ESCOLAS ASSOCIADAS Sinal musical do Medianeira Alunos e educadores do Colégio Medianeira que prestarem atenção ao sinal de entrada, saída e intervalo das aulas perceberão que existe algo de diferente no ar. Cada dia da semana um trecho musical – escolhido a dedo pelo curador do projeto, o educador Bruno Ruiz – ecoa pelos corredores e pátios. Segundo Ruiz, a ideia – chamada Sinal Musical – surgiu em 2015 como uma alternativa ao “toque de recolher” do sinal. “Foi então uma metamorfose, com suas dificuldades e bons resultados”, explica o curador. As músicas são escolhidas a partir de critérios pedagógicos e educacionais, além do espectro sonoro e seu alcance. No entanto, o mais importante é o significado cultural que cada peça traz consigo. A ideia, nas palavras de Bruno, é instigar os alunos à busca pelo conhecimento. “A relação entre música, cultura e educação é imediata. O Colégio passa a ser mais lúdico ao proporcionar um ambiente em que o sinal sonoro já não mais manda, mas convida”, define. As músicas Todas as segundas-feiras do mês de fevereiro foram embaladas por “I’ll be your mirror”, do grupo Velvet Underground & Nico, do disco homônimo de 1967. Nas terças, foi a vez de Nau Bretoa, do músico galego Carlos Nuñez. O australiano Percy Grainger, e a belíssima canção “Country gardens”, de 1918, tocou durante todas as quartas-feiras. Para as quintas-feiras, Bruno Ruiz escolheu um clássico nacional: “O Gato e canário”, de Pixinguinha. A semana fechava com Secos & Molhados com “Flores astrais”, do segundo disco do grupo. Uso pedagógico Apoiado no artigo 46 da Lei 9.610/98, que permite a execução de músicas e outras peças artísticas com direito autoral para fins pedagógicos, o Colégio Medianeira incentiva seus estudantes a apreciação de diferentes estilos, auxiliando a criar uma percepção melódica e oferecendo novos mecanismos de aprendizagem e busca pelo conhecimento – fundamentos da proposta de ensino integral da Rede Jesuíta de Educação. Fonte: Comunicação Colégio Medianeira Data: 07 de março