O DESENVOLVIMENTO DO SETOR TERCIÁRIO EM BEBEDOURO

Propaganda
O DESENVOLVIMENTO DO SETOR TERCIÁRIO EM BEBEDOURO – SP
Gabriel Magro Tomicioli,
Discente de graduação do curso de Geografia do Instituto de Geociências e Ciências Exatas da
Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”, Campus Rio Claro. [email protected]
Profª. Dra. Silvia Aparecida Guarnieri Ortigoza,
Professora Adjunto do Departamento de Geografia do Instituto de Geociências e Ciências Exatas da
Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”, Campus Rio Claro. [email protected]
INTRODUÇÃO
Bebedouro, pequeno município do interior paulista, foi no passado um grande
produtor de café, e após o período de crise nacional busca outro cultivo, encontrando na
Laranja grande progresso e desenvolvimento, característica marcante da cidade. O presente
estudo busca compreender o desenvolvimento do Setor Terciário na cidade de Bebedouro e
sua importância no plano Socioeconômico, tendo em vista a concentração desse setor em tal
localidade, principalmente no ramo médico-hospitalar, identificando os principais segmentos
Comerciais e de Serviços para posteriormente compor um quadro com sua importância na
produção das relações sócio-espaciais na cidade de Bebedouro.
Trata-se de um tema ainda pouco evidenciado em bibliografias sob cidades de pequeno
porte como Bebedouro, assim, essas reflexões visam contribuir com um avanço no
conhecimento do assunto dentro da Geografia. Além disso, a presente pesquisa pode
proporcionar uma contribuição no entendimento das potencialidades da cidade, visto que a
localização do município é privilegiada, concentrando um vasto mercado de consumo.
Bebedouro localiza-se a 78 quilômetros de Ribeirão Preto e a 108 quilômetros de São José
do Rio Preto, dois dos principais pólos comerciais do Estado, encontrando-se, no centro da
microrregião com três milhões de habitantes a 100 km e num raio de 250 km 12 milhões de
habitantes, transformando a cidade num excelente centro de distribuição e logística.
Em Bebedouro o setor terciário é bastante heterogêneo, estando incorporadas a ele
pessoas com os mais distintos níveis de qualificação e produtividade, permitindo o
desenvolvimento de novos segmentos e a transformação dos antigos, criando desta forma
novas necessidades e multiplicando as oportunidades de empregos.
Para Salgueiro (1996),
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
1
Os estudos começaram por se debruçar sobre as áreas de mercado e os
padrões espaciais dos estabelecimentos, buscando inspiração na Teoria dos
Lugares Centrais, que se baseia no aumento do preço do bem com a distância,
mas hoje as novas condições de acessibilidade e de consumo desafiam
algumas das premissas daquela teoria e a tendência é para alargar as linhas de
explicação, dando maior importância ao papel dos diversos agentes e das
suas estratégias, sejam eles comerciantes produtores ou consumidores.
Também se aumenta um enfoque nas estruturas da distribuição e nas analises
centradas no consumidor, locais e padrões das praticas de consumo e seus
significados. (SALGUEIRO, p.14, 1996).
Os estudos do terciário têm buscado novas abordagens e métodos interpretativos e,
nesse contexto, ao longo da história de seu pensamento a Geografia também tem procurado
se adaptar as essas novas tendências, com isso novos temas aparecem como questões para
estudos para os geógrafos brasileiros.
A presente pesquisa adota como metodologia a fundamentação teórica através de
pesquisa bibliográfica, leitura e seleção das obras a serem mais utilizadas; a coleta de dados
primários por meio de entrevistas junto à Secretaria de Desenvolvimento Econômico da
Prefeitura municipal de Bebedouro e da Associação Comercial de Bebedouro; coleta de
dados secundários junto à Fundação Seade, IBGE e SEBRAE; Pesquisa e aprimoramento de
base Cartográfica junto à Secretaria de Planejamento Urbano de Bebedouro para que se
componha um melhor embasamento quanto à espacialidade do objeto de estudo. A pesquisa
encontra-se em andamento, estando em estágio médio do processamento dos principais
dados a serem analisados, diversas observações de campo já foram levantadas e pesquisa
bibliográfica leitura e seleção das obras que se desenvolve de forma contínua para melhor
fundamentação da análise do problema.
Por meio deste estudo espera-se uma maior compreensão das dinâmicas de
desenvolvimento do setor Terciário, respectivamente o Comércio e os Serviços, setor este
muito importante na composição do quadro econômico-social de Bebedouro, podendo assim
servir de auxilio à tomada de decisões político-administrativas, visando um melhor
aproveitamento de recursos e investimentos no espaço urbano, alcançando desta forma tanto
o setor público quanto o privado. Espera-se que o estudo possa proporcionar uma
contribuição teórica acerca do tema escolhido e seus objetivos, para um melhor entendimento
das partes que compõem a caracterização do setor terciário no plano econômico-social em
cidades de pequeno porte como Bebedouro, cidades estas que por não possuírem grandes
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
2
concentrações empresariais demonstram menores problemas no que tange as deseconomias
de aglomeração e oferecem maiores condições para novos investimentos.
TRAJETÓRIAS DA CAPITAL NACIONAL DA LARANJA
Bebedouro teve sua gênese às margens de um córrego conhecido como “bebedor”, o
qual era um verdadeiro bebedouro aos animais dos tropeiros que ali chegavam com sede.
Estima-se que o primeiro documento vinculado ao destino inicial do arraial do Bebedor foi um
ato do Governo Provincial, o Barão de Parnaíba, datado de 27 de agosto de 1886. Através
de uma lei estadual, em setembro de 1892 elevou-se a Distrito de Paz. Aproximadamente
dois anos depois o Distrito eleva-se a Município, emancipando-se da tutela de Jaboticabal.
Em 1896 eleva-se novamente, agora torna-se Comarca. E finalmente, já em 1889 eleva-se a
cidade.
Assim em pouco tempo Bebedouro já começa a dar seus primeiros destaques, o Sr.
Oscar Werneck, engenheiro da Cia. Ferroviária São Paulo Goiás, projeta o coreto da Praça
Barão do Rio Branco e as torres de iluminação do campo da Associação Atlética
Internacional, tornando-se assim o primeiro campo a receber iluminação no interior do Estado
de São Paulo.
Já ao final do século XIX, a cidade já apresentava aspectos de progresso, com a
formação de lavoura de café, que se tornaria a maior riqueza do município. Porém o café
entrou em grande crise por volta de 1929/1930, e as lavouras foram aos poucos sendo
abandonadas. Mas, a sua gente não se sentia enfraquecida ao ponto de deixar a cidade
morrer e aos poucos vão se levantando e novas esperanças despontam com o aparecimento
de novos empreendimentos, Bebedouro começa a sentir vida nova.
Assim velhos cafezais são substituídos pelos laranjais, as terras desvalorizadas são
levantadas como uma poderosa mina de ouro até então escondida. As indústrias são
renovadas e o município muda de aparência da crise da fruta vermelha pendurada no galho
verde dos cafezais pelo perfume exalado das flores das laranjeiras que serão transformadas
em frutos amarelos e trarão recursos econômicos reabilitando o município. Assim, a terra do
café se transforma na terra da laranja, conhecida além das fronteiras, tornou-se por muito
tempo um dos maiores produtores do mundo, ostentando o orgulhoso título de “Capital
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
3
Nacional da Laranja”. Segundo Bray (1974), a cultura da laranja extravasou fronteiras
municipais estendendo-se assim para áreas circunvizinhas, caracterizando-se assim como
típica cultura de especulação, desenvolvendo assim outro tipo de paisagem agrária surgindo
como substituta da paisagem da maior riqueza paulista que até então era o cultivo do café.
Possuindo localização geográfica privilegiada, de acordo com Mombeig (apud. Bray,
p.1, 1974) “Bebedouro esta localizado na província fisiográfica do Planalto Ocidental
Paulista, na borda do Médio Planalto.”
Num raio que engloba até 150 km encontram-se cidades que participam da economia
e estão ligadas ao fluxo industrial e de transporte, como Ribeirão Preto, São José do Rio
Preto, Franca, Barretos, Araraquara, Sertãozinho e Catanduva; e num raio de até 250 km,
estão grandes centros produtivos, como Campinas, Marília, Araçatuba e Uberlândia.
Existem três importantes rodovias que atravessam o município e por onde escoam a
safra de diversos produtos, a rodovia Brigadeiro Faria Lima, pista dupla, interligando
Bebedouro à Barretos e servindo como elo até a rodovia Washington Luiz, principal caminho
para a capital paulista. A Rodovia Comendador Pedro Monteleone dá acesso a cidade de
Catanduva, e a Rodovia Armando Salles Oliveira, a qual interliga Bebedouro a Ribeirão Preto
e Bebedouro à Rio Preto, por intermédio da rodovia Assis Chateaubriand. Esses municípios
são dois dos principais pólos comerciais do Estado. Assim sendo, Ribeirão Preto fica situado
a 78 quilômetros de Bebedouro e São José do Rio Preto a 108 quilômetros, estando a
cidade, portanto no centro da microrregião com três milhões de habitantes a 100 km e num
raio de 250 km 12 milhões de habitantes, transformando a cidade num excelente centro de
distribuição em logística.
RESULTADOS PRELIMINARES: A IMPORTÂNCIA DO SETOR TERCIÁRIO E
O PAPEL DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS (MPES)
De acordo com dados apresentados pela Secretaria de Desenvolvimento do Estado
de São Paulo, em território brasileiro existem 5,1 milhões de empresas. Desse total, 98% são
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
4
micro e pequenas empresas (MPEs). Os pequenos negócios (formais e informais) respondem
por mais de dois terços (67%) das ocupações do setor privado e são responsáveis pelo
sustento de metade da população ocupada no Brasil. Somente o Estado de São Paulo possui
1,4 milhões de micro, pequenas e médias empresas, responsáveis por 20% do PIB nacional.
Além disso, as micro e pequenas empresas exportadoras concentram-se nas regiões Sudeste
e Sul, onde estão quase 95% do total nacional. O Estado de São Paulo reúne 47% das micro
e pequenas empresas brasileiras voltadas à exportação, seguido do Rio Grande do Sul
(16,2%) e de Minas Gerais (8,6%).
O estudo da evolução do setor terciário em Bebedouro apresenta como resultados
preliminares, a evidenciação de uma grande porcentagem no total de vínculos empregatícios,
fundamentando-se em dados da fundação Seade (2008), o Comércio possuía um total de
20,61% e os Serviços apresentavam 28,54%, assim sendo, torna-se o setor que mais
emprega, apresentando 49,15% do total de vínculos, ficando em contrapartida o setor
primário com os seguimentos Agropecuários apresentando um total de 38,2%, e o setor
secundário com 9,6% de vínculos na indústria e 3,59% na construção civil, somando um
montante de 13,19% do total de vínculos empregatícios
Fonte: SEADE (2008). Org. TOMICIOLI, G. M. (2010)
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
5
Fonte: SEADE (2008). Org. TOMICIOLI, G. M. (2010)
Fato este observado e tratado por alguns autores com caráter mais abrangente, como
evidencia Kuznets (1974), a maior renda per capita do consumidor tem levado à procura por
serviços, especialmente comercio varejista, diversão, saúde, educação e outros serviços
profissionais, cuja elasticidade-renda é positiva; e o maior uso de bens de consumo duráveis
tem representado um aumento muito grande na procura por atividades de conservação. Em
resumo, mudanças na produção de utilidades e em padrões de vida têm aumentado muito a
procura por produtos do setor de serviços e muito desses produtos são de utilização intensiva
de trabalho. Assim, a procura crescente por tais serviços como comercio varejista e governo
urbano resulta em aumentos percentuais cada vez maiores nas procuras por trabalho para
suprir estes serviços.
Azzoni (2005) também discorre sobre esta realidade demonstrando de forma
evolutiva o processo de terciarização paralelamente com o processo de modernização na
economia Brasileira, assemelhando também com outros países, sobre esta ótica o autor
afirma:
Um aspecto fundamental da modernização econômica recente no Brasil e no
mundo é o processo de terciarização da economia. Para exemplificar, no ano
de 1985, o setor secundário respondia por mais da metade do PIB do estado
de São Paulo, ficando o setor terciário com a segunda maior parcela e a
agricultura com uma fatia residual. Já em 1998, verificou-se que o setor
primário encolheu, proporcionalmente, o mesmo ocorrendo com o setor
secundário, que agora responde por um pouco mais de um terço do PIB. Já o
setor terciário aumenta sua parcela significativamente, sendo em 1988 o
principal componente do PIB paulista, respondendo por quase 59%%.
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
6
Idêntica situação observa-se na Espanha (Yserte, 2002), Itália (Evangelista e
Sirilli, 1998), Alemanha (Ellger, 1997; Kaiser, 2002), Estados Unidos (Hammond
e Thompson, 2001) e Reino Unido (Marshall, Damesick e Wood, 1987).
(AZZONI, 2005, p.551).
Por meio de observações de campo realizadas para melhor compreensão dos
principais segmentos do setor Serviços, é possível aferir que Bebedouro esta se tornando um
grande centro no atendimento à serviços médico-hospitalares, por conter grande numero de
profissionais nas áreas afins e estar localizado no centro de cidades de menor porte, as quais
carecem de atendimentos especializados.
De acordo com Guimarães (2008), dentro da Geografia existem duas vertentes de
estudos em Saúde, a primeira sendo uma preocupação maior com a espacialidade dos
padrões de doenças e a segunda a relação à oferta e necessidade dos serviços de saúde,
sendo esta última a de maior importância a presente pesquisa sobre Bebedouro, o autor assim
discorre:
Tradicionalmente, as contribuições da Geografia no campo da Saúde tem se
dividido em duas grandes vertentes. A primeira delas refere-se aos estudos
dos padrões espaciais de morbi-mortalidade e da difusão das doenças no
tempo e no espaço. Uma segunda vertente, mais recente, está direcionada à
analise da relação entre oferta de serviços e necessidades da população, o
que é um problema complexo: envolve a separação da necessidade e
demanda, necessidade sentida pela população e prescrita pelos especialista,
necessidades básicas (freqüentes) e contingenciais (ocasionais),
necessidades coletivas e individuais. (GUIMARÃES, 2008, p.17).
De acordo com a Norma Operacional da Assistência à Saúde (NOAS-SUS
01/2001), responsável introdução das novas categorias geográficas empregadas na Política
Nacional de Saúde, Bebedouro se enquadra como município-sede do modulo assistencial e
município-pólo, conforme explica Guimarães (2008), município-sede do modulo assistencial
como sendo uma unidade territorial mínima de resolutividade da assistência de media
complexidade, formado por um ou mais municípios da região, com capacidade para ofertar a
totalidade dos serviços para a sua população e para a população a ele adstrita; e
municipio-pólo como sendo o município que exerce o papel de referencia para os outros
municípios da região em qualquer nível de atenção.
BIBLIOGRAFIA
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
7
FUNDAÇÃO SISTEMA ESTADULA DE ANALISE DE DADOS. Perfil municipal de
Bebedouro. Disponível em <http://www.seade.gov.br/produtos/perfil/perfil.php>. Acesso
em: 03 de abril de 2010.
PREFEITURA MUNICIPAL DE BEBEDOURO. Conheça Bebedouro. Disponível em
<http://www.bebedouro.sp.gov.br/site/index.php?option=com_content&view=frontpage&Ite
mid=200001>. Acesso em: 03 de abril de 2010.
SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SÃO PAULO.
Desenvolvimento Regional: Micro,Pequenas e Médias Empresas (MPEs). Disponível
em <http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/>. Acesso em: 15 de maio de 2010.
AZZONI, C. R. Setor Terciário e Concentração Regional no Brasil. In: Clélio
Campolina Diniz; Mauro Borges Lemos. (Org.). Economia e Território. Belo Horizonte:
Editora da UFMG, 2005, v. , p. 551-571.
BARATA SALGUEIRO, T. Do Comércio à Distribuição:Roteiro de uma mudança.
Oeiras: Celta editora, 1996.
BARQUERO, A. V. Desenvolvimento endógeno em tempos de Globalização. Porto
Alegre. Editora da UFRGS, 2002.
BRAY, S. C. A utilização da terra em Bebedouro e o papel atual da cultura de laranja.
São Paulo. 1974. 107f.:il. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Faculdade de Filosofia,
Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.
FAISSOL. S. Urbanização e regionalização: relações com o desenvolvimento econômico.
Rio de Janeiro. IBGE, 1975.
FERRAZ. M. L. Indicadores de qualidade de vida urbana como instrumento de
avaliação do desenvolvimento sócio-espacial no Pólo Tecnológico de São José dos
Campos – SP. Rio Claro. 2006. 209f.Dissertação (Mestrado em Geografia – Área de
Concentração em Organização do Espaço) – Universidade Estadual Paulista, Instituto de
Geociências e Ciências Exatas.
GUIMARÃES, R. B. Regionalismo da Saúde no Brasil: da escala do corpo à escala da
nação. São Paulo. 2008. 176 f.:Il. Tese (livre-docência) – Faculdade de Saúde Publica da
Universidade de São Paulo.
ISIDORO FILHO, M. Gente que faz. Ribeirão Preto: Legis Summa Limitada, 1996.
ISIDORO FILHO, M. Reminiscências de Bebedouro.Ribeirão Preto: Legis Summa
Limitada, 1991.
KINDLEBERGER. C. P. Desenvolvimento Econômico. Lisboa: Clássica, 1960.
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
8
KUZNETS, S. Teoria do Crescimento Econômico Moderno:Taxa, Estrutura e Difusão.
Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1974.
ORTIGOZA, S. A. G. O tempo e o espaço da alimentação no centro da metrópole
paulista. Rio Claro. 196 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Estadual Paulista,
Instituto de Geociências e Ciências Exatas. 2001.
PIRES, E. L. S.; MÜLLER, G.; VERDI, A. R. Instituições, Territórios e Desenvolvimento
Local: Delineamento Preliminar dos Aspectos Teóricos e Morfológicos. Geografia, Rio
Claro, v.31, n.3, p. 437-454, set./dez. 2006.
SABOIA, J. O Terciário um setor em desenvolvimento no Brasil. São Paulo em
Perspectiva, São Paulo, n.6, p. 25-26, jul./set. 1992.
SANTOS. M. A urbanização Brasileira. 5.ed. São Paulo. Hucitec, 2005.
SINGER, P. Dinâmica populacional e desenvolvimento: o papel do crescimento
populacional. 3. ed.São Paulo: Hucitec, 1980.
TOLEDO, M.; CASTILLO, R. Política Territorial de Grandes Empresas do Agronegócio no
Brasil: Os casos da Soja e da Laranja. Geografia, Rio Claro, v.34, n.1, p. 45-61, jan./abr.
2009.
VARGAS, H. C. Espaço Terciário: o lugar, a arquitetura e a imagem do comercio. São
Paulo: Senac, 2001.
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
9
Download