AÇÃO DOS SISMOS SOBRE OS EDIFÍCIOS – PORQUE É QUE ALGUNS EDIFÍCIOS NÃO CAEM? TURMA: 12MC01_01 FERNANDO GUILHERME CASTANHEIRA CERVEIRA FRANCISCO ADRIANO RIBEIRO FRANCISCO FILIPE ESTEVES CHAPELEIRO MONTEIRO GONÇALO DE SOARES LEMOS MARIANA MESQUITA AMORIM PEDRO NOGUEIRA MARTINS VÂNIA SOFIA MONTEIRO FERNANDES SISMOS ONDAS SÍSMICAS Um sismo caracteriza-se por uma libertação brusca de grandes quantidades de energia. Dependendo da escala do mesmo, poderá ser classificado como terramoto ou como tremor de terra, consoante a maior ou menor quantidade de energia libertada no foco. ONDAS SÍSMICAS Ondas Primárias ou ondas P Ondas Secundárias ou ondas S As ondas P propagam-se através dos líquidos, dos sólidos e dos gases e a sua propagação pode ser comparada à das ondas sonoras. Estas ondas fazem com que a rocha vibre paralelamente à direção da onda. As ondas S propagam-se nos sólidos mas não nos líquidos e o seu comportamento pode ser comparado ao das ondas luminosas. As ondas S fazem com que a rocha vibre num plano perpendicular à direção de propagação. ONDAS SÍSMICAS As ondas Love e Rayleigh, tal como as S são ondas transversais, resultantes das interferências entre as ondas S e entre as ondas S e P. As ondas sísmicas Rayleigh descrevem trajetórias elípticas semelhantes às vagas do mar. São as ondas mais lentas, mas simultaneamente as mais destruidoras. ZONAS DE CONSTRUÇÃO O risco sísmico é, em traços gerais, a probabilidade da ocorrência de um sismo, aliada ao seu grau de intensidade e posteriores consequências para a região onde ele acontece. O risco depende, então, de vários fatores: • Proximidade a limites de placas tectónicas; • Locais cujo risco sísmico é elevado; • A densidade populacional, e, em alguns casos, a concentração da população em centros urbanos; • A constante criação de novas infra-estruturas. RISCO SÍSMICO Regiões do globo de elevado risco sísmico RISCO SÍSMICO Risco sísmico em Portugal O litoral tem vindo a ser praticamente “invadido” pela população, especialmente nas grandes cidades do Porto e Lisboa, o que levou ao aumento do número de infra-estrutras, aumentando assim o risco sísmico das cidades. Lisboa, Porto e Algarve são os locais do nosso país onde mais se tem construído. No caso de um possível sismo, este seria mais devastador nas zonas de Lisboa e Algarve. MODELAÇÃO ANTI-SÍSMICA Mesa sísmica É uma plataforma que imita um tremor de terra, produzindo vibrações numa, duas ou três dimensões. Este tipo de simuladores normalmente são utilizados em edifícios de teste de escala reduzida. MODELAÇÃO ANTI-SÍSMICA Sistema parede de reação Neste sistema, o edifício-teste é assente sobre uma plataforma que se move e é cercado por paredes que exercem determinadas pressões laterais sobre ele, através de braços hidráulicos. O objetivo é recriar um sismo e todos os aspetos a considerar acerca deste num edifício à escala real. ESTRUTURAS ANTI-SÍSMICAS A “gaiola” pombalina A resistência da estrutura é aumentada pela gaiola. ESTRUTURAS ANTI-SÍSMICAS Isolamento de base Resposta de um edifício sem isolamento de base Resposta de um edifício com isolamento sísmico de base ESTRUTURAS ANTI-SÍSMICAS Parede resistente ESTRUTURAS ANTI-SÍSMICAS Pêndulo - Cancelar os movimentos através do peso MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO A prevenção de um sismo passa, também, pela escolha dos materiais de construção. Borracha anti-sísmica SISMO-Building “O Arquitecto vê a aparência, o Engenheiro calcula a essência” Arthur Richardisson