Boletim RHC 7

Propaganda
de Câncer
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e
Boletim do R
iro de 2.002
Ano II - boletim 7- jane
Apresentação
Nesta edição:
Apresentação
1
Dados gerais de 2.000
1
Topografias mais frequentes
2
Distribuição por sexo e faixa
etária
3
Distribuição por estadiamento
clínico
3
Tratamentos mais frequentes
4
Situação do paciente ao final
do 1o tratamento
4
O Boletim do Registro Hospitalar de Câncer, instituído pela
FOSP em 2.000, chega ao seu segundo ano cumprindo o seu objetivo principal, que é apresentar informações gerais sobre o
RHC implantado no nosso Estado sob a coordenação da Fundação Oncocentro de São Paulo. Além de servir para divulgar notícias e novidades relacionadas com a rotina de funcionamento
dos Registros, entendemos que este espaço pode e deve ser
utilizado para a divulgação de números pertinentes à base de
dados referente ao RHC. Neste Boletim nº 7 estamos divulgando algumas novas informações e atualizando a base estadual de
dados referente aos casos novos de câncer diagnosticados em
2.000, complementando assim o trabalho de análise feito através da recente publicação CADERNOS FOSP nº 3.
DADOS GERAIS REFERENTES AOS CASOS NOVOS DE 2.000
Vários hospitais continuam registrando e encaminhando à FOSP casos novos de câncer diagnosticados em 2.000. Desta forma, a base de dados, que contava com 21.007 casos quando divulgamos os
dados no 3º volume dos CADERNOS FOSP, hoje atinge o número de 24.664 casos. É sobre este total de
casos novos referentes a 2.000 que apresentaremos alguns dados mais gerais.
A distribuição dos 24.664 casos por sexo mostra que o sexo feminino predomina, sendo responsável por 51,1% dos casos, contra 48,9% dos homens. A distribuição dos tumores por sexo e faixa etária é apresentada na página 3.
No tocante ao item diagnóstico e tratamento anterior, cerca de 67,9% dos casos chegaram aos
hospitais sem diagnóstico e sem tratamento, sendo que a confirmação microscópica dos tumores foi
feita em 96,7% dos casos.
As páginas seguintes apresentam outros dados tabulados, envolvendo outras variáveis.
BOLETIM DO REGISTRO HOSPITALAR DE CÂNCER— N º 7
2
Para avaliarmos a distribuição dos casos segundo topografia, optamos por utilizar como base os agrupamentos de topografias definidos pela CID-O, segunda edição. Utilizando-se este critério, os 7 grupos mais frequentes representaram cerca de 83% do total de casos e foram, em ordem decrescente: Pele, Órgãos Digestivos, Mama, Órgãos Genitais Femininos, Aparelho Respiratório/Órgãos Intratorácicos, Órgãos Genitais Masculinos e por fim, tumores do Lábio, Cavidade Oral e Faringe.
As figuras abaixo apresentam os 10 grupos de topografias mais frequentes segundo sexo.
Olho/Cérebro/S.Nerv.Central - 1,8%
Lábio/Cav.oral/Faringe - 2,5%
Tireóide/Outras Glândulas - 1,8%
Ap.Respirat./Órg.Intratorácicos - 4,6%
Os tumores da esfera
ginecológica, incluindo-se mama,
Mama - 27,7%
representaram 51% dos tumores
Pele - 16%
registrados nas mulheres em
Órgãos Digestivos - 11,6%
2.000. Também merecem
destaque os localizados na Pele e
Org.Genitais Femininos - 23,3%
aqueles do Aparelho Digestivo.
Linfonodos - 2,1%
S.Hematopoético/Reticuloendotelial - 3,4%
Olho/Cérebro/S.Nerv.Central - 2,3%
Lábio/Cav.oral/Faringe - 12,1%
Ap.Respirat./Órg.Intratorácicos - 14,5%
No sexo masculino, os tumores do
Aparelho Digestivo surgem como
os mais frequentes. Seguem-se
aqueles referentes aos Órgãos
Genitais Masculinos e os tumores
Pele - 16,8%
Órgãos Digestivos - 19%
Org.Genitais Masculinos - 17,7%
Trato Urinário - 4,3%
da Pele.
Linfonodos - 2,4%
Localização primária desconhecida - 2,4%
S.Hematopoético/Reticuloendotelial - 4,6%
BOLETIM DO REGISTRO HOSPITALAR DE CÂNCER— N º 7
3
A distribuição dos casos segundo sexo e faixa etária está representada no gráfico que se segue.
Conforme pode ser observado, na maioria das faixas etárias abaixo de 60 anos, comparativamente ocorre
predomínio dos casos em mulheres, enquanto que nas faixas posteriores os casos de câncer atingem em maior proporção o sexo masculino.
Distribuição das neoplasias malignas segundo faixa etária e sexo.
Registro Hospitalar de Câncer do Estado de São Paulo, janeiro a
dezembro de 2.000.
4000
3500
casos
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
0a9
10 a 19
20 a 29
30 a 39
feminino
40 a 49
50 a 59
60 a 69
70 e mais
masculino
Fonte: FOSP
O gráfico abaixo apresenta a distribuição dos casos novos de câncer segundo estadiamento clínico.
Estão excluídos da análise os tumores registrados com os códigos X (TNM não pode ser avaliado), Y (não se
aplica a Classificação TNM) e Z (TNM não informado).
Distribuição das neoplasias malignas segundo estadiamento clínico. Registro
Hospitalar de Câncer do Estado de São Paulo, janeiro a dezembro de 2.000.
IV
25%
III
23%
Fonte: FOSP
0
4%
I
24%
II
24%
BOLETIM DO REGISTRO HOSPITALAR DE CÂNCER— N º 7
A análise da variável tipo de tratamento é ilustrada abaixo no gráfico que se segue. Conforme pode
ser observado, a cirurgia isoladamente foi a modalidade terapêutica mais frequente, seguindo-se a quimioterapia e radioterapia, também de forma isolada.
Distribuição das neoplasias malignas segundo tipo de tratamento. Registro Hospitalar de
Câncer do Estado de São Paulo, janeiro a dezembro de 2.000.
5%
5%
cirurgia
3%
5%
34%
quimio
radio
6%
nenhum
cirurgia+quimio
radio+quimio
13%
cirurgia+radio
14%
15%
cirurgia+quimio+radio
outros
Fonte: FOSP
A variável “estado da doença ao final do primeiro tratamento” faz parte da Ficha de Admissão do
RHC. Apesar de avaliarmos que esta informação deva ser necessariamente complementada com dados referentes ao seguimento dos casos, mostramos abaixo, de forma gráfica, a distribuição dos casos segundo esta
variável.
Distribuição das neoplasias malignas segundo estado da doença ao final do primeiro
tratamento. Registro Hospitalar de Câncer do Estado de São Paulo, janeiro a dezembro de
2.000.
1%
4%
sem evidência da doença
6%
10%
31%
tratamento não concluido
sem informação
doença estável
óbito
14%
remissão parcial
doença em progressão
17%
Fonte: FOSP
17%
fora de possibilidade
4
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