EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 01. A Grécia era constituída por um

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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. A Grécia era constituída por um conjunto de várias Cidades-Estados, cada uma com o seu próprio governo e sua
organização social e econômica. A Cidade-Estado que mais desenvolveu a democracia e fez surgir os principais filósofos
da antiguidade foi:
A) Éfeso.
B) Atenas.
C) Corinto.
D) Tebas.
E) Esparta.
02. Entre os séculos VIII e IV a.C., desenvolveu-se na Grécia, uma nova mentalidade e cultura, baseada na reflexão e
idealização de uma sociedade justa e racional, princípios que resultam na construção da democracia e da filosofia.
Partindo dessas informações podemos afirmar que a expressão Filosofia Antiga se REFERE aos seguintes períodos da
filosofia grega:
A) Pré-Socrático, Socrático, Sistemático e Helenístico.
B) Clássico, helenismo e greco-romano.
C) Homérico e clássico.
D) Homérico, pré-socrático e socrático.
E) Socrático, platônico e aristotélico.
03. O mito representa uma explicação sobre as origens do homem e do mundo em que vive, traduzindo símbolos ricos de
significado que nos mostram o modo como um povo ou civilização entende e interpreta a existência. Podemos DEFINIR
o mito como:
A) Crenças individuais acumuladas pelas culturas e transmitidas pela oralidade.
B) Ilusão ou mentiras inventadas pelas pessoas em forma de histórias e personagens sobrenaturais.
C) Tradições coletivas, constituindo as referências fundamentais que confere a identidade de um povo.
D) Forma de conhecimento que fala ao intelecto e dirige-se à razão, nos transportando para o interior do homem.
E) Uma forma de conhecimento que fala à razão, dirigindo-se ao mundo objetivo e exterior ao homem.
04. Leia o trecho da Música Mulher Nova, Bonita e Carinhosa, de Zé Ramalho e Otacílio Batista.
Numa luta de gregos e troianos
Por Helena, a mulher de Menelau
Conta a história de um cavalo de pau
Terminava uma guerra de dez anos
Menelau, o maior dos espartanos
Venceu Páris, o grande sedutor
Humilhando a família de Heitor
Em defesa da honra caprichosa
O trecho da música retrata um episódio mítico, descrito na obra do poeta Homero, CONHECIDO como:
A) O Trabalho e os Dias.
B) Helena, de Troia.
C) Ilíada e Odisseia.
D) As aventuras de Odisseu.
E) O Cavalo de Troia.
05. A filosofia não é um conjunto de conhecimentos prontos, pelo contrário, ela está sempre em busca do significado mais
profundo dos fenômenos. Não basta saber como funcionam, mas o que significam na ordem geral do mundo humano.
Podemos citar como características do pensamento filosófico, EXCETO:
A) Uma visão mítica e religiosa do mundo.
B) Uma interpretação racional e humana.
C) Uma atividade reflexiva e teórica.
D) Uma superação da mentalidade mítico-religiosa.
E) Uma visão do mundo como resultado das ações humanas.
06. Inaugura-se com os pensadores pré-socráticos, uma nova forma de pensar a realidade que, embora não possamos
ainda chamar de científica, não é mais mítica. As respostas às indagações existenciais do homem passam a ter como
referência o mundo exterior, em busca do princípio originário de todas as coisas. O problema que está no centro das
reflexões desses pensadores, conhecidos como filósofos da natureza, É:
A) A questão da racionalidade humana.
B) O problema da mudança e da multiplicidade.
C) As explicações mítico-religiosas.
D) Um método de comprovação da verdade.
E) A busca de uma verdade universal e absoluta.
07. O grego se percebe parte integrante da physis, entendida aqui como uma espécie de energia totalizante, uma força
vital que origina o real: a terra, a água, a luz, o homem, os deuses, a história e o universo. O homem é apenas uma
partícula do cosmo e por isso não pode decidir a respeito da própria natureza humana, separada da totalidade que o
constitui. Segundo o texto, podemos CONCLUIR o significado do termo physis como:
A) verdade.
B) opinião.
C) natureza.
D) virtude.
E) certeza.
08. No teatro grego, a peça trágica girava em torno do destino infeliz do herói, apresentado inicialmente como um
vencedor, no ápice da vida, da coragem e da força, que de repente torna-se vítima de um acontecimento fatal que
desestrutura o seu destino de glórias colocando-lhe um conflito interior, que exige posicionamento e escolha. A expressão
trágico, atribuída ao herói grego, SIGNIFICA:
A) O destino infeliz do herói, vítima de um acontecimento fatal.
B) Uma tensão entre duas situações fundamentais e inconciliáveis.
C) O seu destino de lutas e glórias diante dos acontecimentos da vida.
D) As ações de desmedida do herói que culminam na sua morte.
E) A desestruturação do seu destino de glórias.
09. O filósofo grego Aristóteles fez uma interpretação do efeito que a tragédia provocava no indivíduo. Para ele, a função
da tragédia era produzir o que ele denomina “catarse”, DEFINIDA como:
A) Um sentimento irresistível que conduzia ao estado de identificação primária com a Natureza.
B) Um esquecimento, nos distanciando do cotidiano e nos aproximando da nossa origem.
C) Uma imitação de outros seres por meio de sons, sabores, ritmos, emoções, cores e formas.
D) A purgação das emoções dos espectadores, diante das paixões humanas ali representadas.
E) Os estados de embriaguez nas celebrações das festas e cultos ao deus Dionísio.
10. Os mitos são arquivos históricos de grande importância, pois traduzem a nossa primeira compreensão de mundo, nos
ajudando a compreender e ordenar o cosmos, dando-lhe um sentido. Em relação ao aspecto cultural dos mitos podemos
afirmar, EXCETO que:
A) São crenças coletivas acumuladas pelas culturas e transmitidas pela oralidade.
B) Estão ligados às tradições dos povos, constituindo as referências que lhes conferem uma identidade.
C) São histórias muito antigas, criadas e estruturadas pela memória coletiva.
D) É uma forma de conhecimento que explica racionalmente a origem das coisas e a realidade.
E) Suas histórias traduzem o imaginário humano denunciando sentimentos e violências enraizados na consciência
humana.
11. Podemos dizer que a primeira característica da filosofia grega foi a superação da mentalidade mítico- religiosa.
Também podemos considerar as seguintes condições históricas que favoreceram o desenvolvimento da filosofia na
Grécia, EXCETO:
A) A mentalidade mítico-religiosa.
B) A superação da mentalidade mítico-religiosa.
C) As condições históricas favoráveis.
D) O talento inegável dos gregos.
E) A razão no centro do conhecimento.
12. Várias formas de perceber e conhecer o mundo foram criadas até chegarmos ao que chamamos de conhecimento
científico ou filosófico. No início, não possuíamos métodos racionais de comprovação, sendo as explicações sobre a
realidade apoiadas em forças sobrenaturais, que extrapolavam a vontade e a ação humana. A forma de conhecimento que
MARCA a ruptura entre o pensamento mítico e o pensamento filosófico é a:
A) Fé.
B) Ciência.
C) Razão.
D) Sofística.
E) Religião.
13. O mito expressa a realidade através de cosmogonias (origem da natureza) e teogonias (origem dos deuses). A filosofia
é uma cosmologia (estudo da natureza). Isso SIGNIFICA que a filosofia é um pensamento:
A) Baseado e estruturado pelo uso da razão.
B) Baseado e estruturado pelo uso da fé.
C) Sobre a origem do cosmo a partir de explicações divinas.
D) Acessível pela intuição e que não necessita de provas para ser aceito.
E) Estruturado pelo uso da razão conciliada à fé.
14. Sócrates nada ensinava, apenas ajudava as pessoas a tirarem de si mesmas opiniões próprias e limpas de falsos
valores, pois acreditava que o verdadeiro conhecimento tem de vir de dentro, de acordo com a consciência, o que não se
pode obter “espremendo-se” os outros. O processo de aprender é um processo interno, e tanto mais eficaz quanto maior
for o interesse de aprender. Quando Sócrates afirma "Só sei que nada sei", ele ALERTA que:
A) devemos reconhecer nossa ignorância, pois só assim desejaremos aprender.
B) devemos conhecer os outros, suas opiniões e interesses, pois nada sabemos.
C) na realidade, nunca sabemos de nada completamente.
D) tudo é relativo, portanto a verdade é apenas uma ilusão.
E) somente os humildes alcançam o conhecimento.
15. Segundo o filósofo romano Cícero, “com Sócrates a filosofia sai do céu para a terra, transformando cidades e casas
em sua morada e levando as pessoas a refletir sobre a vida e os costumes, sobre o bem e o mal.” A partir da afirmativa
podemos CONCLUIR que as teorias socráticas:
A) São materialistas e realistas, desprezando questões que extrapolem o presente.
B) Provocam uma ruptura com a physis, fragmentando a visão de natureza.
C) Negam as questões religiosas, descartando o aspecto místico da existência.
D) Inauguram o pensamento racional, afirmando a razão como caminho do conhecimento.
E) São moralistas e religiosas, valorizando as questões metafísicas e místicas.
16. Ser cidadão da polis, pertencer aos poucos que tinham liberdade e igualdade entre si, pressupunha um espírito de luta:
cada cidadão procurava demonstrar perante os outros que era o melhor exibindo, através da palavra e da persuasão, os
seus feitos singulares, isto é, a polis era o espaço de afirmação e reconhecimento de uma individualidade discursiva. Esse
espírito de luta, virtude e condição para aceder à vida política, ERA:
A) A fé.
B) A coragem.
C) A força.
D) O trabalho.
E) O esforço pessoal.
17. Um dos momentos marcantes no desenvolvimento da civilização ocidental foi o surgimento da polis grega, no século
VIII a.C. A praça pública, a "ágora", funda-se como o espaço mais importante da cidade, onde se realizam as trocas e as
discussões sobre a vida comum, dando origem a novas relações sociais. Era um espaço livre no centro dos edifícios
públicos, onde os cidadãos gregos realizavam negócios e discutiam política e filosofia. Nas novas relações sociais, o
espaço da “ágora” REPRESENTA a:
A) Democracia
B) Religião
C) Educação
D) Cultura
E) Cidadania
18. Para a filósofa Hannah Arendt “o ser político, o viver na polis significava que tudo era decidido mediante palavras e
persuasão, e não através do uso da força e da violência. Todos são iguais (não há desigualdade de comandar e de ser
comandado) e todos são livres em expressar as suas opiniões”. A partir das informações, podemos CONCLUIR como
habilidades fundamentais para se projetar na polis:
A) Os conhecimentos da tradição.
B) A conduta dos indivíduos.
C) A arte da retórica e da oratória.
D) a arte da política e da coerção.
E) a capacidade de comando.
19. Para os gregos, o termo "público" remete para dois fenômenos distintos: a ideia de acessibilidade e a ideia de comum.
Isso SIGNIFICA que:
I. Tudo o que vem a público pode ser visto e ouvido por todos.
II. A realidade do mundo tem um interesse comum, na medida em que é partilhado por indivíduos que se relacionam entre
si.
III. Os bens materiais produzidos são acessíveis a todos que compõem aquela sociedade. IV. Os interesses do Estado são
priorizados em detrimento dos interesses individuais.
V. Os interesses individuais são priorizados em detrimento dos interesses do Estado.
Estão CORRETAS as afirmativas:
A) I e II
B) I, II e III
C) II e III
D) III e IV
E) I, II, III e IV.
20. A consciência moral e a consciência política formam-se pelas relações entre as vivências do eu e os valores e as
instituições de sua cultura. São as maneiras pelas quais nos relacionamos com os outros por meio de comportamentos e de
práticas determinados pelos códigos morais e políticos estabelecidos na cultura. Consciência moral e consciência política
SIGNIFICAM, respectivamente:
A) O cidadão e a pessoa.
B) A pessoa e o cidadão.
C) A pessoa e o governo.
D) O cidadão e o governo.
E) O governo e o cidadão.
21. “O que ele propõe é formular perguntas adequadas, isto é, um método de investigação que encaminhe o pensamento
em direção à essência das coisas. Sócrates nunca vai diretamente à questão “o que é...?” Antes, ele ouve e apresenta
objeções aos argumentos dos outros. É como se o pensamento tivesse de experimentar outras possibilidades antes de
entrar na rota certa. O seu método cumpre essa função de “experimentação” o pensamento precisa de um interlocutor,
com quem possa sempre discutir”. Tomando o texto como referência, podemos AFIRMAR que, para Sócrates, o
verdadeiro conhecimento nasce:
A) Da experiência.
B) Do diálogo.
C) Do convívio.
D) Da argumentação.
E) Da investigação.
22. Leia os textos.
Texto 1: A minha arte obstétrica tem atribuições iguais às das parteiras, com a diferença de eu não partejar mulher, porém
homens, e de acompanhar as almas, não os corpos, em seu trabalho de parto. Porém a grande superioridade da minha arte
consiste na faculdade de conhecer de pronto se o que a alma dos jovens está na iminência de conceber é alguma quimera e
falsidade ou fruto legítimo e verdadeiro.
Texto 2: São as dores de parto, meu caro Teeteto. Não estás vazio; algo em tua alma deseja vir à luz. PLATÃO. Teeteto.
Tradução de Carlos Alberto Nunes. Belém: Ed. UFPA. 1988. Nos textos, o trabalho de parto a que Sócrates se refere, tem
como finalidade CONCEBER nos jovens:
A) A fé.
B) A ciência.
C) A razão.
D) A verdade.
E) A emoção.
23. Identifique o SIGNIFICADO dos símbolos descritos na Alegoria da Caverna de Platão.
I. As correntes que prendem os homens:
A) A razão.
B) A fé.
C) Os sentidos.
D) As ideias.
E) Os limites.
II. A caverna onde estão os prisioneiros:
A) A morada dos deuses.
B) O mundo em que vivemos.
C) O mundo das ideias.
D) O mundo sensível.
E)
Os
nossos
limite.
24. Conhecimento inteligível SIGNIFICA:
A) o que podemos perceber pelos sentidos.
B) as ideias, só alcançadas pelo pensamento.
C) a cópia da realidade.
D) o que é impossível de comprovar.
E) o mistério, só alcançado pela fé.
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