorama histórico das representações teatrais, construções de edifícios, temporadas de companhias nacionais e estrangeiras, formação de grupos amadores e profissionais locais, bem como anotações sobre as manifestações circenses, líricas, musicais e de variedades que tiveram lugar na capital gaúcha. A obra apresenta interessante pesquisa iconográfica trazendo ilustrações de cenas, vistas de platéia e retratos de atores e dramaturgos. No final do volume, apresenta um anexo com documentos variados referentes à trajetória das artes cênicas porto-alegrenses. DAMASCENO, Athos (et al.). O Teatro São Pedro na Vida Cultural do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Departamento de Assuntos Culturais da SEC, 1975, 408p. DAMASCENO, L. H. Espaço Cultural e Convenções Teatrais na Obra de Oduvaldo Vianna Filho. Campinas: Ed. da UNICAMP, 1994, 334p. Análise da brasilianista sobre o papel de Oduvaldo Vianna Filho na dramaturgia brasileira, desde seu trabalho com o teatro estudantil, em 1954, até sua morte, em 1974. O estudo pretende observar o uso e a compreensão das convenções teatrais e dramáticas dentro do projeto do artista de dialogar com os problemas socioculturais do Brasil contemporâneo. É o que a autora desenvolve mais detidamente no primeiro capítulo, para depois partir para uma síntese dos escritos teóricos de Vianna Filho. Nos demais capítulos, Damasceno acompanha o trabalho do dramaturgo até sua morte. DANI, Sandra. Memórias de uma Grande Atriz. Entrevistas a Helio Barcellos Jr., Edição de textos de Rodrigo Monteiro e Luciano Alabarse. Porto Alegre [S.n.], 2010, 184p. DANIEL FILHO. Antes que me Esqueçam. Rio de Janeiro: Ed.Guanabara,1990. O ator e diretor de teatro e de televisão narra sua trajetória artística. DANTAS, Ana Paula. Teatro Baiano: 1990-2000. São Paulo: iEditora, 2004, 95p. DEL CIMA, Marcelo e BRAGA, Andréa Baptista. A Grande Época do Theatro Francês no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: FAPERJ, 2002, 64p. DEL CIMA, Marcelo. Celebridades e Mitos: o Mundo do Teatro em Antigos Cartões Postais. Rio de Janeiro: Yolanda Roberto Marketing & Projetos Culturais Ltd., 1989, 84p. DEL RIOS, Jefferson. Bananas ao Vento: Meia Década de Cultura e Política em São Paulo. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2006, 152p. DEL RIOS, Jefferson. Críticas de Jefferson Del Rios. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010, volume I, 316p. DEL RIOS, Jefferson. Críticas de Jefferson Del Rios. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010, volume II, 408p. DELGADO, Maria M. e HERITAGE, Paul (Eds.). Diálogos no Palco. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1999, 573p. DESGRANGES, Flávio e LEPIQUE, Maysa (orgs.). Teatro e Vida Pública: o Fomento e os Coletivos Teatrais de São Paulo. São Paulo: Hucitec, 2012, 286p. DIAS, Ângela Maria. A Forma da Emoção: Nelson Rodrigues e o Melodrama. Rio de Janeiro: 7Letras, 2013, 106p. DIAS, José. Teatros do Rio: do Século XVIII ao Século XIX. Rio de Janeiro: Funarte, 2012, 744p. DIAS, Teresa. Um Teatro que Conta: a Dramaturgia de Osman Lins. São Paulo: Hucitec, 2011, 188p. DIEGUEZ, Christine (Coordenação Editorial). Na Companhia dos Atores: Ensaios sobre os 18 Anos da Cia. dos Atores. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2006, 387p. DIMITROV, Eduardo. O Brasil dos Espertos: uma Análise da Construção Social de Ariano Suassuna como Criador e Criatura. São Paulo: Alameda, 2011, 290p. DINIZ, Edinha. Chiquinha Gonzaga: uma História de Vida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2009, 315p. DOLABELLA, Carlos Eduardo. Meus Queridos Fantasmas. Apresentação de Mário Lago. Rio de Janeiro: Casa Maria Editorial, Livros Técnicos e Científicos, 1990 .170p. Ator de teatro, cinema e televisão, nascido no Rio de Janeiro, em 1937. Contém cronologia de seus trabalhos. DOMONT, Beatriz. Um Sonho Interrompido: o Centro de Cultura Popular da UNE (1961-1964). São Paulo: Porto Calendário, 1997, 203p. DORIA, Escragnolle. Cousas do Passado (Separata da Parte II do Tomo LXXXII da Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro). Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1909, 225p. DORIA, Gustavo. Moderno Teatro Brasileiro. Rio de Janeiro: MEC-SNT, 1975, 194p. O autor apresenta um cuidadoso levantamento de vários grupos e iniciativas que contribuíram e efetivamente participaram do processo de modernização do teatro brasileiro. Divido em três partes (A valorização do espetáculo; Fixação do autor brasileiro e Primado do diretor), o livro apresenta um registro histórico de movimentos como o Teatro de Brinquedo, de Eugenia e Álvaro Moreyra; o Teatro do Estudante, de Paschoal Carlos Magno; Os Comediantes e a estréia de Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues; o Teatro Brasileiro de Comédia, entre outros. DOTTO NETO, Ignácio e COSTA, Marta Morais da. Entreatos: Teatro em Curitiba de 1981 a 1995. Curitiba: Ed. do Autor, 2000, 360p. DOTTO NETO, Ignácio. Contra Cena: o Teatro em Curitiba Contado por seus Artistas. Curitiba: Ed. do Autor, 2000, 238p. DRUCKER, Claudia. A Palavra Nova: o Diálogo entre Nelson Rodrigues e Dostoievski. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2010, 296p. DUARTE, Regina Horta. Noites Circenses: Espetáculos de Circo e Teatro em Minas Gerais no Século XIX. Campinas: Editora da UNICAMP, 1995, 279p. A autora estuda, no primeiro capítulo, a sociedade mineira no século XIX, destacando suas contradições e heterogeneidades. No segundo capítulo estuda o teatro em Minas Gerais, enfatizando os discursos que procuravam racionalizá-lo e transformá-lo em um instrumento difusor de hábitos civilizados e as situações práticas que o desmentiam e desafiavam. Por fim, no terceiro capítulo enfoca o circo em Minas oitocentista, considerado apenas um meio de diversão ingênua, desvinculado de discursos civilizadores e surgindo em seu nomadismo e barbarismo. DUARTE, Regina Horta. A Imagem Rebelde: A Trajetória Libertária de Avelino Fóscolo. Campinas: Editora da UNICAMP, 1991, 133p. DURANTE, Domingos. Palcos Paulistas nos Anos 50. São Paulo: Scortecci, 2005, 401p. DUVAL, Carlos. Eu no Teatro. Prefácio de Marília Pêra. Rio de Janeiro: Portinho Cavalcanti, [19..] Ator de teatro e televisão, memórias e reflexões do ator sobre o teatro brasileiro. Contém cronologia de seus trabalhos em teatro e televisão. DUVAL, Dorinha. Memórias de Dorinha Duval Contadas para Luiz Carlos Maciel e Maria Luiza Campo. Rio de Janeiro: Record, 2002, 285p. DWEK, Tuna. Alcides Nogueira: Alma de Cetim. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004, 191p. Biografia do dramaturgo Alcides Nogueira. O livro aborda o processo de criação de peças do autor como: Feliz Ano Velho, adaptação do romance de Marcelo Rubens Paiva, Florbela, Pólvora e Poesia e Ventania. Também são vistas as parcerias que Alcides consolidou com encenadores como: Márcio Aurélio e Gabriel Vilella e atores como: Denise Del Vecchio e Cláudio Fontana. DWEK, Tuna. Maria Adelaide Amaral: a Emoção Libertária. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2005, 350p. Biografia da dramaturga, autora de textos importantes do teatro brasileiro como: De braços abertos, cuja direção coube a José Possi Neto e que ganhou as representações de Juca de Oliveira e Irene Ravache; Querida Mamãe, que foi dirigido por José Wilker, tendo no elenco: Eva Wilma e Eliane Giardini. Além disso, a obra aborda a produção dramatúrgica de Maria Adelaide para a TV, em séries como A Muralha, Os Maias e Um só Coração. DWEK, Tuna. Denise Del Vecchio: Memórias da Lua. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2008, 272 p. Biografia da atriz que começou a sua trajetória artística no Teatro de Arena de São Paulo, onde teve mestres formadores como: Augusto Boal e Heleny Guariba. A obra também examina o casamento da atriz com o ator Celso Frateschi, que resultou em diversas peças realizadas pela dupla. Depois, o livro passa para a mais fértil parceria artística de Denise, a saber, os espetáculos em que ela atuou escritos pelo dramaturgo Alcides Nogueira. Caso de: Feliz Ano Velho, adaptação do romance homônimo de Marcelo Rubens Paiva, Lua de Cetim, Lembranças da China e Florbela. EICHBAUER, Helio. Cartas de Marear: Impressões de Viagem, Caminhos de Criação. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013, 311p. ENIO, Lysias. & VIEIRA, Luís Fernando. Luiz Peixoto: pelo Buraco da Fechadura. Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2002, 203p. Biografia do caricaturista, poeta, letrista, jornalista e teatrólogo Luiz Peixoto (1889-1973). A obra apresenta, ao final, uma relação de todas as peças de Luiz Peixoto, mostrando data de estréia, música, cenários, elenco etc. Há, ainda, um útil índice onomástico e referências a Carlos Bittencourt, Escola Dramática, Flor de Catumbi, Forrobodó, Pascoal Segreto, operetas, burletas, teatro Carlos Gomes, teatro de revista, teatro Lírico, teatro por sessões, teatro Recreio, teatro São Pedro, Walter Pinto. ERMAKOFF, George e MASCARO, Cristiano. Theatro Municipal do Rio de Janeiro: 100 Anos. Rio de Janeiro: G. Ermakoff, 2010, 352p. ESCOBAR, Ruth. Maria Ruth. Prefácio de Hélio Pelegrino. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987. 222 p. Atriz, produtora teatral, escritora, feminista e deputada, narra seu percurso em direção ao autoconhecimento e os primeiros empreendimentos de sua carreira como produtora teatral. ESCOBAR, Ruth. Dossiê de uma Rebelião. São Paulo: Global, 1982, 183p. ESPÍRITO SANTO, Cristina, FABIÃO, Eleonora e SOBRAL, Sonia (orgs.). Rumos Itaú Cultural Teatro 2010-2012: Encontro. São Paulo: Itaú Cultural, 2013, 156p e 2 DVDs. ESTEVES, Suely Maria Perucci. A Ópera de Demofoonte em Trácia: Tradução e Adaptação de Demofoonte, de Metastásio, atribuídas a Cláudio Manuel da Costa, Glauceste Satúrrnio. São Paulo: Linear B; FFLCH, 2008, 230p. FACHIN, Lídia e DEZOTTI, Maria Celeste Consolin (Org.). Teatro em Debate. Araraquara: UNESP, FCL, Laboratório Editorial; São Paulo: Cultura Acadêmica Editora, 2003, 288p. FACINA, Adriana. Santos e Canalhas: uma Análise Antropológica da Obra de Nelson Rodrigues. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004, 332p. Neste livro, Adriana Facina procura analisar antropologicamente a obra de Nelson Rodrigues, com base na idéia de que há, na obra rodrigueana, a construção de uma visão da natureza humana que varia entre o pessimismo e a busca da redenção. Ela parte de algumas questões biográficas do autor, para, em seguida, estudar a família presente no teatro, a representação da cidade na obra de Nelson, o enfrentamento do autor com os intelectuais, a natureza feminina e o futebol. FALABELLA, Miguel. Vivendo em Voz Alta. São Paulo: Lua de Papel, 2011, 158p. FALBEL, Nachman. Estrelas Errantes: Memória do Teatro Ídiche no Brasil. São Paulo: Ateliê, 2013, 382p. FARIA, João Roberto. José de Alencar e o Teatro. São Paulo: Perspectiva/Edusp, 1987, 176 p. Livro escrito com o objetivo de reconstituir a carreira de dramaturgo de Alencar, pondo em relevo seus sucessos e fracassos, bem como suas rumorosas polêmicas travadas com a polícia, com os críticos, com o Conservatório Dramático e até mesmo com um empresário teatral. Todas as peças do escritor são analisadas e interpretadas, levando-se em conta o diálogo que mantêm com a dramaturgia francesa do período e com as circunstâncias históricas e sociais do país. FARIA, João Roberto. O Teatro Realista no Brasil: 1855-1865. São Paulo: Perspectiva/Edusp, 1993, 269 p. Estudo de cunho histórico, crítico e comparatista, dividido em três partes. Na primeira é abordado o teatro realista francês e são analisadas as peças de seus principais autores. Na segunda, o foco recai sobre a recepção do teatro realista francês no Brasil, particularmente no Rio de Janeiro, onde o Teatro Ginásio Dramático, a partir de 1855, encena peças de Dumas Filho e Émile Augier, entre outros. Na terceira, são estudados: 1) o papel do Ginásio Dramático na renovação teatral, o realismo em cena e o trabalho de intérpretes como Furtado Coelho, Joaquim Augusto de Sousa, Gabriela da Cunha e Adelaide Amaral; 2) as ideias sobre o realismo teatral, a partir de textos de Quintino Bocaiúva, José de Alencar, Machado de Assis e Joaquim Manuel de Macedo; a dramaturgia realista brasileira, com base em peças de José de Alencar, Quintino Bocaiúva, Joaquim Manuel de Macedo, Aquiles Varejão, Sizenando Barreto Nabuco de Araújo, Valentim José da Silveira Lopes, Pinheiro Guimarães, Francisco Manuel Álvares de Araújo, França Júnior, Constantino do Amaral Tavares e Maria Angélica Ribeiro. FARIA, João Roberto. O Teatro na Estante. São Paulo: Ateliê, 1998, 227 p. Reunião de estudos críticos sobre dramaturgia brasileira e estrangeira. Na primeira parte são estudados: 1) a formação do teatro brasileiro no Romantismo; 2) o teatro realista na França e no Brasil; 3) o nacionalismo no romance e no teatro de Alencar; 4) a comédia de costumes de França Júnior; 5) a revista de ano segundo Artur Azevedo; 6) as formas do cômico em Qorpo Santo; 7) as idéias sobre teatro de Sílvio Romero e José Veríssimo; 8) Adão, Eva e Outros Membros da Família, de Álvaro Moreyra; 9) Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues; 10) a dramaturgia de Jorge Andrade; 11) O Corsário do Rei, de Augusto Boal; 12) teatro e política nos anos 1970 no Brasil. FARIA, João Roberto. Ideias Teatrais: o Século XIX no Brasil. São Paulo: Perspectiva/Fapesp, 2001, 685 p. Este livro tem como objeto de estudo as ideias teatrais dos mais importantes escritores, dramaturgos, críticos e intelectuais brasileiros do século XIX. Dividido em duas partes, a primeira é uma análise e avaliação do Romantismo, do Realismo, do Teatro Cômico e Musicado e do Naturalismo, com base em textos teóricos e críticos escritos na forma de cartas, folhetins, prefácios, posfácios, artigos de revistas literárias e jornais etc. A segunda parte é uma antologia dos textos mais representativos do conjunto estudado. FARIA, João Roberto (direção). História do Teatro Brasileiro. I: das Origens ao Teatro Profissional da Primeira Metade do Século XX. São Paulo: Perspectiva/SESCSP, 2012, 502p. FARIA, João Roberto (direção). História do Teatro Brasileiro. II: do Modernismo às Tendências Contemporâneas. São Paulo: Perspectiva/SESCSP, 2013, 492p. FARIA, João Roberto, ARÊAS, Vilma & AGUIAR, Flávio (orgs.). Décio de Almeida Prado: um Homem de Teatro. São Paulo: Edusp/Fapesp, 1997. 443p. Livro que reúne depoimentos e estudos sobre diversos aspectos da vida de Décio de Almeida Prado, como aspectos de sua obra crítica, sua participação na revista Clima, à frente do G.U.T. e como encenador. A obra é dividida em três partes: 1. Depoimentos (Antunes Filho, Paulo Autran, Barbara Heliodora, Vilma Arêas, Cleonice Berardinelli, João Bethencourt, Tônia Carrero, Francisco Costa, O.C.Louzada Filho, Lygia Corrêa Dias de Moraes, Leyla Perrone-Moisés, Gianni Ratto, José Renato, Boris Schnaiderman, maria Thereza Vargas, Ilka Marinho de andrade Zanotto); 2. Estudos sobre Décio (Sábato Magaldi, Eudinyr Fraga, Alberto Guzik, Ana Berstein, Maria Silvia Betti, Heloísa Pontes, J. Guinsburg/Nanci Fernandes, Miriam Lifchitz Moreira Leite, Marilene Weinhardt, Flavio Aguiar, Antonio Arnoni Prado, João Roberto Faria); 3. Estudos para Décio (Alfredo Bosi, Antonio Candido, José Aderaldo Castello, Carlos Augusto Calil, Gilda de Mello e Souza, Marta Morais da Costa, Marlyse Meyer, Vilma Arêas). FARIA, João Roberto. “Uma vida para o teatro”. In: VÁRIOS AUTORES, Homenagem a Décio de Almeida Prado. São Paulo: Scortecci, 1995, pp. 23-31. [p-chave: teatro brasileiro moderno, crítica teatral] FARIA, João Roberto. “Um tema: a formação do teatro brasileiro”. In: FARIA, João Roberto, ARÊAS, Vilma & AGUIAR, Flávio. (orgs.). Décio de Almeida Prado: Um Homem de Teatro. São Paulo: Edusp/Fapesp, 1997, pp. 269-281. [p-chave: teatro romântico, romantismo, dramaturgia romântica] FARIA, João Roberto. “Alencar e Machado: breve diálogo epistolar”. In: GALVÃO, Walnice Nogueira e GOTLIB, Nádia Battella. Prezado Senhor, Prezada Senhora: Estudos sobre Cartas. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, pp.129-136. [p-chave: Castro Alves, Gonzaga ou a Revolução de Minas, crítica teatral] FARIA, João Roberto. “1951-1971: lutas e conquistas do teatro brasileiro”. In: Arquivo em Imagens. Número 5, Série “Última Hora”. São Paulo: Divisão de Arquivo do Estado/Arquivo do Estado/Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2001, pp. 37-45. [p-chave: teatro brasileiro moderno, TBC, Teatro de Arena, Teatro Oficina] FARIA, João Roberto. “A Lanterna Mágica: imagens da malandragem, entre literatura e teatro”. In: ANGOTTI, Heliana. A Comédia Urbana: de Daumier a Porto-Alegre. São Paulo: FAAP, 2003, pp. 173-191. [p-chave: Araújo Porto-Alegre, sátira, romantismo, teatro romântico] FARIA, João Roberto. “Teatros nacionais e sociedade burguesa: o caso brasileiro”. In: CARVALHO, Sérgio de (org.). O Teatro e a Cidade: Lições de História do Teatro. São Paulo: SMC, 2004, pp. 111-120. [p-chave: teatro e burguesia, teatro romântico, teatro realista, comédia realista, Ginásio Dramático] FARIA, João Roberto. “Machado de Assis e Shakespeare ou Bentinho vai ao teatro”. In: NITRINI, Sandra (org.). Tessituras, Interações, Convergências. São Paulo: Hucitec/Abralic, 2011, pp. 110-126. [p-chave: Dom Casmurro, Otelo] FARIA, João Roberto. “Machado tradutor de teatro”. In: GUERINI, Andréia; FREITAS, Luana Ferreira de e COSTA, Walter Carlos (orgs). Machado de Assis Tradutor e Traduzido. Tubarão: Copiart; Florianópolis: PGET/UFSC, 2012, pp. 45-56. FARIA, João Roberto e Teles, Adriana da Costa. “Machado de Assis e Shakespeare: diálogos com Hamlet e Otelo”. In: SENNA, Marta de e GUIMARÃES, Hélio de Seixas(orgs.). Machado de Assis e o Outro: diálogos possíveis. Rio de Janeiro: Móbile, 2012, pp. 28-54. FARIA, João Roberto. “O estudo da dramaturgia brasileira no curso de Letras”. In: WEINHARDT, Marilene et alii. Ética e Estética nos Estudos Literários. Curitiba: Ed. UFPR, 2013, pp. 501-512. FARIA, João Roberto. “O teatro francês no Brasil do século XIX”. In: PERRONEMOISÉS, Leyla (org.). Cinco Séculos de Presença Francesa no Brasil. São Paulo: Edusp, 2013, pp. 99-122. FEDERICCI, Gabriel. Haydée Bittencourt: o Esplendor do Teatro. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010, 404p. FERNANDES, Nanci, VARGAS, Maria Thereza. Uma Atriz: Cacilda Becker. São Paulo: Perspectiva, 1984.412p. (Coleção Estudos). Seleção de depoimentos da própria atriz Cacilda Becker e dos colegas que com ela contracenaram ou colaboraram, ao longo dos anos, enfocando seu estilo de interpretação e sua representatividade no meio teatral. Depoimentos de Sábato Magaldi, Miroel Silveira, Maria Jacinta, Alfredo Mesquita, Décio de Almeida Prado, Raul Roulien, Sadi Cabral, Adolfo Celi, Rugero Jacobbi, Ziembiski, Flávio Rangel, Yan Michalski, Maurice Vanneau, Walmor Chagas, Antônio Abujamra, Gianni Ratto, Jacó Guinsburg, Maria Thereza Vargas, Renata Pallottini. FERNANDES, Paulo Chaves e LIMA, Rosário. Theatro da Paz. Belém: Secretaria do Estado da Cultura do Pará, 2013, 520p. FERNANDES, Ricardo Muniz (Org.). Prêt-à-Porter 12345. São Paulo: SESC, 2004, 215p. FERNANDES, Rinaldo de (org.). Chico Buarque do Brasil: Textos sobre as canções, o teatro e a ficção de um Artista Brasileiro. Rio de Janeiro: Garamond/Fundação Biblioteca Nacional, 2004, 432p. FERNANDES, Rofran. Teatro Ruth Escobar: 20 Anos de Resistência. São Paulo: Global Editora, 1985, 276p. FERNANDES, Sílvia. Grupos Teatrais-Anos 70. Campinas: Editora da UNICAMP, 2000, 268p. Obra que esmiúça a trajetória dos principais grupos teatrais, que surgiram nas cenas paulista e carioca, na década de 70. Os grupos estudados trabalhavam, geralmente, em suas encenações com a criação coletiva. São objetos de estudo na obra: Asdrúbal Trouxe o Trombone, de Hamilton Vaz Pereira e Regina Casé; O Ventoforte, de Ilo Krugli, O Ornitorrinco, cujos fundadores foram Maria Alice Vergueiro, Cacá Rosset e Luiz Roberto Galizia; O Pod Minoga, de Naum Alves de Souza e Carlos Moreno e o Mambembe, de Carlos Alberto Soffredini e Rubens Brito. O livro traz fotos de algumas encenações dos grupos. FERNANDES, Sílvia. Teatralidades Contemporâneas. São Paulo: Perspectiva/FAPESP, 2010, 243p. FERNANDES, Silvia. Memória e Invenção: Gerald Thomas em Cena. São Paulo: Perspectiva/FAPESP, 1996, 339p. FERNANDES, Silvia (Projeto e Coordenação Geral). São Paulo em Revista: uma Viagem ao Umbigo da Cidade. São Paulo: Centro Cultural São Paulo, 1991, 79p. FERNANDES, Silvia & GUINSBURG, Jacó (orgs.). Um Encenador de Si Mesmo: Gerald Thomas. São Paulo: Perspectiva, 1996, 295 p. Coletânea de textos que propõe ao leitor acompanhar o pensamento e a trajetória teatral de Gerald Thomas. Dividida em três partes, na primeira aparecem textos do próprio diretor que falam de suas concepções de encenação, comentários a respeito de outros encenadores, dramaturgos e grupos de teatro que o influenciaram ou que serviram de contraponto a suas idéias. Há ainda textos sobre Nelson Rodrigues, José Celso Martinez Correa e Antunes Filho. Na segunda, aparecem reproduções de cartazes e programas dos espetáculos, ilustrados com desenhos de Thomas. Na terceira, há ensaios sobre a obra teatral de Gerald Thomas, escritos por Alberto Guzik, Haroldo de Campos, Gerd Bornheim, Silvia Fernandes, Sérgio Coelho, David George, Wladimir Krisinsky e Flora Süssekind. FERNANDES, Silvia e AUDIO, Roberto (orgs.). Teatro da Vertigem BR-3. São Paulo: Perspectiva/EDUSP, 2006, 152p. FERNANDES, Silvia (org.). Pod Minoga Studio: a Arte de Brincar no Palco Sem Pedir Licença. São Paulo: Edições SESCSP, 2008. 300p. FERNANDES, Sílvia. “Teatralidades contemporâneas”. In: WERNECK, Maria Helena e BRILHANTE, Maria João. Texto e Imagem: Estudos de Teatro. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009, pp. 8-28. FERNANDES, Waldemar Iglesias. Lyson Gaster, a Piracicabana que o Brasil Aplaudiu e Nunca Esqueceu. Piracicaba: Coordenação de Turismo – administração de João Herman Neto, 1978. Lyson Gaster (Agostinha Belber Pastor), espanhola de nascimento e piracicabana de adoção, foi cantora, intérprete e uma das estrelas supremas do teatro de revista, em sua época. Criou, com Alfredo Viviani, a Cia .Lyson Gaster, que durou 22 anos e viajou por todo o Brasil. FERRARA, J. A. e SERRONI, J. C. Cenografia e Indumentária no TBC: 16 anos de história (1948/1964). São Paulo: Secretaria de Estado da Cultura, 1980, 157p. FERRARA, J. A. e SARKIS, Lilian. Sérgio Cardoso. São Paulo: Secretaria de Estado da Cultura e RTC, 1980, 87p. Catálogo de exposição realizada em São Paulo. FERRAZ, Leidson (org.). Memórias da Cena Pernambucana. Recife: Edição do Autor, vol. 2, 2006, 198p. FERRAZ, Leidson (org.). Memórias da Cena Pernambucana. Recife: Edição do Autor, vol. 3, 2007, 199p. FERRAZ, Leidson (org.). Memórias da Cena Pernambucana. Recife: Edição do Autor, vol. 4, 2009, 259p. FERRAZ, Leidson; DOURADO, Rodrigo; JÚNIOR, Wellington (orgs.). Memórias da Cena Pernambucana. Recife: Edição dos Autores, vol. 1, 2005, 198p. FERREIRA, Eliane Fernanda C. Machado de Assis sob as Luzes da Ribalta. São Paulo: Cone Sul, 1998, 223p. FERREIRA, Procópio. Procópio Ferreira Apresenta Procópio. Rio de Janeiro: Rocco, 2000. 414p. Este trabalho reúne importantes momentos da carreira de Procópio Ferreira, que retrata – como aponta o próprio autor – o espírito crítico de uma época em matéria de arte teatral. Este livro é dividido em duas partes: “Do meu primeiro dia a 1936”, com informações sobre a vida em família, sobre o início de suas atividades teatrais, a criação da Companhia de Teatro Procópio Ferreira e a repercussão de seu trabalho na imprensa, a partir de uma série de recortes de jornais. A segunda parte - “De 1936 em diante” - apresenta um apanhado de histórias sobre personalidades e peças que tiveram relevância em sua carreira. Por fim, a autor apresenta uma relação de peças, nacionais e estrangeiras, nas quais atuou, bem como operetas, filmes e novelas. FERREIRA, Procópio. O Ator Vasques. Rio de Janeiro: MEC / SENAC / FUNARTE / SNT, 1979. 457 p. Ensaio biográfico sobre o ator Francisco Corrêa Vasques, famoso cômico do teatro no século XIX. 1ª parte: o homem; 2ª parte: a obra – peças e cenas escritas por Vasques. FERREIRA, Procópio. Como se Faz Rir e o que Penso... Quando não Tenho em que Pensar. São Paulo: Folco Masucci, 1967, 100p. Ensaios, anedotas e pensamentos sobre o teatro. FERREIRA, Procópio. História e Efemérides do Teatro Brasileiro. Coordenação de textos e notas adicionais de Roberto Ruiz. Rio de Janeiro: Edição da Casa dos Artistas, 1979. 205p. Efemérides do teatro escritas por Procópio Ferreira, seguidas de breve histórico do teatro brasileiro, máximas e mínimas do ator. Inclui textos e depoimentos sobre o ator e o homem Procópio, escritos por artistas e amigos, por ocasião de sua morte, em 1979. FERREIRA, Procópio. Arte de Fazer Graça. Rio de Janeiro: Brasil Editora, 1925. 211p. FIGARO, Roseli (coord.) Na Cena Paulista, o Teatro Amador: Circuito Alternativo e Popular de Cultura (1927-1945). São Paulo: FAPESP/Ícone Editora, 2008, 227p. FIGARO, Roseli (org.) Teatro, Comunicabilidade e Sociabilidade. Uma Análise da Censura ao Teatro Amador em São Paulo (1946-1970). São Paulo: Balão Editorial, 2011,293p. FIGUEIRA, Jorge Louraço. Verás que Tudo é Verdade: uma Década de Folias (19972007). São Paulo: Galpão do Folias, 2007/2008, 303p. FIGUEIRÔA, Alexandre. O Teatro em Pernambuco. Recife: Assembléia Legislativa do estado de Pernambuco, sd., 109p. FIGUEIRÔA, Alexandre. Barreto Júnior, o Rei da Chanchada. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2002, 137p. FILGUEIRAS SOBRINHO, Francisco Antônio. Estudos Biographicos – Theatro Furtado Coelho. Pernambuco, 1863, 170p. 1ª parte: biografia de Furtado Coelho, ator e empresário português que viveu no Brasil; 2ª parte: “Descrições, notícias e apreciações gerais: vários artigos e opiniões extraídos da imprensa, acerca da representação de alguns papéis de Furtado Coelho./ Correspondência./ Poesias”. FISCHER, Luís Augusto. Inteligência com Dor: Nelson Rodrigues Ensaísta. Porto Alegre: Arquipélago Editorial, 2009, 336p. FISCHER, Stela. Processo Colaborativo e Experiências de Companhias Teatrais Brasileiras. São Paulo: Hucitec, 2010, 238p. FLORENTINO, Adilson. “Teatro-educação e Vygotsky – pressupostos e práticas da Psicologia Sócio-histórica na educação estética”. In: TAVARES, Renan. (org.). Entre Coxias e Recreios: Recortes da Produção Carioca sobre o Ensino do Teatro. São Caetano do Sul, SP, Yendis, 2006, pp. 133-156. [p-chaves: teatro-educação, educação estética, psicologia sócio-histórica] FLORES, Moacyr. O Negro na Dramaturgia Brasileira: 1838-1888. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1995, 100p. O texto procura analisar o discurso teatral referente aos personagens negros “procurando estabelecer a comunidade que o recebe, sua legitimidade, o significado dos símbolos e a finalidade com que foi encenado”. Foca o papel da mulher escrava como ameaça à família e ao casamento dos senhores brancos, as atividades dos escravos, as questões morais, as pregações abolicionistas e também os argumentos religiosos sobre a questão a partir de autores consagrados e de outros pouco conhecidos: Martins Pena, José de Alencar, Artur Azevedo, Apolinário Porto Alegre, José de Sá Brito, Aparício Mariense da Silva, Francisco Correa Vasques, Julio Cesar Leal, Artur Rodrigues da Rocha e Castro Alves. FONSECA, Gondin da. Machado de Assis e o Hipopótamo; biografia e análise. São Paulo: Editora Fulgor, 1960. 235 p. Biografia do escritor e autor teatral. Contém cronologia de fatos importantes ocorridos durante a vida de Machado de Assis. 1ª parte: 1839-1853; 2ª parte: 1854-1869; 3ª parte: 1870-1908. FONSECA, Maria Augusta. Oswald de Andrade. 2ed. São Paulo: Globo, 2007, 392p. Biografia do escritor modernista e autor teatral paulista, Oswald de Andrade, enfocando a infância, as viagens, os encontros e desencontros amorosos, entrelaçados à vida produtiva do homem público, escritor, militante e político. FONTA, Sergio. Rubens Corrêa: um Salto para Dentro da Luz. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010, 600p. FONTES, Henrique. Cruz e Sousa em A Companhia Dramática Julieta dos Santos e o Meio Intelectual Desterrense e Outros Ensaios. Florianópolis: Fundação Franklin Cascaes, 1998, 155p. FRAGA, Eudinyr. Qorpo Santo: Surrealismo ou Absurdo? São Paulo: Perspectiva, 1988, 108p. Análise da obra do dramaturgo gaúcho do século XIX que se contrapõe à idéia bastante difundida de que Qorpo Santo teria antecipado o Teatro do Absurdo demonstrando, na verdade, que ele está mais próximo dos procedimentos do Surrealismo. O estudo da estrutura dramática lança mão das teorias semióticas, principalmente do método de Etienne Souriau em seu livro As duzentas mil situações dramáticas. FRAGA, Eudinyr. Simbolismo no Teatro Brasileiro. São Paulo: Art & Tec, 1992, 192 p. O livro aborda aspectos predominantes da poética simbolista para, em seguida, aplicar seus postulados ao teatro brasileiro. Analisa textos dramáticos de autores mais comumente associados aos parâmetros simbolistas, tais como Coelho Neto, João do Rio, Paulo Gonçalves e Roberto Gomes. Além de textos de outros autores, em que observa traços simbolistas, tais como Graça Aranha, Oswald de Andrade, Guilherme de Almeida, Oscar Lopes, Carlos Dias Fernandes, Emiliano Perneta, Marcelo Gama e Durval de Moraes. FRAGA, Eudinyr. Nelson Rodrigues Expressionista. São Paulo: Ateliê/ FAPESP, 1998, 214 p. Fraga estuda toda a obra dramática de Nelson Rodrigues pela perspectiva expressionista por considerar que há, ao longo das 17 peças do autor, “linhas de força” – e uma delas é a própria tendência expressionista. Há um capítulo introdutório sobre o expressionismo para, em seguida, dedicar-se à análise de cada peça. FRAGATA, Cláudio. Carmem Verônica: o Riso com Glamour. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010, 260p. FRANCIS, Paulo. O Afeto que se Encerra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980. 177p. O jornalista Paulo Francis aborda, em algumas passagens, sua atuação, como crítico teatral, nos anos 1950. FRANCIS, Paulo. Trinta Anos esta Noite: 1964, o que Vi e Vivi. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. 207 p. Memórias do escritor, jornalista e crítico teatral. FRANCIS, Paulo. ”Novo rumo para autores”. In: Opinião Pessoal. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1966, pp. 160-166. FRANCIS, Paulo. ”Impressões de Nelson Rodrigues e Guarnieri”. In: Opinião Pessoal. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1966, pp. 169-177. FRANCO, Aninha. O Teatro na Bahia Através da Imprensa - Século XX. Salvador: FCJA; COFIC; FCEBA, 1994, 412 p. Aninha Franco percorre a história do teatro realizado em Salvador através de pesquisas realizadas nos periódicos publicados nessa cidade do início do século XX até os anos 80. A partir dos anos 40, a autora traz também uma relação de montagens realizadas nos decênios de 40, 50, 60, 70 e 80. FRANCO, Marcella. “5 Nelson Rodrigues”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 675-677. [p.chave: Nelson Rodrigues, Álbum de Família, Toda Nudez Será Castigada, Os Sete Gatinhos, A Serpente, Bonitinha, mas Ordinária] FREIRE, Susanita. O Fim de um Símbolo: Theatro João Minhoca, Companhia Authomatica. Rio de Janeiro: Achiamé, 2000, 67p. FREITAS, Paulo Luis de. Tornar-se Ator: uma Análise do Ensino de Interpretação no Brasil. Campinas: Editora da UNICAMP, 1998, 258p. FRÓES, ÍRIS. Leopoldo Fróes (biografia romanceada dividida em três atos). Rio de Janeiro: S.N.T., 1960. 221 p. Biografia de Leopoldo Froes narrada por sua irmã, que procura esclarecer fatos – em sua opinião, deturpados por outros biógrafos - da vida do ator. FUSER, Fausto; GUINSBURG, J. "A turma da Polônia na renovação teatral brasileira". In: GUINSBURG, J. Diálogos sobre Teatro (org. Armando Sérgio da Silva). São Paulo: Edusp, 1992, pp. 57-92. [p-chave: Zbigniew Ziembinski, Zygmunt Turkow, Irena Stypinska, Boguslaw Samborski, teatro polonês, Os Comediantes, Teatro Brasileiro de Comédia, Teatro de Amadores de Pernambuco, Vestido de Noiva, Paschoal Carlos Magno] GAMA, Antônio Carlos Chichorro da. Os Fundadores do Teatro Brasileiro: Notícias e Excertos. São Paulo: Nova Era, 1924. 112 p. Contém perfis biográficos e indicação das principais obras de: Luiz Carlos Martins Penna, Joaquim Manoel de Macedo, José Martiniano de Alencar, Francisco Pinheiro Guimarães, Agrário de Souza Menezes, Joaquim José da França Júnior. GAMA, Antônio Carlos Chichorro da. Através do Teatro Brasileiro: Resenha de Autores e de Peças. Rio de Janeiro: Liv. Luso-Brasileira, 1907, 107p. GAMA, Oscar. História do Teatro Capixaba: 395 Anos. Vitória: Fundação Ceciliano Abel de Almeida/Fundação Cultura do Espírito Santo, 1981, 236p. GAMA FILHO, Oscar. Teatro Romântico Capixaba. Vitória: Centro de Estudos Cênicos do Espírito Santo/Departamento Estadual de Cultura/ INACEN, 1987, 386p. GARCIA, Clovis. Os Caminhos do Teatro Paulista. São Paulo: Prêmio, 2006, 516p. GARCIA, Clóvis. Clóvis Garcia: a Crítica como Ofício. Org. de Carmelinda Guimarães. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2006, 304p. GARCIA, Maria Cecília. Reflexões sobre a Crítica Teatral nos Jornais: Décio de Almeida Prado e o Problema da Apreciação da Obra Artística no Jornalismo Cultural. São Paulo: Editora Mackenzie, 2004, 310p. GARCIA, Miliandre. Do Teatro Militante à Música Engajada: a Experiência do CPC da UNE (1958-1964). São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2007, 160p. O livro, pertencente à Coleção História do Povo Brasileiro, traz pesquisa da autora sobre o surgimento da cultura nacional-popular no Teatro de Arena (grupo de teatro fundado por José Renato) e no Centro Popular de Cultura – dois grupos responsáveis por inovações artístico-políticas no Brasil dos anos 1960. A autora analisa as bases ideológicas e a complexidade no interior de cada um destes grupos, e o impacto que causaram no Teatro e na Música (em especial, na obra de Carlos Lyra) do Brasil da época. A obra está dividida nos seguintes capítulos: “Do Arena ao CPC: disputas estéticas e ideológicas”; “O CPC da UNE”; “Bossa nova nacionalista: referência estética e ideológica da canção engajada”; Mais que nunca é preciso cantar: síntese e dissonância em Carlos Lyra”. GARCIA, Santiago. Teoria e Prática do Teatro. São Paulo: Hucitec, 1988. 139 p. Livro originado de reflexões do dramaturgo e encenador Santiago García com o grupo La Candelaria e resultado de uma prática permanente, o livro tem como ponto central a reflexão acerca de um processo renovador e discute o significado de “criação coletiva”. O autor tenta mostrar o significado do trabalho realmente coletivo como fonte para uma tentativa de modernização teatral. GARCIA, Silvana. O Teatro da Militância: a Intenção do Popular no Engajamento Político. São Paulo: Perspectiva/Edusp, 1990, 208p. A autora estuda o surgimento histórico do teatro de natureza política, destacando seus princípios e enfocando o agitprop, sobretudo em suas vertentes soviética e alemã. Em seguida analisa o teatro político no Brasil, partindo de suas manifestações no teatro anarquista, destacando o Centro Popular de Cultura da UNE (CPC) e analisando, por fim, o teatro popular de periferia da década de 1970. GARCIA, Silvana (org.). Odisséia do Teatro Brasileiro. São Paulo: Senac, 2002, 307p. Reunião de debates e depoimentos colhidos de dezessete personalidades relacionadas ao teatro brasileiro durante o fórum Odisséia do Teatro Brasileiro, ocorrido em 2000, no espaço Agora, em São Paulo. O espaço é dedicado à produção e reflexão teatrais. Os assuntos abordados são vários, assim como os participantes: Gianni Ratto, TBC, Fauzi Arap, Oficina, Augusto Boal, dramaturgia, Aimar Labaki, Gianfrancesco Guarnieri, Arena, teatro e política, Fernando Peixoto, Sérgio de Carvalho, Teatro São Pedro, teatro de grupo, Eduardo Tolentino, Grupo Tapa, Antônio Araújo, Teatro da Vertigem, Enrique Diaz, Companhia dos Atores, Aderbal Freire Filho, João das Neves, Márcio de Souza, Luiz Paulo Vasconcellos, Paulo Autran, Antunes Filho, José Celso Martinez Correa] GARCIA, Silvana (org.). Lição de Palco – EAD-USP: 1969-2009. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2009, 288p. GARCIA – GUILLÈN, Mario. Falando de Teatro em São Paulo. São Paulo: Loyola, 1978. 125 p. Entrevistas realizadas por Mário Garcia Guillèn (romancista, autor e crítico de teatro). Entrevistados: Raul Cortez (ator), Jaime Barcelos (ator), Miriam Mehler (atriz e produtora), Ari Toledo (ator), Nuno Leal Maia (ator), Eudósia Acunha (atriz), Luis Ellmeriche (ator), Célia Helena (atriz), Paula Martins (atriz), Pepita Rodrigues (atriz), Ewerton de Castro (ator e diretor), Maria Della Costa (atriz e produtora), Etty Fraser (atriz), Plínio Marcos (autor), Armando Bógus (ator), Márcia Real (atriz), Núria Espert (atriz). GARDIN, Carlos. O Teatro Antropofágico de Oswald de Andrade: da Ação Teatral ao Teatro de Ação. São Paulo: Annablume, 1995, 196p. O livro apresenta análise das principais obras dramáticas de Oswald de Andrade, O Rei da Vela, A Morta e O Homem e o Cavalo, a partir de conceitos da semiótica. O autor demonstra como as rupturas pretendidas por Oswald inauguravam uma nova forma de teatro: o teatro antropofágico. GASPARI, Elio; HOLLANDA, Heloisa Buarque e VENTURA, Zuenir. 70/80 Cultura em Trânsito: da Repressão à Abertura. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2000, 336p. Coletânea de artigos/ensaios sobre a produção cultural das décadas de 1970 e 1980, escritos à época e organizados da seguinte maneira: Parte 1 – Impasses da Criação (19711973); Parte 2 – Começar de Novo (1974-1979); Parte 3 – Correção de Rumos (19801983) e Parte 4 – Perdas e Ganhos (1985-1986). O teatro está presente, entre outras, nas análises do impacto da censura sobre a produção do período; nas primeiras reflexões “distanciadas” de artistas sobre o teatro da década de 1960 e no relato sobre a montagem emblemática de Hoje é Dia de Rock, de José Vicente, pelo Teatro Ipanema, em 1971. GEORGE, David. Teatro e Antropofagia. São Paulo: Global, 1985, 88p. O autor aponta como a poética antropofágica, encontrada nas obras de Oswald e Mário de Andrade, rompia desafiadoramente com os cânones literários do período, propondo a “deglutição” de modelos estrangeiros no lugar da simples imitação. Para acompanhar a aplicação de tal poética à linguagem teatral, George analisa, primeiramente, o texto dramático O Rei da Vela (1937), de Oswald de Andrade, e a montagem desta peça realizada, em 1967, pelo Teatro Oficina, com direção de José Celso Martinez Corrêa. E, posteriormente, a transposição para o palco de Macunaíma (1928), de Mário de Andrade, realizada pelo Grupo Pau-Brasil (mais tarde denominado Macunaíma), em 1978, com direção de Antunes Filho. GEORGE, David. Grupo Macunaíma: Carnavalização e Mito. São Paulo: Perspectiva, Edusp, 1990. 153 p. Neste livro o autor analisa três espetáculos do Grupo de Teatro Macunaíma, dirigido por Antunes Filho: Macunaíma, de 1978, Nelson 2Rodrigues, de 1981 e Augusto Matraga, de 1986. No primeiro capítulo, há a exposição da história do grupo, com a transcrição de trechos de críticas recebidas pelos espetáculos, e do método extenuante de trabalho seguido pelo diretor. A respeito de Macunaíma, o autor primeiramente analisa a “rapsódia” sob a luz das teorias das epopéias, para depois analisar a montagem de Antunes. O capítulo sobre Nelson 2 Rodrigues, espetáculo criado a partir de adaptações dos textos Álbum de Família e Toda Nudez Será Castigada, inclui estudos sobre a renovação operada pelo antológico espetáculo de Vestido de Noiva, de 1943, sobre os dois textos encenados por Antunes e sobre as montagens dos mesmos. Em relação a Augusto Matraga, adaptação do conto de Guimarães Rosa, o autor analisa primeiramente as diferenças entre o conto e o espetáculo, para então examinar a encenação a partir dessas diferenças. A conclusão apresenta rápidos comentários sobre as companhias teatrais mais representativas do moderno teatro brasileiro. GEORGE, David. The Modern Brazilian Stage. Austin: University of Texas Press, 1992, 176p. GEORGE, David S. Flash and Crash Days: Brazilian Theater in the Post-Dictatorship Period. New York & London: Garland Publishing, 2000, 176p. GERTEL, Vera. Um Gosto Amargo de Bala. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013, 271p. GIANELLA, Maria de Lourdes Rabetti e NEVES, Tania Brandão Pereira das. “Da análise do texto teatral”. In: I Concurso Nacional de Monografias – 1976. Rio de Janeiro: MEC – FUNARTE – SERVIÇO NACIONAL DE TEATRO, 1977, pp. 63-102. [p-chave: Quarto de Empregada, Roberto Freire, arte e sociedade, leitura históricosocial] GILBERTO, Antonio. Dina Sfat: Retratos de uma Guerreira. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2005, 136p. GILBERTO, Antonio e JABLONSKI. Ítalo Rossi: Isso é Tudo. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010, 348p. GILBERTO, Antonio. Ziembinski: Mestre do Palco. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010, 400p. GIRON, Luís Antônio. Minoridade Crítica: a Ópera e o Teatro nos Folhetins da Corte (1826-1861). São Paulo: Edusp, 2005, 415p. O autor analisa os folhetins publicados em jornais do Rio de Janeiro, entre 1826 a 1861, voltados à crítica musical, a fim de estudar a crítica musical brasileira, traçar suas origens e sua influência na formação da idéia de nacionalidade brasileira. GODOY, Alexandre Pianelli. Nelson Rodrigues: o Fracasso do Moderno no Brasil. São Paulo: Alameda, 2012, 372p. GÓES, Marcus. Teatro Municipal do Rio de Janeiro: Cem Anos de Cisnes e Trovadores. Rio de Janeiro: Ed. do Autor, 2009, 294p. GOÉS, Marta. Alfredo Mesquita, um Grã-fino na Contramão. São Paulo: Terceiro nome, 2007, 302p. Biografia de Alfredo Mesquita (1907-1987), ícone do teatro e da cultura brasileira, fundador da Escola de Arte Dramática de São Paulo e do Grupo de Teatro Experimental. [p-chave: Adolfo Celi, Abílio Pereira de Almeida, Cacilda Becker, Décio de Almeida Prado, Escola de Arte Dramática, Grupo de Teatro Experimental, Franco Zampari, Grupo Universitário de Teatro, Paulo Mendonça, Procópio Ferreira, revista Clima, revista Teatro Brasileiro, Sábato Magaldi, Teatro de Arena, Teatro Oficina, TBC.] GOÉS, Marta. Regina Braga: Talento é um Aprendizado. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2008, 244p. GOLDENBERG, Miriam. Toda mulher é meio Leila Diniz. Rio de Janeiro: Record, 1995. 251p. Biografia que analisa a formação do mito de mulher liberta de convenções e papeis sociais pré-estabelecidos, encarnado pela atriz de cinema, teatro e TV, Leila Diniz. GOLIN, Cida et alii. Theatro São Pedro: Palco da Cultura. Porto Alegre: IEL, 1989, 220p. GOLVÊA, Leila V. B. Maurice Vaneau: Artista Múltiplo. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2006, 304p. GOMES, André Luís. Marcas de Nascença: a Contribuição de Gonçalves de Magalhães para o Teatro Brasileiro. São Paulo: Antiqua, 2004, 191p. O autor estuda a dramaturgia de Gonçalves de Magalhães, destacando, num primeiro capítulo, seus marcos teóricos, e analisando, nos capítulos subseqüentes, suas tragédias Antônio José ou O Poeta e a Inquisição, cuja encenação é considerado marco fundador do teatro brasileiro, e Olgiato, além da tradução de Otelo, de Ducis. A primeira tragédia é transcrita no final do livro. GOMES, André Luis. Clarice em Cena: as Relações entre Clarice Lispector e o Teatro. Brasília: Editora Universidade de Brasília/Finatec, 2007, 306p. GOMES, André Luís. (org.). Leio Teatro: Dramaturgia Brasileira Contemporânea, Leitura e Publicação. São Paulo: Horizonte, 2010, 242p. GOMES, André Luís e MACIEL, Diógenes André Vieira (orgs.). Dramaturgia e Teatro: Intersecções. Maceió: EDUFAL, 2008, 349p. GOMES, André Luís e ARAÚJO, Laura Castro. “A personagem feminina na dramaturgia brasileira contemporânea”. In: GOMES, André Luís e MACIEL, Diógenes André Vieira (orgs.). Dramaturgia e Teatro: Intersecções. Maceió: EDUFAL, 2008, pp. 69-100. GOMES, Dias. Apenas um Subversivo: Autobiografia. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998. 365 p. Autobiografia em que o autor narra suas memórias, desde sua tenra infância na Bahia, aos três anos quando seu pai morreu, até sua imaginária morte, em 1995, no Rio de Janeiro. Ele narra, ainda, sua freqüente participação em jornais, rádios, TV e, especialmente, teatro; sua vivência com escritores e intelectuais da época, como Jorge Amado (primeiramente amigo de seu irmão) e Joracy Camargo; sua iniciação no teatro, com Pé-de-cabra (encenada por Procópio Ferreira); o casamento com Janete Clair, sua posição comunista e filiação ao partido e suas participações políticas, ao lado de tantos outros autores teatrais. GOMES, Dias. “Depoimento”. In: Viver e Escrever. v. I, Org. Edla van Steen. Porto Alegre: LP&M, 2008, pp. 99-119. [Palavras-chaves: Dias Gomes, Edla van Steen, O Pagador de Promessas, Procópio Ferreira, O Rei de Ramos] GOMES, Eugênio. Shakespeare no Brasil. Rio de Janeiro: MEC, s/d, 321p. GOMES, Mayra Rodrigues. Palavras Proibidas: Pressupostos e Subentendidos da Censura Teatral. São José do Rio Preto: Bluecom Comunicação, 2008, 209p. GOMES, Renato Cordeiro. João do Rio. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1996, 134p. GOMES, Rogéria. As Grandes Damas e um Perfil do Teatro Brasileiro. Rio de Janeiro: Tinta Negra Bazar editorial, 2011, 232p. GOMES, Tiago de Mello. Um Espelho no Palco: Identidades Sociais e Massificação da Cultura no Teatro de Revista dos anos 1920. Campinas: Ed. da Unicamp, 2004, 400p. O objetivo do autor é refletir, através do Teatro de Revista - elemento dos mais representativos do mundo da cultura de massas do início do século XX -, sobre as discussões travadas em torno da questão da identidade nacional, cujo alcance, segundo sua análise, não se restringia ao campo da intelectualidade brasileira, mas estava presente no cotidiano de todos. GONÇALVES, Augusto de Freitas Lopes. Dicionário Histórico e Literário do Teatro no Brasil. Rio de Janeiro: Cátedra, 1975-1982, 4 vols. (vol I – A, 338 p.; vol. II – B, 320 p.; vol. III – C, 408 p.; vol. IV – D e E, 324 p.) Apenas 4 volumes desse dicionário foram publicados. Trata-se de uma obra que traz informações sobre peças (datas de estréia, locais em que se deram os espetáculos, etc), autores (datas de nascimento e morte, conjunto da produção dramática), artistas (datas de nascimento e morte, peças em que atuou etc), companhias dramáticas, eventos, instituições, congressos. GRACINDO JÚNIOR e ALENCAR, Mauro. Um Século de Paulo Gracindo: o Eterno Bem-Amado. Belo Horizonte: Gutenberg, 2012, 256p. GRYPHUS (Visconde de Coaracy). Galeria Theatral. Rio de Janeiro: Tip. e Lit. de Moreira, Maximino e Cia, 1884, 277 p. Livro de “esboços e caricaturas”, como define o autor. São 69 textos curtos em que o autor descreve a tipologia de artistas da época (o galã, a ingênua, o pai nobre, a dama galã, a dama central, o cômico, a dama caricata, o tirano, o cínico e a lacaia) e apresenta perfis engraçados ou traços curiosos de atrizes como Adelaide Amaral, Ismênia dos Santos, Lucinda Simões, Rosa Villiot, Pepa Ruiz, atores como Amoedo, Vasques, Xisto Bahia, e autores como França Júnior e Artur Azevedo, entre outros. GUERINE, Elaine. Nicette Bruno e Paulo Goulart: Tudo em Família. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004, 256p. GUERRA, Antônio. Pequena História de Teatro, Circo, Música e Variedades em São João Del-Rei (1717 a 1967). Juiz de Fora: Gráfica Sociedade Propagadora Esdeva, s/d, 327p. GUERRA, Guido. O Hóspede das Tempestades. Rio de Janeiro: Record, 1994. 191 p. “Ensaio – reportagem” sobre Vicente Celestino. Contém informações sobre atores do teatro brasileiro, história do teatro brasileiro e cronologia essencial. GUERRA, Marco Antonio. Carlos Queiroz Telles: História e Dramaturgia em Cena (Década de 70). São Paulo: Annablume, 1993, 230p. GUIDARINI, Mario. Nelson Rodrigues: Flor de Obsessão. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1990. 204p. Estudo crítico, histórico e biográfico. A introdução se intitula: Bibliografia. Síntese da vida do dramaturgo Nelson Rodrigues, com recortes em datas apontadas em seus livros biográficos: O Reacionário: Memórias e Confissões, O Óbvio Ululante, Memórias de Nelson Rodrigues. GUIDARINI, Mário. Jorge Andrade: na Contramão da História. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1992. 120 p. Neste livro, o autor analisa a obra completa de Jorge Andrade (especialmente as peças incluídas no volume Marta, a Árvore e o Relógio”, e Milagre na Cela) sob o ponto de vista das diferenças e tensões entre os personagens. Em especial, explora a relação entre os ricos dominadores (chamados “típicos”), que desejam resguardar uma tradição, e os personagens “sem rosto”, que buscam a transformação, tendo em vista a liberdade, a arte, uma vida melhor ou a adaptação aos novos tempos (“atípicos”). O estudo investiga a linguagem, os símbolos, as imagens e a ideologia que possibilitaram ao dramaturgo expressar as relações entre os dois tipos de personagens. GUIDARINI, Mário. Os Pícaros e os Trapaceiros de Ariano Suassuna. São Paulo: Ateniense, 1992, 93p. GUIDARINI, Mário. A Desova da Serpente: Teatro Contemporâneo Brasileiro. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1996, 136p. Estudo sobre Plínio Marcos. GUILLÉN, Mario Garcia. Falando de Teatro. São Paulo: Edições Loyola, 1978, 125p. GUIMARAENS, Rafael. Teatro de Arena: Palco de Resistência. Porto Alegre: Libretos, 2007, 168p. GUIMARÃES, Carmelinda. Um Ato de Resistência: o Teatro de Oduvaldo Vianna Filho. São Paulo: MG Ed. Associados, 1984. 162p. Biografia do ator e autor teatral Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha, enfocando sua obra teatral – dentro da perspectiva do teatro como forma de atuação política – e sua figura humana, especialmente a ligação com a família e a influência do pai, o dramaturgo Oduvaldo Vianna. GUIMARÃES, Carmelinda. Antunes Filho, um Renovador do Teatro Brasileiro. Campinas: Editora da UNICAMP, 1998, 183p. GUIMARÃES, Carmelinda. Memórias do Teatro de Santos. Santos: Prefeitura de Santos, s/d, 220p. GUIMARÃES, Carmelinda. Teatro Brasileiro: Tradição e Ruptura. Goiânia: Alternativa, 2005, 142p. GUIMARÃES, Ferreira & CÉSAR, Cassiano. João Caetano dos Santos: Biografia Completa do Primeiro Ator Dramático Brasileiro. Rio de Janeiro: Lombaerts, 1884, 59p. Pequeno estudo biográfico, em que os autores acompanham a trajetória de sucesso do ator João Caetano. GUIMARÃES, Gilberto. Castro Alves nas Ruas do Rio. Rio de Janeiro: CBAG Editora, 1979. 236p. Biografia, notas bibliográficas e cartas do poeta e dramaturgo. Situa a vida de Castro Alves, no Rio de Janeiro, através de pesquisas realizadas em jornais da época. GUIMARÃES, Rita Ribeiro. Renata Pallottini: Cumprimenta e Pede Passagem. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2006, 264p. GUINSBURG, J. & FERNANDES, N. “A iniciação de um crítico”. In: FARIA, João Roberto et al. Décio de Almeida Prado: Um Homem de Teatro. São Paulo: Fapesp/Edusp, 1997, pp. 129-157. [p-chave: Décio de Almeida Prado, teatro paulista, crítica teatral, revista Clima, Grupo Universitário de Teatro] GUINSBURG, J., FARIA, João Roberto e LIMA, Mariângela Alves de. Dicionário do Teatro Brasileiro: Temas, Formas e Conceitos. São Paulo: Perspectiva/ SESC, 2006, 354p. Segunda edição, revista e ampliada, publicada em 2009. GUINSBURG, J e FERNANDES, Silvia (orgs.). O Pós-Dramático. São Paulo: Perspectiva, 2009, 259p. GUINSBURG, J. e PATRIOTA, Rosangela. Teatro Brasileiro: Ideias de uma História. São Paulo: Perspectiva, 2012, 269p. GUINSBURG, J e SILVA, Armando Sérgio. “A linguagem teatral do Oficina”. In: SILVA, Armando Sérgio da. Oficina: do Teatro ao Te-ato. São Paulo: Perspectiva, 1981, p. 215 – 239. [p-chave: Teatro Oficina, Eugênio Kusnet, Pequenos Burgueses, O Rei da Vela, Oswald de Andrade, José Celso Martinez Corrêa] GUIZZO, José Octávio. Glauce Rocha: Atriz, Mulher, Guerreira. São Paulo: Hucitec; Campo Grande: Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, 1996, 208 p. Biografia da atriz e descrição de sua trajetória artística. GUZIK, Alberto. TBC: Crônica de um Sonho. São Paulo: Perspectiva, 1986, 233p. O livro descreve detalhadamente a história da companhia teatral Teatro Brasileiro de Comédia, desde sua criação, sob comando e financiamento de Franco Zampari, em 1948, até o fechamento, em 1964. Apresenta descrição dos espetáculos, com citação dos nomes dos profissionais envolvidos e análises da recepção de crítica e de público. Fizeram parte dessa história os diretores: Ziembinski, Luciano Salce, Adolfo Celi, Flaminio Bollini Cerri, Antunes Filho, Ruggero Jacobbi, Maurice Vaneau, Flávio Rangel; os atores: Cacilda Becker, Cleyde Yáconis, Tônia Carrero, Fernanda Montenegro, Tereza Rachel, Natália Timberg, Sérgio Cardoso, Paulo Autran, Leonardo Vilar, Ítalo Rossi, Walmor Chagas, Juca de Oliveira, Raul Cortez; os críticos: Décio de Almeida Prado e Miroel Silveira. GUZIK, Alberto. “O Teatro Brasileiro de Comédia”. In: NUÑEZ, Carlinda Fragale Pate. O Teatro Através da História. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil/ Entourage Produções Artísticas, c1994, v. 2, pp. 189-209. [p-chave: teatro brasileiro, TBC, os amadores, dramaturgia moderna, Franco Zampari, profissionalismo, encenador, burguesia paulista, diretores italianos, papel cosmopolita, Companhia Cinematrográfica Vera Cruz, diretores brasileiros] GUZIK, Alberto. Paulo Autran: um Homem no Palco. São Paulo: Boitempo, 1998, 207p. GUZIK, Alberto. Cia. de Teatro Os Satyros: um Palco Visceral. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2006, 344p. HADDAD, Amir et al. Depoimentos VI. Rio de Janeiro: MEC/SEC/SNT, 1982. 190 p. Livro com depoimentos de diretores de teatro: Amir Haddad, Flávio Rangel, José Renato, Léo Jusi, Osmar Rodrigues V.da Cruz e Ziembinski. HEEMANN, Claudio. Doze Anos na Primeira Fila. Porto Alegre: Alcance, 2006, 344p. HELIODORA, Barbara. Martins Pena, uma Introdução. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras, 2000, 154p. HELIODORA, Barbara. O Teatro Explicado aos Meus Filhos. Rio de Janeiro: Agir, 2008, 181p. HELIODORA, Barbara. Escritos sobre Teatro. Org. Claudia Braga. São Paulo: Perspectiva, 2007, 947p. HELIODORA, Barbara. “O teatro no Brasil”. In: Caminhos do Teatro Ocidental. São Paulo: Perspectiva, 2013, pp. 369-417. HELIODORA, Barbara. A História do Teatro no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Novas Direções, 256p. HELIODORA, Barbara, DEL RIOS, Jefferson e MAGALDI, Sábato. A Função da Crítica. São Paulo: Giostri, 2014, 95p. HERNANDES, Paulo Romualdo. O Teatro de José de Anchieta: Arte e Pedagogia no Brasil Colônia. Campinas: Editora Alínea, 2008, 128p. HESSEL, Lothar. O Teatro no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 1999, 215p. HESSEL, Lothar e RAEDERS, Georges. O Teatro Jesuítico no Brasil. Porto Alegre: Ed. da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1972. 190 p. Esse pequeno livro apresenta inicialmente uma introdução informativa sobre o trabalho missionário dos padres jesuítas no Brasil e o papel do teatro como instrumento de catequização dos índios. Em seguida os autores analisam, com resumo e transcrição de trechos, as peças do Padre José de Anchieta que chegaram até nós (Na Festa de São Lourenço, Na Festa de Natal, Auto das Onze Mil Virgens, Na Vila da Vitória, Auto de Guaraparim, Na Visitação de Santa Isabel). HESSEL, Lothar e RAEDERS, Georges. O Teatro no Brasil: da Colônia à Regência. Porto Alegre: UFRGS, 1974, 199p. HESSEL, Lothar e HAEDERS, Georges. O Teatro no Brasil sob Dom Pedro II. 1ª parte. Porto Alegre: Ed. da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1979, 351p. Nesta obra os autores tratam da situação do teatro brasileiro durante o reinado de D. Pedro II. O livro aborda autores, obras e personalidades mais importantes deste período, como João Caetano, Gonçalves Dias, Martins Pena e José de Alencar. Além disso, os autores informam sobre a situação do teatro em dezoito estados brasileiros, tratando de obras e autores encenados em cada lugar, dos responsáveis pelas realizações das peças e das casas utilizadas para as encenações. HESSEL, Lothar e HAEDERS, Georges. O Teatro no Brasil sob Dom Pedro II. 2ª parte. Porto Alegre: Ed. da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1986, 307p. Dando continuidade ao trabalho realizado na primeira parte de O Teatro no Brasil sob Dom Pedro II, os autores tratam, nesta segunda parte, dos movimentos que agitaram a segunda metade do reinado de D. Pedro II (como a Guerra do Paraguai e os movimentos abolicionistas) e suas influências na vida teatral. Mais uma vez o livro aborda os autores, obras e personalidades que tiveram destaque neste período e, assim como na primeira parte, informam a situação do teatro em 21 estados brasileiros. HOHLFELDT, Antonio e VASCONCELLOS, Luiz Paulo. Teatro Gaúcho Contemporâneo. In: Cadernos de Cultura Gaúcha. Porto Alegre: Diretoria de Atividades Culturais da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, 1976, 103p. HOLLANDA, Heloisa Buarque de e GONÇALVES, Marcos A. Cultura e Participação nos Anos 60. São Paulo: Brasiliense, 1982, 101p. HOLLANDA, Heloisa Buarque de. Impressões de Viagens: CPC, Vanguarda e Desbunde (1960/70). 4 ed. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2004, 239p. Este livro, primeiramente lançado em 1980, se propõe, nos anos de abertura política, investigar três momentos da produção cultural brasileira – a participação engajada dos Centros Populares de Cultura, a explosão do Tropicalismo e a arte marginal do início dos anos 70, produzida sob as vistas do AI-5. A intenção é discutir o modo pelo qual os intelectuais se posicionavam frente ao projeto cultural e político do país, que se desdobrava em uma crise de valores e do populismo. HOLLANDA, Heloisa Buarque de. Asbrúbal Trouxe o Trombone: Memórias de uma Trupe Solitária de Comediantes que Abalou os Anos 70. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2004, 236p. Livro que recupera a trajetória do grupo Asdrúbal trouxe o trombone, um dos nomes mais significativos do teatro na década de 70. A obra traz depoimentos dos fundadores do grupo: Hamilton Vaz Pereira, Regina Casé, Patrícia Travassos, Evandro Mesquita, Luiz Fernando Guimarães, Nina de Pádua e Perfeito Fortuna. HUPPES, Ivete. Gonçalves de Magalhães e o Teatro do Primeiro Romantismo. Porto Alegre: Movimento; Lajeado, FATES, 1993, 223 p. Livro em que a autora estuda a obra dramática de Gonçalves de Magalhães e a configuração do teatro brasileiro nos primeiros anos do nosso Romantismo. São também estudados os melodramas de Martins Pena e de Luís Antônio Burgain, bem como os dramas de Gonçalves Dias. HUPPES, Ivete. Melodrama: o Gênero e sua Permanência. São Paulo: Ateliê Cultural, 2000, 161 p. Estudo dedicado à investigação de um gênero dramático tido por “menor”, o melodrama, mas que tem vasta produção na cena brasileira. A autora vai às origens deste gênero, na França, e chega à produção dramática brasileira do século XIX, sem deixar de lado exames acerca da estrutura e formação do melodrama. Para analisar a presença do gênero no contexto teatral brasileiro, ela pega como exemplos autores como Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias, Martins Pena entre outros. HYGINO, Cacau. Nathalia Timberg: Momentos. São Paulo: M. Books do Brasil, 2015, 143p. IGLÉZIAS, Luiz. O Teatro da Minha Vida. Prefácio de Joracy Camargo. Rio de Janeiro: Zelio Valverde, 1945. 206 p. il. “História de um autor; história de uma atriz; história de uma companhia”. Memórias do autor, diretor e empresário, enfocando o teatro carioca nas décadas de 1920 a 1940, sua companhia teatral e seu percurso ao lado da esposa, a atriz Eva Todor. JACOB, Dionísio. Dionísio Azevedo e Flora Geni: uma Vida na Arte. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010, 440p. JACOBBI, Ruggero. Goethe, Schiller e Gonçalves Dias. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 1958, 84p. JACOBBI, Ruggero. O Espectador Apaixonado. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 1962, 102p. Coletânea de textos produzidos nos anos 1950 por Ruggero Jacobbi, diretor, dramaturgo e crítico italiano que viveu no Brasil após a Segunda Guerra Mundial, e participou intensamente do movimento de renovação da cena instaurado no teatro brasileiro a partir da década de 1940. Os artigos comentam produções teatrais de autores diversos, tais como, Alfred Musset, Carlo Goldoni, Eugéne O’Neill e Auguste Strindberg; além de Machado de Assis e Oswald de Andrade. Em seguida, em outros textos, Jacobbi expõe temas variados, discutindo, por exemplo, a história da ópera, aspectos da cenografia, ou lançando questões acerca da estrutura e da natureza do gênero dramático. JACOBBI, Ruggero. Teatro no Brasil. Org., trad. e notas de Alessandra Vannucci. São Paulo: Perspectiva, 2012, 204p. JACON, Nitis. Memória e Recordação: Festival Internacional de Londrina – 40 Anos. Londrina, Ed. do Autor, 2010, 360p. JAGUAR (org.). As Grandes Entrevistas do Pasquim. Rio de Janeiro: Codecri, 1976. 160p. Seleção de 12 entrevistas dentre 200 realizadas até o número 291 do semanário Pasquim. Fazem parte da seleção: Elke Maravilha, atriz (edição 151 de 23/05/72); Fernanda Montenegro, atriz (edição 108 de 29/07/71); Anselmo Duarte, ator e diretor de cinema premiado em Cannes (edição 19 de 30/10/69); Florinda Bolkan, atriz (edição 114 de 01/09/71). JANSEN, José. Apolônia Pinto e seu Tempo. Rio de Janeiro: Departamento da Imprensa Nacional – SNT, 1953. 193p. Biografia da atriz Apolônia Pinto, que participou do Teatro Trianon. Inclui teatros, peças e empresas em que a atriz trabalhou. JANSEN, José. Teatro no Maranhão. Rio de Janeiro: Ed. do Autor, 1974, 266p. JATOBÁ, Tânia. Martins Pena: Construção e Prospecção. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro; Brasília: INL, 1978, 95p. JESUS, Maria Angela. Ruth de Souza: Estrela Negra. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004, 160p. JESUS, Maria Angela. Eva Todor: O Teatro da Minha Vida. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2007, 200p. JÚLIO, Silvio. Três Aspectos do Drama na Atualidade Brasileira. Rio de Janeiro, 1957, 55p. JUNQUEIRA, Christine. "O jogo de cena do teatro antigo". In: MACHADO, Irley et al. Teatro: Ensino, Teoria e Prática. Uberlândia (MG), EDUFU, 2004. pp.79-92. [p-chave:teatro antigo,Teatro Trianon, Jayme Costa, Procópio Ferreira] JUNQUEIRA, Renata Soares e MAZZI, Maria Gloria Cusumano (orgs.). O Teatro no Século XVIII: Presença de Antônio José da Silva, o Judeu. São Paulo: Perspectiva, 2008, 156p. KARNAL, Leandro. Teatro da Fé: Representação Religiosa no Brasil e no México do Século XVI. São Paulo: Hucitec, 1998, 253p. KATZ, Renina e HAMBURGER, Amélia (orgs.). Flávio Império. São Paulo: EDUSP, 1999, 278p. KAZ, Leonel (Editor). Brasil: Palco e Paixão. Rio de Janeiro: Aprazível Edições, 2004/2005, 252p. KHÉDE, Sonia Salomão. Censores de Pincenê e Gravata: Dois Momentos da Censura Teatral no Brasil. Rio de Janeiro: Codecri, 1981, 204p. KHOURY, Simon. Atrás da Máscara I: Segredos Pessoais e Profissionais de Grandes Atores Brasileiros; Depoimentos Prestados a Simon Khoury. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1983. 352p. Livro com entrevistas dadas por: Gianfrancesco Guarnieri, Ítalo Rossi, Jardel Filho, Jorge Dória, José Wilker, Juca de Oliveira, Leonardo Villar. KHOURY, Simon. Atrás da máscara II: Segredos Pessoais e Profissionais de Grandes Atores Brasileiros; Depoimentos Prestados a Simon Khoury. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1983. 436p. Livro com entrevistas dadas por: Milton Carneiro, Othon Bastos, Paulo Autran, Raul Cortez, Rubens Corrêa, Sérgio Brito, Walmor Chagas. KHOURY, Simon. Bastidores I. Rio de Janeiro: Leviatã, 1994. 424p. Livro com entrevistas dadas por: Tônia Carrero, Cláudio Correa e Castro, Henriqueta Brieba, Paulo Gracindo. KHOURY, Simon. Bastidores II. Rio de Janeiro: Leviatã, 1994. 404 p. Livro com entrevistas dadas por: Irene Ravache, Marco Nanini, Aimée, Armando Bógus. KHOURY, Simon. Bastidores III. Rio de Janeiro: Leviatã, 1994. 446 p. Livro com entrevistas dadas por: Vanda Lacerda, Antônio Fagundes, Maria Della Costa, Ary Toledo. KHOURY, Simon. Bastidores IV. Rio de Janeiro: Leviatã, 1994. 406p. Livro com entrevistas dadas por: Marlene, Ary Fontoura, Cleyde Yáconis, Diogo Vilela. KHOURY, Simon. Bastidores V. Rio de Janeiro: Jotanesi, 1997. 468p. Livro com entrevistas dadas por: Paulo Autran, Ruth de Souza, Pedro Paulo Rangel e Laura Suarez. KHOURY, Simon. Bastidores VI. Rio de Janeiro: Letras & Expressões, 1997. 539p. Livro com entrevistas dadas por: Dulcina de Moraes, Ney Latorraca, Maria Padilha e Helio Ary. KILPP, Suzana. Os Cacos do Teatro: Porto Alegre, Anos 70. Porto Alegre: Secretaria Municipal da Cultura, 1996, 190p. KLEEMANN, Fredi. Foto em Cena (coord. Tânia Marcondes e Maria Thereza Vargas). São Paulo: Secrectaria Municipal da Cultura, 1991, s/num. pág. KIRSCHENBAUM, Leo. “Teatro”. In: MORAES, Rubens Borba de e BERRIEN, William, Manual Bibliográfico de Estudos Brasileiros. Rio de Janeiro: Gráfica Editora Souza, 1949, pp. 727-739. KOSSOY, Boris (Coordenação Geral). Cronologia das Artes em São Paulo 1975-1995: Artes Cênicas – Teatro. São Paulo: Centro Cultural São Paulo, 1996, 342p. KÜHNER, Maria Helena; KÜHNER, Gilberto. “Os centros populares de cultura: momento ou modelo?” In: Monografias. Rio de Janeiro: MEC/INACEN, 1980, pp. 143-213. [p-chave: CPC, Oduvaldo Vianna Filho, João das Neves] KÜHNER, Maria Helena. Ciclo de Palestras sobre o Teatro Brasileiro -3. Rio de Janeiro: FUNDACEN, s/d. 48p. A pesquisadora, ensaísta e autora teatral, Maria Helena Kühner, discorre sobre “A temática de um teatro de hoje”. KÜHNER, Maria Helena. Teatro Popular: Uma Experiência. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1975, 220 p. O livro é resultado de experiência teatral conduzida pela autora junto aos operários de uma fábrica em São Cristóvão, na cidade do Rio de Janeiro, na década de 1970. Na primeira parte do livro, intitulada Os fundamentos, Kühner discute a origem e significação do teatro, reflete sobre o papel do artista dentro da coletividade e aponta aspectos críticos da conceituação de cultura popular. Na segunda parte, intitulada A experiência, a autora se detém no relato das diferentes fases e de aspectos fundamentais do processo de criação e montagem do espetáculo pelo grupo. Por fim, apresenta o texto dramático resultante deste processo, bem como fotos das apresentações ocorridas nos meses de dezembro e janeiro de 1973 e 1974. KÜHNER, Maria Helena. A Comunicação Teatral (de 1980 a 1983). Rio de Janeiro: INACEN, 1983, 112p. KÜHNER, Maria Helena. Teatro Amador: Radiografia de uma Realidade (1974-1986). Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Artes Cênicas, 1987. KÜHNER, Maria Helena. Teatro em Tempo de Síntese. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1971, 122p. KÜHNER, Maria Helena. O Teatro de Revista e a Questão da Cultura Nacional e Popular. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1979, 109p. KÜHNER, Maria Helena e KÜHNER, Gilberto. Teatro: Espelho e Resposta. Rio de Janeiro: Trampo, 1989, 167p. KÜHNER, Maria Helena e ROCHA, Helena. Para Ter Opinião .Rio de Janeiro: Relume Dumará/ Secretaria das Culturas, 2001, 153p. Livro que conta o surgimento do show Opinião, espetáculo que estreou no ano de 1964, criado por artistas ligados ao CPC. O show tinha no elenco Zé Ketti, João do Vale e Nara Leão, que eram dirigidos por Augusto Boal. O espetáculo marca o surgimento do grupo Opinião que, posteriormente, encenará peças importantes na resistência ao regime militar, como: Liberdade,Liberdade com Paulo Autran, Tereza Raquel e Oduvaldo Vianna Filho no elenco e O Ùltimo Carro, de João das Neves. KUSNET, Eugenio. Iniciação à Arte Dramática. São Paulo: Editora Brasiliense, 1968, 121p. KUSNET, Eugenio. Ator e Método. Rio de Janeiro: MEC/SNT, 1975, 151p. Livro que expõe a metodologia interpretativa do ator, diretor e professor de teatro Eugênio Kusnet (1898-1975), artista russo radicado no Brasil a partir de 1926. Ao longo de bem-sucedida carreira como ator do Teatro de Oficina e do Teatro de Arena, Kusnet tornou-se também reconhecido como professor de interpretação, devido a suas habilidades na direção de atores. Neste livro (preparado pelo autor, porém publicado postumamente), a metodologia que desenvolveu está explicitada em duas partes: a Primeira é intitulada “Iniciação à Arte Dramática” e está dividida em 6 capítulos. A Segunda, chamada de “Meios de Comunicação Emocional”, é composta pelos capítulos de 7 a 10. Estudioso do sistema elaborado por Constantin Stanislávski, Kusnet parte da prática estabelecida por ele para o aprofundamento em questões que lhe interessavam particularmente, como a “dualidade do ator”. A edição traz fotos do próprio autor e de alunos em exercícios de interpretação – cuja descrição permite que o leitor experimente e melhor compreenda tal metodologia. LA MÍNIMA. La Mínima em Cena: Registro de Repertório de 1997 a 2012. São Paulo: SESI-SP Editora, 2012, 212p. LABAKI, Aimar. José Celso Martinez Corrêa. São Paulo: Publifolha, 2002, 87p. LABAKI, Aimar e CADENGUE, Antonio Edson. A Esfinge Investigada (Seminário Recife Nelson Rodrigues 2006). Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2007, 300p. LABAKI, Aimar e PEREIRA, Germano. Os Satyros. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010, 368p. LACERDA, Luís Carlos. Leila para Sempre Diniz. Rio de Janeiro: Record, 1987. 157 p. Cine-biografia da atriz de teatro, cinema e televisão. Depoimento do diretor e roteirista do filme Leila Diniz, protagonizado por Louise Cardoso e Luis Carlos Lacerda, o Bigode, que relata sua convivência com a atriz, na vida pessoal e artística. Inclui filmografia de Leila Diniz e ficha técnica do filme, bem como a famosa entrevista da atriz ao Pasquim, em 1972. LACERDA, M.T.B. Subsídios para a História do Teatro no Paraná: as Associações Literárias e Dramáticas e os Teatros no Paraná (1872-1892). A Associação Literária Lapeana e o Teatro São João (1873/1976). Curitiba: Instituto Histórico e Geográfico e Etnográfico Paranaense/Lapa, Prefeitura Municipal, 1980. LAET, Maria Aparecida. A Censura Prévia ao Teatro Paulista: um Enfoque Informacional. São Paulo: Annablume/Fapesp, 2013, 144p. LAGO, Mario. Na Rolança do Tempo. 4 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979, 295p. LAKS, Julia. Laura Cardoso: contadora de histórias. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010, 252p. LARA, Cecília de. De Pirandello a Piolim: Alcântara Machado e o Teatro no modernismo. Rio de Janeiro: INACEN, 1987, 151 p. Cecília de Lara investiga neste estudo a presença do crítico teatral Alcântara Machado em um momento em que o modernismo não havia ainda se iniciado nas artes cênicas, uma produção crítica anterior a O Rei da Vela, de Oswald de Andrade. Avalia, com isso, não só a postura de Alcântara Machado como crítico, mas também as informações dos textos escritos por ele de modo a traçar um breve panorama da produção teatral da década de 1920 em São Paulo. LARA, Odete. Eu Nua. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1975. Primeiro texto autobiográfico da atriz de teatro, cinema e televisão. Odete Lara narra suas experiências de juventude, em São Paulo e sua estréia na TV. Apresenta sua participação no Teatro Brasileiro de Comédia – TCB - e na Companhia Maria Della Costa, a primeira experiência no cinema e relatos de viagem à França e à Itália. Trechos de um diário, escrito entre 1959 e1974, fecham o volume. 2ª. ed. em 2002 (Ed. Rosa dos Ventos). LARA, Odete. Minha Jornada Interior. São Paulo: Best Seller, 1990. 269 p. Relatos, narrativas de sonhos e diários íntimos da atriz de cinema, teatro e televisão. Escritos de 1961 a 1979, narram sua trajetória da fama para a descoberta da própria verdade interior, além de fazerem um retrato do meio artístico brasileiro, neste período. Inclui um diário das filmagens de O dragão da maldade contra o santo guerreiro, de Glauber Rocha. LEAHY, Cyana. “Dilemas e possibilidades, reflexões e perplexidades de pesquisa em Ciência da Arte ou 'três artistas em busca de orientação'”. In: AQUINO, Ricardo Bigi de Aquino e MALUF, Sheila Diab (orgs.). Dramaturgia e Teatro. Maceió: EDUFAL, 2004, pp. 107-119. [p-chave: orientação, complexidade, pesquisa, artes cênicas, didascália, multilinguagem] LEÃO, Raimundo Matos de. Abertura para Outra Cena: O Moderno Teatro na Bahia. Salvador: Fundação Gregório de Mattos/EDUFBA, 2006, 278p. LEÃO, Raimundo Matos de. Transas na Cena em Transe: Teatro e Contracultura na Bahia. Salvador: EDUFBA, 2009, 400p. LEBERT, Nilu. Beatriz Segall – Além das Aparências. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2007, 200p. Biografia da atriz que participou de grupos emblemáticos do teatro brasileiro, como o Teatro Oficina e o Teatro São Pedro de São Paulo, cuja administração na década de 70 coube a própria Beatriz e ao seu marido, Maurício Segall. Depois, a obra aborda espetáculos importantes da trajetória da atriz como: Emily, direção de Miguel Falabella e Três Mulheres Altas, onde foi dirigida por José Possi Neto. LEBERT, Nilu. Sérgio Viotti: o Cavalheiro das Artes. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004, 208p. LEBERT, Nilu. Walter George Durst. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009, 188p. LEBERT, Nilu. Jonas Bloch: o Ofício de uma Paixão. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009, 208p. LEBERT, Nilu. Fulvio Stefanini: Abrindo as Gavetas. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010, 248p. LEDESMA, Vilmar. Cleyde Yaconis: Dama Discreta. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004, 208p. LEDESMA, Vilmar. Etty Fraser: Virada Pra Lua. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004, 232p. LEDESMA, Vilmar. Miriam Mehler: Sensibilidade e Paixão.. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2005, 240p. LEDESMA, Vilmar. Joana Fomm: Minha História é Viver. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2008, 276p. LEDESMA, Vilmar. Geraldo Vietri: Disciplina e Liberdade. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010, 312p. LEITE, Aldo. Memória do Teatro Maranhense. São Luís: EdFUNC, 2007, 342p. LEITE, Luiza Barreto. A Mulher no Teatro Brasileiro. Rio de Janeiro: Edições Espetáculo, 1965. 227p. Perfis biográficos de: Apolônia Pinto, Dulcina de Moraes, Irena Stepinska, Margarida Lopes de Almeida, Henriete Morineau, Gabrielle Mineur, Cacilda Becker, Eva Todor, D. Cristina Ribeiro Pereira, Maria Clara Machado, Maria Jacinta, Maria Sylvia, Raquel Moacyr, Bibi Ferreira, Nydia Licia, Fernanda Montenegro, Glauce Rocha, Silvinha Telles, Edelweiss, Natália Thimberg, Maria Della Costa, Maria Sampaio, Tônia Carrero, Agnes Claudius, Maria Fernanda, Luiza Helena Barreto Leite Valdez, Bárbara Heliodora. O livro apresenta, também, perfis de alguns homens de teatro: Álvaro Moreyra, Paschoal Carlos Magno, Santa Rosa e Ziembinski. LEITE, Luiza Barreto. Teatro e Criatividade. Rio de Janeiro: SNT, 1975, 224p. LEITE, Luiza Barreto. Teatro é Cultura: na Educação. Rio de Janeiro: Editora Brasília, 1976, 146p. LEITE, João Denys Araújo. Um Teatro da Morte: Transfiguração Poética do Bumba-meuboi e Desvelamento Sociocultural na Dramaturgia de Joaquim Cardozo. Recife: Secretaria de Cultura; Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2003, 324p. LEITE, Rui Moreira. Flávio de Carvalho: o Artista Total. São Paulo: Senac, 2008, 190p. LEITE, Rui Moreira (Curadoria e texto). Flávio de Carvalho. São Paulo: Museu de Arte Moderna de São Paulo, 22010, 400p. LETÍCIA, Maria. Emiliano Queiroz: na Sobremesa da Vida. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2006, 432p. LEVY, Clóvis. Um Panorama do Teatro Brasileiro. São Paulo. Funarte, 1997, 351p. Livro que traz fotografias de espetáculos importantes do teatro brasileiro no século XX. O autor divide a seleção das imagens nos seguintes capítulos: O Reinado do Trianon (1900 – 1929), Os Precursores (1930 – 1939), O Início do Grande Salto (1940 – 1949), As Companhias Modernas (1950 – 1959), O Vôo Interrompido (1960 – 1969), Vanguardas, Desbunde, Resistência (1970 – 1979), Depois do AI-5 (1980 – 1989) e Pluralidade de Tendências (1990 – 1996). O autor apresenta também, um texto panorâmico sobre a cena teatral brasileira. Todos os textos apresentam versões em inglês e em espanhol. LICIA, Nydia. Ninguém se Livra de seus Fantasmas. São Paulo: Perspectiva, 2002, 446 p. Nesta autobiografia, a atriz resgata, com sensibilidade, sua infância e sua adolescência marcadas por momentos de grandes transformações e mudanças, provocadas pelas guerras, a viagem ao Brasil, a fase de adaptação e o ingresso à vida teatral. Sua trajetória como atriz é contada desde o contato com o teatro amador, passando pela profissionalização, o casamento com o ator Sérgio Cardoso, a fundação do teatro Bela Vista até o envolvimento com o teatro infantil. LICIA, Nydia. Raul Cortez – Sem Medo de se Expor. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2007, 256p. Biografia do ator que participou de grupos como: Os Jograis de São Paulo, o TBC e o Teatro Oficina. A obra traz depoimentos sobre o trabalho de Raul de artistas como: Antunes Filho, Eva Wilma, Ítalo Rossi, Ruy Cortez e Lígia Cortez. Há também a transcrição de uma palestra dada por Raul no Teatro-Escola Célia Helena, pouco antes de sua morte. LICIA, Nydia. Célia Helena: uma Atriz Visceral. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010, 160p. LICIA, Nydia. Leonardo Villar: Garra e Paixão. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2005, 248p. LICIA, Nydia. Rubens de Falco: um Internacional Ator Brasileiro. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2005, 208p. LICIA, Nydia. Sérgio Cardoso: Imagens de sua Arte. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004, 160p. LÍCIA, Nydia. Eu Vivi o TBC. São Paulo: Imprensa Oficial, 2007, 384p. LIMA, Eduardo Campos. Coisas de Jornal no Teatro. São Paulo: Outras Expressões, 2014, 268p. O livro recupera a história do espetáculo Teatro Jornal, encenado no Teatro de Arena em São Paulo nos anos 1970. LIMA, Evelyn FurquimWerneck (org.). Espaço e Teatro: do Edifício Teatral à Cidade como Palco. Rio de Janeiro: 7Letras, 2008, 262p. O livro traz vários artigos que abordam, cada um a sua maneira, a relação entre o teatro e a cidade. Por ser a imagem da cidade na obra de Nelson Rodrigues, ou a concepção arquitetônica de Lina Bo Bardi para espaços teatrais, a expressão da sociabilidade urbana no teatro, os teatros regionais (gaúcho, mineiro, paraibano), o teatro de rua, teatro em espaços não convencionais, questões relacionadas à cenografia e espaço cênico, teatro e comunidades. LIMA, Evelyn Furquim Werneck. Arquitetura do Espetáculo: Teatros e Cinemas na Formação da Praça Tiradentes. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2000, 390p. A autora foca sua pesquisa em dois logradouros cariocas e seus entornos que se tornaram pólo de atração das atividades teatrais e de cinema, desde o início do século XIX até a década de cinqüenta do século XX: a Praça Tiradentes e a Praça Floriano Peixoto (a Cinelândia). Traça a formação de cada uma delas, as mudanças de nome, de configuração espacial, as construções existentes, os sucessivos ocupantes, as atividades preferenciais. Desse modo, abre um panorama bastante vasto no qual inclui a atividade ligada ao mundo das atrações teatrais e cinematográficas como co-responsáveis pelo dinamismo dos locais. De cada praça, e ruas adjacentes, descreve especificamente cada edifício teatral, ou de cinema, com suas sucessivas reformas, público e críticas. Aborda também os interesses econômicos de empresários envolvidos no setor das diversões como, Paschoal Segreto e Francisco Serrador. O livro é ilustrado com fotos, plantas e mapas. LIMA, Evelyn Furquim Werneck. Das Vanguardas à Tradição: Arquitetura, Teatro e Espaço Urbano. Rio de Janeiro: 7Letras, 2006, 171p. LIMA, Evelyn Furquim Werneck (org.). Espaço e Teatro: do Edifício Teatral à Cidade como Palco. Rio de Janeiro: 7Letras, 2008, 262p. LIMA, Heitor Ferreira. Castro Alves e sua Época. São Paulo: Anchieta,1942. Biografia do poeta e dramaturgo romântico LIMA, Luís de. Ciclo de Palestras sobre o Teatro Brasileiro 7. Rio de Janeiro: FUNDACEN, 1988. 63p. Diretor, ator, mímico, tradutor e professor de teatro, nascido em Portugal, que estudou em Paris e veio para o Brasil, em 1953. Seu depoimento enfoca a evolução do status social do artista teatral no Brasil e sua participação nas lutas pelos direitos da categoria, LIMA, Mariângela Alves de. “Os grupos ideológicos e o teatro da década de 1970”. In: NUÑEZ, Carlinda Fragale Pate. O Teatro Através da História. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil/ Entourage Produções Artísticas, 1994, v. 2, pp. 235-249. [p-chave: teatro brasileiro, teatro político, teatro de Arena, CPCs, repertório de temas populares, criação coletiva, teatro itinerante, regime militar, teatro ideológico, militância, teatro amador, dramaturgos profissionais, método de representação] LIMA, Mariângela Alves de. (org.). Imagens do Teatro Paulista. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1985, 288p. O livro apresenta aproximadamente 300 fotografias que registram a atividade teatral paulista, no período compreendido entre 1900 a 1985. LIMA, Mariângela Alves de. “Quem Faz o Teatro”. In: Europa, 1979-1980. Rio de Janeiro: LINS, Álvaro. Sagas Literárias e Teatro Moderno do Brasil. Rio de Janeiro: Edições de Ouro, s/d, 156p. LINS, Ronaldo Lima. O Teatro de Nelson Rodrigues: uma Realidade em Agonia. Rio de Janeiro: Francisco Alves/ MEC, 1979, 223p. Estudo de cinco peças do dramaturgo (Vestido de Noiva, A Falecida, Boca de Ouro, Toda Nudez Será Castigada e Os Sete Gatinhos) e suas relações sociais e com a cultura brasileira da época. O autor busca explicar como a obra de Nelson Rodrigues se explica no contexto social brasileiro, com suas obsessões que o transformam em uma figura marcada do teatro nacional. LIRA, Claudio. Beto Diniz, Construtor de Cenas e Sonhos. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2009, 183p. LISBOA, Maria Aparecida Morais Lisboa. Dina Lisboa, Moldando Emoções... a Vida me Fez Assim... Atriz, Mulher de Teatro. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010, 372p. LOBERT, Rosemary. A Palavra Mágica: a Vida Cotidiana do Dzi Croquettes. Campinas: Ed. da Unicamp, 2010, 296p. LOPES, Angela Leite. Nelson Rodrigues: Trágico, Então Moderno. 2 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007, 253p. A autora se propõe a analisar algumas peças de Nelson Rodrigues pelo viés da tragédia para, a partir de alguns elementos trágicos, demonstrar como a obra do dramaturgo se caracteriza como moderna. Para tal, ele analisa recursos da tragédia utilizados pelo dramaturgo como, por exemplo, o coro e a máscara. LOPES, Ângela Leite. “Nelson Rodrigues e o fato do palco”. In: Monografias. Rio de Janeiro: MEC/INACEN, 1980, pp. 108 – 140. [p-chave: Nelson Rodrigues, Vestido de Noiva, A Falecida] LOPES, Joana. Pega Teatro. São Paulo, 1981, 144p. LOPES, Karina e COHN, Sergio (orgs.). Zé Celso Martinez Corrêa. Rio de Janeiro: Azougue, 2008, 288p. LOPES, Mônica de Souza. “Do discurso mítico, místico, literário”. In: AQUINO, Ricardo Bigi de Aquino e MALUF, Sheila Diab (org.). Dramaturgia e Teatro. Maceió: EDUFAL, 2004, pp. 227-242. [p-chave: discursos, mito-mística, literatura-poesia, As Barcas, Gil Vicente, Auto da Compadecida, Ariano Suassuna, Morte e Vida Severina, João Cabral de Melo Neto] LOTT, Alcides Moura. Teatro em Mato Grosso: Veículo da Dominação Colonial. Brasília: Brasiliana, 1987, 87p. LOYOLA, Cecília. Machado de Assis e o Teatro das Convenções. Rio de Janeiro: Uapê, 1997, 297p. LUISI, Emidio. O Palco de Antunes. Ed. Caixa Econômica Federal, 1999. LUISI, Emidio e MILARÉ, Sebastião. Antunes Filho: Poeta da Cena. São Paulo: Edições SESC, 2010, 398p. MACEDO, Carlos Eduardo Martins (org.). Theatro Municipal de São Paulo: 100 Anos. São Paulo: Dado Macedo Produções Artísaticas, 2011, 190p. MACEDO, Joaquim Manuel de. Labirinto. Organização, apresentação e notas de Jefferson Cano. 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Em seu relato, Carlos Machado recorda sua infância e juventude em Porto Alegre - onde nasceu em 1908 -; a temporada como bailarino em music-halls e cassinos de Paris e Nova York, na década de 1930; sua carreira como diretor de orquestra e empresário, que o consagrou como “O Rei da Noite”. MACHADO, Irley, TELLES, Narciso; MERISIO, Paulo; MEIRA, Renata Bitencourt (orgs.) Teatro: Ensino, Teoria e Prática. Uberlândia, EDUFU, 2004, 205p. MACHADO, Lúcia (org.). O Diálogo como Método: Cinco Reflexões sobre Hermilo Borba Filho. Recife: Secretaria da Cultura/Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2006, 132p. MACHADO, Lúcia (org.). Hermilo: Lembrança Viva de um Mestre. Recife: Secretaria da Cultura/Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2007, 120p. MACHADO, Lúcia. A Modernidade no Teatro [ali e aqui] Reflexos Estilhaçados. Recife: Ed. do Autor, 2009, 450p. MACHADO, Maria Clara. Eu e o Teatro. Rio de Janeiro: Agir, 1991, 268p. Relato autobiográfico e cartas enviadas à família pela autora de peças para crianças (durante viagens realizadas pela América e Europa, nas décadas de 1940 e 1950), em que a autora e diretora Maria Clara Machado discute questões teatrais e apresenta suas preocupações com a escola de teatro O Tablado, localizada na cidade do Rio de Janeiro. MACIEL, Diógenes André Vieira. Ensaios do Nacional-Popular no Teatro Brasileiro Moderno. João Pessoa: Editora Universitária, 2004, 178p. MACIEL, Diógenes André Vieira. “Um teatro sobre desclassificados: o nacional-popular como perspectiva de análise da dramaturgia brasileira”. In: AQUINO, Ricardo Bigi de Aquino e MALUF, Sheila Diab (org.). Dramaturgia e Teatro. Maceió: EDUFAL, 2004, pp. 121-140. [p-chave: políticas culturais, nacional-popular, dramaturgia brasileira, Martins Pena, Gianfrancesco Guarnieri, Dias Gomes] MACIEL, Diógenes André Vieira e ANDRADE, Valéria. “A dramaturgia/teatro em cordel de Lourdes Ramalho”. 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O autor apresenta neste trabalho a trajetória do teatro de Arena, desde o início na Escola de Arte Dramática de São Paulo e da influência do Teatro Brasileiro de Comédias até a afirmação do autor brasileiro nos palcos do Arena com peças de Gianfrancesco Guarnieri, Oduvaldo Vianna Filho, Roberto Freire, Augusto Boal entre outros. O autor também faz menção ao elenco e dos membros fundadores e um balanço das diferentes fases do grupo, como o ciclo dos musicais, o uso do sistema coringa e a criação coletiva. MAGALDI, Sábato. Panorama do Teatro Brasileiro. São Paulo: Difel, 1962, 274p. O autor apresenta um importante panorama histórico do teatro brasileiro, desde as primeiras manifestações dramáticas do século XVI, passando pela criação da comédia brasileira, pelas primeiras manifestações do teatro brasileiro moderno, até o incremento da produção do espetáculo nas últimas décadas do século XX. Por fim, o livro apresenta dois apêndices que abordam o texto no moderno teatro e as tendências contemporâneas e as referências internacionais mais próximas do público e dos artistas nacionais. MAGALDI, Sábato & VARGAS, Maria Thereza. Cem Anos de Teatro em São Paulo. São Paulo: Senac, 2000, 454p. O livro apresenta um detalhado panorama da vida teatral na cidade de São de Paulo de 1875 a 1974. Os autores partem da forte presença das companhias estrangeiras nos palcos paulistanos e da vinda de renomados atores europeus como Ernesto Rossi e Sarah Bernhardt num tempo em que o encenador tinha grande destaque; passam pelo início do século XX e o advento do cinema e do café-concerto; discorrem sobre o domínio das revistas e operetas; destacam os valores de autores, atores e críticos brasileiros que contribuíram para a modernização do teatro brasileiro; relatam a formação de companhias como o TBC, Teatro do Estudante, Os Comediantes, Teatro Universitário; e encerram com os manifestos dos do teatro paulistano em tempos de ditadura. Diversas fotos de atores e cenas de espetáculo completam a publicação. MAGALDI, Sábato. Teatro de Ruptura: Oswald de Andrade. São Paulo: Global, 2004, 181p. O autor traça um panorama da trajetória de Oswald de Andrade, enquanto dramaturgo, começando por suas experiências iniciais, como as peças em francês, até as três obras - O Rei da Vela, O Homem e o Cavalo e A Morta - que compreendem a ruptura com o teatro produzido nos anos 20. Sábato Magaldi aponta também uma aproximação da dramaturgia de Nelson Rodrigues com a de Oswald de Andrade, para em seguida analisar o porquê de a encenação de O Rei da Vela só ter sido possível em 1967, com o grupo do Teatro Oficina. MAGALDI, Sábato. Teatro da Obsessão: Nelson Rodrigues. São Paulo: Global, 2004, 185p. Anteriormente publicadas separadamente nos quatro volumes do Teatro Completo de Nelson Rodrigues (Nova Fronteira, 1981 a 1989), as introduções do crítico agora passam a integrar um único volume. O autor analisa as dezessete peças de Nelson Rodrigues, além de separá-las, didaticamente e de acordo com as características mais evidentes em cada uma delas, em três grupos: peças psicológicas, peças míticas e tragédias cariocas. MAGALDI, Sábato. Moderna Dramaturgia Brasileira. São Paulo: Perspectiva, 2005, 323p. Reunião de ensaios sobre dramaturgos que marcaram a trajetória do teatro brasileiro. Os dois primeiros, escritos na década de 1990, são dedicados às peças O rei da vela e O homem e o cavalo, de Oswald de Andrade. Em seguida, o crítico comenta a obra de Nelson Rodrigues, Jorge Andrade, Ariano Suassuna, José Celso Martinez Corrêa, Oduvaldo Vianna Filho, Augusto Boal, Dias Gomes, Plínio Marcos, entre outros. MAGALDI, Sábato. “Dramaturgia brasileira moderna”. In: NUÑEZ, Carlinda Fragale Pate. O teatro através da história. Introdução de Tânia Brandão. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil/ Entourage Produções Artísticas, c1994, v. 2, pp. 251-265. [p-chaves: revolução modernista, Nelson Rodrigues, Oswald de Andrade, teatro brasileiro moderno, autores brasileiros, dramaturgia brasileira moderna, explorações temáticas, realidade nacional] MAGALDI, Sábato. Nelson Rodrigues: Dramaturgia e Encenações. São Paulo: Perspectiva/ EDUSP,1987, 200p. MAGALDI, Sábato. Depois do Espetáculo. São Paulo: Perspectiva, 2003, 325p. MAGALDI, Sábato. Teatro Sempre, São Paulo: Perspectiva, 2006, 230p. MAGALDI, Sábato. Teatro em Foco. São Paulo: Perspectiva, 2008. 155p. MAGALDI, Sábato. Artur Azevedo. 2 ed. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2012, 68p. MAGALDI, Sábato. Amor ao Teatro. Org: Edla Van Steen. São Paulo: Sesc, 2014, 1224p. O volume reúne os textos de crítica teatral, sobre teatro brasileiro, que Sábato Magaldi publicou no Jornal da Tarde, entre 1966 e 1988. São mais de 800 críticas teatrais, além de balanços anuais. MAGALHÃES, Augusto. História do Teatro na Paraíba. João Pessoa: Ideia, 2005, 147p. MAGALHÃES, Paulo de. Como se Ensaia uma Peça: Aula de Técnica Teatral. Rio de Janeiro: SNT/MEC, 37p. MAGALHÃES, Paulo de. Antes que eu me Esqueça: História de Copacabana. Rio de Janeiro: Tupy, 1967, 63p. MAGALHÃES, Vânia de. “Os Comediantes”. In: NUÑEZ, Carlinda Fragale Pate. O Teatro Através da História. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil/ Entourage Produções Artísticas, c1994, v. 2, pp. 157-173. [p-chave: Os Comediantes, Ziembinski, média burguesia, encenador, Vestido de Noiva, profissionalização, teatro de arte, teatro reflexivo, teatro comercial, amadores, moderno teatro brasileiro, texto dramático, vanguarda européia] MAGALHÃES JÚNIOR, R. As Mil e uma Vidas de Leopoldo Fróes. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1966, 271p. O autor descreve a trajetória do ator Leopoldo Fróes, desde a sua estréia em Portugal, em 1903, até o fim da sua vida em Davos, na Suíça, em 1932, analisando o seu repertório, enumerando os seus principais parceiros de trabalho e descrevendo a sua atuação, por vezes polêmica, como empresário teatral. MAGALHÃES JÚNIOR, R.. Artur Azevedo e sua Época. 4 ed. refundida e aumentada. São Paulo: LISA, 1971, 326 p. Biografia e retrato da época do dramaturgo Arthur Azevedo, através da reconstituição de suas atividades de jornalista, poeta, escritor e homem de teatro. MAGALHÃES JÚNIOR, R.. O Fabuloso Patrocínio Filho. São Paulo: Lisa - Editora Irradiante, 1971. 302p. Biografia do boêmio e homem de imprensa, criador – com Jardel Jércolis – da Companhia Tro-ló-ló. MAGALHÃES JÚNIOR, R.. Martins Pena e sua Época. 2. ed.cor. aum. São Paulo: Lisa e Rio de Janeiro: I.N.L,1972. 253p. Biografia de Luís Carlos Martins Pena, autor de comédias de costumes. Reconstitui o ambiente carioca da época, a partir das comédias do autor. MAGALHÃES JÚNIOR, R.. Vida e obra de Machado de Assis. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981. 4v. Reconstituição minuciosa da trajetória de Machado de Assis, dos anos de formação à consagração como grande escritor. Os volumes trazem informações importantes sobre o envolvimento de Machado de Assis com o teatro, destacando o comediógrafo e o crítico teatral. MAGALHÃES JÚNIOR, R.. A Vida Vertiginosa de João do Rio. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira/INL, 1978, 386 p. Biografia do autor teatral, escritor e jornalista João do Rio, nascido em 1881, no Rio de Janeiro. MAGGIO, Sérgio (org.). Os Melhores do Mundo: a Festa do Riso. Brasília: Multicultural Arte e Comunicação, 2-12, 120p. MAGNANI, José Guilherme Cantor. Festa no Pedaço: Cultura Popular e Lazer na Cidade. São Paulo: Brasiliense, 1984, 198p. MAGNO, Orlanda Carlos. Pequena História do Teatro Duse. Rio de Janeiro: SNT, 1973, 176p. MAGNO, Paschoal Carlos. Não me Acuso nem me Perdôo; Diário de Atenas. Rio de Janeiro: Record, 1969. 308p. Diário do ator e diretor teatral, escrito no período de 05/05/1950 a 04/03/1951, em que esteve como diplomata na Grécia. MAGNO, Paschoal Carlos. Depoimento Pessoal. Fortaleza: Edições UFC, 1980, 88p. (Col. Brincante – Coordenação B. de Paiva). Entrevista concedida a Ricardo Guilherme por Paschoal Carlos Magno, fundador do Teatro do Estudante. Contém roteiro cronológico de sua vida artística de 1918 a 1979 e depoimentos de Carlos Drummond de Andrade. MAGNO, Paschoal Carlos. Crítica Teatral e Outras Histórias (orgs: Martinho de Carvalho e Norma Dumar). Rio de Janeiro: FUNARTE, 2006, 420p. MAGRI, Ieda e ARTIGOS, João Carlos. Teatro de Anônimo: Sentidos de uma Experiência. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2008, 281p. MALUF, Sheila Diab; SILVA, Enaura Quixabeira Rosa e; TOMAZ, Jerzuí. “Medéia e Anjo Negro: a tragédia ontem e hoje”. In: GOMES, André Luís e MACIEL, Diógenes André Vieira (orgs.). Dramaturgia e Teatro: Intersecções. Maceió: EDUFAL, 2008, pp. 201-2. MALUF, Sheila Diab. e AQUINO, Ricardo Bigi de (orgs.). Reflexões sobre a Cena. Maceió: EDUFAL; Salvador: EDUFBA, 2005, 331p. MALUF, Sheila Diab e AQUINO, Ricardo Bigi de (orgs.). Dramaturgia em Cena. Maceió; Salvador: EDUFAL; EDUFBA, 2006, 344p. MALUF, Sheila Diab e AQUINO, Ricardo Bigi de (orgs.). Olhares sobre Textos e Encenações. Maceió; Salvador: EDUFAL; EDUFBA, 2007, 432p. MARCHETTI, Wanda. Diário de uma Atriz: Reminiscências – Perfis – Estórias. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Autores Teatrais, SNT, s/d, 176p. Wanda Marchetti iniciou sua carreira no teatro mambembe e destacou-se na Cia. DulcinaOdilon. Texto compilado a partir do diário da atriz, escrito desde seus 10 anos de idade. Inclui perfis de artistas de teatro como: João Caetano, Aurélia Delorme, Leopoldo Fróes, Blanche Grau, Itália Fausta, Abigail Maia, Apolônia Pinto, Procópio Ferreira, Ismênia dos Santos, Raul Soares, Oduvaldo Vianna, Lucília Peres, Olavo de Barros, Abílio de Menezes, Elvira Benevente, Sadi Cabral, Iracema de Alencar, Adhemar Gonzaga, Joraci Camargo, Brício de Abreu, Miroel Silveira, Adelardo Pinto (Piolim), Eurico Silva, Elza Gomes, Luiza Nazareth, Lourdes Mayer, Rodlofo Mayer, Raimundo Magalhães Jr., Esther Leão, Dulcina de Moares, Renato Viana, Jayme Costa, Nino Nello, Oduvaldo Lago, Natália Timberg, Ziembinski, Sérgio Brito, Jardel Filho, Nídia Lícia, Cacilda Becker. MARCOS, Plínio. Depoimento. In: Viver e Escrever. v. II, Org. Edla van Steen. Porto Alegre: LP&M, 2008, pp. 60-80. [p-chave: Plínio Marcos, Patrícia Galvão, Cacilda Becker, Walderez de Barros] MARGARIDO, Orlando. Antonio Petrin: ser ator. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010, 212p. MARINHO, Flávio. Quem Tem Medo de Besteirol?: A História de um Movimento Teatral Carioca. Rio de Janeiro: Relume Dumará/Prefeitura do Rio de Janeiro, 2004, 193p. O autor faz um histórico do movimento Teatro Besteirol, recuperando a trajetória de autores e atores como: Mauro Rasi, Miguel Magno, Ricardo de Almeida, Vicente Pereira, Miguel Falabella, Guilherme Karam, Pedro Cardoso e Felipe Pinheiro. São estudadas encenações marcantes do estilo como: Quem Tem Medo de Itália Fausta? e Sereias da Zona Sul. MARINHO, Flávio. Oscarito: o Riso e o Siso. Rio de Janeiro: Record, 2007, 334p. MARINHO. Henrique. O Theatro Brasileiro: Alguns Apontamentos para a sua História. Rio de Janeiro: Garnier, 1904, 171p. O autor se propõe, neste trabalho, a elaborar uma história do teatro brasileiro. Os capítulos dividem-se em: O Teatro Colonial, O Teatro no 1º Império, O Teatro na Regência e no 2º Império, O Teatro na República e Decadência Teatral. Nesse último capítulo, que compreende a maior parte do estudo, o autor discute quais teriam sido as causas da decadência do teatro nacional no final do século XIX e início do XX. MARQUES, Alves e VALQUÍRIA, Maria. Escritos sobre um Qorpo. São Paulo: Annablume, 1993, 102p. MARQUES, Fernando. A Comicidade da Desilusão: o humor nas tragédias cariocas de Nelson Rodrigues. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2012, 200p. MARQUES, José Expedito. Que Teatro é Este? São Paulo: Ateniense, 1988, 211p. Livro de memórias sobre o Teatro Experimental de Barretos. MARQUES, Maria do P. Socorro Calixto e SILVA, Juciany dos Santos. “Armadilhas semânticas na estrutura de Chapurys, um quadro do teatro no Acre”. In: GOMES, André Luís e MACIEL, Diógenes André Vieira (orgs.). Dramaturgia e Teatro: Intersecções. Maceió: EDUFAL, 2008, 161-182 pp. MARQUES, Xavier. Vida de Castro Alves. Rio de Janeiro: Edição do Anuário do Brasil. 1924. Biografia do poeta e autor teatral, Castro Alves. Inclui parte da sua correspondência e ilustração com retratos e desenhos feitos elo próprio poeta. MARTINELLI, Marcos. Antonio Callado, um Sermonário à Brasileira. São Paulo: Annablume; FAI, 2006, 280p. MARTINS, Antonio. Arthur Azevedo: a Palavra e o Riso. São Paulo: Perspectiva; Rio de Janeiro: Ed. da UFRJ, 1988, 229p. O autor analisa as relações entre linguagem e humor presentes na obra de Artur Azevedo. Ele demonstra que, através da inserção de arcaísmos, citações latinas, termos populares, anexins (recorrência); e de neologismos, gírias, falares religiosos, normas lingüísticas de diferentes classes sociais (discrepância), o comediógrafo levou a língua brasileira ao texto teatral de maneira não só cômica, mas também bastante inovadora. MARTINS, Leda Maria. A Cena em Sombras. São Paulo: Perspectiva, 1995, 217p. Fruto de uma tese de doutorado em Letras, pela UFMG, a autora estuda o teatro negro brasileiro e norte-americano, trabalhando as imagens dramáticas que constituíram tais espaços cênicos. MARTINS, Leda Maria. O Moderno Teatro de Qorpo Santo. Belo Horizonte: Editora UFMG/UFOP, 1991, 88p. MARTINS, Maria Helena Pires. Nelson Rodrigues (Literatura Comentada - seleção de textos, notas, estudos biográficos, histórico e crítico. Exercício). São Paulo: Abril, 1981. Estudo histórico-biográfico do autor teatral. MARTINS, Mariano Mattos (organização e projeto gráfico). OFICINA 50+ Labirinto da Criação. São Paulo: Pancron Indústria Gráfica, 2013, 308p. MARTINS, Rose. A Voz e a Palavra na Cena do Recife Hoje. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2004, 199p. MARTINS, William de Souza Nunes. “Paschoal Segreto e a criação do mercado de diversão no Rio de Janeiro”. In: MARZANO, Andréa e MELO, Victor Andrade de (orgs.). Vida Divertida: Histórias de Lazer no Rio de Janeiro (1830-1930). Rio de Janeiro: Apicuri, 2010, pp. 249-274. MARTUSCELLO, Carmine. O Teatro de Nelson Rodrigues: uma Leitura Psicanalítica. São Paulo: Siciliano, 1993, 260p. Análise psicanalítica do conjunto de peças de Nelson Rodrigues. O autor estuda à luz das teorias psicanalíticas, especialmente freudiana, diálogos e temas do teatro rodrigueano. São trabalhados conceitos como: Complexo de Édipo, Parricídio, Projeção, Filicídio, Id, Superego. Além disso, o estudo apresenta uma sinopse de cada peça de Nelson Rodrigues. MARX, Warde. Maria Della Costa: seu Teatro, sua Vida. São Paulo: Imprensa Oficial, 2004, 232p. MARZANO, Andréa. Cidade em Cena: o Ator Vasques, o Teatro e o Rio de Janeiro (1839-1892). Rio de Janeiro: Folha Seca/FAPERJ, 2008, 240p. MARZANO, Andréa. “A magia dos palcos: o teatro no Rio de Janeiro no século XIX”. In: MARZANO, Andréa e MELO, Victor Andrade de (orgs.). Vida Divertida: Histórias de Lazer no Rio de Janeiro (1830-1930). Rio de Janeiro: Apicuri, 2010, pp. 97-123. MASSA, Jean-Michael. A Juventude de Machado de Assis. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1971. 689 p. Reconstituição da vida de Machado de Assis na sua juventude, quando se dedicou ao teatro, como tradutor, comediógrafo, crítico teatral e censor do Conservatório Dramático. MASSERAN, Paulo Roberto. Theatro Paulista (1840-1930) – Fundamentos da Arquitetura Teatral em São Paulo. São Paulo: Editora Unesp, 2011, 266p. MATE, Alexandre. Buraco d’Oráculo: Uma Trupe Paulistana de Jogatores Desfraldando Espetáculos pelos Espaços Públicos da Cidade. São Paulo: RWC, 2009, 136p. MATE, Alexandre. 30 Anos da Cooperativa Paulista de Teatro: uma História de Tantos (ou Mais Quantos, Sempre Juntos) Trabalhadores Fazedores de Teatro. São Paulo: Imprensa Oficial, 2009, 184p. MATE, Alexandre. O Teatro Adulto na Cidade de São Paulo na Década de 1980. São Paulo: Editora Unesp, 2011, 516p. Obra disponível para download no site da editora. MATOS, Geraldo da Costa. O Palco Popular e o Texto Palimpséstico de Ariano Suassuna. Rio de Janeiro: Faculdade de Filosofia de Itaperuna (RJ) e Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Carangola (MG), 1988, 254p. MATTAR, Denise. Flávio de Carvalho: 100 Anos de um Revolucionário Romântico. Rio de Janeiro: CCBB, 1999, 128p. MATTAR, Denise (org.). Do Lobo à Loba. Rio de Janeiro: Centro Cultural Solar de Botafogo; São Paulo: Christal, 2011, 120p. MATTOS, Carlos Alberto. Carla Camurati: Luz Natural. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2005, 312p. MATTOS, David José Lessa. O Espetáculo da Cultura Paulista: Teatro e Televisão em São Paulo (décadas de 1940 e 1950). São Paulo: CÓDEX, 2002, 271p. MEDEIROS, Ricardo. O que é Radioteatro? Florianópolis: Editora Insular, 2008, 112p. MEICHES, Mauro, FERNANDES, Sílvia. Sobre o Trabalho do Ator. São Paulo: Perspectiva/Edusp, 1988.177 p. (Estudos, 103). Estudo sobre a arte da interpretação e os processos criativos e técnicos de alguns atores, incluindo trechos de depoimentos dos mesmos: Rubens Corrêa, Marília Pêra, Antônio Fagundes, Paulo Autran, Carlos Moreno e os integrantes do grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone. MEICHES, Mauro P. Uma Pulsão Espetacular: Psicanálise e Teatro. São Paulo: Escuta/FAPESP, 1997, 255p. MELLO, Alexandre e NUNES, Gustavo. (orgs.). Vestindo Nelson. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 2006, 255p. MELO, Cássio Santos. Caipiras no Palco: Teatro na São Paulo da Primeira República. São Paulo: Annablume, 2011, 146p. MENCARELLI, Fernando Antonio. Cena Aberta: a Absolvição de um Bilontra e o Teatro de Revista de Arthur Azevedo. Campinas: Ed. da Unicamp, 1999, 323p. Utilizando como ponto de partida um episódio em que a repercussão da revista de ano O Bilontra, de Artur Azevedo, interferiu em um julgamento real, o autor estuda a importância do teatro musicado do fim do século XIX, refutando a tese de decadência presente em estudos teatrais de boa parte do século XX. MENCARELLI, Fernando Antonio e ROJO, Sara (orgs.). Cia Acômica na Sala dos Espelhos. Belo Horizonte: Cia Acômica, 2007, 153p. MENDES, Cleise Furtado. A Gargalhada de Ulisses: a Catarse na Comédia. São Paulo: Perspectiva; Salvador: Fundação Gregório de Mattos, 2008, 235p. MENDES, Cleise Furtado (org.). Dramaturgia, Ainda: Reconfigurações e Rasuras. Salvador: EDUFBA, 2011, 239p. MENDES, Miriam Garcia. A Personagem Negra no Teatro Brasileiro (1838 – 1888). São Paulo: Ática, 1982. 205 p. Primeiramente, a autora faz um rápido panorama da história do teatro brasileiro, do século XVI ao XX. Em seguida, apresenta a imagem negativa estereotipada do negro, oriunda da escravidão, em vigor no século XIX. Depois, na terceira parte, analisa o papel do negro na dramaturgia do período, examinando textos de Martins Pena, Joaquim Manuel de Macedo, José de Alencar, Agrário de Meneses, Carlos Antonio Cordeiro, Pinheiro Guimarães, Paulo Eiró, Maria Ribeiro, Castro Alves, Barata Ribeiro e Pompeu do Amaral, Costa Lima, França Júnior, Artur Azevedo e Visconde de Taunay. Na quarta parte, a autora conclui, com base nas análises, que o papel do negro no teatro brasileiro passou de, primeiramente, um simples elemento característico da sociedade brasileira e que, por isso, aparecia como figurante, para ser o centro de algumas peças, voltadas ao tema da escravidão. Nestas últimas, o negro escravo poderia exercer o papel de um mal para a família e para a sociedade, ou de fidelidade ao senhor branco e honradez. No fim do período estudado, surgem os dramas abolicionistas, em que a função dos personagens negros nos enredos adquire conotação política. Em todas as peças, no entanto, a figura no negro permanece dentro dos limites regidos pelos preconceitos, marcado pelos estereótipos. MENDES, Miriam Garcia. O Negro e o Teatro Brasileiro. São Paulo: Hucitec, 1993. 207p. Resultado de uma tese de doutorado, este livro expõe a problemática da personagem negra no teatro brasileiro do século XIX ao XX. Na primeira parte a autora apresenta como o negro era retratado por meio de estereótipos, ainda no século XIX. Já no século seguinte, a partir de 1945, Mendes enfoca a mudança significativa com o Teatro Experimental do Negro, para, sem seguida, tratar do negro no teatro popular (bumba-meu-boi e o mamulengo). Por fim, a quarta parte é toda dedicada à analise do problema do negro e suas variáveis, tendo como base o TEN. MENDES, Oswaldo. Bendito Maldito: uma Biografia de Plínio Marcos. São Paulo: Leya, 2009, 497p. MENDES, Oswaldo. Ademar Guerra: O Teatro de um Homem Só. São Paulo: SENAC, 1977, 262p. MENDONÇA, Carlos Süssekind de. História do Theatro Brasileiro. Rio de Janeiro: Mendonça Machado & Cia, 1926, 248p. MENDONÇA, Renato. Carlos Cunha Filho: Talento em Primeira Pessoa. Porto Alegre: Secretaria da Cultura, 2013, 124p. MENEZES, Jayme de Sá. Agrário de Menezes: um Liberal do Império. 2 ed. Rio de Janeiro: Cátedra/INL, 1983, 342p. MENEZES, Rogério. Bete Mendes: O Cão e a Rosa. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004, 272p. MENEZES, Rogério. Ary Fontoura: entre Rios e Janeiros. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2006, 233p. MENEZES, Rogério. Walderez de Barros: Voz e Silêncios. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004, 272p. MERCADANTE, Luiz Fernando. 20 Perfis e uma Entrevista. São Paulo: Siciliano, 1904, 220p. O livro traz perfis de Paulo Autran e Jorge Andrade e uma entrevista com Nelson Rodrigues (publicada originalmente no lançamento da seção “páginas amarelas”, da Revista Veja, em 04/06/69). MERCADO, Antônio. Ciclo de Palestras sobre o Teatro Brasileiro, 10. Rio de Janeiro: FUNDACEN, 1988, 44 p. O tradutor, professor e diretor de teatro Antônio Mercado aborda a questão da censura no meio teatral. Baseado em sua tese de doutorado intitulada, A Censura no Brasil: 19641979. MÉRIAN, Jean-Yves. “Aluísio Azevedo, autor de teatro”. In: MÉRIAN, Jean-Yves. Aluísio Azevedo: vida e obra (1857-1913). Rio de Janeiro: Espaço e tempo/Banco Sudameris-Brasil; Brasília: INL, 1988, p. 417-432. [p-chave: Aluísio Azevedo, teatro realista, comédia de costumes, O Caboclo, Um Caso de Adultério, Em Flagrante] MESQUITA, Alfredo. Notas para a História do Teatro em São Paulo. São Paulo: Empresa Gráfica da “Revista dos Tribunais”, 1951, 32p. MESQUITA, Alfredo et al. Depoimentos II. Rio de Janeiro: MEC/DAC/FUNARTE/SNT, 1977, 187 p. Livro com depoimentos dos críticos: Alfredo Mesquita, Décio de Almeida Prado, Henrique Oscar, Luiza Barreto Leite, Miroel Silveira, Paschoal Carlos Magno e Van Jafa. METZLER, Marta. O Teatro da Natureza: Histórias e Idéias. São Paulo: Perspectiva, 2006, 95 p. O livro tem como objeto de estudo o Teatro da Natureza, nome dado aos espetáculos realizados no Campo de Sant´Anna, no Rio de Janeiro, em 1916. Estes eventos se deram por iniciativa do ator português Alexandre de Azevedo, que tinha ao seu lado, no elenco, a presença marcante de Itália Fausta. A autora descreve as origens desta forma teatral, que teve como referência o movimento internacional do teatro ao ar livre, destacando o contexto histórico e estético em que estas experiências surgiram. METZLER, Marta. “O registro do futuro e as potências do impossível. Da divulgação ao documento, a fotografia no estudo da atriz Alda Garrido”. In: WERNECK, Maria Helena e BRILHANTE, Maria João. Texto e Imagem: Estudos de Teatro. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009, pp. 245-264. MEYER, Marlyse. “O elemento fantástico numa forma de teatro popular brasileiro: bumba-meu-boi”. In: Pirineus, Caiçaras... da Commedia dell’Arte ao Bumba-meu-boi. 2 ed. Campinas: Ed. da Unicamp, 1991, pp. 55-64. MEYER, Marlyse. “O inglês nas comédias de Martins Pena”. In: Pirineus, Caiçaras... da Commedia dell’Arte ao Bumba-meu-boi. 2 ed. Campinas: Ed. da Unicamp, 1991, pp. 95146. MICHALSKI, Yan. O Palco Amordaçado – 15 Anos de Censura Teatral no Brasil. Rio de Janeiro: Avenir, 1979, 95p. O livro analisa a censura no teatro brasileiro a partir de 1964. Em seus seis capítulos, há um balanço do teatro brasileiro e do contexto que envolve o teatro em 1964, uma análise da legislação sobre a censura no Brasil a partir de 1946, relatos de resistência da classe teatral contra a censura, uma análise preliminar dos efeitos causados pela censura, uma reflexão sobre o teatro livre e, por fim, um histórico de atos de censura praticados no período estudado. MICHALSKI, Yan. O Teatro sob Pressão: uma Frente de Resistência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1985, 95p. Estudo sobre o movimento teatral no eixo Rio – São Paulo, logo após o Golpe de 1964. O autor trata de encenações marcantes do teatro brasileiro entre os anos de 1964 a 1979. Entre as montagens estudadas por Yan, estão: O Rei da Vela, direção de José Celso Martinez Corrêa, a encenação de O Balcão, sob a direção de Victor García e Hoje é Dia de Rock, que tinha a ambientação visual de Luís Carlos Ripper e a direção de Rubens Corrêa. MICHALSKI, Yan. Ciclo de Palestras sobre o Teatro Brasileiro, 2. Rio de Janeiro: INACEN, 1986. 40 p. Michalski foi ator, ensaísta, professor e trabalhou como crítico teatral no Jornal do Brasil, durante muitos anos. Utilizando seus livros, O Palco Amordaçado e Teatro sob Pressão, como referências, Yan Michalski analisa os caminhos estéticos, temáticos e ideológicos, através dos quais o teatro brasileiro responderia às pressões, durante os 20 anos do regime autoritário, iniciado em 1964, no Brasil. MICHALSKI, Yan. Ziembinski e o Teatro Brasileiro. São Paulo/ Rio de Janeiro: Hucitec/ Minc/ Funarte, 1995, 517 p. Yan Michalski traça o percurso do diretor de teatro Zbigniew Ziembinski desde seu nascimento, na Polônia, em 1908 até sua morte em 1978, no Rio de Janeiro, enfocando a importância que teve para o desenvolvimento da dramaturgia brasileira. Dá especial atenção à sua atividade com Os Comediantes, TBC e Teatro Cacilda Becker. Possui anexos com iconografia, transcrição de fitas cassetes gravadas pelo próprio diretor no Brasil, uma palestra proferida em São Paulo e as fichas técnicas dos espetáculos que Ziembinski dirigiu e/ou atuou. MICHALSKI, Yan. Reflexões sobre o Teatro Brasileiro no Século XX. Rio de Janeiro: FUNARTE, 2004, 422p. Compilação de críticas e artigos sobre teatro escritos por Yan Michalski, cuja seleção foi coordenada por Fernando Peixoto. Os textos são agrupados em quatro períodos temporais: De 1963 a 1967, de 1968 a 1972, de 1973 a 1977 e de 1978 a 1982. Entre as críticas importantes da obra estão as que Yan fez das seguintes encenações: Os Pequenos Burgueses e Roda Viva do Teatro Oficina; O Balcão, direção de Victor Garcia; A Gaivota, direção de Jorge Lavelli e Ubu, pelo Grupo Asdrúbal trouxe o trombone. O livro traz também artigos onde Yan discute o papel da censura, um exemplo é o intitulado O Caso de Isolda Cresta, assim como comentários que o crítico fez sobre personalidades teatrais que faleceram no período de 1963 a 1982, caso de Cacilda Becker, Glauce Rocha, Martim Gonçalves, Anatol Rosenfeld entre outros. MICHALSKI, Yan & TROTTA, Rosyane. Teatro e Estado. São Paulo: Hucitec; Rio de Janeiro: IBAC, 1992, 261p. O livro tem como principal objetivo investigar e registrar a relevância do percurso das companhias nacionais subvencionadas pelo Estado. Os autores iniciam com alguns antecedentes históricos, que apontam alguns projetos para a criação de um elenco oficial do governo e avançam na descrição da trajetória artística e administrativa de três companhias nacionais subvencionadas pelo Serviço Nacional de Teatro: Comédia Brasileira (1940-1945), Companhia Dramática Nacional (1953-1954) e Teatro Nacional de Comédia (1956-1967). Há também a publicação de entrevistas e avaliações dessas companhias como um teatro estável, na tentativa de evocar uma discussão em torno da questão: “O Estado deve produzir Cultura?”. MILARÉ, Sebastião. 287p. . São Paulo: Perspectiva, 1994, MILARÉ, Sebastião. Batalha da Quimera. Rio de Janeiro: FUNARTE, 2009, 336p. Estudo sobre o dramaturgo e homem de teatro Renato Vianna. MILARÉ, Sebastião. Hierofania: o Teatro segundo Antunes Filho. São Paulo: Sesc, 2010, 416p. MILARÉ, Sebastião. “Brasil – apresentação do teatro brasileiro”. In: MILARÉ, Sebastião et al. O Teatro dos Sete Povos Lusófonos. São Paulo: Secretaria Municipal da Cultura/Centro Cultural São Paulo, 1998, 25-56pp. MILITELLO, Dirce Tangará. Picadeiro. São Paulo: Edições Guarida, 1978. 144p. A atriz conta sua experiência no circo, ao lado do pai, o velho Tangará, patriarca de uma família que já caminha para a quarta geração de artistas circenses. Inclui glossário de palavras utilizadas no circo. MILITELLO, Dirce. Terceiro Sinal. São Paulo: Mercury Produções Artísticas, 1984. 121p. Artista circense revê o circo-teatro, a comédia e o drama, dentro e fora do palco, com a experiência de quem nasceu num picadeiro. Inclui glossário de palavras utilizadas no circo. MILLER, Jussara Côrrea. A Escuta do Corpo: Sistematização da Técnica Klauss Vianna. São Paulo: Summus, 2007. Jussara Miller, discípula e colaboradora de Rainer Vianna (1958-1995) e Klauss Vianna (1928-1992), apresenta nesta obra princípios do trabalho corporal de Klauss Vianna, sistematizados por seu filho Rainer Vianna. A autora analisa ainda sua criação coreográfica Corpo Sentado, embasada na técnica Klauss Vianna. MOISSAN, Catherine. Pampa, Vaudou, Samba. Paris, Fasquelle, 1947, 217p. Espécie de diário da atriz, que acompanhou Louis Jouvet em sua turnê pela América do Sul e América Central. Os primeiros quatro capítulos abordam os espetáculos dados no Rio de Janeiro e o quinto em São Paulo. MONTEIRO, José Maria. Bom Mesmo é Viver: Lembranças de um Homem de Teatro. Rio de Janeiro, Arte Contemporânea, 1987. 102 p. Autor, ator, diretor de teatro e de ópera, nascido em Campos, no Rio de Janeiro. MONTEIRO, Mário Ypiranga. Teatro Amazonas. 2 ed., revista e aumentada. Manaus: Editora Valer/Governo do Estado do Amazonas, 2003, 686p. MONTEIRO, Rodrigo. Zé Adão Barbosa Movido à Paixão. Porto Alegre: Secretaria Municipal de Cultura, 2011, 144p. MONTENEGRO, Fernanda. A Vida de Fernanda Montenegro. Rio de Janeiro: Ed. Rio – Sociedade Cultural / Faculdades Integradas Estácio de Sá, 1983. 113p. (Coleção Gente de Sucesso). Entrevista/depoimento da atriz a Tânia Coelho. MONTENEGRO, Fernanda. Viagem ao Outro: Sobre a Arte do Ator. Rio de Janeiro: Ministério da Cultura, FUNDACEN, 1988. 99p. Depoimento de Fernanda Montenegro sobre sua experiência como atriz. Inclui fichas técnicas dos espetáculos de que participou e descrição do acervo documental sobre a atriz, disponível na então FUNDACEN (atual FUNARTE). MORAES, Denis de. Vianinha – Cúmplice da Paixão. Edição Revista e Ampliada. Rio de Janeiro: Record, 2000, 418 p. Biografia do ator e dramaturgo Oduvaldo Vianna Filho (1936 – 1974), um dos criadores de Teatro Opinião, no Rio de Janeiro. Filho do também dramaturgo Oduvaldo Vianna e da radionovelista Deocélia Vianna, Vianinha é personagem fundamental no Teatro Brasileiro – fato que a biografia de Moraes apenas corrobora, ao mostrar o quanto a vida do dramaturgo sempre esteve ativamente ligada à história do país. Em suas mais de 300 páginas, fartamente ilustradas com fotografias, a história do teatro e da dramaturgia no Brasil está também presente. A obra aborda desde a infância de Vianinha como filho de artistas militantes do comunismo, passando pela realidade da produção teatral durante a ditadura civil-militar iniciada em 1964, chegando à adaptação da dramaturgia ao meio televisivo, na década de 1970. MORAES, Paulo, MENDONÇA, Maurício Arruda e LOSNAK, Marcos. Espirais: Armazém Companhia de Teatro 1987-2007. Rio de Janeiro: Kan Editora, 2008, 306p. MORAES FILHO, Mello. João Caetano: Estudo de Individualidade. Rio de Janeiro: Laemmert, 1903,81p. Estudo de caráter biográfico do ator romântico João Caetano. MORAES FILHO, Mello. “João Caetano e Arêas”, in Artistas do meu Tempo. Rio de Janeiro: Garnier, 1904, pp. 21-34. MOREIRA, Amélia Maria et al. Teatro Brasileiro 1: Nossos Autores Através da Crítica (A. v.1). Associação Museu Lasar Segall, 1980, 159p. MOREIRA, Amélia Maria et al. Teatro Brasileiro 2: Nossos Autores Através da Crítica (A. v.2). Associação Museu Lasar Segall, 1981, 203p. MOREIRA, Amélia Maria et al. Teatro Brasileiro 3: Nossos Autores Através da Crítica (A. v.3). Associação Museu Lasar Segall, 1982, 151p. MOREIRA, Amélia Maria et al. Teatro Brasileiro 4: Nossos Autores Através da Crítica (A. v.4). Associação Museu Lasar Segall, 1983, 185p. MOREIRA, Amélia Maria et al. Teatro Brasileiro 5: Nossos Autores Através da Crítica (A. v.5). Associação Museu Lasar Segall, 1984, 235p. MOREIRA, Amélia Maria et al. Teatro Brasileiro 6: Nossos Autores Através da Crítica (B. v.1). Associação Museu Lasar Segall, 1986, 162p. MOREIRA, Eduardo da Luz. Grupo Galpão: Diário de Montagem (Livro 2 – A Rua da Amargura). Belo Horizonte: UFMG, 2003, 107p. MOREIRA, Eduardo da Luz. Grupo Galpão: uma História de Encontros. Belo Horizonte: Duo Editorial, 2010, 296p. MOREIRA, Romildo. Teatro Popular: um Jeito Cênico de Ser. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2000, 88p. MOREIRA, Romildo. Circuito Pernambucano de Artes Cênicas: Diagnóstico de uma Experiência. Recife: SESC, 2007, 172p. MOREIRA, Romildo. Vida Teatro. Recife: Funcultura, 2008, 173p. MOREIRA, Romildo. Janeiro de Grandes Espetáculos: Origm e Perspectivas.eatro Popular: um Jeito Cênico de Ser. Recife: Ed. do Autor, 2011, 143p. MOREYRA, Álvaro. As Amargas, Não... (Lembranças). Rio de Janeiro: Ed. Lux, 1954. 330p. MOREYRA, Álvaro. O Dia nos Olhos. Rio de Janeiro: Lux, s/d, 240p. MOREYRA, Álvaro. Havia uma Oliveira no Jardim. Rio de Janeiro: Jotapê, 1958, 157p. MOREYRA, Mario. Álvaro Moreyra. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2011, 68p. MOSTAÇO, Edélcio. Teatro e Política: Arena, Oficina e Opinião. São Paulo: Proposta, 1983, 196p. MOSTAÇO, Edélcio. O Espetáculo Autoritário. São Paulo: Proposta, 1983, 104p. Textos elaborados pelo professor e pesquisador Edelcio Mostaço, com prefácio do crítico e historiador Teixeira Coelho. A obra traz catorze ensaios críticos; tanto sobre espetáculos teatrais e obras específicas (como o que analisa a primeira montagem de Rasga Coração, de Oduvaldo Vianna Filho), assim como ensaios que propõem reflexões teóricas sobre a produção cultural de uma maneira geral. MOSTAÇO, Edélcio. Nelson Rodrigues: a Transgressão. São Paulo: Cena Brasileira, 1996, 79p. MOSTAÇO, Edélcio. “O Pós-Moderno no Teatro”. In: GUINSBURG, J. e BARBOSA, A. M. (orgs.), O Pós-modernismo. São Paulo: Perspectiva, 2005, pp. 559-576.. [p-chave: teatro brasileiro pós-moderno, pluralidade; antitotalitarismo; recepção; colagem; intertextualidade; performance; happening; não-textualidade; antropológico; ritual; paródia; humor; ironia; reescritura; descontinuidade; ambigüidade] MOTTA, Gilson. O Espaço da Tragédia na Cenografia Brasileira Contemporânea. São Paulo: Perspectiva; Belo Horizonte: Fapemig; Brasília: CNPq, 2011, 259p. MOURA, Carlos. Eugenio Marcondes. Notas para a História das Artes do Espetáculo na Província de São Paulo. A Temporada Artística em Pindamonhangaba em 1877-1878. São Paulo: Conselho Estadual de Artes e Ciências Humanas, 1978, 185p. MOURA, Carlos. Eugenio Marcondes O Teatro que o Povo Cria. Cordão de Pássaros, Cordão de Bichos, Pássaros Juninos de Belém do Pará. Da Dramaturgia ao Espetáculo. Belém: Secretaria de Estado da Cultura, 1997, 404p.. MOURA, Carlos. Francisco. O Teatro em Mato Grosso no Século XVIII. Belém: Universidade Federal de Mato Grosso/Sudam, 1976, 84p. MOURA, Carlos. Francisco. Teatro a Bordo de Naus Portuguesas. Rio de Janeiro: Instituto Luso-Brasileiro de História, 2000, 157p. MOURA, Carlos. Francisco. As Preciosas Redicolas: Entremez Representado a Bordo da Nau Santa Ana-Carmo-S.Jorge em 1771. Rio de Janeiro: Liceu Literário Português, 2001, 63p. MOURA, Carlos. Francisco. O Auto de Santiago de Afonso Álvares (Bahia 1564). Rio de Janeiro: Gabinete Português de Leitura, 2006, 124p. MOURA, Diógenes. Teatro Castro Alves: história e memória. Salvador: Governo do Estado da Bahia, 2005, 156p. MOURA, George. Paulo Francis: o Soldado Fanfarrão. Rio de Janeiro: Objetiva, 1996, 189p. MURAT, Rodrigo. Zezé Motta: Muito Prazer. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2005, 208p. MURAT, Rodrigo. João Bethencourt: O Locatário da Comédia. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2007, 336p. MURAT, Rodrigo. Antonio Carlos da Fontoura: Espelho da Alma. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2008, 204p. MURPHY, John Patrick. Cavalo-marinho Pernambucano. Tradução de André Curiati de Paulo Bueno. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008, 159p. NANDI, Ítala. Teatro Oficina: Onde a Arte não Dormia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991, 161p. Memórias da atriz de teatro, cinema e televisão, referentes ao período em que participou do Teatro Oficina (de 1963 a 1970). A narrativa revela a personalidade libertária e polêmica de Ítala Nandi, bem como os aspectos estruturais do grupo, seus processos de criação e suas estratégias de sobrevivência nos anos da ditadura militar. NANDI, Ittala. Teatro – Começo Até... São Paulo: Hucitec, 2004, 191p. NAZARETH, Carlos Augusto. Trama, um Olhar sobre o Teatro Infantil Ontem e Hoje. Rio de Janeiro: Lapmarina, 2012, 128p. NESTROVISKI, Arthur (Ed.). Teatro da Vertigem: Trilogia Bíblica. São Paulo: Publifolha, 2002, 357p. NEVES, João das. A Análise do Texto Teatral. Rio de Janeiro: INACEN, 1987, 65p. NEVES, João das. Ciclo de Palestras sobre o Teatro Brasileiro -5. Rio de Janeiro: INACEN, 1987, 56p. João das Neves, nascido em 1934, é formado em interpretação e direção teatral pela Fundação Brasileira de Teatro. Participou do CPC da UNE e da fundação do Grupo Opinião, no Rio de Janeiro; é autor de diversas peças teatrais, dentre as quais O Último Carro. Sua palestra gira em torno do tema “Em busca da linguagem” e revela sua experiência em 30 anos de teatro. NEVES, Larissa de Oliveira e LEVIN, Orna Messer (orgs.). O Theatro: Crônicas de Arthur Azevedo. Campinas: Editora da UNICAMP, 2009, 140p. NEVES, Maria Helena Franca. De La Traviata ao Maxixe: Variações Estéticas da Prática do teatro São João. Salvador: Secretaria da Cultura e Turismo, Fundação Cultural do estado, empresa Gráfica da Bahia, 2000, 275p. NEVES–MANTA, I.de L. A Arte e a Neurose de João do Rio; a Individualidade e a Obra Mental de João do Rio em Face da Crítica e da Psiquiatria. Guanabara, São José, 1960, 196p. Visão psiquiátrica da vida e da obra de João do Rio, escritor e autor teatral carioca. NEVES, Neide. Klauss Vianna: Estudos para uma Dramaturgia Corporal. São Paulo: Cortez, 2008, 111p. NEVES, Tania Brandão Pereira. “Martins Penna e a questão do teatro nacional”. In: Monografias – 1977. Rio de Janeiro: MEC – SEAC – FUNARTE – Serviço Nacional de Teatro, 1979, pp. 7-61. [p-chave: Martins Penna, teatro brasileiro, arte e sociedade, nacionalidade, nacionalismo, teatro nacional, teatro popular] NICOLETE, Adélia. Luís Alberto de Abreu: Até a Última Sílaba. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004, 183p. NICOLETE, Adélia. Sônia Guedes: Chá das Cinco. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2008, 191p. NÓBREGA, Antonio. Ocupação Antonio Nóbrega. São Paulo: Itaú Cultural, 2013, s/numeração de páginas. Folheto com textos sobre a exposição e a apresentação da obra de Antonio Nóbrega no Itaú Cultural, em São Paulo, em 2013. NOGUEIRA, Maria Aparecida Lopes. O Cabreiro Tresmalhado: Ariano Suassuna e a Universalidade da Cultura. São Paulo, Palas Athena, 2002, 290p. NOGUEIRA, Roberto. A Carroça dos Sonhos e os Saltimbancos. São Paulo, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010, 196p. NONATO, R Aspectos do Teatro em Mossoró. Rio de Janeiro: SNT, 1967. NORONHA, Luiz. Carlos Machado: o Teatro da Madrugada. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1998, 122p. NUNES, João. 25 Anos + Um: a História de Sucesso de Trair e Coçar É só Começar. São Paulo: Giostri, 2012, 208p. NUNES, Luiz Arthur. “O teatro de Nelson Rodrigues”. In: NUÑEZ, Carlinda Fragale Pate et al. O Teatro Através da História. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil/ Entourage Produções Artísticas, 1994, v. 2, pp. 175-187. [p-chave: dramaturgia brasileira, Nelson Rodrigues, heróis rodriguianos, técnicas antiilusionistas, construção dramatúrgica, realidade social, aspecto trágico, “realismo processado”, procedimentos ficcionais] NUNES, Mário. Pateada: Mao Humor. Rio de Janeiro: Pimenta de Melo, 1928, 327p. Crônicas publicadas em O Malho (de julho de 1922 a dezembro de 1925), em que o autor se dedica a “traçar e destroçar” de artistas e acontecimentos de teatro. NUNES, Mário. 40 anos de Teatro. Volume 1. Rio de Janeiro: SNT, 1956, 308p. V.1 Período de 1913 a 1920. NUNES, Mário. 40 anos de Teatro. Rio de Janeiro: SNT, 1959, 189p. V.2 - Período de 1921 a 1925. NUNES, Mário. 40 anos de Teatro. Rio de Janeiro: SNT, 1959, 189p. V.3 - Período de 1926 a 1930. NUNES, Mário. 40 anos de Teatro. Rio de Janeiro: SNT, 1959, 139p. V.4 - Período de 1931 a 1935. Jornalista, cronista teatral e ator, nascido em 26.02.1886. Depoimento pessoal e estudo histórico-biográfico, dedicado “à minha gente, a gente de teatro”, como disse o autor, Mário Nunes. Depoimentos sobre: Artur Azevedo, Eduardo Victorino, Eduardo Pereira, Eduardo Leite, entre outros. Análise do movimento teatral ano a ano. NUÑEZ, Carlinda. Fragale Pate et al. O Teatro Através da História. Volume II – O Teatro Brasileiro. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil/Entourage Produções Artísticas, 1994, 265p. Este livro é o segundo volume de uma obra que reúne textos de intelectuais especializados, e que foram inicialmente elaborados para atender às solicitações do ciclo de palestras “O Teatro Através da História”. Este projeto, criado e coordenado pela professora Tania Brandão, ocorreu no Centro Cultural Banco do Brasil em 1992. As palestras tiveram como temática as principais correntes do teatro ocidental e do teatro brasileiro. Este segundo volume oferece um panorama da história do teatro brasileiro, passando por alguns de seus principais momentos, desde o teatro jesuítico de Anchieta até as inovadoras propostas de dramaturgia e encenação do Teatro Brasileiro Moderno. OLIVEIRA, Domingos. Duas ou Três Coisas que Sei Dela, a Vida; Diversões com o Pensamento. Rio de Janeiro: Objetiva, 1994. Reflexões do autor e diretor de teatro e cinema sobre a sociedade, a condição humana, Deus e a transcendência, o amor e a arte. OLIVEIRA, Domingos. Do Tamanho da Vida: Reflexões sobre o Teatro. Rio de Janeiro: INACEN, 1987, 133p. OLIVEIRA, Domingos. Vida Minha. Rio de Janeiro: Record, 2014, 334p. Autobiografia. OLIVEIRA, Domingos. Minha Vida no Teatro. São Paulo: Leya, 2010, 400p. OLIVEIRA, D. Martins de. Dimensões de Castro Alves. Rio de Janeiro: São José, 1972, 161p. Tentativa de compreensão da obra de Castro Alves, através da análise da figura do poeta sob os pontos de vista espiritual, ético, sentimental, estético, político-social, econômico e físico. OLIVEIRA, Jessé. Memória do Teatro de Rua em Porto Alegre. Porto Alegre: Ueba, 2010, 164p. OLIVEIRA, Paulo Roberto Correia de. Aspectos do Teatro Brasileiro. Curitiba: Juruá, 1999, 211p. OLIVEIRA, Paulo Roberto Correia de. Fora de Cena: O Teatro por Trás do Palco. Rio de Janeiro: Quarter, 2003, 160p. OLIVEIRA, Raquel Pilger de. “O teatro de Arena de Porto Alegre”. In: 1º Concurso Nacional de Monografias Prêmio Gerd Bornhein: Teatro no Brasil, Teatro no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Editora da Cidade, 2007, pp. 147-183 OLIVEIRA, Roberta. Praça Tiradentes. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2000, 94p. OLIVEIRA, Sírley Cristina. “História e Teatro: Novos Olhares para o Ensino de História”. In: PATRIOTA, Rosangela e RAMOS, Alcides Freire (orgs.). História e Cultura: Espaços Plurais. Uberlândia: Asppectus/NEHAC, 2002, pp. 159-179. [p-chave: história e teatro, Arena Conta Tiradentes, Teatro de Arena, Inconfidência Mineira]. OLIVEIRA, Valdemar. “Teatro Santa Isabel: do Sonho de Francisco Rego Barros à Realidade de 18 de Maio de 1850”. In: Monografias – 1977. Rio de Janeiro: MEC – SEAC – FUNARTE – Serviço Nacional de Teatro, 1979, pp. 279-321. [p-chave: Francisco Rego Barros, Recife, construção do Teatro Santa Isabel] OLIVEIRA, Valdemar. “O Capoeira – Um teatro do passado”. In: I Concurso Nacional de Monografias – 1976. Rio de Janeiro: MEC – FUNARTE – SERVIÇO NACIONAL DE TEATRO, 1977, pp. 5-59. [p-chave: história casas teatrais, Pernambuco, Casa da Ópera, O Capoeira] OLIVEIRA, Valdemar de. Mundo Submerso (Memórias). 3 ed. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 1985, 292p. OLIVEIRA, Valdemar de. Eça, Machado, Castro Alves, Nabuco e o Teatro. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 1967, 95p. OLIVEIRA, Valdemar de. O Teatro Brasileiro. Salvador: Publicações da Universidade da Bahia, 1958, 56p. ORLANDO, Paulo. Coisas de Teatro. Rio de Janeiro, / s.n.,1942. O autor foi humorista, poeta, autor teatral e conselheiro da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais – SBAT. Publicação contendo sonetos, quadrinhas, sextilhas humorísticas e caricaturas, sobre o fato do dia ou o tipo do momento, publicadas no jornal A Batalha, entre 1933 e 1940. Contém perfis caricaturais de artistas de teatro. OSCAR, Henrique. O Teatro e a Semana de Arte Moderna de São Paulo. Rio de Janeiro: Ed. do Autor, 1985, 30p. O livrinho registra palestra proferida pelo autor em evento comemorativo do 60º aniversário da Semana de Arte Moderna, ocorrido na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Através de dados esparsos sobre o teatro brasileiro, o texto aponta para a ausência de atividades cênicas nos eventos artísticos que marcaram a adesão ao movimento moderno, em 1922, e tenta compreender as causas desta exclusão. OTHON, Sonia Maria de Oliveira. Dramaturgia da Cidade dos Reis Magos. Natal: Editora da UFRN, 1998, 91p. PACE, Eliana. Renato Consorte: Contestador por Índole. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2005, 232p. PACE, Eliana. Leilah Assumpção: A Consciência da Mulher. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2007, 168p. PACE, Eliana. Geórgia Gomide: uma Atriz Brasileira. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2008, 260p. PACE, Eliana. Paulo Hesse: a Vida fez de mim um Livro e Eu não sei Ler. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010, 448p. PÁDUA, Antonio de. “Aspectos do estilo cômico em França Junior”. In: VÁRIOS AUTORES. Coletânea. Rio de Janeiro: MEC, 1963, pp. 11-33. PAGÃ, Elvira. Revelações. Rio de Janeiro, [s.n] 1944. 71p. Paulista de Itabaré, Elvira Pagã foi cantora e vedete do teatro de revista. De 1936 a 1940, formou com a irmã Rosina a dupla As irmãs pagãs, sucesso nos meios radiofônicos do Rio de Janeiro. PAIVA, Marcelo Rubens. “Domésticas retrata pessoas pouco conhecidas”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, p. 664. [p.chave: Domésticas, Fernando Meirelles] PAIVA, Salvyano Cavalcanti de. Viva o Rebolado! Vida e Morte do Teatro de Revista Brasileiro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991, 693p. Livro que faz um panorama histórico do Teatro de Revista no Brasil. O autor analisa o começo do gênero no Brasil do século XIX, bem como o apogeu da revista na cena brasileira da primeira metade do século XX. Há a descrição de revistas criadas por nomes como: Luiz Peixoto, Walter Pinto e Carlos Machado. Também são vistas as grandes vedetes como: Mara Rúbia, Virgínia Lane e Eloína, bem como os atores cômicos que se projetaram no estilo, caso de Oscarito e Colé. O autor também analisa as causas históricas que levaram a revista ao declínio. Há um anexo no livro, no qual são colocadas cenas de algumas revistas. PAIXÃO, Múcio da. Espírito Alheio: Episódios e Anecdotas de Gente de Theatro. São Paulo: C. Teixeira, 1916. 534p. Reunião de diversas crônicas publicadas em jornais (chamadas, pelo autor, de “Chroniquetas”), que relatam episódios e anedotas sobre as seguintes figuras de teatro: Furtado Coelho, Gusmão, João Caetano, Brasília Lázaro, Leopoldo Fróes, Artur Azevedo, Xisto Bahia, Peixoto, Vasques, Guilherme de Aguiar, Dias Braga. PAIXÃO, Múcio da. O Theatro no Brasil. Rio de Janeiro: Brasília Editora, s.d., 606p. Baseado em farta documentação, legislações, decretos e pesquisas em periódicos e bibliografias relacionadas ao tema, Múcio da Paixão elabora um trabalho minucioso de reconstituição da história do teatro no Brasil, desde o descobrimento até o início do século XX. PAIXÃO, Múcio da. Scenographias (Alguns Aspectos do Theatro Carioca). Rio de Janeiro: Oficinas Gráficas do Jornal do Brasil, 1905, 216p. Livro de reminiscências do autor, que lembra os espetáculos que viu no Rio de Janeiro nas duas últimas décadas do século XIX. Há destaque também para os principais artistas, empresários e companhias dramáticas. PALHANO, Romualdo Rodrigues. A Saga de Altimar Pimentel e o Teatro Experimental de Cabedelo. João Pessoa: Sal da Terra Editora, 2009, 177p. PALHANO, Romualdo Rodrigues. Entre Terra e Mar: Sociogênese e Caminhos do Teatro na Paraíba 1822-1905. João Pessoa: Sal da Terra Editora, 2009, 211p. PALHANO, Romualdo Rodrigues. Fronteiras entre o Palco e a Tela: Teatro na Paraíba 1900-1916. João Pessoa: Sal da Terra Editora, 2010, 300p. PALLOTTINI, Renata. Cacilda Becker: o Teatro e suas Chamas. São Paulo: Arte e Ciência, 1997, 140p. O livro apresenta fatos importantes sobre a vida e a obra de Cacilda Becker, entrelaçados com os rumos da história do teatro brasileiro. A autora, que teve contato direto com a atriz, analisa a sua participação no Teatro Brasileiro de Comédia, descreve a fundação da companhia dramática liderada por Cacilda denominada Teatro Cacilda Becker e por fim, aponta aspectos marcantes de sua última montagem, Esperando Godot, de Samuel Beckett, em 1969. PANDOLFO, Maria do Carmo Peixoto (orientação); AMARAL, Francisco Xavier; BARBOSA, Leila Maria Fonseca; RIBEIRO, Maria Lucia Campanha da Rocha; AMARAL, Vera Monteiro de Castro (equipe). “Gota d'Água – A trajetória de um mito”. In: Monografias – 1977. Rio de Janeiro: MEC – SEAC – FUNARTE – Serviço Nacional de Teatro, 1979, pp. 145-224. [p-chave: Medeia, mito, Gota d'Água, Chico Buarque de Holanda, Paulo Pontes] PARANHOS, Kátia Rodrigues. “Por uma literatura sem rancor: a ‘Literatura Proletária’ Estado-novista”. In: PONTES Jr., Geraldo e PEREIRA, Victor Hugo Adler (orgs.). O Velho, o Novo, o Reciclável Estado Novo. Rio de Janeiro: Instituto de Letras da UERJ, 2008, pp. 69-80. PARANHOS, Kátia R. (org.). Grupos de Teatro, Dramaturgos e Espaço Cênico: cenas fora de ordem. Campinas: Mercado de Letras, 2012, 215p. PARANHOS, Kátia R. (org.). História, Teatro e Política. São Paulo: Boitempo, 2012, 247p. PARANHOS, Luiz Tosta. Orfeu da Conceição (Tragédia Carioca). Rio de Janeiro: José Olympio, 1980, 76p. PARDO, Ana Lúcia (org.). A Teatralidade do Humano. São Paulo: Edições SESC SP, 2011, 482p. PASSOS, Alexandre. Agrário de Menezes e o Romantismo. Rio de Janeiro: Pongetti, 1956, 170p. PASSOS, Gilberto Pinheiro. Cintilações Francesas: Revista da Sociedade Filomática, Machado de Assis e José de Alencar. São Paulo: Nankin, 2006, 128p. PATRIOTA, Rosangela. Vianinha: um Dramaturgo no Coração do seu Tempo. São Paulo: Hucitec, 1999, 229p. Livro que apresenta um vasto material documental (artigos em jornais e revistas) sobre as peças de Oduvaldo Vianna Filho, especialmente, Rasga Coração. É feita também no livro a recolha de matérias sobre outras peças do dramaturgo como: Chapetuba Futebol Clube, Papa Highrtie, A Longa Noite de Cristal, Moço em Estado de Sítio e Mão na Luva. Há um capítulo dedicado a um levantamento dos historiadores que estudaram a obra de Vianinha, caso de Carmelinda Guimarães, Maria Sílvia Betti e Leslie Damasceno. O livro traz também, fotos de algumas encenações de peças do autor. PATRIOTA, Rosangela. A Crítica de um Teatro Crítico. São Paulo: Perspectiva, 2007, 224p. A professora e pesquisadora Rosangela Patriota analisa os aspectos estéticos e inovadores da obra de Oduvaldo Vianna Filho (1936-1974), que buscava as melhores formas para potencializar conteúdos críticos e políticos de seu trabalho. Depoimentos dos diretores mais relevantes que montaram textos do autor; artigos e críticas publicados em jornais e revistas; e pesquisas acadêmicas constituem os objetos de análise de Patriota. Os capítulos do livro são: 1. Oduvaldo Vianna Filho: Temas, personagens, narrativas; 2. José Renato, Aderbal Freire e Eduardo Tolentino de Araújo: depoimentos; 3. Múltiplas apropriações de um teatro crítico e 4. Vianinha – nosso contemporâneo? PATRIOTA, Rosangela. História e Teatro: Discussões para o Tempo Presente. São Paulo: Verona, 2013, 212p. e-book. PATRIOTA, Rosangela. “História, estética e recepção: o Brasil contemporâneo pelas encenações de Eles não Usam Black-tie (G. Guarnieri) e O Rei da Vela (O. de Andrade). In: PATRIOTA, Rosangela e RAMOS, Alcides Freire (Org). História e Cultura: Espaços Plurais. Uberlândia: Asppectus/NEHAC, 2002, pp. 113-131. [p-chave: década de 60, Teatro de Arena, Teatro Oficina, Eles não Usam Black-tie, O Rei da Vela, teatro político, estética e recepção, ano 2000]. PEIXOTO, Fernando. Teatro em Pedaços (1959-1977). São Paulo: Hucitec, 1980, 361p. Reunião de textos escritos entre 1959 e 1977, dividida em cinco partes. Na primeira, há textos que tratam da influência italiana no teatro nacional, passando pelo TBC e por encenadores; além disso, há dois textos sobre Augusto Boal (Italiano aposta com brasileiros: foi o nascimento do TBC”, Zampari, Ruggero, Semente, Ossos, Presença do teatro italiano no Brasil, D’Aversa e teatro brasileiro, Augusto Boal: dois anos nos Estados Unidos, Augusto Boal: atividades no Brasil). Na segunda parte, predominam textos que abordam autores engajados ou movimentos políticos e o teatro (A autópsia do cadáver do Classicismo, Górki e “Pequenos Burgueses”, Feydeau, anti-puritanismo & Chanchada, Casa de bonecas ou sociedade de bonecos, Entrevista com Armando Gatti, Paris, maio de 68, Libertação e protesto, O teatro está solto nas ruas, Um ator santo para um teatro pobre, Teatro como alimento escolar, A televisão segundo Brecht, “Ele formulou projetos, nós o aceitamos” - os vinte anos da morte de Brecht). Na terceira parte os textos são depoimentos, entrevistas e partes de programas de encenações (No confessionário - de Porto Alegre 1953 até São Paulo 1963 -, Um ventre grávido de revolta, Molière e sua luta contra os tartufos, Notas sobre “Dom Juan” e crise no Oficina, Frei Caneca: sacerdote, exemplo, rua, revolucionário, personagem, O fervoroso protesto de um protestante, A preparação para Calabar, Uma reflexão sobre a traição, História de um aborto, Notas sobre Um Grito Parado no Ar, Enquanto há Um Grito Parado no Ar, Tempo de ontem: tempo de hoje, A música no caminho, A carta que Joel não recebeu, A parábola e a verdade, Um convite à reflexão política, Coiteiros: uma tragédia no nordeste, Porque, como e para que rever os Mortos, Vinte e uma notas (esparsas & incompletas)). Na quarta parte são traçados perfis de artistas, autores e encenadores (Em cada peça ele é um novo ator, Uma dramaturgia lúcida e radical, Hermilo: uma perspectiva nacional-popular, Nelson Rodrigues: o maior poeta dramático do Brasil, A história de todas as sociedades, Os passos e as contradições, Muito mais que uma Gota D’Água, Subúrbio e poesia, Paulo Pontes (1940-1979)). Por fim, na quinta parte os textos analisam a situação do teatro brasileiro (Problemas do teatro no Brasil, O público de teatro, esse desconhecido, O público das kombis, Como transmitir sinais de dentro das chamas, Teatro e cultura contemporânea, O produtor e o produto, A necessária resistência do teatro empresarial, A recusa da inércia). PEIXOTO, Fernando. Teatro Oficina (1958-1982): Trajetória de uma Rebeldia Cultural. São Paulo: Brasiliense, 1982, 124p. O autor analisa o Teatro Oficina enfocando, numa primeira parte, seu significado na cultura brasileira, e acompanhando, numa segunda parte, sua trajetória anual de 1958 a 1982, conferindo destaque a peças e acontecimentos relevantes. PEIXOTO, Fernando. Teatro em Movimento (1959-1984). São Paulo: Hucitec, 1985, 244p. Coletânea de textos publicados pelo autor entre 1959 e 1984, dividida em seis partes e um apêndice. Na primeira, há textos que analisam encenações teatrais e duas entrevistas com Gianfrancesco Guarnieri (O ventre de Yerma e o vôo da Gaivota, Grotowski: teatro ou terapia?, Dois chicotes (o do patrão e o do servo), São Paulo com açúcar e afeto, O limite de um protesto, Duas certezas e um erro, Quebra-cabeça e cabeça quebrada, A confusa mística do protesto, A descrição dos monstros, Entrevista com Gianfrancesco Guarnieri, Uma trajetória em questão). Na segunda parte, textos analisam o teatro fora do Brasil (Encontro com a mímica, Os “teatros independientes” de Montevidéu, Paraguai: “este é o nosso desafio”, Perón e o teatro argentino, Portugal: espaço do possível?, Independência e morte de um teatro uruguaio, O “teatro do oprimido” invade a Europa, Em Cuba, um vigoroso teatro crítico). Na terceira parte, os textos enfocam a “contracultura” no teatro não-profissional brasileiro (Uma nova consciência no teatro brasileiro?, Três tentativas de sobrevivência, Contradições e perspectivas do teatro não-profissional no Brasil). Na quarta parte, os textos enfocam o teatro profissional, tratando de questões de trabalho teatral (Do “Caderno de notas” de Calabar (1ª versão), Os mistérios do milagre, Trabalhadores na ribalta, Tapando o sol com lantejoulas, A crise e o desafio, Teatro em fase de transição, ainda não testou a abertura, Por uma cultura crítica e democrática). Nas três últimas partes, mais breves, há textos que tratam do “sistema Stanislávski” e do movimento artístico contra a ditadura, e, por fim, duas homenagens póstumas, a Ruggero Jacobbi e a Manuel Galich (O trabalho de um investigador, O mais ambicioso projeto de um encenador, Denúncia e protesto no engajamento político dos artistas e intelectuais, A injustiça e o sorriso irônico, Um pedaço do nosso teatro morre em Havana, Até sempre, Ruggero!) PEIXOTO, Fernando. O Melhor Teatro do CPC da UNE. São Paulo: Global, 1989, 317p. Fernando Peixoto apresenta essa coletânea de textos do teatro do CPC, destacando a organização do Centro, suas principais atividades e breves considerações sobre os textos selecionados. Os oito textos publicados são: Não tem imperialismo no Brasil, de Augusto Boal; O Petróleo ficou nosso e Clara do Paraguai, de Armando Costa; Petróleo e guerra na Argélia e A vez da recusa, de Carlos Estêvam Martins; A estória do forminguinho ou Deus ajuda os bão, de Arnaldo Jabor; Auto dos noventa e nove por cento, de Antonio Carlos Fontoura, Armando Costa, Carlos Estêvam Martins, Cecil Thiré, Marcos Aurélio Garcia e Oduvaldo Vianna Filho; Brasil – Versão brasileira, de Oduvaldo Vianna Filho. PEIXOTO, Fernando. Teatro em Questão. São Paulo: Hucitec, 1989, 263p. Coletânea de textos do Autor escritos entre 1960 e 1984, dividida em sete partes. Na primeira, há uma polêmica com o crítico Humberto Didonet (Bilhete ao Fernando Peixoto e Resposta ao bilhete de Dinodet) e texto sobre o teatro soviético (Notas sobre o teatro russo e soviético). Na segunda parte, há texto sobre o teatro brasileiro (A vitalidade do Cordão Encarrado, Pelo avesso de Avatar, A necessária resistência do teatro empresarial, Sobre Airton Kerensky, A pressa e a paciência, Cultura: do golpe ao apodrecimento do golpe, Teatro e identidade nacional, Perspectivas do teatro brasileiro na década de 80, 1976 – o ano do Casa Grande). Na terceira parte, reúnem-se entrevistas , debates e depoimentos (As razões de Andrea Sarti, Mesa-redonda de intelectuais discute a questão cultural, Crítica dos críticos, Sobre teoria e crítica (notas), O teatro amador pode liderar o “salto”, O teatro profissional está num beco de difícil saída, Como deve ser a direção de teatro no Brasil, hoje?, Sobre Hélio Eichbauer, Teatralidade e realismo revisitado, Os espetáculos que não realizei, Teatro brasileiro – um desafio em aberto). Na quarta parte são analisados autores teatrais (Por um teatro contra a chatologia pueril, Morte e vida Severina e os bailes pastoris do Nordeste, Godot chegou para Beckett, Obsessiva presença do passado, A densidade dramática de Ibsen, Caminhos do teatro contemporâneo (um prólogo), La Barraca: o teatro no caminho das estradas. Na quinta parte, há texto sobre a América Latina e outros escritos em Cuba (Um teatro de demolição (entrevista com Jorge Lavelli), Carta última, Lo que abunda hoy en Brasil es un teatro comercial e facilista, La situación de teatro brasileño no inspira deseos de escribir, Um fecundo encontro de propostas teatrais). Na sexta parte, textos enfocam a ópera e a encenação (A contemporaneidade do Schiavo, Encenar a obra de arte não o totem, A ópera se modifica para continuar viva). Por fim, na sétima parte, os textos enfocam Bertolt Brecht (Brecht e o cinema, Cinco espetáculos com Brecht, Uma poesia de reflexão e luta, Brecht, nosso companheiro, A boa alma de Brecht no Brasil, Quais as relações entre Brecht e o Partido?). PEIXOTO, Fernando. Um Teatro Fora do Eixo. São Paulo: Hucitec/Prefeitura de Porto Alegre: 1993, 362p. Livro que estuda o teatro produzido em Porto Alegre entre os anos de 1955 a 1960. É descrito o percurso de grupos como o Teatro Universitário, o Teatro de Equipe, bem como a fundação do Curso de Arte Dramática da UFRGS. O autor reproduz a aula inaugural do curso ministrada pelo encenador Ruggero Jacobi. PEIXOTO, Fernando. Teatro em Aberto. São Paulo: Hucitec, 2002, 303p. Seguindo a mesma linha de Teatro em Pedaços, Teatro em Movimento e Teatro em Questão, o autor reúne textos variados neste livro. São artigos, debates, palestras, entrevistas publicados anteriormente no Brasil e no exterior, entre 1959 e 1997. Os textos abordam temas, movimentos, autores, obras e espetáculos relacionados ao teatro no Brasil, América Latina e Europa. Fernando Peixoto incluiu também um apêndice com três crônicas escritas por ele durante o período da ditadura militar. PEIXOTO, Fernando. Ópera e Encenação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985, 140p. PEIXOTO, Fernando. “Um espetáculo histórico”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 651-652. [p.chave: Galileu Galilei, Oficina, Brecht] PEIXOTO, Fernando. Ciclo de Palestras sobre o Teatro Brasileiro -9. Rio de Janeiro: FUNDACEN, 1988, 58p. Ator e diretor de teatro, professor, ensaísta e jornalista, nascido em Porto Alegre, em 1937. Foi um dos diretores do Teatro Oficina, em São Paulo, de 1963 a 1970. Sua palestra discorre sobre suas atividades teatrais, durante a década de 1960, e a prática com uma “dramaturgia de resistência”, além de suas experiências com o Teatro Oficina e o Teatro de Arena. PEIXOTO, Níobe Abreu. João Cabral e o Poema Dramático: Auto do Frade (poema para vozes). São Paulo: Annablume/Fapesp, 2001, 150p. Estudo do poema dramático Auto do Frade (poema para vozes), da autoria de João Cabral de Melo Neto. A autoria analisa a presença do teatro na obra do poeta pernambucano, evidenciando a aproximação entre a linguagem teatral e literária. Ao estudo da figura de Frei Caneca, protagonista do texto, segue-se a análise e interpretação da obra em que, entre outras coisas, procura-se inserir o texto dentro da tradição dos autos medievais. PEIXOTO, Niobe Abreu. João do Rio e o Palco. São Paulo: EDUSP, 2009. Volume 1: Página Teatral, 280p.; Volume 2: Momentos Críticos 312p. PENA, Luís Carlos Martins. Folhetins: a Semana Lírica. Rio de Janeiro: MEC/INL, 1965, 387p. Coletânea de artigos escritos por Martins Pena a respeito de espetáculos líricos realizados no Rio de Janeiro, durante cerca de um ano, entre 1846 e 1847. PÊRA, Marília. Cartas a uma Jovem Atriz: Disciplina, Criatividade e Bom Humor. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008, 173p. PÊRA, Marília e SOUZA, Flávio de. Vissi D’Arte: 50 Anos Vividos para a Arte. São Paulo: Escrituras, 1999, 398p. PEREGRINO JÚNIOR, João. “Teatro de costumes”. In: Curso de Teatro: Conferências Realizadas na Academia Brasileira de Letras. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras, 1954, pp. 55-78. [p-chave: Martins Pena, José de Alencar, Joaquim Manuel de Macedo] PEREGRINO JUNIOR. El Teatro de Costumbres del Brasil. Trad. de Walter Rela. Rio de Janeiro: MEC, 1959, 33p. PEREIRA, Carlos Alberto M. e HOLLANDA, Heloisa Buarque de. Patrulhas Ideológicas. São Paulo: Brasiliense, 1980, 269p. PEREIRA, Jesus Vasquez (Coordenação de Publicação). Teatro SESC Anchieta. São Paulo: Publicação do Serviço Social do Comércio – SESC, 1989, 193p. PEREIRA, Lúcia Miguel. A Vida de Gonçalves Dias. Rio de Janeiro: José Olympio, 1952, 417p. Estudo crítico e biográfico do poeta e dramaturgo romântico, incluindo diários de suas viagens ao Rio Negro, na Amazônia, em missão pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB. PEREIRA, Lúcia Miguel. Machado de Assis. 6 ed. revista. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1988, 310p. Estudo crítico-biográfico. A 1ª edição, publicada em 1939, ano do centenário de nascimento de Machado de Assis, é considerada um marco nos estudos sobre o escritor. PEREIRA, Marcio Rodrigues. Le Théâtre Français au Brésil: Um outil de la diplomatie française contre lê recul de son influence culturelle (1945-1970). Paris, L’Harmattan, 2009, 182p. PEREIRA, Victor Hugo Adler. A Musa Carrancuda: Teatro e Poder no Estado Novo. Rio de Janeiro: Editora Fundação Getulio Vargas, 1998, 236p. A partir das entrevistas de Daniel Caetano coletadas do extinto Diário de Notícias, o autor faz um estudo sobre a organização das atividades teatrais no Brasil até os anos 40 e caracteriza, posteriormente, as propostas e polêmicas que surgiram com o aparecimento do teatro de Nelson Rodrigues. O livro apresenta uma importante discussão sobre o papel do Estado na produção cultural nacional e traz, como anexo, as 44 entrevistas pesquisadas. Entre os principais entrevistados estão Jaime Costa, Bibi Ferreira, Renato Vianna, Brutus Pereira, Raimundo Magalhães Júnior, Joraci Camargo e Gastão Tojeiro. PEREIRA, Victor Hugo Adler. Nelson Rodrigues e a Obs-cena Contemporânea. Rio de Janeiro: Ed. da UERJ, 1999, 195p. O enfoque do autor, neste livro, é o aspecto da visualização teatral e, para isso, discute o teatro do final do século XIX e início do XX e seu aspecto moderno. Considera que tanto Nelson Rodrigues quanto Eugene O’Neill retomaram convenções do melodrama e as adaptaram à modernidade européia. Em seguida, analisa Dorotéia e os símbolos presentes em sua estrutura e enredo. PEREIRA, Victor Hugo Adler. Nelson Rodrigues, o Freudismo e o Carnaval nos Teatros Modernos. Rio de Janeiro: 7Letras, 2012, 123p. PEREIRA, Victor Hugo Adler. “O negro e o pobre na construção do ‘homem novo’/revendo o mito de Orfeo”. In: PONTES Jr., Geraldo e PEREIRA, Victor Hugo Adler (orgs.). O Velho, o Novo, o Reciclável Estado Novo. Rio de Janeiro: Instituto de Letras da UERJ, 2008, pp. 81-95. PEREIRA, Victor Hugo Adler. “Os intelectuais, o mercado e o Estado na modernização do teatro brasileiro”. In: BOMENY, Helena (org.). Constelação Capanema: intelectuais e políticas. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getúlio Vargas; Bragança Paulista (SP), Ed. Universidade São Francisco, 2001, pp. 59-84. [p-chave: política teatral, Serviço Nacional de Teatro, governo de Getúlio Vargas (19301945)]. PIMENTA, Daniele. Antenor Pimenta – Circo e Poesia. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2005, 376p. Obra que aborda um dos expoentes do circo-teatro no Brasil, Antenor Pimenta. A autora faz um histórico do surgimento do circo-teatro em nosso país. Em seguida esmiúça a trajetória de Antenor Pimenta, empresário, autor, ensaiador e ator teatral que fez uma carreira artística de sucesso no Circo Teatro Rosário e depois no Gran Rosário Circus. Por fim Daniele analisa o texto teatral mais célebre de Antenor, o melodrama E o Céu Uniu Dois Corações... Em anexo ao estudo, está a versão integral do texto de E o Céu Uniu Dois Corações... PIMENTEL, A. Fonseca. O Teatro de Nelson Rodrigues. Rio de Janeiro: Edições Margem, 1951, 126p. PINHEIRO, Lenise. Fotografia de Palco. São Paulo: Editora SENAC/Edições SESC, 2008, 450p. PINHEIRO, Lenise. Teatro Oficina. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2014, 472p. Livro com fotografias dos espetáculos do Oficina, a partir dos anos 1990. PINTO, Denise Casais Lima. Ankito: Minha Vida... Meus Humores. Rio de Janeiro: Funarte, 2008, 180p. PIRES, Ericson. Zé Celso e a Oficina-Uzyna de Corpos. São Paulo: Annablume, 2005, 166p. Pires, Meira. História do Teatro Alberto Maranhão (1904 a 05.03.1952). Natal: Fundação José Augusto, 1980, 494p. PONTES, Eloy. A Vida Contraditória de Machado de Assis. Rio de Janeiro: José Olympio. Painel detalhado da vida teatral carioca, nos anos de 1850, freqüentada pelo escritor Machado de Assis, em sua juventude. PONTES, João. Eu e meu Filho Paulo Pontes. Rio de Janeiro: Liv. Eu e Você, 1982, 113p. PONTES, Joel. O Teatro Moderno em Pernambuco. São Paulo: DESA, 1966, 157p. PONTES, Joel. Machado de Assis e o Teatro. Rio de Janeiro: SNT/MEC, 1960, 89p. PONTES, Joel. Teatro de Anchieta. Rio de Janeiro: SNT/MEC, 1978, 86p. PONTES Jr., Geraldo. “Projetos nacionalistas e o início dos projetos teatrais modernos”. In: PONTES Jr., Geraldo e PEREIRA, Victor Hugo Adler (orgs.). O Velho, o Novo, o Reciclável Estado Novo. Rio de Janeiro: Instituto de Letras da UERJ, 2008, pp. 59-68. PONTES, Heloisa. Intérpretes da Metrópole [História social e relações de gênero no teatro e no campo intelectual, 1940-1968]. São Paulo: Edusp/Fapesp, 2010, 464p. PORTO, Ariane. Teresa Aguiar e o Grupo Rotunda: Quatro Décadas em Cena. São Paulo: Imprensa Oficial, 2007, 376p. PORTO, Marta (org.). Nós do Morro, 20 Anos. Rio de Janeiro: XBrasil, 2008, 276p. POSSOLO, Hugo. Palhaço-Bomba: Crônicas e Artigos de Hugo Possolo. São Paulo: Parlapatões, 2009, 166p. PRADO, Antonio Arnoni. “Sobre as imagens da revolução no teatro de Gigi Damiani”. In: Trincheira, Palco e Letras. São Paulo: Cosac & Naify, 2004, pp. 113-126. [p-chave: teatro anarquista; teatro libertário] PRADO, Antonio Arnoni. “Elucubrações dramáticas do professor Oiticica”. In: Trincheira, Palco e Letras. São Paulo: Cosac & Naify, 2004, pp. 143-172. [p-chave: José Oiticica, teatro anarquista, Azalan!, Pedra que Rola, Não é Crime] PRADO, Décio de Almeida. “A evolução da literatura dramática”. In: COUTINHO, Afrânio (direção). A Literatura no Brasil. 2 ed. Rio de Janeiro: Sul Americana, 1971, v. 6, pp. 7-37. [p-chave: história do teatro brasileiro] PRADO, Décio de Almeida. Procópio Ferreira: a Graça do Velho Teatro. São Paulo: Brasiliense, 1984. 98p. Ensaio que reúne um pouco de historia recente, análise critica, reminiscências, testemunhos pessoais, e até mesmo, ocasionalmente, casos ouvidos de terceiros. Inclui cronologia teatral e bibliografia. PRADO, Décio de Almeida. João Caetano. São Paulo: Perspectiva/Edusp, 1972, 245p. O autor descreve a trajetória do principal ator do Romantismo, analisando o repertório de tragédias neoclássicas, dramas românticos e melodramas de seu repertório, bem como o papel que desempenhou como empresário teatral e artista na luta pela afirmação do teatro nacional. PRADO, Décio de Almeida. “O teatro”. In: ÁVILA, Affonso (org.). O Modernismo. São Paulo: Perspectiva, 1975, pp. 139-151. [p-chave: modernismo, Antônio de Alcântara Machado, Oswald de Andrade, O Rei da Vela] PRADO, Décio de Almeida. João Caetano e a Arte do Ator. São Paulo: Ática, 1984, 192p. Estudo do estilo de interpretação de João Caetano, o maior ator brasileiro do século XIX. Décio analisa os dois manuais escritos por João Caetano (Reflexões Dramáticas e Lições Dramáticas) e identifica os autores e as obras francesas que lhe serviram de base para escrever sobre a arte de representar. PRADO, Décio de Almeida. Exercício Findo. São Paulo: Perspectiva, 1987, 289p. Reunião de críticas do autor publicadas entre 1964-1968, antecedidas por prefácio em que discorre sobre o papel da crítica, elabora um balanço sobre o momento criticado, revela suas posições pessoais contrárias ao teatro comercial reinante antes da modernização cênica e desnuda a construção de um novo paradigma crítico. PRADO, Décio de Almeida. Teatro de Anchieta a Alencar. São Paulo: Perspectiva, 1993, 346 p. Reunião de ensaios sobre dramaturgia brasileira. Na primeira parte, intitulada “Para uma história do teatro no Brasil”, cinco textos são dedicados aos seguintes assuntos: 1) o teatro jesuítico; 2) o teatro brasileiros nos séculos XVII e XVIII; 3) o teatro brasileiro nas três primeiras décadas do século XIX; 4) a recepção crítica do romantismo teatral; 5) o papel de Gonçalves de Magalhães e de suas peças no início do Romantismo. Na segunda parte do livro há ensaios sobre Amor, Engaños y Zelos, de Manuel Botelho de Oliveira; Leonor de Mendonça, de Gonçalves Dias; e O Demônio Familiar, de José de Alencar. PRADO, Décio de Almeida. O Drama Romântico Brasileiro. São Paulo: Perspectiva, 1996. 199p. Estudo sobre a dramaturgia romântica brasileira, produzida entre 1838 e 1868 e raramente encenada. Primeiramente, o autor examina a tentativa de passagem da estética clássica para a romântica, com Gonçalves de Magalhães; em seguida estuda as peças melodramáticas de Martins Pena e Luis Antonio Burgain; analisa, então, quatro peças de Gonçalves Dias, as primeiras a serem classificadas seguramente como dramas românticos, incluindo a obraprima Leonor de Mendonça, e o drama fantástico Macário, de Álvares de Azevedo; por fim, escreve sobre o drama histórico nacional, peças elaboradas entre 1856 e 1868 por Agrário de Menezes, José de Alencar, Paulo Eiró e Castro Alves. PRADO, Décio de Almeida. “Espetáculos ligeiros da belle époque”. In: Seres, Coisas, Lugares. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, pp. 64-70. [p-chave: café-concerto, café-cantante, teatro musicado, music-hall, pré-modernismo] PRADO, Décio de Almeida. “Carta a uma jovem atriz”. In: Seres, Coisas, Lugares. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, pp. 67-80. [p-chave: Cacilda Becker, teatro moderno] PRADO, Décio de Almeida. “A comédia brasileira (1860-1908)”. In: _____. Seres, Coisas, Lugares. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, pp. 15-63. [p-chave: comédia, comédia de costumes, opereta, mágica, revista de ano, burleta, Joaquim Manuel de Macedo, França Júnior, Artur Azevedo, Vasques, Xisto Bahia, Cinira Polônio, Pepa Ruiz] PRADO, Décio de Almeida. História Concisa do Teatro Brasileiro: 1570 - 1908. São Paulo: Edusp, 1999, 176p. O livro perpassa a história do teatro brasileiro entre 1570 e 1908, apresentando rápidos estudos que descrevem e analisam o movimento teatral, o trabalho dos principais atores, a recepção de público, os textos nacionais encenados ou não. Os estudos referem-se ao teatro colonial (José de Anchieta); aos dramas românticos (João Caetano, Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo, Martins Pena); ao drama histórico nacional; ao realismo teatral (José de Alencar); ao teatro musicado (revistas de ano, mágicas, operetas e burletas, Artur Azevedo); à comédia de costumes, (Joaquim Manoel de Macedo e França Júnior). PRADO, Décio de Almeida. Apresentação do Teatro Brasileiro Moderno. 2 ed., São Paulo: Perspectiva, 2001. 381 p. Livro editado pela primeira vez em 1956, pela editora Martins, traz um conjunto de textos de crítica teatral que o autor escreveu para o jornal O Estado de S. Paulo entre 1947 e 1955. Além de uma importante Introdução, na qual Décio de Almeida Prado explicita o seu compromisso com o teatro moderno, são estudados e analisados: 1) os espetáculos marcantes do período e o trabalho de várias companhias dramáticas (Os Comediantes, o TBC, o Teatro do Estudante do Rio de Janeiro, o Teatro Experimental do Negro, a Escola de Arte Dramática etc.); as obras dos principais dramaturgos brasileiros (Nelson Rodrigues, Abílio Pereira de Almeida, Silveira Sampaio, Joracy Camargo, Henrique Pongetti, Pedro Bloch, Edgard da Rocha Miranda, Raimundo Magalhães Jr., Lúcio Cardoso, Millôr Fernandes, Rachel de Queiroz, Jorge Andrade); 3) a atuação de artistas como Ziembinski, Alda Garrido e Dercy Gonçalves. O volume traz um prefácio de Sábato Magaldi – “Consciência privilegiada do teatro” – e um posfácio de J. Guinsburg – “O Exercício do pensamento teatral”. PRADO, Décio de Almeida. Teatro em Progresso. 2 ed., São Paulo: Perspectiva, 2002, 316p. Livro editado pela primeira vez em 1964, pela editora Martins, dá seqüência ao anterior, Apresentação do Teatro Brasileiro Moderno, reunindo 83 críticas de espetáculos teatrais dos anos de 1955 a 1964. Num importante Prefácio, o autor reafirma o seu compromisso com a idéia da modernização teatral, em pleno processo de efetivação em nossa cena. Nomes como Nelson Rodrigues, Jorge Andrade, Ariano Suassuna, Dias Gomes, Antônio Callado, Millôr Fernandes, Gianfrancesco Guarnieri, Augusto Boal, Antunes Filho, Ziembinski, Flávio Rangel, Gianni Ratto, José Celso Martnez Corrêa, Paulo Autran, Cacilda Becker, Sérgio Cardoso, Walmor Chagas, Maria Della Costa, e muitos outros são os protagonistas do livro. João Roberto Faria assina a apresentação – “O crítico em progresso” – e o posfácio – “Décio de Almeida Prado: a consciência teatral de São Paulo”. PRADO, Décio de Almeida. O Teatro Brasileiro Moderno. São Paulo: Perspectiva, 2003. 149p. O livro contém uma história do teatro brasileiro moderno, de 1930 a 1980. Inicia-se com uma descrição do teatro da década de trinta (Procópio Ferreira, Jaime Costa, Joracy Camargo, Renato Vianna, Oduvaldo Vianna), voltado essencialmente à comédia; passa pelo período de transformação a partir dos amadores (Teatro de Brinquedo – Álvaro Moreyra, Alfredo Mesquita, Paschoal Carlos Magno, Os Comediantes, Nelson Rodrigues); reflete sobre o trabalho pioneiro de companhias como o TBC, o Arena, o Oficina e analisa textos teatrais modernos brasileiros (Ariano Suassuna, João Cabral de Melo Neto, Dias Gomes, Jorge Andrade, Plínio Marcos, Qorpo-Santo, Millor Fernandes). PRADO. Décio de Almeida. Peças, Pessoas, Personagens: o Teatro Brasileiro de Procópio Ferreira a Cacilda Becker. São Paulo: Cia. das Letras, 1993, 173p. Contém ensaios sobre: Procópio Ferreira (ator), Fredi Kleemann (ator e fotógrafo), Gianfrancesco Guarnieri (ator e autor teatral), Anatol Rosenfeld (ensaísta teatral), Cacilda Becker (atriz) e Alfredo Mesquita (fundador da Escola de Arte dramática da USP). PRADO, Décio de Almeida. Leonor de Mendonça: Amor e Morte em Gonçalves Dias. In: Esboço de Figura: Homenagem a Antonio Candido. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1979, pp. 227-265. [p-chave: Leonor de Mendonça, Gonçalves Dias, Otelo, Décio de Almeida Prado] PRADO, Luiz André do. Cacilda Becker - Fúria Santa. São Paulo: Geração Editorial, 2002, 621p. Biografia de uma das maiores atrizes do teatro brasileiro do século XX. O autor esmiúça a ascendência familiar da atriz, bem como o começo de sua carreira ao lado de nomes como Miroel Silveira e Raul Roulien. Aborda-se, também, o surgimento do TBC em São Paulo, onde Cacilda desponta como atriz ao lado de nomes como: Paulo Autran e Adolfo Celi entre outros. E, por fim, a biografia aborda o surgimento da companhia teatral que Cacilda criou com o seu marido, Walmor Chagas, bem como o engajamento da atriz após a institucionalização do AI-5. PREFEITURA MUNICIPAL DE RECIFE. Teatro Santa Isabel: documentos para a sua história. 1º. Volume 1838-1850. Recife: Diretoria de Documentação e Cultura, 1950, 88p. PUPO, Maria Lúcia de Souza B. No Reino da Desigualdade. São Paulo: Perspectiva/Fapesp, 1991, 159p. O livro, originalmente dissertação de mestrado defendida na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, apresenta estudo crítico acerca do teatro voltado para o público infantil, produzido e encenado na cidade de São Paulo. A análise dos espetáculos toma como ponto de referência o texto dramático; o período destacado, entre 1970 e 1976, se justifica, por um lado, pelo considerável aumento registrado na quantidade de espetáculos em cartaz para crianças e, por outro, pelo surgimento de uma nova vertente de espetáculos, neste período, que colocava em questão a concepção tradicional de dramaturgia infantil. PUPPO, Eugênio e XAVIER, Ismail (Edição e Organização). Nelson Rodrigues e o Cinema. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, 2004, 128p. RABELO, Adriano de Paula. A Melodia, a Palavra, a Dialética: o Teatro de Chico Buarque. São Paulo: Linear B; FFLCH, 2008, 190p. RABETTI, Beti (org.). Teatro e Comicidades: Estudos sobre Ariano Suassuna e Outros Ensaios. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005, 196p. RABETTI, Beti. Teatro e Comicidades 2: Modos de Produção do Teatro Ligeiro Carioca. Rio de Janeiro: 7Letras, 2007, 192p. RABETTI, Beti (org.). Teatro e Comicidades 3: Facécias, Faceirices e Divertimento. Rio de Janeiro: 7Letras, 2010, 110p. RAMOS, Alcides Freire, PEIXOTO, Fernando, PATRIOTA, Rosangela (orgs.). A História Invade a Cena. São Paulo: Hucitec, 2008, 361p. RAMOS, Luciene Borges. Centros de Cultura, Espaços de Informação: um Estudo sobre a Ação do Galpão Cine Horto. Belo Horizonte: Argvmentvm, 2008, 184p. RAMOS, Luiz Fernando.O Parto de Godot e Outras Encenações Imaginárias. São Paulo: Hucitec/FAPESP, 1999, 191 p. Este livro, resultante de uma pesquisa de doutorado, propõe uma análise das rubricas de peças contemporâneas como elemento em que se realiza uma poética da cena. Para tanto, o autor perpassa um caminho histórico da rubrica, desde a Grécia Antiga até a produção teatral contemporânea, e se detém especialmente em Beckett, tendo este como um homem de teatro completo. Por fim, no último capítulo, Ramos analisa a peça Cacilda!, de José Celso Martinez Corrêa, escrita em 1990, por meio de suas rubricas. RAMOS, Severino (org.). Paulo Pontes: Vida e Paixão. 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[p-chave: metalinguagem, insuficiência, teoria e crítica de cena] RAULINO, Berenice. Ruggero Jacobbi: Presença Italiana no Teatro Brasileiro. São Paulo: Perspectiva, 2000, 305p. A autora estuda a contribuição do teórico e diretor de teatro Ruggero Jacobbi para a evolução do teatro brasileiro. Num primeiro momento, avalia o espetáculo teatral no início do século XX. Em seguida, enfoca a presença de Jacobbi na Itália (1920-1946), no Rio de Janeiro (1946-1949), em São Paulo (1949-1957), em Porto Alegre (1958-1960) e novamente na Itália (1960-1981). Traz ainda fichas técnicas de espetáculos dirigidos por Jacobbi e trechos de textos sobre ele ou escritos por ele. REBÊLO, Marques. Vida e Obra de Manuel Antônio de Almeida. 2ª ed. rev. São Paulo: Martins,1963, 147p. Biografia do escritor, que foi também dramaturgo e libretista de ópera. REBOUÇAS, Ana Maria & SALLES, Heloisa Margarido & VARGAS, Maria Thereza (Organização). Cronologia das Artes em São Paulo: 1975-1995 / Teatro. 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[p-chave: década de 60, Teatro Oficina, Bertold Brecht, teatro épico] RIBEIRO, Teté. Paulo Betti: na Carreira de um Sonhador. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2005, 320. RIDENTI, Marcelo. Em Busca do Povo Brasileiro: Artistas da Revolução, do CPC à Era da TV. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2000. Estudo sobre movimentos de esquerda, no plano artístico e cultural, presentes no Brasil entre os anos 1960 e 1970, naquilo que o autor chama de “romantismo revolucionário”. RIEDEL, Érika. Emilio Di Biasi: o Tempo e a Vida de um Aprendiz. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010, 620p. RIEGO, Christina Barros. Do Futuro e da Morte do Teatro Brasileiro: Uma Viagem pelas Revistas Literárias e Culturais do Período Modernista (1922-1942). São Paulo: ECidade (Hedra), 2010, 508p. RIO, João do. Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Edição “Fac-símile” de exemplar de 1913, produzida por Salamandra Consultoria Editorial S/A, em 1987. RITO, Lucia. 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João do Rio: uma Biografia. Rio de Janeiro: Top Books, 1996, 293p. Biografia do jornalista, cronista e dramaturgo carioca Paulo Barreto, conhecido como João do Rio. A partir de determinado ponto, o autor do texto assume a voz do biografado, inclusive com uma narrativa post-mortem, revelando a admiração de João do Rio diante da modernização vertiginosa da, então, capital federal no início do século XX. João do Rio nos apresenta os personagens com os quais conviveu como Oswald de Andrade, Isadora Duncan, Antonio Torres, Humberto de Campos, Gilberto Amado e Viriato Correa. RODRIGUES, Marise. “O Gosto da Vida: estréia e interdição”. In: GOMES, André Luís e MACIEL, Diógenes André Vieira (orgs.). Dramaturgia e Teatro: Intersecções. Maceió: EDUFAL, 2008, 183-200 pp. RODRIGUES, Marise. “Um não sei quê que nasce não sei onde – da cela ao palco: o teatro duplamente político de Maria Jacintha”. In: AQUINO, Ricardo Bigi de Aquino e MALUF, Sheila Diab (org.). Dramaturgia e Teatro. 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ROMANO, Lúcia. O Teatro do Corpo Manifesto: Teatro Físico. São Paulo: Perspectiva, 2005, 250p. A obra discute aspectos da institucionalização do teatro físico, relacionando-o com a sociedade e a cultura teatral e da dança. Analisa sua aplicação pedagógica, sua presença nos festivais e sua influência nos cursos de teatro. Há destaque, ainda, para grupos dessa espécie nos cenários mundial e nacional (Beth Lopes, Pia Frauss, Cia. Corpo Mínimo, Denise Stoklos). ROMERO, Sílvio. Martins Pena. Porto, Chardron, 1901, 193p. Estudo das comédias de Martins Pena, que leva em conta sobretudo o seu aspecto documental. Romero chama a atenção para a comicidade franca e direta da obra do autor, mas dirige seus elogios à verdade dos tipos retratados e aos costumes evocados com realismo. ROSA, Santa. Teatro: Realidade Mágica. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação do Ministério da Educação e da Saúde – Departamento de Imprensa Nacional, 1953, 58p. ROSENFELD, Anatol. O Mito e o Herói no Moderno Teatro Brasileiro. 2 ed. São Paulo: Perspectiva, 1996, 122p. Obra contendo cindo estudos do autor. No primeiro (Heróis e Coringas), partindo das posições de Augusto Boal sobre o “herói” e a técnica do “coringa”, o autor analisa aspectos de peças como Arena Conta Zumbi e Arena Conta Tiradentes, desembocando em considerações genéricas sobre o “herói”. No segundo estudo (“O herói humilde: o herói e o teatro popular”), o autor retoma a discussão do problema do herói, partindo do problema da escolha do protagonista, passando pelo Naturalismo e pelo Expressionismo, dialogando com Brecht e tratando da questão no teatro brasileiro atual. Os dois estudos seguintes (“A obra de Dias Gomes”, “O Misticismo Popular na obra de Dias Gomes”) consistem em análises de peças de Dias Gomes. No último estudo (“Visão do ciclo: estudo da obra de Jorge Andrade”) o autor dedica-se a Jorge Andrade, sobretudo enfocando suas peças As Confrarias e O Sumidouro. ROSENFELD, Anatol. O Teatro Épico. 4ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2004. 176p. Livro de teoria sobre o teatro épico. Apresenta inicialmente os traços estilísticos do três gêneros literários (Lírico, Épico, Dramático), para depois analisar as tendências épicas no teatro do passado, desde o teatro grego até o moderno, incluindo o teatro medieval e asiático. Por fim, estuda o teatro efetivamente épico, com a última parte dedicada à obra de Brecht. ROSENFELD, Anatol. Prismas do Teatro. São Paulo: Perspectiva/EDUSP; Campinas: Ed da Unicamp, 1993, 257p. ROSENFELD, Anatol. Teatro em Crise. São Paulo: Perspectiva, 2014, 232p. ROSENFELD, Anatol. “O teatro agressivo”. In: Texto/Contexto. 5 ed., São Paulo: Perspectiva, 1996. pp. 45-57. [p-chave: violência e agressividade, teatro atual, agressão direta, O Rei da Vela, Artaud, Manifesto de José Celso Martinez Corrêa, Brecht, motivos estéticos da agressividade, palavrão, arte moderna, humor negro] ROSMAN, Martha. Os Melhores Anos de Muitas Vidas: 50 Anos de Tablado. Rio de Janeiro: Agir, 2001, 160p. ROUX, Richard. Le Théâtre Arena (São Paulo 1953-1977). Université de Provence, 1991, 2 vols. ROVERI, Sérgio. Gianfrancesco Guarnieri: Um Grito Solto no Ar. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004, 223p. RUIZ, Roberto. O Teatro de Revista no Brasil, das Origens à Primeira Guerra Mundial. Rio de Janeiro: MEC/INACEN, 1988, 235p. Roberto Ruiz tem por objetivo percorrer a trajetória do Teatro de Revista brasileiro. Privilegiando o enfoque histórico, traça um panorama que vai de suas origens, momento em que analisa a influência européia, sobretudo portuguesa, até a eclosão da Primeira Guerra, quando se percebe uma maior atuação das companhias nacionais. O estudo complementa-se com uma iconografia dos espetáculos da época e um apêndice cronológico de acontecimentos sociais, políticos e no campo da literatura, arte e teatro. RUIZ, Roberto. Araci Cortes: Linda Flor. Rio de Janeiro: FUNARTE/ INM/ Divisão de Música Popular, 1984. 286p. Biografia da cantora e atriz, uma das mais importantes figuras do teatro de revista, no Brasil, nascida em 1904, no Rio de Janeiro. RUY, Affonso. História do Teatro na Bahia. Salvador: Progresso Editora, 1959, 129p. RUY, Affonso. Xisto Bahia: Símbolo do Teatro Baiano (uma tentativa biográfica). Salvador: Centro de Estudos Bahianos, 1969, 16p. Ryff, Luiz Antonio. “Anjo Negro é encenada na França”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 630-632. [p.chave: Anjo Negro, Nelson Rodrigues, Alain Ollivier] S/AUTOR. Theatros do Brasil. São Bernardo do Campo, Mercedes-Benz do Brasil, 1995, 156p. SÁ, Lenita de. No Palco a Paixão: Cecílio Sá – 50 Anos de Teatro. São Luís do Maranhão, Revista Legenda Editora, 1988, 106p. SÁ, Jussara Bittencourt de. Nação em Cena: Brasil, Teatro, Século XIX. Florianópolis: Editora UFSC, 2010, 227p. SÁ, Nelson de. Divers/idade: Um guia para o teatro dos anos 90. 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[p.chave: Nova Velha Estória, Antunes Filho, Chapeuzinho Vermelho] SÁ, Nelson de. “Sonho retoma o prazer através do riso”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 603-604. [p.chave: Sonho de uma Noite de Verão, Ary França, Augusto Pompeu, Cacá Rosset, Ornitorrinco] SÁ, Nelson de. “Thomas está mais simples e mais grave”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 605-606. [p.chave: The Flash and Crash Days, Fernanda Torres, Fernanda Montenegro, Gerald Thomas] SÁ, Nelson de. “Nem a chuva atrapalha Romeu e Julieta”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 607-608. [p.chave: Gabriel Villela, Romeu e Julieta, Galpão] SÁ, Nelson de. “Zé Celso explode a podridão do poder”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 609-612. [p.chave: Zé Celso Martinez Corrêa, Ham-Let, Oficina] SÁ, Nelson de. “Jornada SESC revela Sardanapalo”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 612-613. [p.chave: Jornada SESC, Hugo Possolo, Sardanapalo] SÁ, Nelson de. “Nardja Zulpério vive seu melhor momento”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 614-615. [p.chave: Nardja Zulpério, Hamilton Vaz Pereira, Regina Casé] SÁ, Nelson de. “Nelson Rodrigues virou uma comédia”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 615-617. [p.chave: Gabriel Villela, Nelson Rodrigues] SÁ, Nelson de. “Ator faz Via-Crúcis para chegar ao papel”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 618-620. [p.chave: Eduardo Moreira, Gabriel Villela] SÁ, Nelson de. “Pérola é o popular além do besteirol”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 629-630. [p.chave: Mauro Rasi, Pérola] SÁ, Nelson de. “Master Class é o renascimento de Marília Pêra” In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 632-633. [p.chave: Marília Pêra, Master Class] SÁ, Nelson de. “Do Amor celebra Edith Siqueira”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 634-635. [p.chave: Do Amor de Dante por Beatriz, Celso Frateschi, Edith Siqueira] SÁ, Nelson de. “Danton mostra empenho incomum”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 635-636. [p.chave: Georg Büchner, Ensaio para Danton, Companhia do Latão] SÁ, Nelson de. “Midnight Clowns traz festa ao palco”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 640-641. [p.chave: Midnight Clowns, Doutores da Alegria] SÁ, Nelson de. “Trupe fica presa em aquário”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 643-644. [p.chave: Aquariofobia, Caos e Acaso – Grupo de Ordem e Desordem Teatral] SÁ, Nelson de. “Romeu e Julieta revive em feira”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 644-645. [p.chave: Ariano Suassuna, A História de Amor de Romeu e Julieta] SÁ, Nelson de. “Ricca enfrenta Hamlet”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 646-648. [p.chave: Marco Ricca, Hamlet] SÁ, Nelson de. “Festival expõe diversidade do Nordeste”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 650-651. [p.chave: A Pedra do Reino, Ariano Suassuna, Andrade Lima] SÁ, Nelson de. “Borghi incorpora dúvidas de Galileu”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 652-653. [p.chave: Renato Borghi, Galileu] SÁ, Nelson de. “Vilela vence a fronteira entre realidade e delírio”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 655-656. [p.chave: Diogo Vilela, Diário de um Louco, Nikolai Gogol] SÁ, Nelson de. “Tapa traz as 'Ilusões Perdidas' de Vianinha”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 656-657. [p.chave: Moço em Estado de Sítio, Grupo Tapa, Oduvaldo Vianna Filho] SÁ, Nelson de. “Éonoé questiona as causas da criação humana”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 657-658. [p.chave: grupo Pia Fraus, Éonoé] SÁ, Nelson de. “Parlapatões juntam Shakespeare a Oscarito”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 659-660. [p.chave: [email protected], Parlapatões, Shakespeare] SÁ, Nelson de. “Thomas viaja com o artista García Lorca”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 660-661. [p.chave: Gerald Thomas, Federico García Lorca, Sérgio Coelho] SÁ, Nelson de. “Oficina celebra todos os teatros em Cacilda!”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 661-663. [p.chave: José Celso Martinez Corrêa, Cacilda Becker, Oficina] SÁ, Nelson de. “Equilíbrio confirma lendas de Tônia e Walmor”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 665-666. [p.chave: Um Equilíbrio Delicado, Edward Albee, Walmor Chagas, Tônia Carrero] SÁ, Nelson de. “Três Irmãs mostra o verso do tédio em Tchecov”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 666-667. [p.chave: As Três Irmãs, Anton Tchecov, Bia Lessa] SÁ, Nelson de. “Paulo Autran celebra seus 50 anos no palco”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 667-669. [p.chave: Paulo Autran, Quadrante] SÁ, Nelson de. “Atores-pacientes 'presentam'”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 669-670. [p.chave: Dédalus, Festival de Teatro de Curitiba, Um Credor da Fazenda Nacional, Qorpo Santo, Crimes Delicados, Antônio Abujamra] SÁ, Nelson de. “Super-homem é amarga comédia urbana”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 671-672. [p.chave: Pobre Super-homem, Brad Fraser, Sérgio Ferrara] SÁ, Nelson de. “Bugiara – O Processo de João Cointa ridiculariza a Inquisição”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 672-673. [p.chave: Moacir Chaves, Bugiara – O processo de João Cointa, Péssima Companhia] SAADI, Fátima, SCHNEIDER, Adriana e KFOURI, Ana. O Teatro em Diálogo com Outras Linguagens. Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil, 2009, 64p. SAADI, Fátima e GARCIA, Silvana (orgs.). Próximo Ato: Questões de Teatralidade Contemporânea. São Paulo: Itaú Cultural, 2008, 148p. SAIA, Luiz Henrique. Carmem Miranda: Rodando a Baiana. São Paulo: Brasiliense, 1984. 109p. Biografia da cantora e atriz de teatro e cinema. Contém um ensaio sobre a criação de mitos pela indústria cultural. SALOMÃO, Irã. Nelson, Feminino e Masculino. Rio de Janeiro: 7Letras, 2000, 179p. Leitura psicanalítica da obra teatral de Nelson Rodrigues, pelos aspectos da feminilidade e da masculinidade presentes em suas peças, para, a partir disso, lançar olhar para a sociedade e sua sexualidade. A autora dedica um capítulo introdutório no sentido de contemplar o teatro brasileiro anterior à obra do dramaturgo e, em seguida, divide o livro em outros três capítulos: o primeiro é dedicado exclusivamente a Vestido de Noiva. Em seguida, divide as personagens entre as femininas e masculinas para analisá-las. SALLES, Vicente. Épocas do Teatro no Grão-Pará ou Apresentação do Teatro de Época. Belém: Editora Universitária UFPA, 1994, tomo 1, 297p. SALLUM, Érika. “Ornitorrinco atinge maioridade com Mollière”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 653-654. [p.chave: O Avarento, Ornitorrinco] SAMPAIO, Maria Lúcia Pinheiro. O Demoníaco, o Caos, e o Renascimento no Teatro de Nelson Rodrigues. Cascavel, Edunioste, 2003, 76p. SANMARTIN, Olyntho. “O teatro em Porto Alegre no século XIX”. Separata dos Anais do III Congresso Sul-riograndense de História e Geografia. Porto Alegre, 1940, pp. 39-58. Publicado junto com o texto “O Visconde do Rio Grande”. SANTANA, Jussilene. Impressões Modernas: Teatro e Jornalismo na Bahia. Salvador: Vento Leste, 2009, 290p. O trabalho da atriz e pesquisadora Jussilene Santana trata da presença do teatro nos principais jornais da Bahia, em meados dos anos 1950. Por meio da análise de matérias publicadas nos jornais A Tarde e Diário de Notícias, é possível acompanhar o impacto da criação da Escola de Teatro (da então Universidade da Bahia), dirigida por Eros Martim Gonçalves, no teatro realizado naquele estado. Da mesma maneira, a autora acompanha o desenvolvimento da cobertura jornalística a respeito da cena cultural. SANT’ANNA, Catarina. Metalinguagem e Teatro; a Obra de Jorge Andrade. Cuiabá: EdUFMT, 1997, 390p. Estudo da obra de Jorge Andrade, com ênfase especial no que a autora denominou de tetralogia metalingüística (A Escada, Rasto Atrás, As Confrarias e O Sumidouro). A primeira parte apresenta o projeto de concepção dos dois ciclos de produção do dramaturgo: do primeiro fazem parte as peças incluídas no volume Marta, a Árvore e o Relógio, e do segundo, inacabado, os textos escritos após o fechamento do primeiro ciclo, considerados de qualidade inferior. Nesse capítulo, a autora analisa as encenações e os caminhos percorridos pelo autor para elaborar o inter-relacionamento entre as peças, a fim de construir o primeiro ciclo como uma obra completa. A segunda parte estuda a maneira como os símbolos (Marta, Árvore e Relógio) aparecem nas peças, de modo a compor uma construção literária única, cooptada pelas ilustrações e epígrafes incluídas no livro. Nas duas últimas partes, a autora analisa as quatro peças metalingüísticas, tanto em relação aos aspectos memorialísticos, quanto na conexão com a História do Brasil e de São Paulo. Há especial ênfase nas análises de As Confrarias e O Sumidouro. SANTOS, Benjamim. Conversa de Camarim: o Teatro no Recife na década de 1960. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2007, 161p. SANTOS, Cláudia Regina dos. “História e teatro: o universo de construção da Ópera do Malandro. In: PATRIOTA, Rosangela e RAMOS, Alcides Freire (orgs.). História e Cultura: Espaços Plurais. Uberlândia: Asppectus/NEHAC, 2002, pp. 11-28. [p. chave: Ópera do Malandro, Ópera dos Mendigos, Ópera dos Três Vinténs, teatro moderno, Bertold Brecht, ópera épica, ópera dramática] SANTOS, Fernando Augusto Gonçalves. Mamulengo: um Povo em Forma de Bonecos. Rio de Janeiro: MEC/FUNARTE, 1979, 204p. SANTOS, Idelette Muzart Fonseca dos. Em Demanda da Poética Popular: Ariano Suassuna e o Movimento Armorial. Campinas: Editora da UNICAMP, 1999, 421p. SANTOS, Jorge Fernando. Teatro Mineiro; Entrevistas e Críticas. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1984, 286p. Entrevistas realizadas com artistas de teatro de Belo Horizonte. Contém depoimentos e críticas de teatro. SANTOS, Jorge Fernando. BH em Cena. Belo Horizonte: Del Rey, 1995, 230p. SANTOS, Marco. Popularíssimo: o Ator Brandão e seu Tempo. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2007, 384p. SANTOS, Mário Vítor. “AIDS rouba força do Livro de Jó”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 622-625. [p.chave: O Livro de Jó, Teatro da Vertigem, Antonio Araújo] SANTOS, Nubia Melhem (org.). Theatro Municipal do Rio de Janeiro: um Século em Cartaz. Rio de Janeiro: Jauá, 2011, 448p. SANTOS, Valmir. Riso em Cena: Dez Anos de Estrada dos Parlapatões. São Paulo: Estampa, 2002, 109p. SANTOS, Valmir. Aos que Virão depois de Nós Kasasandra in Process: o Desassombro da Utopia. Porto Alegre: Terreira da Tribo, 2004, 264p. SANTOS, Valmir. “Ataque de risos”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 680-681. [p.chave: O Riso da Terra, João Pessoa-PB, Luiz Carlos Vasconcelos] SANTOS FILHO, Benedito Nicolau dos. Aspectos da História do Teatro na Cultura Paranaense. Curitiba: Imprensa Universitária, 1979, 238p. SANTUCCI, Jane. Os Pavilhões do Passeio Público: Theatro Casino e Casino Beira-mar. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2005, 176p. SARTINGEN, Kathrin. Brecht no Teatro Brasileiro. Tradução de José Pedro Antunes. São Paulo: Hucitec, 1998, 340p. Kathrin Sartingen trata, neste livro, da recepção do teatro contemporâneo no Brasil, especialmente de Bertolt Brecht, no que diz respeito às suas considerações dramatúrgicas e teóricas e como as encenações de suas peças influenciaram diretores e grupos teatrais brasileiros. A partir disso, ela procura compreender como a obra do dramaturgo alemão passa por aquilo que ela chama de “transcodificações” a partir do confronto de seu teatro com uma cultura estranha. Em seguida, ela analisa algumas peças brasileiras (especialmente Ópera do Malandro, de Chico Buarque) que tiveram influências do teatro brechtiniano e, então, como ocorreu a recepção de tal teatro no território nacional (e se debruça também sobre o Teatro do Oprimido, de Augusto Boal). Por fim, a autora examina como que obras teatrais de cultura estrangeira contribuem para uma nova leitura da obra de Brecht. SARTINGEN, Kathrin (Org). Mosaicos de Brecht: Estudos de Recepção Literária. São Paulo: Arte & Ciência, 1996, 149p. SCHMIDT, Afonso. O Romance de Paulo Eiró. São Paulo: Clube do Livro, 1959, 166p. SEIDL, Roberto. Arthur Azevedo. Ensaio bio-bibliográfico. Rio de Janeiro: Editora C, 1937. 175p. Biografia e bibliografia do autor de teatro. SEIDL, Roberto. João Caetano, 1808-1863; Apontamentos Biográficos. Rio de Janeiro: Emprensa Moderna, 1934. 64p. Ensaio histórico e biográfico sobre o ator João Caetano. Trabalho publicado nas colunas do Jornal do Comércio, em agosto de 1920 e reproduzido, anos depois, nas páginas da Ilustração Brasileira, enriquecido de gravuras. Inclui bibliografia. SEIXAS, Élcio Nogueira. Renato Borghi: Borghi em Revista. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2008, 340p. SELJAN, Zora. Vida e Obra de Joracy Camargo. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras, 1998, 94p. SÉRGIO, Renato. Mauro Mendonça: em Busca da Perfeição. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009, 316p. SÉRGIO, Renato. Bráulio Pedroso: Audácia Renovadora. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010, 336p. SERRA, Joaquim de Almeida. O Abolicionista Joaquim Serra. Rio de Janeiro: Presença, 1986, 130p. SERRONI, J. C. Teatros: Uma Memória do Espaço Cênico no Brasil. São Paulo: Senac, 2002. 357p. O livro do cenógrafo J C Serroni apresenta 88 edifícios teatrais existentes no Brasil até a data de 2002. Está organizado por estados da federação, cidades e nome dos teatros, sempre em ordem alfabética. Cada teatro é apresentado com sua história, suas especificações técnicas e, algumas vezes, vem acompanhado de comentários de atores, diretores, produtores, iluminadores, cenógrafos, etc. O livro está ricamente ilustrado com fotografias atuais. Completa o volume uma lista de 804 verbetes com informações sobre outros teatros brasileiros, geralmente trazendo apenas dados como capacidade, ano de inauguração e endereço. SERRONI, J. C. Cenografia Brasileira: Notas de um Cenógrafo. São Paulo: Edições Sesc, 2013. 376p. SFAT, Dina, CABALLERO, Nara. Dina Sfat: Palmas pra que te Quero. Rio de Janeiro: Nórdica,1988, 255p. Dina Staf foi atriz de teatro, cinema e televisão, tendo participado do Teatro Oficina e do Teatro de Arena, na década de 60. Autobiografia escrita em parceria com a jornalista Mara Caballero, que incorpora depoimentos, cartas e parte do diário da atriz, escrito de 1982 a 1986. Depoimentos de: Flávio Rangel, Hélio Pelegrino, Flora Cortopassi Paolillo, Maria José Michalski, Maria Lerner Rovansky (Mirian), Paulino de Góes e Yan Michalski. SHIGUEHARA, Alexandre Koji. Ao Longo do Rio: João Cabral e três Poemas do Capibaribe. São Paulo: ECidade [Hedra], 2010, 148p. SICILIANO, Tatiana Oliveira. O Rio de Janeiro de Artur Azevedo. Rio de Janeiro: Mauad X, 2014, 336p. SILMAN, Naomi (org.). LUME Teatro 25 Anos. Campinas: Ed. da Unicamp, 2011, 248p. SILVA, Armando Sérgio da. Oficina: do Teatro ao Te-Ato. São Paulo: Perspectiva, 1981, 255p. SILVA, Armando Sérgio da. Uma Oficina de Atores: a Escola de Arte Dramática de Alfredo Mesquita. São Paulo: Edusp, 1989. 284p. Originalmente apresentado como tese de doutorado, este trabalho reúne grande número de materiais e documentos dos arquivos da Escola de Arte Dramática e dos registros da imprensa em uma análise da didática e da estética do teatro que Alfredo Mesquita e sua Escola estavam dispostos a promover. O autor aborda as características do novo ator para um novo teatro, suas origens, seu conteúdo de teoria e prática, além da análise de repertório e vasta iconografia. Como anexo, há os programas de espetáculos da EAD de 1950 a 1968 e um breve currículo dos professores citados no livro. SILVA, Agnaldo, CARVALHO, Joaquim Vaz de. Luz del Fuego. Rio de Janeiro: Coedição Codecri / Morena Produtores de Arte, 1982. 129p. (Coleção Edições do Pasquim). Roteiro cinematográfico sobre a vida da atriz Luz del Fuego. Incluem ensaios biográficos, trechos de cartas e depoimentos da atriz à imprensa. SILVA, Enaura Quixabeira Rosa e. “Angélica: uma personagem fáustica na dramaturgia de Lúcio Cardoso”. In: AQUINO, Ricardo Bigi de Aquino e MALUF, Sheila Diab (org.). Dramaturgia e Teatro. Maceió: EDUFAL, 2004, pp. 141-152. [p-chave: personagem fáustica, dramaturgia brasileira, Lúcio Cardoso, Angélica] SILVA, Erminia. Circo-Teatro: Benjamim de Oliveira e a Teatralidade Circense no Brasil. São Paulo: Altana, 2007, 436p. SILVA, Erminia. “A teatralidade circense no Rio de Janeiro do século XIX”. In: MARZANO, Andréa e MELO, Victor Andrade de (orgs.). Vida Divertida: Histórias de Lazer no Rio de Janeiro (1830-1930). Rio de Janeiro: Apicuri, 2010, pp. 125-151. SILVA, Ermínia e ABREU, Luís Alberto de. Respeitável Público... O Circo em Cena. Rio de Janeiro: Funarte, 2009, 262p. SILVA, Gastão Pereira da. Serrador o Creador da Cinelândia. Rio de Janeiro: Empresa de Propaganda ARIEL/1 9- / (Coleção Homens Ilustres). Biografia de Francisco Serrador – nascido em 1972, na Espanha, e naturalizado brasileiro , importante empresário da indústria cinematográfica e construtor de edifícios de teatro na Cinelândia. Inclui passagens que envolvem artistas de teatro das primeiras décadas do século XX. SILVA, Gastão Pereira da. Um para 40 milhões; Procópio Através da Psico-análise. Rio de Janeiro: Ed Moderna, 1933, 181p. 1ª parte: Procópio Ferreira - Reflexão sobre a arte e o teatro. 2ª parte: “O outro lado da vida”: trajetória da vida pessoal de Procópio e a descoberta da vocação. 3ª parte: “Nos domínios da psico-análise”: análise psicológica de Procópio, a partir das idéias de Freud. 4ª parte: “Seus Amores”. 5ª parte: “Da emoção”. 6ª parte: “Novas emoções”: reflexões sobre o teatro russo e brasileiro. Inclui gravuras de máscaras (caracterização de sentimentos). SILVA, Hélcio Pereira da. Qorpo Santo: Universo do Absurdo. Rio de Janeiro: Colégio Pedro II, 1983, 176p. Biografia, crítica e interpretação da obra do dramaturgo Qorpo Santo (pseudônimo de José Joaquim de Campos Leão). SILVA, Igor de Almeida. Réquiem à Infância: um Estudo sobre Um Sábado em 30 e Viva o Cordão Encarnado, de Luiz Marinho. Recife: Bagaço, 2009, 362p. SILVA, José Armando Pereira da. A Cena Brasileira em Santo André: 30 Anos do Teatro Municipal. Santo André, Secretaria de Cultura, esporte e Lazer, 2001, 312p. SILVA, Lafayette. Artistas de Outras Eras. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1939, 197p. (Revista do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro – v. 169). Perfis de atores e atrizes brasileiros e estrangeiros que se radicaram no Brasil: Ismênia dos Santos, Lucinda Simões, Clélia de Araújo, Apolônia Pinto, Emília Adelaide, Aurélia Delorme, Adelaide do Amaral, Colás, Cinira Polônio, Hermínia Adelaíde, Mattos, Rosa Villiot. Inclui perfis de artistas estrangeiros que se apresentaram no Brasil. SILVA, Lafayette. Figuras de Theatro. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1928, 238p. Perfis de atores e autores: Luís Carlos Martins Pena, Esther de Carvalho, Estella Sezefreda, Francisco Corrêa Vasques, Xisto Bahia Abdon Milanez, Procópio Ferreira, Cinira Polônio, Leopoldo Fróes, Eugênia Câmara e João Caetano. SILVA, Lafayette. História do Teatro Brasileiro. Rio de Janeiro: Serviço Gráfico do Ministério da Educação e Saúde, 1938, 489p. Livro para consulta de dados informativos e biográficos sobre, principalmente, o teatro do século XIX. Apresenta informações históricas sobre as casas de espetáculo, a vida de escritores, artistas e companhias (inclusive de estrangeiros que se apresentaram no Brasil), os títulos das peças de revista encenadas, os músicos e peças musicadas. Contém rápidas biografias, muitas datas, títulos de textos encenados, nomes dos componentes das companhias, enfim, um manual da história do teatro brasileiro até o século XIX. SILVA, Lafayette. João Caetano e sua Época (Subsídios para a História do Theatro Brasileiro. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, (Boletim do Instituto Histórico), 1936, 209p. Biografia do ator João Caetano. SILVA, Luis Sergio Lima. Isabel Ribeiro: Iluminada. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2008, 220p. SILVA, Maria José Lisboa. Grupo Grita: Sua Estética e Sua Política (Grupo de Teatro do Maranhão). São Luís: 2002, 124p. SILVA, Rivaldete Maria Oliveira da. Recursos Cômicos em A Pena e a Lei de Ariano Suassuna: Personagem e Linguagem. João Pessoa: FUNESC, 1994, 96p. SILVEIRA, Francisco Maciel. Concerto Barroco às Óperas do Judeu. São Paulo: Perspectiva/EDUSP, 1992, 245p. SILVEIRA, Miroel. A Outra Crítica. São Paulo: Símbolo, 1976, 255p. Coletânea de críticas teatrais do autor que, durante o período entre 1947 e 1957, traz posições divergentes em relação àquelas veiculadas nos livros de Décio de Almeida Prado sobre o mesmo período. SILVEIRA, Miroel. Contribuição Italiana ao Teatro Brasileiro (1895-1964). São Paulo: Quíron/INL, 1976, 334p. Miroel Silveira estabelece um panorama do teatro brasileiro, de 1895 a 1964, a fim de analisar a influência exercida pela imigração italiana no teatro nacional. A partir disso, realiza um estudo, partindo de uma vasta pesquisa, sobre a atividade dos filodrammatici em São Paulo, enfatizando os atores profissionais que desse grupo se formaram, tais como Itália Fausta e Nino Nello. A seguir, analisa a fase ítalo-brasileira - em que se configura a nossa comédia de costumes-, e finaliza com a fase brasileira, apontando a presença de traços da dramaturgia italiana no teatro nacional. SILVEIRA, Rose. Histórias Invisíveis do Teatro da Paz. Belém: Editora Paka-Tatu, 2010, 287p. SIMÃO, José. Folias Brejeiras. São Paulo: Max Limonad, 1988, 125p. SIMÕES, Lucinda. Memórias: Factos e Impressões. Rio de Janeiro: Typ. Fluminense, 1922, 212p. Atriz de teatro portuguesa – nascida em 1850 – que viveu no Brasil, tendo sido casada com o ator e empresário, Furtado Coelho. A atriz refere-se a atores brasileiros em diversas passagens de seu relato. SIQUEIRA, José Rubens. Viver de teatro: uma Biografia de Flávio Rangel. São Paulo: Nova Alexandria, 1995. 383p. Reunião de depoimentos do diretor de teatro, de familiares, amigos e colegas de profissão. Contém ficha técnica dos espetáculos dirigidos por Flávio Rangel. SOARES, José Carlos de Macedo. “O teatro jesuítico”. In: Curso de Teatro: Conferências Realizadas na Academia Brasileira de Letras. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras, 1954, pp. 13-29. SOARES, José Carlos de Macedo. El Teatro Jesuítico en el Brasil. Trad. Walter Rela. Rio de Janeiro: SNT/MEC, 11956, 38p. [p-chave: Manuel da Nóbrega, Anchieta, Múcio da Paixão, Sílvio Romero] SOARES, Lúcia Maria Mac Dowel. “O teatro político do Arena e de Guarnieri”. In: Monografias. Rio de Janeiro: MEC/INACEN, 1980, pp. 11-103. [p-chave: Gianfrancesco Guarnieri, Teatro de Arena, Augusto Boal] SOBRINHO, J. S. O Teatro em Sabará: da Colônia à República. Belo Horizonte: Bernardo Álvares, 1961, 194p. SOFFREDINI, Renata. Carlos Alberto Soffredini: Serragem nas Veias. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010, 512p. Biografia do dramaturgo e diretor Carlos Alberto Soffredini (1939-2001), escrita por sua filha, Renata. A paixão pelos palcos, desde os tempos de infância na cidade de Santos (SP) até o estabelecimento de uma linguagem própria, muito inspirada na cultura popular brasileira, é descrita pela autora de maneira afetiva, porém com rigor de pesquisadora. Fotos de montagens de suas peças e do arquivo pessoal do autor completam mais este volume da Coleção Aplauso. SOPHER, Eva. Theatro São Pedro. Porto Alegre: Subsecretaria da Cultura/Fundação Teatro São Pedro, 1984, 131p. [2 ed. bilíngue port/inglês, em 1992] Álbum ilustrado comemorativo da reinauguração do Teatro São Pedro - 1858-1984. SOUSA, Bob. Retratos do Teatro. São Paulo: Editora Unesp, 2013, 240p. Disponível para download no site da editora. SOUSA, J. Galante de. O Teatro no Brasil. 2 vols. Rio de Janeiro: MEC/INL, 1960. 457p. e 581p. Livro de história do teatro brasileiro, que abarca os séculos XVI ao XX. Apresenta informações sobre os principais escritores, artistas e acontecimentos teatrais. Inclui uma introdução bibliográfica, com a indicação de livros e periódicos sobre o teatro brasileiro. Contém, em apêndice, dados sobre casas de espetáculo de todos os estados do país e sobre a ação da censura. Em anexo, inclui decretos teatrais de 1810 a 1937, além de fotos de artistas e teatros. SOUTO, Carla. Nelson “Trágico” Rodrigues. Rio de Janeiro: Ágora da Ilha, 2002, 165p. SOUTO, Carla. Nelson Rodrigues: o Inferno de Todos Nós. Araraquara – SP, Junqueira & Marin, 2007, 230p. O livro é fruto da tese de doutorado defendida pela autora sobre cinco peças do dramaturgo: Álbum de Família, Anjo Negro, Senhora dos Afogados, Dorotéia e A Serpente. Ela defende que tais peças comporiam um ciclo trágico do autor, no sentido aristotélico do termo. Ou seja, Carla Souto acredita que Nelson utilizou-se da estrutura formal da tragédia aristotélica para compor tais peças e, a partir de tal aspecto, a autora enfoca o tema da família retratado no universo trágico. SOUTO-MAIOR, Valéria Andrade. Índice de Dramaturgas Brasileiras do Século XIX. Florianópolis: Editora Mulheres, 1996, 54p. Trata-se de uma listagem de 54 biografias e de nomes de obras de dramaturgas brasileiras (e algumas portuguesas) que escreveram desde o último quarto do século XVIII (ampliando um pouco o recorte temporal sugerido pelo título) até 1895. As autoras estão divididas em quatro grupos: nascidas entre 1829 e 1895, dramaturgas “sem datas”, dramaturgas conhecidas apenas pelos pseudônimos e dramaturgas do século XVIII. A lista foi composta tendo como base bibliografia onde essas artistas e suas obras tenham sido citadas. SOUTO, Petra Ramalho. As Mulheres de Nelson: Representações Sociais das Mulheres em Os Sete Gatinhos de Nelson Rodrigues. João Pessoa: Idéia, 2005, 134p. SOUTO-MAIOR, Valéria Andrade. O Florete e a Máscara: Josefina Álvares de Azevedo, Dramaturga do Século XIX. Florianópolis: Ed. Mulheres, 2001, 160p. SOUTO-MAIOR, Valéria Andrade. “Gabriela e Cancros Sociais: a estratégia palimpséstica no teatro de Maria Angélica Ribeiro”. In: AQUINO, Ricardo Bigi de Aquino e MALUF, Sheila Diab (orgs.). Dramaturgia e Teatro. Maceió: EDUFAL, 2004, pp. 305318. [p-chave: teatro brasileiro no século XIX, dramaturgia de autoria feminina, Maria Angélica Ribeiro, condição social feminina, estratégia palimpséstica] SOUZA, Cláudio de. O Teatro Luso-Brasileiro do Século XVI ao Século XIX. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1941, 28p. SOUSA, Cruz e, VÁRZEA, Virgílio e LOSTADA, Santos. Julieta dos Santos. Edição facsimilar. Florianópolis: Editora da UFSC, 1990, 58p. SOUZA, Dimas Antônio de. O Mito Político no Teatro Anarquista Brasileiro. Rio de Janeiro: Achiamé, 2003, 110p. SOUZA, Gilda de Mello e. “Teatro ao sul”. In: Exercícios de Leitura. São Paulo: Duas Cidades, 1980, pp. 109-116. [p-chave: Jorge Andrade, A Moratória, Abílio Pereira de Almeida, Santa Marta Fabril] SOUZA, Gilda de Mello e. “Machado em cena”. In: Exercícios de Leitura. São Paulo: Duas Cidades, 1980, pp. 117-122. [Machado de Assis, O Protocolo, Ziembinski, Teatro Cacilda Becker] SOUZA, Márcio. O Palco Verde. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1984. 138p. Depoimentos do autor teatral e escritor amazonense sobre as experiências teatrais realizadas com o grupo TESC – Teatro Experimental do SESC, em Manaus, de 1968 a 1982. SOUZA, Márcio. Um Teatro na Amazônia. 2 ed. Manaus: Valer Editora, 2010, 126p. SOUZA, Maria Cristina. “Teatro de Revista – Um Caleidoscópio Polissêmico”. In: GOMES, André Luís e MACIEL, Diógenes André Vieira (orgs.). Dramaturgia e Teatro: Intersecções. Maceió: EDUFAL, 2008, 145-159 pp. SOUZA, Marly Serafim de. Grande Otelo em Preto e Branco. Fotografias de Marly Serafim de Souza e Mário Franco Morante. Rio de Janeiro: Ultra-Set Editora, 1987, 132p. Ensaio biográfico sobre o ator de teatro, cinema e televisão. Contém prefácio de Eduardo Portella e depoimentos de artistas que conviveram com Grande Otelo. SOUZA, Newton de. A Roda, a Engrenagem e a Moeda: Vanguarda e Espaço Cênico no Teatro de Victor Garcia no Brasil. São Paulo: Editora UNESP, 2003, 173p. SOUZA, Silvia Cristina Martins de. As Noites do Ginásio: Teatro e Tensões Culturais na Corte (1832-1868). Campinas: Ed. da Unicamp, 2002. 329p. Pesquisa histórica sobre a vida do Teatro Ginásio Dramático, do Rio de Janeiro, com suas representações, a repercussão das peças, e as idéias que circulavam em torno delas. Primeiramente, a autora aborda a imagem incutida ao teatro pelos literatos que ali fizeram representar suas peças realistas, imagem de reduto de uma dramaturgia que seria atual, “séria”, moralizante e brasileira. Depois, examina a interferência do Conservatório Dramático Brasileiro na vida teatral e os conflitos gerados pela censura. Por fim, investiga os motivos da curta duração desse chamado “período áureo”, que foi seguido pela popularização do teatro cômico e musicado. SOUZA, Silvia Cristina Martins de. Carpinteiros Teatrais, Cenas Cômicas & Diversidade Cultural no Rio de Janeiro Oitocentista. Londrina, Eduel, 180p. STEEN, Edla Van. Eva Wilma: Arte e Vida. São Paulo: Imprensa Oficial, 2006, 256p. STERNHEIM, Alfredo. Suely Franco: a Alegria de Representar. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2005, 216p. STOKLOS, Denise. The Essential Theatre. São Paulo: Ed. da Autora, 1992, 72p. STOKLOS, Denise. Denise Stoklos in Mary Stuart. São Paulo: ed. do autor, 1995, 77p. STROWSKI, Fortunat. Le Théâtre Moderne et le Brésil. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1945, 127p. STUART, Afonso et al. Depoimentos I. Rio de Janeiro: MEC/SNT/FUNARTE, 1976. 164p. Livro com depoimentos de: Afonso Stuart, Iracema de Alencar, Luiza Nazareth, Olavo de Barros, Procópio Ferreira, Sadi Cabral, Vasco Leitão da Cunha. SUASSUNA, A. Iniciação à Estética. Rio de Janeiro: José Olympio, 2007, 337p. Ariano Suassuna, professor de Estética por muitos anos na Universidade de Federal de Pernambuco, reuniu nesta obra temas e assuntos ligados ao estudo da estética. O livro é dividido em 6 partes: a primeira faz uma introdução sobre o que é a estética e qual seu objeto de estudo; a segunda aborda as principais teorias sobre a beleza; a terceira discute a beleza relacionada especialmente ao trágico e ao cômico; a quarta parte trata da relação da arte com o mundo; a quinta parte analisa um pouco das variadas formas artísticas, como o teatro, a dança, a escultura, a música; e por fim a sexta e última parte aborda diversas orientações estéticas (estética filosófica, psicológica, historicista, sociológica, empirista, fenomenológica). SUASSUNA, Ariano. Aula Magna. João Pessoa: Editora da Universidade Federal da Paraíba, 1994, 64p. SUASSUNA, Ariano. Almanaque Armorial (Seleção, Organização e Prefácio de Carlos Newton Júnior). Rio de Janeiro: José Olympio, 2008, 293p. SÜSSEKIND, Flora. As Revistas de Ano e a Invenção do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira/Fundação Casa de Rui Barbosa, 1986. 285p. A pesquisadora investiga como se criou a imagem utópica do Rio de Janeiro – e, por conseqüência, do Brasil – com fisionomia européia e como isso é representado nas revistas de ano de Artur Azevedo. Com o fortalecimento dessa miragem da Capital Federal, fortalece-se também um novo gênero teatral no Brasil, especialmente a partir do final do século XIX. O Rio de Janeiro se apresenta, assim, ora como uma Corte imperial, ora como Capital Federal; esta como representação de um Brasil supostamente moderno. Desse modo, as revistas de ano seriam responsáveis por inventar um Rio de Janeiro e exibi-lo ao espectador em quadros curtos e humorísticos-musicais. SÜSSEKIND, Flora. O Negro como Arlequim: Teatro & Discriminação. Rio de Janeiro: Achiamé, 1982, 78p. SUSSEKIND, Maria Flora. “Nelson Rodrigues e o fundo falso”. In: Monografias. Rio de Janeiro: MEC/INACEN, 1976, pp. 9-42. [P-chave: Nelson Rodrigues, A Falecida, futebol] SÜSSEKIND, Flora. “Crítica a vapor: a crônica teatral brasileira da virada do século”. In: _________________. Papéis colados. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2002, pp. 5798. [palavras-chave: crônica teatral brasileira, historiografia teatral brasileira]. SZOKA, Elzbieta. A Semiotic Study of Three Plays by Plínio Marcos. New York, Peter Lang Publishing, 1995, 150p. TAVARES, Braulio. ABC de Ariano Suassuna. Rio de Janeiro: José Olympio, 2007, 236p. TAVARES, Joana Ribeiro da Silva. “Mão na Luva – quando o teatro dança. Uma preparação corporal de Klauss Vianna”. In: LIGIÉRO, Zeca e SANTOS, Cláudio Alberto dos (organização). Dança da Terra Rio de Janeiro: Papel Virtual, 2005, pp. 209-223. [p-chave: Klauss Vianna, Mão na Luva, Aderbal Freire-Filho, Marco Nanini, Juliana Carneiro da Cunha, Vianinha, preparação corporal, coreografia, marcação]. TAVARES, Joana Ribeiro da Silva. “O exercício de Klauss Vianna (1928-1992)”. In: CALAZANS, Julieta et al (coordenação). Dança e Educação em Movimento. São Paulo: Cortez, 2003, pp. 135-148. [p-chave: Klauss Vianna, O Exercício, Marília Pêra, direção, trabalho do ator, leitura corporal, corpo] TAVARES, Joana Ribeiro da Silva. Klauss Vianna: do Coreógrafo ao Diretor. São Paulo: Annablume/Brasília: Capes, 2010, 326p. TAVARES, Renan. Teatro Oficina de São Paulo: Seus Dez Primeiros Anos [1958-1968]. São Caetano do Sul, SP, Yendis, 2006, 128p. TAVARES, Renan. Teatro, Educação e Cultura Marginal dos Anos 1970 no Brasil. São Caetano do Sul, SP, Yendis, 2009, 282p. TEIXEIRA, Flávio Weinstein. O Movimento e a Linha: Presença do Teatro do Estudante e do Gráfico Amador no Recife (1946-1964). Recife: Editora Universitária da UFPE, 2007, 334p. TEIXEIRA, Selma Suely. O Teatro de Adultos : a Escola de Arte Dramática do SESI. Rio de Janeiro: Bacantes, 2001, 62p. [Amadores em cena, 2] TEIXEIRO, Alva Martínez. Utopia e Pessimismo no Teatro de Hilda Hilst. A Coruña: Biblioteca-Arquivo Teatral Francisco Pillado Mayor e Departamento de Galego-Português, Francês e Linguística, 2009, 197p. TELLES, Narciso, PEREIRA, Victor Hugo e LIGIÉRO, Zeca. Teatro e Dança como Experiência Comunitária. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2009, 256p. TELLES, Narciso e CARNEIRO, Ana (orgs.). Teatro de Rua: Olhares e Perspectivas. Rio de Janeiro: e-papers, 2005, 226p. THAIS, Maria (org.). Balagan: Companhia de Teatro. São Paulo: Cia Teatro Balagan, 2014. Livro-objeto organizado pela diretora da companhia para celebrar 15 anos de existência, com textos de Alvaro Machado e Cia Teatro balagan. THOMAS, Gerald. Nada Prova Nada. Rio de Janeiro: Record, 2011, 234p. THOMAZ, Joaquim. Anchieta. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1981, 231 p. Biografia do Padre José de Anchieta. O capítulo 8 examina, especificamente, o teatro anchietano. Inclui cartas de Anchieta, acompanhadas de comentários do autor. TINHORÃO, J. R. Música Popular: Teatro e Cinema. Petrópolis, Vozes, 284p. O livro aborda as relações entre a música popular brasileira e aqueles que foram seus primeiros meios de veiculação de massa, no contexto da urbanização e industrialização no Rio de Janeiro: o teatro (de revista) e o cinema.Três quartos do livro (226p.) são dedicados ao histórico do teatro de revista desde seu surgimento, em meados do século XIX, até a década de 1960. Desse período destaca sete compositores, fazendo um levantamento ano a ano de suas produções para o teatro. São eles: Freire Junior, José Francisco Freitas, Sinhô, Henrique Vogeler, Eduardo Souto, Lamartine Babo, Hekel Tavares e Ari Barroso. Quanto ao cinema, trata inicialmente da música usada para acompanhar os filmes mudos ou preencher os intervalos entre as projeções e das chamadas fitas cantantes (ou falantes) do começo do século XX, nas quais cantores dublavam ao vivo suas próprias imagens gravadas. Com a chegada do filme sonoro, a relação com a música popular se altera, ficando esta restrita à musicalização de filmes nacionais. Estuda a partir daí as músicas carnavalescas e o advento, nos anos quarenta, da chanchada musical. No final do volume, traz um apêndice com a relação de filmes nacionais mudos, entre o final do século XIX até 1930, que tinham como tema música ou danças populares. TINHORÃO, José Ramos. As Festas no Brasil Colonial. São Paulo: Editora 34, 2000, 173p. Estudo sobre as festas de caráter coletivo do Brasil colonial, como as cavalhadas, os rituais de candomblé e as procissões religiosas vistas como “festa e teatro para o povo”. TINHORÃO, José Ramos. História Social da Música Popular Brasileira. São Paulo: Editora 34, 1998, 368p. TINHORÃO, José Ramos. Os Sons que Vêm das Ruas. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2005. TITO FILHO, A. Praça Aquidabã, sem Número. Rio de Janeiro: Artenova, 1975, 158p. TOLEDO, J. Flávio de Carvalho: o Comedor de Emoções. São Paulo: Brasiliense; Campinas: Editora da Unicamp, 1994, 850p. TOLEDO, Vania. Palco Paulistano: São Paulo Stage. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009, 260p. TOMAZ, Jerzuí Mendes Tôrres e MALUF, Sheila Diab (orgs.). O Legado de Nelson Rodrigues: Reflexões. Maceió: EDUFAL/EDUFBA, 2012, 197p. TOMÉ, Alfredo. Leopoldo Fróes e o Teatro Brasileiro. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1942. 215 p. Ensaio histórico-biográfico, que tenta explicar a formação do teatro brasileiro de declamação através da atuação de Leopoldo Fróes. TORNQUIST, Helena. As Novidades Velhas: o Teatro de Machado de Assis e a Comédia Francesa. São Leopoldo, Unisinos, 2002, 368p. TORRES, Antônio. O Circo no Brasil. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1998, 337p. TRICERRI, Christiane (org.). O Teatro do Ornitorrinco. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009, 524p. TROTTA, Rosyane (org.). Ói Nóis Aqui Traveiz: a História Através da Crítica. Porto Alegre: Terreira da Tribo Produções Artísticas, 2012, 280p. TROTTA, Rosyane. “O teatro brasileiro: décadas de 1920-30”. In: NUÑEZ, Carlinda Fragale Pate. O Teatro Através da História. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil/ Entourage Produções Artísticas, 1994, v. 2, pp. 111-137. [p-chave: panorama, Teatro Trianon, empresário-primeiro ator, ensaiador, gênero cômico, teatro nacional, modernismo, encenador, elite intelectual, Renato Vianna, Álvaro Moreyra, Flávio de Carvalho] ULLES, Mário. A Vida Íntima do Teatro Brasileiro: 50 Anos de Teatro (de 1903 a 1953). São Paulo: Gráfica da Revista dos Tribunais, 1954, 161 p. Memórias do ator e ponto. Inclui perfis de diversos artistas: Armando Braga, Rodolfo Arena, Otávio Rangel, Jaime Costa, Irineu de Freitas, Leopoldo Fróes, Walter Pinto, Aldo Calvet, Brandão Sobrinho, Olavo de Barros, Grande Otelo, Conchita de Moraes, Pascoal Segreto, Palmeirim Silva. Contém listagem dos teatros e empresas (com indicação da 1ª figura da companhia) em que Mário Ulles trabalhou, entre 1903 e 1950. URBINATTI, Tin. Peões em Cena: Grupo de Teatro Forja. São Paulo: Hucitec, 2011, 417p. UZEL, Marcos. O Teatro do Bando: Negro, Baiano e Popular. Salvador: P555 Edições, 2003, 294p. VALE, Selda e AZANCOTH, Ediney. Cenário de Memórias: Movimento Teatral em Manaus (1944-1968). Manaus: Editora valer/Governo do Estado do Amazonas, 2001, 536p. VALENTINETI, Claudio M. Ittala Nandi: o Caminho de uma Deusa. São Paulo: Giostri, 2013, 126p. VALLE, Álvaro (coord.). O Teatro no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Sul América Seguros, 1982, 76p. Pesquisa realizada em 1982, sobre atitudes do público frequentador de teatro, seus gostos e preferências, suas motivações e expectativas em relação a espetáculos teatrais. VANNUCCI, Alessandra. Uma Amizade Revelada. Correspondência entre o Imperador Dom Pedro II e Adelaide Ristori, a maior atriz de sua época. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, 2004, 274p. Prefácio: Teresa Viziano. Introdução: Alessandra Vannucci. Em parceria com a Fundação Biblioteca Nacional, o Museu Imperial de Petrópolis e o MuseoBiblioteca dell’Attore, Gênova. Patrocínio do Istituto Italiano di Cultura, Rio de Janeiro. Um longo e engajado epistolário testemunha a amizade entre D.Pedro II e a grande atriz italiana Adelaide Ristori, a dita “rainha da cena”, admirada por reis e imperadores, responsável pela emancipação social da profissão de atriz em uma época, o Risorgimento, em que os artistas viajantes, especialmente os atores, se tornaram embaixadores da nova Itália como uma nação de grande e unitária cultura. VANUCCI, Alessandra. Crítica da Razão Teatral: o Teatro no Brasil Visto por Ruggero Jacobbi. São Paulo: Perspectiva, 2005, 289p. Coletânea de artigos escritos por Ruggero Jacobbi na imprensa brasileira, organizados por assunto: Crise do Teatro, Teatro da Crise; O Espectador Apaixonado; Militância Crítica; Tradição, “Renovação”; Dialética dos Gêneros: Drama, Lírica, Arte visiva; Modernidades Alternativas; A Comédie-Française; Piccolo Teatro di Milano; Folhas da Memória; Aparato. O volume apresenta, ainda, biobibliografia e bibliografia brasileira do autor, além de ser precedido por um prefácio escrito pela autora e uma apresentação (Ruggero Jacobbi, o Espectador Apaixonado), escrita por Luciana Stegagno Picchio. VANNUCCI, Alessandra. Un Baritono ai Tropici. Diario di Giuseppe Banfi dal Paranà (1858). Introdução: Emilio Franzina. Reggio Emilia: Diabasis, 2008, 127p. Em parceria com o Archivio Ligure della Memoria de Scrittura Popolare, Universidade de Gênova, Diário de um emigrante italiano semi-analfabeto, porém afinado, que em 1858, fugido às guerras civis pré-unidade, aporta no Rio de Janeiro para fazer a América, isto é, construir uma “segunda vida” do outro lado do oceano. Contratado como barítono pelo Teatro Lírico da Corte Imperial, em época de paixão fanática pela ópera italiana, abandona a fama para cumprir uma incrível travessia até Curitiba no Paraná. De volta à Itália, redige um diário em um italiano precário, mas repleto de observações quanto aos equívocos da colonização cultural. Um longo ensaio da autora apresenta e acompanha o documento. VANUCCI, Alessandra. A Missão Italiana: Histórias de uma Geração de Diretores Italianos no Brasil. São Paulo: Perspectiva; Belo Horizonte: FAPEMIG, 2014, 360p. VANNUCCI, Alessandra. “Ruggero Jacobbi, o della transizione necessaria”. In Migrare, Roma: Filef, 2001. Premio Conti para os Estudos sobre Migração. [p.chave: Ruggero Jacobbi, Teatro dos Doze, Teatro Brasileiro de Comedia-TBC, Companhia Maria della Costa-CMDC, teatro moderno brasileiro] VANNUCCI, Alessandra. “La sensazione d’America”. In Omaggio a Celi, catálogo da exposição, Roma: Fondazione Nazionale di Cinema, 2003, p. 23. [p.chave: Adolfo Celi, teatro moderno brasileiro, Vittorio Gassmann, Luciano Salce, emigração artística] VANNUCCI, Alessandra. “Jacobbi al Brasile”. In L’eclettico Jacobbi. Roma: Bulzoni, 2003, pp.34-74 e “Bibliografia brasiliana di Ruggero Jacobbi”, ibidem, pp.121-150. [p.chave: Ruggero Jacobbi, Teatro dos Doze, Teatro Brasileiro de Comedia-TBC, Teatro Maria della Costa-TMDC, Teatro do Sul, teatro moderno brasileiro, crítica teatral, Folha da Noite, Estado de São Paulo] VANNUCCI, Alessandra. “La regina delle scene alla corte dell’Imperatore”. In: FELICE, A. (org.) L’Attrice Marchesa. Verso Nuove Visioni di Adelaide Ristori (1906-2006). Giornata di studi per il centenario della morte. Venezia: Marsilio 2008. [p.chave: Adelaide Ristori, D.Pedro II, grande atores italianos, epistolário, cena romântica, viagens artísticas] VARGAS, Maria Thereza (coord.). Teatro Operário na Cidade de São Paulo. São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura/ Centro de Pesquisa de Arte Brasileira, 1980, 218p. A autora tem como objetivo registrar as manifestações teatrais dos imigrantes, que aportaram no Brasil no início do século XX, na cidade de São Paulo. O teatro, para essas pessoas, tornou-se o meio ideal para manter o vínculo com a sua pátria e o veículo para expressar as aspirações coletivas dos trabalhadores e formar uma consciência enquanto classe trabalhadora. Ao fazer esse registro, Maria Thereza Vargas expõe a diferença entre o teatro feito pelos operários, em sua maioria imigrantes italianos, ansiosos por mudanças das condições de vida, e o teatro profissional paulista da mesma época, voltado a uma burguesia em ascensão. Ao final do livro, encontra-se um apêndice com notícias referentes ao teatro operário, pesquisadas nos periódicos da época. VARGAS, Maria Thereza. (coord.). Circo: Espetáculo de Periferia. São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura, Departamento de Informação e Documentação Artísticas, Centro de Documentação e Informação sobre Arte Brasileira Contemporânea, 1981. O livro, fruto de um amplo projeto de pesquisa que visa a registrar as manifestações teatrais ocorridas em São Paulo, traz informações sobre a arte circense e seus espetáculos. A partir de farta documentação, colhida entre janeiro e abril de 1976, foi registrada a vida das famílias circenses e o processo de produção dos espetáculos apresentados por esses artistas. A fim de fazer esse retrato, a pesquisadora esbarrou na questão do próprio artista circense e as dificuldades pelas quais ele passa para manter viva a sua arte. VARGAS, Maria Thereza (Coord.). Da Rua ao Palco: Notas sobre a Formação do Teatro na Cidade de São Paulo. São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura, 1982, 57p. VARGAS, Maria Thereza (org.). Giramundo: Myrian Muniz, o Percurso de uma Atriz. São Paulo: Hucitec, 1998, 298p. VARGAS, Maria Thereza. Sônia Oiticica: uma Atriz Rodrigueana? São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2005, 208p. VARGAS, Maria Thereza. Cacilda Becker: uma Mulher de Muita Importância. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2013, 160p. VARGAS, Maria Thereza; FERRARA, José Armando e SANCHES, José Maurício. EAD – Escola de Arte Dramática de 1948 a 1968: Alfredo Mesquita. São Paulo: Secretaria do Estado da Cultura, 1985, 146p. VARGAS, Maria Thereza & CERQUEIRA, Paulo (orgs.). Teatro Paulista - 1967. São Paulo: Secretaria da Cultura, Esportes e Turismo-Conselho Estadual de Cultura-Comissão Estadual de Teatro, 1968. VARGAS, Maria Thereza et al. (org.). Anuário de Artes Cênicas/1977. São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura – Departamento de Informação e Documentação Artística – Centro de Pesquisa de Arte Brasileira, 1978. VARGAS, Maria Thereza. “Teatro Operário na Cidade de São Paulo”. In: CARVALHO, José Murilo de et al. Sobre o Pré-Modernismo. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa – Centro de Pesquisas. Setor de Filologia, 1988, p.75-82. VARGAS, Maria Thereza. “Cacilda Becker”. In: ANDRADE, Ana Lúcia Vieira de & EDERWEISS, Ana Maria de B. Carvalho. (Organização). A Mulher e o Teatro Brasileiro do Século XX. São Paulo: Aderaldo & Rothschild; Brasília, DF: Capes, 2008, pp. 67-77. VARGAS, Maria Thereza. “Tônia Carrero: sessenta anos de teatro”. In: ANDRADE, Ana Lúcia Vieira de & EDELWEISS, Ana Maria de B.Carvalho (Organização). A Mulher e o Teatro Brasileiro do Século XX. São Paulo: Aderaldo & Rothschild; Brasília, DF: Capes, 2008, pp. 219-229. VÁRIOS AUTORES. ‘Teatro’. Ciclo de Debates do Teatro Casa Grande. Rio de Janeiro: Inúbia, 1976, pp. 39-70. Importante documento histórico, traz a transcrição dos debates (seguidos de perguntas do público e respectivas respostas), acontecidos de 7 de abril a 26 de maio de 1975 no Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro, no I Ciclo de Debates da Cultura Contemporânea. Com o objetivo de levantar questões que problematizassem a produção cultural da época, estes debates reuniram expoentes das Artes Plásticas, da Literatura, do Cinema, da Música Popular, do Jornalismo, da Publicidade, da Televisão e do Teatro. No dia 14 de abril de 1974, sob a coordenação do autor e diretor Paulo Pontes, reuniram-se o autor e ator Plínio Marcos; o ator, diretor e produtor teatral Fernando Torres e o crítico teatral Yan Michalski, para tratar da situação do Teatro Brasileiro da época. Na ocasião, foram abordados temas como a dificuldade de produção de peças por falta de subsídios; o problema (já antigo, então) de levar o espectador às plateias; a concorrência com a televisão e o cinema; a relação dos artistas com a crítica especializada; condições de regularização do Ensino Superior de Artes Cênicas; a situação do teatro amador; a presença da Censura como impeditivo à produção e como a causa da falência de várias produções teatrais, entre outros. VÁRIOS AUTORES, Grupo XIX de Teatro: Hysteria/Hygiene. São Paulo: Grupo XIX de Teatro, s/d. 271p. VÁRIOS AUTORES. Teatro Paulistano Séc. V: Encontros para um Entendimento no Século XXI. São Paulo: Agora Teatro, 2006, 180p. VASCONCELLOS, Luiz Paulo. Dicionário de Teatro. Porto Alegre: L&PM, 1987. O autor criou um dicionário de expressões e termos relacionados à arte teatral. Há verbetes sobre: Interpretação teatral, História do espetáculo, Direção teatral, bem como palavras do jargão teatral. O livro também possui verbetes sobre formas teatrais específicas do teatro brasileiro. VASCONCELLOS, Luiz Paulo e BACKES, Laura. Teatro Brasileiro: O Que Fazer Amanhã? Porto Alegre: Secretaria Municipal de Cultura, 2000, 148p. VASCONCELOS, Maria Luiza Teixeira (org.). A Crítica de João Apolinário: Memória do Teatro Paulista de 1964 a 1971. São Paulo: Imagens: 2013, 2 volumes, 549p e 636p. VASSALLO, Ligia. O Sertão Medieval: Origens Européias do Teatro de Ariano Suassuna. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1993. 180 p. Estudo da obra de Ariano Suassuna sob a perspectiva dos vínculos existentes entre as peças e a tradição oral e popular nordestina, obtidos pela integração de modelos dramáticos medievais com formas de composição eruditas. Primeiramente, há uma apresentação da história de Ariano Suassuna à frente do grupo que formou o Movimento Armorial em Pernambuco e dos aspectos épicos de seu teatro. Em seguida, a pesquisadora parte da cultura medieval européia para traçar sua ligação com a nordestina e descobrir as origens do material utilizado por Suassuna para criar suas obras. Na última parte do livro, ela analisa cinco textos do dramaturgo (Auto da Compadecida, Farsa da Boa Preguiça, A Pena e a Lei, O Casamento Suspeitoso, O Santo e a Porca), indicando suas matrizes textuais e depois investiga os modelos formais (comédia antiga e comédia nova, teatro religioso medieval, a farsa, a commedia dell’arte, os folguedos nordestinos) e temáticos presentes nas peças. VASSALO, Ligia. “O Grande Teatro do Mundo”. Cadernos de Literatura Brasileira: Ariano Suassuna, São Paulo: Instituto Moreira Salles, n. 10, 2000, pp. 147-180. [p-chave: Ariano Suassuna, Movimento Armorial, Auto da Compadecida, Farsa da Boa Preguiça, A Pena e a Lei, O Casamento Suspeitoso, O Santo e a Porca, comédia, teatro medieval, folguedos, mamulengo] VEIGA, Edison e BRANDALISE, Vitor Hugo. O Theatro Municipal de São Paulo: histórias surpreendentes e casos insólitos. São Paulo: Senac, 2013, 365p. VELOSO, Marco. “Thomas dosa inteligência e emoção em Carmem”. In: NESTROVSKI, Arthur (org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo: Publifolha, 2004, pp. 598-599. [p.chave: Gerald Thomas, Carmem Com Filtro 2, Companhia de Ópera Seca] VELLOSO, Mônica. Mário Lago: Boemia e Política, Rio de Janeiro: Editora Fundação Getúlio Vargas, 1997, 448p. VELOSO, Graça. A Visita do Divino: Voto Folia Festa Espetáculo. Brasília: Thesaurus, 2009, 368p. VENEZIANO, Neyde. O Teatro de Revista no Brasil: Dramaturgia e convenções. 2 ed., São Paulo: Sesi, 2013, 364p. [1ª. Edição: Campinas: Pontes/ Ed. da Unicamp, 1991, 194p]. Neste seu primeiro estudo sobre Teatro de Revista, a autora estuda a estrutura deste gênero teatral, ou seja, seus aspectos dramatúrgicos, convenções e técnicas. Além disso, se propõe a verificar a evolução dessa forma de teatro popular no Brasil, do seu início ao período de declínio. A segunda edição traz acréscimos ae apresenta farto material iconográfico. VENEZIANO, Neyde. Não Adianta Chorar: Teatro de Revista Brasileiro...Oba! Campinas: Ed. da Unicamp, 1996, 204p. A autora reflete sobre a representatividade e a importância do Teatro de Revista no Brasil, e tenta compreendê-lo partindo de um estudo sobre os textos teatrais de grandes revistógrafos e da montagem do espetáculo teatral. Neyde Veneziano nos oferece uma visão de como a sociedade brasileira e seus costumes influenciaram o gênero revista e, paralelamente, como este contribuiu para a construção da nossa cultura. VENEZIANO, Neyde. De Pernas para o Ar: Teatro de Revista em São Paulo. São Paulo: Imprensa Oficial, 2006, 336p. A autora retraça a trajetória desse estilo de teatro na cidade de São Paulo, desde o final do século XIX até a década de 60 do século XX. Apresenta autores, atores, atrizes e cantores que se consagraram no gênero. Registra também os antecedentes e as condições para o aparecimento de um estilo local – a revista sertaneja/ítalo/caipira - e traz ainda o que chama de “paradas técnicas”: pequenos boxes ao longo do texto onde explica convenções, definições e estilos do teatro musical. Ilustrado VENEZIANO, Neyde. As Grandes Vedetes do Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010, 300p. VENEZIANO, Neyde. “O teatro de revista”. In: NUÑEZ, Carlinda Fragale Patê (org.). O Teatro Através da História. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil/ Entourage Produções Artísticas, 1994, v. 2, pp. 139-155. [p-chave: teatro musical-popular, tipificação, estrutura revisteira, teatro sátiro-parodista, grande ator, improviso, bufonaria, intertextualidade, modelo brasileiro, alegorias, Artur Azevedo, caricatura, Rio de Janeiro] VENEZIANO, Neyde. “O teatro de revista e os ideais da semana de arte moderna”. In: AQUINO, Ricardo Bigi de Aquino e MALUF, Sheila Diab (orgs.). Dramaturgia e Teatro. Maceió: EDUFAL, 2004, pp. 243-251. [p-chave: Semana de Arte Moderna, Modernismo, “Brasilerismo”, Teatro de Revista] VENTURA, Zuenir. 1968: o Ano que não Terminou. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988, 314p. VERGUEIRO, Maria Alice. Tapa na Pantera na Íntegra. São Paulo: Ficções Editora, 2008, 102p. VIANNA, Deocélia. Companheiros de Viagem. São Paulo: Brasiliense, 1984. 228 p. Casada durante 37 anos com Oduvaldo Vianna – autor teatral morto em 1972 – e mãe de Vianinha, Deocélia Vianna conta sua experiência ao lado do marido e do filho, em busca de valorização do teatro nacional, da criação de uma linguagem radiofônica mais próxima da realidade brasileira e também das condições mais justas de vida no país, através da militância política. VIANNA, Klauss e CARVALHO, Marco Antônio de. A Dança. São Paulo: Siciliano, 1990, 1 ed. Klauss Vianna (1928-1992), um dos precursores da função do preparador corporal no teatro brasileiro moderno, apresenta no seu único livro princípios de seu trabalho corporal, advindo de quarenta anos de atividades no meio da dança e do teatro brasileiro. Dividido em duas partes, a primeira autobiográfica e a segunda sobre a técnica, articula reflexões sobre a sua obra, sempre associada à sua própria vida. VIANNA FILHO, Oduvaldo. Vianinha – Teatro, Televisão, Política: artigos, entrevistas e textos inéditos. Seleção, organização e notas: Fernando Peixoto. São Paulo: Brasiliense, 1983. 224 p. (Col. Antologias e Biografias). Seleção de textos escritos por Vianinha, entre os quais depoimentos e entrevistas. Vianinha foi ator, autor teatral, roteirista de televisão. O livro é dividido em cinco partes: 1. Vianinha no Teatro de Arena (1956-1960); 2. Vianinha no centro Popular de Cultura (1960-1964); 3. Vianinha nos primeiros 9 anos de ditadura (1964-1973); 4. Vianinha às vésperas da morte (1974); 5. A crônica política. VICENTE, José. Os Reis da Terra. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984, 298p. Autobiografia do dramaturgo José Vicente. VICTOR, Adriana e LINS, Juliana. Ariano Suassuna: um Perfil Biográfico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007, 135p. VICTORINO, Eduardo. Actores e Actrizes; Autores, Jornalistas, Críticos, Políticos e Empresários de Outrora e de Hoje. Rio de Janeiro: A Noite, 1937, 268p. Impressões pessoais, perfis biográficos e anedotas sobre Lucinda Simões, Eduardo Brazão, Ismênia, Dias Braga, Apolônia Pinto, Vasques, Hermínia Adelaide, Eugênio de Magalhães, Luiza Leonardo, Ferreira de Souza, Ângela Pinto, Eduardo Garrido, Joaquim Maia, Aura Abranches, Moreira de Vasconcellos, Helena Cavalier, Dulcina de Moraes, Mattos, Iracema de Alencar, Colás, Georgina Pinto, Peixoto, Aurélia Delorme, Rosina Bellegrandi, Carlos Santos, Olavo de Barros, Coelho Netto, João do Rio, Arthur Azevedo, Maria Falcão, Raul Pederneiras, Lucília Peres, Cinira Polônio. Inclui perfis de artistas estrangeiros que se apresentaram no Brasil. VICTORINO, Eduardo. Para ser Ator. 4 ed. São Paulo: Livraria Teixeira, 1950, 110p. VIEIRA, Anco Márcio Tenório. Luiz Marinho: O Sábado que não Entardece. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2004, 173p. VIEIRA, Anco Márcio Tenório, LEITE, João Denys Araújo e REIS, Luís Augusto (orgs.). Hermilo Borba Filho e a Dramaturgia: Diálogos Pernambucanos. Recife: Secretaria de Cultura/Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2010, 117. VIEIRA, César. Em Busca de um Teatro Popular. São Paulo: Teatro União e Olho Vivo, 1977, 196p. VIEIRA, Paulo. Paulo Pontes: A Arte das Coisas Sabidas. João Pessoa: Editora Universitária/UFPB, Conselho Estadual de Cultural, 1997, 235p. VIEIRA, Paulo. Plínio Marcos: A Flor e o Mal. Petrópolis, Editora Firmo, 1994, 188p. VILLAR, Fernando Pinheiro e CARVALHO, Eliezer Faleiros de (orgs.). Histórias do Teatro Brasiliense. Brasília: Instituto de Artes da UnB, 2004, 287p. VINCENZO, Elza Cunha de. Um Teatro da Mulher. São Paulo: Perspectiva/ EDUSP, 1992, 296p. Estudo da dramaturgia brasileira escrita por mulheres. A autora analisa o trabalho de precursoras como: Júlia Lopes de Almeida e Edy Lima. Depois faz um estudo profundo da obra das seguintes autoras Renata Pallottini, Consuelo de Castro, Hilda Hilst, Isabel Câmara , Leilah Assunção e Maria Adelaide Amaral. VIOTTI, Sérgio. Dulcina e o Teatro de seu Tempo. Rio de Janeiro: Lacerda Ed., 2000, 642p. Biografia detalhada sobre a carreira artística de Dulcina de Moares, desde seus anos de formação (1908-1923), passando por seu contato com Leopoldo Fróes (1924-1926) e pela consagração de seu trabalho como atriz e empresária ao lado de Odilon Azevedo (19371943) até chegar nos “Anos Plenos” (1972-1996) da vida da atriz. Este trabalho é complementado por uma série de depoimentos, citações de artigos e críticas teatrais publicadas nos jornais e revistas da época, bem como por um acervo de fotos de suas principais personagens. VIOTTI, Sérgio. Dulcina: Primeiros Tempos. Rio de Janeiro: Fundação Nacional de Artes Cênicas, 1988. 257 p. Biografia da atriz e empresária Dulcina de Moraes (que criou com seu marido, Odilon Azevedo, a Companhia Dulcina – Odilon), focalizando a primeira fase de sua carreira: “Os anos formativos:1908-1923, Os anos de Fróes: 1924-1926; Os anos intermediários: 19271932, Os anos consolidadores: 1933-1937”. VITORELLO, Daniel Migliani. Mantenha Distância: o Imaginário Obsessivo de Nelson Rodrigues. São Paulo: Annablume/Fapesp, 139p. VOGT, Carlos e WALDMAN, Berta. Nelson Rodrigues: Flor de Obsessão. São Paulo: Brasiliense, 1985, 93p. Trajetória de Nelson Rodrigues: autor teatral, escritor e jornalista. WALDMAN, Berta. O Teatro Ídiche em São Paulo. São Paulo: Annablume/Casa Guilherme de Almeida, 2010, 84p. WALKER, José Roberto (coord. editorial). Theatro São Pedro: Resistência e Preservação. São Paulo: Arquivo do Estado/Secretaria de Estado da Cultura, 2000, 143p. WASILEWSKI, Luís Francisco. Isto é Besteirol: o Teatro de Vicente Pereira. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010, 232p. WASILEWSKI, Luís Francisco. “Qorpo-Santo e suas primeiras encenaçõs em Porto Alegre”. In: CAMPOS, Maria do Carmo (org.). Guilhermino César: Memória e Horizonte. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2010, pp. 253-257. WERKEMA, Andréa Sirihal. Macário, ou do Drama Romântico em Álvares de Azevedo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2012, 252p. WERNECK, Maria Helena e BRILHANTE, Maria João. Texto e Imagem: Estudos de Teatro. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009, 296p. WERNECK, Maria Helena. “A cena contra o silêncio: vocalizações do texto literário no teatro brasileiro”. In: WERNECK, Maria Helena e BRILHANTE, Maria João. Texto e Imagem: Estudos de Teatro. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009, pp. 66-88. WERNECK, Maria Helena. “A dor e a troça: uma inesperada aproximação de O Pranto de Maria Parda, de Gil Vicente (1522) e A Rainha do Rádio, de José Safiotti Filho (1974)”. In: AQUINO, Ricardo Bigi de Aquino e MALUF, Sheila Diab (org.). Dramaturgia e Teatro. Maceió: EDUFAL, 2004, pp. 191-203. [p-chave: monólogo, teatro português, teatro brasileiro, Gil Vicente, José Saffioti Filho] WERNECK, Maria Helena e REIS, Angela de Castro (orgs.). Rotas de Teatro entre Portugal e Brasil. Rio de Janeiro: 7Letras, 2012, 228p. WERNECK, Stella Pacheco. Cinquenta Anos de Teatro Francês no Teatro Municipal (1909-1960). Rio de Janeiro: Secretaria de Educação e Cultura do Estado da Guanabara, 1964, 19p. WINDMÜLLER, Käthe. “O Judeu” no Teatro Romântico Brasileiro. São Paulo: Centro de Estudos Judaicos da FFLCH/USP, 1984, 103p. YÁCONIS, Cleyde et al. Depoimentos IV. Rio de Janeiro: MEC/DAC/SNT/FUNARTE, 1978. 212p. Livro com depoimentos de Cleyde Yáconis, Jardel Filho, Madalena Nicol, Nídia Lícia e Tônia Carrero. YAZBEK, Samir (org.). Uma Cena Brasileira. São Paulo: Hucitec, 2001, 219p. ZORZETTI, Hugo. Memória do Teatro Goiano. Goiânia: Ed. da UCG, 2005, 197p. ZORZETTI, Hugo. Memória do Teatro Goiano: A Cena no Interior. Goiânia: Kelps, 2008, 238p.