A TEMPESTADE WILLIAM SHAKESPEARE Portugal Polónia A TEMPESTADE 1 • O golpe de estado MILÃO PORTUGUÊS / NÁPOLES JAPONÊS Convento de Cristo - Escadaria Filipina (cenas 1 - 3) O rei Alonso de Napoles envia o seu irmão, Sebastião, a Milão, com o fito de fazer “desaparecer” o duque Prospero. Para tal, Sebastião conluia-se com António, o irmão de Prospero, e encarrega Gonçalo de executar a tarefa. Este, desobedece e abandona Prospero e a filha Miranda num bote, em alto mar. 2 • A ilha MILÃO INGLÊS / NÁPOLES POLACO Capela de N S Conceição (cenas 3 - 6) Prospero e Miranda chegam a uma ilha. Prospero é avisado por Ariel, um espírito dos ares que foi preso no interior de uma árvore por uma bruxa, que o filho desta, Calibã, está a tentar violar Miranda. Prospero impede Calibã e, grato, liberta Ariel. v e r s ã o p a r a d u a s l í n g u a s C A R L O S C A RVA L H E I R O O projecto STORM, co-financiado em 50% pelo programa Cultura da Comunidade Europeia, que decorre entre Maio de 2011 e Abril de 2012 e que tem sido desenvolvido, em parceria, pelo Fatias de Cá, pelo Teatro Aleksandra Sewruka de Elblag (Polónia) e pela Escola de Artes Performativas da Universidade de Lincoln (Inglaterra), utiliza a versão de Carlos Carvalheiro para duas línguas da peça de William Shakespeare “A Tempestade”. Dessa versão foi feita uma primeira experiência, em 2009, em português e japonês (Aljubarrota e França), numa parceria Fatias de Cá e Teatro Takebue de Takefu (Japão), que aceitou o convite para voltar a estar presente nesta actividade STORM. A primeira versão de “A Tempestade” remonta a 1995, com o trabalho desenvolvido pelo autor no Teatro da Escola da Barquinha. Esta versão vem depois a ser reposta pelo Fatias de Cá, em 2001, no Castelo de Ourém, e fez carreira, desde então, com elencos diversos, no Museu Machado de Castro em Coimbra, no Castelo de S. Jorge em Lisboa, no Parque Ambiental de Santa Margarida em Constância ou no Mouchão em Tomar. A presente actividade conjunta de 31 de Março, em Tomar, consiste na re-encenação de “A Tempestade” em que são usados diversos locais da cidade, repetindo durante a tarde as cenas (o que permite que diversos grupos, guiados por um cicerone, possam assistir ao desenrolar da peça) e, à noite, acabar num grande final que envolve também as “Águas Dançantes”, o cantor de ópera Luís Pinto e a Escola Equestre Vítor Rodrigues e, com a colaboração da Câmara Municipal de Tomar, do Convento de Cristo, do Hotel dos Templários e da Estalagem de Sta. Iria, juntará muitas das pessoas que permitiram, durante uma década, que fosse propagandeado o paradoxal conceito de o perdão é uma forma de vingança. repetição de 15 em 15 minutos Inglaterra o perdão é uma forma de vingança 14h14 - 17h17 S Shakespeare’s T Tempest: O Ontology, R Reconstruction M Manipulation sábado 31 março 2012 Tomar Portugal 5 • A conjura MILÃO INGLÊS / NÁPOLES PORTUGUÊS Ilha do Mouchão - Jardim (cena 10) Os nobres chegam à ilha. Ariel adormece o rei Alonso e Gonçalo, o que leva António e Sebastião a aproveitarem-se da situação para os assassinar, coisa que os faria reis, um de Milão e outro de Napoles. In extremis, Ariel acorda o rei Alonso e Gonçalo, salvando-lhes assim a vida. 6 • O deambular MILÃO POLACO / NÁPOLES INGLÊS Ilha do Mouchão - Dique (cenas 11 - 13) Fernando carrega a canga imposta por Prospero, seguido de longe por Miranda. Os marinheiros descobrem “belas” roupas e ficam tão deslumbrados que não querem mais saber de matar Prospero, o que muito contraria Calibã. Os nobres deambulam pela ilha e Prospero atormenta-os com ameaças: a vingança começa a consumar-se. Pack STORM - jantar + dormida Hotel dos Templários - 44,44€/pax 22h22 teatro livre de entrada livre ao ar livre 4 • A bebedeira MILÃO PORTUGUÊS / NÁPOLES POLACO Ilha do Mouchão - Roda (cena 9) Dois marinheiros do barco “naufragado”, Trinculo e Estefanio, encontram Calibã. Todos se embebedam e decidem procurar Prospero para o matar. 7 • A vingança MILÃO PORTUGUÊS / NÁPOLES POLACO Ilha do Mouchão - Açude Real (cenas 14 - 16) Fernando e Miranda declaram-se um ao outro, o que faz Prospero constatar que não era assim que tinha imaginado o fim da história. Os marinheiros exibem, inebriados, as suas novas vestimentas. Os nobres são confrontados com Prospero que, afinal, se vinga com o perdão. Todos se reencontram. Prospero “oferece” Calibã a Nápoles: faz parte do seu perdão. Projecto financiado com o apoio da Comissão Europeia. A informação contida nesta publicação vincula exclusivamente o autor, não sendo a Comissão responsável pela utilização que dela possa ser feita. 3 • A tempestade MILÃO POLACO / NÁPOLES PORTUGUÊS Coreto do Jardim da Varzea Grande (cenas 6 - 8) Prospero pede a Ariel para “inventar” uma tempestade que faça naufragar na ilha o barco onde viajam os seus inimigos — o nóvel duque de Milão, António, o rei Alonso de Napoles e o irmão deste, Sebastião — para poder consumar a sua vingança. O primeiro náufrago que surge é Fernando, o filho de Alonso, que julga ser o único sobrevivente, a quem Prospero impõe uma canga, apesar dos pedidos de clemência de Miranda. Final COM “ÁGUAS DANÇANTES” Rossio da Igreja de Santa Maria do Olival (cenas 16 - 18) Todos deixam a ilha. Prospero fica, ainda, para se despedir de Ariel (“Toma conta da tua liberdade”) e do público (“E agora o que é que eu faço?”). Despedida com arias de opera por Luís Pinto e exibição da Escola Equestre Vítor Rodrigues. 1 2 3 4 6 5 7 Pack STORM Jantar + Dormida Hotel dos Templários 44,44 € /pessoa Final