Vírus

Propaganda
Doenças
Estrutura/Reprodução
Introdução
Professor Fernando Stuchi
Introdução / histórico
Em meados do século XX (1933)os
vírus foram isolados e foram
estudados como bactérias, portanto
foram incluídos como seres vivos
nocivos aos seres vivos;

 De 1914 – 1918 (I Guerra Mundial) mais de 40.000.000 de pessoas morreram
através da ação do vírus influenza, essa doença foi chamada Gripe Espanhola,
embora não tenha se iniciado na Espanha, foi o país que mais sofreu com essa
pandemia;
Professor Fernando Stuchi
 Antes do estabelecimento da teoria dos germes, acreditava-se que muitas
doenças eram causadas por venenos. O termo em latim para veneno é VÍRUS;
Origem dos vírus
1. Alto grau de mutações (vírus de RNA – gripes);
2. Perda de isolamento (AIDS);
3. Transmissão de animais para humanos (SARS – Síndrome Respiratória
Aguda Severa, que ocorreu na china pela alimentação de morcegos coronavírus).

 Motivos dos vírus serem infectantes aos seres humanos:
Professor Fernando Stuchi
 Os vírus surgiram depois do surgimento das células. Acredita-se que eles foram
originados dos plasmídeos bacterianos (pequena molécula de DNA das
bactérias) e transposons (DNA solto dentro do núcleo), ambos estruturas
genéticas móveis.

Atualmente os vírus são estruturas orgânicas microscópicas e não seres
vivos como muitos imaginavam. Por não possuírem maquinário celular
(acelulares), o vírus são impossibilitados de manterem seu equilíbrio
(homeostase) e portanto são considerados parasitas intracelulares
obrigatórios, ou seja, são obrigados a invadirem outros seres vivos para se
reproduzirem. Dessa forma os vírus são agentes infecciosos causadores de
doenças em humanos, animais e vegetais.
Professor Fernando Stuchi
Propriedades Gerais
Estrutura
capsídeo

 Alguns vírus, principalmente os que invadem as células animais, possuem uma
capa lipoproteica que ajuda na invasão das células, esse vírus são chamados de
envelopados.
Professor Fernando Stuchi
 Os vírus são um conjunto de genes com proteínas (capsídeo)envolvidas. Seus
genes podem ser (DNA ou RNA) ou os dois ao mesmo tempo (citomegalovírus
– herpesvírus / mimivírus). O DNA e RNA podem ser encontrados na forma de
fita simples e dupla.
Invasão e Especificidade
 Bacteriófagos (invadem bactérias);
 Micófagos (invadem fungos);
 Vírus de plantas;
 Vírus de animais.

 Tipos de vírus:
Professor Fernando Stuchi
 Os vírus possuem um alto grau de especificidade na invasão de seu hospedeiro,
ou seja, os vírus devem encaixar perfeitamente suas proteínas às proteínas da
célula hospedeira.
Reprodução
2. Via Lítica – O genoma viral se dirige ao citoplasma e utiliza o maquinário celular
da célula hospedeira para se multiplicar, dessa forma produz novos vírus e causa
a morte da célula (lise celular). Nesse caso desenvolve-se os sintomas da doença.
Quando o paciente esta com sua imunidade baixa, os vírus que estão no
ciclo lisogênico (encubados) desenvolvem-se para via lítica e promove a
doença.

1. Via Lisogênica – O genoma viral se insere ao genoma da célula hospedeira, não
produz novos vírus e não desenvolve os sintomas da doença.
Professor Fernando Stuchi
 Quando os vírus estão fora de seu hospedeiro eles são chamados de VÍRIONS.
Quando os vírions invadem as células hospedeiras, entram apenas com o material
genético (bacteriófagos) ou com toda estrutura. Ao entrar os vírus podem seguir
dois caminhos:
Reprodução dos Vírus

Professor Fernando Stuchi
Utilizaremos o vírus bacteriófago como exemplo
 Viróides – Pequenas moléculas circulares de RNA, capazes de se multiplicar
nas plantas.

 Retrovírus - São vírus que possuem como material genético o RNA. Quando
invadem as células hospedeiras produzem uma enzima chamada
TRANSCRIPTASE REVERSA, que realiza uma transcrição inversa de RNA em
DNA. Os retrovírus são altamente mutagênicos e extremamente perigosos para
os seres humanos, podendo causar severas gripes e a famosa AIDS. Atualmente
esses vírus estão sendo estudados para o melhoramento genético na área da
biotecnologia.
Professor Fernando Stuchi
Retrovírus e Viróides
Príons (partículas infecciosas de proteína)
Causa:
 Mutações no gene que produz a proteína normal.
Ação:
 Os príons são menos solúveis e depositam-se nas células nervosas,
provocando sua morte. O individuo perde o controle motor, apresenta
demência e morre.
Professor Fernando Stuchi
São uma forma alterada de uma proteína normal presente na membrana
de células teciduais, alterando e matando células normais .

Modos de transmissões:
 O gene mutante, pode ser herdado – Doença de Creutzfeldt-Jakob
 Transplantes
 Alimentação – Doença da vaca louca ( encefalopatia espongiforme bovina)
Doenças virais
 Endemia: Quando a doença persiste por
vários anos numa determinada região (Ex –
malária na Amazônia).
 Pandemia: Aparecimento de um número
de casos da doença fora do comum em todo o
mundo.

 Epidemia: doença que surge de forma
súbita e se espalha rapidamente por uma
região, acometendo um número de pessoas
maior que o habitual de casos esperados por
tempo limitado (Ex – gripe).
Professor Fernando Stuchi
Tipos de disseminação de doenças
Doenças Virais - DNA

Professor Fernando Stuchi
 As doenças virais que infectam os vertebrados são identificadas e tratadas de
acordo com seu tipo de material genético.

Professor Fernando Stuchi
Doenças Virais - RNA
Inflamações vias aéreas / conjuntivite/infecção gastrointestinal
(virose)
 Tipo de vírus – Adenovírus (DNA)

Professor Fernando Stuchi
 Transmissão – via fecal-oral, secreções respiratórias,
transferências de mãos para os olhos.
 Sintomas – dor no corpo, coriza excessiva, diarreias,
inflamações nos olhos, inflamações agudas das vias
aéreas e com menor frequência inflamações do
trato urinário e fígado. O Adenovírus possuem a característica de atacar seu
hospedeiro quando seu sistema imune esta baixo (idosos, crianças, recrutas
militares recém-chegados.
 Profilaxia – evitar contato direto com pessoas estranhas, não dividir o
alimento com outra pessoa, lavar as mãos constantemente, vacinas,
medicamentos orais, cloração adequada de piscinas, assepsia de equipamentos
oculares e evitar lugares apertados e aglomerado de pessoas.
Herpes
Citomegalovírus (DNA e RNA)
 Tipo de vírus – Herpesvírus (HSV - DNA)

Professor Fernando Stuchi
 Transmissão – contato íntimo e pessoal com portador,
o vírus deve entrar em contato com superfícies mucosas
(boca, olho, genitais).
 Sintomas – Lesões vesiculares nos lábios e genitais, febre,
ulceras, inflamação na gengiva, inchaço dos linfoadenopatia,
anorexia e mal-estar. O período de incubação é de 2 a 12 dias e a duração da
doença pode ser de duas a três semanas. Estudos recentes mostram que a
infecção genital de mulheres grávidas pode causar sérios problemas para o feto
e recém-nascido.
 Profilaxia – evitar contato direto com pessoas estranhas, não dividir o
alimento com outra pessoa, métodos contraceptivos e quimioterapia antiviral
para gestantes para prevenção de herpes neonatal.
Varicela (Catapora)
 Tipo de vírus – Herpesvírus (VZV - DNA)

Professor Fernando Stuchi
 Transmissão – contato íntimo e pessoal com portador
e inalação de gotículas respiratórias, ou seja, sua
disseminação é respiratória.
 Sintomas – Lesões vesiculares em todo o corpo, febre, as células da
epiderme (pele)tornam-se os locais principais da replicação viral. Em casos
agudos pode a infecção pode envolver os pulmões (pneumonia viral), fígado
(hepatite) e sistema nervoso central (meningites).
 Profilaxia – evitar contato direto com pessoas estranhas, não dividir o
alimento com outra pessoa, evitar locais com muitas pessoas, vacina
tetraviral (aplicada junto com a tríplice viral contra sarampo, caxumba e
rubéola)
Hepatites Virais
 Tipo de vírus – Herpesviridae (VHA - DNA)
 Tipos de Hepatites – A / B / C
Hepatite A
 Transmissão – Via fecal-oral e alimentos e as águas contaminados.
 Sintomas – Os vírus se instalam primeiramente no fígado utilizando o
aparelho digestivo como via de entrada, dessa forma causam lesões
hepáticas , precedendo à náuseas, vômitos, mal-estar, febre, fadiga, perda
de apetite, dores abdominais, urina escura, fezes claras, icterícia (cor
amarelada na pele e conjuntivas).
 Profilaxia – saneamento básico, evitar contato com pessoas
desconhecidas, lavar corretamente os alimentos , vacinação, evitar comer
frutos do mar crus ou mal cozidos. Moluscos, especialmente, filtram grande
volume de água e retêm os vírus, se ela estiver contaminada.
Hepatites Virais
 Tipo de vírus – Herpesviridae (VHB - DNA)
 Tipos de Hepatites – A / B / C
Hepatite B
 Transmissão – contato do sangue do infectado em
mucosas e ferimentos, contato sexual e transmissão perinatal da mãe
infectada para a criança (transmissão vertical).
 Sintomas – Apresenta os mesmos sintomas da hepatite A, porém pode
ocorrer do VHB persistir no organismo e a doença tornar-se crônica,
ocorrendo a necrose do fígado (cirrose) e câncer (carcinoma hepatocelular).
No estágio crônico da doença as células de defesa atacam os hepatócitos a
fim de eliminar a inflamação (processo autoimune).
 Profilaxia – vacinação, evitar contato direto com pessoas desconhecidas,
esterilização de equipamentos e métodos contraceptivos.
Hepatites Virais

Tipo de vírus – Herpesviridae (VHC- DNA)

Tipos de Hepatites – A / B / C
Hepatite C
 Transmissão – contato do sangue do infectado em
mucosas e ferimentos, contato sexual e transmissão perinatal da mãe infectada
para a criança. No Brasil, há cerca de 3 milhões de pessoas infectadas pelo
vírus da hepatite C. Não há vacina contra a doença.
 Sintomas – Apresenta os mesmos sintomas da hepatite A, porém pode
ocorrer do VHC persistir no organismo e a doença tornar-se crônica, ocorrendo
a necrose do fígado (cirrose) e câncer (carcinoma hepatocelular). No estágio
crônico da doença as células de defesa atacam os hepatócitos a fim de eliminar
a inflamação (processo autoimune).
 Profilaxia –O tratamento consiste na combinação de interferon (substância
antiviral produzida por nosso organismo e que combate o vírus da hepatite C)
injetável três vezes por semana associado a uma droga (ribaveriva)
administrada por via oral por um tempo que varia entre seis meses e um ano.
Esses medicamentos são distribuídos gratuitamente pelo SUS, Evitar contato
direto com pessoas desconhecidas, esterilização de equipamentos e métodos
contraceptivos.
Gripe
 Tipo de vírus – Influenza (RNA)
 Transmissão – A transmissão do vírus da gripe
acontece por via respiratória, geralmente pela inalação
partículas de secreção infectada em suspensão no ar e
contato com mãos e objetos contaminados.
Os vírus se replicam nas células do trato respiratório.
 Sintomas – febre alta (mais de 38 °C), dores de cabeça e no corpo, mal estar e
fraqueza. Outros sintomas possíveis são tosse, inicialmente seca, dor de garganta e
coriza. Em pessoas vulneráveis, a gripe pode ser mais perigosa e é chamada de
gripe complicada. Isso acontece quando ocorre: a) pneumonia causada diretamente
pelo vírus influenza (pneumonia viral); b) pneumonia bacteriana (quando bactérias
se aproveitam da fragilidade do organismo e infectam os pulmões); c) acometimento
dos músculos (miosite) ou do sistema nervoso (encefalite ou polirradiculoneurite, por
exemplo).
 Profilaxia – vacinação e cuidados básicos de higiene. Caso esteja com gripe iniciar
o tratamento de suporte, com analgésicos, antitérmicos, repouso e hidratação.
Então gripe é igual resfriado?
A gripe é uma doença aguda das vias respiratórias causada pelo vírus Influenza,
já os resfriados são causados por rinovírus ou coronavírus e possuem menor
intensidade na sua ação. Nos humanos o vírus Influenza A e B são os
responsáveis pelas inúmeras gripes que nós brasileiros enfrentamos no inverno
(entre abril e outubro). Esse tipo de vírus age principalmente em idosos e crianças,
que possuem o sistema imune reduzido.
A maioria das gripes são facilmente
tratadas, porém o mundo já sofreu e
continua a sofrer com doenças
pandêmicas que persistem em agir.
O vírus influenza, além de ser
altamente mutagênico, usa animais
(aves e mamíferos) como seu
reservatório e o contato do ser
humano com esses animais
(criações) acaba permitindo o
surgimento de novas doenças.
Gripes Pandêmicas - Histórico
 Gripe Espanhola ( 1914 – 1918)


Origem – China
Mortos - 40 milhões a 100 milhões de pessoas
 Gripe Asiática (1957)


Origem – China
Mortos - 1 milhão a 1,5 milhão de mortes
 Gripe Hong Kong (1968)


Origem – China
Mortos - ao redor de 1 milhão de pessoas
 Gripe Suína (H1n1) – (2009)



Origem – México / Estados Unidos
Infectados - 343.298
Mortos – 4.108
Fique Ligado!
 Portanto as doenças pandêmicas foram causadas pela ação do vírus influenza
tipo A, por possuírem alto grau de mutação, além de usarem diversos animais
como reservatórios. Com o contato direto de animais aos humanos, são
formadas novas cepas virais (Gripe tipo A – H1 n1 / Gripe aviária – H5n1)
 Gripe Tipo A (H1n1) - Ele é resultado da combinação de segmentos
genéticos do vírus humano da gripe, do vírus da gripe aviária e do vírus da
gripe suína, que infectaram porcos simultaneamente. Ela se dá pelo contato
direto com os animais ou com objetos contaminados e de pessoa para pessoa,
por via aérea ou por meio de partículas de saliva e de secreções das vias
respiratórias.
 Gripe Aviária (H5n1) – Vírus altamente patogênico para os humanos que as
aves possuem.



1997 – Em Hong Kong os vírus das galinhas causou a morte de 6 pessoas;
Desde 2003 – mais de 180 mortes em todo o mundo
A doença ainda não se espalhou para o mundo, pois o vírus não consegue se
disseminar de humano para humano, porém com seu alto grau de mutações,
essa realidade pode mudar logo e tornar-se uma das piores doenças
pandêmicas atuais.
Sarampo
 Tipo de vírus – Paramixovírus (Morbili vírus - RNA)
 Transmissão – secreções das vias respiratórias como gotículas eliminadas
pelo espirro ou pela tosse , o período de incubação, ou seja, o tempo entre o
contágio e o aparecimento dos sintomas, é de cerca de 12 dias e em
gestantes, pode provocar aborto ou parto prematuro.
 Sintomas – Além das manchas avermelhadas na pele (exantema maculopapular
eritematoso) que começam no rosto e progridem em direção aos pés, podemos
citar os seguintes sintomas: febre, tosse, mal-estar, conjuntivite, coriza, perda do
apetite e manchas brancas na parte interna das bochechas (exantema de Koplik).
Otite, pneumonia, encefalite são complicações graves do sarampo.
 Profilaxia – vacinação (tríplice viral) e evitar contato com pessoas estranhas
e doentes.
Caxumba
 Tipo de vírus – Paramixovírus (Rubulavirus - RNA)
 Transmissão – O período de incubação varia de 14 a 25 dias.
A transmissão se dá pelo contato direto com as secreções das
vias aéreas superiores da pessoa infectada, a partir de dois dias antes até nove dias
depois do aparecimento dos sintomas.
 Sintomas – Inchaço e dor na parótida e nas outras glândulas salivares infectadas
(localizadas embaixo da mandíbula), dor muscular e ao engolir, febre, mal-estar,
inapetência são sintomas da infecção, menos intensos nas crianças do que nos
adultos. Os seguintes sinais sugerem complicações da doença e exigem assistência
médica imediata:
1) Dor e inchaço nos testículos (orquite);
2) Na região dos ovários (ooforite);
3) Náuseas, vômitos, dor no abdômen superior (pancreatite);
4) Rigidez na nuca, dor de cabeça e prostração (meningite).
 Profilaxia – vacinação (tríplice viral) e evitar contato com pessoas estranhas e
doentes.
Poliomielite / Paralisia Infantil
 Tipo de vírus – Picornavírus (Poliovirus - RNA)
 Sorotipos 1 / 2 / 3
 Transmissão – Pode infectar crianças e adultos por via fecal-oral (através
do contato direto com as fezes ou com secreções expelidas pela boca das pessoas
infectadas) e provocar ou não paralisia. O período de incubação varia de 5 a 35 dias,
com mais frequência entre 7 e 14 dias.
 Sintomas – A multiplicação desse vírus inicia-se na garganta e intestino, mas
através da corrente sanguínea pode atingir o cérebro. Nas formas não paralíticas,
os sinais mais característicos são febre, mal-estar, dor de cabeça, de garganta e no
corpo, vômitos, diarreia, constipação, espasmos, rigidez na nuca e meningite. Na
forma paralítica, quando a infecção atinge as células dos neurônios motores, além
dos sintomas já citados, instala-se a flacidez muscular que afeta, em regra, um dos
membros inferiores.
 Profilaxia – vacinas (SALK / VPO-Sabin – gotinhas), saneamento básico, higiene,
evitar contato com estranhos e doentes.
Varíola (doença Erradicada)
 Tipo de vírus – Poxvírus (DNA)
 Transmissão – Contato com pessoas doentes ou objetos que entraram em contato
com a saliva ou secreções destes indivíduos.
 Sintomas – Penetrando no corpo, o patógeno se espalha pela corrente sanguínea e
se instala, principalmente, na região cutânea, provocando febre alta, mal estar,
dores no corpo e problemas gástricos. Logo depois destas manifestações surgem, em
todo o corpo, numerosas protuberâncias cheias de pus, que dificilmente cessam sem
deixar cicatrizes, e conferem coceira intensa e dor. O risco de cegueira pelo
acometimento da córnea, e morte por broncopneumonia ou doenças oportunistas,
já que tais manifestações comprometem o sistema imunitário, são riscos que o
indivíduo infectado está sujeito.
 Profilaxia – Vacinação e evitar contato com doentes e objetos contaminados.
Raiva (Fatal)
 Tipo de vírus – Rhabdoviridae (Rabies virus – RNA)
 Transmissão – Mordida de animais infectados (saliva). Várias espécies podem
contrair a raiva (humanos / caninos / felinos / bovinos / animais domésticos e
silvestres. No caso da raiva humana as transmissões são principalmente por
mordidas de morcegos e cachorros.
 Sintomas – O vírus da raiva ataca principalmente o sistema nervoso central,
aparecendo sintomas característicos: angústia, elevação na temperatura, malestar, alterações sensoriais, sensibilidade a luz e som, dilatação da pupila,
aumento da salivação, hidrofobia (dor ao engolir), paralisia generalizada e morte.
 Profilaxia – Caso for mordido por um animal, lavar com água e sabão em
abundância, proceder a assepsia do ferimento e dirigir-se ao hospital para o
tratamento profilático anti-rábico. Evitar o contato com animais desconhecidos e
silvestres.
Ciclo epidemiológico da raiva
AIDS (síndrome da
imunodeficiência adquirida)
 Tipo de vírus – Retroviridae (Retrovírus HIV – RNA)
 Transmissão – Exposição da mucosa oral, retal ou vaginal durante o ato sexual,
amamentação, transfusão sanguínea, produtos com sangue contaminado,
equipamentos contaminados durante injeção de drogas e circulação maternofetal.
 Sintomas – O vírus ataca as células que são críticas a resposta imune efetiva
(CD4 e macrófagos), ocorrendo os seguintes sintomas: febre constante,
manchas na pele (sarcoma de Kaposi), calafrios, ínguas, dores de cabeça, de
garganta e dores musculares, que surgem de 2 a 4 semanas após a pessoa
contrair o vírus. Nas fases mais avançadas, é comum o aparecimento de
doenças oportunistas como tuberculose, pneumonia, meningite, toxoplasmose,
candidíase, etc.
 Profilaxia – Fazer o teste ELISA caso tenha chances de ter contraído a doença,
não considere a AIDS como sentença de morte (coquetéis), use camisinha, evite
contato intimo com pessoas desconhecidas, gestantes fazerem teste para HIV
no pré-natal, utilização de seringas e agulhas descartáveis.
Rubéola
 Tipo de vírus – Togaviridae (Rubivirus – RNA)
 Transmissão – O contágio ocorre comumente
pelas vias respiratórias com a aspiração de gotículas
de saliva ou secreção nasal. A rubéola congênita, ou seja,
transmitida da mãe para o feto, é a forma mais grave da doença, porque pode
provocar malformações como surdez e problemas visuais na criança.
 Sintomas – Dor de cabeça, dor ao engolir, dores do corpo, coriza,
aparecimento do gânglios, febres e exantemas (manchas avermelhadas)
inicialmente no rosto que depois se espalham pelo corpo todo.
 Profilaxia – Evitar contato com pessoas estranhas ou doentes e vacinação
(tríplice viral)
Febre Amarela
 Tipo de vírus – Flaviridae (Flavirus – RNA)
 Transmissão – Existem dois tipos de febre amarela: a silvestre, transmitida pela
picada do mosquito Haemagogus , e a urbana transmitida pela picada do Aedes
aegypti, o mesmo que transmite a dengue e que foi reintroduzido no Brasil na
década de 1970.
 Sintomas – febre alta, mal-estar, dor de cabeça, dor muscular muito forte,
cansaço, calafrios, vômito, diarréia, icterícia, hemorragias, comprometimento
dos rins (anúria), fígado (hepatite e coma hepático), pulmão e problemas
cardíacos que podem levar à morte. Uma vez recuperado, o paciente não
apresenta seqüelas.
 Profilaxia – Combate ao mosquito e vacinação.
Dengue
 Tipo de vírus – Flaviridae (Flavirus – RNA)
 Transmissão –O vírus da dengue é transmitido pela picada da fêmea do Aedes aegypti, um
mosquito diurno que se multiplica em depósitos de água parada acumulada nos quintais e
dentro das casas. Existem 4 tipos diferentes desse vírus: os sorotipos 1, 2, 3 e 4. Todos
podem causar as diferentes formas da doença.
 Sintomas
1. Dengue Clássica - Fraqueza, dores no corpo, febre alta, dores nas juntas e atrás dos
2.
3.
olhos, vermelhidão no corpo e coceira.
Dengue Hemorrágica - As manifestações iniciais da dengue hemorrágica são as
mesmas da forma clássica. Entretanto, depois do terceiro dia, quando a febre começa a
ceder, aparecem sinais de hemorragia, como sangramento nasal, gengival, vaginal,
rompimento dos vasos superficiais da pele (petéquias e hematomas), além de outros.
Em casos mais raros, podem ocorrer sangramentos no aparelho digestivo e nas vias
urinárias
Síndrome do choque associado a dengue - alterações neurológicas (delírio,
sonolência, depressão, coma, irritabilidade extrema, psicose, demência, amnésia),
sintomas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva, derrame
pleural. As manifestações neurológicas, geralmente, surgem no final do período febril
ou na convalescença.
 Profilaxia – Combate ao mosquito e eliminação dos criadouros. Não existe vacina para
dengue.
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