AS CENTRALIDADES DO MUNICÍPIO DE APARECIDA D’OESTE UM ESTUDO DE CASO Marco Antonio Flores Universidade federal de Mato Grosso do Sul Bolsista PET/geografia [email protected] Gilson Carlos Tertuliano Universidade federal de Mato Grosso do Sul [email protected] INTRODUÇÃO O presente trabalho foi apresentado na disciplina de Geografia Urbana e Industrialização, sob orientação da Profª Dª Edima Aranha Silva, e tem com objetivo principal o estudo do espaço urbano da cidade de Aparecida D’Oeste situado no estado de São Paulo. Portanto o estudo da dinâmica sócia espacial do Comércio de Aparecida D’Oeste, onde se procura entender a centralidade do comércio local. Assim nesse estudo observa-se que a dinâmica comercial da cidade esta liga diretamente com o campo, pois a economia desta mesma é maior no campo que na cidade, dando fluidez ao comercio. Há economia do município tem sua base no rural que influencia diretamente o urbano, pois cerca de 80% da população urbana são trabalhadores rurais, pequenos proprietários, onde 10% trabalham no comércio e os 10% restantes, são servidores públicos municipais e estaduais (Prefeitura Municipal, 2009). Neste trabalho buscou se identificar os fenômenos que fazem movimentar a economia da cidade de Aparecida D’Oeste. E quais são os fixos e fluxos que ocorrem no decorrer do desenvolvimento do processo de produção e reprodução da cidade, formando deste modo uma rede de circuitos espaciais e de interpelações que movimentam a cidade. O meio urbano hoje se torna cada vez mais artificial, fabricado com restos da natureza primitiva crescentemente encoberto pelas obras dos homens, resultando numa maior população urbana ocupada com atividades terciárias e secundárias, sendo o campo chamado a produzir mais intensamente. Assim a urbanização ganha novo impulso e o meio natural do homem vão-se instrumentalizando, cultualizando e tecnificando, fazendo com que o capital investido seja revertido em obras como na construção e ampliação das redes rodoviárias, ferroviárias, aquaviário e aeroviário encurtando as distâncias entre produção, beneficiamento, e o consumo. Já no campo o capital atua na forma de progresso científico e tecnológico (meio Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 1 técnico cientifico informacional) utilizando os no, desenvolvimento de pesticidas, inseticidas, e fertilizantes, sementes geneticamente modificadas e maquinários sofisticados. [...] o raio de influência de cada cidade, então, variava em função de seu tamanho e, ao mesmo tempo, era definido por este, numa dupla determinação. Especialmente, uma rede urbana equilibrada definia os termos desenvolvidos de uma região ou país. A ausência de cidades de porte médio, própria de países subdesenvolvidos, acabava por conceituá-lo enquanto tal, e determinava a exigência de planejamento territorial, que mantinha como programa o desenvolvimento de cidades médias (DAMIANI, 2006 p.136) Partindo do pressuposto que a cidade de Aparecida D’Oeste esteja integrada na rede urbana da microrregião de Jales, onde se observa que seu raio de abrangência se restringe as cidades de médio e pequeno porte da região. Sendo que os fluxos de grande porte são escoados para uma macrorregião, cuja mesma é a região de São José do Rio Preto que, “passa a atender a uma crescente e diversificada demanda de produtos e serviços do próprio município, e de municípios vizinhos e de outros estados” (VASCONCELOS, 1992. p 127) CONTEXTO HISTÓRICO DO MUNICÍPIO Aparecida D’Oeste surgiu de um povoado que se desenvolveu ao redor de uma pequena capela de pau-a-pique. A cidade foi fundada em 1953, com o nome de Ourinhos d’Oeste. Foi elevada a distrito em terras do município de Pereira Barreto, em 18 de fevereiro de 1959 e, apenas cinco anos mais tarde, obteve sua emancipação político-administrativa, em 28 de fevereiro de 1964, tornando-se município. O Município de Aparecida d'Oeste foi criado por força de Lei Estadual nº 8092, de 28 de fevereiro de 1964, desmembrado do território do Município de Pereira Barreto do qual era parte integrante, figurando até então como Distrito. Tendo como fundadores os senhores, Olimpio Silva de Moraes e João B. Ramos. O município está localizado no extremo Noroeste do estado de São Paulo, distante a 620 km da capital, na mesorregião de São José do Rio Preto e microrregião de Jales. Limita-se ao Norte com Santa Fé do Sul, Nova Canaã Paulista e Palmeira D'oeste, a Leste com Marinópolis, ao sul com Sud Mennucci, a Oeste com Suzanápolis e a Noroeste com Rubinéia e Três Fronteiras. Sua área é de 179.1km². “Sua sede “situa-se a 20°26’58” de latitude Sul e 50°52’47” de longitude W, e sua altitude é de Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 2 aproximadamente 413 metros. Segundo o Censo a População em 2007 de pessoas residentes é de 4.577 habitantes. Embora o povoamento da região esteja compreendido entre o baixo curso do rio São José dos Dourados, Córrego da Água Ruim, Córrego do Boi, e Córrego do Jaú e tenha se iniciado na década de 30, dependente de Pereira Barreto e de Sud Menucci, com quem se comunica por via rodoviária, vida político- administrativa de Aparecida d'Oeste (PREFEITUA, Municipal, 2009). CENTRALIDADE DE APARECIDA D’OESTE A centralidade da cidade esta diretamente ligada aos fixos e fluxos oferecidos pela cidade, dependendo do local de instalação do comércio e dos serviços que ali são reunidos formando diferentes centralidades, pois o município conta com duas vias de acesso, onde acontecem todos os fluxos produtivos, formando uma dinâmica urbana, criada pelas atividades comerciais e pelos serviços. [...] o espaço produtivo, propriamente dito, é cada vez mais a cidade, onde também as populações humanas se concentram mais. “A cidade se torna ainda o meio de trabalho para a maior parte da população ativa e o meio de existência para a maior parte das pessoas” (SANTOS, 1994, p.119). O espaço está diretamente ligado ao homem, pois as relações que o mesmo tem na natureza acontecem no devido lugar, então as relações da produção e do meio natural onde o homem trata o trabalho como forma de subsistência, hoje esta forma não é prioritariamente uma atividade do campo, passando a ter uma relação de trabalho desenvolvida na cidade. A produção espacial da cidade tem como intermédio o campo, pois nele concentra-se parte importante da economia que faz com que a cidade se movimente, pois o setor de serviços nela contido atende apenas o comércio local. A cidade tem em suas peculiaridades e características muito diferentes de um lugar central, pois esta mesma tem uma relação direta com o meio rural, onde estas relações estão diretamente ligadas ao setor produtivo que abarca uma rede urbana local. “O urbano é cumulativo de todos os conteúdos, seres da natureza, resultados da indústria, técnicas e riquezas, obras da cultura, aí Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 3 compreendidas maneiras de viver, situações, modulações ou rupturas do cotidiano. Todavia, ele é mais e outra coisa que a acumulação. Enquanto diversos, os conteúdos (coisas, objetos, pessoas, situações) excluem-se, e se incluem e se supõem enquanto reunidos. Pode-se dizer que o urbano é forma e receptáculo, vazio e plenitude, superobjeto e não objeto, supraconsciência e totalidade das consciências”. (LEFEBVRE, 1999b, p.112) Ao investigar os fenômenos de criação e reprodução do espaço em Aparecida D’Oeste, fica evidente que a localização do comércio é preponderante para a expansão de sua malha urbana, estando presente em diversas áreas da cidade sem constituir uma rede especializada nas principais vias (Ruas São Paulo, Pio Ferreira de Melo Nogueira e Pedro José dos Reis) O centro principal esta localizado na, rua São Paulo onde se apresenta os principais fixos de serviços da cidade, tais como; bancos e caixas automáticos, correios, casa lotérica, auto elétricas, bazares, postos de combustível, conveniência, supermercados, padaria, igrejas, santa casa, prefeitura municipal, cemitério e velório municipal. Nas outras áreas pesquisadas encontra-se outro tipo de serviço mais diversificado como; borracharia, funilaria, salão de beleza restaurante, oficinas mecânicas, veterinária áreas de lazer e bares. No entanto as áreas pesquisadas têm características em comum, ambas estão localizadas em pontos de acesso á cidade, não se formando em momento algum qualquer tipo de distrito industrial, onde possam se concentrar. A centralidade citada acima nos traz um paradigma de como a rede urbana das cidades de pequeno porte estão distribuídas. Se a centralização social é a centralização do valor de troca em mãos de cada vez menos pessoas, a centralização espacial é a centralização física dos valores de uso. A centralização social do capital tanto produz quanto exige uma certa centralização do capital e, na escala do capital individual, isto fornece o impulso inicial para a diferenciação geográfica das condições e níveis de produção (SMITH, 1988, p.180). Então vendo de um ponto de vista da colonização da cidade temos uma relação direta com a renda gerada no município para a movimentação da economia local da cidade. Ambos Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 4 (colonização e renda) são formas variáveis de espaço que vão formar uma configuração territorial, tanto de fixos e de fluxos LOCALIZAÇÃO DO CENTRO COMERCIAL DE APARECIDA D’OESTE O centro de Aparecida D’Oeste esta distribuído em três pontos da cidade, pontos estes que estão nas principais vias de acesso da cidade, nas Ruas, Pio Ferreira de Melo e Pedro José dos Reis e na Avenida São Paulo. Definindo-se que os estabelecimentos estão subdivididos, onde os estabelecimentos comerciais da cidade atendem serviços diferentes no mesmo comercio, contendo serviços mínimos essenciais para subsistência. Os serviços contidos na cidade são; açougue, supermercado e açougue, banco, caixas automáticos, postos de gasolina, farmácias e etc. Os serviços públicos oferecidos na cidade são; hospital, creches, escolas, posto de saúde, delegacia, lar dos idosos, rodoviária e áreas de lazer Dados as informações acima se observou que os estabelecimentos comerciais e públicos em sua maior parte se concentram na Avenida São Paulo, mostrando os principais serviços da cidade, já nas outras ruas, (Pio Ferreira de Melo Nogueira, Pedro José dos Reis) estão em pontos opostos onde estes agregam apenas comércios e serviços primários. TIPOLOGIA DA MALHA URBANA Há tipologia de Aparecida D’Oeste foi enquadrada no modelo de E. Burgess, a partir desse modelo constata-se que o centro comercial da cidade, este definido no meio dos bairros, que estão distribuídos da seguinte forma; (1) centro comercial, (2) bairros de altos e médios status, (3) área residencial de Baixo status, segundo Burgess apud Sposito, 1988. Entende-se então que a espacialização da cidade se deu ao entorno do próprio centro comercial que é o mesmo desde sua criação. Podendo ser visualizados a seguir na imagem (figura 01). Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 5 Figura 01 Fonte: TERTULIANO, Gilson Carlos/2009 Referenciando as imagens acima, constata-se que o centro inicial da cidade de Aparecida D’Oeste, no início da Avenida São Paulo, onde estão cristalizadas, podendo-se observar que a centralidade mantém o mesmo padrão de ocupação territorial, não havendo fluxo de mudança no sentido de alterar o centro urbano. FLUXOS MIGRATÓRIOS DO MUNICÍPIO Esse é um fenômeno bem peculiar do município, pois nele se constata que ao longo dos anos as pessoas foram migrando para outros locais fazendo uma espécie de êxodo urbano, isso pode ter ocorrido por vários motivos, dentre eles a falta de oportunidades de crescimento pessoal, pois a tendência de quem continua no município é ser produtor rural, trabalhar no comércio local, ou serviços temporários no corte da cana de açúcar e colheita da laranja. No entanto o lado positivo desta situação é de que a um fluxo contrário de pessoas que buscam uma melhor qualidade de vida, pois como se trata de uma cidade pequena com cerca de 4900 habitantes, há um índice melhor de convívio no espaço urbano. Há também de se ressaltar que na cidade a um fluxo de trabalhadores nos períodos de safra e entre safra vinda do Nordeste, e que movimentam a economia da cidade Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 6 OS PROBLEMAS SOCIAIS DE APARECIDA D’OESTE Dentre os problemas urbanos, iniciamos falando da violência, onde a cidade de Aparecida D’Oeste possui um baixíssimo índice de ocorrências, sendo bem tranqüila, como a maioria das cidades deste porte. A cidade é um objeto muito complexo e, por isso mesmo, muito difícil de definir. Como não estou falando de um determinado tipo de cidade, em um momento histórico particular, é preciso ter em mente aquilo que uma cidade da mais remota Antigüidade e cidades contemporâneas como, digamos, Cairo, Nova Iorque e Tóquio, mas também uma pequena cidade do interior brasileiro (Souza, 2008, p. 24) A cidade possui sistema de transporte urbano, mas não interno e sim intra-urbano, o que não chega a ser um problema para circulação dentro da cidade, devido à pequena extensão territorial da cidade, com cerca de 4 km² de extensão. Possui 100% de saneamento básico e galerias pluviais, o que traz boa qualidade de vida para a população. Não há favelas e nem moradores de rua, mas em contrapartida, descobriu-se que há um alto índice de venda e consumo de drogas, atingindo crianças e jovens, sendo este problema, o que mais preocupa a população local atualmente. É necessário, que os gestores públicos, disponibilizem seus saberes à população e promovam audiências para ouvir a opinião pública, com propósito de solucionarem estes problemas. A cidade não possui uma desejável rede de vendas de mercadorias e serviços, sendo que a população sai à busca destas necessidades nas cidades da região como Jales, Santa Fé do Sul e São José do Rio Preto. A principal fonte de renda da população local vem do cultivo da laranja, seguido pelos cultivos de banana, milho e produção de leite. Há algumas indústrias de pequeno porte como de beneficiamento de café e construção de pré-moldados. Como cita Marcelo Lopes de Souza Uma cidade de 100.000 habitantes, mesmo em áreas relativamente prósperas do Brasil, não costuma oferecer certos bens e serviços tipicamente presentes em cidades alemãs do mesmo porte: serviços médicos altamente especializados, espetáculos teatrais – e, não raramente, às vezes até comércio e serviços menos sofisticados, abundantemente presentes em uma cidade alemã desse porte, como livrarias, estão quase ou totalmente ausentes de uma cidade média-pequena brasileira. O tamanho demográfico, assim, muito pouco explica sozinho: o que explica as características econômico-espaciais, Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 7 em matéria de diversificação, sofisticação e centralidade, é o que ela representa enquanto mercado – o tamanho do mercado potencial é claro, mas também o nível e a distribuição da renda e as características culturais dos consumidores.(Souza, 2008, p. 31) E não foi constatado que na cidade houvesse especulação imobiliária, porem nesta localidade os custos de terras urbanas mantém um padrão alto de preços, devido a pouca oferta de lotes para construção civil. Isso implica num paradigma imobiliário, pois mesmo sem especulação feita por capitalistas há valorização das terras urbanas por questões sócias espaciais. Possui área de lazer com campo de futebol, quadra de Bocha, Malha, e próximo ao Rio São José dos Dourados há um balneário público municipal com quadras e quiosques para diversão nos fins de semana. Pode-se verificar que neta área de lazer encontra-se em evidencia lotes para construção de ranchos. CONSIDERAÇÕES FINAIS Concluímos que no estudo feito na cidade de Aparecida D’Oeste nos trouxe uma perspectiva de como esta distribuída a rede urbana no município. Para isso foram feitas saídas de campo para análise da estrutura urbana do município, onde se contatou que a centralidade esta concentrada na Avenida São Paulo e ramificações adjacentes, (ruas Pio ferreira de Melo Nogueira e Pedro Jose dos Reis). Nestas realizadas em loco constata-se que na área inicial de comercio do município encontram-se locais cristalizados que não se modernizaram ao passar do tempo. O movimento do comércio tem como fluxo principal os próprios moradores da cidade que utilizam os serviços da própria cidade, e quando necessário vão para as cidades vizinhas a procura dos serviços não existentes no município, principalmente especialidades medicas. Entretanto o comercio local atente o setor de emprego da cidade juntamente com o campo, pois sua estrutura econômica esta ligada a agricultura da pequena propriedade. Em síntese a cidade de Aparecida D’Oeste que este localizada no noroeste paulista traz em sua história uma relação com o campo, as características urbanas ainda estão ligadas com o meio rural. Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 8 Para finalizar temos como objetivo expor para os futuros estudantes de urbana um pouco da cidade, e de suas características físicas e sócias para um futuro desenvolvimento deste estudo aqui apresentado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CORRÊA, Roberto Lobato. Trajetórias Geográficas. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 1997. DAMIANI, Amélia Luisa. Cidades médias e pequenas no processo de globalização. Apontamentos bibliográficos. En publicación: América Latina: cidade, campo e turismo. 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