Evolução da Mortalidade do Câncer de Colón e Reto na Região

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PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁSCENTRO DE ESTUDOS DE
ENFERMAGEM E NUTRIÇÃOCURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM NUTRIÇÃO
CLÍNICA E ESPORTIVA
ESTÉPHANI DE SOUZA COSTA
NEUZALICE MARTINS DE BRITO
SOLANGE MARIA DE MOURA
EVOLUÇÃO DA MORTALIDADE DO CÂNCER DE COLÓN E RETO NA REGIÃO
METROPOLITANA DE GOIÂNIA
Orientadora: Profa Dra Érika Aparecida da Silveira
GOIÂNIA – GO
2012
2
ESTÉPHANI DE SOUZA COSTA
NEUZALICE MARTINS DE BRITO
SOLANGE MARIA DE MOURA
EVOLUÇÃO DA MORTALIDADE DO CÂNCER DE COLÓN E RETO NA REGIÃO
METROPOLITANA DE GOIÂNIA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado á PósGraduação em Nutrição Clínica e Esportiva do Centro
de Estudo em Enfermagem e Nutrição de Pontifícia
Universidade Católica de Goiás, com parte dos
requisitos para obtenção do titulo de Especialista em
Nutrição Clínica e Esportiva.
Orientadora: Profa Dra Érika Aparecida da Silveira
GOIÂNIA – GO
2012
3
ESTÉPHANI DE SOUZA COSTA
NEUZALICE MARTINS DE BRITO
SOLANGE MARIA DE MOURA
EVOLUÇÃO DA MORTALIDADE DO CÂNCER DE COLÓN E RETO NA REGIÃO
METROPOLITANA DE GOIÂNIA
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro de Estudos em Enfermagem e
Nutrição da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, com parte dos requisitos para obtenção
de título de Especialista em Nutrição Clínica e Esportiva.
BANCA EXAMINADORA
Profa Dra Érika Aparecida da Silveira
4
Agradecimento
Agradecemos primeiramente a Deus, a nossos familiares, namorados, marido e
orientadora Érika Aparecida da Silveira pela força, paciência e estímulo, cada um ao seu modo
contribuiu para que concluíssemos essa fase de nossas vidas. Ficam os nossos sinceros
agradecimentos a todos que de alguma forma nos ajudaram na elaboração da monografia.
5
Sumário
1. Introdução ............................................................................................................. 8
2. Objetivos .............................................................................................................. 12
2.1. Objetivo geral....................................................................................................... 12
2.2. Objetivos específicos ............................................................................................. 12
3. Metodologia .......................................................................................................... 13
3.1. Tipo de Estudo...................................................................................................... 13
3.2. Coleta de dados .................................................................................................... 13
3.3. População alvo ..................................................................................................... 13
3.4. Variáveis do Estudo ............................................................................................... 13
3.5. Análise de dados ................................................................................................... 14
3.6. Aspectos Éticos ..................................................................................................... 14
3.7. Consentimento Livre e Esclarecido .......................................................................... 14
4. Resultados e discussão ......................................................................................... 15
5. Conclusão ............................................................................................................. 22
Referências .............................................................................................................. 23
Anexo A .................................................................................................................... 24
6
EVOLUÇÃO DA MORTALIDADE DO CÂNCER DE COLÓN E RETO NA REGIÃO
METROPOLITANA DE GOIÂNIA1
Estéphani de Souza Costa2, Neuzalice Martins de Brito2, Solange Maria de
Moura2. Érika Aparecida da Silva3.
Resumo
Objetivo: Verificar a evolução da mortalidade do câncer de colón e reto na região
metropolitana de Goiânia. Metodologia: Estudo descritivo de série histórica entre o período de
2000 a 2009, dados levantados a partir do DATASUS e IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística) para cálculo dos coeficientes das variações médias percentuais anuais de
mortalidade por câncer de colón e reto segundo sexo e faixa etária. Resultados: Verificou-se
através das análises aumento da mortalidade com o decorrer dos anos para ambos os sexos,
ressalva para o período de 2000 a 2006 em que o sexo feminino apresentou maior
mortalidade, a partir de 2007 observa-se aumento em ambos os sexos. Quanto a faixa etária,
o coeficiente de mortalidade aumenta a medida que aumenta a idade, apresentando elevada
mortalidade e maiores variações do coeficiente ano a ano nas faixas etárias superiores a 70
anos. Conclusão: Foi demonstrado que o coeficiente de mortalidade pelo câncer cólon e reto na
região metropolitana de Goiânia aumentou no período avaliado para ambos sexos, no entanto
essa região teve em todos os anos desta década avaliada um número superior de pessoas do
sexo feminino, registrando em números absolutos valores superiores de mortalidade devido
esse tipo de câncer entre as mulheres em todos os anos avaliados.
Palavras-chave: mortalidade; evolução; câncer de colón e reto.
1
Artigo apresentado ao Centro de Estudo de Enfermagem e Nutrição para o curso de PósGraduação em Nutrição Clínica e Esportiva (CEEN)
2
Especialização em Nutrição Clínica e Esportiva pelo CEEN.
3
Orientadora de Trabalho de Conclusão de Curso pelo CEEN.
7
EVOLUTION OF MORTALITY FROM COLON AND RECTAL CANCER IN
METROPOLITAN AREA OF GOIÂNIA1
Estéphani de Souza Costa2, Neuzalice Martins de Brito2, Solange Maria de
Moura2. Érika Aparecida da Silva3.
Summary
Objective: Verify the evolution of the mortality from colon and rectal cancer in
metropolitan area of Goiânia. Methodology: A descriptive study of historical series between the
period 2000 to 2009, data collected from DATASUS and IBGE (Brazilian Institute of Geography
and Statistics) to calculate the coefficients of the average annual percentage changes in
mortality from colon and rectal cancer by gender and age. Results: It was found through the
analysis of mortality growing with the years for both genders, with emphasis for the period
2000 to 2006 in which the women had higher mortality, but from 2007 there was an increase
in both genders. As for age group, the mortality rate increased with the evolution of the age,
showing high mortality and biggest fluctuation of coefficient year by year in the age groups
above 70 years. Conclusion: It was show that in the study period the mortality rate from colorectal
cancer in metropolitan area of Goiânia increased for both genders, but this region has had in all the
years of this assessed decade a higher number of women, registering absolute values greater
mortality due to this kind of cancer among women in all years studied.
Keywords: mortality; evolution; colon and rectal cancer
1
Artigo apresentado ao Centro de Estudo de Enfermagem e Nutrição para o curso de PósGraduação em Nutrição Clínica e Esportiva (CEEN)
2
Especialização em Nutrição Clínica e Esportiva pelo CEEN.
3
Orientadora de Trabalho de Conclusão de Curso pelo CEEN
8
1. Introdução
Câncer tem sido um dos principais problemas de saúde púplica mundial, sendo também
respónsavel pela redução do potencial de trabalho humano e por muitos obitós. Trata-se de
um conjunto de doenças caracterizado pelo acúmulo de mutações no genoma de uma célula
essas alterações podem transformar uma célula normal em uma que não responde aos sinais
de proliferação levando a um desiquilíbrio entre a proliferação e a morte celular
(1,2)
.
O acúmulo de alterações genéticas que levam ao câncer colorretal pode ser adquirido
ou hereditário; mutações em pelo menos quatro ou cinco genes são necéssarias para a
formação de um tumor maligno. Surge através de uma alteração genética, no qual ocorre
proliferação de células anormais causando alterações da mucosa colônia normal para
adenomas. Essas alterações podem ser devido uma série de fatores envolvendo ecogênese e
mutações do geneses supressores tumorais. O câncer de colón e reto esta localizado no
intestino grosso situado no abdomem onde esta o colón e na parte pelvica e do períneo que
esta o reto e o ânus. É tratável e, na maioria dos casos, curável, ao ser detectado
precocemente, quando ainda não se espalhou para outros orgãos
(3,4,5)
.
A neoplasia é a quarta maligna mais incidente no Brasil, no qual os sintomas mais
comuns são emagrecimento, dores abdominais, alterações no hábito intestinal, anemia, massa
abdominal, melena, constipação, diarréia, náuseas e vômitos. O início dos sintomas e
diagnóstico varia de 2, 3 a 10 meses
(2,6)
.
Existem fatores de riscos que acometem o câncer de colón e reto que são:
- História famíliar é um fator predominante, que corresponde a hereditariedade
pelos pólipos adenomatosos.
- Diabetes mellitus que corresponde a 30-50% a mais de contrair o câncer de colón
e reto do que não diabéticos.
- Obesidade, as pessoas obesas tem três vezes mais o risco de ter o câncer de colòn
e reto.
- Sedentarismo as pessoas que realizam atividade física de forma regular tem 50%
menos chance de contrair o câncer em relação aos que não praticam.
- Doença de Crohn, retoculite ulcerativa, e esse tem maior risco depedendo do
tempo e comprometimento da doença.
9
- E também temos os fatores dieteticos como o consumo de carnes gordas e baixa
injesta de folatos, fibras, frutas, vegetais e cálcio e alto consumo de álcool e
cigarro
(8)
.
Existem alimentos que agem na proteção no processo de desenvolvimento da neoplasia
de cólon, evitando o dano oxidativo dos ácidos nucléicos e outros compostos celulares. Estudos
têm mostrado que a ingestão de agentes antioxidantes, através de frutas, verduras e legumes,
têm influenciado a capacidade de proteção contra esse tipo de neoplasia. Segundo o Ministério
da Saúde devemos aumentar, em pelo menos 3 vezes, o consumo da população brasileira de
verduras, legumes e frutas, sendo que o consumo desses é baixa indepedentemente da renda
familiar
(5)
.
Em algumas capitais, como as das regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste observa-se o
consumo excessivo de calorias e cereais, enquanto as regiões Norte e Nordeste tem um
consumo abaixo da média, resultado diferente em relação ao consumo de tubérculos, no qual
as regiões Sul e Centro Oeste têm-se consumo abaixo da média. Porto Alegre é a capital com
maior consumo de carne e Fortaleza como a capital com menor consumo. O consumo do grupo
de leite e ovos e derivados tem maior consumo na Capitais Sul, Sudeste e Centro Oeste, ja nas
capitais do Norte e Nordeste obeserva-se um menor consumo, tendo um resultado bem
semalhante ao consumo de óleo
(7)
.
O consumo de gorduras na dieta pode influenciar na proliferação celular, sendo assim
correndo maior risco de desenvolver a neoplasia do que aqueles que tem uma dieta mais
pobre em gorduras, isso devido à maior indução da excreção biliar e da digestão de lipídicos
(5,7)
.
Estudos mostram que não seria o total calórico ingerido que aumentaria as chances de
desenvolver a neoplasia, mas sim as gorduras de origem animal que teria mais chances de
desenvolver o câncer colorretal, sendo o sobrepeso também um dos fatores de risco da
neoplasia, devido a grande quantidade de ingestão calórica, maior consumo de carnes e
gorduras
(7)
.
A ingestão do grão integral é um fator protetor contra a neoplasias, assim melhorando
os biomarcadores sanguíneos, tal como perda de peso, diminuição de lipídio e proteção
antioxidante. Sendo assim a alimentação tem um papel importante nos estágios de iniciação,
promoção e propagação do câncer, destacando-se entre outros fatores de risco. Acredita-se
que uma dieta adequada poderia prevenir de três a quatro milhões de casos novos de câncer
(9)
.
10
A maioria dos diagnósticos do cancêr colorretal é diagnósticado muito tarde, sendo
assim o percentual de sobrevida chega a 50%, sendo assim apenas a metade das pessoas que
foram
dedectadas
com
a
neoplasia
estarão
vivas
5
anos
após
o
diagnóstico
idenpendentemente do tratamento. As chances de sobreviver a neoplasia é maior quando não
ocorreu a obstrução ou perfuração do intestino e também quando o câncer não espalhou além
do intestino, sendo assim a idade não é um fator importante para a cura
(1)
.
O diagnóstico do câncer de colón e reto é realizado pelo toque retal, sangue oculto nas
fezes, colonoscopia, colonoscopia virtual e sigmoidoscopia
(8)
.
Diagnósticado com a neoplasia, o médico precisa determinar a extesão da patologia
para que possa descobrir se o câncer esta evoluindo em outras regiões do corpo, se estiver
descobrir quais são essas regiões, assim podendo descobrir qual estágio da neoplasia podendo
auxiliar toda equipe de saúde para um melhor tratamento
(10)
.
Estágios do câncer colorretal:
- Dukes A: Câncer inicial, limitado a camada mais do intestino.
- Dukes B: Câncer um pouco mais profundo, ultrapassando a mucosa e as paredes
do intestino e disseminou para outros tecidos vizinhos.
- Dukes C: Câncer invade gânglios vizinhos mais não outras partes do corpo.
- Dukes D: Câncer já pode ser encontrado à distância do local original.
A neoplasia que acometem o cólon e o reto é o segundo tipo de neoplasia mais
prevalente no mundo, após o câncer de mama, com estimativa de 2,4 milhões de casos nos
últimos cinco anos, ou seja, a cada ano estimam-se em 945 mil casos novos
(9)
.
No período de 1998 a 2002 o câncer colorretal foi respónsavel por 285.040 óbitos nos
Estados Unidos da América, no Brasil em 2002 houve 8.772 óbitos pela neoplasia
(1)
.
A estimativa de incidência de câncer no Brasil em 2008 foi de 470mil casos entre os
quais colón e reto está em torno de (26.900) novos casos. A Região Norte apresenta baixas
taxas em casos novos dos 17620 casos de câncer de colón e reto são de 4/100.000 habitantes.
A região Nordeste apresenta 79mil casos dos quais de colón e reto são 4/100.000habitantes.
Na região Sul o câncer de colón e reto é de 22/100.000 habitantes. Na Região Centro Oeste
teve aproximadamente 28.000 novos casos de câncer para cada ano sendo que (670 casos de
11
colón e reto) Região Sudeste câncer de colón e reto foi mais incidente entre mulheres 21
novos casos a cada 100.000 mulheres
(3)
.
No Brasil, a distribuição dos tumores de cólon e reto, tem maiores coeficientes nas
regiões Sul e Sudeste, que se caracterizam por apresentar o maior nível socioeconômico do
país. Nas regiões Norte e Nordeste do país, muitos óbitos por essa neoplasia podem ocorrer.
Tem maior incidência de casos na faixa etária entre 50 e 70 anos, já tendo maior
probabilidade de desenvolver a partir dos 40 anos
(9)
.
As capitais com maior renda familiar, apresentam maiores taxas de mortalidade de
que as familias com renda familiar mais baixa. Essa neoplasia é mais comum em homem do
que nas mulheres, na proporção de sete para cinco e o risco vai aumentando com a idade
(5,7)
.
Com poucos estudos encontrados com o tema, surge a necessidade de um trabalho
voltado para a região metropolitana de Goiânia, este trabalho tem como objetivo avaliar a
evolução da mortalidade de câncer de colón e reto na região conforme faixa etária e sexo.
12
2. Objetivos
2.1. Objetivo geral
Descrever a evolução da mortalidade por câncer de cólon e reto no período de 2000 a
2009 na Região Metropolitana de Goiânia.
2.2. Objetivos específicos
Identificar a evolução da mortalidade por câncer de colón e reto na Região
Metropolitana de Goiânia conforme faixa etária, sexo.
Calcular as taxas de mortalidade específica entre sexos, faixa etária.
13
3. Metodologia
3.1. Tipo de Estudo
O estudo aqui apresentado será um estudo descritivo de série histórica levando em
consideração o período de 2000 a 2009, pois o site do DATASUS até o presente momento não
fornece dados mais recentes.
Os dados serão levantados a partir do DATASUS nos seguintes passos:
1° Passo: Indicadores de saúde
2° Passo: Indicadores e dados básicos Brasil – 2010 IDB – 2010
3° Passo: C. Indicadores de mortalidade
4° Passo: Taxa de mortalidade específica por neoplasias malignas C-10
3.2. Coleta de dados
Todos os Dados serão coletados no site DATASUS que é um departamento de
informática do SUS, em 2011 passou a integrar a Secretaria de Gestão Estratégica e
Participativa, conforme o Decreto Nº 7.530 de 21 de julho de 2011 que trata da Estrutura
Regimental
do Ministério da Saúde. Ó mesmo disponibiliza informações na internet
(http://www.datasus.gov.br) que podem servir para subsidiar análises objetivas da situação
sanitária, tomadas de decisão baseadas em evidências e elaboração de programas de ações de
saúde. Os dados coletados no DATASUS para realizar os cálculos estão apresentados no
ANEXO A.
3.3. População alvo
Público alvo será de adultos e ambos os sexos que veio a óbito pelo câncer de colón e
reto.
Tratar-se de análise de dados, os sujeitos que sejam considerados com a doença em
estudo, uma vez que será composta por pacientes falecidos diagnosticados com câncer de
cólon e reto, no período de 1999 a 2009.
3.4. Variáveis do Estudo
O estudo vai descrever a evolução da mortalidade do câncer colorretal no estado de
Goiás, avaliado por ambos os sexos e faixa etária (30 a >80 anos).
14
3.5. Análise de dados
Será realizado estudo descritivo serie histórica da mortalidade por câncer de cólon e
reto na Região Metropolitana de Goiânia, serão calculadas as taxas de mortalidade específica
entre ambos os sexos, faixa etária. Será faixa etária, sexo de indivíduos diagnosticados com
câncer colorretal atendidos pelo SUS.
Os resultados da pesquisa vão ser representados em gráficos e tabelas.
Serão utilizadas para chegar ao coeficiente de mortalidade:
•
COEFICIENTE DE MORTALIDADE GERAL:
Número total de óbitos no período X 100.000
População total na metade período
•
COEFICIENTE DE MORTALIDADE POR SEXO:
Número de óbitos por câncer colón e reto no sexo, no período X 100.000
População do mesmo sexo, na metade do período
•
COEFICIENTE DE MORTALIDADE POR IDADE:
Número de óbitos em dado grupo etário, no período X 100.000
População do mesmo grupo etário, na metade do período
3.6. Aspectos Éticos
Os aspectos éticos fundamentais neste item é a caracterização de que não haverá
discriminação na seleção dos indivíduos. Quando forem pesquisados grupos de pessoas em
estados ou condições especiais devem merecer cuidados diferenciados, tais como: gestantes,
crianças e adolescentes, doentes mentais, prisioneiros, estudantes, militares, empregados de
instituições de saúde, e membros de comunidades menos desenvolvidas. O que não é o caso
dessa pesquisa, pois não será feito contato direto com seres humanos. Os dados serão
coletados no site do DATASUS, por isso não haverá consentimento livre e esclarecido.
3.7. Consentimento Livre e Esclarecido
Os dados são coletados no DATASUS, por isso não haverá consentimento livre e
esclarecido.
15
4. Resultados e discussão
Na Figura 1 percebe-se crescimento no período avaliado, apresentando tendência
constante de aumento nesta década. O coeficiente de mortalidade subiu de 3.36 em 2000 para
5.47 no ano de 2009. Em 2008 houve uma redução 8.3% no número de casos da doença com
relação a 2007, mas em 2009 esse coeficiente voltou a aumentar.
Figura 1: Coeficiente de mortalidade de câncer de colón e reto por 100.000 habitantes na
região metropolitana de Goiânia no período de 2000 a 2009.
Esse
estudo
feito
na
região
metropolitana
de
Goiânia
apresentou
resultados
semelhantes ao estudo feito em Santa Catarina no período de 1980 a 2006, em que houve
aumento do coeficiente de mortalidade no período. Na região metropolitana de Goiânia foram
registrados 815 óbitos causados por câncer de colón e reto no período avaliado, sendo 385
homens e 430 em pessoas do sexo feminino. Essa avaliação pode ser estendida para o Brasil e
também para vários países do mundo, sendo esse aumento da mortalidade ocorrendo
principalmente em regiões e países mais desenvolvidos devido estilo de vida consumista e
sedentário
(12)
.
16
Figura 2: Coeficiente de mortalidade de câncer de colón e reto nos sexos masculino e feminino
por 100.000 habitantes na região metropolitana de Goiânia no período de 2000 a 2009.
Pela figura 2 observa-se que a mortalidade atingiu mais as mulheres entre 2000 e
2006, a partir de 2007 começou a ocorrer maior mortalidade entre os homens. Em ambos sexo
observa-se aumento da mortalidade causada pelo câncer de cólon e reto nesta década
avaliada.
No Brasil a mortalidade causada por câncer colorretal aumentou 65% nos homens e
61% nas mulheres entre os anos de 1978 e 1998. Tendo as mulheres maior prolongamento de
vida, principalmente aquelas que nunca engravidaram, isso se justifica por razões hormonais e
anatómicas. Na região metropolitana de Goiânia esse aumento superior no sexo masculino só
é observado a partir de 2007, acompanhando a tendência nacional
(12)
.
17
Figura 3: Coeficiente de mortalidade de câncer de colón e reto na faixa etária de 30 a 39 anos
por 100.000 habitantes na região metropolitana de Goiânia no período de 2000 a 2009.
Na figura 3 observa-se que o coeficiente de mortalidade na faixa etária de 30 a 39 anos
começa com o valor de 2,5, logo no ano seguinte há um declínio expressivo para 0,68. Em
2007 há um aumento 259% com relação ao coeficiente de 2006. Já em 2009 o coeficiente de
mortalidade manteve o declínio de 2008 chegando a 1,06.
Figura 4: Coeficiente de mortalidade de câncer de colón e reto na faixa etária de 40 a 49 anos
por 100.000 habitantes na região metropolitana de Goiânia no período de 2000 a 2009.
Na figura 4 o coeficiente de mortalidade na faixa etária entre 40 e 49 anos inicia com o
valor de 3,93, no ano seguinte 2001 ocorre um declínio, esse declínio repete-se nos anos 2006
e 2009. Nesta década avaliada na faixa etária de 40 a 49 anos o coeficiente de mortalidade foi
maior no ano de 2007 com valor de 4,88.
18
Figura 5: Coeficiente de mortalidade de câncer de colón e reto na faixa etária de 50 a 59 anos
por 100.000 habitantes na região metropolitana de Goiânia no período de 2000 a 2009.
Na figura 5 o coeficiente de mortalidade na faixa etária de 50 a 59 anos apresenta
valores semelhantes nos três primeiros anos. Havendo um aumento significativo em 2004,
2006 e 2008. Em 2009 ocorre um declínio como nas faixas etárias anteriormente avaliadas.
Figura 6: Coeficiente de mortalidade de câncer de colón e reto na faixa etária de 60 a 69 anos
por 100.000 habitantes na região metropolitana de Goiânia no período de 2000 a 2009.
Na figura 6 o coeficiente de mortalidade na faixa etária de 60 a 69 anos inicia em
29,14; de 2001 a 2003 houve um declínio, sendo o menor coeficiente registrado no ano 2008
com coeficiente de 14,66. Ao contrário das faixas etárias avaliadas anteriormente, nesta faixa
etária o coeficiente aumentou, chegando em 20,45.
19
Figura 7: Coeficiente de mortalidade de câncer de colón e reto na faixa etária de 70 a 79 anos
por 100.000 habitantes na região metropolitana de Goiânia no período de 2000 a 2009.
Na figura 7 o coeficiente inicia com valor de 24,73, ocorre um declínio de 2001 a 2003,
em 2006 e 2008. No último ano o coeficiente registrou 77,62, havendo, portanto aumento de
314% nesta década avaliada. Essa faixa que abrange desde os 70 até os 79 anos é a que
apresenta em números absolutos o maior número de óbitos causados pelo câncer de cólon e
reto, sendo um total de 209 casos nesta década, enquanto na faixa de 30 a 39 anos foram
registrado 42 mortes pela doença.
Figura 8: Coeficiente de mortalidade de câncer de colón e reto na faixa etária de 80 anos ou
mais por 100.000 habitantes na região metropolitana de Goiânia no período de 2000 a 2009.
O coeficiente de mortalidade na faixa etária de 80 anos ou mais, apresentou aumento
significativo de 406% no ano 2001 com relação ao ano anterior. A maior redução do
20
coeficiente foi registrada do ano 2003 para 2004 passando do maior valor registrado na
década 103,32 para 51,60.
Figura 9: Coeficiente de mortalidade de câncer de colón e reto por faixas etárias a cada
100.000 habitantes na região metropolitana de Goiânia no período de 2000 a 2009.
Pelo gráfico da figura 9 é nítido que a mortalidade causada pelo câncer de cólon e reto
é proporcionalmente maior a medida que aumenta a faixa etária avaliada.
Na faixa etária de 30 a 39 anos o coeficiente de mortalidade tem média de 1,41, já na
faixa etária de 80 anos ou mais, esse coeficiente sobe para 85,88. Logo a probabilidade de
morte causada pela doença na faixa etária que abrange pessoas com idade igual ou superior a
80 anos é 60,9 vezes superior à probabilidade de mortalidade por essa patologia na faixa de
pessoas entre 30 e 39 anos de idade.
Segundo INCA no Brasil o câncer cólon e reto é a terceira causa mais comum de
morte por câncer. Sua maior incidência se apresenta nas pessoas com idade entre 50 e 70
anos. Essa maior incidência em pessoas na faixa de 50 a 70 anos é contabilizada em valores
absolutos, pois quando se analisa o número de casos por cada 100.000 habitantes como na
metodologia utilizada neste trabalho, as pessoas com idade superior a 70 anos apresentam os
maiores indicies de mortalidade
(14)
.
As possibilidades de desenvolvimento do câncer de cólon e reto surgem a partir dos
40 anos, mas devido aos hábitos alimentares, estilo de vida, tabagismo e alcoolismo muitos
doentes só detectam a doença em estágios avançados e vários anos após terem adquirido a
21
patologia. Tal análise pode ser percebida na Figura 9, em o coeficiente de mortalidade fica
mais evidente nas faixas acima de 60 anos
(14)
.
Nas faixas etárias com idade superior ou igual a 70 anos nota-se maior variação nos
coeficientes de mortalidade por período.
O maior crescimento de mortalidade nesta década foi observado na faixa etária de 70
a 79 anos. Em 2000 haviam sido registrados 8 casos numa população de 32.344 pessoas, já
em 2009 foram 43 casos em 55.398 pessoas, o coeficiente saltou de 24,73 para 77,62 nesta
década, ou seja, aumento de 313%.
Como se tratam de declarações de óbito, estas podem apresentar algumas
informações incorretas ou erros no processamento de causas da morte, ou seja, pacientes que
apresentaram a patologia avaliada e morreram de outras complicações podem não ter sido
incluídos nos dados informados no DATASUS.
Essa pesquisa sobre o câncer de cólon e reto contribui para que as políticas públicas
possam ser aplicadas na parcela da população que demanda maior atenção e recursos no
tratamento da doença. A priorização no atendimento das faixas com maior mortalidade e no
sexo mais afetado pela doença deve considerar também ações preventivas para que haja um
menor número de infectados e que o tratamento seja aplicado no início do desenvolvimento do
câncer.
A publicação de pesquisas sobre o câncer de colón e reto deve despertar a iniciativa
pública e a sociedade no intuito de prevenir e tratar de forma efetiva a patologia.
22
5. Conclusão
Esse trabalho permitiu através da metodologia utilizada verificar a forma com que
houve evolução da mortalidade causada pelo câncer de colón e reto na região metropolitana de
Goiânia.
Tanto nos homens quanto nas mulheres observou-se aumento da mortalidade causada
pelo câncer colorretal no período de 2000 a 2009, confirmando as informações de pesquisas
realizadas em outras regiões do Brasil. Em valores absolutos a faixa etária de 70 a 79 anos é a
que registra o maior número de óbitos causados por esse tipo de câncer, mas pela
metodologia utilizada, que leva em consideração o número de habitantes em cada faixa etária,
conclui-se que pessoas com idade igual ou superior a 80 anos apresentam as maiores taxas de
mortalidade.
Pelos resultados apresentados nesta pesquisa fica evidente que quanto mais avançada
a idade, maior será o risco de mortalidade causada pelo câncer de colón e reto, devendo as
políticas públicas focar principalmente no tratamento de pessoas com idade elevada e ações
preventivas pela sociedade devendo ser praticadas em todas as idades e sexos.
23
Referências
1 - Tonon M L, Secoli R S, Caponero R- Câncer colorretal: uma revisão da obordagem
terapêutica com bevacizumabe.Revista Brasileira DE Cancerologia 2007; 53 (2) 173-182.
2 – Waitzberg L D.Consequências Nutricionais do Tratamento
Gastrointestinal- Dieta Nutrição e Câncer- 1ª edição. Cap.47, Pag 319.
Cirurgico
do
Trato
3 - Ministério da Saúde (BR).Secretaria da Atenção á Saúde Instituto Nacional de
Câncer.Coordenação de Prevalência e Vigelânvia. Estimativa 2008:Incidência de Câncer no
Brasil Rio de Janeiro (Brasil) 2008
4 - Vasques R L A, Peres A M – Tedência temporal da mortalidade por câncer de colón e reto
em Santa Catarina no período entre 1980 a 2006. Epidemiol.Serv.Saúde, Brasília, 19(2):91100,abr-jun 2010
5 – Friedrich - A influência da alimentação no câncer colorretal. Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, Porto Alegre 2008
6 - Garófolo A - Dieta e câncer: um enfoque epidemiologico. Rev.Nutr, Campinas, 17(4):491505, out/dez, 2004
7 - Neves J F, Mattos I E, Koifman R J – Mortalidade por câncer de cólon e reto e consumo
alimentar em capitais brasileiras selecionadas. Rev Bras Epidemiol 2006; 9(1): 112-20.
8 - Ferreira J E, Pérez D A J, Herreira H A A, Ayala G E – Cáncer de colon y recto. Revista de
Los Estudiantes de Medicina de la Universidad Industrial de Santeder.
9- Hass P, Anton A, Francisco A - Câncer colo retal no Brasil: consumo de grãos integrais como
prevenção. RBAC, vol. 39(3): 231-235, 2007
10- Chaves L P– Avaliação da qualidade de vida do paciente com câncer colorretal em
quiometerapia ambulatorial. Porto Alegre 2010.
11- Ministério da Saúde, Secretaria de Assistência a Saúde, Instituto Nacional do Câncer;
Sociedade Brasileira de Coloproctologia; Colégio Brasileiro de Cirurgiões; Associação Brasileira
de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn; Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva; Sociedade
Brasileira de Endoscopia Digestiva, et al. Falando sobre câncer do intestino. Rio de Janeiro:
INCA; 2003.
12- Vasques A L R, Peres M A, Tendência temporal da mortalidade por câncer de cólon e reto
em Santa Catarina no período entre 1980 a 2006, Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, 19(2):91100, abr-jun 2010.
13- Ministério da Saúde. Disponível em: <http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php>.
Acessado em: 28/10/2011
14-
Fundação
Centro
de
Controle
de
Oncologia
do
Estado
do
Amazonas
<http://www.fcecon.am.gov.br/programas_01.php?cod=5849095>. Acessado em 15/08/2012
24
Anexo A
Tabelas utilizadas para elaboração dos gráficos apresentados no título Resultados e discussão.
Coeficiente de mortalidade de câncer de colón e reto por 100.000 habitantes na região
metropolitana de Goiânia no período de 2000 a 2009:
COEFICIENTE DE MORTALIDADE
População
na
metade
do
período
Período
Número de
óbitos no
período
Número de
óbitos x
100.000
Coef.
Mortalidade
Geral
2000
57
5700000
1.693.516 3,365778652
2001
63
6300000
1.686.738 3,735019902
2002
60
6000000
1.726.307 3,475627452
2003
63
6300000
1.766.538
2004
78
7800000
1.872.328 4,165936738
2005
87
8700000
1.934.771 4,496656193
2006
85
8500000
1.981.886 4,288844061
2007
108
10800000
2.007.868 5,378839645
3,56629747
2008
99
9900000
2.063.744 4,797106618
2009
115
11500000
2.102.097 5,470727564
Total
815
Coeficiente de mortalidade de câncer de colón e reto no sexo masculino por 100.000
habitantes na região metropolitana de Goiânia no período de 2000 a 2009:
População
Número de
masculina
Coef.
Número de
óbitos no
na
Mortalidade
Período
óbitos x
período
metade
por sexo
100.000
(MASCULINO)
do
(MASCULINO)
período
2000
22
2200000
847.665
2,60
2001
30
3000000
868.400
3,45
2002
27
2700000
889.642
3,03
2003
31
3100000
911.404
3,40
2004
31
3100000
933.699
3,32
2005
42
4200000
956.538
4,39
2006
35
3500000
979.936
3,57
2007
55
5500000
1.003.907
5,48
2008
51
5100000
1.028.464
4,96
2009
61
6100000
1.053.622
5,79
Total
385
25
Coeficiente de mortalidade de câncer de colón e reto no sexo feminino por 100.000
habitantes na região metropolitana de Goiânia no período de 2000 a 2009:
População
Número de FEMININA
Coef.
óbitos
na
Mortalidade
FEMININO
metade
por sexo
x 100.000
do
(FEMININA)
período
Período
Número de
óbitos no
período
(FEMININO)
2000
35
3500000
899.632
3,89
2001
33
3300000
921.883
3,58
2002
33
3300000
944.685
3,49
2003
32
3200000
968.051
3,31
2004
47
4700000
991.994
4,74
2005
45
4500000
1.016.530
4,43
2006
50
5000000
1.041.673
4,80
2007
53
5300000
1.067.437
4,97
2008
48
4800000
1.093.839
4,39
2009
54
5400000
1.120.894
4,82
Total
430
Coeficiente de mortalidade de câncer de colón e reto na faixa etária de 30 a 39 anos
por 100.000 habitantes na região metropolitana de Goiânia no período de 2000 a 2009:
População
Número de
(30/39
Coef.
óbitos
ANOS) na Mortalidade
(30/39
metade
(30/39
ANOS) x
do
ANOS)
100.000
período
Período
Número de
óbitos no
período
(30/39
ANOS)
2000
7
700000
285.788
2,45
2001
2
200000
294.668
0,68
2002
2
200000
303.823
0,66
2003
3
300000
313.263
0,96
2004
3
300000
322.997
0,93
2005
4
400000
333.033
1,20
2006
3
300000
343.380
0,87
2007
8
800000
354.050
2,26
2008
6
600000
365.050
1,64
2009
4
400000
376.393
1,06
Total
42
26
Coeficiente de mortalidade de câncer de colón e reto na faixa etária de 40 a 49 anos
por 100.000 habitantes na região metropolitana de Goiânia no período de 2000 a 2009:
População
Número de
(40/49
Coef.
óbitos
ANOS) na Mortalidade
(40/49
metade
(40/49
ANOS) x
do
ANOS)
100.000
período
Período
Número de
óbitos no
período
(40/49
ANOS)
2000
8
800000
203.321
3,93
2001
5
500000
211.297
2,37
2002
7
700000
219.586
3,19
2003
9
900000
228.201
3,94
2004
10
1000000
237.153
4,22
2005
9
900000
246.457
3,65
2006
5
500000
256.125
1,95
2007
13
1300000
266.173
4,88
2008
13
1300000
276.615
4,70
2009
8
800000
287.466
2,78
Total
87
Coeficiente de mortalidade de câncer de colón e reto na faixa etária de 50 a 59 anos
por 100.000 habitantes na região metropolitana de Goiânia no período de 2000 a 2009:
População
Número de
(50/59
Coef.
óbitos
ANOS) na Mortalidade
(50/59
metade
(50/59
ANOS) x
do
ANOS)
100.000
período
Período
Número de
óbitos no
período
(50/59
ANOS)
2000
11
1100000
118.599
9,27
2001
11
1100000
125.446
8,77
2002
12
1200000
132.688
9,04
2003
9
900000
140.348
6,41
2004
18
1800000
148.450
12,13
2005
13
1300000
157.020
8,28
2006
20
2000000
166.084
12,04
2007
16
1600000
175.672
9,11
2008
24
2400000
185.814
12,92
2009
20
2000000
196.541
10,18
Total
154
27
Coeficiente de mortalidade de câncer de colón e reto na faixa etária de 60 a 69 anos
por 100.000 habitantes na região metropolitana de Goiânia no período de 2000 a 2009:
População
Número de
(60/69
Coef.
óbitos
ANOS) na Mortalidade
(60/69
metade
(60/69
ANOS) x
do
ANOS)
100.000
período
Período
Número de
óbitos no
período
(60/69
ANOS)
2000
20
2000000
68.629
29,14
2001
16
1600000
72.142
22,18
2002
15
1500000
75.836
19,78
2003
15
1500000
79.718
18,82
2004
20
2000000
83.799
23,87
2005
23
2300000
88.089
26,11
2006
25
2500000
92.598
27,00
2007
24
2400000
97.339
24,66
2008
15
1500000
102.322
14,66
2009
22
2200000
107.560
20,45
Total
195
Coeficiente de mortalidade de câncer de colón e reto na faixa etária de 70 a 79 anos
por 100.000 habitantes na região metropolitana de Goiânia no período de 2000 a 2009:
População
Número de
(70/79
Coef.
óbitos
ANOS) na Mortalidade
(70/79
metade
(70/79
ANOS) x
do
ANOS)
100.000
período
Período
Número de
óbitos no
período
(70/79
ANOS)
2000
8
800000
32.344
24,73
2001
16
1600000
34.337
46,60
2002
14
1400000
36.452
38,41
2003
12
1200000
38.698
31,01
2004
19
1900000
41.083
46,25
2005
22
2200000
43.614
50,44
2006
21
2100000
46.301
45,36
2007
29
2900000
49.154
59,00
2008
25
2500000
52.183
47,91
2009
43
4300000
55.398
77,62
Total
209
28
Coeficiente de mortalidade de câncer de colón e reto na faixa etária de 80 anos ou mais
por 100.000 habitantes na região metropolitana de Goiânia no período de 2000 a 2009:
População
Número de
Número de
(>80
Coef.
óbitos
óbitos no
ANOS) na Mortalidade
Período
(>80
período (>80
metade
(>80
ANOS) x
ANOS)
do
ANOS)
100.000
período
2000
3
300000
11.922
25,16
2001
13
1300000
12.731
102,11
2002
10
1000000
13.595
73,56
2003
15
1500000
14.518
103,32
2004
8
800000
15.503
51,60
2005
16
1600000
16.556
96,64
2006
11
1100000
17.679
62,22
2007
18
1800000
18.879
95,34
2008
16
1600000
20.160
79,36
2009
18
1800000
21.529
83,61
Total
128
Fonte: Base de dados do DATASUS e IBGE
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