A franchise de hormonioterapia da AstraZeneca.

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A franchise de
hormonioterapia
da AstraZeneca
A franchise de
hormonioterapia
da AstraZeneca.
1621136 - Produzido em Setembro/2011
A FRANCHISE DE HORMONIOTERAPIA DA ASTRAZENECA.
Nas últimas décadas, a AstraZeneca desenvolveu um arsenal de medicamentos
oncológicos para o tratamento dos cânceres de mama e próstata. Estas medicações estão
relacionadas à manipulação hormonal dos pacientes, fazendo com que os tumores diminuam
devido a uma falta da ação hormonal causada pela medicação.
O tamoxifeno, a primeira medicação que foi aprovada para o tratamento do câncer de
mama, veio iniciar uma nova modalidade de tratamento, o que chamamos de hormonioterapia.
Ela tem a ação de bloquear a sinalização do estrógeno nas células neoplásicas e inibir
o crescimento do câncer. Tem indicação no tratamento adjuvante, neoadjuvante e paliativo
do câncer de mama, receptor de estrógeno e/ou progesterona positivos (RH+) na pré e pósmenopausa.1 O tamoxifeno adjuvante reduziu significativamente a recorrência do câncer de
mama (p < 0,00001) e aumentou a sobrevida em 10 anos (p < 0,0003) quando comparado ao
não tratamento (controle) em mais de 30.000 mulheres com câncer de mama inicial receptor
de estrógeno positivo ou desconhecido. Esses benefícios parecem ocorrer independentemente
da idade, status da menopausa, dose de tamoxifeno (geralmente 20 mg) e esquema de
quimioterapia administrado. Benefícios do tratamento com tamoxifeno no câncer de mama
avançado foram demonstrados por um estudo que analisou dados de 36 publicações e mostrou
que 47% das pacientes com doença receptora de estrógeno positivo e 10% das pacientes
com doença receptora de estrógeno negativo apresentaram taxas de resposta objetiva (resposta
completa + resposta parcial). Quando o critério de doença estável foi incluído, os resultados
aumentaram para 62% e 27%, respectivamente.2
Logo após o tamoxifeno, mais uma medicação se firmou no tratamento desta
doença. O anastrozol, um medicamento capaz de inibir a aromatase, enzima responsável na
conjugação de andrógenos em estradiol, também se provou como uma opção, comprovando
até ser melhor do que o tamoxifeno em alguns grupos de pacientes. Em um estudo amplo
de fase III, conduzido em 9366 mulheres na pós-menopausa com câncer de mama operável
tratadas por 5 anos, foi demonstrado que o anastrozol é estatisticamente superior ao tamoxifeno
quanto à sobrevida livre de doença.
Uma maior magnitude dos benefícios foi observada nas pacientes com receptor
hormonal positivo prospectivamente definido. Anastrozol foi estatisticamente superior ao
tamoxifeno em relação ao tempo até a recorrência, a distância. Existe também uma tendência
numérica a favor do anastrozol para sobrevida livre de doença a distância.3
A incidência de câncer de mama contralateral foi estatisticamente reduzida para
o anastrozol quando comparado ao tamoxifeno, além da sobrevida global ser semelhante em
ambas as drogas.4
Anastrozol está indicado no tratamento do câncer de mama RH+, na pós-menopausa,
nas situações de adjuvância, neoadjuvância e paliação.4
Ainda falando de pacientes na pós-menopausa, agora para o tratamento paliativo
dessas pacientes, o fulvestranto vem como uma maneira de aumentar a janela de terapia
hormonal, retardando o início da quimioterapia citotóxica (QT), o que acarreta um maior tempo
livre dos efeitos adversos da QT. Ele tem indicação no tratamento paliativo do câncer de mama
RH+, na pós-menopausa, após a progressão a uma linha hormonal prévia no tratamento do
câncer de mama.5 Seus benefícios maiores se mostram em dois estudos clínicos de fase III,
com 851 mulheres na pós-menopausa com câncer de mama avançado que houve recorrência
da doença ou após terapia endócrina adjuvante ou que progrediu após terapia endócrina para
doença avançada. Estes estudos compararam fulvestranto a um inibidor da aromatase de
terceira geração, o anastrozol, em relação à segurança e à eficácia.6
Fulvestranto mostrou taxa de resposta objetiva de 20,7%7 em um dos estudos
e de 17,5%8 no outro, com benefício clínico a longo prazo. Foi, pelo menos, tão eficaz quanto
o anastrozol em termos de resposta objetiva, benefício clínico, tempo para progressão, tempo
para falha de tratamento e qualidade de vida.
Fulvestranto mostrou ainda uma duração de resposta importante em ambos os
estudos, sendo que a duração média da resposta foi de 19,37 meses no estudo norte-americano
e 14,38 meses no estudo que englobou outros países fora os Estados Unidos. Este dado somente
é representativo da população estudada, e não pode ser assumido para pacientes de outras
populações.
Nas pacientes com câncer de mama RH+ e que estão na pré-menopausa,
a gosserrelina se mostrou uma importante peça no tratamento, fazendo com que a produção
hormonal derivada dos ovários seja interrompida através de um bloqueio chamado de central, na
sinalização entre o hipotálamo e a hipófise no sistema nervoso central. Além disso, a gosserrelina
ainda é usada no tratamento do câncer de próstata nas indicações adjuvante, neoadjuvante
e paliativo, tratamento pré-cirúrgico do mioma uterino e da endometriose, na diminuição
da espessura endometrial antes da ablação e na fertilização assistida.9
Sua maior utilização no Brasil é para o tratamento do câncer de próstata, sendo uma
medicação capaz de diminuir em torno de 50% o risco de óbito quando utilizado em caráter
adjuvante10 associado à radioterapia e tão efetivo quanto a orquiectomia, retirada cirúrgica dos
testículos, nos parâmetros de melhora da doença, porém, com uma qualidade de vida superior
na indicação paliativa.11,12,13
No tratamento do câncer de próstata, contamos ainda com um outro aliado.
A bicalutamida apresenta indicação no câncer de próstata avançado (metastático) como
tratamento combinado aos análogos do LHRH (gosserrelina) ou castração cirúrgica (orquiectomia),
além de também ser indicado no tratamento de câncer de próstata metastático em pacientes
nos quais a castração cirúrgica ou medicamentosa não está indicada ou não é aceitável, na dose
de 50 mg/dia. No câncer de próstata localmente avançado não metastático, está indicado a
pacientes nos quais o tratamento hormonal está indicado, isso na dose de 150 mg/dia.14
A eficácia da bicalutamida na dose de 150 mg ao dia como tratamento para
pacientes com câncer de próstata localizado ou localmente avançado foi avaliada em uma
análise combinada de três estudos controlados com placebo em 8113 pacientes, na qual o
fármaco foi administrado como terapia hormonal imediata ou como adjuvante à terapia de
intenção curativa. Na análise global, o tratamento com bicalutamida 150 mg ao dia foi associado
com diminuição significativa do risco de progressão de doença e desenvolvimento de metástases
ósseas, mas não foi observada diferença na sobrevida. Em adição a esta primeira análise,
foram realizadas análises de subgrupo. Em termos de sobrevida livre de progressão, houve um
benefício significativo para pacientes com doença localmente avançada independente da terapia
primária recebida, como por exemplo, radioterapia, prostatectomia radical ou “observação
vigilante” (watchful waiting). Entretanto, não foram vistos benefícios significativos para pacientes
com doença localizada. Em termos de sobrevida para pacientes com doença localizada que
receberam a dose de 150 mg de bicalutamida imediatamente (observação vigilante), houve
uma tendência de diminuição da sobrevida, comparado com pacientes com placebo. Para os
pacientes com doença localmente avançada, houve uma tendência para melhora da sobrevida,
comparado com placebo, no grupo que realizou tratamento com radioterapia.15
Num novo contexto, dentro do objetivo da AstraZeneca de fazer a maior diferença
na vida dos pacientes com medicações eficazes no tratamento, a empresa ingressou numa
nova modalidade de tratamento baseada em medicamentos dirigidos a alvos moleculares.
O gefitinibe veio ao mercado em 2011 com a indicação no tratamento paliativo de primeira linha
no câncer de pulmão de células não pequenas (CPNPC) que apresentem mutação do gene do
EGFR e no tratamento de segunda linha para todos os pacientes com CPNPC, após progressão
de uma linha prévia.16
Em um estudo clínico fase III conduzido na Ásia com 1217 pacientes com histologia
de adenocarcinoma CPNPC avançado (estágio IIIB ou IV), ex-fumantes recentes (pararam
de fumar ≥ 15 anos e fumaram ≤ 10 anos) ou que nunca fumaram e que não receberam
quimioterapia anteriormente, gefitinibe comprovou ser superior a carboplatina e paclitaxel
em termos de Sobrevida Livre de Progressão (SLP). O efeito não foi constante ao longo do
tempo, favorecendo inicialmente carboplatina/paclitaxel e em seguida favorecendo gefitinibe,
potencialmente direcionado pelas diferenças nos resultados SLP pelo status da mutação
EGFR. O status da mutação EGFR foi um forte biomarcador preditivo para o efeito de gefitinibe
comparado com carboplatina/paclitaxel.17
As Taxas de Resposta Objetiva (ORR) foram superiores com gefitinibe (43,0%) versus
carboplatina/paclitaxel (32,2%). Um número significativamente maior de pacientes tratados com
gefitinibe apresentou uma melhora clínica importante na qualidade de vida versus carboplatina/
paclitaxel. Proporções similares de pacientes em ambos os tratamentos apresentaram uma
melhora nos sintomas de câncer de pulmão.17
Análises exploratórias pré-planejadas foram conduzidas nos dados de biomarcadores.
Um total de 437 pacientes tiveram os dados avaliados para análise de mutação positiva EGFR.
A SLP foi significativamente maior para gefitinibe do que para carboplatina/paclitaxel em
pacientes com mutação positiva EGFR e significativamente maior para carboplatina/paclitaxel do
que para gefitinibe em pacientes com mutação negativa EGFR. Os pacientes eram considerados
com mutação positiva EGFR (M+) se uma das 29 mutações EGFR fossem detectadas pelo
Sistema de Amplificação Refratária de Mutação (ARMS) usando kit de detecção de mutação
EGFR 29 DxS. Os pacientes eram considerados com mutação negativa EGFR (M-) se as amostras
fossem analisadas com sucesso e nenhuma das mutações do EGFR 29 fossem detectadas.17
Em pacientes com mutação positiva EGFR, ORR foi superior para gefitinibe
(71,2%) versus carboplatina/paclitaxel (47,3%). Em pacientes com mutação negativa EGFR,
ORR foi superior para carboplatina/paclitaxel (23,5%) versus gefitinibe (1,1%). Em pacientes
com mutação positiva EGFR, um número significativamente maior de pacientes tratados
com gefitinibe apresentou uma melhora na qualidade de vida e nos sintomas de câncer de
pulmão versus carboplatina/paclitaxel. Em pacientes com mutação negativa EGFR, um número
significativamente maior de pacientes tratados com carboplatina/paclitaxel apresentou uma
melhora na qualidade de vida e nos sintomas de câncer de pulmão versus gefitinibe.17
Em segunda linha, o estudo INTEREST de fase III com 1466 pacientes com câncer
de pulmão de células não-pequenas localmente avançado ou metastático, que tinham recebido
previamente quimioterapia à base de platina e eram elegíveis para mais quimioterapia, gefitinibe
provou não ser inferior ao docetaxel (75 mg/m2) em termos de sobrevida global, com mediana
7,6 versus 8,0 meses para gefitinibe e docetaxel, respectivamente.18
O gefitinibe também comprovou proporcionar taxas de sobrevida livre de progressão
e taxas de resposta objetiva semelhantes ao docetaxel. Um número significativamente maior
de pacientes tratados com gefitinibe apresentou melhora clínica importante na qualidade de
vida, em comparação com o docetaxel. Proporções semelhantes de pacientes em ambos os
tratamentos apresentaram uma melhora nos sintomas do câncer de pulmão.
A AstraZeneca, assim como você, profissional farmacêutico, trabalha sempre a favor
do paciente, buscando alternativas terapêuticas que gerem bem-estar, melhoria da qualidade de
vida e saúde. Continuaremos em busca de inovações, produzindo medicamentos de qualidade
e criando soluções que façam a diferença na vida dos nossos pacientes.
Referências bibliográficas:
1) Bula do Produto Nolvadex.
2) Patterson J et al. The biology and physiology of Nolvadex (tamoxifen) in the treatment of breast cancer. Breast
Cancer Res Treat 1982; 3(4):363-374.
3) Howell A et al. Results of the ATAC (Arimidex, Tamoxifen, Alone or in Combination) trial after completion of 5
years adjuvant treatment for breast cancer. Lancet 2005; 365(9453):60-2.
4) Bula do Produto Arimidex.
5) Bula do Produto Faslodex.
6) Robertson JF et al. Fulvestrant versus anastrozole for the treatment of advanced breast carcinoma in
postmenopausal women: a prospective combined analysis of two multicenter trials. Cancer 2003; 98(2):229-38.
7) Howell A et al. Fulvestrant, formerly ICI 182,780, is as effective as anastrozole in postmenopausal women
with advanced breast cancer progressing after prior endocrine treatment. J Clin Oncol 2002; 20(16):3396-403.
8) Osborne CK et al. Double-blind, randomized trial comparing the efficacy and tolerability of fulvestrant versus
anastrozole in postmenopausal women with advanced breast cancer progressing on prior endocrine therapy:
results of a North American trial. J Clin Oncol 2002; 20(16): 3386-95.
9) Bula do Produto Zoladex.
10) Bolla M et al. Improved survival in patients with locally advanced prostate cancer treated with radiotherapy and
goserelin. N Engl J Med 1997; 337(5):295-300.
11) Kaisary AV et al. Comparison of LHRH analogue (Zoladex) with orchiectomy in patients with metastatic prostatic
carcinoma. Br J Urol 1991; 67(5):502-8.
12) Vogelzang NJ et al. Goserelin versus orchiectomy in the treatment of advanced prostate cancer: final results of
a randomized trial. Zoladex Prostate Study Group. Urology 1995; 46(2):220-6.
13) Cassileth BR et al. Quality of life and psychosocial status in stage D prostate cancer. Zoladex Prostate Cancer
Study Group. Qual Life Res 1992; 1(5):323-9.
14) Bula do Produto Casodex.
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localized or locally advanced prostate cancer: first analysis of the early prostate cancer program. J Urol 2002;
168(2):429-35.
16) Bula do Produto Iressa.
17) Mok TS et al. Gefitinib or carboplatin-paclitaxel in pulmonary adenocarcinoma. N Engl J Med 2009;
361(10):947-57.
18) Kim ES et al. Gefitinib versus docetaxel in previously treated non-small-cell lung cancer (INTEREST): a
randomised phase III trial. Lancet 2008; 372(9652):1809-18.
Arimidex®
Anastrozol
Apresentação
Comprimido revestido 1 mg. Embalagens com 28 comprimidos.
Indicações
Tratamento do câncer de mama inicial em mulheres na pós-menopausa.
Os benefícios do tratamento foram observados em pacientes com tumores receptores hormonais
positivos.
Redução da incidência de câncer de mama contralateral em pacientes recebendo ARIMIDEX®
como tratamento adjuvante para câncer de mama inicial.
Tratamento do câncer de mama avançado em mulheres na pós-menopausa.
Mecanismo de ação
ARIMIDEX® é um potente inibidor não-hormonal da aromatase e altamente seletivo. Em
mulheres na pós-menopausa, o estradiol é produzido primariamente a partir da conversão da
androstenediona em estrona através do complexo enzimático aromatase nos tecidos periféricos.
Subsequentemente, a estrona é convertida em estradiol. Foi demonstrado que a redução dos
níveis de estradiol circulante produz um efeito benéfico em mulheres com câncer de mama. Nas
mulheres na pós-menopausa, em dose diária de 1 mg, produziu supressão do estradiol superior
a 80%, usando-se um método altamente sensível. Não possui atividade progestagênica,
androgênica ou estrogênica.
Posologia e via de administração
Adultos (incluindo idosas): 1 mg por via oral uma vez ao dia.
Insuficiência renal: não se recomenda nenhuma alteração posológica.
Insuficiência hepática: não se recomenda nenhuma alteração posológica.
O comprimido não deve ser mastigado, deve ser ingerido inteiro com água.
Contraindicações e precauções:
Contraindicado em todos os casos de hipersensibilidade a quaisquer de seus componentes,
durante a gravidez e amamentação. Não se recomenda o uso em crianças ou em mulheres na
pré-menopausa.
Como ARIMIDEX® diminui os níveis de estrogênio circulante, pode causar uma redução na DMO
e, como uma possível consequência, o aumento do risco de fraturas. Este possível aumento do
risco deve ser controlado de acordo com os guidelines de tratamento para o controle da saúde
óssea em mulheres na pós-menopausa.
Interações medicamentosas
Os estudos de interação clínica com antipirina e cimetidina indicam que é improvável que a
administração concomitante com outros fármacos resulte em interações medicamentosas
clinicamente significativas mediadas pelo citocromo P450. Não ocorreram interações
clinicamente significativas com bisfosfonatos.
O tamoxifeno e/ou outros tratamentos com estrogênio não devem ser administrados
concomitantemente com ARIMIDEX® porque eles podem diminuir sua ação farmacológica.
Reações adversas
Muito comum: fogachos, astenia, dor articular e enrijecimento, cefaleia, náusea e rash cutâneo.
Comum: afinamento/queda dos cabelos, reações alérgicas leves, diarreia, vômito, sonolência,
Síndrome do Túnel do Carpo, aumento das enzimas hepáticas e biliares, secura e sangramento
vaginal, anorexia, aumento do nível de colesterol.
Incomum - coceira, dedo em gatilho.
Conservação
Conservar em temperatura ambiente (15 °C a 30 ºC).
Para mais informações, procure a bula do produto.
CASODEX®
Bicalutamida
Apresentação
Comprimido revestido 50 mg. Embalagem com 28 comprimidos.
Indicações
Tratamento de câncer de próstata avançado em combinação com o tratamento com análogos
do LHRH ou castração cirúrgica.
Tratamento de câncer de próstata metastático em pacientes nos quais a castração cirúrgica ou
medicamentosa não está indicada ou não é aceitável.
Tratamento de câncer de próstata não metastático localmente avançado em pacientes nos quais
o tratamento hormonal imediato é indicado.
Mecanismo de ação
CASODEX® é um antiandrogênio não-esteroidal, destituído de qualquer outra atividade
endócrina. Ele se liga aos receptores androgênicos sem ativar a expressão gênica e, assim,
inibe o estímulo androgênico. A regressão dos tumores prostáticos resulta dessa inibição.
Posologia e via de administração
Tratamento de câncer avançado da próstata em combinação com o tratamento com análogos
do LHRH ou castração cirúrgica. Adultos (inclusive idosos): 1 comprimido de 50 mg uma vez ao
dia. O tratamento deve ser iniciado ao mesmo tempo do tratamento com o análogo do LHRH ou
da castração cirúrgica.
Tratamento de câncer de próstata metastático em pacientes nos quais a castração cirúrgica ou
medicamentosa não está indicada ou não é aceitável. Adultos (inclusive idosos): 3 comprimidos
de 50 mg uma vez ao dia.
Câncer de próstata não metastático. Adultos (inclusive idosos): 3 comprimidos de 50 mg uma
vez ao dia.
Comprometimento renal: não é necessário ajuste de dose.
Comprometimento hepático: não é necessário ajuste de dose. CASODEX® é extensamente
metabolizado pelo fígado. Os dados sugerem que a sua eliminação pode ser mais lenta em
indivíduos com comprometimento hepático grave, e isso pode levar a um acúmulo aumentado.
Portanto, deve ser usado com cautela em pacientes com comprometimento hepático moderado
ou grave. Controles periódicos de função hepática devem ser considerados face à possibilidade
de alterações.
Contraindicações e precauções
Contraindicado a mulheres e crianças. Não deve ser administrado a qualquer paciente que tenha
demonstrado reações de hipersensibilidade ao seu uso.
CASODEX® é bem absorvido após administração oral. Não há evidência de efeito clinicamente
relevante dos alimentos sobre sua biodisponibilidade.
Interações medicamentosas
Não há evidência de interações farmacocinéticas ou farmacodinâmicas entre CASODEX® na
dose de 50 mg ao dia e análogos do LHRH.
Embora estudos in vitro tenham sugerido o potencial de CASODEX® para inibir o citocromo
3 A 4, os números dos estudos clínicos mostraram que a magnitude para qualquer inibição é
improvável para significado clínico.
Estudos in vitro demonstraram que CASODEX® pode deslocar o anticoagulante cumarínico
varfarina do seu sítio de ligação proteica. Recomenda-se, portanto, que ao se iniciar o tratamento
com CASODEX® em pacientes que estejam recebendo anticoagulantes cumarínicos, o tempo de
protrombina seja monitorizado cuidadosamente.
Reações adversas
Muito comum: ginecomastia, ondas de calor, dores nas mamas.
Comum: náuseas, diarreia, astenia, prurido, alterações hepáticas.
Incomum: reações de hipersensibilidade e doença pulmonar intersticial.
Conservação
Conservar em temperatura ambiente (15 °C a 30 ºC).
Para mais informações, procure a bula do produto.
FASLODEX®
Fulvestranto
Apresentação
Embalagem com uma seringa preenchida, contendo 250 mg/5 ml da solução injetável, um
líquido viscoso de cor amarelada, acompanhada de uma agulha estéril descartável com sistema
de proteção.
Indicações
Tratamento de mulheres de qualquer idade e que estejam na pós-menopausa, portadoras
de câncer de mama localmente avançado ou metastático, previamente tratadas com terapia
endócrina, independente se a pós-menopausa ocorreu naturalmente ou foi induzida.
Mecanismo de ação
O fulvestranto é um agente antineoplásico e é o primeiro de uma nova classe de antiestrogênicos
que tem um novo modo de ação, que leva à supressão da proteína dos receptores de estrogênio,
sendo descrito como supressor do receptor de estrogênio (supressor de RE). O fulvestranto é um
antiestrogênico não-agonista (puro), que bloqueia completamente a ação trófica do estrogênio
sem ter qualquer atividade agonista parcial (estrogênio-like). O fulvestranto tem alta afinidade de
ligação ao receptor de estrogênio, e a ligação ocorre de maneira competitiva, comparavelmente
ao estradiol.
O fulvestranto é um inibidor potente e reversível do crescimento in vitro das células de câncer
de mama humano sensíveis ao estrogênio e tem maior potência e eficácia do que o tamoxifeno.
Posologia e via de administração
A dose recomendada é de 250 mg, com intervalos de 1 mês, em injeção única de 5 ml.
Pacientes com insuficiência renal: não é recomendado ajuste de dose para pacientes com
depuração de creatinina maior do que 30 ml/min. A segurança e a eficácia não foram avaliadas
em pacientes com depuração de creatinina menor do que 30 ml/min.
Pacientes com insuficiência hepática: não é recomendado ajuste de dose para pacientes com
insuficiência hepática categoria A e B de Child-Pugh. O uso do fulvestranto não tem sido avaliado
em pacientes com insuficiência hepática categoria C de Child-Pugh.
Idosas: não é necessário ajuste de dose para pacientes idosas.
Deve ser administrado por via intramuscular na nádega, por um profissional da saúde,
sob supervisão médica. É recomendado que a injeção seja administrada lentamente.
Contraindicações e precauções
Contraindicado a pacientes com conhecida hipersensibilidade à droga ou a qualquer componente
da fórmula.
Interações medicamentosas
Não foram observadas interações medicamentosas significativas com os seguintes medicamentos
que estão relacionados com a isoenzima CYP3A4: midazolam, rifampicina e cetoconazol. Não é
necessário ajuste de dose em pacientes recebendo inibidores ou indutores da CYP3A4.
Reações adversas
Muito comum: ondas de calor.
Comum: reações no local da injeção como dor leve e inflamação, dor de cabeça, geralmente
leve, fraqueza, náuseas, vômito, diarreia, perda do apetite, vermelhidão na pele, infecções na
urina e elevação das enzimas hepáticas.
Incomum: reações alérgicas, incluindo placas avermelhadas, inchaço e coceira na pele.
Conservação
Deve ser mantido em temperatura entre 2 ºC e 8 ºC. Proteger da luz e manter sob refrigeração.
Para mais informações, procure a bula do produto.
IRESSA®
Gefitinibe
Apresentação
Comprimido revestido de 250 mg. Embalagem com 30 comprimidos.
Indicações
Tratamento de primeira linha de pacientes com câncer de pulmão de células não-pequenas
localmente avançado ou metastático que tem mutações de ativação do receptor de fator de
crescimento epidérmico tirosina quinase (EGFR), que receberam previamente quimioterapia ou
que não são elegíveis para quimioterapia.
Mecanismo de ação
O gefitinibe é um inibidor seletivo da tirosina-quinase do receptor do fator de crescimento
epidérmico (EGFR = epidermal growth factor receptor), comumente expresso em tumores
sólidos humanos de origem epitelial. A inibição da atividade tirosina-quinase do EGFR inibe
o crescimento tumoral, metástase e angiogênese e aumenta a apoptose das células tumorais.
Posologia e via de administração
A dose recomendada é de um comprimido de 250 mg uma vez ao dia, por via oral, podendo ser
administrado com ou sem a ingestão de alimentos.
Não é necessário ajuste de dose com base na idade, peso corpóreo, sexo, raça ou função renal
ou em pacientes com insuficiência hepática moderada a grave devido a metástase no fígado.
Pacientes com diarreia de difícil controle ou com reações adversas cutâneas devido ao
medicamento podem ser controlados com sucesso com a interrupção do tratamento por até 14
dias consecutivos, reiniciando-se então com a dose de 250 mg.
O comprimido também pode ser disperso em meio copo com água sem gás. Não se
deve usar outro líquido. Colocar o comprimido na água, sem esmagá-lo, mexendo
até que o comprimido se disperse (aproximadamente 10 minutos), tomando-o
imediatamente. Adicionar mais meio copo de água, mexer e tomar a água adicionada.
O líquido também pode ser administrado por sonda nasoenteral. Este medicamento
não deve ser partido ou mastigado.
Contraindicações e precauções
Pacientes com conhecida hipersensibilidade grave ao gefitinibe ou aos outros componentes
da fórmula. Mulheres em idade fértil devem ser aconselhadas a evitar a gravidez e mães que
estejam amamentando devem ser orientadas a interromper a amamentação durante o uso.
Interações medicamentosas
Estudos in vitro demonstraram que o metabolismo do gefitinibe ocorre predominantemente pela
via CYP3A4. A administração concomitante com rifampicina (potente indutora do CYP3A4) em
voluntários sadios reduziu a ASC média de gefitinibe em 83% em relação a voluntários que não
receberam rifampicina.
A coadministração de itraconazol (inibidor do CYP3A4) resultou em aumento de 80% na ASC
média de gefitinibe em voluntários sadios. Este aumento pode ser clinicamente relevante, uma
vez que efeitos adversos estão relacionados à dose e à exposição.
A administração concomitante de ranitidina em doses que causam elevações prolongadas do pH
gástrico ( ≥ 5) resultou na redução da ASC média de gefitinibe em 47% em voluntários sadios.
Elevações do INR (International Normalised Ratio) e/ou eventos de sangramento foram relatados
em alguns pacientes em uso de varfarina.
Reações adversas
Muito comum: diarreia, náusea, vômito, estomatite, anorexia, astenia, elevação da alanina
aminotransferase e alterações na pele (incluindo rash, acne, pele seca e prurido).
Comum: desidratação, boca seca, epistaxe, hematúria, proteinúria, elevação no aspartato
aminotransferase, bilirrubina total e creatinina.
Incomum: pancreatite, erosão da córnea e reações alérgicas.
As reações adversas normalmente ocorrem nos primeiros meses do tratamento e são,
geralmente, reversíveis.
Conservação
Deve ser mantido em temperatura ambiente (15 ºC a 30 ºC). Depois de aberto o envelope,
o medicamento deve ser utilizado em até 30 dias.
Para mais informações, procure a bula do produto.
NOLVADEX® e NOLVADEX®- D
Citrato de tamoxifeno
Apresentação
Comprimidos revestidos de 10 mg e 20 mg. Embalagens com 30 comprimidos.
Indicações
Tratamento do câncer de mama.
Mecanismo de ação
NOLVADEX® é um trifeniletileno não-esteroide que apresenta um espectro complexo de efeitos
farmacológicos, tanto antagonista quanto agonista do estrógeno, nos diferentes tecidos. Em
pacientes com câncer de mama, o tamoxifeno age primariamente como um antiestrogênico,
em nível tumoral, prevenindo a ligação do estrógeno ao seu receptor. Em tumores mamários
com receptor de estrogênio positivo/desconhecido, o uso de tamoxifeno adjuvante reduziu
significativamente a recidiva da doença e aumentou a sobrevida em 10 anos, alcançando um
efeito significativamente maior com 5 anos de tratamento em comparação a 1 ou 2 anos de
tratamento.
Posologia e via de administração
A dose diária recomendada é de 20 mg por via oral, em dose única ou fracionada (2 comprimidos
de 10 mg).
Os comprimidos devem ser tomados inteiros, com água. Este medicamento não pode
ser partido ou mastigado.
Contraindicações e precauções
Alergia ao citrato de tamoxifeno ou a qualquer um dos componentes do medicamento. Em caso
de gravidez, se estiver tentando engravidar ou amamentando.
Interações medicamentosas
Deve ser utilizado com cuidado nas seguintes situações: em pacientes em uso de medicamentos
anticoagulantes como a varfarina, em tratamento quimioterápico ou em tratamento com
rifampicina. NOLVADEX® não deve ser utilizado ao mesmo tempo com inibidores da aromatase
como anastrozol, letrozol e exemestano.
Reações adversas
Muito comum: fogachos.
Comum: derrame cerebral, entupimento de veias profundas da perna e do pulmão, sangramento
vaginal, corrimento vaginal, coceira na vagina, alterações da parede do útero (incluindo
espessamento e pólipos), intolerância gastrointestinal (transtornos estomacais, incluindo enjoo e
vômito), queda de cabelo, erupções cutâneas (erupções na pele ou coceira ou descamação da
pele), dor de cabeça, tonturas, vermelhidão da área do tumor, retenção de líquidos (possivelmente
vistos como tornozelos inchados) e cãibras.
Incomum: catarata, retinopatia, miomas uterinos, câncer de endométrio, reações alérgicas,
diminuição anormal do número de plaquetas, de leucócitos no sangue, de neutrófilos no sangue,
anemia, alterações nas taxas de enzimas do fígado e elevação de triglicérides.
Conservação
Deve ser mantido em temperatura ambiente (15 °C a 30 °C).
Para mais informações, procure a bula do produto.
ZOLADEX® e ZOLADEX® LA
Acetato de gosserrelina
Apresentação
Depot (3,6 mg) e depot de liberação prolongada (LA 10,8 mg). Embalagem com uma seringa
para injeção subcutânea abdominal previamente carregada com um depot cilíndrico estéril, de
coloração cremosa, no qual o acetato de gosserrelina é disperso em uma matriz biodegradável.
Seringa com sistema de proteção da agulha.
Indicações
ZOLADEX® 3,6 mg é indicado para: controle de câncer prostático passível de manipulação
hormonal, controle de câncer de mama passível de manipulação hormonal, em mulheres em pré
e perimenopausa, controle da endometriose aliviando os sintomas, inclusive a dor, e reduzindo
o tamanho e o número das lesões endometriais, controle de leiomioma uterino, reduzindo o seu
volume, melhorando o estado hematológico da paciente e reduzindo os sintomas, inclusive a
dor. É utilizado previamente à cirurgia para facilitar as técnicas operatórias e reduzir a perda
sanguínea intraoperatória, diminuição da espessura do endométrio antes da ablação endometrial
(devem ser administrados dois depots, com uma diferença de quatro semanas entre um e outro,
com cirurgia planejada entre zero e duas semanas após a administração da segunda injeção do
depot), fertilização assistida: bloqueio hipofisário na preparação para a superovulação.
ZOLADEX® LA 10,8 mg é indicado para: controle de câncer prostático passível de manipulação
hormonal, controle da endometriose, aliviando os sintomas, inclusive a dor, e reduzindo o
tamanho e o número das lesões endometriais, controle de leiomioma uterino, reduzindo o seu
volume, melhorando o estado hematológico da paciente e reduzindo os sintomas, inclusive a
dor (é utilizado previamente à cirurgia para facilitar as técnicas operatórias e reduzir a perda
sanguínea intraoperatória).
Mecanismo de ação
ZOLADEX® é um análogo sintético do LHRH que ocorre naturalmente. A administração crônica
resulta na inibição da secreção de hormônio luteinizante (LH) pela pituitária, o que leva a uma
queda nas concentrações séricas de testosterona nos homens e de estradiol nas mulheres.
Assim como outros agonistas do LHRH, ZOLADEX® inicialmente pode aumentar, de forma
transitória, as concentrações séricas de testosterona no homem e de estradiol nas mulheres.
Posologia e via de administração
Adultos: um depot de ZOLADEX® 3,6 mg, injetado por via subcutânea na parede abdominal
inferior a cada 28 dias.
Adultos: um depot de liberação prolongada de ZOLADEX® LA 10,8 mg, injetado por via
subcutânea na parede abdominal inferior a cada 12 semanas.
Idosos: não é necessário o ajuste da dose para pacientes idosos.
Insuficiência renal: não é necessário o ajuste da dose para pacientes com insuficiência renal.
Insuficiência hepática: não é necessário o ajuste da dose para pacientes com insuficiência
hepática.
Crianças: não é recomendado o uso de ZOLADEX® em crianças.
Embalagem com uma seringa para injeção subcutânea abdominal previamente
carregada com um depot cilíndrico estéril, de coloração cremosa, no qual o acetato
de gosserrelina é disperso em uma matriz biodegradável.
Contraindicações e precauções
É contraindicado a pacientes com hipersensibilidade grave conhecida à gosserrelina ou
a qualquer componente do produto, grávidas e lactantes.
Interações medicamentosas
Não são conhecidas até o momento.
Reações adversas
Muito comum: alteração da libido, fogachos, hiperidrose. Em homens: disfunção erétil.
Em mulheres: ressecamento vaginal, aumento do tamanho da mama, reação no local da injeção.
Comum: parestesia, pressão sanguínea alterada, rash, diminuição da densidade mineral óssea.
Em homens: diminuição da tolerância à glicose, compressão da medula espinhal, dor óssea,
ginecomastia. Em mulheres: alteração de humor, depressão, dor de cabeça, artralgia, dor
tumoral.
Incomum: hipersensibilidade à droga. Em homens: artralgia, obstrução ureteral, sensibilidade
das mamas. Em mulheres: hipercalcemia (observado com uso de ZOLADEX® 3,6 mg).
Conservação
Conservar em temperatura inferior a 25 ºC. Não congelar. O conteúdo da embalagem é estéril
até sua abertura. Portanto, não utilize o produto caso sua embalagem interna esteja aberta.
Para mais informações, procure a bula do produto.
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