Big-Bang

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07-11-2014
31/10/2014
Sumário
Das Estrelas ao átomo – Unidade temática 1
Organização do Universo
• A evolução das estrelas. Ciclo de vida de uma estrela. Reações em
núcleos de estrelas de massa idêntica ao Sol e reações em núcleos de
estrelas com massa muito superior à do Sol.
• Algumas reações nucleares e as suas aplicações.
• Distribuição atual dos elementos no Universo.
APSA 2 – Fusão e fissão nucleares versus reações químicas.
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Arquitetura do Universo
Organização do Universo
Com a teoria do Big-Bang o Universo surgiu num
estado de grande compressão com temperaturas e
densidades muito elevadas.
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Arquitetura do Universo
Organização do Universo
Big-Bang
Expansão
(inicialmente muito rápida e
depois mais lenta)
Arrefecimento
(a temperatura foi diminuindo ao
longo da expansão)
Formação de quarks e eletrões
Formação de protões e neutrões
A diminuição da temperatura, permitiu a génese de protões e neutrões a partir dos
quarks já existentes.
Nucleossíntese primordial
Os protões e neutrões ligam-se formando os primeiros núcleos de átomos.
Génese dos primeiros átomos
Quando deixaram de existir eletrões livres, estes ligaram-se aos núcleos formando os
primeiros átomos: Hidrogénio (Prótio), Deutério e Hélio.
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Arquitetura do Universo
Organização do Universo
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Arquitetura do Universo
A evolução das estrelas
Formação das estrelas – nucleossíntese estelar
Protoestrela
Nuvem de gás
Continua a compressão
e o aquecimento
Nuvem de gás em contração
por ação gravitacional
Estrela
Ao continuar a compressão
e o aquecimento
A nuvem de gás continua a comprimir-se e
a aquecer cada vez mais, tornando-se cada
vez mais densa
Devido ao extremo
aquecimento, iniciam-se
reações de fusão nuclear: nasce
uma estrela
• à medida que o Universo se foi expandindo e arrefecendo, os átomos formados pela
nucleossíntese primordial aglutinaram-se e formaram nuvens de gás.
• A contração destas nuvens, por ação da força gravitacional, deram origem a matéria Protoestelar.
• A matéria das protoestrelas comprimiu-se, por ação da força gravítica e foi aquecendo muito
(cerca de 10 a 15 milhões de K). Iniciaram-se assim as reações nucleares de fusão do Hidrogénio.
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Arquitetura do Universo
A evolução das estrelas
O que é uma estrela?
Estrela – é uma enorme nuvem de plasma (gás ionizado) a
altíssimas temperaturas (milhões de graus), constituída
essencialmente por hidrogénio e hélio, e cria a sua própria
energia através de reações nucleares.
As estrelas têm:
• Diferentes cores que indicam diferentes temperaturas.
• Tamanhos distintos.
• Massas variadas.
Quanto maior é uma estrela, mais rapidamente caminha para o fim da sua vida.
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Arquitetura do Universo
A evolução das estrelas
A cor depende da temperatura da superfície da estrela.
As estrelas são classificadas em
sete grupos principais,
denominadas classes
espectrais, das mais quentes
às mais frias: O, B, A, F, G, K, M.
A maior parte das estrelas
encontram-se numa banda
estreita que é designada por
sequência principal.
A massa duma estrela é determinante para a sequência das transformações que irão
ocorrer.
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Arquitetura do Universo
A evolução das estrelas
O brilho duma estrela depende do seu tamanho.
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Arquitetura do Universo
Reações nucleares
Fusão nuclear
Uma estrela tem que ter uma massa
acima de um determinado valor
crítico (aproximadamente 81 vezes a
massa de Júpiter) para que se deem
reações de fusão nuclear no seu
interior.
A fusão nuclear é uma reação onde
há combinação de dois núcleos
pequenos, formando núcleos de
maior massa.
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Arquitetura do Universo
Reações nucleares
Fusão nuclear nas estrelas da “Sequência Principal”
Não se formam elementos mais “pesados” porque a densidade e a temperatura não
são suficientemente elevadas (T  5 x 108 K).
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Arquitetura do Universo
Reações nucleares
Algumas partículas
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Arquitetura do Universo
Reações nucleares
Outros exemplos de reações de fusão nuclear
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Arquitetura do Universo
A evolução das estrelas
Fase principal da vida de uma estrela
A fusão do hidrogénio ocorre no núcleo ou coração da
estrela, que se encontra a temperatura muito elevada; à sua
volta a temperatura é mais baixa.
Para o nosso Sol estas reações de fusão irão continuar por
cerca de 5 mil milhões de anos, até que o hidrogénio se
esgote.
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Arquitetura do Universo
A evolução das estrelas
A duração da fase principal da vida das estrelas depende da sua
massa inicial.
Estrelas mais maciças
Queimam mais rapidamente o Hidrogénio, pois necessitam de
maior quantidade de energia para equilibrar a concentração
gravitacional.
A sua temperatura é mais elevada: duram menos e brilham mais.
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Arquitetura do Universo
Big Bang
Origina
Primeiros átomos:
H – 2/3
He – 1/3
A evolução das estrelas
Universo de:
Espaço
Tempo
Energia
Sempre em
expansão e
arrefecimento, dáse a nucleossíntese
ou génese dos
elementos
Por expansão muito
rápida e
consequente
arrefecimento
surgem
Núcleos atómicos
Eletrões livres
Partículas elementares:
Quarks, neutrinos e
eletrões
Em contínua
expansão e
arrefecimento,
surgem
À medida que o Universo se
ia expandindo e arrefecendo
os átomos aglutinaram-se e
surgiram…
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Arquitetura do Universo
Nuvens de gás
Primeiras estrelas
Galáxias
Enxames galáxias
Evoluindo as
estrelas para
A evolução das estrelas
Estrelas tipo Sol
Estrelas gigantes
O núcleo contrai-se e aquece a
Estrela que se expande…
Originando uma
Onde ocorrem
Reações nucleares
H
He
Quando o hidrogénio acaba no
núcleo da estrela
Gigante Vermelha
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Arquitetura do Universo
A evolução das estrelas
Na fase de Gigante Vermelha
• Coração: He
CeoC
O
• Camada em volta do núcleo: H
He
• Camada exterior expandida tem cor avermelhada:
Não há reações nucleares
A energia libertada na fusão do Hélio propaga-se a uma camada fina em volta do
núcleo, aumentando a temperatura desta e levando à fusão do Hidrogénio aí existente
em Hélio. Essa libertação de energia provoca uma expansão na camada exterior da
estrela rica em Hidrogénio, e onde não ocorre nenhuma fusão nuclear o que faz diminuir
a temperatura da parte superficial da estrela que assume um aspeto avermelhado.
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Arquitetura do Universo
A evolução das estrelas
Da Gigante Vermelha às Nebulosas Planetárias
Se for
Gigante vermelha
Estrela
(0,8 M0 < M ≤ 8 M0)
Origina
M0 = massa do Sol
Resíduo estelar – Anã branca
Evolui para
Nas estrelas como o Sol ou de massa inferior a 8 vezes a massa do Sol:
No coração: dá-se a finalização das reações nucleares de produção do Carbono e Oxigénio.
Invólucro Exterior: recebe um vento rápido de matéria e energia proveniente do coração,
que é empurrado para o espaço formando as Nebulosas Planetárias.
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Arquitetura do Universo
A evolução das estrelas
Da Nebulosa Planetária à Anã Branca
A dado momento a força da gravidade é equilibrada pelas forças de pressão. O
coração da estrela pára de se contrair formando uma esfera de matéria
incandescente de densidade elevada: uma Anã Branca
Simulação da evolução de uma estrela como o
Sol, que passa para a fase Gigante Vermelha,
ejeta uma Nebulosa Planetária e transformase numa Anã Branca.
A Anã Branca arrefece e emite cada vez menos luz transformando-se num resíduo
estelar sem brilho e frio.
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Arquitetura do Universo
A evolução das estrelas
Na fase de Supergigante Vermelha
Nesta fase, as reações nucleares prosseguem nas camadas exteriores as quais se
expandiram devido á energia propagada no seu interior: fase da estrela Supergigante
Vermelha.
A energia libertada no coração da estrela não é suficiente para que se inicie a fusão
do ferro.
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Arquitetura do Universo
A evolução das estrelas
Da Supergigante Vermelha à Supernova
Se for
Supergigante Vermelha
Estrela supergigante
(8 M0 < M < 25 M0)
Origina
M0 = massa do Sol
Estrela de neutrões ou pulsar
Evolui para
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Arquitetura do Universo
A evolução das estrelas
Da Supergigante Vermelha á Supernova
O coração da estrela de ferro colapsa rapidamente devido ás forças gravitacionais,
libertando gigantescas quantidades de energia que atingem as camadas exteriores
aquecendo-as e empurrando-as pelo espaço a velocidades elevadas numa descomunal
explosão: forma-se a Supernova.
Simulação da
explosão de
uma estrela
maciça ao
atingir o
estado de
Supernova.
Devido ás elevadas temperaturas dá-se a explosão da Supernova, onde há génese dos
elementos de número atómico superior ao Ferro até ao Urânio.
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Arquitetura do Universo
A evolução das estrelas
Da Supernova á Estrela de Neutrões ou Pulsar
Para massas inferiores a 25 vezes a massa do Sol, a Supernova transforma-se
numa Estrela de Neutrões.
O coração da estrela é agora um cadáver estelar muitíssimo denso, constituído
essencialmente por neutrões.
31/10/2014
Arquitetura do Universo
A evolução das estrelas
Da Supergigante Vermelha à Supernova
Se for
Supergigante Vermelha
Estrela supergigante
(M > 25 M0)
Origina
M0 = massa do Sol
Buraco Negro
Evolui para
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Arquitetura do Universo
A evolução das estrelas
Da Supernova ao Buraco Negro
Para massas superiores a 25 vezes a massa do Sol, a Supernova transformase em Buraco Negro.
Devido á sua extrema densidade e não havendo nada que trave a contração
gravitacional, o resíduo estelar transforma-se num Buraco Negro que engole
tudo á sua volta.
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Arquitetura do Universo
A evolução das estrelas
Estrela a ser engolida por um Buraco Negro
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Arquitetura do Universo
A evolução das estrelas
Resumindo o ciclo de vida de uma estrela
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Arquitetura do Universo
A evolução das estrelas, resumo
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Arquitetura do Universo
A evolução dos elementos, resumo
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Arquitetura do Universo
A evolução dos elementos, resumo
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Arquitetura do Universo
Reações nucleares
Representação simbólica das equações
A
ZX
Representação de um nuclido
A escrita das equações correspondente às reações nucleares devem:
• Conservar o número de nucleões: a soma dos números de massa deve ser igual nos
dois membros da equação;
• Conservar a carga total: a soma dos números atómicos deve ser igual nos dois
membros da equação;
Exemplo:
7
3 Li
 11p  2 42 He  Energia
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Arquitetura do Universo
Reações de fissão nuclear
A fissão nuclear
Quando núcleos muito mais pesados, isto é, núcleos com número de massa muito
elevado, são desagregados por colisão com núcleos mais pequenos, as reações são
chamadas de fissão nuclear (ou cisão nuclear). Um exemplo é a reação de fissão
nuclear do urânio, usada na produção de energia.
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Arquitetura do Universo
Reações de fissão nuclear
A fissão nuclear
Conforme já vimos nesta aula as
quantidades de energia
libertadas durante as reações
nucleares são muito elevadas.
À energia assim produzida
chama-se energia nuclear.
Geralmente, quando falamos em
energia nuclear referimo-nos à
que resulta de reações de fissão.
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Arquitetura do Universo
Aplicações das reações nucleares
Aplicações dos fenómenos nucleares
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Arquitetura do Universo
Reações nucleares versus reações químicas
Algumas diferenças entre reações nucleares e reações químicas
31/10/2014
Arquitetura do Universo
Distribuição atual dos elementos no Universo
Distribuição dos elementos no Universo
Atualmente, sabemos quando e onde foram produzidos os diferentes elementos
químicos, bem como as suas abundâncias relativas.
Como se pode ver o elemento mais abundante no Universo é o hidrogénio seguido do
hélio.
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07-11-2014
31/10/2014
Arquitetura do Universo
Distribuição atual dos elementos no Universo
Distribuição dos elementos na Terra e no corpo humano
Devido a sua volatilidade o hidrogénio e o hélio existem numa percentagem muito
pequena na Terra.
Terra
Corpo humano
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Arquitetura do Universo
Distribuição atual dos elementos no Universo
Somos feitos de matéria cósmica;
“Somos poeira de estrelas”
Carl Sagan
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Tabela periódica
Elementos leves
Elementos pesados
28Si +4
4
16
(44He)
16
16
12
20
32
16
12
12
24
He
7
He
3(
++H)
C-N-O
O
O
C 56412He
Ni
C
Ciclo
Ne
S
+
O
+++energia
energia
energia
4
(+1+He)
++energia
energia
CO
C
Mg
energia 56Fe
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TPC
• Exercícios que ficarem por fazer da APSA – Organização do Universo.
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