situação de aprendizagem 1 abertura lenta, gradual e segura

GABARITO
Caderno do Aluno
História – 8a série/9o ano – Volume 4
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
ABERTURA LENTA, GRADUAL E SEGURA
Página 3
Os alunos vão perceber que os editoriais são anônimos e que ali está expressa a
opinião do respectivo veículo de imprensa sobre o assunto; por isso, eles não são
imparciais: são textos opinativos e não informativos. Geralmente, os editoriais
aparecem nas primeiras páginas do jornal ou da revista.
Páginas 4 - 6
1o Elogio feito pelo editorial ao movimento das Diretas Já.
2o Crítica aos congressistas que se omitiram e àqueles que disseram não à vontade
popular.
o
3 Apelo à manutenção da mobilização popular.
4o Apelo a favor da manutenção da esperança na redemocratização do país.
5o Declaração de crença na importância daquele momento histórico.
Páginas 6 - 8
1. O aluno deve responder que a liberdade de imprensa é um dos elementos
fundamentais para a existência de uma situação democrática, pois é por meio da
informação que a opinião pública pode se articular e se expressar.
2. Espera-se que o aluno identifique que o movimento das Diretas Já, ao exigir eleições
diretas para presidente da República, representou um importante marco de uma
intensa mobilização sociopolítica para a redemocratização do país.
3. Alternativa e.
4. Alternativa c.
5. Alternativa d.
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
EU TENHO UM SONHO
Páginas 10 - 11
Aproveite para explorar o texto com seus alunos e discutir a questão das semelhanças
e diferenças entre o racismo norte-americano e o racismo no Brasil. Além disso, pode
ser proveitoso lembrar que todos os seres humanos provêm de um só tronco, o Homo
sapiens, e, portanto, o patrimônio hereditário dos humanos é comum, não subsistindo a
esse dado nenhuma teoria de superioridade racial. Aliás, o conceito de “etnia” é muito
mais adequado para descrever a composição de povos e grupos identitários ou culturais.
Produção de texto
Página 12
Esclareça aos alunos que o texto argumentativo é aquele no qual defendemos uma
ideia, uma opinião ou um ponto de vista. Nesse caso, a argumentação visa obter a
adesão do leitor às convicções defendidas pelo autor.
Páginas 13 - 15
1. O aluno deve mencionar que as mulheres lutaram pelo reconhecimento de sua
importância na sociedade e por direitos, como o da equidade de salário em relação
aos homens e o divórcio; já os negros se organizaram para lutar por direitos civis e
pelo fim de todo tipo de discriminação racial, principalmente nos Estados Unidos.
2. O aluno deve considerar que o movimento hippie contestava, sobretudo, a sociedade
de consumo que se estabeleceu no mundo capitalista do pós-guerra, o poder
imperialista, as guerras e a corrida armamentista.
3. Alternativa b.
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4. Alternativa c.
5. Alternativa d.
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
COLAPSO DO SOCIALISMO
Discussão em sala de aula
Páginas 17 - 18
1. URSS – União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
CEI – Comunidade dos Estados Independentes.
2. Perestroika – reestruturação econômica proposta por Mikhail Gorbachev, secretáriogeral do Partido Comunista da União Soviética, entre 1985 e 1991.
Glasnost – abertura política proposta por Mikhail Gorbachev, à mesma época que a
perestroika.
3. Acidente nuclear ocorrido na cidade de Chernobyl, ao norte da Ucrânia – então
integrante da URSS –, em 26 de abril de 1986. Um reator da central explodiu e
libertou uma nuvem radioativa que contaminou o meio ambiente de uma vasta
extensão da Europa e afetou gravemente a saúde de milhares de pessoas.
Páginas 18 - 22
1. Alemanha: após a queda do Muro de Berlim, em 1989, ocorreu a reunificação das
duas Alemanhas, em 1990, com a incorporação do território da República
Democrática Alemã (Alemanha Oriental) à República Federal da Alemanha.
2. Polônia: em 1989, o sindicato Solidariedade, que mobilizava milhões de
trabalhadores poloneses, foi legalizado. Seu líder, Lech Walesa, tornou-se presidente,
nas eleições em 1990. Isso significou o fim do comunismo e o início de uma
transição democrática.
3. Hungria: em 1988, deu-se o início de um conjunto de reformas democráticas, como a
adoção do pluripartidarismo, em 1989, e de uma economia de livre mercado, que
encerraram a fase de socialismo autoritário.
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4. República Tcheca: em 1989, uma transição democrática pacífica, conhecida como
Revolução de Veludo, encerrou o socialismo autoritário na antiga Tchecoslováquia.
Em 1993, este país dividiu-se pacificamente em duas repúblicas independentes: a
República Tcheca e a Eslováquia.
5. Eslováquia: em 1993, divergências entre tchecos e eslovacos levaram à secessão e à
criação da Eslováquia e da República Tcheca.
6. Bulgária: em 1989, foram iniciadas reformas para a implantação de um regime
liberal e de uma economia capitalista, que se consolidaram em 1990, com a
realização de eleições livres e, em 1991, com a aprovação de uma nova Constituição.
7. Romênia: em 1989, uma revolução violenta depôs o chefe comunista Nicolae
Ceausescu; em 1991, foi promulgada Constituição que instituía o pluripartidarismo,
o respeito aos direitos humanos e a economia de mercado.
8. Rússia: em 1985, Mikhail Gorbachev procurou combater a crise do socialismo com
reformas modernizadoras denominadas perestroika (reestruturação econômica) e
glasnost (abertura política); em 1991, setores mais conservadores tentaram um golpe,
fracassado, contra Gorbachev, o que precipitou a dissolução da URSS e a criação da
Comunidade dos Estados Independentes (CEI). Além disso, havia um contexto de
crise econômica.
9. Croácia: fazia parte da Iugoslávia e declarou sua independência em 1991, em meio à
crise do socialismo em todo o Leste Europeu; combatida pelo Exército iugoslavo,
controlado pelos sérvios, sucedeu-se uma guerra extremamente violenta, que só
terminou com a intervenção da Otan. Em 1992, foi reconhecida como um país
independente.
10. Bósnia-Herzegovina: proclamou sua independência em 1992, em relação à
República Socialista da Iugoslávia, o que deu início a violenta guerra civil, marcada
pelo nacionalismo exacerbado e por profundas divergências étnicas e religiosas entre
os sérvios, cristãos ortodoxos; os croatas, católicos romanos; e os bósnios,
muçulmanos. Em 1995, soldados da ONU e da Otan passaram a resguardar a paz,
conseguida por um tratado de paz entre os envolvidos
11. Sérvia: desde a fragmentação da Iugoslávia, que se iniciou em 1991, enfrentou
guerras com a Croácia, a Bósnia-Herzegovina e o Kosovo, que declarou,
unilateralmente, sua independência em fevereiro de 2008, o que não foi aceito pela
República da Sérvia, formalmente instaurada em 2006.
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12. Montenegro: desde a dissolução da República Socialista da Iugoslávia, iniciada em
1991, fez parte, com a Sérvia, da República Federal da Iugoslávia, até 2003, quando
passaram a se denominar República da Sérvia e Montenegro; em 2006, após a
realização de um referendo, tornou-se um Estado independente.
13. Eslovênia: fazia parte da República Socialista da Iugoslávia, mas tornou-se um
Estado independente em 1991; foi invadida pelo Exército iugoslavo, controlado pelos
sérvios, e enfrentou uma guerra encerrada com a intervenção da ONU e União
Europeia. Em 1992, foi reconhecida como um país independente.
14. República da Macedônia: em 1991, separou-se da República Socialista da
Iugoslávia, após um plebiscito.
15. Albânia: em 1990, o socialismo albanês, isolado em relação à União Soviética e
também em relação à China, entrou em colapso; em 1992, o governo deu início a um
programa de reformas econômicas e democráticas, que ainda não se consolidaram.
Páginas 22 - 24
1. O aluno pode relacionar, entre as transformações, o incentivo à entrada de capital
estrangeiro, a desaceleração da indústria bélica e a diminuição do monopólio do
Estado sobre alguns setores da economia.
2. O Muro de Berlim foi o símbolo da Guerra Fria, pois representava a divisão do
mundo em dois blocos: o capitalista e o socialista. Com sua queda, iniciou-se o
processo do colapso do bloco socialista e o da reunificação da Alemanha, com a
incorporação da República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) à República
Federal da Alemanha.
3. Alternativa b.
4. Alternativa c.
5. Alternativa e.
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
PAINEL DA NOVA ORDEM MUNDIAL
Discussão em sala de aula
Páginas 26 - 27
1. É provável que eles se refiram ao computador e à internet, à telefonia móvel e à TV a
cabo, entre outras possibilidades.
2. Ajude-os, por exemplo, a identificar a solidão e o isolamento social a que a má
distribuição do tempo destinado ao uso dessas tecnologias pode levar as pessoas. No
entanto, ressalte como aspectos positivos o “encurtamento das distâncias” por meio
da comunicação ágil e o acesso à informação de forma mais ampla.
Páginas 27 - 28
• Nova Ordem Mundial: esta expressão foi utilizada pela primeira vez pelo presidente
norte-americano Ronald Reagan, na década de 1980, para caracterizar o contexto
histórico do mundo depois da Guerra Fria.
• Neoliberalismo: conjunto de ideias econômicas e políticas que defende a não
participação do Estado na economia, pois entende que só o livre mercado pode
garantir o crescimento econômico de um país.
• Globalização: processo histórico da década de 1990, no qual teria ocorrido a
integração econômica, social, cultural e política dos países.
• Multipolarização: na Nova Ordem Mundial, o controle mundial tornou-se multipolar,
ou seja, dividido em diversas áreas de influências econômicas e políticas, exercidas
pelos países centrais capitalistas.
• Blocos econômicos: são grupos de países que se unem para promover a integração
econômica entre si.
• Empresa transnacional: é a empresa que tem sede em determinado país, mas também
possui fábricas e escritórios em diversas partes do mundo.
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• Desemprego estrutural: situação na qual há a redução do número de trabalhadores
necessários à produção, em razão da aplicação de novas tecnologias ou novas formas
de organização do trabalho.
Páginas 30 - 31
1. O aluno pode responder que o setor de comunicações introduziu mudanças
significativas, como a telefonia móvel (telefones celulares) e os computadores
pessoais com acesso à internet.
2. Da perspectiva do neoliberalismo, que defende a livre concorrência e o pleno
funcionamento dos mercados, o Estado não pode mais ser promotor de políticas
econômicas, restringindo sua atuação à regulação e à fiscalização dos mercados.
3. Alternativa c.
4. Alternativa a.
5. Alternativa a.
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