Quero fazer meu filho feliz O que é a adolescência? O que é a felicidade? Qual o papel dos pais e da escola, neste processo? Quero fazer meu filho feliz O que é a adolescência? NOSSOS ALUNOS TÊM “SÓ QUE ESTUDAR”? Qual o meu papel na sociedade? Meus valores Continuamos com a mesma religião ou não? Como lidar com o dinheiro? Que livro irei ler? Que marcas admiramos e não gostamos? Com quem me sinto bem? O que fazer no tempo livre? Como cuidar do corpo? Driblar o consumo de drogas Para onde vamos? Com quem iremos andar? Que regras devo aceitar ou debater? Que tipo de aluno serei? Que universidade escolher? Que profissão seguir? Que habilidades quero desenvolver? A quantas redes sociais pertencer? O que expor? A D O L E S C Ê N C I A > APATIA > IRRITABILIDADE > INSTABILIDADE As famílias mudaram para um modelo menos hierárquico, onde todos têm algo a dizer... Hierarquia clara Perspectiva dos pais Filhos sob controle Prioridade dos adultos Familiar ou individual Plantar para colher no futuro Democracia Ponto de vista de todos Filhos com controle Foco nas crianças e adolescentes Família de indivíduos Que futuro? Quero fazer meu filho feliz O que é a felicidade? O que é a realidade? 08/04/2015 https://pt-br.facebook.com/tirasarmandinho Felicidade = valores + caráter + autonomia 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Curiosidade Autocontrole Entusiasmo Inteligência Social Gratidão Otimismo Determinação Quero fazer meu filho feliz Qual o papel dos pais e da escola, neste processo? • Esforços mais intensos e determinados em sala de aula; • Maiores níveis de inteligência; • Presença e atenção social em sala de aula favorecidos; • Maior extroversão e capacidade de comunicação; • Expressividade e afetividade positivas; • Diminuição de comportamentos autodestrutivos; • Reduzidos níveis de adição a álcool, drogas e tabaco. • • • • Mágoa Ressentimento Idealização Crítica Reatividade Crise • • • • Compreensão Diálogo Empatia Proatividade O PODER DA VALIDAÇÃO Todo mundo é inseguro, sem exceção. Os super-confiantes simplesmente disfarçam melhor. Não escapam pais, professores, chefes nem colegas de trabalho. Insegurança é o problema humano número 1. O mundo seria muito menos neurótico, louco e agitado se fôssemos todos um pouco menos inseguros. Trabalharíamos menos, curtiríamos mais a vida, levaríamos a vida mais na esportiva. Mas como reduzir esta insegurança? Alguns acreditam que estudando mais, ganhando mais, trabalhando mais resolveriam o problema. Ledo engano, por uma simples razão: segurança não depende da gente, depende dos outros. Está totalmente fora do nosso controle. Por isso segurança nunca é conquistada. Definitivamente, ela é sempre temporária, efêmera. Segurança depende de um processo que chamo de "validação", embora para os estatísticos o significado seja outro. Validação estatística significa certificar-se de que um dado ou informação é verdadeiro, mas eu uso esse termo para seres humanos. Validar alguém seria confirmar que essa pessoa existe, que ela é real, verdadeira, tem valor. Todos nós precisamos ser validados pelos outros, constantemente. Alguém tem de dizer que você é bonito ou bonita, por mais bonito ou bonita que você seja. O autoconhecimento, tão decantado por filósofos, não resolve o problema. Ninguém pode autovalidar-se, por definição. Validar o outro significa confirmá-lo, como dizer: "Você tem significado para mim". Validar é o que um namorado ou namorada faz quando lhe diz: "Gosto de você pelo que você é". Um simples olhar, um sorriso, um singelo elogio são suficientes para você validar todo mundo. Estamos tão preocupados com a n ossa própria insegurança, que não temos tempo para sair validando os outros. Estamos tão preocupados em mostrar que somos o "máximo", que esquecemos de dizer aos nossos amigos, filhos e cônjuges que o "máximo" são eles. Bajulamos quem nem gostamos e esquecemos de validar aqueles que admiramos de verdade. Por falta de validação, criamos um mundo consumista, onde se valoriza o ter e não o ser. Por falta de validação, criamos um mundo onde todos querem mostrar-se, ou dominar os outros em busca de poder. A validação permite que pessoas sejam aceitas pelo que realmente são, e não pelo que gostaríamos que fossem. Mas, justamente graças à validação, elas começarão a acreditar em si mesmas e crescerão para ser o que queremos. Se quisermos tornar o mundo menos inseguro e melhor, precisaremos treinar e exercitar uma nova competência: validar alguém todo dia. Um elogio certo, um sorriso, os parabéns na hora certa, uma salva de palmas, um beijo, um dedão para cima, um "valeu, cara, valeu". Você já validou alguém hoje? Então comece já, por mais inseguro que você esteja. Stephen Kanitz Artigo publicado na Revista Veja, edição 1705, ano 34, nº24, 20 de junho de 2001, pág.22 CANAIS facebook.com/leofraiman youtube.com/canaldoleofraiman SITES www.leofraiman.com.br www.opee.com.br CONTATO Av. Brig. Faria Lima, 1811, cj. 321 Tel: (11) 3813-5311 Imagens: Shutterstock