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A comunhão
com o
Confira alguns momentos que marcaram a vida da Diocese
Gabriel Vila Verde
Corpo de Cristo
Certo dia, em sala de aula, meu professor de Antigo
Testamento perguntou: “Estamos comungando Jesus ou
comendo hóstias?”.
Parece uma brincadeira, mas o questionamento é
sério. Eu fiquei pensando... meu Deus! Já comunguei tantas
vezes, já participei de milhares de Missas, mas o que mudou?
Em que mudei?
Comungar é estar unido, intimamente ligado ao
Cristo. É viver como Ele viveu, pensar como Ele pensa, agir
como Ele age! Não foi para embelezar a
Carta aos Gálatas que São Paulo
escreveu: “Já não sou eu quem
vivo, é Cristo que vive em mim”
(Gl 2, 20). O Apóstolo não quis
fazer uma poesia, mas registrar
uma verdade. Ele era um
homem “eucaristizado” , ou
seja, cheio de Deus. Quem
olhava para Paulo, via Jesus.
Quando olham para nós, o que será
que as pessoas veem? Da sua Primeira
Comunhão para cá, em que você melhorou? Quais foram os
passos significativos no processo de conversão? Em suma:
quais os frutos de santidade que a Eucaristia realizou em nós?
Santa Teresa de Ávila dizia que bastava uma comunhão em estado de graça para se santificar. A Beata Imelda
morreu no dia da sua Primeira Comunhão. Morreu de amor.
Sem contar os santos que entravam em êxtase na hora da
Missa, como Luís de Montfort, Inácio de Loyola e José de
Cupertino. Inácio, fundador da Companhia de Jesus, relata
em seu “Diário Espiritual” que celebrava a Eucaristia derramando muitas lágrimas.
Irmã Dulce e Madre Teresa saíam da Missa para dar
socorro aos necessitados, Santa Gema Galgani tinha o seio
queimado por causa de um fogo misterioso que lhe incendiava, Santo Antônio de Lisboa fez um jumento ajoelhar-se
diante da Hóstia para converter um ateu, Maria Milza nunca
aceitou ser ministra da comunhão por se sentir indigna de
tocar o Corpo de Deus, a Beata Alexandrina viveu 13 anos
apenas com uma Eucaristia diária, etc.
Santo Agostinho dizia que nós metabolizamos os
alimentos que comemos, mas quanto à Eucaristia, é ela que
nos metaboliza. Diz um canto bastante conhecido: “comungar é tornar-se um perigo”, e é verdade, pois nos tornamos
um sacrário vivo, portadores de Cristo!
E eu? E você? E nós? Estamos comungando Jesus ou
comendo hóstias? Aquela partícula branca transforma o
nosso interior ou é como uma vela acesa mergulhada na
água? Pense... repense... medite...
Colaboração: Maria José Ferreira Parada (Dona Zezinha)
Paróquia São Benedito - Monte Alto - SP
12 Junho | 2017
Registrando...
Manhã Diocesana de Espiritualidade Bíblica
Aconteceu domingo, 21 de Maio de 2017, no Centro
Pastoral Nossa Senhora de Fátima em Jaboticabal,
realizada pelo Serviço de Animação Bíblica.
Diocese Nossa Senhora do Carmo | Jaboticabal SP
Ano 77
Edição 1987
Junho 2017
Oascensor
Boletim Diocesano
“Em Tuas mãos,
em Tuas mãos,
Senhor, sempre
em Tuas mãos!”
Uma das maiores compositoras
da música litúrgica do Brasil
Irmã Miria T. Kolling
Descanse em paz!
* 28.05.1939
+ 05.05.2017
Feliz
Aniversário!
Mês de
JUNHO
05 - Pe. Cícero de Brito (1966) - Nat.
05 - Pe. Romanus Hami, SVD (1980) - Nat.
06 - Diác. José Jorge Gebara (2010) - Ord.
09 - Sem. Carlos Henrique B. Kustro (1996) - Nat.
12 - Sem. Jéferson Iori (1988) - Nat.
13 - Diác. Antônio A. Sobrinho (1943) - Nat.
20 - Pe. João Nicácio Pereira (2010) - Ord.
23 - Pe. João Francisco da Silva (1949) - Nat.
26 - Pe. Francis Franco de Oliveira (2010) - Ord.
27 - Pe. Benedito Ricardo Pissutti (2003) - Ord.
29 - Con. Pedro Paulo Scannavino (1938) - Nat.
Boletim Diocesano
O ascensor
Solenidade de Corpus Christi - 15 de Junho
“Na Sagrada Eucaristia tornamo-nos
um com Deus, como o alimento com o corpo.”
(São Francisco de Sales)
~
Apresentaçao
Expediente
Deus se preocupa com quem
ou com o que você se preocupa
Confira alguns momentos que marcaram a vida da Diocese
Registrando...
13 de Abril - Missa dos Santos Óleos e Renovação das Promessas Sacerdotais na Catedral
“Os olhos de Deus estão sobre os caminhos do
homem e ele vê todos os seus passos.” (Jó 34, 21)
O que tem preocupado sua vida? Sua família? Sua comunidade? Quais situações têm
perturbado, ou seja, deixado em turba (confusão) seu coração, seus sentimentos e caminho? Por
mais que enfrentamos situações difíceis (nossos calvários), obstáculos que pensamos ser
intransponíveis (aquilo que achamos ser nossos impossíveis) e chegamos ao ponto de murmurar e
reclamar a ausência de Deus em nossa vida (assim como o povo que libertos da escravidão do
Egito se depara no caminho da vida com o mar vermelho) nunca podemos nos esquecer que
estamos no centro do amor e da preocupação de Deus.
Numa catequese – audiência geral, no Vaticano 26 Abr.17, o papa Francisco disse: “Não
haverá dia em nossa vida em que deixaremos de ser uma preocupação para o coração de Deus.
Ele se preocupa conosco e caminha conosco. E por que faz isso? Simplesmente porque nos
ama. Entende isso? Nos ama! E Deus certamente proverá todas as nossas necessidades, não
nos abandonará no tempo da provação e da escuridão”. Haverá momentos e circunstancias na
vida que nossa fé sofrerá os impactos das provações e tribulações, mas nunca podemos consentir
que certeza do amor de Deus seja retirada dos nossos corações. Deus nos ama. Ele nos vê.
Preocupa-se com nossas preocupações.
“Tu és o Deus que me vê” (Gn 16, 13) – Papa Francisco, na mesma catequese mencionada
acima, disse: “O nosso Deus não é um Deus ausente, levado por um céu muito distante; é, pelo
contrário, um Deus 'apaixonado' pelo homem, tão ternamente amante, a ponto de ser incapaz
de separar-se dele. Nós humanos somos hábeis em cortar ligações e pontes. Ele, pelo
contrário, não. Se o nosso coração se esfria, o seu permanece incandescente. O nosso Deus nos
acompanha sempre, mesmo se por desventura nós nos esqueçamos Dele”.
Nesse ano podemos sentir forte o amor e a preocupação de Deus a partir de dois pontos
bem concretos: ano mariano e plano diocesano. Há muitos motivos para celebrarmos o amor de
Deus que se faz próximo a nós. Seja pelo ano mariano seja pelo plano diocesano de pastoral
queremos fazer chegar ao coração de Deus nossa gratidão e amor. E reconhecer o muito amor
com que Ele nos enriqueceu. Não esqueçamos de celebrar os louvores a Maria. Não esqueçamos
de visitar pelo estudo e amadurecer na caminhada pastoral o plano diocesano. São instrumentos
eficazes para uma caminhada renovada e dinâmica.
Com minha bênção e amizade,
Padre Bruno Luiz Ferreira da Silva
Assessor Diocesano da Pastoral da Comunicação (Pascom)
Corpus Christi
Solenidade de
2017
Taquaritinga - SP
Missa com a presença do Bispo Diocesano
Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb
e a participação de todas as
Paróquias da Cidade: São Sebastião,
São Francisco de Assis, Sagrada
Família de Nazaré e Santa Luzia.
15 de junho, às 9h,
na Praça da Igreja Nossa Senhora Aparecida
Venha rezar e agradecer pela Eucaristia!
02 Junho | 2017
Órgão Informativo da Diocese
de Nossa Senhora do Carmo
Jaboticabal - SP
Direção Geral
Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb
26 de Abril a 05 de Maio - Assembleia Geral dos Bispos em Aparecida - SP
Assessor da Pascom
Pe. Bruno Luiz Ferreira da Silva
Tiragem
11.000 exemplares
Colaboração
Pe. José Felippe Netto
Pe. Paulo Cezar Mazzi
Pe. Sebastião de M. Viana Júnior
Pe. Waldecir Gonzaga
Adriane C. Peterossi Frasão
Carlitos Roberto da Silva
Eliete T. Cascaldi Sobreiro
Maria José Ferreira Parada
Diagramação e Impressão
Gráfica Monte Alto
Fone: (16) 3242-4165
Distribuição Gratuita
Correspondência
Cúria Diocesana de Jaboticabal
Rua Rui Barbosa, 546 - 5º andar
Caixa Postal 48 - CEP 14.870-970
Jaboticabal - SP
07 de Maio - Encontro da Pastoral do Dízimo - Forania Nossa Senhora do Carmo
No dia 7 de maio aconteceu o Encontro Diocesano da
Pastoral do Dízimo com a Forania Nossa Senhora do Carmo.
Foi uma manhã de formação e capacitação para todos os agentes da Pastoral do Dízimo, envolvendo todas as Paróquias da
referida Forania.
O Padre Paulo Augusto Sesso Salazar da Paróquia São
Benedito de Jaboticabal e toda a sua equipe acolheu a todos
com muito carinho. O Padre José Munhoz, assessor Diocesano
da Pastoral do Dízimo conduziu a formação. Após a formação,
todos se dividiram em grupos, por Paróquias, para análise de
como está a organização paroquial referente à pastoral do
dízimo. Encerrando o Encontro, o Coordenador Diocesano
Carlitos, deu algumas dicas, orientações e sugestões terminando o encontro com as considerações finais.
15 a 19 de Maio - Retiro Geral do Clero
Com o Tema "A Espiritualidade do Presbítero à luz dos ensinamentos de São Francisco de Sales", tendo como Pregador o
Revmo. Dom Vitório Pavanello, sdb, Arcebispo Emérito de Campo Grande - MS e com a presença do Revmo. Dom Eduardo Pinheiro
da Silva, Bispo Diocesano. Realizado na Vila Dom Bosco em Campos de Jordão - SP.
Site
www.diocesejaboticabal.org.br
Facebook
Diocese Jaboticabal - Pascom
Sugestões de artigos,
fotos e outras contribuições
para o Jornal O Ascensor
poderão ser feitas pelo e-mail
[email protected]
até o 15º dia de cada mês.
Boletim Diocesano
O ascensor
Boletim Diocesano
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Junho | 2017 11
Convite
“O Seu Coração é o sinal natural e o
símbolo do Seu Amor sem limites para
com a humanidade” (Pio XII)
Com o coração em festa, o assessor do
Apostolado da Oração, Padre Edson Cesar Guiaro, convida todo o
Apostolado da Oração para juntos realizarmos a Concentração Diocesana que dar-se-á no dia 11 de Junho de 2017 na Paróquia Santuário Nossa
Senhora da Conceição Montesina.
Programação:
14h30: Chegada da Romaria ao Santuário e acolhida.
15h: Santo Sacrifício Eucarístico e, logo após, Solene Procissão,
percorrendo as ruas do distrito, finalizando com a bênção com o Santíssimo Sacramento.
“A misericórdia alarga o nosso coração e é a marca registrada
do cristão. É olhando para a vida e a ação de Jesus que aprendemos a ter compaixão e misericórdia com a humanidade.”
Padre Edson Cesar Guiaro
Assessor Diocesano do Apostolado da Oração
M
E
JOV
NOVAMENTE
OS JOVENS
Juventude amiga: aquele abraço!
Várias vezes tive oportunidade de
comentar neste espaço a preocupação da Igreja
Católica com os jovens, principalmente através
dos documentos papais e episcopais. Recentemente o Papa Francisco solicitou aos membros
do Apostolado da Oração, através da Rede Mundial de Oração do Papa, que rezem pelos jovens,
“para que saibam responder com generosidade
à própria vocação, considerando seriamente
também a possibilidade de se consagrarem ao
Senhor no sacerdócio ou na vida consagrada”.
“Responder com generosidade”. O que
é uma pessoa generosa? Aquela que perdoa
facilmente, nobre, leal, sincera, sempre disposta
a colaborar com as pessoas e com causas nobres.
A maioria de nossa juventude é composta por
jovens honestos, estudiosos, trabalhadores,
generosos, responsáveis. Acontece que
estes não aparecem
nos noticiários. Só os
que “aprontam” e por
isso estão sempre “na
crista da onda”.
O pedido de oração do papa é também
para que os jovens “considerem seriamente a
possibilidade de se consagrarem ao Senhor, no
sacerdócio ou na vida consagrada”. A palavra
“vocação” quer dizer “chamado”. Quem chama? A iniciativa é sempre de Deus. Ele apenas
chama, não força. A resposta pode ser positiva,
como foi a de Samuel e tantos outros e pode ser
negativa, como a do jovem rico.
Hoje Cristo olha com amor para tantos
jovens e os chama. Talvez esteja chamando também você. Gostaria de pensar no assunto e darlhe uma resposta? Comente esta possibilidade
com seus pais e com seu grupo de amigos. Diga
como o jovem São Francisco de Assis: “Senhor,
que queres que eu faça?” Ou como o também
jovem Samuel: “Fala, Senhor, que teu servo escuta”. Quem sabe? Por que não você?
Pe. José Felippe Neto - “Padre Zezo”
Vigário Paroquial - Paróquia Santa Luzia
Fernando Prestes - SP
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Palavra do Pastor
Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb
Bispo Diocesano
“O sacerdócio é o
amor do coração de Jesus”
(Santo Cura D’Ars)
Meus queridos diocesanos.
O mês de maio foi intensamente vivido por todos
nós, em suas festas e celebrações marianas, que dão um
sabor de mãe e de amor terno e carinhoso a tudo o que
podemos realizar.
Antes de tudo, quero externar meu agradecimento e também minha satisfação com o Retiro do Clero e a
peregrinação do clero a Aparecida neste Ano Nacional
Mariano. Vejo sempre que, a cada ano, este retiro provoca
uma renovação do espírito presbiteral: estivemos mais
unidos, mais convictos da nossa identidade presbiteral,
mais motivados ao serviço, mais animados e mais dispostos
a trabalhar em UNIDADE. Não uma unidade humana e sim
aquela unidade que brota espontânea da fé e que não
deixa de ser um dom do Espírito Santo.
Este mês de junho, tão importante na devoção
popular, é marcado por grandes celebrações litúrgicas.
Antes de tudo, o PENTECOSTES, que em muitas Paróquias é
celebrado precedido de uma novena. Também não passa
desapercebido o envolvimento do nosso povo na celebração do CORPUS CHRISTI que desejamos seja uma escola e
festa maravilhosa de comunhão e de fé em Jesus na Eucaristia. Decidimos que esta festa solene de reconhecimento da
presença de Jesus Cristo no Sacramento da Eucaristia e, ao
mesmo tempo, grande festa de comunhão eclesial seja
única em cada cidade. Ou seja, que em cada cidade haja
UMA ÚNICA CELEBRAÇÃO SEGUIDA DE PROCISSÃO
segundo as normas litúrgicas, em verdadeiro espirito de
comunhão eclesial. Tenho certeza de que os Párocos e seus
Conselhos locais (CPP, CAEP), principalmente nas cidades
com mais de uma Paróquia, farão de tudo para garantir o
deslocamento dos fieis que não dispõem de condução própria para o local da celebração.
Que todos sintamos a UNIDADE DA IGREJA, pelo
testemunho da presença de todos os padres, diáconos,
religiosos, homens e mulheres, idosos e crianças, na organização e na participação!
O mês de junho, com a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus (no dia 23/06), nos convida à ORAÇÃO PELOS
SACERDOTES E SEMINARISTAS, refletindo e rezando o
valor do sacerdócio como ministério de serviço, de entrega,
de amor generoso por Cristo e pela Igreja, pela humanidade inteira. Seria bom que todas as Paróquias organizassem
alguma iniciativa de adoração eucarística e redescobrissem
o valor da oração frequente e intensa pelos nossos presbíteros. Agradecemos ao Coração amoroso do Senhor pelo
dom imenso do presbiterado na Igreja, convictos com São
João Maria Vianney (o Cura d'Ars) que o sacerdócio é o
amor do Coração de Jesus. Ao Coração Eucarístico e Sacerdotal do Senhor, apresentamos, também, juntamente com
toda a Igreja, nosso pedido de perdão por aqueles que, não
vivendo com fidelidade seu ministério presbiteral, possam
ter causado escândalos, tristezas e sofrimentos à Igreja e ao
povo. Enfim, diante do Coração de Jesus, podemos alegremente celebrar a certeza de que os acertos e os bons testemunhos de nossos sacerdotes são infinitamente maiores do
que seus erros, embelezando, assim, a face da Igreja e
fazendo do Rebanho do Senhor um povo cuidado, assistido, amparado. A todos convido, pois, para um dia eucarístico e sacerdotal, dia do Coração de Jesus; coração este que
podemos encontrar no coração de cada sacerdote!
Com paterno abraço e bênção episcopal,
Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb
Bispo Diocesano de Jaboticabal
Intenção do Santo Padre Apostolado da Oração
Junho/2017
Universal: Pelos responsáveis das nações, para que se empenhem decididamente
em pôr fim ao comércio de armas, que provoca tantas vítimas inocentes.
Diocese Jaboticabal - Pascom
10 Junho | 2017
Boletim Diocesano
O ascensor
Boletim Diocesano
O ascensor
Junho | 2017 03
IGREJA LANÇA CANAL BÍBLIA
CATÓLICA NO YOUTUBE
Em diversas audiências o Papa Francisco vem salientando a importância de se diversificar as formas de divulgação da Bíblia. No dia 7 de junho
de 2016ele enfatizou: “O que aconteceria se usássemos a Bíblia como usamos o nosso celular?”
Este apelo do Santo Padre veio ao encontro do reconhecido trabalho do Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta,
membro da Sagrada Congregação para a Educação Católica, presidente do
Instituto Brasileiro de Marketing Católico (IBMC) desde 2010 e presidente
do Regional Leste 1 da CNBB, para que o povo use a Bíblia como instrumento
de leitura, meditação e oração, a partir do Método da Lectio Divina.
Desde o início do seu magistério dom
Orani tem se destacado como entusiasta da
educação e comunicação, sendo o inspirador de
grandes projetos de avanço da Igreja, entre eles
o Canal da Bíblia Católica. Dom Orani vê neste
projeto a oportunidade de divulgar mais e
melhor a Palavra de Deus, através de uma linguagem moderna, pelas novas mídias com tecnologia inovadora, que resolve o problema apontado pelo Papa, agora
viabilizado pelo Canal da Bíblia Católica.
O Canal da Bíblia Católica foi produzido de forma inovadora, reunindo o conteúdo completo da Bíblia, de Gênesis a Apocalipse, narrado por
Cid Moreira durante longos anos de trabalho. Além de todos os 66 livros já
gravados anteriormente, agora também temos os outros 7 livros que faltavam e é a primeira vez que Cid Moreira dá voz a estes 7 livros, que são: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, 1Macabeus e Macabeus, e mais os
textos de Dn 3,24-90, Dn 13-14 e Est 10,4-16,24.
O Canal da Bíblia Católica contém 2 vídeos de apresentação para
cada livro, um didático narrado por Cid Moreira e outro evangelizador, gravado pelo Cardeal, por bispos, padres, freiras, leigas e leigos indicados oficialmente pela Arquidiocese do Rio de Janeiro, através do Padre Waldecir
Gonzaga, doutor em Teologia Bíblia pela Pontifícia Universidade Gregoriana
de Roma e professor do Departamento de Teologia da PUC-Rio, que é também o curador do Canal da Bíblia Católica. Aliás, o Pe. Waldecir Gonzaga
“batizou” o termo “biblionauta” para indicar o internauta que navega no
mundo da Bíblia pela Internet, que sintetiza o objetivo do projeto e define
carinhosamente quem se inscrever gratuitamente no Canal da Bíblia Católica no Youtube.
Ao longo da narração do Novo Testamento o biblionauta poderá, além de ler e ouvir, ver
com exclusividade os lugares onde Jesus nasceu,
viveu, morreu e ressuscitou.
O Canal da Bíblia Católica disponibilizou, a
partir de 16 de abril de 2017, Domingo de Páscoa, o
livro de Gênesis na íntegra, e, sucessivamente,
todos os domingos, um novo livro da Bíblia com
novos conteúdos em vídeo, que serão publicados
para o estudo e educação na fé.
Após concluir cada livro, o biblionauta poderá participar de um
QUIZ e, no final, após acessar todos os livros, se quiser, poderá ganhar um
diploma certificando que fez e concluiu o curso bíblico.
“O Canal da Bíblia Católica é um projeto criado para ampliar o
conhecimento da Bíblia e o contato maior e mais constante do povo com a
Palavra de Deus por meio da internet”, afirma o curador do Canal da Bíblia
Católica, Pe. Waldecir Gonzaga. “O internauta percorrerá a Bíblia inteira
dedicando-lhe, todos os dias, um pouco de seu tempo”, conclui o biblista
com entusiasmo. “Nós estamos com esperança, diz o Cardeal Orani, de
atingir o maior número possível de pessoas e de fortalecer nosso povo na fé,
no conhecimento e na esperança. O Canal da Bíblia Católica é um valioso
curso bíblico grátis, que os tempos modernos nos possibilitam oferecer pelas
ferramentas que temos hoje”.
Para acessar é muito simples, basta entrar pelo YOUTUBE e digitar
CANAL BIBLIA CATOLICA e você vai poder inscrever-se apenas clicando na
palavra INSCREVA-SE e é grátis. Além da Bíblia para ser lida e ouvida, ele
também conta com as principais orações do cristão católico e muitos vídeos
sobre a terra santa.
Colaboração: Pe. Waldecir Gonzaga
04 Junho | 2017
Pastoral do DÍZIMO
Meus irmãos e irmãs, vamos prosseguir com o
artigo da edição passada, falando sobre: Fundamentos
Bíblicos do Dízimo.
A fundamentação bíblica está bem clara na Palavra de Deus. O Dízimo é um mandamento, uma expressão
da vontade de Deus a todo o seu povo, quer no Antigo
Testamento, quer no Novo Testamento.
A decisão de contribuir com o dízimo nasce de
um coração agradecido por ter encontrado o Deus da vida
e experimentado a beleza de sua presença amorosa no dia
a dia. A principal fundamentação do dízimo encontra-se
na Sagrada Escritura. Esta deve ser lida em comunhão com
a Igreja, que é a casa da Palavra, para se evitar distorções
ou reduções de seu significado.
No Antigo Testamento o dízimo tornou-se um
preceito: “Todos os dízimos da terra são propriedade do
Senhor... é uma coisa consagrada ao Senhor.’’ (Lv 27,30).
Desse preceito decorrem alguns elementos significativos.
Em primeiro lugar, o dízimo passa a servir de
ajuda no sustento dos levitas pelos serviços litúrgicos
prestados e por não terem parte ou outra herança entre
os filhos de Israel (Num 18,21-32). No entanto, também os
levitas entregam ao sacerdote o dízimo do que recebiam,
o assim chamado “dízimo dos dízimos”(Num18,26). Em
segundo lugar, o dízimo passa a servir de auxílio aos necessitados: o estrangeiro, o órfão e a viúva, para que não
ficassem desamparados na terra de Israel.(Dt 14,28-29;
26,12-13). Em terceiro lugar, o dízimo passa a servir de
meio pedagógico, como caminho para se aprender e exercitar o temor do Senhor.(Dt14,22-23)
Abaixo, três passagens bíblicas, consolidando
esta fundamentação: 1. “Tragam integralmente os dízimos ao tesouro do Templo, para que haja alimento em
minha casa. Fazei a experiência, diz o Senhor dos exércitos, e vereis se não vos abro os reservatórios do céu e se
não derramo a minha bênção sobre vós muito além do
necessário. (Ml 3,10). 2. “Dirija-se ao Templo do Senhor
Deus de Israel, oferecendo fielmente as primícias e os
dízimos de todos os seus bens. (Tb 1, 6). 3. “Dá glória a
Deus de bom coração, e nada suprimas das primícias do
produto de tuas mãos. Faze todas as tuas oferendas com
um rosto alegre, consagra os dízimos com alegria. Dá ao
Altíssimo conforme te foi dado por Ele, dá de bom coração
de acordo com o que tuas mãos ganharam, e te recompensará tudo sete vezes mais.(Eclo 35,10-13) .
À luz desse rico ensinamento da Palavra de Deus,
é preciso avaliar como inaceitável uma forma muita difundida de propor o dízimo com base na assim chamada “teologia da prosperidade”. Essa interpretação indica como
fundamento alguns textos do Antigo Testamento que
relacionam coma obediência a Deus e o dízimo com a
multiplicação dos bens materiais, com a prosperidade
pessoal e com ameaças de castigos no caso de seu não
cumprimento. Este modo de ler os textos bíblicos fora de
seu contexto, é por isso, é chamado de leitura fundamentalista. Em consequência, quando o dízimo é proposto
com esse tipo de fundamentação, se falsifica o rosto paterno e amoroso de Deus revelado por Jesus Cristo, e a relação com ele e o autêntico significado do dízimo são distorcidos, assumindo-se o risco de transformá-lo em uma tentativa de se negociar com Deus. Na Pastoral do dízimo, é
preciso levar em conta os textos bíblicos do Antigo e Novo
Testamento, além dos ensinamentos da Igreja sobre o
dízimo.
Um grandioso e forte abraço a todos, na
paz do Nosso Senhor Jesus Cristo!
Até a próxima edição!
Carlitos Roberto da Silva
Coordenador Diocesano da Pastoral do Dízimo
Boletim Diocesano
O ascensor
Sem Oceano, não há baleias...
Estamos vivendo uma caça desenfreada à baleia azul - nome de um jogo que
surgiu numa rede social russa, e que tem
causado pânico em todos os pais, pois é um
jogo com 50 tarefas que, progressivamente, induz a pessoa ao suicídio. Tal jogo,
assim como a série 13 Reasons Why, da
Netflix, tocam em nossos medos mais profundos e em
culpas enormes, uma vez que as tarefas e os interesses
do cotidiano têm afastado cada vez mais pais de filhos,
pessoas de amigos. No entanto, não podemos nos
enganar e proceder como afirmou um estudioso: estamos querendo quebrar o termômetro para não vermos
a febre.
Nenhum ser humano saudável psiquicamente
entra num jogo e se suicida; em 90% dos casos de suicídio, há um transtorno mental presente que não foi
tratado, e muitas são as razões para isso, tais como:
- o preconceito, presente nas seguintes exclamações: ”não sou louco”; “isso passa”; “quando arrumar um(a) namorado(a) melhora”;
- a desvalorização, consequentemente, o não
investimento pessoal e financeiro em algo que diz não
acreditar, que “é bobagem”;
- a vergonha social ou a própria negação da
existência do problema, assim como o autoengano que
se manifesta na expressão: “eu dou conta, não preciso
falar dos meus problemas com ninguém”.
Há, também, uma negligência enorme da
sociedade para com as doenças psíquicas, ao oferecerem poucos recursos psicológicos e psiquiátricos às
pessoas que deles necessitam. Triste e vergonhoso
retrato de uma cultura que valoriza o “Ter” e o “Aparecer” em detrimento do “Ser”. O suicídio é o desfecho
trágico de um percurso sutil, onde se tentou colocar
“camadas de cimento” para abafar o sofrimento psíquico, até que, num determinado momento, a angústia se
torna insuportável e explode.
Sem oceano não há baleias afirma o psicanalista Tiago Corbiscer Matheus, querendo, com isso, dizer
que as condições do meio ambiente têm uma grande
parcela de responsabilidade na gênese dos distúrbios
psiquiátricos. Na adolescência e em todas as outras
fases da vida, o futuro é uma questão importantíssima.
O adolescente, em especial, necessita projetar um
futuro possível para si mesmo e, para tanto, há de
amparar-se em pessoas que encarnam um amanhã
promissor; pessoas que fizeram suas escolhas e que
colhem os benefícios através de um trabalho honesto e
prazeroso. Um projeto de futuro requer da pessoa
capacidade de sonhar, e um dos grandes sofrimentos
na atualidade é ter que decidir sua vida em cima da
falta de sonhos, cujas nascentes estão secando pela
carência de inspirações, amizades, partilhas, espiritualidade e honestidade. Cada ser humano tem necessidade de pertencer a um lugar, a uma comunidade, a um
grupo de convivência e que seja aceito, amado e cuidado no interior desse grupo.
Urge pensar seriamente em todas essas questões que comprometem a saúde mental das pessoas e
agir conscientes de que, quando se perde a esperança,
a chama da vida é apagada.
Com as palavras de Albert Camus, encerro: Por
ora só quero falar de um mundo em que tanto os pensamentos como as vidas são privados de
futuro. Tudo o que faz o homem trabalhar e se agitar utiliza a esperança.
Eliete T. Cascaldi Sobreiro
Psicóloga e Autora do Livro:
“Varal de sonhos”
Boletim Diocesano
O ascensor
OS SETE SÍMBOLOS
BÍBLICOS DO ESPÍRITO SANTO
Um dos primeiros símbolos do Espírito Santo na Sagrada
Escritura é a ÁGUA. Água que surge no momento da Criação, grávida
do Espírito que dá a vida (Gn 1,2). Água derramada na Cruz, momento da
Redenção, grávida do Espírito que restaura a vida pelo perdão (Jo 19,34). Água
do batismo, grávida do Espírito que nos faz renascer (Jo 3,5). Assim disse Jesus:
“Quem tem sede, venha a mim e beba, e do seu seio jorrarão rios de água viva
para a vida eterna” (Jo 7,37-39). Espírito Santo, fonte inesgotável de vida, em ti
buscamos nossa esperança! Sacia nossa sede, lava-nos de toda sujeira,
mergulha-nos na fonte do teu amor!
Outro símbolo do Espírito Santo: a UNÇÃO com óleo. No A.T., Deus
ungiu seus profetas e reis com o óleo santo, consagrando-os para a missão:
Samuel pegou a vasilha com óleo e ungiu Davi... Desse dia em diante, o espírito
do Senhor permaneceu sobre Davi (1Sm 16,13). Jesus assim definiu sua missão:
“O Espírito do Senhor está sobre mim porque ele me ungiu” (Lc 4,18-19). A
mesma unção de Jesus foi derramada sobre nós: “Vocês receberam de Jesus a
unção que permanece em vocês” (1Jo 2,27). Espírito Santo, derrama tua unção
sobre nós, para que nosso corpo, nossa alma e nosso espírito sejam
plenamente consagrados ao Senhor!
Um terceiro símbolo do Espírito é o FOGO. Deus se revelou a Moisés na
sarça ardente como o Deus vivo e libertador (cf. Ex 3,2). O fogo traduz o calor da
vida. Seu poder purifica e transforma. Jesus veio nos batizar no Espírito Santo e
no fogo (3,16). Este fogo foi derramado sobre os apóstolos no dia de
pentecostes (At 2,3-4). É o fogo que nos faz sentir o calor da vida e que purificanos de todo pecado, sara nossas feridas, aquece nossa esperança. Espírito Santo,
chama da vida, ilumina nossas noites escuras, aquece o que em nós se esfriou,
purifica-nos de todo erro, abrasa-nos na Tua infinita caridade!
Um quarto símbolo do Espírito Santo é a NUVEM LUMINOSA; nuvem
que acompanhou o povo de Deus na saída do Egito, iluminando o caminho de
Israel e causando medo nos Egípcios (Ex 24,18; 33,9-10); nuvem que cobriu Maria
no momento da encarnação de Jesus, que foi concebido pelo poder do Espírito
Santo (Lc 1,35); nuvem que é sinal da presença de Deus que nos envolve, nos
protege sob a Sua graça. Espírito Santo, presença misteriosa do Pai e do Filho
em nós, envolve-nos com a Tua Paz, abriga-nos sob a Tua proteção e abraçanos no Teu perdão!
Um quinto símbolo do Espírito Santo é o DEDO ou a MÃO de Deus. Ao
realizar seus milagres, Jesus disse: “Se é pelo dedo de Deus (Espírito de Deus) que
eu expulso demônios, saibam que o Reino de Deus chegou até vocês” (Lc 11,20).
No A.T. Deus escreveu com sua mão, nas tábuas de pedra, a Lei dada a Moisés (Ex
31,18); mas prometeu que um dia escreveria sua lei no coração do homem (Jr
31,33). São Paulo diz que nós somos a carta de Jesus Cristo, escrita pelo Espírito
Santo que dá a vida (2Cor 3,3.6). Espírito Santo, mão poderosa de Deus,
defende-nos do inimigo e de todo mal! Escreve sobre nós o sinal da nossa
eterna pertença a Deus!
Um sexto símbolo do Espírito é o VENTO. Ao criar o ser humano, Deus
soprou sobre ele, e ele se tornou um ser vivente (Gn 2,7). Ao transmitir o Espírito
Santo aos apóstolos, Jesus soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo”
(Jo 20,23). Vento, ar em movimento. Da mesma forma como não vivemos sem
ar, não vivemos sem a força do Espírito de Deus a nos animar. Sem esse sopro de
Deus a infundir força em nós, desfalecemos. Espírito Santo, sopro dos lábios de
Deus, comunica ao nosso coração a verdade da Palavra que nos liberta. Tu que
és o sopro divino, ajuda-nos a reconhecer que Deus pode também usar dos
ventos contrários para conduzir o nosso barco no destino por Ele traçado!
Um sétimo símbolo do Espírito Santo é a POMBA. Foi a forma que o
Espírito assumiu no momento em que Jesus foi batizado, descendo sobre ele
quando estava em oração (Lc 3,21-22). Foi uma pomba que, após o Dilúvio,
anunciou a Noé a possibilidade da nova criação, o mundo reconciliado com Deus.
A pomba é símbolo da paz de Deus para a humanidade, e da paz de Jesus para a
Igreja. A pomba lembra o passarinho que cobre seus filhotes e os protege com
suas asas. Por isso Jesus disse que o Espírito Santo é nosso
Defensor, Consolador. Espírito Santo, envolve-nos nas grandes
asas da Tua consolação! Guarda nossos pensamentos e
sentimentos na paz de Deus. Faze-nos instrumentos da Tua
paz!
Pe. Paulo Cezar Mazzi
Junho | 2017 09
Não sabem que rumo tomar, por isso, Jesus vai enviar os
discípulos. Escolhe doze para lembrar as doze tribos de Israel. São pobres e miseráveis, mas não são o lixo da humanidade, são um povo santo e reino de sacerdotes. A missão dos
doze é a mesma de Jesus, curar, livrar o do sofrimento e
anunciar a chegada do Reino do Pai.
IV – Conversando
- Jesus tendo visto o sofrimento da multidão, ficou indiferente? (v. 36)
- Por que são poucos os trabalhadores na lavoura do Reino
4º Encontro - 25 de Junho
I – Canto e Oração Inicial
II – Motivação
L1: Jesus enviou os seus discípulos em missão, como vimos no
último encontro. Os discípulos missionários corriam risco de
vida, pois podiam ser denunciados como inimigos do poder
romano e ser condenados à morte. Por isso precisavam de
uma palavra de Jesus para lhes dar força e coragem.
L2: A verdade, mais dia menos dia, deverá aparecer. A morte
não é a última palavra. Se nos matarem, é o caminho para a
vida plena e definitiva. Nem precisam ter medo de falar
abertamente daquilo que aprenderam de Jesus, escondidos
numa pequena reunião ou mesmo na oração pessoal e
silenciosa.
T.: O medo pode ser um bem quando nos alerta para o
perigo, mas pode ser um mal quando nos paralisa ou nos
leva a buscar no dinheiro ou no poder a segurança que só
Deus pode dar. O remédio para o medo é colocar a própria
vida nas mãos de Deus, vivendo para Ele e para os irmãos e
irmãs. O sentido da vida é dar a vida!
III – Palavra de Deus
Canto:
1. Eu vim para escutar tua Palavra.
Refrão: Tua Palavra, tua Palavra de amor!
2. Eu gosto de escutar...
3. Eu quero entender melhor...
4. O mundo ainda vai viver...
D.: Do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus (Leitura:
Mt 10,26-33)
Chave de leitura: A fé em Jesus nasceu e cresceu em meio a
muitos conflitos. O Império Romano exigia cada vez mais
uma fidelidade total ao Imperador, que chegava a ser
adorado como um deus. Calígula chegou a enviar para a
Palestina a imagem de um deus romano com as feições dele.
Queria que essa estátua fosse colocada no templo de
Jerusalém, o que acabou não acontecendo. Em vários
lugares havia templos que cultuavam o rei de Roma como se
fosse um deus. Os chefes judeus não aceitavam a fé em
Jesus, pois achavam um absurdo dizer que um crucificado
fosse a salvação que Deus mandou para o mundo.
08 Junho | 2017
de Deus? O Papa Gregório Magno dizia que no seu tempo,
por volta do ano 600 (há 1.417 anos), havia muitos padres,
mas poucos eram os que trabalhavam de verdade no Reino
de Deus. Isso pode acontecer?
- Aqueles que Jesus chamou (vv. 2-4) são muito melhores do
que nós de hoje?
- Que sentido tem irem desprevenidos economicamente
(sem dinheiro, sem muita roupa, sem sacola para guardar
donativos etc.)?
V – Oração e Canto Final
12º Domingo do Tempo Comum
“Não tenhais medo daqueles que matam o corpo,
mas não podem matar a alma” (Mt 10, 28)
Eles acusavam os
cristãos de serem
contra o governo
de Roma, porque
não aceitavam
que o rei ou imperador fosse cultuado como se
fosse um deus. E
o discípulo de
Jesus, especialmente o missionário, corria o risco até de ser preso e condenado à morte. O trecho que lemos está na catequese sobre a
missão. Jesus orienta os missionários que envia às aldeias da
Palestina. Ele havia dito que enviava seus missionários como
ovelhas para o meio de lobos e que deviam ser sem complicações como uma pombinha, mas, ao mesmo tempo, espertos como uma cobra. O reinado de Deus não combina com o
que manda no nosso mundo. “O palpite de Deus é diferente
do palpite do dinheiro”, disse alguém. Por isso, quem anuncia a chegada do Reino de Deus é sempre perseguido. Jesus
nos anima a ficar firmes e sem medo.
IV – Canto
A nós descei, Divina Luz! (2x)
Em nossas almas acendei o amor, o amor de Jesus! (2x)
V – Conversando
- Por que Jesus diz que os discípulos não devem ter medo? (v.
26)
- O que os discípulos aprendem em segredo deve ficar escondido? (v. 27) ou: o que nós rezamos e refletimos aqui em
nosso grupo deve ficar só entre nós?
- De quem ou de quê devemos realmente ter medo?
- A realidade hoje para os discípulos missionários é muito
diferente da realidade do início do cristianismo? Ainda há
um risco de morte para os que creem em Jesus? Em que a
realidade de hoje é diferente? Em que é igual?
VI – Oração e Canto Final
Elaborado por:
Pe. Sebastião de Magalhães Viana Júnior
Equipe de Subsídios
Boletim Diocesano
O ascensor
Círculos Bíblicos | Junho 2017 | Ano Nacional Mariano
Formação Continuada da Fé
“Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática” (Lc 8,21)
ORAÇÃO INICIAL PARA TODOS OS ENCONTROS
Dirigente: Bem-vindos, irmãos e irmãs! Louvado seja o nome
de Nosso Senhor Jesus Cristo! Todos: Para sempre seja louvado!
D.: Iniciemos mais um encontro de nossa comunidade com o
sinal de nossa fé! T. (pode ser cantado): Em nome do Pai e
do Filho e do Espírito Santo. Amém!
Leitor 1: Senhor, que dissestes: “onde dois ou três estiverem
reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles”, fazei que
nós não sejamos um só, mas muitos, colaborando todos em
busca dos melhores caminhos:
Leitor 2: abri nossos ouvidos para ouvir, nossa boca para
falar, nossa mente para entender e o coração para abraçar o
vosso projeto de Igreja, para salvação da humanidade. Que
os impérios deste mundo não façam a nossa cabeça nem
atrapalhem a caminhada do vosso Reino. T.: Que nossos
Grupos de Reflexão e nossas pequenas comunidades,
embora frágeis e escondidos, sejam a nossa ferramenta;
que a gente aprenda porque utilizá-la e como utilizá-la;
que eles sejam o caminho que não nos desvia do objetivo;
que saibamos cuidar dos nossos grupos, para formar a
vossa Igreja, primícias do vosso Reino. Amém!
ORAÇÃO FINAL PARA TODOS OS ENCONTROS
Deus nos abençoe e nos guarde
D: Vamos concluir nosso Encontro com as nossas preces. Cada
um de nós pode pedir a Deus o que for mais necessário para
sua vida, mas peçamos, em nossas orações, o dom do Espírito
Santo, que anima a vida da Igreja. A cada prece, responderemos: “Enviai o vosso Espírito, Senhor!”
L1: Para que nas horas de medo, estejamos unidos ou, pelo
menos, reunidos, rezemos ao Senhor:
L2: Para que sejamos como Jesus – que se colocou no meio dos
discípulos – estando sempre no meio das pessoas, rezemos ao
Senhor:
L1: Para que, em nosso trabalho de evangelização, possamos,
como Jesus, mostrar as mãos da doação e o lado aberto da
contemplação, rezemos ao Senhor:
L2: Para que possamos conhecer e amar mais a Deus, nosso
Senhor, como nosso Pai, e nos sintamos sempre mais amados e
acolhidos como filhos, rezemos ao Senhor:
D.: Agora, cada um pode fazer seus pedidos de maneira livre e
espontânea. (Preces espontâneas)
D.: Para encerrar nossas preces, rezemos a Oração do Senhor:
T.: Pai nosso....
D.: Senhor Jesus, dai-nos a graça de ser mais parecidos convosco; fazei do nosso coração semelhante ao vosso: quando não
formos acolhidos, tornai-nos serenos; fazei que nos confiemos
mais às mãos e ao Projeto do Pai; quando tivermos medo, ajudai-nos a enfrentar a causa do nosso medo com coragem. Vós
que viveis e renais com o Pai, na unidade do Espírito Santo.
T: Amém! Que o Senhor nos abençoe e nos guarde e nos
conduza pelos caminhos do seu Reino. Amém.
Boletim Diocesano
O ascensor
Canto: 1. As sementes que me deste e que não eram pra guardar, pus no chão da minha vida, quis fazer frutificar.
Ref.: Dos meus dons que recebi pelo Espírito do amor,
trago os frutos que colhi e em tua mesa quero pôr. (Bis)
2. Pelos campos deste mundo quero sempre semear
os talentos que me deste para eu mesmo cultivar.
3. Quanto mais eu for plantando, mais terei para colher;
quanto mais eu for colhendo, mais terei a oferecer.
1º Encontro - 04 de Junho
Solenidade de Pentecostes
“A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio.” (Jo 20, 21)
I – Canto e Oração Inicial
II – Motivação
D: A Igreja celebra em Pentecostes a vinda abundante, solene e
pública do Espírito Santo sobre os apóstolos reunidos no cenáculo, em oração com Maria. 50 dias depois da Páscoa, no dia em
que os judeus celebravam Pentecostes, Jesus envia sobre a Igreja, como prometeu, o dom do seu Espírito, o Paráclito, o Defensor, o Doce Hóspede de nossa alma. Com essa Festa, encerra-se
para nós o Tempo Pascal.
L1: Em Pentecostes não há confusão, mas unidade: todos falam
e entendem a língua do Evangelho. É assim que, no início a Igreja se manifesta ao mundo, na força do Espírito Santo, retomando a missão de Jesus. Portanto, o Espírito Santo não veio para
dividir, mas para unir, não dá os seus dons para que uns se
achem melhores do que os outros, não fala em línguas para criar
uma confusão como a torre de Babel (cf. Gn 11). O Espírito
Santo vem para que os “galileus”, homens sem estudos, simples
e humildes, falem e todos escutem e entendam com toda a clareza, como se eles estivessem falando na língua materna de
cada um.
L2: Os discípulos estavam em oração, como nós, com Maria,
esperando o dia de Pentecostes e a vinda do Espírito Santo, o
sopro de Deus. Pentecostes é uma festa dos judeus. Nesse dia
eles comemoram a Aliança do Sinai, a doação da Lei de Deus em
tábuas de pedra. Nós celebramos não mais a Lei em pedras, mas
o Espírito, a nova Lei, em nossos corações.
T.: Vinde, Espírito Santo, enchei o coração dos vossos fiéis e
acendei neles o fogo do vosso amor.
D.: Enviai, Senhor, o vosso Espírito e tudo será criado
T.: E renovareis a face da Terra.
Canto:
R: Estaremos aqui reunidos, como estavam em Jerusalém, pois
só quando vivemos unidos é que o Espírito Santo nos vem.
1. Ninguém para esse vento passando, ninguém vê e ele sopra
onde quer. Força igual tem o Espírito quando faz a Igreja de
Cristo crescer.
Junho | 2017 05
2. Feita de homens a Igreja é divina, pois o Espírito Santo a Conduz, como um fogo que aquece e ilumina, que é pureza, que é
vida, que é luz.
III – Palavra de Deus
D.: Nós conhecemos bem o relato de Pentecostes que São Lucas,
evangelista, registrou nos Atos dos Apóstolos (cf. At 2,1-11),
mas segundo o evangelista São João, o Espírito Santo foi dado
por Jesus aos discípulos no mesmo dia da ressurreição. “Recebam o Espírito Santo”, diz Jesus. O Espírito é a força para os
discípulos cumprirem a missão de Jesus. Ouçamos.
Canto:
Ref.: O meu Espírito conduz quem ouve a voz do Filho meu.
Aleluia! Aleluia! Aleluia! Aleluia!
1. Quem der testemunho de mim diante dos homens dos tronos
não tema o que possa dizer; o meu Espírito mesmo dirá.
D.: Do Evangelho de Jesus Cristo segundo João (Leitura: Jo
20,19-23)
Chave de leitura: Ninguém pode negar que de uns tempos para
cá o Espírito Santo entrou com mais força no horizonte religioso
dos católicos. Mas o papel que se atribui ao Espírito Santo, muitas vezes não se parece muito com aquilo que os textos do Novo
Testamento apontam. Às vezes, o Espírito Santo parece ficar
reduzido a provocar emoções fortes. A Palavra Pentecostes é
festa dos judeus. Cinquenta dias depois da Páscoa, celebram a
Aliança do Sinai ou a doação da Lei. Quando os Atos dos Apóstolos colocam a primeira manifestação do Espírito Santo neste
dia, querem lembrar-nos que o Espírito é a nova lei, escrita no
interior de cada um, como já anunciava o profeta Jeremias (Jr
31,32-33).
2º Encontro - 11 de Junho
Em Pentecostes acontece o contrário da torre de Babel. Lá a
arrogância e o espírito de competição provocaram a confusão
das línguas, ninguém mais se entendia. Aqui o Espírito acaba
com a confusão, pessoas das mais diversas nações e línguas
entendem o que dizem os humildes galileus. No Evangelho
segundo João, que lemos hoje, a doação do Espírito Santo
acontece na tarde do domingo de Páscoa. Isso, se não entendermos como fazem muitos, que foi no próprio momento da
morte gloriosa de Jesus na cruz: “Ele inclinou a cabeça e entregou o espírito”. Celebramos o amor que não confunde nem
divide, mas une os grãos dispersos num só pão, os cachos de
uva num só vinho e que, partido e repartido, significam a
morte que revela o Amor e comunica o Espírito.
IV – Canto
1. Vinde, Espírito de Deus, e enchei os corações dos fiéis com
vossos dons. Acendei neles o amor com um fogo abrasador,
vos pedimos, ó Senhor.
R.: E cantaremos “Aleluia” e a nossa terra renovada ficará, se
o vosso Espírito, Senhor, nos enviais!
2. Vós que unistes tantas gentes, tantas línguas diferentes
numa fé na unidade, pra buscar sempre a verdade e servir o
vosso reino com a mesma caridade.
V – Conversando
- O nosso mundo ainda tem alguma semelhança com a torre de
Babel? Como fazer para superar isso?
- Em nossas comunidades, em nossa Igreja toda, será que não
há também um pouco de torre de Babel, quando cada qual só
pensa no que lhe interessa, incapaz de ouvir os outros?
- Quando existe muita lei, muito regulamento, será que o
vento do Espírito Santo está soprando mesmo, falando dentro
de cada um, ou as janelas estão fechadas para ele não entrar?
III – Palavra de Deus
D.: O envio do Filho de Deus ao mundo abre o mistério de
Deus-Trindade para nós. O envio do Espírito Santo abre
nossos corações e nossa mente para o encontro com Deus
vivo, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, perfeitamente distintos e
perfeitamente unidos. Mistério de Deus-Amor-Trindade: Um
só Deus em Três Pessoas.
Canto: Aleluia! Aleluia! A minh'alma abrirei.
Aleluia! Aleluia! Cristo é meu Rei! (2x)
D.: Do Evangelho de Jesus Cristo segundo João (Leitura: Jo
3,16-18)
Chave de leitura: Este trecho do Evangelho é parte da “conversa” de Jesus com Nicodemos, o Mestre de Israel. Nicodemos não está entendendo Jesus, que fala em nascer de novo.
Mas Jesus apresenta a visão cristã da atuação do Pai e do
Filho. Deus não quer condenar o mundo, como tantas vezes
somos tentados a fazer. Deus ama a humanidade e por ela
entregou seu Filho. Imediatamente antes do trecho lido hoje,
Jesus se comparava com a serpente de bronze na ponta de
um mastro, que salvou os israelitas do veneno das serpentes.
Na cruz Ele nos salva dos nossos venenos. O Pai e o Filho não
querem condenar, querem salvar o mundo. O Espírito, invisível e livre como o vento, também não nos condena, ele nos
santifica. O nosso Deus não é uma ideia que desafia a inteligência. É um Deus que se revela cheio de bondade, caminhando na nossa história, nas lutas nossas de cada dia.
D.: Glória ao Pai, e ao Filho e ao Espírito Santo...
T.: Como era no princípio agora e sempre. Amém!
II – Motivação
D.: Celebrando o mistério da Santíssima Trindade, abramos o
coração para acolher Deus que é mistério, mas não é
misterioso, como disse certa vez o diácono Maurício da
Paróquia São José de Taiaçu. O mistério de Deus não pode ser
esgotado pela nossa inteligência, por isso Ele é mistério; mas
Deus não se esconde de nós, pelo contrário, Ele vem ao nosso
encontro, por isso não é misterioso. Eu lhes desejo que “a
graça de Deus, o Pai, o amor de Jesus, o Filho, e a comunhão e
consolação do Espírito Santo, estejam com vocês!”
T.: Bendito seja Deus-Trindade que nos reuniu no amor de
Cristo.
L1: Na Liturgia da Igreja, depois da Festa de Pentecostes, nós
retomamos o Tempo Comum, que havia sido “interrompido”
pelas celebrações dos Tempos da Quaresma e da Páscoa.
Nestas primeiras semanas, no entanto, a Liturgia ainda é
marcada por algumas importantes celebrações, chamadas
“Solenidades”: Santíssima Trindade, Corpus Christi, Sagrado
Coração de Jesus, São Pedro e São Paulo...
L2: “Deus é a Trindade”, como nos recorda Santo Agostinho.
Celebrar essa solenidade é celebrar o mistério de Deus-Amor
06 Junho | 2017
IV – Conversando
- Quando você ouve notícias como, por exemplo: “Surgiu
uma nova droga mais barata, mais potente e mais devastadora do que o crac” ou “o ódio contra os Estados Unidos,
com o consequente terrorismo, vai aumentar”, para não
citar outras falando de violência, corrupção, pobreza etc.,
você pensa o quê? “O mundo está perdido! Para a humanidade não há mais remédio!” É um pensamento ou comentário quase espontâneo.
- Será que o mundo não tem salvação? Estará entregue ao
próprio destino? Será que Deus se preocupa com isso ou
Deus é um conceito, uma ideia, o Arquiteto do universo ou o
Primeiro motor imóvel, que nada tem a ver com isso?
- A Trindade deve ser um espelho, um modelo para nós. Será
que estamos conseguindo viver em nossas comunidades de
“maneira trinitária”, unidos e respeitando as diferenças
entre nós?
- Quem assistiu, recentemente, ao filme (ou leu o livro) “A
Cabana” pôde notar como o autor desenvolve a estória em
torno de um encontro com a Trindade. Deus é assim mesmo? (Obs.: por mais interessante que seja a forma como a
história acontece, existem alguns “erros” que estão em desacordo com a nossa fé, como, por exemplo, o fato de Jesus ter
dito que “não queria religião!” ou quando o Pai mostra as
cicatrizes deixadas pelos pregos da cruz, mas quem foi crucificado foi o Filho e não o Pai... atenção para esses detalhes
entre outros!)
VI – Oração e Canto Final
VI – Oração e Canto Final
Solenidade da Santíssima Trindade
3º Encontro - 18 de Junho
que assim se revelou na história da nossa salvação,
sobretudo na vida e na história de Jesus. A fé cristã é
essencialmente trinitária e se manifesta sobretudo em
nossas orações e na Liturgia, especialmente na Missa.
D.: A oração cristã se dirige AO Pai, PELO Filho Jesus, NO
Espírito Santo, como podemos perceber, por exemplo, na
oração que encerra a Oração Eucarística (Doxologia):
T.: Por Cristo, com Cristo e em Cristo, a vós, Deus Pai todopoderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda
glória, agora e para sempre. Amém!
(ATENÇÃO! Durante a Santa Missa, essa oração não deve
ser rezada por todo o povo. Ela é uma oração sacerdotal,
pois somente o sacerdote oferece o sacrifício do Filho ao Pai.
Portanto, apenas o Bispo ou padre pode recitá-la. O povo
participa dela quando responde “Amém!”)
Canto: Ref.: Glória, glória ao Pai Criador,
ao Filho Redentor e ao Espírito, glória. (Bis)
1. Ao Pai, o Criador do mundo, ao Filho Redentor dos
homens, e ao Espírito de Amor, demos sempre glória.
(ATENÇÃO! Durante a Santa Missa, esse canto não deve ser
cantado como “hino de Louvor”, depois do Ato penitencial.
O “Glória” da Missa é um canto cristológico e não
trinitário, como pode parecer.)
Boletim Diocesano
O ascensor
11º Domingo do Tempo Comum
“A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos.” (Mt 9, 37)
“Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito...” (Jo 3, 16)
I – Canto e Oração Inicial
D.: Ao professar a nossa fé trinitária, somos convidados a
sentir a presença de Deus Trindade, desde a criação até o fim
dos tempos.
T.: Creio em Deus Pai todo-poderoso....
I – Canto e Oração Inicial
II – Motivação
L1: Os textos do Evangelho proclamados durante os domingos do Tempo Comum nos contam o dia-a-dia de Jesus e dos
apóstolos. Mostram os gestos e as palavras de Jesus durante
sua vida pública, seu ministério, anunciando e implantando o
Reino de Deus.
L2: Jesus não caminhava sozinho. Com Ele, iam os discípulos e
grande multidão (cf. Lc 11,11). Com isso, Ele nos mostra que
não se pode ser cristão sozinho. T.: Na comunidade, sentimos mais forte a presença de Jesus! Hoje Ele nos chama a
caminhar com Ele pelas estradas da vida!
Canto: 1. Me chamaste para caminhar na vida contigo, decidi
para sempre seguir-te, não voltar atrás. Me puseste uma
brasa no peito e uma flecha na alma. É difícil agora viver sem
lembrar-me de Ti!
Ref.: Te amarei, Senhor, te amarei, Senhor. Eu só encontro a
paz e a alegria bem perto de Ti. (Bis)
2. Eu pensei muitas vezes calar e não dar nem resposta, eu
pensei na fuga esconder-me, ir longe de ti, mas tua força venceu e ao final eu fiquei seduzido. É difícil agora viver sem saudades de Ti.
Boletim Diocesano
O ascensor
III – Palavra de Deus
D.: Jesus, o missionário do Pai, ao enviar seus missionários,
ensina o que é necessário para a missão. Mateus e Lucas apresentam uma espécie de “manual do missionário”. Atualmente, é difícil encontrar discípulos e discípulas para enviar, e as
condições são tão novas que não é fácil preparar os evangelizadores.
Canto: 1. Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e
tudo o mais vos será acrescentado. Aleluia! Aleluia!
2. Não só de pão o homem viverá, mas de toda Palavra que
procede da boca de Deus. Aleluia! Aleluia!
D.: Do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus (Leitura: Mt
9,36–10,8)
Chave de leitura: A situação do povo na Palestina na época de
Jesus era de extrema miséria. Roma explorava até o limite.
Tudo o que de melhor se produzia era levado para lá. Tibério,
imperador no tempo de Jesus, já dizia: “Devemos tosquiar as
províncias, não barbear”. Os chefes religiosos, que poderiam
ajudar, também exploravam fortemente através dos sacrifícios
no Templo, dos dízimos e taxas religiosas. O povo vivia faminto,
doente, desesperado, desorientado, muitos ficavam loucos e
eram chamados de possuídos pelo demônio.
Junho | 2017 07
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