NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III Thiago Onofre Freire Ementa • Estudo das transformações dos alimentos no organismo humano desde sua ingestão até a utilização ou excreção dos seus nutrientes, abrangendo balanço energético, função dos nutrientes, requerimentos e recomendações nutricionais nas diversas faixas etárias, repercussões metabólicas e clínicas da carência e do excesso de nutrientes. Objetivos • Ao final do semestre espera-se que aluno seja capaz de entender os detalhes da fisiologia da digestão humana, assim como, sua influência no equilíbrio hormonal e metabólico do organismo, identificando como e quando a carência ou excesso de nutrientes pode estimular ou inibir diferentes processos metabólicos que influenciam na manutenção da saúde. Metodologia • As aulas expositivas serão ministradas com a utilização de recursos audiovisuais (data-show) buscando a participação ativa do aluno. Além disso, poderá haver a utilização de estudo dirigido, seminários, leitura de artigos científicos e discussões de casos clínicos com conteúdo pertinente à disciplina. Avaliações • 05 Provas (10,0) • Seminário (10,0) Cronograma Dia Segunda Segunda Segunda Data 15/05/2017 15/05/2017 15/05/2017 Quarta 17/05/2017 Quarta Quarta 17/05/2017 17/05/2017 Sexta Sexta Sexta Segunda Segunda Segunda 19/05/2017 19/05/2017 19/05/2017 22/05/2017 22/05/2017 22/05/2017 Quarta Quarta Quarta Sexta 24/05/2017 24/05/2017 24/05/2017 26/05/2017 Sexta Sexta Segunda Segunda Segunda Quarta Quarta Quarta Sexta Sexta Sexta 26/05/2017 26/05/2017 29/05/2017 29/05/2017 29/05/2017 31/05/2017 31/05/2017 31/05/2017 02/06/2017 02/06/2017 02/06/2017 Aula Conteúdo módulo I Apresentação da disciplina / Função do trato digestório Boca - movimentos, sucos, processos de digestão de carboidratos, proteínas e gorduras Esôfago - movimentos, muco, sucos digestivos, processos de digestão de carboidratos, proteínas e gorduras Estômago - movimentos, muco, processos de digestão de carboidratos, proteínas e gorduras, estímulo à ação hormonal Aspectos clínicos dos hormônios intestinais / cirurgia bariatrica Intestino Delgado - movimentos, muco, sucos digestivos, processos de digestão de carboidratos (considerações sobre os tipos de carboidratos / índice glicêmico / carga glicêmica). Morfologia e função das críptas Implicações clínicas do consumo de caboidratos com diferentes velocidades de absorção Pré e próbioticos na saude humana Intolerância à lactose e gluten Comer em intervalos regulares 3h Intestino Delgado - processos de digestão de proteínas e gorduras, ação hormonal, importância do pâncreas exócrino, processo absortivo, circulação entero-hepática. Intestino grosso - movimentos, processo absortivo, prébióticos e probióticos Período Pós Prandial - transporte de proteínas e gorduras na corrente sanguínea e sistema linfático. Lipoproteínas. Exercícios de fixação Exercícios de fixação Avaliação I* Avaliação I* Avaliação I* Correção da prova Cronograma Dia Segunda Segunda Segunda Quarta Quarta Quarta Sexta Sexta Sexta Segunda Segunda Segunda Quarta Quarta Quarta Sexta Sexta Sexta Segunda Segunda Segunda Data 05/06/2017 05/06/2017 05/06/2017 07/06/2017 07/06/2017 07/06/2017 09/06/2017 09/06/2017 09/06/2017 12/06/2017 12/06/2017 12/06/2017 14/06/2017 14/06/2017 14/06/2017 16/06/2017 16/06/2017 16/06/2017 19/06/2017 19/06/2017 19/06/2017 Aula Conteúdo módulo II Período Pós Prandial - mecanismos de ação hormonal, transporte de carboidratos Entrada de nutrientes nas células. Status energético celular / Balanço Energético Glicólise, ciclo de krebes, glicogênese, lipogênese no momento anabólico Glicólise, ciclo de krebes, glicogênese, lipólise no momento catabólico Fosforilação oxidativa e lançadeira de transporte de eletrons Calorimetria Direta e Indireta e suas aplicações Exercícios de fixação Avaliação II* Avaliação II* Avaliação II* Cronograma Dia Quarta Quarta Quarta Sexta Sexta Sexta Segunda Segunda Segunda Quarta Quarta Quarta Sexta Sexta Sexta Segunda Segunda Segunda Data 21/06/2017 21/06/2017 21/06/2017 23/06/2017 23/06/2017 23/06/2017 26/06/2017 26/06/2017 26/06/2017 28/06/2017 28/06/2017 28/06/2017 30/06/2017 30/06/2017 30/06/2017 03/07/2017 03/07/2017 03/07/2017 Aula Conteúdo módulo III Correção da prova e divisão da turma para os seminários, 6 equipes de 5-6 alunos, verificar temas de interesse da turma Mecanismos de ação hormonal / Hipotálamo, hipófise/ tireoide/ supra renal Hormônios sexuais Tecido adiposo como orgão endócrino e hormônios sexuais Ritmo circadiano e fisiologia do sistema digestório Metabolismo da água e eletrólitos Avaliação III Avaliação III Avaliação III Cronograma Quarta Quarta Quarta Sexta Sexta Sexta Segunda Segunda Segunda Quarta Quarta Quarta Sexta Sexta Sexta Segunda Segunda Segunda 05/07/2017 05/07/2017 05/07/2017 07/07/2017 07/07/2017 07/07/2017 10/07/2017 10/07/2017 10/07/2017 12/07/2017 12/07/2017 12/07/2017 14/07/2017 14/07/2017 14/07/2017 17/07/2017 17/07/2017 17/07/2017 Uso do Pubmed Digestão, absorção e metabolismo Vitaminas Lipossoluveis Digestão, absorção e metabolismo Vitaminas hidrossoluveis Digestão e absorção de Macrominerais Digestão e absorção de Microminerais Avaliação IV Avaliação IV Avaliação IV Quarta Quarta Quarta Sexta Sexta Sexta Segunda Segunda Segunda Quarta Quarta Quarta Sexta Sexta Sexta Segunda Segunda Segunda Quarta Quarta Quarta Sexta Sexta Sexta Segunda Segunda Segunda Quarta Quarta Quarta Sexta Sexta Sexta Segunda Segunda Segunda Quarta Quarta Quarta Sexta Sexta Sexta Segunda Segunda Segunda 19/07/2017 19/07/2017 19/07/2017 21/07/2017 21/07/2017 21/07/2017 24/07/2017 24/07/2017 24/07/2017 26/07/2017 26/07/2017 26/07/2017 Data 28/07/2017 28/07/2017 28/07/2017 31/07/2017 31/07/2017 31/07/2017 02/08/2017 02/08/2017 02/08/2017 04/08/2017 04/08/2017 04/08/2017 07/08/2017 07/08/2017 07/08/2017 09/08/2017 09/08/2017 09/08/2017 11/08/2017 11/08/2017 11/08/2017 14/08/2017 14/08/2017 14/08/2017 16/08/2017 16/08/2017 16/08/2017 18/08/2017 18/08/2017 18/08/2017 21/08/2017 21/08/2017 21/08/2017 Correção da prova Seminário 1 Seminário 1 Seminário 1 Seminário 1 Seminário 1 Seminário 1 Aula Conteúdo módulo V Diferenciação alimentar-se e nutrir-se Fatores que influenciam o gasto energético Estilo de vida ocidental e principais consequências do excesso de nutrientes e sedentarismo DRIs Atividade de calculo do gasto energético individual com análise do consumo alimentar Recomendações Oficiais sobre dieta e qualidade de vida Discussão e atividade sobre as recomendações oficiais Filme super size me Dietas restritas em carboidratos, consequencias clínicas e metabólicas Dieta Vegetariana Dieta do Mediterrâneo Nutrigenômica Nutrição e Imunologia Avaliação VI Avaliação VI Avaliação VI Cronograma Quarta 23/08/2017 Quarta 23/08/2017 Correção da prova Quarta 23/08/2017 Sexta 25/08/2017 Seminário 2 - Sexta 25/08/2017 Seminário 2 - Sexta 25/08/2017 Segunda 28/08/2017 Seminário 2 - Segunda 28/08/2017 Seminário 2 - Segunda 28/08/2017 Quarta 30/08/2017 Seminário 2 - Quarta 30/08/2017 Seminário 2 - Quarta 30/08/2017 Sexta 01/09/2017 Sexta 01/09/2017 Sexta 01/09/2017 Segunda 04/09/2017 Segunda 04/09/2017 Segunda 04/09/2017 Quarta 06/09/2017 Quarta 06/09/2017 Quarta 06/09/2017 Sexta 08/09/2017 Ultimo dia de aula / Divulgação dos resultados Sexta 08/09/2017 Ultimo dia de aula / Divulgação dos resultados Sexta 08/09/2017 Ultimo dia de aula / Divulgação dos resultados Cronograma • O Cronograma poderá sofrer alteração a critério do professor. Bibliografia • 1. COZZOLINO, S. M. Biodisponibilidade de Nutrientes. 1 ed. São Paulo: Manole, 2005. • 2. CUPPARI, L.; Nutrição Clínica no Adulto. Manole, 2002. • 3. SHILS, M. E. Modern Nutrition in Health and Disease. 10 ed. São Paulo: Lippincott Williams & Wilkins, 2006. • 4. WAITZBERG, D. L. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 2001. • 5. HENDLER, S.S. A enciclopédia de vitaminas e minerais. São Paulo: Editora Campus. • 6. CURY, R. Entendendo a Gordura. São Paulo: Manole, 2002. • 7. GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2002. Bibliografia • 8. KRAUSE, L. K.; Alimentos, nutrição e dietoterapia. 10º Edição. Roca. 2002. • 9. SEARS, B. O Ponto Z e as Doenças Silenciosas, Como Reverter as Mais Sérias Ameaças à Sua Saúde. São Paulo: Editora Campus, 2005. • 10. CARPER, J. Alimentos: O Melhor Remédio para a Boa Saúde. São Paulo: Editora Campus, 1995.3. • 11. ATKINS, ROBERT. A Revolucionária Dieta Antienvelhecimento: Como uma Alimentação Adequada Pode Ajudar a Manter a Juventude.. São Paulo: Editora Campus, 2000. Bibliografia Sites: • [email protected] • www.pubmed.com • www.periodicos.capes.gov.br Modulo I Digestão e Absorção dos Macronutrientes Anatomia Cavidade Oral Faringe Glândulas Salivares Esôfago Fígado Estômago Vesícula Biliar Pâncreas Intestino Delgado Intestino Grosso Reto Função Ingestão, Digestão e Absorção dos Nutrientes Sucos Digestivos Cavidade Oral Mastigação • Aumenta a área superficial dos alimentos. • Ativa sensações organolépticas. Sabor azedo ou ácido Estímulos gustativos e táteis Superfícies ásperos Alimentos Preferidos ↑ Saliva Superfícies Lisas ↓ Saliva Regulação da Secreção Gástrica Fase Cefálica Visão Olfato 20% da Secreção gástrica e “pancreática” Cavidade Oral Saliva Bicarbonato (HCO3-) Anticorpos protéicos Enzimas digestivas Emulsificação do Bolo Alimentar Digestão Carboidratos α Amilase Salivar ou Ptialina (5%) Lipase lingual PMID: 12108756 [PubMed - indexado para o MEDLINE] PMID: 12108756 [PubMed - indexado para o MEDLINE] PMID: 12108756 [PubMed - indexado para o MEDLINE] Estudo sobre xerostomia, fluxo salivar e enfermidades sistêmicas em mulheres na pósmenopausa. RGO, Porto Alegre, v. 56, n.2, p. 127-130, abr/jun. 2008 Estudo sobre xerostomia, fluxo salivar e enfermidades sistêmicas em mulheres na pósmenopausa. Xerostomia e alterações no fluxo salivar são frequentes em mulheres na pós-menopausa. Enfermidades psicológicas parecem estar relacionadas ao fluxo salivar e podem estar associadas com o estado de saúde sistêmica das pacientes. RGO, Porto Alegre, v. 56, n.2, p. 127-130, abr/jun. 2008 Esôfago • Deglutição / Fase Oral Voluntária. O bolo alimentar, estimulado por ondas peristálticas, leva no máximo 8 segundos para percorrer o esôfago (20cm) e chegar no estômago. Essas ondas também são responsáveis por relaxar o estômago e duodeno, facilitando a entrada do alimento. • Deglutição / Fase Faríngea e Esofágia / Involuntária. Mesmo após a paralisia do reflexo da deglutição no tronco encefálico, o alimento introduzido por sonda, no esôfago, ainda passa rapidamente para o estômago. Movimentos no TGI 3 contrações (slow waves) /minuto 12 contrações (slow waves) /minuto Movimentos no TGI Norepinefrina (Inibe) Acetilcolina (Excita) Esôfago Esfíncter Esofágico Inferior (EEI) ou Esfíncter Gastroesofágico Acalasia - ausência de contrações musculares na porção inferior do esôfago com acúmulo de alimento antes do EEI. Prevalência e fatores associados à doença o refluxo gastresofágico Prevalência: • Espanha: 31,6% • Bélgica: 28% • Austrália: 56% • Dinamarca: 38% homens e 30% mulheres • Brasil: 48,2% Arq. Gastroenterol. V. 42 n.2 jun.2005 Refluxo gastresofágico Consenso Brasileiro de Refluxo Gastroesofágico, 2002 Estômago Alimentação HCL Gastrina Células G do Antro Crescimento da mucosa gástrica Atividade da “Bomba-Pilórica Ativa movimentos no intestino Funções do Estômago Armazenamento Mistura e formação do Quimo Vazão controlada do Quimo compatível com a digestão e absorção dos alimentos no intestino Contração por fome Gastrina ↑Histamina HCL Formação do ácido clorídrico Inibida pelo omeprazol 2 1 Formação do ácido clorídrico Estômago Glândulas secretoras de muco Células mucosas superficiais ↑ Muco Alcalino Atividade Digestora do Estômago HCL Pepsinogênio Pepsina (pH 2-3) / Colágeno Polipeptídios Atividade Digestora do Estômago Fase Lipídica Lipase Gástrica Triglicerideos 2-monoacilglicerol Ácidos graxos Fator Intrínseco do Estômago B12 FI Íleo Terminal Esvaziamento Gástrico • Distensão através do reflexo vago-vagal (0,8 a 1,5 L). Inibição da fome • Quanto maior o volume maior será a taxa de esvaziamento. • Controle do Esfíncter Pilórico pH duodenal inferior a 3,5 – 4,0; produto da digestão de proteínas; líquidos de baixa osmolaridade reduzem o esvaziamento gástrico. Ação Hormonal Esvaziamento Gástrico A velocidade do esvaziamento gástrico depende: • Da transformação dos alimentos em partículas liquidas. Exercícios • Questão 1. Qual a importância da boca para o processo digestório? • Questão 2. Quais os principais fatores que influenciam a secreção salivar? • Questão 3. Quais as repercussões clínicas para o paciente caso o mesmo não possa utilizar a boca no processo de alimentação? • Questão 4. Descreva o processo de deglutição e suas peculiaridades. • Questão 5. Quais neurotransmissores estão envolvidos no processo da deglutição? Como eles atuam? • Questão 6. Diferencie as fases orofaringiana e esofágica da deglutição? • Questão 7. Quais as causas e conseqüências da acalasia? Exercícios • • • • Questão 8. J.S.T, sexo masculino, 70 anos, chega ao seu consultório com queixa de empachamento ao consumir alimentos de origem protéica. Concomitantemente ao analisar o hemograma do paciente você constata um diagnóstico de anemia megaloblástica. Quais fatores justificariam esse estado clínico? Questão 9. Qual a ação da gastrina no processo digestório? Questão 10. Como ocorre a produção de ácido clorídrico pelas células parietais? Questão 11. JBL, sexo feminino, 18 anos, saiu com mais duas amigas para pular o carnaval. Aproximadamente ½ hora antes da festa cada uma resolveu almoçar em sua própria casa. Na casa de JBL foi servido macarrão ao molho à bolonhesa. Sua primeira amiga comeu carne de churrasco com um pouco de farofa, enquanto sua segunda amiga preferiu tomar apenas um copo de suco de laranja. Quais as possíveis conseqüências de cada uma das refeições? Qual decisão foi a mais correta? Justifique sua resposta. Hormônios / Jejum • Jejum Grelina Apetite Motilidade gástrica. Estimula as secreções digestivas. Hormônios / Jejum Aumenta a motilidade gastrointestinal Motilina Ativa movimentos no intestino Duodeno Superior Jejum Regulação da Secreção Gástrica Fase Intestinal Inibição do esvaziamento gástrico Alimento no duodeno estimulará o reflexo enterogástrico reverso Secretina Chega a duplicar a secreção de bile. Inibe movimentos no estômago Secreção Pancreática de HCO3 Passagem de HCL do estomago P/ duodeno (pH <4,5 / 5,0) Secretina Células S Duodeno Colecistoquinina (CCK) Alimentação (Gorduras) Contração da vesícula Biliar 70 a 80% da Secreção biliar Ativa movimentos no intestino Inibe contração no estômago (CCK) Células i Duodeno Jejuno Peptídeo inibidor gástrico (GIP) Retarda a contração no estômago quando o intestino está cheio Estímulo para a liberação de Insulina (GIP) Intestino delgado Ativa movimentos no intestino Circulação Sanguínea • Colescistoquinina, secretina, peptídeo vasoativo intestinal e gastrina são vasodilatadores no sistema digestório. • O processo de digestão consome oxigênio nos tecidos do SD, induzindo a liberação de adenosina (vasodilatador), o que induz ao aumento do fluxo sanguíneo em 50 a 100%. Além da adenosina, calidina e bradiquinina também são liberadas, pela parede intestinal com propriedade vasodilatadora. • O fluxo sanguíneo nas vilosidades e regiões adjacentes aumenta 8 vezes. • Retorna no período de duas a três horas. Apresentação de Artigos • • • • • • • • • • Xerostomia Alterações no esôfago / principais problemas Alterações no estômago / principais problemas Refluxo Gastroesofágico Fatores que interferem no esvaziamento gástrico Ação hormonal no trato digestório Mecanismos de controle da fome a saciedade Intolerância à lactose Índice Glicêmico / carga glicêmica Fibras alimentares e saúde Apresentação de Artigos • Apresentação na próxima quarta feira. • Individual terá duração máxima de 10 minutos com mais 10 minutos para debate. • O aluno deve destacar os aspectos mais importantes da introdução, metodologia, discussão, além de justificar a escolha do artigo (importância prática do assunto). Secreção Pancreática Pâncreas: • suco pancreático: bicarbonato, tripsinogênio, quimiotripsinogênio, procarboxipeptidase, amilase pancreática, colesterol esterase, lipase pancreática. • Inibidor de tripsina (pancreatite aguda). Membrana intestinal: enteroquinase Secreção Pancreática O suco pancreático pode ter uma [HCO3-] 5x maior que a do plasma. Excreção de bilirrubina (produto final da destruição da hemoglobina e colesterol) Esfincter de Oddi 600 a 1000mL de bile por dia Intestino Delgado Intestino Delgado 48 a 72h Vilosidade Cripta Arteríola Vénula Vaso Linfático Intestino Delgado Digestão Carboidratos No intestino delgado / pH lactase sacarase maltase α-dextrinase Biodisponibilidade de CHO 15-20% Amilose – α 1-4 Cadeia Linear 80-85% Amilopectina – α 1-6 Cadeia Ramificada Biodisponibilidade de CHO Retardo quando: Vegetais integrais Ricos em parede celular Característica de Manufatura Modelo de difração Polissacarídeos Fibras: – Não contém amido e é extremamente rica em Celulose; – Corpo Humano não tem a enzima “celulase” que quebra a celulose para absorver seus monômeros; – Existem exclusivamente nas plantas, formam a estrutura das folhas, troncos, raízes, sementes e cascas das frutas; Fibras Alimentares “tamanho” dos resíduos alimentares (40-100% o peso e volume das fezes) Retém H2O Raspagem das células da Parede Intestinal Fixa ou dilui substâncias químicas prejudiciais ou inibe sua atividade Encurta o tempo de trânsito para os resíduos alimentares (e possivelmente materiais carcinogênicos) Fibras Inulina • (Polímero de frutose com ligações β 2-1). • Pouco solúvel em água e usada comumente na substituição de gorduras por apresentar características similares, formação de cristais quando solubilizada em água). • Chega intacto ao colón. • Formação de acetato, propionato e butirato. Redução do pH no colón (seletividade bacteriana) predomínio de bifidobacteria. Propionato Beta-Hidroxi-Beta-Metil-Glutaril COA HMG-COA redutase Colesterol J.Nutrition 130: 1937-1945,2000 Implicações para a Saúde Implicações para a Saúde: – Perda da absorção de alguns minerais. – Relação entre grande ingestão de fibras e menor ocorrência de obesidade, diabetes, hipertensão, doenças intestinais e doenças cardíacas. Tipos de fibras • Insolúveis em água – lignina, celulose e hemicelulose • Solúveis em água – pectinas, gomas, frutanos (inulina e frutoligossacarídeos), fração da hemicelulose e β – glicanos. • A formação de géis pelas fibras solúveis retardam o esvaziamento gastrico. • As fibras insolúveis aceleram o transito intestinal. • As fibras no jejuno retardam a absorção de Nutrientes, no cólon captam água, fixam cátions além de serem alimento para as bactérias intestinais. Índice Glicêmico Hipoglicemia Rebote Hidrolise Bomba Sódio / Potássio Sódio (Na) ATP Potássio (K) Transporte de Glicose Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Membrana Basolateral Transporte de Glicose Glicose Na+ 80% de glicose 20% de frutose e galactose A frutose é transportada através de um transporte de difusão facilitada, não dependente de glicose, e a uma velocidade 50% menor que a da glicose.