ANO II, NÚMERO 23 - De 16 a 30 de abril de 2015 Concurso de dublagem e piadas marcam o “Riso no HGG” Humorista goiano Juquinha se apresentou na quinta edição do projeto, que aconteceu no dia 28 abril no Hospital Alberto Rassi - HGG, e levou alegria e diversão para os pacientes, acompanhantes e colaboradores da unidade. O artista entregou também DVDs do seu espetáculo Humorista posou para fotos com os pacientes do hospital após a apresentação no Ambulatório de Medicina Avançada - AMA. Show de Juquinha durou cerca de uma hora e meia A quinta edição do projeto “Riso no HGG” aconteceu no dia 28 de abril, curiosamente no dia em que se comemora o Dia Mundial do Sorriso. O consagrado humorista goiano Juquinha se apresentou no Ambulatório de Medicina Avançada (AMA) do Hospital Alberto Rassi – HGG, para pacientes, acompanhantes e colaboradores. O humorista contou piadas e interagiu com a plateia. Três homens e três mulheres foram escolhidos para um concurso de dublagem. Os homens dublaram a música “Ai se eu te pego”, do sertanejo Michel Teló. Para as mulheres, a música escolhida foi “Show das Poderosas”, da cantora Anitta. O pedreiro Elson Silva Santos estava internado na unidade para tratar uma intoxicação por medicamento. Com a voz grave, o pedreiro que venceu o concurso de dublagem, agradeceu o hospital e o humorista. “Gostei muito do show. Quero agradecer os médicos e enfermagem deste hospital que me receberam muito bem e descobriram o meu problema. Agradeço também a você (referindo-se ao Juquinha) que veio trazer alegria para nós”, e finalizou com um abraço. Após vencer o concurso feminino, a paciente Maria Dalva Peres de Oliveira, repetiu a dose e dançou o “Show das Poderosas”, acompanhada do humorista. Ela está na unidade para tratar uma doença rara, que a impede de tomar remédio. “Eu achei maravilhoso. Já gosto de sorrir e com o Juquinha foi melhor ainda”. Ela aproveitou para agradecer o tratamento recebido na unidade. “Eu quero agradecer esse hospital que foi o único em Goiás que me recebeu. Eu tenho alergia a remédios e os hospitais não me internavam porque só sabem realizar o tratamento com medicamentos. Aqui estou sendo bem tratada, e sou muito grata.” Os vencedores dos concursos e a plateia foram presenteados com DVD do humorista. “Gente, esse DVD é tão ruim que é para vocês presentearem alguém que vocês não gostam”, afirmou Juquinha que arrancou gargalhadas da plateia. O humorista agradeceu a oportunidade e fez uma promessa. “Antes de entrar aqui para fazer o show para vocês, conversei com meu filho, o Yuri Fernandes que participou do Big Brother Brasil (BBB), programa da Rede Globo. Eu disse que ele precisa conhecer esse hospital. Aqui é tudo muito diferente, parece hotel. Deixo aqui avisado que a próxima visita que farei, trarei meu filho. Agradeço o convite da coordenação e parabenizo por esta administração fantástica. Estarei sempre à disposição do hospital”, finalizou. A terapia do riso como uma estratégia auxiliar de tratamento Juquinha arranca gargalhadas dos colaboradores e pacientes que participaram do evento Participação dos pacientes fez com que o evento no AMA se tornasse interativo e dinâmico Diversão ficou garantida na quinta edição do projeto. Pacientes aprovaram o artista Juquinha 2 A VOZ DO HGG De 16 a 30 de abril de 2015 EDITORIAL Caro leitor, você já deve ter ouvido falar que artrose (osteoartrite) é coisa de gente velha, certo? Errado! Nesta edição do “Voz do HGG“ nós trazemos para você uma reportagem que desmistifica essa doença. Você sabia que entre os principais fatores de risco para desenvolvimento da artrose está a obesidade? E como você tem cuidado da sua alimentação? Tem praticado exercício físicos? Estas e mais outras dicas para prevenir ou conviver melhor com o problema você encontra na página três deste informativo. Além disso, nesta edição mostramos como foram os bastidores da apresentação do humorista Juquinha, a quinta atração do projeto “Riso no HGG”. Também como foram as últimas apresentações do Sarau do HGG, que recebeu o Coral Jovem e Adulto do Centro de Educação Profissional em Artes Basileu França, coordenado e regido pelo maestro Luiz Wagner, e a harpista Aline Araújo, que levou consigo um trio de cordas. Tem alguma curiosidade sobre o hospital? Tem dúvidas sobre alguma doença? Quer algum assunto na capa do jornal? Mande a sua sugestão de pauta para [email protected] e contribua para um jornal cada vez melhor. OAB elogia HGG e entrega relatório de inspeção Coordenador do Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech) - Organização Social gestora do HGG - José Cláudio Romero, recebe de Ana Lúcia Amorim o relatório de inspeção do hospital A Comissão de Direito Médico, Sanitário e Defesa da Saúde da Ordem dos Advogados do Brasil seção Goiás (OAB-GO), esteve no Hospital Alberto Rassi – HGG para a entrega oficial do relatório da visita realizada na unidade hospitalar. A comissão é presidida por Ana Lúcia Amorim Boaventura, e entre abril e junho do ano passado realizou uma série de inspeções em unidades de saúde geridas por organizações sociais (OSs), para avaliar a qualidade dos serviços oferecidos aos usuários da rede pública. Segundo a presidente da comissão, o relatório descreve com detalhes a visita. “Não é a nossa função fazer juízo de valor da gestão das organizações sociais. Nós defendemos a saúde e verificamos se o serviço nos hospitais está sendo realizado de maneira eficiente para os goianos. O que percebemos durante a inspeção é que o Idtech tem se esforçado para prestar um serviço de qualidade para os usuários do SUS”, disse. Ana Lúcia disse, ainda, que ficou contente com os resultados do HGG. “Nós visitamos todo o hospital e ficamos felizes com a prestação de serviço oferecida. Após a visita, a Comissão se reuniu e fez o relatório, e a única ressalva que fizemos à época era a falta do alvará do Corpo de Bombeiros e hoje esse documento nos foi apresentado. Não estamos aqui para discutir a gestão por OS, o que nós queremos é verificar se a prestação de serviço de saúde está sendo oferecida com qualidade para a sociedade goiana.” Outro ponto bastante elogiado foi a estrutura do Centro de Terapia Intensiva (CTI), que se adequa a todas as normas sanitárias, inclusive as de segurança do paciente, possuindo também manta eletrostática para evitar infecções. Além disso, o atendimento no CTI é realizado por um único médico no período da manhã e da noite para acompanhar a rotina dos pacientes. NOSSA GENTE “Aqui eu me sinto útil para as pessoas”, diz a telefonista Alessany Rodrigues Quem precisa entrar em contato com o Hospital Alberto Rassi – HGG é atendido do outro lado por Alessany Aparecida Rodrigues da Silva. A colaboradora, que trabalha na unidade hospitalar há 10 anos, é portadora de deficiência visual desde a infância. Ela conta que nasceu com glaucoma, e por sentir fortes dores e passar longos períodos internada para tratamento, optou pelo procedimento cirúrgico, que colocou fim aos sintomas e também à visão. A limitação de Alessany surgiu somente no início da deficiência. Ela lembra que depois que passou pela cirurgia passou dois meses dentro de casa. “Um certo dia eu chamei a minha mãe e pedi o meu uniforme porque eu queria voltar a estudar. Disse a ela que eu não estava apenas enxergando, mas que Deus tinha me dado o dom da vida e então eu não tinha motivos para ficar dentro do quarto me lamentando. Voltei a minha rotina e não parei.” Casada, e mãe de um garoto de nove anos, Alessany se divide entre o papel de telefonista, dona de casa, esposa e ainda reserva um tempo para as atividades da igreja que frequenta. Ela conta que antes de trabalhar no HGG sentia pânico de hospitais, e isso acontecia até quando visitava pacientes em unidades de saúde para orar. “Quando comecei a trabalhar aqui eu ficava com receio. Com o passar do tempo fui me acostumando e percebi que era um local em que eu poderia ser útil para as pessoas. Muita gente liga aqui desesperada, porque um hospital é a última esperança de alguém que está doente.” Expediente Hospital Alberto Rassi – HGG: Diretor Clínico: Antônio Carlos Ximenes; Diretor Técnico: Rafael Gouveia Nakamura; Diretor de Ensino e Pesquisa: Marcelo Fouad Rabahi; Diretor Médico: Gentil Queiroz Júnior; Diretora de Serviços Multidisciplinares: Rogéria Cassiano; Diretora de Enfermagem: Natálie Alves Andraschko; Diretor Administrativo: Alessandro Purcino Andrade. Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano - Idtech: Coordenador Executivo: José Cláudio Pereira Caldas Romero; Coordenador Administrativo Financeiro: Lúcio Dias Nascimento; Controlador: Diogo Ramos Veloso Costa. Secretaria de Estado da Saúde: Secretário Leonardo Vilela Jornal A Voz do HGG: Assessoria de Comunicação Social – Idtech: Jornalista responsável: Iris Bertoncini (GO-2217JP); Edição/Redação: Luciana Porto; Colaboração: Pâmella Cardoso; Projeto Gráfico: Clayton Miranda; Contato: [email protected]; Tiragem: 1.000 exemplares. A VOZ DO HGG De 16 a 30 de abril de 2015 TEMA DA VEZ Conheça as causas, sintomas e os tratamentos da artrose Doença é mais comum nas mulheres a partir da quinta década de vida, porém pode afetar pessoas jovens e do sexo masculino também. Obesidade e o uso excessivo das articulações são as principais causas do problema, que ainda não tem tratamento curativo Doença degenerativa, a artrose (também chamada de osteoartrite) é uma doença que ataca as articulações, promovendo o desgaste da cartilagem que recobre as extremidades dos ossos. A doença também atinge outras partes das articulações, como os ligamentos, a cápsula articular e líquido sinovial. Segundo dados do Ministério da Saúde, a artrose atinge 15 milhões de pessoas no Brasil. Além disso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que a artrose é a quarta doença que mais reduz a qualidade de vida. Por isso, o “Voz do HGG” conversou com o chefe do Serviço de Cirurgia Ortopédica do Hospital Alberto Rassi – HGG, Leandro Oliveira, que falou sobre as principais causas, sintomas e tratamentos para a doença. Embora predomine nas mulheres acima dos 50 anos, homens, jovens e adultos não estão livres da artrose. Oliveira explica que a doença afeta, na maioria dos casos, as articulações de carga, que são as que sustentam o peso corporal, como a coluna lombar, quadril, joelhos e tornozelos. Por isso, pessoas obesas ou que utilizam excessivamente as articulações são fortes candidatas ao problema. “Por serem doenças que atacam mais as mulheres, muitas vezes a artrose é confundida com a osteoporose. Mas, é importante entender que uma é a diminuição da calcificação óssea, e a outra o desgaste da cartilagem das articulações”, alerta. O sintoma mais comum da osteoartrite é a dor. O especialista comenta que as queixas mais frequentes nos consultórios são relacionadas aos sintomas durante os esforços físicos. Em articulações menos profundas, como os joelhos e tornozelos pode acontecer também os estalos e inchaços. “Em estágio mais avançado até o movimento do paciente na cama durante o sono causa dor. A artrose afeta Alóida Pereira, de 67 anos, passou por um procedimento cirúrgico no Hospital Alberto Rassi – HGG para implantação de prótese no joelho. A paciente faz tratamento contra artrose há dez anos significativamente a qualidade de vida dos portadores, porque até as atividades diárias ficam comprometidas num grau elevado da doença.” Ainda não há cura para a artrose, mas os tratamentos podem ajudar a reduzir a dor e manter o movimento e função articular. O médico esclarece que a mudança dos hábitos de vida do paciente é o mais importante durante essa fase, isto porque será necessário diminuir a quantidade de carga sobre as articulações, o que vai envolver menos esforços físicos de impacto e redução do peso (para casos de pacientes obesos). Além disso, o tratamento é associado também à fisioterapia, medicamentos analgésicos ou cirurgia nos casos mais graves. “É importante que o paciente pratique exercícios que fortaleçam a musculatura e não tenha muito impacto, assim o esforço nas articulações será menor. Os mais indicados são os realizados na água, e os prejudicais são as corridas e caminhadas.’’ Você sabia? - A fisioterapia e prática de exercícios ajudam a prevenir a perda ou a limitação do movimento articular, a atrofia e a fraqueza muscular e a instabilidade das articulações Confira algumas dicas: - Com a progressão das deformidades, pode ser difícil praticar algumas atividades simples, como abotoar uma camisa ou virar uma maçaneta. Um terapeuta ocupacional pode ajudar você a descobrir maneiras de fazer essas tarefas diárias sem estressar as suas articulações já dolorosas Exercícios físicos e hábitos saudáveis de vida previnem a doença Leandro Oliveira é médico e chefe do Serviço de Cirurgia Ortopédica do Hospital Alberto Rassi - HGG A expectativa de vida da população cada dia aumenta mais, e esse é o grande desafio da medicina atual. As pessoas não desejam apenas ter longevidade, mas associar isto à qualidade de vida, o que significa não ter dor e exercer as atividades diárias com excelência. Como a artrose é uma doença mais comum na população idosa, muitas vezes esses pacientes dizem que chegaram à idade do “com dor”. Mas, para prevenir este problema as pessoas devem se cuidar desde a fase adulta, poupando as articulações. A obesidade é o principal fator de risco para a artrose. Por isso, uma alimentação saudável e a prática de exercícios físicos diariamente é importante no combate ao sobrepeso e consequentemente às complicações que isso pode trazer para as demais áreas do corpo. Em segundo lugar, devemos nos atentar para o fortalecimento muscular, já que com a musculatura forte a carga sobre as articulações serão menores. Muitas vezes os pacientes com artrose acreditam que a doença restringe a prática de exercícios a eles, já que a cartilagem está desgastada e o movimento pode prejudicar. Porém, o sedentarismo só vai contribuir para o enfraquecimento das juntas e músculos. É imprescindível que o portador pratique exercícios de baixo impacto e coloque o corpo para se movimentar. Mas, atenção! Evite as longas caminhadas e corridas. 3 4 A VOZ DO HGG De 16 a 30 de abril de 2015 EXPRESSAS A VOZ DO USUÁRIO Xeroderma Ícone da luta contra o xeroderma pigmentoso, o paciente Dijalma Antonio Jardim, de 40 anos, faleceu no dia 27 de abril. Morador do distrito de Araras, no município de Faina, onde está a maior concentração mundial de portadores desta doença rara, Dijalma realizava tratamento na unidade desde 2010. Ele estava internado na unidade há cinco dias. Voz Em comemoração ao Dia Mundial da Voz, a fonoaudiologia promoveu uma ação para alertar os colaboradores sobre os principais problemas de saúde que podem afetar as cordas vocais. Uma blitz foi feita em frente ao refeitório com a distribuição de maçãs e folders informativos. Depois, as fonoaudiólogas tiram as dúvidas dos pacientes do Ambulatório. Homenagem Maio é o mês da enfermagem. Por isso, entre os dias 11 e 15 o HGG vai promover uma série de atividades para homenagear esses profissionais tão importantes para o hospital. Estão previstas palestras, exposições de trabalhos científicos, entrega de brindes e premiação dos colaboradores destaque e muito mais. Música As quatro semanas do mês de maio serão marcadas com muita música. É que o projeto Sarau do HGG já fechou com chave de ouro a programação cultural para o quinto mês do ano. As apresentações terão repertório variado, indo de Música Popular Brasileira ao som de voz e violão, até samba e sertanejo. Não perca! Arte No dia 6 de maio, o HGG abre nova temporada de exposições do projeto Arte no HGG. Desta vez, quatro artistas renomados vão dividir as paredes do hospital para a mostra “Mestres da Arte”. Alexandre Liah, Amaury Menezes, Sáida Cunha e Tai Hsuan-na possuem estilos diferentes, mas algo em comum: a paixão pela arte. Prestigie! Resultados Os resultados da gestão do HGG e de outras unidades hospitalares, após decisão do Governo de Goiás em estabelecer parcerias com as organizações sociais, foram apresentados na Assembleia Legislativa, durante reunião promovida pela Comissão de Saúde e Promoção Social. Estiveram presentes a coordenação e diretoria do Idtech. Cláudio Pereira da Costa de Freitas, de 33 anos, sofreu um acidente de moto há dez anos e contraiu uma infecção por causa de uma fratura exposta na perna. Desde então, o assistente administrativo trata o problema, e desta vez ele está internado no Hospital Alberto Rassi – HGG há quatro meses. No quarto do paciente, um painel com as fotos da família foi montado pela irmã de Cláudio para deixar próximo àqueles que não podem permanecer ao lado dele durante este período de internação. Além disso, para humanizar ainda mais o tratamento a equipe do Projeto Terapêutico Singular do HGG cedeu ao paciente uma TV. “Eu passei por outros hospitais, e posso falar que aqui o atendimento é muito bom. Gosto muito da equipe de enfermagem que me atende com carinho e atenção. Até uma TV eu tenho no quarto, e isso me deixou muito feliz porque dá para distrair”, elogia. Integrado à Política de Humanização, o Sarau do HGG leva semanalmente apresentações de músicos voluntários ao hospital. Confira os melhores momentos das últimas atrações: “Eu já tinha ido para a aula de pintura, e agora vim para escutar música. É muito bom participar de tantas atividades assim em um hospital, nos dá forças para enfrentar a doença e os problemas que estamos passando”, disse a cabelereira Joseli Barbosa, que estava acompanhando a irmã internada na unidade. Coral Jovem e Adulto da Escola de Artes Veiga Valle se apresenta no Ambulatório Pacientes assistem ao espetáculo de vozes do Coral Jovem e Adulto Harpista Aline Araújo leva a música clássica junto com um trio de cordas