Curso De Astrologia – Módulo Básico www.mapa-astral.net Constelação ou Signo? Um dos mitos mais comuns, quando se fala de astrologia, é a tendência a confundir Constelações com Signos, em parte porque, na astrologia ocidental, partilham do mesmo nome, mas também porque em tempos a astrologia e astronomia ainda não se tinham dividido, o que leva muitas pessoas a acreditarem que, ainda hoje, a astrologia é baseada na observação daquilo que é visível no céu, em semelhança à astronomia. O terceiro argumento que alimenta este mito é o fato de existirem algumas abordagens à astrologia que, de fcto, levam a posição das estrelas como ponto de referência – identificadas como sendo “Astrologia Sideral”. No entanto, mesmo neste tipo de abordagem, a única referência às estrelas é a busca pelo ponto que marca o começo do Zodíaco Astrológico (também conhecido como “grau zero de Áries”). Uma vez descoberto esse ponto, todos os Signos são iguais, preenchendo 30º na sua roda. No ocidente, porém, a astrologia associa o começo do Zodíaco ao começo da Primavera/Outono no hemisfério Sul. Este método, de criar um Zodíaco de acordo com as estações do ano, é identificado como “Astrologia Tropical”, e é o mais utilizado tanto na astrologia moderna, como na tradicional. Tal como no método Sideral, cada Signo tem a mesma dimensão (30 graus). As constelações, por outro lado, têm todas dimensões distintas, e em conjunto são chamadas de “Zodíaco Astronómico”. O gráfico seguinte apresenta isto visualmente, para que todos percebam a diferença real entre as constelações (Zodíaco Astronómico) e signos (Zodíacos Astrológicos): 1 Curso De Astrologia – Módulo Básico www.mapa-astral.net Em conclusão, apesar de partilharem do mesmo nome, as Constelações e os Signos não são – nem nunca foram – a mesma coisa. A partir daqui podemos também trabalhar em cima de dois pontos relacionados: o da Precessão dos Equinócios, e o da 13ª constelação (que muitos, por ignorância, já chamam de “13º signo”). A precessão dos equinócios é o fenómeno da oscilação do planeta Terra no seu eixo que, com o passar dos anos, faz com que, visualmente, os planetas já não “passem” exatamente no mesmo ponto em que passavam à cerca de dois milênios atrás. Para muitos críticos, esta é uma “prova” de que a astrologia não pode funcionar pois, quando um astrólogo diz que um astro está num determinado grau de um signo, a realidade é que se olharmos para o céu (com o equipamento apropriado), verificamos que não coincide com a posição do astro sobre a Constelação do mesmo nome. Na verdade, os críticos (em grande parte, astrônomos, mas não só), é que estão errados, porque em nenhum momento o astrólogo está se referindo à posição 2 Curso De Astrologia – Módulo Básico www.mapa-astral.net visível do astro face à Constelação do mesmo nome, mas sim ao astro quando posicionado num Zodíaco Astrológico. Quanto à 13ª constelação, não há muito a dizer. É um conjunto de estrelas que, para os astrônomos, faz parte da Zodíaco deles (astronómico), mas para a astrologia (qualquer que seja a sua variante), é completamente irrelevante. 3