Marcos 11 - Igreja Batista da Vitória

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MARCOS 11
JESUS VAI A JERUSALÉM CELEBRAR A PÁSCOA, SEUS SEGUIDORES PRETENDEM ACLAMÁLO REI, ELE VAI DUAS VEZES NO TEMPLO COM E AUTORIDADE ESPIRITUAL PURIFICA O
TEMPLO, É CRITICADO MAS NÃO RESPONDE PERGUNTAS DOS CHEFES RELIGIOSOS
ATRAINDO MAIS PERSEGIÇÃO.
Israel lidava com a ditadura militar de Roma: uma nação que não adorava a DEUS e ainda por
cima oprimia o povo. Os judeus desejavam ardentemente um libertador mandado por DEUS que
restauraria a Israel como governo terreno independente de Roma ou de qualquer outra nação e para
sempre estabeleceria o trono de Davi e o Reino de Deus na terra.
Como vemos no texto, este foi o grande dia: a celebração feita pelo povo durante a entrada triunfal de
Jesus! Este sim, com certeza foi o enviado de DEUS para salvar o povo.
A multidão que o seguia era de pessoas simples. Eles lançavam suas roupas e ramos de árvores pelo
caminho – bem diferente da recepção feita a grandes reis, que eram recebidos em tapetes luxuosos, com
uma coroa de ouro na cabeça e vestidos de linhos finos.
O povo gritava: Hosana, que do hebraico significa salva-nos, te imploramos!
Hosana nas alturas é uma oração a DEUS que significa: Salva-nos agora, ó tu que habitas nas alturas.
Quero ressaltar duas coisas interessantes:
1- Na época, Jumento era um animal de carga que transportava fardos.
2- Animais nunca montados eram especialmente adequados para propósitos santos.
Mas gostaria de frisar que Jesus nem sempre atende às nossas expectativas. Os judeus esperavam o rei
que seria um grande líder militar como foi Davi, ele lançaria fora o jugo de Roma e estabeleceria o reino
de Deus pela força militar. Algumas profecias do Antigo Testamento (como Isaías 9, Jeremias 23,
Zacarias 9), poderiam ser traduzidas como essa expectativa do povo. Mas Jesus era radicalmente
diferente das expectativas. Ele poderia ter montado num cavalo, símbolo da batalha e o preferido dos
conquistadores, como Pompeu havia feito. Ele não usou nem mesmo uma mula, como o próprio Davi fez.
Ao contrário, ele escolheu um animal inferior como sua montaria real. O Reino de Deus que ele pregou e
inaugurou não era reino terreno, político, mas a lei de Deus no coração daqueles que o conhecem e o
servem. Mas esse não era o reino que as pessoas esperavam nem queriam, e assim elas rejeitaram
Jesus como Senhor.
I-A CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA MESMO EM JERUSALÉM COMO ESTÁ DETERMINADO, MARCOS
MOSTRA O CRESCENTE DESLOCAMENTO DE JESUS NA DIREÇÃO DE JERUSALÉM. (v 1-10)
Pensem num anticlímax! Jesus não purifica o templo, não lidera a multidão contra a fortaleza romana,
nem mesmo faz um discurso inflamado. Ele apenas olha ao redor e vai embora! Mas que decepção para
aqueles que tinham aclamado a sua entrada! Que tipo de Messias era esse? Que espécie de libertador é
esse?
Quero lhe responder essa pergunta:
Jesus é Senhor. Ele não tem nenhuma obrigação de viver à altura das nossas expectativas. Se a escolha
dele for nos permitir uma vida fácil e rica, ele é o Senhor. Se a escolha dele for nos permitir uma vida de
sofrimento e dificuldades, decepções e fracassos, ele é Senhor.
Há muitos de nós que pensam assim: se Jesus não atender às minhas expectativas, o rejeito (fazendo da
mesma maneira como as multidões o rejeitaram). Mas Cristo é SENHOR e não está obrigado a atender
às nossas expectativas a respeito dele. Cristo jamais prometeu uma vida feliz aos seus seguidores, mas
prometeu que no final venceríamos o mundo (João 16.33). O discípulo não está acima do seu mestre, e o
Mestre escolheu o caminho do Gólgota. Somos chamados a trilhar o mesmo caminho.
Devemos adequar as nossas expectativas àquilo que Deus decreta, não adequar Deus às nossas
expectativas. Devemos reconhecê-lo verdadeiramente como nosso Rei, nosso Senhor, nosso Soberano,
e receber de suas mãos tudo quanto ele decretar independentemente dos nossos desejos.
Não fomos chamados para nos basearmos em nossas emoções nem expectativas.
II-JESUS VAI A JERUSALÉM E PURIFICA O TEMPLO. FOI UMA AÇÃO
DE AUDITORIA
ESPIRITUAL DO CULTO NO TEMPLO. (v 11-19)
A purificação do templo era uma tarefa do sumo sacerdote.
Jesus é o principal sacerdote enviado de Deus, com autoridade divina para purificar o templo.
A autoridade de Jesus na purificação do templo atraiu ódio e morte por parte dos religiosos.
1234-
567-
III-JESUS TEM SUA AUTORIDADE QUESTIONADA EM JERUSALÉM. (v 27-33)
Oração: ligação com Deus através de pedidos, agradecimentos, louvor, adoração, etc.
Quando falo louvor não quero apenas dizer a musica... Quero dizer toda forma de exaltar e glorificar a
Deus.
Quando falo de adoração não quero dizer fechar os olhos e levantar as mãos... Quero dizer amar
extremamente a Deus.
Em outras palavras, o templo deveria ser um lugar para falar com Deus e de expressar esse amor
extremo. Não quero dizer que apenas no templo é que se pode fazer isso. Entretanto, se estamos aqui,
vamos usar de expressões para glorificá-lo, para amá-lo e reverenciá-lo.
Quais os questionamentos que Cristo não respondeu aos religiosos?
Qual a sua pergunta para Cristo?
Você tem como responder a perguntas de Cristo?
III-JESUS TEM SUA AUTORIDADE QUESTIONADA EM JERUSALÉM. (v 27-33)
Que belo ensinamento temos aqui: é possível ter tudo que se pede! Tudo mesmo!
Mas segundo o que lemos, para que isso seja real, precisamos fazer três coisas:
Assumir de fato o compromisso com deus. (gostaria de frisar que compromisso significa acordo,
comprometimento, obrigação assumida)
2- Não duvidar quando pedir
3- perdoar todos os ressentimentos sofridos sempre.
com que autoridade. Se Jesus dissesse que era o Cristo, poderia ser preso por blasfêmia ali mesmo. Se
dissesse que não, estaria atestando que não tinha suficiente autoridade para se opor a todos os chefes
dos sacerdotes, escribas e anciãos, como vinha fazendo. Mesmo nesta cilada, Jesus saiu com elegância
e inteligência.
Ouvi uma pregação essa semana que dizia mais ou menos assim:
A cultura atual diz que tudo deve ser de fácil aceitação. Não cabe desagradar, ofender, contrariar.
Está escrito em joão 6 que um dia, jesus se apresentou e disse coisas que desagradou as pessoas. Mas
jesus não voltou atrás. Não se mostrou abalado. Não pediu para eles os abandonarem, não disse assim:
perdão, eu mudo o conteúdo, vou pegar mais leve. Não, ele não fez isso. Ele se permaneceu firme. e Ao
ver que muitos o abandonaram, Ele ainda se virou aos 12 discípulos e perguntou: e vocês, não vão
embora? E Pedro disse: senhor, para quem iremos nós? Só tu tens as palavras de vida eterna.Ele foi
crucificado porque muitos se sentiram ofendidos e contrariados. Mas ressuscitou ao terceiro dia.
Obs: Queridos líderes observem os 4 “Es” no Encontro da Célula.
Estudem o texto e extraiam do todo as perguntas aproveitando as que já existem no texto.
Paulista, 23 de Outubro de 2016
DAVID SERAFIM
Ministro Pregador
JOÃO DA CRUZ M. SANTOS.
Pastor presidente.
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