A comunhão com o Confira alguns momentos que marcaram a vida da Diocese Gabriel Vila Verde Corpo de Cristo Certo dia, em sala de aula, meu professor de Antigo Testamento perguntou: “Estamos comungando Jesus ou comendo hóstias?”. Parece uma brincadeira, mas o questionamento é sério. Eu fiquei pensando... meu Deus! Já comunguei tantas vezes, já participei de milhares de Missas, mas o que mudou? Em que mudei? Comungar é estar unido, intimamente ligado ao Cristo. É viver como Ele viveu, pensar como Ele pensa, agir como Ele age! Não foi para embelezar a Carta aos Gálatas que São Paulo escreveu: “Já não sou eu quem vivo, é Cristo que vive em mim” (Gl 2, 20). O Apóstolo não quis fazer uma poesia, mas registrar uma verdade. Ele era um homem “eucaristizado” , ou seja, cheio de Deus. Quem olhava para Paulo, via Jesus. Quando olham para nós, o que será que as pessoas veem? Da sua Primeira Comunhão para cá, em que você melhorou? Quais foram os passos significativos no processo de conversão? Em suma: quais os frutos de santidade que a Eucaristia realizou em nós? Santa Teresa de Ávila dizia que bastava uma comunhão em estado de graça para se santificar. A Beata Imelda morreu no dia da sua Primeira Comunhão. Morreu de amor. Sem contar os santos que entravam em êxtase na hora da Missa, como Luís de Montfort, Inácio de Loyola e José de Cupertino. Inácio, fundador da Companhia de Jesus, relata em seu “Diário Espiritual” que celebrava a Eucaristia derramando muitas lágrimas. Irmã Dulce e Madre Teresa saíam da Missa para dar socorro aos necessitados, Santa Gema Galgani tinha o seio queimado por causa de um fogo misterioso que lhe incendiava, Santo Antônio de Lisboa fez um jumento ajoelhar-se diante da Hóstia para converter um ateu, Maria Milza nunca aceitou ser ministra da comunhão por se sentir indigna de tocar o Corpo de Deus, a Beata Alexandrina viveu 13 anos apenas com uma Eucaristia diária, etc. Santo Agostinho dizia que nós metabolizamos os alimentos que comemos, mas quanto à Eucaristia, é ela que nos metaboliza. Diz um canto bastante conhecido: “comungar é tornar-se um perigo”, e é verdade, pois nos tornamos um sacrário vivo, portadores de Cristo! E eu? E você? E nós? Estamos comungando Jesus ou comendo hóstias? Aquela partícula branca transforma o nosso interior ou é como uma vela acesa mergulhada na água? Pense... repense... medite... Colaboração: Maria José Ferreira Parada (Dona Zezinha) Paróquia São Benedito - Monte Alto - SP 12 Junho | 2017 Registrando... Manhã Diocesana de Espiritualidade Bíblica Aconteceu domingo, 21 de Maio de 2017, no Centro Pastoral Nossa Senhora de Fátima em Jaboticabal, realizada pelo Serviço de Animação Bíblica. Diocese Nossa Senhora do Carmo | Jaboticabal SP Ano 77 Edição 1987 Junho 2017 Oascensor Boletim Diocesano “Em Tuas mãos, em Tuas mãos, Senhor, sempre em Tuas mãos!” Uma das maiores compositoras da música litúrgica do Brasil Irmã Miria T. Kolling Descanse em paz! * 28.05.1939 + 05.05.2017 Feliz Aniversário! Mês de JUNHO 05 - Pe. Cícero de Brito (1966) - Nat. 05 - Pe. Romanus Hami, SVD (1980) - Nat. 06 - Diác. José Jorge Gebara (2010) - Ord. 09 - Sem. Carlos Henrique B. Kustro (1996) - Nat. 12 - Sem. Jéferson Iori (1988) - Nat. 13 - Diác. Antônio A. Sobrinho (1943) - Nat. 20 - Pe. João Nicácio Pereira (2010) - Ord. 23 - Pe. João Francisco da Silva (1949) - Nat. 26 - Pe. Francis Franco de Oliveira (2010) - Ord. 27 - Pe. Benedito Ricardo Pissutti (2003) - Ord. 29 - Con. Pedro Paulo Scannavino (1938) - Nat. Boletim Diocesano O ascensor Solenidade de Corpus Christi - 15 de Junho “Na Sagrada Eucaristia tornamo-nos um com Deus, como o alimento com o corpo.” (São Francisco de Sales) ~ Apresentaçao Expediente Deus se preocupa com quem ou com o que você se preocupa Confira alguns momentos que marcaram a vida da Diocese Registrando... 13 de Abril - Missa dos Santos Óleos e Renovação das Promessas Sacerdotais na Catedral “Os olhos de Deus estão sobre os caminhos do homem e ele vê todos os seus passos.” (Jó 34, 21) O que tem preocupado sua vida? Sua família? Sua comunidade? Quais situações têm perturbado, ou seja, deixado em turba (confusão) seu coração, seus sentimentos e caminho? Por mais que enfrentamos situações difíceis (nossos calvários), obstáculos que pensamos ser intransponíveis (aquilo que achamos ser nossos impossíveis) e chegamos ao ponto de murmurar e reclamar a ausência de Deus em nossa vida (assim como o povo que libertos da escravidão do Egito se depara no caminho da vida com o mar vermelho) nunca podemos nos esquecer que estamos no centro do amor e da preocupação de Deus. Numa catequese – audiência geral, no Vaticano 26 Abr.17, o papa Francisco disse: “Não haverá dia em nossa vida em que deixaremos de ser uma preocupação para o coração de Deus. Ele se preocupa conosco e caminha conosco. E por que faz isso? Simplesmente porque nos ama. Entende isso? Nos ama! E Deus certamente proverá todas as nossas necessidades, não nos abandonará no tempo da provação e da escuridão”. Haverá momentos e circunstancias na vida que nossa fé sofrerá os impactos das provações e tribulações, mas nunca podemos consentir que certeza do amor de Deus seja retirada dos nossos corações. Deus nos ama. Ele nos vê. Preocupa-se com nossas preocupações. “Tu és o Deus que me vê” (Gn 16, 13) – Papa Francisco, na mesma catequese mencionada acima, disse: “O nosso Deus não é um Deus ausente, levado por um céu muito distante; é, pelo contrário, um Deus 'apaixonado' pelo homem, tão ternamente amante, a ponto de ser incapaz de separar-se dele. Nós humanos somos hábeis em cortar ligações e pontes. Ele, pelo contrário, não. Se o nosso coração se esfria, o seu permanece incandescente. O nosso Deus nos acompanha sempre, mesmo se por desventura nós nos esqueçamos Dele”. Nesse ano podemos sentir forte o amor e a preocupação de Deus a partir de dois pontos bem concretos: ano mariano e plano diocesano. Há muitos motivos para celebrarmos o amor de Deus que se faz próximo a nós. Seja pelo ano mariano seja pelo plano diocesano de pastoral queremos fazer chegar ao coração de Deus nossa gratidão e amor. E reconhecer o muito amor com que Ele nos enriqueceu. Não esqueçamos de celebrar os louvores a Maria. Não esqueçamos de visitar pelo estudo e amadurecer na caminhada pastoral o plano diocesano. São instrumentos eficazes para uma caminhada renovada e dinâmica. Com minha bênção e amizade, Padre Bruno Luiz Ferreira da Silva Assessor Diocesano da Pastoral da Comunicação (Pascom) Corpus Christi Solenidade de 2017 Taquaritinga - SP Missa com a presença do Bispo Diocesano Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb e a participação de todas as Paróquias da Cidade: São Sebastião, São Francisco de Assis, Sagrada Família de Nazaré e Santa Luzia. 15 de junho, às 9h, na Praça da Igreja Nossa Senhora Aparecida Venha rezar e agradecer pela Eucaristia! 02 Junho | 2017 Órgão Informativo da Diocese de Nossa Senhora do Carmo Jaboticabal - SP Direção Geral Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb 26 de Abril a 05 de Maio - Assembleia Geral dos Bispos em Aparecida - SP Assessor da Pascom Pe. Bruno Luiz Ferreira da Silva Tiragem 11.000 exemplares Colaboração Pe. José Felippe Netto Pe. Paulo Cezar Mazzi Pe. Sebastião de M. Viana Júnior Pe. Waldecir Gonzaga Adriane C. Peterossi Frasão Carlitos Roberto da Silva Eliete T. Cascaldi Sobreiro Maria José Ferreira Parada Diagramação e Impressão Gráfica Monte Alto Fone: (16) 3242-4165 Distribuição Gratuita Correspondência Cúria Diocesana de Jaboticabal Rua Rui Barbosa, 546 - 5º andar Caixa Postal 48 - CEP 14.870-970 Jaboticabal - SP 07 de Maio - Encontro da Pastoral do Dízimo - Forania Nossa Senhora do Carmo No dia 7 de maio aconteceu o Encontro Diocesano da Pastoral do Dízimo com a Forania Nossa Senhora do Carmo. Foi uma manhã de formação e capacitação para todos os agentes da Pastoral do Dízimo, envolvendo todas as Paróquias da referida Forania. O Padre Paulo Augusto Sesso Salazar da Paróquia São Benedito de Jaboticabal e toda a sua equipe acolheu a todos com muito carinho. O Padre José Munhoz, assessor Diocesano da Pastoral do Dízimo conduziu a formação. Após a formação, todos se dividiram em grupos, por Paróquias, para análise de como está a organização paroquial referente à pastoral do dízimo. Encerrando o Encontro, o Coordenador Diocesano Carlitos, deu algumas dicas, orientações e sugestões terminando o encontro com as considerações finais. 15 a 19 de Maio - Retiro Geral do Clero Com o Tema "A Espiritualidade do Presbítero à luz dos ensinamentos de São Francisco de Sales", tendo como Pregador o Revmo. Dom Vitório Pavanello, sdb, Arcebispo Emérito de Campo Grande - MS e com a presença do Revmo. Dom Eduardo Pinheiro da Silva, Bispo Diocesano. Realizado na Vila Dom Bosco em Campos de Jordão - SP. Site www.diocesejaboticabal.org.br Facebook Diocese Jaboticabal - Pascom Sugestões de artigos, fotos e outras contribuições para o Jornal O Ascensor poderão ser feitas pelo e-mail [email protected] até o 15º dia de cada mês. Boletim Diocesano O ascensor Boletim Diocesano O ascensor Junho | 2017 11 Convite “O Seu Coração é o sinal natural e o símbolo do Seu Amor sem limites para com a humanidade” (Pio XII) Com o coração em festa, o assessor do Apostolado da Oração, Padre Edson Cesar Guiaro, convida todo o Apostolado da Oração para juntos realizarmos a Concentração Diocesana que dar-se-á no dia 11 de Junho de 2017 na Paróquia Santuário Nossa Senhora da Conceição Montesina. Programação: 14h30: Chegada da Romaria ao Santuário e acolhida. 15h: Santo Sacrifício Eucarístico e, logo após, Solene Procissão, percorrendo as ruas do distrito, finalizando com a bênção com o Santíssimo Sacramento. “A misericórdia alarga o nosso coração e é a marca registrada do cristão. É olhando para a vida e a ação de Jesus que aprendemos a ter compaixão e misericórdia com a humanidade.” Padre Edson Cesar Guiaro Assessor Diocesano do Apostolado da Oração M E JOV NOVAMENTE OS JOVENS Juventude amiga: aquele abraço! Várias vezes tive oportunidade de comentar neste espaço a preocupação da Igreja Católica com os jovens, principalmente através dos documentos papais e episcopais. Recentemente o Papa Francisco solicitou aos membros do Apostolado da Oração, através da Rede Mundial de Oração do Papa, que rezem pelos jovens, “para que saibam responder com generosidade à própria vocação, considerando seriamente também a possibilidade de se consagrarem ao Senhor no sacerdócio ou na vida consagrada”. “Responder com generosidade”. O que é uma pessoa generosa? Aquela que perdoa facilmente, nobre, leal, sincera, sempre disposta a colaborar com as pessoas e com causas nobres. A maioria de nossa juventude é composta por jovens honestos, estudiosos, trabalhadores, generosos, responsáveis. Acontece que estes não aparecem nos noticiários. Só os que “aprontam” e por isso estão sempre “na crista da onda”. O pedido de oração do papa é também para que os jovens “considerem seriamente a possibilidade de se consagrarem ao Senhor, no sacerdócio ou na vida consagrada”. A palavra “vocação” quer dizer “chamado”. Quem chama? A iniciativa é sempre de Deus. Ele apenas chama, não força. A resposta pode ser positiva, como foi a de Samuel e tantos outros e pode ser negativa, como a do jovem rico. Hoje Cristo olha com amor para tantos jovens e os chama. Talvez esteja chamando também você. Gostaria de pensar no assunto e darlhe uma resposta? Comente esta possibilidade com seus pais e com seu grupo de amigos. Diga como o jovem São Francisco de Assis: “Senhor, que queres que eu faça?” Ou como o também jovem Samuel: “Fala, Senhor, que teu servo escuta”. Quem sabe? Por que não você? Pe. José Felippe Neto - “Padre Zezo” Vigário Paroquial - Paróquia Santa Luzia Fernando Prestes - SP Curta, Compartilhe e Evangelize com a nossa Fan Page Palavra do Pastor Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb Bispo Diocesano “O sacerdócio é o amor do coração de Jesus” (Santo Cura D’Ars) Meus queridos diocesanos. O mês de maio foi intensamente vivido por todos nós, em suas festas e celebrações marianas, que dão um sabor de mãe e de amor terno e carinhoso a tudo o que podemos realizar. Antes de tudo, quero externar meu agradecimento e também minha satisfação com o Retiro do Clero e a peregrinação do clero a Aparecida neste Ano Nacional Mariano. Vejo sempre que, a cada ano, este retiro provoca uma renovação do espírito presbiteral: estivemos mais unidos, mais convictos da nossa identidade presbiteral, mais motivados ao serviço, mais animados e mais dispostos a trabalhar em UNIDADE. Não uma unidade humana e sim aquela unidade que brota espontânea da fé e que não deixa de ser um dom do Espírito Santo. Este mês de junho, tão importante na devoção popular, é marcado por grandes celebrações litúrgicas. Antes de tudo, o PENTECOSTES, que em muitas Paróquias é celebrado precedido de uma novena. Também não passa desapercebido o envolvimento do nosso povo na celebração do CORPUS CHRISTI que desejamos seja uma escola e festa maravilhosa de comunhão e de fé em Jesus na Eucaristia. Decidimos que esta festa solene de reconhecimento da presença de Jesus Cristo no Sacramento da Eucaristia e, ao mesmo tempo, grande festa de comunhão eclesial seja única em cada cidade. Ou seja, que em cada cidade haja UMA ÚNICA CELEBRAÇÃO SEGUIDA DE PROCISSÃO segundo as normas litúrgicas, em verdadeiro espirito de comunhão eclesial. Tenho certeza de que os Párocos e seus Conselhos locais (CPP, CAEP), principalmente nas cidades com mais de uma Paróquia, farão de tudo para garantir o deslocamento dos fieis que não dispõem de condução própria para o local da celebração. Que todos sintamos a UNIDADE DA IGREJA, pelo testemunho da presença de todos os padres, diáconos, religiosos, homens e mulheres, idosos e crianças, na organização e na participação! O mês de junho, com a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus (no dia 23/06), nos convida à ORAÇÃO PELOS SACERDOTES E SEMINARISTAS, refletindo e rezando o valor do sacerdócio como ministério de serviço, de entrega, de amor generoso por Cristo e pela Igreja, pela humanidade inteira. Seria bom que todas as Paróquias organizassem alguma iniciativa de adoração eucarística e redescobrissem o valor da oração frequente e intensa pelos nossos presbíteros. Agradecemos ao Coração amoroso do Senhor pelo dom imenso do presbiterado na Igreja, convictos com São João Maria Vianney (o Cura d'Ars) que o sacerdócio é o amor do Coração de Jesus. Ao Coração Eucarístico e Sacerdotal do Senhor, apresentamos, também, juntamente com toda a Igreja, nosso pedido de perdão por aqueles que, não vivendo com fidelidade seu ministério presbiteral, possam ter causado escândalos, tristezas e sofrimentos à Igreja e ao povo. Enfim, diante do Coração de Jesus, podemos alegremente celebrar a certeza de que os acertos e os bons testemunhos de nossos sacerdotes são infinitamente maiores do que seus erros, embelezando, assim, a face da Igreja e fazendo do Rebanho do Senhor um povo cuidado, assistido, amparado. A todos convido, pois, para um dia eucarístico e sacerdotal, dia do Coração de Jesus; coração este que podemos encontrar no coração de cada sacerdote! Com paterno abraço e bênção episcopal, Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb Bispo Diocesano de Jaboticabal Intenção do Santo Padre Apostolado da Oração Junho/2017 Universal: Pelos responsáveis das nações, para que se empenhem decididamente em pôr fim ao comércio de armas, que provoca tantas vítimas inocentes. Diocese Jaboticabal - Pascom 10 Junho | 2017 Boletim Diocesano O ascensor Boletim Diocesano O ascensor Junho | 2017 03 IGREJA LANÇA CANAL BÍBLIA CATÓLICA NO YOUTUBE Em diversas audiências o Papa Francisco vem salientando a importância de se diversificar as formas de divulgação da Bíblia. No dia 7 de junho de 2016ele enfatizou: “O que aconteceria se usássemos a Bíblia como usamos o nosso celular?” Este apelo do Santo Padre veio ao encontro do reconhecido trabalho do Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, membro da Sagrada Congregação para a Educação Católica, presidente do Instituto Brasileiro de Marketing Católico (IBMC) desde 2010 e presidente do Regional Leste 1 da CNBB, para que o povo use a Bíblia como instrumento de leitura, meditação e oração, a partir do Método da Lectio Divina. Desde o início do seu magistério dom Orani tem se destacado como entusiasta da educação e comunicação, sendo o inspirador de grandes projetos de avanço da Igreja, entre eles o Canal da Bíblia Católica. Dom Orani vê neste projeto a oportunidade de divulgar mais e melhor a Palavra de Deus, através de uma linguagem moderna, pelas novas mídias com tecnologia inovadora, que resolve o problema apontado pelo Papa, agora viabilizado pelo Canal da Bíblia Católica. O Canal da Bíblia Católica foi produzido de forma inovadora, reunindo o conteúdo completo da Bíblia, de Gênesis a Apocalipse, narrado por Cid Moreira durante longos anos de trabalho. Além de todos os 66 livros já gravados anteriormente, agora também temos os outros 7 livros que faltavam e é a primeira vez que Cid Moreira dá voz a estes 7 livros, que são: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, 1Macabeus e Macabeus, e mais os textos de Dn 3,24-90, Dn 13-14 e Est 10,4-16,24. O Canal da Bíblia Católica contém 2 vídeos de apresentação para cada livro, um didático narrado por Cid Moreira e outro evangelizador, gravado pelo Cardeal, por bispos, padres, freiras, leigas e leigos indicados oficialmente pela Arquidiocese do Rio de Janeiro, através do Padre Waldecir Gonzaga, doutor em Teologia Bíblia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma e professor do Departamento de Teologia da PUC-Rio, que é também o curador do Canal da Bíblia Católica. Aliás, o Pe. Waldecir Gonzaga “batizou” o termo “biblionauta” para indicar o internauta que navega no mundo da Bíblia pela Internet, que sintetiza o objetivo do projeto e define carinhosamente quem se inscrever gratuitamente no Canal da Bíblia Católica no Youtube. Ao longo da narração do Novo Testamento o biblionauta poderá, além de ler e ouvir, ver com exclusividade os lugares onde Jesus nasceu, viveu, morreu e ressuscitou. O Canal da Bíblia Católica disponibilizou, a partir de 16 de abril de 2017, Domingo de Páscoa, o livro de Gênesis na íntegra, e, sucessivamente, todos os domingos, um novo livro da Bíblia com novos conteúdos em vídeo, que serão publicados para o estudo e educação na fé. Após concluir cada livro, o biblionauta poderá participar de um QUIZ e, no final, após acessar todos os livros, se quiser, poderá ganhar um diploma certificando que fez e concluiu o curso bíblico. “O Canal da Bíblia Católica é um projeto criado para ampliar o conhecimento da Bíblia e o contato maior e mais constante do povo com a Palavra de Deus por meio da internet”, afirma o curador do Canal da Bíblia Católica, Pe. Waldecir Gonzaga. “O internauta percorrerá a Bíblia inteira dedicando-lhe, todos os dias, um pouco de seu tempo”, conclui o biblista com entusiasmo. “Nós estamos com esperança, diz o Cardeal Orani, de atingir o maior número possível de pessoas e de fortalecer nosso povo na fé, no conhecimento e na esperança. O Canal da Bíblia Católica é um valioso curso bíblico grátis, que os tempos modernos nos possibilitam oferecer pelas ferramentas que temos hoje”. Para acessar é muito simples, basta entrar pelo YOUTUBE e digitar CANAL BIBLIA CATOLICA e você vai poder inscrever-se apenas clicando na palavra INSCREVA-SE e é grátis. Além da Bíblia para ser lida e ouvida, ele também conta com as principais orações do cristão católico e muitos vídeos sobre a terra santa. Colaboração: Pe. Waldecir Gonzaga 04 Junho | 2017 Pastoral do DÍZIMO Meus irmãos e irmãs, vamos prosseguir com o artigo da edição passada, falando sobre: Fundamentos Bíblicos do Dízimo. A fundamentação bíblica está bem clara na Palavra de Deus. O Dízimo é um mandamento, uma expressão da vontade de Deus a todo o seu povo, quer no Antigo Testamento, quer no Novo Testamento. A decisão de contribuir com o dízimo nasce de um coração agradecido por ter encontrado o Deus da vida e experimentado a beleza de sua presença amorosa no dia a dia. A principal fundamentação do dízimo encontra-se na Sagrada Escritura. Esta deve ser lida em comunhão com a Igreja, que é a casa da Palavra, para se evitar distorções ou reduções de seu significado. No Antigo Testamento o dízimo tornou-se um preceito: “Todos os dízimos da terra são propriedade do Senhor... é uma coisa consagrada ao Senhor.’’ (Lv 27,30). Desse preceito decorrem alguns elementos significativos. Em primeiro lugar, o dízimo passa a servir de ajuda no sustento dos levitas pelos serviços litúrgicos prestados e por não terem parte ou outra herança entre os filhos de Israel (Num 18,21-32). No entanto, também os levitas entregam ao sacerdote o dízimo do que recebiam, o assim chamado “dízimo dos dízimos”(Num18,26). Em segundo lugar, o dízimo passa a servir de auxílio aos necessitados: o estrangeiro, o órfão e a viúva, para que não ficassem desamparados na terra de Israel.(Dt 14,28-29; 26,12-13). Em terceiro lugar, o dízimo passa a servir de meio pedagógico, como caminho para se aprender e exercitar o temor do Senhor.(Dt14,22-23) Abaixo, três passagens bíblicas, consolidando esta fundamentação: 1. “Tragam integralmente os dízimos ao tesouro do Templo, para que haja alimento em minha casa. Fazei a experiência, diz o Senhor dos exércitos, e vereis se não vos abro os reservatórios do céu e se não derramo a minha bênção sobre vós muito além do necessário. (Ml 3,10). 2. “Dirija-se ao Templo do Senhor Deus de Israel, oferecendo fielmente as primícias e os dízimos de todos os seus bens. (Tb 1, 6). 3. “Dá glória a Deus de bom coração, e nada suprimas das primícias do produto de tuas mãos. Faze todas as tuas oferendas com um rosto alegre, consagra os dízimos com alegria. Dá ao Altíssimo conforme te foi dado por Ele, dá de bom coração de acordo com o que tuas mãos ganharam, e te recompensará tudo sete vezes mais.(Eclo 35,10-13) . À luz desse rico ensinamento da Palavra de Deus, é preciso avaliar como inaceitável uma forma muita difundida de propor o dízimo com base na assim chamada “teologia da prosperidade”. Essa interpretação indica como fundamento alguns textos do Antigo Testamento que relacionam coma obediência a Deus e o dízimo com a multiplicação dos bens materiais, com a prosperidade pessoal e com ameaças de castigos no caso de seu não cumprimento. Este modo de ler os textos bíblicos fora de seu contexto, é por isso, é chamado de leitura fundamentalista. Em consequência, quando o dízimo é proposto com esse tipo de fundamentação, se falsifica o rosto paterno e amoroso de Deus revelado por Jesus Cristo, e a relação com ele e o autêntico significado do dízimo são distorcidos, assumindo-se o risco de transformá-lo em uma tentativa de se negociar com Deus. Na Pastoral do dízimo, é preciso levar em conta os textos bíblicos do Antigo e Novo Testamento, além dos ensinamentos da Igreja sobre o dízimo. Um grandioso e forte abraço a todos, na paz do Nosso Senhor Jesus Cristo! Até a próxima edição! Carlitos Roberto da Silva Coordenador Diocesano da Pastoral do Dízimo Boletim Diocesano O ascensor Sem Oceano, não há baleias... Estamos vivendo uma caça desenfreada à baleia azul - nome de um jogo que surgiu numa rede social russa, e que tem causado pânico em todos os pais, pois é um jogo com 50 tarefas que, progressivamente, induz a pessoa ao suicídio. Tal jogo, assim como a série 13 Reasons Why, da Netflix, tocam em nossos medos mais profundos e em culpas enormes, uma vez que as tarefas e os interesses do cotidiano têm afastado cada vez mais pais de filhos, pessoas de amigos. No entanto, não podemos nos enganar e proceder como afirmou um estudioso: estamos querendo quebrar o termômetro para não vermos a febre. Nenhum ser humano saudável psiquicamente entra num jogo e se suicida; em 90% dos casos de suicídio, há um transtorno mental presente que não foi tratado, e muitas são as razões para isso, tais como: - o preconceito, presente nas seguintes exclamações: ”não sou louco”; “isso passa”; “quando arrumar um(a) namorado(a) melhora”; - a desvalorização, consequentemente, o não investimento pessoal e financeiro em algo que diz não acreditar, que “é bobagem”; - a vergonha social ou a própria negação da existência do problema, assim como o autoengano que se manifesta na expressão: “eu dou conta, não preciso falar dos meus problemas com ninguém”. Há, também, uma negligência enorme da sociedade para com as doenças psíquicas, ao oferecerem poucos recursos psicológicos e psiquiátricos às pessoas que deles necessitam. Triste e vergonhoso retrato de uma cultura que valoriza o “Ter” e o “Aparecer” em detrimento do “Ser”. O suicídio é o desfecho trágico de um percurso sutil, onde se tentou colocar “camadas de cimento” para abafar o sofrimento psíquico, até que, num determinado momento, a angústia se torna insuportável e explode. Sem oceano não há baleias afirma o psicanalista Tiago Corbiscer Matheus, querendo, com isso, dizer que as condições do meio ambiente têm uma grande parcela de responsabilidade na gênese dos distúrbios psiquiátricos. Na adolescência e em todas as outras fases da vida, o futuro é uma questão importantíssima. O adolescente, em especial, necessita projetar um futuro possível para si mesmo e, para tanto, há de amparar-se em pessoas que encarnam um amanhã promissor; pessoas que fizeram suas escolhas e que colhem os benefícios através de um trabalho honesto e prazeroso. Um projeto de futuro requer da pessoa capacidade de sonhar, e um dos grandes sofrimentos na atualidade é ter que decidir sua vida em cima da falta de sonhos, cujas nascentes estão secando pela carência de inspirações, amizades, partilhas, espiritualidade e honestidade. Cada ser humano tem necessidade de pertencer a um lugar, a uma comunidade, a um grupo de convivência e que seja aceito, amado e cuidado no interior desse grupo. Urge pensar seriamente em todas essas questões que comprometem a saúde mental das pessoas e agir conscientes de que, quando se perde a esperança, a chama da vida é apagada. Com as palavras de Albert Camus, encerro: Por ora só quero falar de um mundo em que tanto os pensamentos como as vidas são privados de futuro. Tudo o que faz o homem trabalhar e se agitar utiliza a esperança. Eliete T. Cascaldi Sobreiro Psicóloga e Autora do Livro: “Varal de sonhos” Boletim Diocesano O ascensor OS SETE SÍMBOLOS BÍBLICOS DO ESPÍRITO SANTO Um dos primeiros símbolos do Espírito Santo na Sagrada Escritura é a ÁGUA. Água que surge no momento da Criação, grávida do Espírito que dá a vida (Gn 1,2). Água derramada na Cruz, momento da Redenção, grávida do Espírito que restaura a vida pelo perdão (Jo 19,34). Água do batismo, grávida do Espírito que nos faz renascer (Jo 3,5). Assim disse Jesus: “Quem tem sede, venha a mim e beba, e do seu seio jorrarão rios de água viva para a vida eterna” (Jo 7,37-39). Espírito Santo, fonte inesgotável de vida, em ti buscamos nossa esperança! Sacia nossa sede, lava-nos de toda sujeira, mergulha-nos na fonte do teu amor! Outro símbolo do Espírito Santo: a UNÇÃO com óleo. No A.T., Deus ungiu seus profetas e reis com o óleo santo, consagrando-os para a missão: Samuel pegou a vasilha com óleo e ungiu Davi... Desse dia em diante, o espírito do Senhor permaneceu sobre Davi (1Sm 16,13). Jesus assim definiu sua missão: “O Espírito do Senhor está sobre mim porque ele me ungiu” (Lc 4,18-19). A mesma unção de Jesus foi derramada sobre nós: “Vocês receberam de Jesus a unção que permanece em vocês” (1Jo 2,27). Espírito Santo, derrama tua unção sobre nós, para que nosso corpo, nossa alma e nosso espírito sejam plenamente consagrados ao Senhor! Um terceiro símbolo do Espírito é o FOGO. Deus se revelou a Moisés na sarça ardente como o Deus vivo e libertador (cf. Ex 3,2). O fogo traduz o calor da vida. Seu poder purifica e transforma. Jesus veio nos batizar no Espírito Santo e no fogo (3,16). Este fogo foi derramado sobre os apóstolos no dia de pentecostes (At 2,3-4). É o fogo que nos faz sentir o calor da vida e que purificanos de todo pecado, sara nossas feridas, aquece nossa esperança. Espírito Santo, chama da vida, ilumina nossas noites escuras, aquece o que em nós se esfriou, purifica-nos de todo erro, abrasa-nos na Tua infinita caridade! Um quarto símbolo do Espírito Santo é a NUVEM LUMINOSA; nuvem que acompanhou o povo de Deus na saída do Egito, iluminando o caminho de Israel e causando medo nos Egípcios (Ex 24,18; 33,9-10); nuvem que cobriu Maria no momento da encarnação de Jesus, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo (Lc 1,35); nuvem que é sinal da presença de Deus que nos envolve, nos protege sob a Sua graça. Espírito Santo, presença misteriosa do Pai e do Filho em nós, envolve-nos com a Tua Paz, abriga-nos sob a Tua proteção e abraçanos no Teu perdão! Um quinto símbolo do Espírito Santo é o DEDO ou a MÃO de Deus. Ao realizar seus milagres, Jesus disse: “Se é pelo dedo de Deus (Espírito de Deus) que eu expulso demônios, saibam que o Reino de Deus chegou até vocês” (Lc 11,20). No A.T. Deus escreveu com sua mão, nas tábuas de pedra, a Lei dada a Moisés (Ex 31,18); mas prometeu que um dia escreveria sua lei no coração do homem (Jr 31,33). São Paulo diz que nós somos a carta de Jesus Cristo, escrita pelo Espírito Santo que dá a vida (2Cor 3,3.6). Espírito Santo, mão poderosa de Deus, defende-nos do inimigo e de todo mal! Escreve sobre nós o sinal da nossa eterna pertença a Deus! Um sexto símbolo do Espírito é o VENTO. Ao criar o ser humano, Deus soprou sobre ele, e ele se tornou um ser vivente (Gn 2,7). Ao transmitir o Espírito Santo aos apóstolos, Jesus soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo” (Jo 20,23). Vento, ar em movimento. Da mesma forma como não vivemos sem ar, não vivemos sem a força do Espírito de Deus a nos animar. Sem esse sopro de Deus a infundir força em nós, desfalecemos. Espírito Santo, sopro dos lábios de Deus, comunica ao nosso coração a verdade da Palavra que nos liberta. Tu que és o sopro divino, ajuda-nos a reconhecer que Deus pode também usar dos ventos contrários para conduzir o nosso barco no destino por Ele traçado! Um sétimo símbolo do Espírito Santo é a POMBA. Foi a forma que o Espírito assumiu no momento em que Jesus foi batizado, descendo sobre ele quando estava em oração (Lc 3,21-22). Foi uma pomba que, após o Dilúvio, anunciou a Noé a possibilidade da nova criação, o mundo reconciliado com Deus. A pomba é símbolo da paz de Deus para a humanidade, e da paz de Jesus para a Igreja. A pomba lembra o passarinho que cobre seus filhotes e os protege com suas asas. Por isso Jesus disse que o Espírito Santo é nosso Defensor, Consolador. Espírito Santo, envolve-nos nas grandes asas da Tua consolação! Guarda nossos pensamentos e sentimentos na paz de Deus. Faze-nos instrumentos da Tua paz! Pe. Paulo Cezar Mazzi Junho | 2017 09 Não sabem que rumo tomar, por isso, Jesus vai enviar os discípulos. Escolhe doze para lembrar as doze tribos de Israel. São pobres e miseráveis, mas não são o lixo da humanidade, são um povo santo e reino de sacerdotes. A missão dos doze é a mesma de Jesus, curar, livrar o do sofrimento e anunciar a chegada do Reino do Pai. IV – Conversando - Jesus tendo visto o sofrimento da multidão, ficou indiferente? (v. 36) - Por que são poucos os trabalhadores na lavoura do Reino 4º Encontro - 25 de Junho I – Canto e Oração Inicial II – Motivação L1: Jesus enviou os seus discípulos em missão, como vimos no último encontro. Os discípulos missionários corriam risco de vida, pois podiam ser denunciados como inimigos do poder romano e ser condenados à morte. Por isso precisavam de uma palavra de Jesus para lhes dar força e coragem. L2: A verdade, mais dia menos dia, deverá aparecer. A morte não é a última palavra. Se nos matarem, é o caminho para a vida plena e definitiva. Nem precisam ter medo de falar abertamente daquilo que aprenderam de Jesus, escondidos numa pequena reunião ou mesmo na oração pessoal e silenciosa. T.: O medo pode ser um bem quando nos alerta para o perigo, mas pode ser um mal quando nos paralisa ou nos leva a buscar no dinheiro ou no poder a segurança que só Deus pode dar. O remédio para o medo é colocar a própria vida nas mãos de Deus, vivendo para Ele e para os irmãos e irmãs. O sentido da vida é dar a vida! III – Palavra de Deus Canto: 1. Eu vim para escutar tua Palavra. Refrão: Tua Palavra, tua Palavra de amor! 2. Eu gosto de escutar... 3. Eu quero entender melhor... 4. O mundo ainda vai viver... D.: Do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus (Leitura: Mt 10,26-33) Chave de leitura: A fé em Jesus nasceu e cresceu em meio a muitos conflitos. O Império Romano exigia cada vez mais uma fidelidade total ao Imperador, que chegava a ser adorado como um deus. Calígula chegou a enviar para a Palestina a imagem de um deus romano com as feições dele. Queria que essa estátua fosse colocada no templo de Jerusalém, o que acabou não acontecendo. Em vários lugares havia templos que cultuavam o rei de Roma como se fosse um deus. Os chefes judeus não aceitavam a fé em Jesus, pois achavam um absurdo dizer que um crucificado fosse a salvação que Deus mandou para o mundo. 08 Junho | 2017 de Deus? O Papa Gregório Magno dizia que no seu tempo, por volta do ano 600 (há 1.417 anos), havia muitos padres, mas poucos eram os que trabalhavam de verdade no Reino de Deus. Isso pode acontecer? - Aqueles que Jesus chamou (vv. 2-4) são muito melhores do que nós de hoje? - Que sentido tem irem desprevenidos economicamente (sem dinheiro, sem muita roupa, sem sacola para guardar donativos etc.)? V – Oração e Canto Final 12º Domingo do Tempo Comum “Não tenhais medo daqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma” (Mt 10, 28) Eles acusavam os cristãos de serem contra o governo de Roma, porque não aceitavam que o rei ou imperador fosse cultuado como se fosse um deus. E o discípulo de Jesus, especialmente o missionário, corria o risco até de ser preso e condenado à morte. O trecho que lemos está na catequese sobre a missão. Jesus orienta os missionários que envia às aldeias da Palestina. Ele havia dito que enviava seus missionários como ovelhas para o meio de lobos e que deviam ser sem complicações como uma pombinha, mas, ao mesmo tempo, espertos como uma cobra. O reinado de Deus não combina com o que manda no nosso mundo. “O palpite de Deus é diferente do palpite do dinheiro”, disse alguém. Por isso, quem anuncia a chegada do Reino de Deus é sempre perseguido. Jesus nos anima a ficar firmes e sem medo. IV – Canto A nós descei, Divina Luz! (2x) Em nossas almas acendei o amor, o amor de Jesus! (2x) V – Conversando - Por que Jesus diz que os discípulos não devem ter medo? (v. 26) - O que os discípulos aprendem em segredo deve ficar escondido? (v. 27) ou: o que nós rezamos e refletimos aqui em nosso grupo deve ficar só entre nós? - De quem ou de quê devemos realmente ter medo? - A realidade hoje para os discípulos missionários é muito diferente da realidade do início do cristianismo? Ainda há um risco de morte para os que creem em Jesus? Em que a realidade de hoje é diferente? Em que é igual? VI – Oração e Canto Final Elaborado por: Pe. Sebastião de Magalhães Viana Júnior Equipe de Subsídios Boletim Diocesano O ascensor Círculos Bíblicos | Junho 2017 | Ano Nacional Mariano Formação Continuada da Fé “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática” (Lc 8,21) ORAÇÃO INICIAL PARA TODOS OS ENCONTROS Dirigente: Bem-vindos, irmãos e irmãs! Louvado seja o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo! Todos: Para sempre seja louvado! D.: Iniciemos mais um encontro de nossa comunidade com o sinal de nossa fé! T. (pode ser cantado): Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém! Leitor 1: Senhor, que dissestes: “onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles”, fazei que nós não sejamos um só, mas muitos, colaborando todos em busca dos melhores caminhos: Leitor 2: abri nossos ouvidos para ouvir, nossa boca para falar, nossa mente para entender e o coração para abraçar o vosso projeto de Igreja, para salvação da humanidade. Que os impérios deste mundo não façam a nossa cabeça nem atrapalhem a caminhada do vosso Reino. T.: Que nossos Grupos de Reflexão e nossas pequenas comunidades, embora frágeis e escondidos, sejam a nossa ferramenta; que a gente aprenda porque utilizá-la e como utilizá-la; que eles sejam o caminho que não nos desvia do objetivo; que saibamos cuidar dos nossos grupos, para formar a vossa Igreja, primícias do vosso Reino. Amém! ORAÇÃO FINAL PARA TODOS OS ENCONTROS Deus nos abençoe e nos guarde D: Vamos concluir nosso Encontro com as nossas preces. Cada um de nós pode pedir a Deus o que for mais necessário para sua vida, mas peçamos, em nossas orações, o dom do Espírito Santo, que anima a vida da Igreja. A cada prece, responderemos: “Enviai o vosso Espírito, Senhor!” L1: Para que nas horas de medo, estejamos unidos ou, pelo menos, reunidos, rezemos ao Senhor: L2: Para que sejamos como Jesus – que se colocou no meio dos discípulos – estando sempre no meio das pessoas, rezemos ao Senhor: L1: Para que, em nosso trabalho de evangelização, possamos, como Jesus, mostrar as mãos da doação e o lado aberto da contemplação, rezemos ao Senhor: L2: Para que possamos conhecer e amar mais a Deus, nosso Senhor, como nosso Pai, e nos sintamos sempre mais amados e acolhidos como filhos, rezemos ao Senhor: D.: Agora, cada um pode fazer seus pedidos de maneira livre e espontânea. (Preces espontâneas) D.: Para encerrar nossas preces, rezemos a Oração do Senhor: T.: Pai nosso.... D.: Senhor Jesus, dai-nos a graça de ser mais parecidos convosco; fazei do nosso coração semelhante ao vosso: quando não formos acolhidos, tornai-nos serenos; fazei que nos confiemos mais às mãos e ao Projeto do Pai; quando tivermos medo, ajudai-nos a enfrentar a causa do nosso medo com coragem. Vós que viveis e renais com o Pai, na unidade do Espírito Santo. T: Amém! Que o Senhor nos abençoe e nos guarde e nos conduza pelos caminhos do seu Reino. Amém. Boletim Diocesano O ascensor Canto: 1. As sementes que me deste e que não eram pra guardar, pus no chão da minha vida, quis fazer frutificar. Ref.: Dos meus dons que recebi pelo Espírito do amor, trago os frutos que colhi e em tua mesa quero pôr. (Bis) 2. Pelos campos deste mundo quero sempre semear os talentos que me deste para eu mesmo cultivar. 3. Quanto mais eu for plantando, mais terei para colher; quanto mais eu for colhendo, mais terei a oferecer. 1º Encontro - 04 de Junho Solenidade de Pentecostes “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio.” (Jo 20, 21) I – Canto e Oração Inicial II – Motivação D: A Igreja celebra em Pentecostes a vinda abundante, solene e pública do Espírito Santo sobre os apóstolos reunidos no cenáculo, em oração com Maria. 50 dias depois da Páscoa, no dia em que os judeus celebravam Pentecostes, Jesus envia sobre a Igreja, como prometeu, o dom do seu Espírito, o Paráclito, o Defensor, o Doce Hóspede de nossa alma. Com essa Festa, encerra-se para nós o Tempo Pascal. L1: Em Pentecostes não há confusão, mas unidade: todos falam e entendem a língua do Evangelho. É assim que, no início a Igreja se manifesta ao mundo, na força do Espírito Santo, retomando a missão de Jesus. Portanto, o Espírito Santo não veio para dividir, mas para unir, não dá os seus dons para que uns se achem melhores do que os outros, não fala em línguas para criar uma confusão como a torre de Babel (cf. Gn 11). O Espírito Santo vem para que os “galileus”, homens sem estudos, simples e humildes, falem e todos escutem e entendam com toda a clareza, como se eles estivessem falando na língua materna de cada um. L2: Os discípulos estavam em oração, como nós, com Maria, esperando o dia de Pentecostes e a vinda do Espírito Santo, o sopro de Deus. Pentecostes é uma festa dos judeus. Nesse dia eles comemoram a Aliança do Sinai, a doação da Lei de Deus em tábuas de pedra. Nós celebramos não mais a Lei em pedras, mas o Espírito, a nova Lei, em nossos corações. T.: Vinde, Espírito Santo, enchei o coração dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. D.: Enviai, Senhor, o vosso Espírito e tudo será criado T.: E renovareis a face da Terra. Canto: R: Estaremos aqui reunidos, como estavam em Jerusalém, pois só quando vivemos unidos é que o Espírito Santo nos vem. 1. Ninguém para esse vento passando, ninguém vê e ele sopra onde quer. Força igual tem o Espírito quando faz a Igreja de Cristo crescer. Junho | 2017 05 2. Feita de homens a Igreja é divina, pois o Espírito Santo a Conduz, como um fogo que aquece e ilumina, que é pureza, que é vida, que é luz. III – Palavra de Deus D.: Nós conhecemos bem o relato de Pentecostes que São Lucas, evangelista, registrou nos Atos dos Apóstolos (cf. At 2,1-11), mas segundo o evangelista São João, o Espírito Santo foi dado por Jesus aos discípulos no mesmo dia da ressurreição. “Recebam o Espírito Santo”, diz Jesus. O Espírito é a força para os discípulos cumprirem a missão de Jesus. Ouçamos. Canto: Ref.: O meu Espírito conduz quem ouve a voz do Filho meu. Aleluia! Aleluia! Aleluia! Aleluia! 1. Quem der testemunho de mim diante dos homens dos tronos não tema o que possa dizer; o meu Espírito mesmo dirá. D.: Do Evangelho de Jesus Cristo segundo João (Leitura: Jo 20,19-23) Chave de leitura: Ninguém pode negar que de uns tempos para cá o Espírito Santo entrou com mais força no horizonte religioso dos católicos. Mas o papel que se atribui ao Espírito Santo, muitas vezes não se parece muito com aquilo que os textos do Novo Testamento apontam. Às vezes, o Espírito Santo parece ficar reduzido a provocar emoções fortes. A Palavra Pentecostes é festa dos judeus. Cinquenta dias depois da Páscoa, celebram a Aliança do Sinai ou a doação da Lei. Quando os Atos dos Apóstolos colocam a primeira manifestação do Espírito Santo neste dia, querem lembrar-nos que o Espírito é a nova lei, escrita no interior de cada um, como já anunciava o profeta Jeremias (Jr 31,32-33). 2º Encontro - 11 de Junho Em Pentecostes acontece o contrário da torre de Babel. Lá a arrogância e o espírito de competição provocaram a confusão das línguas, ninguém mais se entendia. Aqui o Espírito acaba com a confusão, pessoas das mais diversas nações e línguas entendem o que dizem os humildes galileus. No Evangelho segundo João, que lemos hoje, a doação do Espírito Santo acontece na tarde do domingo de Páscoa. Isso, se não entendermos como fazem muitos, que foi no próprio momento da morte gloriosa de Jesus na cruz: “Ele inclinou a cabeça e entregou o espírito”. Celebramos o amor que não confunde nem divide, mas une os grãos dispersos num só pão, os cachos de uva num só vinho e que, partido e repartido, significam a morte que revela o Amor e comunica o Espírito. IV – Canto 1. Vinde, Espírito de Deus, e enchei os corações dos fiéis com vossos dons. Acendei neles o amor com um fogo abrasador, vos pedimos, ó Senhor. R.: E cantaremos “Aleluia” e a nossa terra renovada ficará, se o vosso Espírito, Senhor, nos enviais! 2. Vós que unistes tantas gentes, tantas línguas diferentes numa fé na unidade, pra buscar sempre a verdade e servir o vosso reino com a mesma caridade. V – Conversando - O nosso mundo ainda tem alguma semelhança com a torre de Babel? Como fazer para superar isso? - Em nossas comunidades, em nossa Igreja toda, será que não há também um pouco de torre de Babel, quando cada qual só pensa no que lhe interessa, incapaz de ouvir os outros? - Quando existe muita lei, muito regulamento, será que o vento do Espírito Santo está soprando mesmo, falando dentro de cada um, ou as janelas estão fechadas para ele não entrar? III – Palavra de Deus D.: O envio do Filho de Deus ao mundo abre o mistério de Deus-Trindade para nós. O envio do Espírito Santo abre nossos corações e nossa mente para o encontro com Deus vivo, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, perfeitamente distintos e perfeitamente unidos. Mistério de Deus-Amor-Trindade: Um só Deus em Três Pessoas. Canto: Aleluia! Aleluia! A minh'alma abrirei. Aleluia! Aleluia! Cristo é meu Rei! (2x) D.: Do Evangelho de Jesus Cristo segundo João (Leitura: Jo 3,16-18) Chave de leitura: Este trecho do Evangelho é parte da “conversa” de Jesus com Nicodemos, o Mestre de Israel. Nicodemos não está entendendo Jesus, que fala em nascer de novo. Mas Jesus apresenta a visão cristã da atuação do Pai e do Filho. Deus não quer condenar o mundo, como tantas vezes somos tentados a fazer. Deus ama a humanidade e por ela entregou seu Filho. Imediatamente antes do trecho lido hoje, Jesus se comparava com a serpente de bronze na ponta de um mastro, que salvou os israelitas do veneno das serpentes. Na cruz Ele nos salva dos nossos venenos. O Pai e o Filho não querem condenar, querem salvar o mundo. O Espírito, invisível e livre como o vento, também não nos condena, ele nos santifica. O nosso Deus não é uma ideia que desafia a inteligência. É um Deus que se revela cheio de bondade, caminhando na nossa história, nas lutas nossas de cada dia. D.: Glória ao Pai, e ao Filho e ao Espírito Santo... T.: Como era no princípio agora e sempre. Amém! II – Motivação D.: Celebrando o mistério da Santíssima Trindade, abramos o coração para acolher Deus que é mistério, mas não é misterioso, como disse certa vez o diácono Maurício da Paróquia São José de Taiaçu. O mistério de Deus não pode ser esgotado pela nossa inteligência, por isso Ele é mistério; mas Deus não se esconde de nós, pelo contrário, Ele vem ao nosso encontro, por isso não é misterioso. Eu lhes desejo que “a graça de Deus, o Pai, o amor de Jesus, o Filho, e a comunhão e consolação do Espírito Santo, estejam com vocês!” T.: Bendito seja Deus-Trindade que nos reuniu no amor de Cristo. L1: Na Liturgia da Igreja, depois da Festa de Pentecostes, nós retomamos o Tempo Comum, que havia sido “interrompido” pelas celebrações dos Tempos da Quaresma e da Páscoa. Nestas primeiras semanas, no entanto, a Liturgia ainda é marcada por algumas importantes celebrações, chamadas “Solenidades”: Santíssima Trindade, Corpus Christi, Sagrado Coração de Jesus, São Pedro e São Paulo... L2: “Deus é a Trindade”, como nos recorda Santo Agostinho. Celebrar essa solenidade é celebrar o mistério de Deus-Amor 06 Junho | 2017 IV – Conversando - Quando você ouve notícias como, por exemplo: “Surgiu uma nova droga mais barata, mais potente e mais devastadora do que o crac” ou “o ódio contra os Estados Unidos, com o consequente terrorismo, vai aumentar”, para não citar outras falando de violência, corrupção, pobreza etc., você pensa o quê? “O mundo está perdido! Para a humanidade não há mais remédio!” É um pensamento ou comentário quase espontâneo. - Será que o mundo não tem salvação? Estará entregue ao próprio destino? Será que Deus se preocupa com isso ou Deus é um conceito, uma ideia, o Arquiteto do universo ou o Primeiro motor imóvel, que nada tem a ver com isso? - A Trindade deve ser um espelho, um modelo para nós. Será que estamos conseguindo viver em nossas comunidades de “maneira trinitária”, unidos e respeitando as diferenças entre nós? - Quem assistiu, recentemente, ao filme (ou leu o livro) “A Cabana” pôde notar como o autor desenvolve a estória em torno de um encontro com a Trindade. Deus é assim mesmo? (Obs.: por mais interessante que seja a forma como a história acontece, existem alguns “erros” que estão em desacordo com a nossa fé, como, por exemplo, o fato de Jesus ter dito que “não queria religião!” ou quando o Pai mostra as cicatrizes deixadas pelos pregos da cruz, mas quem foi crucificado foi o Filho e não o Pai... atenção para esses detalhes entre outros!) VI – Oração e Canto Final VI – Oração e Canto Final Solenidade da Santíssima Trindade 3º Encontro - 18 de Junho que assim se revelou na história da nossa salvação, sobretudo na vida e na história de Jesus. A fé cristã é essencialmente trinitária e se manifesta sobretudo em nossas orações e na Liturgia, especialmente na Missa. D.: A oração cristã se dirige AO Pai, PELO Filho Jesus, NO Espírito Santo, como podemos perceber, por exemplo, na oração que encerra a Oração Eucarística (Doxologia): T.: Por Cristo, com Cristo e em Cristo, a vós, Deus Pai todopoderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, agora e para sempre. Amém! (ATENÇÃO! Durante a Santa Missa, essa oração não deve ser rezada por todo o povo. Ela é uma oração sacerdotal, pois somente o sacerdote oferece o sacrifício do Filho ao Pai. Portanto, apenas o Bispo ou padre pode recitá-la. O povo participa dela quando responde “Amém!”) Canto: Ref.: Glória, glória ao Pai Criador, ao Filho Redentor e ao Espírito, glória. (Bis) 1. Ao Pai, o Criador do mundo, ao Filho Redentor dos homens, e ao Espírito de Amor, demos sempre glória. (ATENÇÃO! Durante a Santa Missa, esse canto não deve ser cantado como “hino de Louvor”, depois do Ato penitencial. O “Glória” da Missa é um canto cristológico e não trinitário, como pode parecer.) Boletim Diocesano O ascensor 11º Domingo do Tempo Comum “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos.” (Mt 9, 37) “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito...” (Jo 3, 16) I – Canto e Oração Inicial D.: Ao professar a nossa fé trinitária, somos convidados a sentir a presença de Deus Trindade, desde a criação até o fim dos tempos. T.: Creio em Deus Pai todo-poderoso.... I – Canto e Oração Inicial II – Motivação L1: Os textos do Evangelho proclamados durante os domingos do Tempo Comum nos contam o dia-a-dia de Jesus e dos apóstolos. Mostram os gestos e as palavras de Jesus durante sua vida pública, seu ministério, anunciando e implantando o Reino de Deus. L2: Jesus não caminhava sozinho. Com Ele, iam os discípulos e grande multidão (cf. Lc 11,11). Com isso, Ele nos mostra que não se pode ser cristão sozinho. T.: Na comunidade, sentimos mais forte a presença de Jesus! Hoje Ele nos chama a caminhar com Ele pelas estradas da vida! Canto: 1. Me chamaste para caminhar na vida contigo, decidi para sempre seguir-te, não voltar atrás. Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na alma. É difícil agora viver sem lembrar-me de Ti! Ref.: Te amarei, Senhor, te amarei, Senhor. Eu só encontro a paz e a alegria bem perto de Ti. (Bis) 2. Eu pensei muitas vezes calar e não dar nem resposta, eu pensei na fuga esconder-me, ir longe de ti, mas tua força venceu e ao final eu fiquei seduzido. É difícil agora viver sem saudades de Ti. Boletim Diocesano O ascensor III – Palavra de Deus D.: Jesus, o missionário do Pai, ao enviar seus missionários, ensina o que é necessário para a missão. Mateus e Lucas apresentam uma espécie de “manual do missionário”. Atualmente, é difícil encontrar discípulos e discípulas para enviar, e as condições são tão novas que não é fácil preparar os evangelizadores. Canto: 1. Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais vos será acrescentado. Aleluia! Aleluia! 2. Não só de pão o homem viverá, mas de toda Palavra que procede da boca de Deus. Aleluia! Aleluia! D.: Do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus (Leitura: Mt 9,36–10,8) Chave de leitura: A situação do povo na Palestina na época de Jesus era de extrema miséria. Roma explorava até o limite. Tudo o que de melhor se produzia era levado para lá. Tibério, imperador no tempo de Jesus, já dizia: “Devemos tosquiar as províncias, não barbear”. Os chefes religiosos, que poderiam ajudar, também exploravam fortemente através dos sacrifícios no Templo, dos dízimos e taxas religiosas. O povo vivia faminto, doente, desesperado, desorientado, muitos ficavam loucos e eram chamados de possuídos pelo demônio. Junho | 2017 07