Como estudar? - Sagrado Rede de Educação

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Marília, ___________ de __________________________de________.
NOME: __________________________________________________
Nº: _____________________ TURMA: ________________
RECUPERAÇÃO FINAL
Orientação de estudo e exercícios
Disciplina: Língua Portuguesa
Professora: Paula
Ano: 7º. - Turmas: 171 e 172
Como estudar?
1. Ler a teoria que, neste material, está nos quadros ABAIXO ou em páginas indicadas da
apostila.
2. Fazer os exercícios DESTE MATERIAL.
1º TRIMESTRE
PARTE 1 (LEITURA)
A. Poemas
• A primeira dimensão do fazer poético é a musicalidade (sonoridade, ritmo). A segunda é a imagem. Toda obra
literária desenvolve, em maior ou menor grau, essas duas dimensões.
• A imagem, como realização psíquica, pode ser uma reconstrução da realidade conhecida e distante, no tempo
ou no espaço, ou uma criação da fantasia, uma invenção.
• Em literatura, a imagem resulta da combinação surpreendente de palavras.
B. Texto narrativo
A narrativa mitológica.
• Mito é uma narrativa fantástica criada coletivamente por um grupo social. Tradicionalmente
é transmitido de forma oral. Posteriormente, muitos mitos são recolhidos por autores, que
lhes dão uma forma literária, escrita.
• Originalmente os mitos são narrativas de cunho sagrado (os membros do grupo que os
produziram acreditam nos acontecimentos e nas entidades mitológicas).
• Os mitos têm uma função simbólico-explicativa das origens do mundo e dos seres, das
forças o foco narrativo da natureza, e determinadas instituições, costumes e acidentes
geográficos.
• O foco narrativo pode ser em 1ª. ou em 3ª. pessoa:
em 1ª. pessoa: quando o narrador é uma personagem do texto;
em 3ª. pessoa: quando o narrador não é personagem do texto.
O narrador-personagem possui uma visão dos acontecimentos limitada ao seu ponto de vista.
O narrador em 3a pessoa tem uma visão mais ampla.
PARTE 2 (ESTUDO DA LÍNGUA)
A. Sujeito e predicado
Sujeito: termo sobre o qual o restante da oração diz algo.
Por Exemplo: As praias estão cada vez mais poluídas.
Sujeito
Predicado: termo que contém o verbo e informa algo sobre o sujeito
Por Exemplo: As praias estão cada vez mais poluídas.
Predicado
*Um modo prático para encontrar o sujeito é fazer a(s) perguntas(s) quem é que...? ou que é
que...? antes do verbo.
B. Tipos de sujeito – Módulo 2
• O sujeito claro (ou explícito) é representado por palavra ou expressão nominal visível na oração.
• O SUJEITO SIMPLES é representado por palavra ou expressão nominal visível na oração, tendo um só núcleo;
com mais de um núcleo, é sujeito composto.
• O SUJEITO OCULTO não é representado por palavra ou expressão nominal visível na oração, mas é
identificável pela desinência do verbo do predicado ou pelo contexto.
• O SUJEITO INDETERMINADO não é representado por palavra ou expressão nominal visível na oração, por
não ser possível (ou não se desejar) identificá-lo. Nesse caso, a oração apresenta verbo na 3ª. pessoa do
plural.
• Na ORAÇÃO SEM SUJEITO, não existe um ser a quem se possa atribuir o processo verbal. O verbo aparece
na 3ª. pessoa do singular (impessoal). Na construção dessas orações, é frequente o emprego de verbos
indicadores de fenômeno natural, fazer exprimindo tempo e haver e ter significando existir ou acontecer.
C. VERBO – Módulo 5
• O verbo está presente no predicado, sendo, portanto, parte fundamental da oração.
• Os verbos são palavras que se caracterizam e se diferenciam por terminações (ou desinências) que indicam
modo, tempo, pessoa e número. Essas terminações se juntam ao radical dos verbos, que é parte que contém o
significado básico da palavra.
• Os VERBOS REGULARES seguem o modelo (ou paradigma) de sua conjugação, e seu radical não se altera.
• Os VERBOS IRREGULARES desviam-se do modelo de sua conjugação.
D. MODOS DO VERBO: indicativo e subjuntivo – Módulo 8
• Os modos verbais indicam diferentes atitudes do enunciador (quem fala ou escreve) com relação à
ação ou ao processo que enuncia.
• O MODO INDICATIVO é empregado quando o enunciador manifesta certeza sobre a existência do
fato; exprime uma ação tida como certa.
• O MODO SUBJUNTIVO é empregado quando o enunciador revela que a existência do fato é duvidosa
ou hipotética.
• De forma geral, a variação dos tempos verbais, na Língua Portuguesa, apoia-se na noção de
anterioridade, simultaneidade e posterioridade em relação ao momento da fala.
• TEMPOS DO MODO INDICATIVO:
PRESENTE indica um fato simultâneo ao momento da fala, uma verdade científica, um fato habitual,
um fato atual ;
O PRETÉRITO indica um fato anterior ao momento da fala. Pode ser:
Pretérito Imperfeito - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual, mas que não foi
completamente terminado. (-va, -ve; -ia,-ie)
Por exemplo:
Ele estudava as lições quando foi interrompido.
Pretérito Perfeito - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual e que foi totalmente
terminado.
Por exemplo:
Ele estudou as lições ontem à noite.
Pretérito-Mais-Que-Perfeito - Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado. (È
reconhecido pelas desinências: -re, -ra átonos)
Por exemplo:
Ele já tinha estudado as lições quando os amigos chegaram. (forma composta)
Ele já estudara as lições quando os amigos chegaram. (forma simples)
FUTURO indica um fato posterior ao momento da fala e pode ser.
Futuro do Presente - Enuncia um fato que deve ocorrer num tempo vindouro com relação ao
momento atual. (-re, -ra tônicos)
Por exemplo:
Ele estudará as lições amanhã.
Futuro do Pretérito - Enuncia um fato que pode ocorrer posteriormente a um determinado fato
passado. Aconteceria se uma condição fosse atendida.(-ria, -rie)
Por exemplo:
Se eu tivesse dinheiro, viajaria nas férias.
• TEMPOS DO MODO SUBJUNTIVO
Presente - Indica desejo atual, dúvida que ocorre no momento da fala. (1ª. Conjugação, desinência e; 2ª. 3ª desinência -a.
Ex: Espero que eu caminhe bastante no ano que vem.
Duvido de que ele parta nele novamente.
Pretérito Imperfeito Indica condição, hipótese; normalmente é usado com o Futuro do Pretérito do
Indicativo. Ex: Eu caminharia todos os dias, se não trabalhasse tanto.
Futuro Indica hipótese futura. Ex. Quando eu estudar os pontos da apostila, aprenderei mais coisas.
• Presente do indicativo dos verbos:
VER
VIR
IR
TER
Ele vê
Ele vem
Ele vai
Ele tem
Eles veem
Eles vêm (acento)
Eles vão
Eles têm (acento)
• Outras formas dos verbos VER e VIR que são parecidas, mas não iguais.
Se você vir o Antônio, dê lembranças. = verbo VER
Se você vier sozinho à noite, tome cuidado. = verbo VIR
• As formas do presente do subjuntivo dos verbos ser e estar aceitas no uso da língua padrão são
seja(m) e esteja(m).
E. VERBO: USO DO MODO IMPERATIVO E FORMAS NOMINAIS – Módulo 11
• O IMPERATIVO é empregado em situações em que o enunciador expressa uma ordem, um pedido uma
recomendação.
• Com o imperativo afirmativo, o enunciador procura persuadir seu(s) interlocutor(es) a cumprir a ação
expressa pelo verbo; com o imperativo negativo, procura impedir que o outro realize uma ação, ou
convencê-lo a não cumpri-la.
• O imperativo distingue-se dos demais modos verbais pela comunicação direta com o interlocutor
(geralmente por meio do vocativo) e por não dispor de desinências temporais.
• A língua portuguesa dispõe de recursos para atenuar ou reforçar o imperativo.
• O INFINITIVO exprime ação considerada fora do tempo e caracteriza-se por apresentar valor
semelhante ao do substantivo.
• O GERÚNDIO indica ação em curso, não terminada, e tem valor parecido com o do adjetivo e do
advérbio.
EX. Estamos fazendo os exercícios da ficha. (A ação está em curso)
• O uso abusivo do gerúndio, conhecido como “GERUNDISMO” e deve ser evitado.
Ex. Vou estar enviando as provas para assinar.
O adequado: Vou enviar as provas para assinar.
• O PARTICÍPIO exprime o resultado de uma ação acabada e equivale ao adjetivo, tanto que pode
apresentar flexões de número e gênero, tal como as palavras desta classe.
• Alguns verbos dispõem de duas formas para o particípio: um regular, usado geralmente com os
auxiliares ter e haver; outro irregular, empregado com os auxiliares ser e estar.
Exemplo:
O jogador foi expulso do jogo.
Ser + particípio irregular (forma curta)
O juiz já havia expulsado três jogadores quando a briga começou.
Haver + particípio regular (forma longa, terminada em ado/ido
F. O PREDICADO E SEU NÚCLEO – Módulo 14 (Apostila 2)
 Os dois termos básicos da oração são sujeito e predicado.
 Os VERBOS DE LIGAÇÃO, tal como o nome indica, têm a função de ligar o sujeito e suas
características (predicativo do sujeito) ao sujeito. Indica estado ou mudança de estado.
 O PREDICADO NOMINAL inclui verbo de ligação e predicativo do sujeito. Este último é o núcleo do
predicado nominal.
 O VERBO INTRANSITIVO não necessita do auxílio de outros termos para completar seu sentido.


Esse verbo é frequentemente modificado por advérbios e locuções ou expressões adverbiais.
Ex. Mariana partiu às dez horas. (Quem parte, parte.)
O VERBO TRANSITIVO necessita do complemento verbal.
Ex. Preciso de você. (Quem precisa, precisa de algo)
Comprei uma casa. (Quem compra, compra algo)
Os verbos intransitivos e os verbos transitivos fazem parte da estrutura do PREDICADO VERBAL.
Texto I
Texto II
(...)
1. Sobre o poema, é correto afirmar que:
a) a palavra “vão” é usada três vezes, com o mesmo significado.
b) os pescadores jogam no chão os peixes, que já estavam mortos no mar, cheiravam mal e não podiam
ser consumidos.
c) a expressão “as mãos do mar” é imagem de “pescadores”. Deve-se, pois, entender que as mãos dos
pescadores desprezam os peixes mortos, espalhados no chão da praia, e não os recolhem nos cestos.
d) o mar está personificado (é tratado como uma personagem): ele chora pelos peixes mortos na
pescaria, mas não consegue recolhê-los com suas mãos (as ondas).
2.
I.
Leia as afirmações a respeito dos textos I e II:
O texto I é poético não só por estar organizado em versos e estrofes, mas também pela sua
musicalidade (ritmo e sonoridade) e a presença de imagens.
II.
O texto II é narrativo, um trecho de uma narrativa mitológica.
III.
O texto II mostra uma visão antropomórfica dos deuses, ou seja, os gregos não os concebiam
como seres perfeitos.
As afirmações corretas são:
a) I e II.
b) I, II e III.
c) II e III.
d) I e III
3. O foco narrativo de uma narrativa mitológica é geralmente em terceira pessoa, o o narrador é
observador. É o que acontece no texto II. Reescreva o primeiro parágrafo desse texto, sendo Éris a
narradora-personagem.
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4. Em “Sempre que os deuses queriam fomentar a disputa entre os mortais, fazê-los brigar entre si, era ela a
quem chamavam.”, há verbos regulares e irregulares.
Veja:
“Chamavam”= chamar = eu chamo (presente) = eu chamei(pretérito)
É regular porque seu radical “cham” não muda nem no presente, nem no pretérito. Também porque
segue o modelo de conjugação.
“fazê-los” = fazer = Eu faço (presente)
O radical mudou de “faz” para “faç”, então é irregular.
Agora, é a sua vez.
“E lá vinha ela, prestativa, fazendo o que lhe pediam, semeando a intriga e o desentendimento
entre aqueles que os deuses queriam punir.”
Copie um verbo irregular do trecho acima e explique por que é irregular.
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5.
Complete as frases com os verbos nos tempos pedidos nos parênteses. (CASO TENHA DÚVIDAS
CONSULTE O TRABALHO “CONJUGAÇÃO DE VERBOS” ou INTERNET, mas não chute as respostas.)
a) Quando você o ____ __, diga-lhe para falar comigo,(ver – futuro do subjuntivo)
b) Onde quer que você _____ ________________, jamais te esqueço. (estar – presente do subjuntivo)
c) Eles ______ ___________filmes de terror na TV.(ver – presente do indicativo.)
d) Teus pais pedem que nós _______ ________te visitar todo mês, mas eles, que deveriam vir, não vêm
______.(vir- presente do subjuntivo e/vir- presente do indicativo) *acento diferencial
e) Os meninos _______ __________ uma tabela com os jogos do campeonato. (fazer – futuro do
presente)
f) Ninguém quererá contar o que aconteceu (querer – futuro do presente)
g) Solicitamos a todos que ________________ muito sinceros. (ser – presente do subjuntivo)
h) Ontem Marcos não _____________________________ jogar porque teve de estudar. (poder *acento
diferencial - pretérito perfeito do indicativo)
i) Penso que ________________________ certos no que diziam. (estar – presente do subjuntivo)
j) Mesmo que eu ______ _____________________ jogar ele não deixaria. (querer– pretérito imperfeito
do subjuntivo)ATENÇÃO: VERBO QUERER NÃO TEM Z.
K) Nós sempre ________________________ ao cinema aso domingos. (ir – presente do indicativo)
l) Elas ___________________________ roupas antigas e acham graça das roupas e penteados de época.
(ver – presente do indicativo) * com a nova ortografia não tem mais acento.
m) Nós ________________ aqui, Senhor Diretor, pedir-lhe uma autorização para podermos participar dos
jogos da primavera. (vir – presente do indicativo)
o) José e Ricardo ____________________ um aparelho de som de última geração, seu primo não
__________ nenhum. (ter –*acento diferencial presente do indicativo/ ter– presente do indicativo)
p) Desejo que vocês _________________________ felizes na casa nova. (ser – presente do subjuntivo)
r) Tenho certeza que meu pai _______________________ à festa, mas meus irmãos não________ . (vir
– presente do indicativo) ATENÇÃO: ACENTO DIFEENCIAL.
s) Sempre que mamãe _____________ o pôr do sol se emociona, mas ela e meu pai não o
_______________ juntos por ela acreditar que neste dia se separarão, estranho, não é mesmo? ( verpresente do indicativo ver- presente do indicativo)
t) Talvez nossos tios _________________ nos visitar nesse fim de semana. (vir – presente do subjuntivo)
u) Ainda que eu ___________ o torcedor mais fanático, meu time ainda perde. (Ser/Presente do
Subjuntivo)
6. Reescreva as frases colocando os verbos no pretérito perfeito e no futuro do presente.
a) Eu trago seu pulôver na mala.
b)
Eles fazem tudo pelos amigos.
c)
Ele pode ajudá-los.
d)
Ela vai à feira todos os sábados.
7. Complete com as formas verbais adequadas.
a) verbo dizer
Se nós _____________________________ a verdade, eles não acreditariam.
Se nós _____________________________ a verdade, eles não acreditarão.
b) verbo trazer
se nós _____________________________ o joystick, poderíamos jogar juntos.
se nós ____________________________ o joystick, poderemos jogar juntos.
c) verbo trazer
Se nós ____________________________ o dinheiro, compraríamos o lanche.
Se nós ____________________________ o dinheiro, compraremos o lanche.
d) verbo fazer
Quem _____________________________ o trabalho ganhará um bom dinheiro.
Quem _____________________________ o trabalho ganharia um bom dinheiro.
e) verbo ver
Quem ____________________________ o filme gostará, com certeza.
Quem _____________________________ o filme gostaria, com certeza.
f) verbo poder
Quem __________ _________________ ajudará na quermesse.
Quem ___________________________ ajudaria na quermesse.
g) verbo vir
Quem ___________________________ ajudará na quermesse.
Quem ___________________________ ajudaria na quermesse.
8. Leia o fragmento da canção “Carinhoso’ de Pixinguinha. Depois, faça o que se pede.
Ah, se tu soubesses
Como sou tão carinhoso
E o muito, muito que te quero
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim
https://www.letras.mus.br/pixinguinha/358582/
Copie o verbo que expressa uma hipótese.
_____________________________________________________________________________________
9. Copie o verbo que está no modo imperativo, o modo da ordem, do pedido.
http://portaldoprofessor.
mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25059
_____________________________________________________________________________________
10. Escreva nas lacunas abaixo a forma nominal em que se encontras as palavras em destaque. INFINITIVO,
GERÚNDIO ou PARTICÍPIO.
a) “Sempre que os deuses queriam fomentar a disputa entre os mortais, fazê-los brigar entre si, era ela
a quem chamavam.” ____________________________________________________________________
11. b) “E lá vinha ela, prestativa, fazendo o que lhe pediam, semeando a intriga e o desentendimento entre
aqueles que os deuses queriam punir”
____________________________________________________________________________________
12. Nas frases seguintes, identifique o sujeito e seu núcleo:
a) “Sempre que os deuses queriam fomentar uma disputa entre os mortais...”
Sujeito: ___________________________________________________________________________
Núcleo do sujeito: ___________________________________________________________________
b) “Quíron deixou-a fora do banquete.”
Sujeito: ___________________________________________________________________________
Núcleo do sujeito: ___________________________________________________________________
13. Leia:
I.
II.
III.
As mãos do mar vêm (oração 1)
e vão, /em vão, / (oração 2)
Não chegarão /aos peixes do chão (oração 3)
É correto afirmar que:
a) Nas três orações o sujeito é explícito.
b) O sujeito na oração 1 é simples e nas outras está oculto.
c) O sujeito na oração 1 é simples e nas outras é indeterminado.
d) Não há sujeito nas orações 2 e 3.
14. O PREDICADO NOMINAL emprega um verbo de ligação que exprime estado ou mudança de estado.
Já o PREDICADO VERBAL emprega um verbo intransitivo ou um verbo transitivo. Observe os predicados
destacados nas frases seguintes e veja se expressam um estado ou uma ação do sujeito.
A seguir, coloque, nos parênteses, PN para predicado nominal e PV para predicado verbal. (0,5)
a)
b)
c)
d)
O pai não gostava de muita conversa. (
)
Esse ventilador vira rápido demais. (
)
Ontem mamãe virou uma onça. (
)
Muitos ficaram calados na hora da votação. (
)
15. Os verbos que exprimem ação podem ter sentido completo ou precisarem de complementos. Assim,
coloque VI para verbos intransitivos e VT para os transitivos.
Lembre-se:
Discutiremos esse assunto depois? ( VT ) Quem discute, discute algo.
Chorei muito. ( VI ) Quem chora, chora.
Agora, faça você:
a) A turminha pesca sempre no domingo. (
)
b) A turminha pesca lambaris no domingo. (
)
c) Nadamos até tarde ontem. (
)
d) Quando você pagará o ingresso do baile? (
)
2º TRIMESTRE
PARTE 1 (LEITURA )
A. TEXTO INFORMATIVO-JORNALÍSTICO – M. 29 (apostila 3)



A linguagem jornalística procura ser clara, direta e objetiva.
O texto jornalístico possui recursos que facilitam a leitura rápida: título, subtítulo, olho, intertítulos,
parágrafo introdutório (lide).
Um modo prático e eficiente de preparar o resumo de um texto informativo é sublinhar a ideia principal
de cada parágrafo.
PARTE 2 (ESTUDO DA LÍNGUA)
A. CONCORDÃCIA VERBAL – M. 18 (apostila 2)

Concordância verbal é a igualdade de flexões de pessoa e número entre o verbo e seu sujeito.


O número e a pessoa em que se emprega o núcleo (ou núcleos) do sujeito são determinantes na
concordância verbal.
A concordância verbal obedece a regras da gramática normativa.
Regra básica de concordância verbal gramatical: O VERBO CONCORDA COM
O SUJEITO EM PESSOA E NÚMERO.
Casos Particulares
1) Quando o sujeito é formado por uma expressão partitiva (parte de, uma porção
de, o grosso de, metade de, a maioria de, a maior parte de, grande parte de...)
seguida de um substantivo ou pronome no plural, o verbo pode ficar
no singular ou no plural.
Por Exemplo:
A
maioria dos
jornalistas aprovou
/
aprovaram a
ideia.
Metade dos candidatos não apresentou / apresentaram nenhuma proposta
interessante.
2) Quando os núcleos do sujeito composto são unidos por "nem", o verbo deverá
ficar no plural se a declaração contida no predicado puder ser atribuída a todos
os núcleos.
Por Exemplo:
Nem o professor nem o aluno acertaram a resposta.
Com a expressão "nem um nem outro", a concordância costuma ser feita no
singular.
Por Exemplo:
Um e outro compareceu à festa.
3) Nos verbos impessoais, ou seja, nos verbos que não apresentam sujeito, o
verbo deverá ser conjugado sempre na 3.ª pessoa do singular. Verbos
impessoais são também verbos defectivos, não apresentando conjugações
completas.
Os principais verbos impessoais são:
o verbo haver, com sentido de existir;
o verbo fazer, indicando tempo decorrido;
verbos que indicam fenômenos atmosférico e da natureza, como os verbos
chover, nevar, ventar, anoitecer, escurecer,…
B. PONTUAÇÃO M.21 (Apostila 2)
Retome o emprego dos sinais de pontuação nas páginas indicadas abaixo)






O ponto (página 65)
A vírgula (página 66).
O ponto e vírgula (página 68)
Os dois-pontos (página 68)
As aspas (página 68)
O travessão (página 69)
As reticências (página 70)

C. VARIAÇÃO LINGUÍSTICA M. 24

A falta de uniformidade da língua resulta da variação linguística, que dá origem às variantes ou
variedades linguísticas, como os dialetos e os registros.

A língua padrão ou culta é a variante utilizada em situações formais de comunicação.

Os dialetos são variedades comuns a grupos que têm em comum a situação geográfica, a condição
sociocultural, a idade, o gênero ou a geração.

A variação de registro nasce da diversidade de situações em que a linguagem é usada, indo da gradação
formal (ou culta) à popular.

O português usado pelas camadas economicamente menos favorecidas e/ou menos escolarizadas não
deve ser objeto de discriminação. Essa variedade é tão eficaz na comunicação quanto a língua padrão.
D. M. 30 Os adjuntos da oração
ADJUNTO ADNOMINAL (palavras ligadas ao substantivo)
Obs.: O predicativo do sujeito também é um termo que se liga ao nome, mas com a intermediação de verbo.
Exemplos:
A cadeira está quebrada. Predicativo do sujeito
A cadeira quebrada foi para o conserto. Adjunto adnominal
E. ADJUNTO ADVERBIAL (palavras ligadas ao verbo)
 É o termo que exprime circunstância de tempo, modo, intensidade etc., modificando o verbo, o adjetivo ou
advérbio.
 O adjunto adverbial vem representado na frase por advérbio ou locução adverbial.
1. A linguagem pode variar devido a vários fatores. Use o código seguinte para indicar a que se deve a
variação da linguagem nos textos seguintes.
I.
Sexo
III.
à idade.
II.
à condição sociocultural.
IV.
à situação geográfica, regional
(
)
) “O cabra que não tem eira nem beira
lá no fundo do quintal tem um pé de macaxeira
a macaxeira é popular é macaxeira pr`ali, macaxeira pra cá
e em tudo que é farinhada a macaxeira tá/ você não sabe o que é farinha boa
(
farinha é a que a mãe me manda lá de Alagoas....”
(Farinha - Djavan).
Leia a reportagem:
CIÊNCIA NATUREZA E MEIO AMBIENTE
Uma em cada seis espécies pode ser extinta devido às mudanças climáticas
Estudo publicado na Science afirma que as biodiversidades mais prejudicadas serão as da América Latina,
Austrália e Nova Zelândia
Raquel Beer em 30/04/2015 às 15:45
1Pesquisa divulgada hoje na revista americana Science mostra que, se as emissões de gás
carbônico continuarem no mesmo ritmo, levando a um aumento de até 4,3 graus de temperatura em 90
anos, uma em cada seis espécies de animais e de plantas deve ser extinta. Caso os esforços globais de
mitigação surtam efeito e consiga-se limitar o aquecimento a apenas dois graus até o fim do século, o
risco passaria a ser 10% menor.
2As espécies que têm como hábitat a América Latina, Nova Zelândia e Austrália serão as mais
ameaçadas. Isso porque uma das consequências do aquecimento global é o aumento do nível do mar, que
faria com que a área dos territórios diminuísse. Para agravar a situação, muitas dessas regiões têm
terrenos acidentados, cortados por rios, montanhas ou florestas densas, que funcionam como barreiras e
dificultam a migração dos animais.
3“É importante ressaltar que os modelos utilizados para prever os riscos de extinção são bastante
completos, mas não são perfeitos”, disse à Veja o americano Mark Urban, professor de biologia da
Universidade de Connecticut e autor do estudo. “Não é analisado, por exemplo, o potencial que as
espécies têm de se adaptar às mudanças climáticas. Mas há outros fatores que poderiam aumentar a taxa
de risco que também ficaram de fora”.
4Para chegar a essas conclusões, o pesquisador se debruçou sobre 131 estudos focados em
biodiversidade, ou seja, que analisavam várias espécies simultaneamente, feitos em lugares diferentes,
com métodos diversos. Desse material, ele analisou fatores como grupos taxonômicos, localização
geográfica do lugar, temperatura global registrada naquele ano e distribuição das espécies. Os dados
comprovaram que as mudanças climáticas são o agente mais relevante no aumento do risco de extinção
para as espécies.
5Para evitar que isso ocorra, é preciso que governos se comprometam com metas ambiciosas de
redução de emissão do gás carbônico no próximo acordo climático mundial, que será assinado na Cúpula
do Clima de Paris no fim do ano. Em menor escala, é importante estabelecer estratégia de proteção e
conservação para as espécies ameaçadas.
6“Tenho esperanças de que esse estudo forneça um novo fator motivante, que faça com que os
líderes globais encarem a redução de emissões de forma mais séria”, disse Urban. “A biodiversidade é
base para nossa economia, alimentação, saúde e cultura. Não podemos perdê-la”.
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/uma-em-cada-seis-especies-podem-ser-extintas-devidoas-mudancas-climaticas>. Acesso em: abr. 2015.
Grupos taxonômicos: conjuntos de organismos classificados por suas características comuns.
2. No lide desta reportagem algumas informações são destacadas. Preencha a ficha-resumo a seguir
O quê
(assunto da matéria)
Quando
Onde
3. Segundo o cientista Mark Urban, as espécies que habitam a América Latina e a Oceania serão mais
ameaçadas com o aquecimento global porque
a) seus territórios sofreriam maior diminuição com o aumento do nível do mar do que outras regiões.
b) devido às características dessas regiões, os animais teriam maior dificuldade para mudar de hábitat.
c) as mudanças climáticas são agentes mais relevantes nessas regiões do que em outras.
d) o aumento do nível do mar será maior nessas regiões do hemisfério sul.
4. No parágrafo 3, as aspas
a) indicam significado especial dos termos.
b) realçam a frase.
c) indicam citação de um especialista.
d) marcam o emprego de termos estrangeiros.
5. Em “A biodiversidade é base para nossa economia, alimentação, saúde e cultura.”, a vírgula foi usada para
a) separar termos da mesma função numa sequência.
b) separa uma explicação
c) marca um termo deslocado
d) separa um chamamento.
6. Classifique os adjuntos adverbiais destacados colocando nos parênteses as circunstâncias que indicam:
 Tempo
 Afirmação
 Modo
 Negação
 Lugar
 Dúvida
 Intensidade
 Companhia
a) “Pesquisa divulgada hoje na revista americana Science mostra que...”
(_______________________________)(_______________________________)
b) “os riscos de extinção são bastante completos” (_______________________________)
c) Não podemos perdê-la”. (_______________________________)
d) 2As espécies que têm como hábitat a América Latina, Nova Zelândia e Austrália serão as mais
ameaçadas.(_______________________________)
7. Leia:
Copie os adjuntos adnominais dos substantivos destacados em:
a) O arqueologista retira uma fina camada de sedimento...
_____________________________________________________________________________________
b) “Tá afim de ganhar uma maldição antiga?
_____________________________________________________________________________________
c)
“Um fóssil”
_____________________________________________________________________________________
8. Indique se o termo destacado é predicativo do sujeito ou adjunto adnominal.
a) A violência doméstica deve ser combatida. ________________________________________________
b) Ela é doméstica há vinte anos. __________________________________________________________
9. Faça a concordância verbal nas orações a seguir.
a) As chuvas
__________________ (causar) inundações na minha cidade.
b) O chapéu de abas largas e flores amarelas
__________________(custar) muito caro.
c) As frutas estão murchas, por isso nem uma nem outra
d) A gente
__________________ (fazer) bem à saúde.
__________________(precisar) de elogios.
10. Assinale a única alternativa que apresenta a correta concordância verbal.
a) Fazem três meses desde a última vez que te vi.
b) Nem Ana nem Paula é bem-vinda.
c) Os botões pregados na blusa de renda é pequenino pequenino.
d) Havia várias crianças correndo no parque. (haver)
11. Usando o adjunto adverbial “Na reunião de ontem”, construa a mesma frase de modo que esse adjunto
ocupe nela as seguintes posições: (0,4)
a) início
b) interior
c) fim
3º TRIMESTRE
PARTE 1 (LEITURA –)
A. ELEMENTOS DA NARRATIVA - M. 35
Rever quadro da pág. 83 da apostila 3
B.



ELEMENTOS DA NARRATIVA: FICÇÃO E VEROSSIMILHANÇA – M. 38
VEROSSIMILHANÇA é a semelhança entre a invenção e a realidade; qualidade do que parece
verdadeiro.
Em obras de ficção, pode haver verossimilhança mesmo quando os fatos são extraordinários.
Os acontecimentos narrados na obra de ficção podem ser naturais (ou realistas), estranhos, maravilhosos
(ou extraordinários) ou alegóricos (ou simbólicos).
1. Acontecimentos naturais: estão em conformidade com a ordem natural e com nossa experiência da
realidade. Embora inventados pelo autor, eles poderiam realmente ter ocorrido e não provocam
qualquer estranheza no leitor.
2. Acontecimentos estranhos: parecem fugir à ordem natural, às leis da realidade, provocando um
estranhamento no leitor. No entanto, ao longo ou ao final da narrativa, esses fatos recebem uma
explicação, revelando-se, por exemplo, como resultado da fantasia ou do exagero do narrador, como um
sonho, delírio ou ilusão da personagem, ou, ainda, como fraudes praticadas por outras personagens
para enganá-la. Em Alice no País das Maravilhas, as experiências extraordinárias da personagem
explicam-se, no final, como sonho; no conto “A menina dos fósforos”, de Andersen, o aparecimento da
avó, que seria um fato sobrenatural, explica-se como delírio da menina no momento em que morria.
3. Acontecimentos maravilhosos (extraordinários): embora não se enquadrem na ordem natural, são
aceitos pelo leitor sem necessidade de explicações. Nesse caso, ou pertencem à ordem sobrenatural,
como, por exemplo, o aparecimento de fantasmas em uma história de terror, ou ao mundo mágico,
feérico (mundo das fadas, da fantasia), como, por exemplo, a história da Gata Borralheira ou a história da
menina enterrada pela madrasta, contada pela velha Totonha em Menino de engenho.
4. Acontecimento alegóricos (simbólicos): não se encaixam na ordem da realidade, mas não
provocam nenhuma estranheza. O leitor sabe, previamente, que esses acontecimentos são simbólicos e
não devem ser tomados ao pé da letra. Na fábula “Só a pura verdade”, de Andersen, as aves falam e
fazem fofocas, mas o leitor interpreta esses fatos em outro sentido – sentido alegórico: os animais
representam os seres humanos.
C. NARRATIVA FICCIONAL: FICÇÃO CIENTÍFICA – ELABORAÇÃO DE RESUMO - M. 41
Você deverá saber ler, interpretar e comentar texto de ficção científica bem como reconhecer suas características.
Pág. 28
Estude este resumo:
Os acontecimentos narrados nos textos de ficção científica são estranhos, mas a verossimilhança é
garantidapelas explicações “científicas”.
PARTE 2 (ESTUDO DA LÍNGUA)
A. TEXTO FALADO E TEXTO ESCRITO – M. 36 apostila 3

Características do texto escrito:
a. A produção inclui o planejamento e a execução, que ocorrem em momentos distintos.
b. Cuidado na organização em parágrafos; na escolha do vocabulário e no arranjo sintático das
frases, de modo a serem evitadas: repetições desnecessárias, expressões muito coloquiais e
excesso de gírias e, principalmente, transgressão das normas gramaticais.
c. Preferência pelo uso de conjunções subordinativas e ordem indireta; escolha de vocabulário
menos usual que o da fala, obedecendo à norma culta; predominância de enunciados
declarativos.
d. Distância física entre autor e leitor.

Características do texto falado:
a.
b.
c.
d.
e.


O planejamento e a execução ocorrem juntos.
Presença de marcadores discursivos.
Repetição de frases ou ideias.
Utilização de palavras que servem para retomar o que se disse e anunciar a sequência da ideia.
Interrupções de frases e palavras para corrigir a frase ou o rumo da fala. No texto falado, os
interlocutores contam com o apoio dos sinais propiciados pela proximidade física; na escrita, a
pontuação busca traduzir os sinais de emoção típicos da situação de oralidade.
Quanto maior é a capacidade que os interlocutores têm de avaliar a reação um do outro em uma
conversa e ajustar suas próprias falas maior é a clareza da comunicação e a possibilidade de
entendimento do que dizem.
No texto falado, a impossibilidade de apagamento determina repetições, hesitações, interrupções.
B. RECURSOS DE ESTILO






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

Estilo é o resultado da escolha dos recursos expressivos capazes de produzir os efeitos de sentido
motivados pela emoção e afetividade do falante.
A Estilística, que estuda o estilo, é uma das disciplinas voltadas aos fenômenos da linguagem.
Os recursos estilísticos são procedimentos da língua selecionados pelo falante para manifestar seus
estados emotivos e julgamentos de valor, de modo a provocar no interlocutor uma reação também de
ordem afetiva.
Os recursos estilísticos estão presentes tanto na linguagem literária quanto na cotidiana.
O pleonasmo semântico ocorre quando uma palavra repete o sentido de outra para reforçar uma ideia.
O pleonasmo vicioso resulta do desconhecimento da origem ou do significado da palavra, ou ainda da
distração
do falante em relação a ele.
A repetição intencional de palavras, expressões ou frases realça uma determinada ideia.
Não existem sinônimos perfeitos, mas palavras com significados aproximados.
O grau de intensidade é um dos fatores responsáveis pela diferença de sentido entre os sinônimos, bem
como pelo recurso estilístico conhecido como gradação.
Antítese é a oposição entre ideias no texto.
M. 45 FORMAÇÃO DE PALAVRAS (pág. 51 a 62)
Você deverá saber:
•
compreender que o léxico se renova constantemente.
•
conhecer os processos de derivação e de composição das palavras.
•
entender o conceito de família etimológica.
•
a grafia de alguns sufixos.
Leia teoria e refaça exercícios (págs.51 a 62)
Estude também este resumo:
•
O léxico das línguas renova-se constantemente.
•
Neologismo é um fenômeno linguístico que permite o desenvolvimento de um novo termo na língua
devido à necessidade de designar novos objetos ou novos conceitos. O significado de neologismo, de forma
simplificada, tem a ver com a criação ou invenção de novas palavras.
•
Os processos mais importantes para a expansão do léxico são a derivação e a composição.
•
Derivação : Consiste na formação de palavras novas (derivadas) a partir de palavras já existentes na
língua (primitivas). Há diferentes tipos de derivação:
- Derivação prefixal (ou por prefixação) - ocorre quando há acréscimo de um prefixo a um radical. Ex. In +
fiel = infiel (acréscimo à esquerda)
- Derivação sufixal (ou por sufixação) - ocorre quando há acréscimo de um sufixo a um radical. Exemplos: feliz
+ mente= felizmente
- Derivação Parassintética (ou por parassíntese) - ocorre quando há acréscimo simultâneo de um prefixo e um
sufixo a um radical. Não existe a palavra nem só com o prefixo, nem só com o sufixo.
Exemplos: em+tard+ecer= entardecer
- Derivação prefixal e sufixal, ou seja, acréscimo não simultâneo de prefixo e sufixo. Exemplo: infelizmente.
(Existe a palavra só com p refixo e só com o sufixo)
Exemplo:
(in)felizmente: felizmente - palavra existente na língua
infeliz(mente): infeliz - palavra existente na língua
- Derivação regressiva - ocorre quando a palavra nova é formada pela redução da palavra primitiva. Esse tipo
de derivação forma principalmente substantivos a partir de verbos.
Exemplos: chorar= choro; combater = combate
- Derivação imprópria: ocorre quando uma palavra, sem sofrer nenhum acréscimo (tanto de prefixo quanto de
sufixo), muda de classe gramatical, tendo em vista o contexto em que se encontra inserida.
O jantar está servido. ( substantivo.)
Todos estão se preparando para jantar. (verbo)
•
A composição é a criação de palavra por meio da junção de dois radicais. Pode ser:
- Composição por justaposição: ao juntarmos duas ou mais palavras ou radicais, não ocorre alteração
fonética. Exemplos: passatempo, quinta-feira, girassol, couve-flor
- Composição por aglutinação: ao unirmos dois ou mais vocábulos ou radicais, ocorre supressão de um
ou mais de seus elementos fonéticos. Exemplos: embora (em boa hora),hidrelétrico (hidro + elétrico)
•
Família etimológica é um grupo de palavras com o mesmo radical.
•
Estrangeirismo é o processo que introduz palavras vindas de outros idiomas na língua portuguesa. De
acordo com o idioma de origem, as palavras recebem nomes específicos, tais como anglicismo (do inglês),
galicismo (do francês), etc. O estrangeirismo possui duas categorias:
1) Com aportuguesamento: a grafia e a pronúncia da palavra são adaptadas para o português. Exemplo: abajur
(do francês "abat-jour")
2) Sem aportuguesamento: conserva-se a forma original da palavra. Exemplo: mouse (do inglês "mouse")
Texto 1
Luna Clara no caminho, antes da ponte
Luna Clara mirou a nuvem no céu e foi correndo pela estrada.
Que sorte a dela ter encontrado aqueles dois homens encharcados.
Agora só faltava encontrar Doravante.
Era uma mistura de medo com felicidade com chuva com anoitecer com estrada o que Luna Clara sentia.
5 Sabia que estava correndo perigo, mas era por necessidade.
Para dizer a verdade, ela não sabia muita coisa do mundo, a não ser até a beira da estrada.
O resto era desconhecido. Exceto pelos comentários que se ouviam e imediatamente eram passados adiante.
Corria a lenda (pela estrada que ligava Desatino do Norte a Desatino do Sul) que era impossível passar por ali sem
perder ou ganhar alguma coisa.
“Em algumas ocasiões, ganhar é que é bom, em outras o bom é perder, depende do que se esteja falando, que
gozado”, ela ia pensando. Mas aquilo já era filosofia demais para alguém que está se aventurando num caminho
ignorado.
10 O que se podia considerar como certo era o seguinte: todo mundo que já havia se
arriscado a andar por lá chegou diferente do outro lado, não importa em que sentido estivesse indo.
Algo muito estranho devia ter acontecido com toda aquela gente.
Falavam que era culpa de uma velha, uma dona muito estranha que morava na casa do Vale da Perdição, com um
montão de cães ferozes e milhões de outros mistérios.
Mas esse povo fala muito.
Luna Clara não era de se impressionar com histórias esquisitas e até que ia tranquila. (Mais ou menos.)
15 Mas quando deu de cara com uma matilha de cães imensamente enormes no caminho, levou um susto
miserável.
Podia acontecer coisa pior?
Podia.
Assim que viram Luna Clara, os cães rosnaram para ela.
Então latiram.
20 Depois avançaram, com suas mandíbulas ameaçadoras.
Parecia história de Chapeuzinho Vermelho, mas não era. A estrada era perigosa mesmo. Bem que sua mãe dizia.
Foi por ali, um pouquinho mais adiante, que seu pai perdeu a sorte. Aventura perdeu a confiança no destino, seu
avô perdeu todas as histórias que tinha colecionado na vida, e suas tias perderam a esperança, mais de treze anos
antes.
[O capítulo seguinte intitula-se Mais de treze anos antes e narra o que aconteceu na ponte, antes do nascimento
de Luna Clara]
Texto 2 (fragmento)
Luna Clara e os cães na mesma estrada, mais de treze anos depois, sem sentido contrário
Luna Clara nunca imaginou que, se um dia tivesse que atravessar aquela ponte que sua mãe tanto odiava, estaria
sendo perseguida por uma matilha de cães imensamente enormes (ou enormemente imensos?)
Que vida mais estranha.
Agora ela estava ali com aqueles cães latindo em volta dela e aquela ponte na frente.
Acelerou o passo.
5 E eles chegando perto.
Acelerou mais ainda.
E eles chegando quase.
Tropeçou, caiu, levantou, e os latidos bem pertinho, atrapalhando o barulho dos passos que queriam atrapalhar o
silêncio sozinhos.
Au-au-au-au-au-au, três tempos, au-au-au-au, dois tempos, au-au, um tempo só...
10 “Ai-ai-ai, será que não vai aparecer ninguém para me salvar na última hora, como sempre acontece nas
histórias?”
[...]
Adriana Falcão. Luna Clara & Apolo Onze. São Paulo: Moderna, 2002, p. 29-30 e p. 45.
1. O texto tem um foco narrativo:
a) Em 1ª. pessoa onisciente
b) Em primeira pessoa (personagem narradora)
c) Em 3ª. pessoa objetiva (limitada)
d) Em 3ª. pessoa onisciente.
2. Que
a)
b)
c)
d)
expressão sugere que a personagem sentia algum medo ao atravessar a ponte?
Mais ou menos
Deu de cara
Não era de se impressionar
coisa pior
3. A autora interrompe o episódio da travessia da ponte, iniciando outro capítulo e deixando para depois dele a
continuação da sequência interrompida. Isso ocorre porque
a) não sabe ainda qual seria o fim, deixando-o para depois.
b) na verdade, ela não faz isso, já que fica subentendido o que acontecerá na travessia.
c) quer prender a atenção do leitor retardo o desenlace.
d) que deixar o leitor tenso e insatisfeito.
4. Como Luna Clara espera ser salva dos cães ferozes?
___________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
5. Em todas as alternativas há marcas de oralidade, isto é, expressões típicas da linguagem falada, exceto:
Se você ficar olhando pra ela feito bobo, a manga cai em cima de sua cabeça.
a) “Peraí, mãe. Acho que tô a ponto de desmaiar.”
b) As variações da língua de ordem geográfica são chamadas de regionalismos.
c) “Dizque um chega, logo dão terra pra ele cultivar... É lavoura de café...”
d) “Engraçadinho de uma figa! Como você se chama?”
6. Enem 2010(adaptado)
Carnavália
Repique tocou
O surdo escutou
E o meu corasamborim
Cuíca gemeu, será que era meu, quando ela passou por mim?
[…]
ANTUNES, A.; BROWN, C.; MONTE, M. Tribalistas., 2002 (fragmento).
No terceiro verso, o vocábulo “corasamborim”, que é a junção de coração + samba + tamborim, refere-se,
ao mesmo tempo, a elementos que compõem uma escola de samba e à situação emocional em que se
encontra o autor da mensagem, com o coração no ritmo da percussão.
Essa palavra corresponde a um(a)
a) estrangeirismo, uso de elementos linguísticos originados em outras línguas e representativos de
outras culturas.
b) neologismo, criação de novos itens linguísticos pelos mecanismos que o sistema da língua
disponibiliza.
c) gíria, que compõe uma linguagem originada em determinado grupo social e que pode vir a se
disseminar em uma comunidade mais ampla.
d) regionalismo, por ser palavra característica de determinada área geográfica.
7. Para
a)
b)
c)
d)
criar a palavra “corasamborim” o compositor usou:
derivação imprópria
derivação regressiva
composição por justaposição
composição por aglutinação
8. “Exceto pelos comentários que se ouviam e imediatamente eram passados adiante.”Cite duas outras palavras
como mesmo sufixo da palavra destacada.
__________________________________________________________________________________________
9. “O resto era desconhecido.” A respeito da palavra destacada, responda:
a) Qual o significado do prefixo?
__________________________________________________________________________________________
b) Cite duas outras palavras como mesmo prefixo.
___________________________________________________________________________________________
10. Identifique o tipo de derivação usado na formação das palavras.
cafezal _____________________________________________________________________________________
inquieto_____________________________________________________________________________________
infelizmente _________________________________________________________________________________
combate ____________________________________________________________________________________
felicidade ___________________________________________________________________________________
11. Indique e explique o tipo de derivação usado nas frases:
Como era belo o amanhecer! (belo = adjetivo)
O belo agrada aos olhos. (belo = substantivo )
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
12. A repetição intencional de palavras, expressões ou frases realça uma determinada ideia, caso contrário
é um defeito do texto que fica deselegante e cansativo. Assinale o item em que a repetição é um recurso
expressivo.
a)
b)
c)
d)
Seguiu o conselho dos pais e abandonou a música, a música era sua grande paixão.
Seguiu o conselho dos pais e abandonou a música, a música era sua grande paixão.
O casal de namorados foi a cinema e, quando chegaram ao cinema, a sessão já havia começado.
As ondas subiam, subiam, subiam…
13. Reconheça os recursos de estilos empregados, escolhendo entre: PLEONASMO, GRADAÇÃO ou ANTÍTESE.
a) De repente o problema se tornou menos alarmante, ficou menor, um grão, um cisco, um quase
nada. _______________________________________________________________________
b)
"Morrerás morte vil na mão de um forte." (Gonçalves Dias)____________________________________
c)
“Tristeza não tem fim,/Felicidade, sim.” (Vinicius de Moraes)__________________________________
d) “O mito é o nada que é tudo.” (Fernando Pessoa)____________________________________________
e) “A vida é mesmo assim/Dia e noite, não e sim.” (Lulu Santos e Nelson Motta) _________________
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