A franchise de hormonioterapia da AstraZeneca A franchise de hormonioterapia da AstraZeneca. 1621136 - Produzido em Setembro/2011 A FRANCHISE DE HORMONIOTERAPIA DA ASTRAZENECA. Nas últimas décadas, a AstraZeneca desenvolveu um arsenal de medicamentos oncológicos para o tratamento dos cânceres de mama e próstata. Estas medicações estão relacionadas à manipulação hormonal dos pacientes, fazendo com que os tumores diminuam devido a uma falta da ação hormonal causada pela medicação. O tamoxifeno, a primeira medicação que foi aprovada para o tratamento do câncer de mama, veio iniciar uma nova modalidade de tratamento, o que chamamos de hormonioterapia. Ela tem a ação de bloquear a sinalização do estrógeno nas células neoplásicas e inibir o crescimento do câncer. Tem indicação no tratamento adjuvante, neoadjuvante e paliativo do câncer de mama, receptor de estrógeno e/ou progesterona positivos (RH+) na pré e pósmenopausa.1 O tamoxifeno adjuvante reduziu significativamente a recorrência do câncer de mama (p < 0,00001) e aumentou a sobrevida em 10 anos (p < 0,0003) quando comparado ao não tratamento (controle) em mais de 30.000 mulheres com câncer de mama inicial receptor de estrógeno positivo ou desconhecido. Esses benefícios parecem ocorrer independentemente da idade, status da menopausa, dose de tamoxifeno (geralmente 20 mg) e esquema de quimioterapia administrado. Benefícios do tratamento com tamoxifeno no câncer de mama avançado foram demonstrados por um estudo que analisou dados de 36 publicações e mostrou que 47% das pacientes com doença receptora de estrógeno positivo e 10% das pacientes com doença receptora de estrógeno negativo apresentaram taxas de resposta objetiva (resposta completa + resposta parcial). Quando o critério de doença estável foi incluído, os resultados aumentaram para 62% e 27%, respectivamente.2 Logo após o tamoxifeno, mais uma medicação se firmou no tratamento desta doença. O anastrozol, um medicamento capaz de inibir a aromatase, enzima responsável na conjugação de andrógenos em estradiol, também se provou como uma opção, comprovando até ser melhor do que o tamoxifeno em alguns grupos de pacientes. Em um estudo amplo de fase III, conduzido em 9366 mulheres na pós-menopausa com câncer de mama operável tratadas por 5 anos, foi demonstrado que o anastrozol é estatisticamente superior ao tamoxifeno quanto à sobrevida livre de doença. Uma maior magnitude dos benefícios foi observada nas pacientes com receptor hormonal positivo prospectivamente definido. Anastrozol foi estatisticamente superior ao tamoxifeno em relação ao tempo até a recorrência, a distância. Existe também uma tendência numérica a favor do anastrozol para sobrevida livre de doença a distância.3 A incidência de câncer de mama contralateral foi estatisticamente reduzida para o anastrozol quando comparado ao tamoxifeno, além da sobrevida global ser semelhante em ambas as drogas.4 Anastrozol está indicado no tratamento do câncer de mama RH+, na pós-menopausa, nas situações de adjuvância, neoadjuvância e paliação.4 Ainda falando de pacientes na pós-menopausa, agora para o tratamento paliativo dessas pacientes, o fulvestranto vem como uma maneira de aumentar a janela de terapia hormonal, retardando o início da quimioterapia citotóxica (QT), o que acarreta um maior tempo livre dos efeitos adversos da QT. Ele tem indicação no tratamento paliativo do câncer de mama RH+, na pós-menopausa, após a progressão a uma linha hormonal prévia no tratamento do câncer de mama.5 Seus benefícios maiores se mostram em dois estudos clínicos de fase III, com 851 mulheres na pós-menopausa com câncer de mama avançado que houve recorrência da doença ou após terapia endócrina adjuvante ou que progrediu após terapia endócrina para doença avançada. Estes estudos compararam fulvestranto a um inibidor da aromatase de terceira geração, o anastrozol, em relação à segurança e à eficácia.6 Fulvestranto mostrou taxa de resposta objetiva de 20,7%7 em um dos estudos e de 17,5%8 no outro, com benefício clínico a longo prazo. Foi, pelo menos, tão eficaz quanto o anastrozol em termos de resposta objetiva, benefício clínico, tempo para progressão, tempo para falha de tratamento e qualidade de vida. Fulvestranto mostrou ainda uma duração de resposta importante em ambos os estudos, sendo que a duração média da resposta foi de 19,37 meses no estudo norte-americano e 14,38 meses no estudo que englobou outros países fora os Estados Unidos. Este dado somente é representativo da população estudada, e não pode ser assumido para pacientes de outras populações. Nas pacientes com câncer de mama RH+ e que estão na pré-menopausa, a gosserrelina se mostrou uma importante peça no tratamento, fazendo com que a produção hormonal derivada dos ovários seja interrompida através de um bloqueio chamado de central, na sinalização entre o hipotálamo e a hipófise no sistema nervoso central. Além disso, a gosserrelina ainda é usada no tratamento do câncer de próstata nas indicações adjuvante, neoadjuvante e paliativo, tratamento pré-cirúrgico do mioma uterino e da endometriose, na diminuição da espessura endometrial antes da ablação e na fertilização assistida.9 Sua maior utilização no Brasil é para o tratamento do câncer de próstata, sendo uma medicação capaz de diminuir em torno de 50% o risco de óbito quando utilizado em caráter adjuvante10 associado à radioterapia e tão efetivo quanto a orquiectomia, retirada cirúrgica dos testículos, nos parâmetros de melhora da doença, porém, com uma qualidade de vida superior na indicação paliativa.11,12,13 No tratamento do câncer de próstata, contamos ainda com um outro aliado. A bicalutamida apresenta indicação no câncer de próstata avançado (metastático) como tratamento combinado aos análogos do LHRH (gosserrelina) ou castração cirúrgica (orquiectomia), além de também ser indicado no tratamento de câncer de próstata metastático em pacientes nos quais a castração cirúrgica ou medicamentosa não está indicada ou não é aceitável, na dose de 50 mg/dia. No câncer de próstata localmente avançado não metastático, está indicado a pacientes nos quais o tratamento hormonal está indicado, isso na dose de 150 mg/dia.14 A eficácia da bicalutamida na dose de 150 mg ao dia como tratamento para pacientes com câncer de próstata localizado ou localmente avançado foi avaliada em uma análise combinada de três estudos controlados com placebo em 8113 pacientes, na qual o fármaco foi administrado como terapia hormonal imediata ou como adjuvante à terapia de intenção curativa. Na análise global, o tratamento com bicalutamida 150 mg ao dia foi associado com diminuição significativa do risco de progressão de doença e desenvolvimento de metástases ósseas, mas não foi observada diferença na sobrevida. Em adição a esta primeira análise, foram realizadas análises de subgrupo. Em termos de sobrevida livre de progressão, houve um benefício significativo para pacientes com doença localmente avançada independente da terapia primária recebida, como por exemplo, radioterapia, prostatectomia radical ou “observação vigilante” (watchful waiting). Entretanto, não foram vistos benefícios significativos para pacientes com doença localizada. Em termos de sobrevida para pacientes com doença localizada que receberam a dose de 150 mg de bicalutamida imediatamente (observação vigilante), houve uma tendência de diminuição da sobrevida, comparado com pacientes com placebo. Para os pacientes com doença localmente avançada, houve uma tendência para melhora da sobrevida, comparado com placebo, no grupo que realizou tratamento com radioterapia.15 Num novo contexto, dentro do objetivo da AstraZeneca de fazer a maior diferença na vida dos pacientes com medicações eficazes no tratamento, a empresa ingressou numa nova modalidade de tratamento baseada em medicamentos dirigidos a alvos moleculares. O gefitinibe veio ao mercado em 2011 com a indicação no tratamento paliativo de primeira linha no câncer de pulmão de células não pequenas (CPNPC) que apresentem mutação do gene do EGFR e no tratamento de segunda linha para todos os pacientes com CPNPC, após progressão de uma linha prévia.16 Em um estudo clínico fase III conduzido na Ásia com 1217 pacientes com histologia de adenocarcinoma CPNPC avançado (estágio IIIB ou IV), ex-fumantes recentes (pararam de fumar ≥ 15 anos e fumaram ≤ 10 anos) ou que nunca fumaram e que não receberam quimioterapia anteriormente, gefitinibe comprovou ser superior a carboplatina e paclitaxel em termos de Sobrevida Livre de Progressão (SLP). O efeito não foi constante ao longo do tempo, favorecendo inicialmente carboplatina/paclitaxel e em seguida favorecendo gefitinibe, potencialmente direcionado pelas diferenças nos resultados SLP pelo status da mutação EGFR. O status da mutação EGFR foi um forte biomarcador preditivo para o efeito de gefitinibe comparado com carboplatina/paclitaxel.17 As Taxas de Resposta Objetiva (ORR) foram superiores com gefitinibe (43,0%) versus carboplatina/paclitaxel (32,2%). Um número significativamente maior de pacientes tratados com gefitinibe apresentou uma melhora clínica importante na qualidade de vida versus carboplatina/ paclitaxel. Proporções similares de pacientes em ambos os tratamentos apresentaram uma melhora nos sintomas de câncer de pulmão.17 Análises exploratórias pré-planejadas foram conduzidas nos dados de biomarcadores. Um total de 437 pacientes tiveram os dados avaliados para análise de mutação positiva EGFR. A SLP foi significativamente maior para gefitinibe do que para carboplatina/paclitaxel em pacientes com mutação positiva EGFR e significativamente maior para carboplatina/paclitaxel do que para gefitinibe em pacientes com mutação negativa EGFR. Os pacientes eram considerados com mutação positiva EGFR (M+) se uma das 29 mutações EGFR fossem detectadas pelo Sistema de Amplificação Refratária de Mutação (ARMS) usando kit de detecção de mutação EGFR 29 DxS. Os pacientes eram considerados com mutação negativa EGFR (M-) se as amostras fossem analisadas com sucesso e nenhuma das mutações do EGFR 29 fossem detectadas.17 Em pacientes com mutação positiva EGFR, ORR foi superior para gefitinibe (71,2%) versus carboplatina/paclitaxel (47,3%). Em pacientes com mutação negativa EGFR, ORR foi superior para carboplatina/paclitaxel (23,5%) versus gefitinibe (1,1%). Em pacientes com mutação positiva EGFR, um número significativamente maior de pacientes tratados com gefitinibe apresentou uma melhora na qualidade de vida e nos sintomas de câncer de pulmão versus carboplatina/paclitaxel. Em pacientes com mutação negativa EGFR, um número significativamente maior de pacientes tratados com carboplatina/paclitaxel apresentou uma melhora na qualidade de vida e nos sintomas de câncer de pulmão versus gefitinibe.17 Em segunda linha, o estudo INTEREST de fase III com 1466 pacientes com câncer de pulmão de células não-pequenas localmente avançado ou metastático, que tinham recebido previamente quimioterapia à base de platina e eram elegíveis para mais quimioterapia, gefitinibe provou não ser inferior ao docetaxel (75 mg/m2) em termos de sobrevida global, com mediana 7,6 versus 8,0 meses para gefitinibe e docetaxel, respectivamente.18 O gefitinibe também comprovou proporcionar taxas de sobrevida livre de progressão e taxas de resposta objetiva semelhantes ao docetaxel. Um número significativamente maior de pacientes tratados com gefitinibe apresentou melhora clínica importante na qualidade de vida, em comparação com o docetaxel. Proporções semelhantes de pacientes em ambos os tratamentos apresentaram uma melhora nos sintomas do câncer de pulmão. A AstraZeneca, assim como você, profissional farmacêutico, trabalha sempre a favor do paciente, buscando alternativas terapêuticas que gerem bem-estar, melhoria da qualidade de vida e saúde. Continuaremos em busca de inovações, produzindo medicamentos de qualidade e criando soluções que façam a diferença na vida dos nossos pacientes. Referências bibliográficas: 1) Bula do Produto Nolvadex. 2) Patterson J et al. The biology and physiology of Nolvadex (tamoxifen) in the treatment of breast cancer. Breast Cancer Res Treat 1982; 3(4):363-374. 3) Howell A et al. Results of the ATAC (Arimidex, Tamoxifen, Alone or in Combination) trial after completion of 5 years adjuvant treatment for breast cancer. Lancet 2005; 365(9453):60-2. 4) Bula do Produto Arimidex. 5) Bula do Produto Faslodex. 6) Robertson JF et al. Fulvestrant versus anastrozole for the treatment of advanced breast carcinoma in postmenopausal women: a prospective combined analysis of two multicenter trials. Cancer 2003; 98(2):229-38. 7) Howell A et al. Fulvestrant, formerly ICI 182,780, is as effective as anastrozole in postmenopausal women with advanced breast cancer progressing after prior endocrine treatment. J Clin Oncol 2002; 20(16):3396-403. 8) Osborne CK et al. Double-blind, randomized trial comparing the efficacy and tolerability of fulvestrant versus anastrozole in postmenopausal women with advanced breast cancer progressing on prior endocrine therapy: results of a North American trial. J Clin Oncol 2002; 20(16): 3386-95. 9) Bula do Produto Zoladex. 10) Bolla M et al. Improved survival in patients with locally advanced prostate cancer treated with radiotherapy and goserelin. N Engl J Med 1997; 337(5):295-300. 11) Kaisary AV et al. Comparison of LHRH analogue (Zoladex) with orchiectomy in patients with metastatic prostatic carcinoma. Br J Urol 1991; 67(5):502-8. 12) Vogelzang NJ et al. Goserelin versus orchiectomy in the treatment of advanced prostate cancer: final results of a randomized trial. Zoladex Prostate Study Group. Urology 1995; 46(2):220-6. 13) Cassileth BR et al. Quality of life and psychosocial status in stage D prostate cancer. Zoladex Prostate Cancer Study Group. Qual Life Res 1992; 1(5):323-9. 14) Bula do Produto Casodex. 15) See WA et al. Bicalutamide as immediate therapy either alone or as adjuvant to standard care of patients with localized or locally advanced prostate cancer: first analysis of the early prostate cancer program. J Urol 2002; 168(2):429-35. 16) Bula do Produto Iressa. 17) Mok TS et al. Gefitinib or carboplatin-paclitaxel in pulmonary adenocarcinoma. N Engl J Med 2009; 361(10):947-57. 18) Kim ES et al. Gefitinib versus docetaxel in previously treated non-small-cell lung cancer (INTEREST): a randomised phase III trial. Lancet 2008; 372(9652):1809-18. Arimidex® Anastrozol Apresentação Comprimido revestido 1 mg. Embalagens com 28 comprimidos. Indicações Tratamento do câncer de mama inicial em mulheres na pós-menopausa. Os benefícios do tratamento foram observados em pacientes com tumores receptores hormonais positivos. Redução da incidência de câncer de mama contralateral em pacientes recebendo ARIMIDEX® como tratamento adjuvante para câncer de mama inicial. Tratamento do câncer de mama avançado em mulheres na pós-menopausa. Mecanismo de ação ARIMIDEX® é um potente inibidor não-hormonal da aromatase e altamente seletivo. Em mulheres na pós-menopausa, o estradiol é produzido primariamente a partir da conversão da androstenediona em estrona através do complexo enzimático aromatase nos tecidos periféricos. Subsequentemente, a estrona é convertida em estradiol. Foi demonstrado que a redução dos níveis de estradiol circulante produz um efeito benéfico em mulheres com câncer de mama. Nas mulheres na pós-menopausa, em dose diária de 1 mg, produziu supressão do estradiol superior a 80%, usando-se um método altamente sensível. Não possui atividade progestagênica, androgênica ou estrogênica. Posologia e via de administração Adultos (incluindo idosas): 1 mg por via oral uma vez ao dia. Insuficiência renal: não se recomenda nenhuma alteração posológica. Insuficiência hepática: não se recomenda nenhuma alteração posológica. O comprimido não deve ser mastigado, deve ser ingerido inteiro com água. Contraindicações e precauções: Contraindicado em todos os casos de hipersensibilidade a quaisquer de seus componentes, durante a gravidez e amamentação. Não se recomenda o uso em crianças ou em mulheres na pré-menopausa. Como ARIMIDEX® diminui os níveis de estrogênio circulante, pode causar uma redução na DMO e, como uma possível consequência, o aumento do risco de fraturas. Este possível aumento do risco deve ser controlado de acordo com os guidelines de tratamento para o controle da saúde óssea em mulheres na pós-menopausa. Interações medicamentosas Os estudos de interação clínica com antipirina e cimetidina indicam que é improvável que a administração concomitante com outros fármacos resulte em interações medicamentosas clinicamente significativas mediadas pelo citocromo P450. Não ocorreram interações clinicamente significativas com bisfosfonatos. O tamoxifeno e/ou outros tratamentos com estrogênio não devem ser administrados concomitantemente com ARIMIDEX® porque eles podem diminuir sua ação farmacológica. Reações adversas Muito comum: fogachos, astenia, dor articular e enrijecimento, cefaleia, náusea e rash cutâneo. Comum: afinamento/queda dos cabelos, reações alérgicas leves, diarreia, vômito, sonolência, Síndrome do Túnel do Carpo, aumento das enzimas hepáticas e biliares, secura e sangramento vaginal, anorexia, aumento do nível de colesterol. Incomum - coceira, dedo em gatilho. Conservação Conservar em temperatura ambiente (15 °C a 30 ºC). Para mais informações, procure a bula do produto. CASODEX® Bicalutamida Apresentação Comprimido revestido 50 mg. Embalagem com 28 comprimidos. Indicações Tratamento de câncer de próstata avançado em combinação com o tratamento com análogos do LHRH ou castração cirúrgica. Tratamento de câncer de próstata metastático em pacientes nos quais a castração cirúrgica ou medicamentosa não está indicada ou não é aceitável. Tratamento de câncer de próstata não metastático localmente avançado em pacientes nos quais o tratamento hormonal imediato é indicado. Mecanismo de ação CASODEX® é um antiandrogênio não-esteroidal, destituído de qualquer outra atividade endócrina. Ele se liga aos receptores androgênicos sem ativar a expressão gênica e, assim, inibe o estímulo androgênico. A regressão dos tumores prostáticos resulta dessa inibição. Posologia e via de administração Tratamento de câncer avançado da próstata em combinação com o tratamento com análogos do LHRH ou castração cirúrgica. Adultos (inclusive idosos): 1 comprimido de 50 mg uma vez ao dia. O tratamento deve ser iniciado ao mesmo tempo do tratamento com o análogo do LHRH ou da castração cirúrgica. Tratamento de câncer de próstata metastático em pacientes nos quais a castração cirúrgica ou medicamentosa não está indicada ou não é aceitável. Adultos (inclusive idosos): 3 comprimidos de 50 mg uma vez ao dia. Câncer de próstata não metastático. Adultos (inclusive idosos): 3 comprimidos de 50 mg uma vez ao dia. Comprometimento renal: não é necessário ajuste de dose. Comprometimento hepático: não é necessário ajuste de dose. CASODEX® é extensamente metabolizado pelo fígado. Os dados sugerem que a sua eliminação pode ser mais lenta em indivíduos com comprometimento hepático grave, e isso pode levar a um acúmulo aumentado. Portanto, deve ser usado com cautela em pacientes com comprometimento hepático moderado ou grave. Controles periódicos de função hepática devem ser considerados face à possibilidade de alterações. Contraindicações e precauções Contraindicado a mulheres e crianças. Não deve ser administrado a qualquer paciente que tenha demonstrado reações de hipersensibilidade ao seu uso. CASODEX® é bem absorvido após administração oral. Não há evidência de efeito clinicamente relevante dos alimentos sobre sua biodisponibilidade. Interações medicamentosas Não há evidência de interações farmacocinéticas ou farmacodinâmicas entre CASODEX® na dose de 50 mg ao dia e análogos do LHRH. Embora estudos in vitro tenham sugerido o potencial de CASODEX® para inibir o citocromo 3 A 4, os números dos estudos clínicos mostraram que a magnitude para qualquer inibição é improvável para significado clínico. Estudos in vitro demonstraram que CASODEX® pode deslocar o anticoagulante cumarínico varfarina do seu sítio de ligação proteica. Recomenda-se, portanto, que ao se iniciar o tratamento com CASODEX® em pacientes que estejam recebendo anticoagulantes cumarínicos, o tempo de protrombina seja monitorizado cuidadosamente. Reações adversas Muito comum: ginecomastia, ondas de calor, dores nas mamas. Comum: náuseas, diarreia, astenia, prurido, alterações hepáticas. Incomum: reações de hipersensibilidade e doença pulmonar intersticial. Conservação Conservar em temperatura ambiente (15 °C a 30 ºC). Para mais informações, procure a bula do produto. FASLODEX® Fulvestranto Apresentação Embalagem com uma seringa preenchida, contendo 250 mg/5 ml da solução injetável, um líquido viscoso de cor amarelada, acompanhada de uma agulha estéril descartável com sistema de proteção. Indicações Tratamento de mulheres de qualquer idade e que estejam na pós-menopausa, portadoras de câncer de mama localmente avançado ou metastático, previamente tratadas com terapia endócrina, independente se a pós-menopausa ocorreu naturalmente ou foi induzida. Mecanismo de ação O fulvestranto é um agente antineoplásico e é o primeiro de uma nova classe de antiestrogênicos que tem um novo modo de ação, que leva à supressão da proteína dos receptores de estrogênio, sendo descrito como supressor do receptor de estrogênio (supressor de RE). O fulvestranto é um antiestrogênico não-agonista (puro), que bloqueia completamente a ação trófica do estrogênio sem ter qualquer atividade agonista parcial (estrogênio-like). O fulvestranto tem alta afinidade de ligação ao receptor de estrogênio, e a ligação ocorre de maneira competitiva, comparavelmente ao estradiol. O fulvestranto é um inibidor potente e reversível do crescimento in vitro das células de câncer de mama humano sensíveis ao estrogênio e tem maior potência e eficácia do que o tamoxifeno. Posologia e via de administração A dose recomendada é de 250 mg, com intervalos de 1 mês, em injeção única de 5 ml. Pacientes com insuficiência renal: não é recomendado ajuste de dose para pacientes com depuração de creatinina maior do que 30 ml/min. A segurança e a eficácia não foram avaliadas em pacientes com depuração de creatinina menor do que 30 ml/min. Pacientes com insuficiência hepática: não é recomendado ajuste de dose para pacientes com insuficiência hepática categoria A e B de Child-Pugh. O uso do fulvestranto não tem sido avaliado em pacientes com insuficiência hepática categoria C de Child-Pugh. Idosas: não é necessário ajuste de dose para pacientes idosas. Deve ser administrado por via intramuscular na nádega, por um profissional da saúde, sob supervisão médica. É recomendado que a injeção seja administrada lentamente. Contraindicações e precauções Contraindicado a pacientes com conhecida hipersensibilidade à droga ou a qualquer componente da fórmula. Interações medicamentosas Não foram observadas interações medicamentosas significativas com os seguintes medicamentos que estão relacionados com a isoenzima CYP3A4: midazolam, rifampicina e cetoconazol. Não é necessário ajuste de dose em pacientes recebendo inibidores ou indutores da CYP3A4. Reações adversas Muito comum: ondas de calor. Comum: reações no local da injeção como dor leve e inflamação, dor de cabeça, geralmente leve, fraqueza, náuseas, vômito, diarreia, perda do apetite, vermelhidão na pele, infecções na urina e elevação das enzimas hepáticas. Incomum: reações alérgicas, incluindo placas avermelhadas, inchaço e coceira na pele. Conservação Deve ser mantido em temperatura entre 2 ºC e 8 ºC. Proteger da luz e manter sob refrigeração. Para mais informações, procure a bula do produto. IRESSA® Gefitinibe Apresentação Comprimido revestido de 250 mg. Embalagem com 30 comprimidos. Indicações Tratamento de primeira linha de pacientes com câncer de pulmão de células não-pequenas localmente avançado ou metastático que tem mutações de ativação do receptor de fator de crescimento epidérmico tirosina quinase (EGFR), que receberam previamente quimioterapia ou que não são elegíveis para quimioterapia. Mecanismo de ação O gefitinibe é um inibidor seletivo da tirosina-quinase do receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR = epidermal growth factor receptor), comumente expresso em tumores sólidos humanos de origem epitelial. A inibição da atividade tirosina-quinase do EGFR inibe o crescimento tumoral, metástase e angiogênese e aumenta a apoptose das células tumorais. Posologia e via de administração A dose recomendada é de um comprimido de 250 mg uma vez ao dia, por via oral, podendo ser administrado com ou sem a ingestão de alimentos. Não é necessário ajuste de dose com base na idade, peso corpóreo, sexo, raça ou função renal ou em pacientes com insuficiência hepática moderada a grave devido a metástase no fígado. Pacientes com diarreia de difícil controle ou com reações adversas cutâneas devido ao medicamento podem ser controlados com sucesso com a interrupção do tratamento por até 14 dias consecutivos, reiniciando-se então com a dose de 250 mg. O comprimido também pode ser disperso em meio copo com água sem gás. Não se deve usar outro líquido. Colocar o comprimido na água, sem esmagá-lo, mexendo até que o comprimido se disperse (aproximadamente 10 minutos), tomando-o imediatamente. Adicionar mais meio copo de água, mexer e tomar a água adicionada. O líquido também pode ser administrado por sonda nasoenteral. Este medicamento não deve ser partido ou mastigado. Contraindicações e precauções Pacientes com conhecida hipersensibilidade grave ao gefitinibe ou aos outros componentes da fórmula. Mulheres em idade fértil devem ser aconselhadas a evitar a gravidez e mães que estejam amamentando devem ser orientadas a interromper a amamentação durante o uso. Interações medicamentosas Estudos in vitro demonstraram que o metabolismo do gefitinibe ocorre predominantemente pela via CYP3A4. A administração concomitante com rifampicina (potente indutora do CYP3A4) em voluntários sadios reduziu a ASC média de gefitinibe em 83% em relação a voluntários que não receberam rifampicina. A coadministração de itraconazol (inibidor do CYP3A4) resultou em aumento de 80% na ASC média de gefitinibe em voluntários sadios. Este aumento pode ser clinicamente relevante, uma vez que efeitos adversos estão relacionados à dose e à exposição. A administração concomitante de ranitidina em doses que causam elevações prolongadas do pH gástrico ( ≥ 5) resultou na redução da ASC média de gefitinibe em 47% em voluntários sadios. Elevações do INR (International Normalised Ratio) e/ou eventos de sangramento foram relatados em alguns pacientes em uso de varfarina. Reações adversas Muito comum: diarreia, náusea, vômito, estomatite, anorexia, astenia, elevação da alanina aminotransferase e alterações na pele (incluindo rash, acne, pele seca e prurido). Comum: desidratação, boca seca, epistaxe, hematúria, proteinúria, elevação no aspartato aminotransferase, bilirrubina total e creatinina. Incomum: pancreatite, erosão da córnea e reações alérgicas. As reações adversas normalmente ocorrem nos primeiros meses do tratamento e são, geralmente, reversíveis. Conservação Deve ser mantido em temperatura ambiente (15 ºC a 30 ºC). Depois de aberto o envelope, o medicamento deve ser utilizado em até 30 dias. Para mais informações, procure a bula do produto. NOLVADEX® e NOLVADEX®- D Citrato de tamoxifeno Apresentação Comprimidos revestidos de 10 mg e 20 mg. Embalagens com 30 comprimidos. Indicações Tratamento do câncer de mama. Mecanismo de ação NOLVADEX® é um trifeniletileno não-esteroide que apresenta um espectro complexo de efeitos farmacológicos, tanto antagonista quanto agonista do estrógeno, nos diferentes tecidos. Em pacientes com câncer de mama, o tamoxifeno age primariamente como um antiestrogênico, em nível tumoral, prevenindo a ligação do estrógeno ao seu receptor. Em tumores mamários com receptor de estrogênio positivo/desconhecido, o uso de tamoxifeno adjuvante reduziu significativamente a recidiva da doença e aumentou a sobrevida em 10 anos, alcançando um efeito significativamente maior com 5 anos de tratamento em comparação a 1 ou 2 anos de tratamento. Posologia e via de administração A dose diária recomendada é de 20 mg por via oral, em dose única ou fracionada (2 comprimidos de 10 mg). Os comprimidos devem ser tomados inteiros, com água. Este medicamento não pode ser partido ou mastigado. Contraindicações e precauções Alergia ao citrato de tamoxifeno ou a qualquer um dos componentes do medicamento. Em caso de gravidez, se estiver tentando engravidar ou amamentando. Interações medicamentosas Deve ser utilizado com cuidado nas seguintes situações: em pacientes em uso de medicamentos anticoagulantes como a varfarina, em tratamento quimioterápico ou em tratamento com rifampicina. NOLVADEX® não deve ser utilizado ao mesmo tempo com inibidores da aromatase como anastrozol, letrozol e exemestano. Reações adversas Muito comum: fogachos. Comum: derrame cerebral, entupimento de veias profundas da perna e do pulmão, sangramento vaginal, corrimento vaginal, coceira na vagina, alterações da parede do útero (incluindo espessamento e pólipos), intolerância gastrointestinal (transtornos estomacais, incluindo enjoo e vômito), queda de cabelo, erupções cutâneas (erupções na pele ou coceira ou descamação da pele), dor de cabeça, tonturas, vermelhidão da área do tumor, retenção de líquidos (possivelmente vistos como tornozelos inchados) e cãibras. Incomum: catarata, retinopatia, miomas uterinos, câncer de endométrio, reações alérgicas, diminuição anormal do número de plaquetas, de leucócitos no sangue, de neutrófilos no sangue, anemia, alterações nas taxas de enzimas do fígado e elevação de triglicérides. Conservação Deve ser mantido em temperatura ambiente (15 °C a 30 °C). Para mais informações, procure a bula do produto. ZOLADEX® e ZOLADEX® LA Acetato de gosserrelina Apresentação Depot (3,6 mg) e depot de liberação prolongada (LA 10,8 mg). Embalagem com uma seringa para injeção subcutânea abdominal previamente carregada com um depot cilíndrico estéril, de coloração cremosa, no qual o acetato de gosserrelina é disperso em uma matriz biodegradável. Seringa com sistema de proteção da agulha. Indicações ZOLADEX® 3,6 mg é indicado para: controle de câncer prostático passível de manipulação hormonal, controle de câncer de mama passível de manipulação hormonal, em mulheres em pré e perimenopausa, controle da endometriose aliviando os sintomas, inclusive a dor, e reduzindo o tamanho e o número das lesões endometriais, controle de leiomioma uterino, reduzindo o seu volume, melhorando o estado hematológico da paciente e reduzindo os sintomas, inclusive a dor. É utilizado previamente à cirurgia para facilitar as técnicas operatórias e reduzir a perda sanguínea intraoperatória, diminuição da espessura do endométrio antes da ablação endometrial (devem ser administrados dois depots, com uma diferença de quatro semanas entre um e outro, com cirurgia planejada entre zero e duas semanas após a administração da segunda injeção do depot), fertilização assistida: bloqueio hipofisário na preparação para a superovulação. ZOLADEX® LA 10,8 mg é indicado para: controle de câncer prostático passível de manipulação hormonal, controle da endometriose, aliviando os sintomas, inclusive a dor, e reduzindo o tamanho e o número das lesões endometriais, controle de leiomioma uterino, reduzindo o seu volume, melhorando o estado hematológico da paciente e reduzindo os sintomas, inclusive a dor (é utilizado previamente à cirurgia para facilitar as técnicas operatórias e reduzir a perda sanguínea intraoperatória). Mecanismo de ação ZOLADEX® é um análogo sintético do LHRH que ocorre naturalmente. A administração crônica resulta na inibição da secreção de hormônio luteinizante (LH) pela pituitária, o que leva a uma queda nas concentrações séricas de testosterona nos homens e de estradiol nas mulheres. Assim como outros agonistas do LHRH, ZOLADEX® inicialmente pode aumentar, de forma transitória, as concentrações séricas de testosterona no homem e de estradiol nas mulheres. Posologia e via de administração Adultos: um depot de ZOLADEX® 3,6 mg, injetado por via subcutânea na parede abdominal inferior a cada 28 dias. Adultos: um depot de liberação prolongada de ZOLADEX® LA 10,8 mg, injetado por via subcutânea na parede abdominal inferior a cada 12 semanas. Idosos: não é necessário o ajuste da dose para pacientes idosos. Insuficiência renal: não é necessário o ajuste da dose para pacientes com insuficiência renal. Insuficiência hepática: não é necessário o ajuste da dose para pacientes com insuficiência hepática. Crianças: não é recomendado o uso de ZOLADEX® em crianças. Embalagem com uma seringa para injeção subcutânea abdominal previamente carregada com um depot cilíndrico estéril, de coloração cremosa, no qual o acetato de gosserrelina é disperso em uma matriz biodegradável. Contraindicações e precauções É contraindicado a pacientes com hipersensibilidade grave conhecida à gosserrelina ou a qualquer componente do produto, grávidas e lactantes. Interações medicamentosas Não são conhecidas até o momento. Reações adversas Muito comum: alteração da libido, fogachos, hiperidrose. Em homens: disfunção erétil. Em mulheres: ressecamento vaginal, aumento do tamanho da mama, reação no local da injeção. Comum: parestesia, pressão sanguínea alterada, rash, diminuição da densidade mineral óssea. Em homens: diminuição da tolerância à glicose, compressão da medula espinhal, dor óssea, ginecomastia. Em mulheres: alteração de humor, depressão, dor de cabeça, artralgia, dor tumoral. Incomum: hipersensibilidade à droga. Em homens: artralgia, obstrução ureteral, sensibilidade das mamas. Em mulheres: hipercalcemia (observado com uso de ZOLADEX® 3,6 mg). Conservação Conservar em temperatura inferior a 25 ºC. Não congelar. O conteúdo da embalagem é estéril até sua abertura. Portanto, não utilize o produto caso sua embalagem interna esteja aberta. Para mais informações, procure a bula do produto.