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Pauta Grupo Santa
Brasil deve registrar meio milhão de casos de câncer até o fim de 2015.
Para a OMS, o mundo vive uma epidemia global da doença
Em 20 anos, o total de mortes pelo tumor vai subir de 8,2 milhões para 13 milhões por
ano em todo o planeta. Entretanto, mais da metade dos casos já apresentam cura se
diagnosticados precocemente
Brasília, 4 de fevereiro de 2015 – Um estudo, divulgado em 2014 pela Agência
Internacional para a Pesquisa do Câncer (IARC), da Organização Mundial da Saúde
(OMS), deixou o mundo em alerta sobre o aumento de casos de câncer no planeta. De
acordo com a entidade, o diagnóstico da doença deve aumentar 50% até 2030, atingindo
22 milhões de pessoas, aproximadamente. O informe revela ainda que mais da metade
dos casos de câncer já detectado poderia ter sido evitado se as autoridades adotassem
campanhas de combate à obesidade e ao sedentarismo, por exemplo.
“Sabemos quais são os riscos para contrair o câncer. O paciente precisa melhorar os
hábitos e ter uma vida com mais qualidade, além claro, de realizar exames de rotina,
que são os mesmos usados no diagnóstico para outras doenças: laboratoriais,
endoscópicos, por imagem, com destaque para o exame de PEC-CT e medicina nuclear”,
ressalta a médica e chefe do Serviço de Oncologia do Hospital Santa Lúcia, Dra. Patrícia
Schorn.
A profissional explica que nem sempre é possível se prevenir totalmente contra o
câncer, mas há fatores de risco que são considerados a origem do surgimento de
diferentes tipos de tumores, e que podem ser evitados, como: o tabagismo, o consumo
excessivo de álcool, vida sedentária, obesidade e alimentação deficiente em fibras, entre
outros. “Hoje, 80% das causas conhecidas de câncer estão relacionadas a esses fatores
de risco, enquanto 20% são de origem genética”, afirma Patrícia. O estudo da IARC
lembra, também, que o crescimento e o envelhecimento da população ajudam a
explicar a previsão de aumento da doença para os próximos anos.
No entanto, a agência adverte que as insuficiências políticas públicas de prevenção e
detecção precoce do problema, assim como as dificuldades de acesso ao tratamento,
colaboram para que a doença cresça, sobretudo nas nações em desenvolvimento.
No Brasil, cerca de meio milhão de novos casos devem surgir até o final de 2015,
segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). A entidade informa que, nas regiões mais
pobres do país, predominam os cânceres ligados, por exemplo, a fatores infecciosos,
como o câncer de colo uterino e o câncer de estômago. Para o presidente do Inca, Luiz
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Antônio Santini, o Brasil vive uma epidemia de câncer. No Distrito Federal, um dos
tumores mais frequentes é o câncer de colo de útero. São 804.405 mil mulheres em
estado de risco, segundo dados da Secretaria de Saúde do DF. Em 2013, foram realizadas
142 cirurgias para a retirada do tumor maligno, 88 realizações de radioterapia, 153
passaram por quimioterapia e 70 foram a óbito.
Check-up oncológico – Além do hábito de uma vida saudável, o diagnóstico precoce é
fundamental para as chances de cura do câncer, quando detectado. Para isso, o Centro
Oncológico do Grupo Santa, composto pelos hospitais Santa Lúcia, Santa Helena e
Prontonorte, é pioneiro em prestação de serviço integrado para o tratamento do tumor,
em Brasília. Em um ambiente confortável e humanizado, o paciente conta com serviço
de oncologia ambulatorial, hematologia, estrutura 24 horas para atendimento
emergencial pós-quimioterápico, transplante de medula óssea, radioterapia, medicina
nuclear com PET-CT e radiologia.
“Estar inserido em um ambiente hospitalar, que proporciona agilidade ao serviço é
imprescindível para um tratamento mais eficaz e menos doloroso”, observa a chefe do
Serviço de Oncologia do Hospital Santa Lúcia. Segundo ela, a assistência ao paciente é
24 horas, principalmente, nos casos de atendimento emergencial pós-quimioterápico.
O tratamento do câncer pode ser realizado através de cirurgias, radioterapia ou pela
quimioterapia, de forma isolada ou combinada, dependendo da região ou do órgão de
origem da doença. Além dos serviços hospitalares (cirurgia, terapia intensiva e
emergência clínica e cirúrgica 24 horas), muitas vezes é necessário o uso de
medicamentos antineoplásicos (quimioterapia) para o tratamento. Esta etapa é
conduzida por especialistas em oncologia clínica e hematologia. “Quanto maior a
tecnologia disponível para avaliação do caso, menor é a agressividade e mais
resolutividade para a condução do tratamento”, informa Dra. Patrícia Schorn.
Saiba mais – Segundo o relatório da Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer
(IARC), o câncer de pulmão foi o campeão no número de casos, com 1,8 milhão de
registros (13% do total) no mundo, seguido pelo câncer de mama, com 1,7 milhão de
casos (11,9%) e pelo tumor de intestino grosso, que atingiu 1,4 milhão de pessoas
(9,7%).
O câncer de pulmão também é o responsável pelo maior número de mortes. Em 2012,
a doença matou 1,6 milhão de pacientes no planeta. Em seguida, aparecem os tumores
de fígado e de estômago, com 800 mil e 700 mil mortes, respectivamente.
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Hospital Santa Lúcia: Fundado em 1963, possui 257 leitos,
com expectativa de aumentar para 396, em mais 17,5 m² de
área projetada para 2014 com a construção de mais uma
nova torre. São 1,5 mil colaboradores, 16 mil
atendimentos/mês na Emergência, 1,3 mil internações/mês,
800 cirurgias/mês, corpo clínico especializado com 1,2 mil
médicos, investimentos pesados em tecnologia com
destaque para a medicina diagnóstica e UTI referência com
85 leitos. Seus diferenciais são: alta complexidade e oncologia completa e integrada. A
Unidade Materno Infantil dispõe de maternidade, centro obstétrico e UTI neonatal com
foco para gestação de alta complexidade.
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