TRÍDUO EM PREPARAÇÃO AO DIA DO

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TRÍDUO EM PREPARAÇÃO AO DIA DO CATEQUISTA – 2º Dia
Dirigente: Prosseguindo a nossa caminhada de
preparação à celebração do “Ano da Misericórdia
dos/das Catequistas” e à peregrinação para a Porta
Santa da Misericórdia, vamos refletir sobre um
segundo significado de “recomeçar de Cristo” para
viver plenamente a nossa Vocação.
Catequista 1: “Recomeçar de Cristo significa imitá-lo
na saída de si mesmo para ir ao encontro do outro”,
nos diz o Papa Francisco.
Dirigente: Ir ao encontro do outro + Em nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo.
Catequistas: Assim seja hoje e sempre!
Dirigente: Imitar Cristo na saída de si mesmo para ir ao encontro do outro é uma
experiência maravilhosa, embora paradoxal, porque quem coloca Cristo no centro
de sua vida, descentraliza-se!
Catequistas: Quanto mais nos unimos a Jesus e Ele Se torna o centro da nossa
vida, tanto mais Ele nos faz sair de nós mesmo, nos descentraliza e nos abre aos
outros.
Oremos: Senhor, que me chamastes para ser catequista, missionário/a do
Evangelho, dai-me sabedoria para superar todo egoísmo que me coloca como
centro do universo; e disponibilidade para ir ao encontro do próximo.
PALAVRA DE DEUS:
Leitor 1: Proclamação da Vocação de Saulo (At 9,1-19.)
Naquele tempo, Saulo só respirava ameaças e morte contra os discípulos do
Senhor. Apresentou-se ao príncipe dos sacerdotes, e pediu-lhe cartas para as
sinagogas de Damasco, com o fim de levar presos a Jerusalém todos os homens e
mulheres que achasse seguindo essa doutrina. Durante a viagem, estando já
perto de Damasco, subitamente o cercou uma luz resplandecente vinda do céu.
Caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me
persegues? Saulo disse: Quem és, Senhor? Respondeu ele: Eu sou Jesus, a quem
tu persegues. Então, trêmulo e atônito, disse ele: Senhor, que queres que eu
faça? Respondeu-lhe o Senhor: Levanta-te, entra na cidade. Aí te será dito o que
deves fazer. Os homens que o acompanhavam enchiam-se de espanto, pois
ouviam perfeitamente a voz, mas não viam ninguém. Saulo levantou-se do chão.
Abrindo, porém, os olhos, não via nada. Tomaram-no pela mão e o introduziram
em Damasco, onde esteve três dias sem ver, sem comer nem beber.
Havia em Damasco um discípulo chamado Ananias. O Senhor, numa visão, lhe
disse: Ananias! Eis-me aqui, Senhor, respondeu ele. O Senhor lhe ordenou:
Levanta-te e vai à rua Direita, e pergunta em casa de Judas por um homem de
Tarso, chamado Saulo; ele está orando. Este via, numa visão um homem,
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chamado Ananias, entrar e impor-lhe as mãos para recobrar a vista. Ananias
respondeu: Senhor, muitos já me falaram deste homem, quantos males fez aos
teus fiéis em Jerusalém. E aqui ele tem poder dos príncipes dos sacerdotes para
prender a todos aqueles que invocam o teu nome. Mas o Senhor lhe disse: Vai,
porque este homem é para mim um instrumento escolhido, que levará o meu
nome diante das nações, dos reis e dos filhos de Israel. Eu lhe mostrarei tudo o
que terá de padecer pelo meu nome.
Ananias foi. Entrou na casa e, impondo-lhe as mãos, disse: Saulo, meu irmão, o
Senhor, esse Jesus que te apareceu no caminho, enviou-me para que recobres a
vista e fiques cheio do Espírito Santo. No mesmo instante caíram dos olhos de
Saulo umas como escamas, e recuperou a vista. Levantou-se e foi batizado.
Depois tomou alimento e sentiu-se fortalecido. Demorou-se por alguns dias com
os discípulos que se achavam em Damasco. Imediatamente começou a proclamar
pelas sinagogas que Jesus é o Filho de Deus.
Salmo de louvor (Sl 40[39], 2-4.6 e 9)
Catequistas: Esperei no Senhor com toda a confiança. Ele se inclinou para mim,
ouviu meus brados. Tirou-me de uma fossa mortal, de um charco de lodo;
assentou-me os pés numa rocha, firmou os meus passos; pôs-me nos lábios um
novo cântico, um hino à glória de nosso Deus. Muitos verão essas coisas e
prestarão homenagem a Deus, e confiarão no Senhor.
Senhor, meu Deus, são maravilhosas as vossas inumeráveis obras e ninguém
vos assemelha nos desígnios para conosco. Eu quisera anunciá-los e divulgá-los,
mas são mais do que se pode contar. Fazer vossa vontade, meu Deus, é o que me
agrada, porque vossa lei está no íntimo de meu coração.
Palavra do Papa: (2º Trecho do Discurso Do Papa Francisco aos Catequistas)
Leitor 2: “ Sair de Si para ir ao encontro do outro é o verdadeiro dinamismo do
amor, este é o movimento do próprio Deus! Sem deixar de ser o centro, Deus é
sempre dom de Si, relação, vida que se comunica... E assim nos tornamos
também nós, se permanecermos unidos a Cristo, porque Ele nos faz entrar neste
dinamismo do amor. Onde há verdadeira vida em Cristo, há abertura ao outro, há
saída de si mesmo para ir ao encontro do outro no nome de Cristo. E o trabalho
do catequista é este: por amor, sair continuamente de si mesmo para
testemunhar Jesus e falar de Jesus, anunciar Jesus. Isto é importante, porque é
obra do Senhor: é precisamente o Senhor que nos impele a sair.
O coração do catequista vive sempre este movimento de «sístole-diástole»
(movimento do coração para bombear o sangue – retém e libera): união com
Jesus - encontro com o outro. Existem as duas coisas: eu uno-me a Jesus e saio
ao encontro dos outros. Se falta um destes dois movimentos, o coração deixa de
bater, não pode viver. Recebe em dom o querigma e, por sua vez, oferece-o em
dom. Importante esta palavrinha: dom! O catequista está consciente de que
recebeu um dom: o dom da fé; e dela faz dom aos outros. Isto é maravilhoso! E
não reserva uma percentagem para si! Tudo aquilo que recebe, dá. Aqui não se
trata de um negócio! Não é um negócio! É puro dom: dom recebido e dom
transmitido.
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PALAVRA DO EVANGELHO:
Leitor 3: Proclamação do Evangelho de Jesus (Jo 15,1-2.4-5.7-9)
Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que não der
fruto em mim, ele o cortará; e podará todo o ramo que der fruto, para que
produza mais fruto.
Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si
mesmo, se não permanecer na videira. Assim também vós: não podeis tampouco
dar fruto, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem
permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis
fazer. Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós,
pedireis tudo o que quiserdes e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, para
que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos. Como o Pai me ama, assim
também eu vos amo. Perseverai no meu amor.
Para refletir:
Leitor 4: O catequista é o ramo da Videira e está na encruzilhada de dom. E isso
está na própria natureza do querigma: é um dom que gera missão, como a Videira
que dá frutos. Dom que impele sempre para além de si mesmo. São Paulo dizia:
«O amor de Cristo nos impele»; mas esta expressão «nos impele» também se pode
traduzir por «nos possui». É assim o amor: te atrai e te envia, te toma e te dá aos
outros.
Catequistas: É nesta tensão que se move o coração do cristão, especialmente o
coração do catequista. Unido ao coração de Jesus, dá frutos sem cessar, dons
que são oferecidos com amor.
Leitor 5: Perguntemo-nos, todos: É assim que bate o meu coração de catequista:
união com Jesus e encontro com o outro? Com este movimento de «sístole e
diástole»? Como ramo, alimenta-se na relação com Ele, mas para O levar aos
outros, para dar frutos e não para o reter?
“Eis o que vos digo: Não compreendo como possa um catequista ficar parado, sem
este movimento. Não compreendo!” (Papa Francisco)
Súplica a Deus:
Catequistas: Senhor, que eu permaneça sempre ligado/a ao seu amor, inundada
pela seiva do vosso Evangelho, dom que faz pulsar meu coração de catequista por
vocação.
Ajuda-me a viver intensamente esse movimento de sístole-diástole, que meu
coração de catequista jamais deixe de pulsar nesse ritmo de amor.
Que eu me deixe seduzir por vosso amor, a ponto de me esquecer de mim e
continuamente viver para Ti no encontro com o outro. Assim seja!
Dirigente: Ao encerrar esta nossa oração, levemos em nosso coração esses
questionamentos que o Papa Francisco nos faz.
E agora peçamos a bênção de Deus.
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BÊNÇÃO DE DEUS:
Catequistas: Senhor, caminhando para celebrar o Dia do Catequista, e fazer a
nossa peregrinação à Porta Santa da Misericórdia, pedimos a vossa bênção e a
vossa proteção.
Senhor, caminhe ao nosso lado para nos sustentar. Caminhe dentro de nós para
nos encorajar. Caminhe à nossa frente para guiar nossos passos. Caminhe atrás
de nós para nos proteger. E permaneça sempre acima de nós para abençoar a
nossa missão.
Isto vos pedimos, em nome de Jesus Cristo, pela intercessão de Nossa Senhora,
Maria Santíssima. Amém.
--------------------------------------------------------------------------------------------------[Esta Celebração foi idealizada para o Blog da Catequese, por Maria Aparecida de
Cicco, inspirada na primeira parte do Discurso Do Papa Francisco aos
Catequistas em peregrinação por ocasião do Ano da Fé e do Congresso
Internacional de Catequese – em Roma, 27/09/2013]
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