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SUGESTÃO DE PAUTA
Simpósio internacional apresentará novas técnicas minimamente invasivas para o
tratamento de nódulos tireoidianos
O nódulo de tireoide palpável é presente em até 6,4% das pessoas. A grande maioria (cerca de
95%) é benigna, porém, alguns deles, necessitam de algum tipo de tratamento devido por
exemplo ao crescimento progressivo, à compressão local ou mesmo por queixas estéticas. As
principais opções terapêuticas são a cirurgia (tireoidectomia) e eventualmente o tratamento
com tiroxina, sendo que este é indicado em casos muito específicos. No entanto, há novidades
no tratamento desses nódulos: as técnicas minimamente invasivas de ablação por laser ou por
radiofrequência.
As duas novidades serão apresentadas durante o I Simpósio Internacional de Atualização das
Doenças da Tireoide (SIADTI), agendado para o dia 21 de novembro, em São Paulo. Para tal,
foram convidados dois representantes dos principais centros de estudos das técnicas: o
italiano Dr. Enrico Papini e a sul-coreana Dra. Jung Hee Shin.
Enrico Papini abordará os prós e os contras da ablação por laser dos nódulos de tireoide. A
ablação intersticial a laser (AIL) consiste em induzir a necrose por coagulação da região tratada
pela energia laser. Os estudos recentes sobre a AIL em nódulos tireoidianos mostram que a
técnica é capaz de oferecer um alto nível de precisão e de destruir o tecido nodular tireoidiano
rapidamente, entre 5 e 10 minutos. As complicações do método são raras e pouco graves.
Estudos internacionais demonstram que apenas 10-14% dos pacientes submetidos à técnica
apresentam algum efeito colateral. Entre outros, alguns efeitos colaterais possíveis são: febre,
hematoma local, disfonia e hipotireoidismo, porém, via de regra, são de pouca intensidade
geralmente autolimitados, no entanto o resultado mais importante é a preservação da função
tireoidiana mantida em até 100% dos pacientes.
A função da tireoide é produzir, armazenar e liberar hormônios tireoidianos na circulação
sanguínea, sendo os principais os triiodotironina (T3) e a tiroxina (T4), que têm a missão de
controlar o metabolismo e a homeostase - equilíbrio entre os sistemas - do nosso corpo. “A
não produção desses hormônios causa o que chamamos de hipotireoidismo, e seus sintomas
são: cansaço, depressão, diminuição da função cognitiva, prisão de ventre, diminuição da
frequência cardíaca, sonolência, entre outros”, explica Dr. Erivelto Volpi, médico cirurgião de
cabeça e pescoço do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e coordenador do SIADTI.
A ablação por radiofrequência será apresentada pela sul-coreana Jung Hee Shin. A
metodologia é similar à utilização do laser e também considerada uma técnica segura e eficaz
para a destruição de nódulos tireoidianos benignos.
Serviço:
I Simpósio Internacional de Atualização das Doenças da Tireoide
21 de novembro de 2015, das 8 às 17h45
Local: Auditório Bela Vista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz - Rua 13 de maio nº 1.815, Torre E - 1º
Subsolo
Informações e Inscrições: www.siadti.com.br
Informações à Imprensa:
Plano A Comunicação e Eventos
Teca Pereira – Jornalista
Fone: 11.5098.1111
Celular/WhatsApp: 11.97603.8715
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